7000 100 90 BOLETIM PIDEMIOLÓGICO DEDEDE … · 2017-12-05 · 10 a 14 anos 10 0,6 15 a 19 anos 285 16,9 20 a 29 anos 758 45,1 30 a 39 anos 473 28,1 40 anos e + 46 2,7 ignorado 110
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A partir de outubro de 2015, a Bahia passou a notificar os casos de microcefalia
através do Registro de Eventos em Saúde Pública (RESP), após a introdução do
vírus Zika no estado (janeiro de 2015). O Ministério da Saúde (MS) publicou
protocolos que definiram os critérios para notificação dos casos de recém-nascido
(RN), feto, criança, natimorto e aborto suspeitos de alterações congênitas. A partir
do novo protocolo (maio de 2017), considera-se que além da microcefalia, diversas
outras condições podem estar relacionadas à infecção pelo Zika vírus durante a
gestação. A Bahia notificou de outubro de 2015 a 17 de novembro de 2017, 1.682
casos de microcefalia e outras alterações congênitas, conforme tabela abaixo
(Tabela 1).
Situação Epidemiológica Atual
BBBOLETIMOLETIMOLETIM EEEPIDEMIOLÓGICOPIDEMIOLÓGICOPIDEMIOLÓGICO DEDEDE MMMICROCEFALIAICROCEFALIAICROCEFALIA EEE OUTRASOUTRASOUTRAS ALTERAÇÕESALTERAÇÕESALTERAÇÕES
CONGÊNITASCONGÊNITASCONGÊNITAS RELACIONADASRELACIONADASRELACIONADAS ÀÀÀ INFECÇÃOINFECÇÃOINFECÇÃO PELOPELOPELO ZZZIKAIKAIKA VÍRUSVÍRUSVÍRUS EEE OUTRASOUTRASOUTRAS
ETIOLOGIASETIOLOGIASETIOLOGIAS INFECCIOSASINFECCIOSASINFECCIOSAS, B, B, BAHIAAHIAAHIA, 2017., 2017., 2017.
DIVEP—SUVISA
21 / novembro de 2017
Novo protocolo de orientações para
vigilância e atenção à saúde—MS
Tabela 1. Distribuição percentual dos casos de microcefalia e outras alterações congênitas por ano e situa-
ção da investigação. Bahia, 2015 – 2017.*
N % N % N % N %
CONFIRMADO 164 31,7 310 30,8 33 21,0 507 30,1
DESCARTADO 233 45,1 323 32,0 24 15,3 580 34,5
INCONCLUSIVO 29 5,6 29 2,9 0 0,0 58 3,4
INVESTIGAÇÃO 86 16,6 327 32,4 47 29,9 460 27,3
PROVÁVEL 4 0,8 16 1,6 14 8,9 34 2,0
SEM CLASSIFICAÇÃO 1 0,2 3 0,3 39 24,8 43 2,6
Total 517 100,0 1.008 100,0 157 100,0 1.682 100,0
2015 2016 2017 TotalClassificação
Fonte: RESP, dados de 08/10/15 a 17/11/2017. * Dados preliminares sujeitos a alterações.
A partir de janeiro de 2017 as informações divulgadas no boletim epidemiológico
estão sendo coletadas somente pelo RESP. Neste escopo, observa-se um aumen-
to do total de casos, em função dessa alteração e também em virtude da análise
das notificações tardias que foram inseridas no RESP.
Considerando a distribuição temporal dos casos de microcefalia, observa-se que
após a introdução do Zika vírus e sua intensa circulação, a partir da 12ª semana
epidemiológica (SE) de 2015, houve aumento do número de nascidos vivos apre-
sentando microcefalia e/ou outras alterações congênitas, principalmente a partir
da 46ª SE, sugerindo em 2015, associação temporal entre a infecção viral e as
alterações congênitas observadas. No ano de 2016, ocorreu também intensa
transmissão do Zika vírus entre a 1ª e a 15ª SE, porém até o momento não foi i-
dentificado aumento dos casos de microcefalia após esse período. A partir da 22ª
SE, observa-se uma regularidade nas notificações de casos novos por semana de
nascimento (Figura 1).
Figura 1. Distribuição dos casos notificados de microcefalia* e Zika por semana epidemiológica de início
dos sintomas. Bahia, 2015–2017.**
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Microcefalia
Zika
Fonte: RESP/ DIVEP/ SESAB (08/10/15 a 17/11/17)
*Para os casos notificados de microcefalia considerou-se a semana de nascimento.
** Dados sujeitos a alterações.
Como medir a circunferência
craniana/perímetro cefálico
Nº 05, Ano 2017
Boletim epidemiológico da Microcefalia e outras alterações congênitas relacionadas à infecção pelo Zika vírus e outras
etiologias infecciosas, Bahia, 2017.
Novos Critérios para notificação
RN até 48h de vida
Circunferência craniana (CC) menor
que -2 desvios-padrão, segundo tabela de Intergrowth, de acordo com a idade gestacional ao nascer e sexo.
Desproporção craniofacial.
Artrogripose.
USG com padrão alterado durante a
gestação.
RN com mais de 48h de vida
PRÉ-TERMO: CC menor que -2 desvios-
padrão, segundo a curva de Intergrowth, de acordo com a idade gestacional e sexo.
A TERMO OU PÓS-TERMO : CC menor
que -2 desvios-padrão, segundo a tabela de OMS, de acordo com a idade gestacional e sexo.
Desproporção craniofacial
Artrogripose.
Observação da persistência de duas ou
mais manifestações neurológicas, visuais ou auditivas, sem outra causa conhecida, independente do histórico materno.
Duas ou mais mani festações
neurológicas, visuais ou auditivas, mesmo
não persistente, de mãe com histórico de
suspeita/confirmação de STORCH+Zika
durante a gestação.
Alteração do rescimento/desenvolvimento
neuropsicomotor sem causa definida, independente do histórico clínico de infecção na gestação.
FETO
Exame de imagem com presença de
calcificações cerebrais.
Exame de imagem com presença de
alterações ventriculares.
Exame de imagem com pelo menos dois
dos sinais mais freqüentes segundo tabela de referência.
Fetos submetidos à cirurgia fetal para
correções de malformações congênitas com resultado laboratorial positivo ou reagente para STORCH+Zika.
Quando a gestante apresentar resultado
laboratorial positivo ou reagente para STORCH+Zika, realizado durante a
Em relação à faixa etária das mães, observou-se maior proporção na faixa entre 20 a 29 anos (45,1%), seguido da faixa de 30 a 39 anos (28,1%).
A faixa etária de maiores de 40 anos representou apenas 2,7% das notificações e
em 6,5% das notificações, não há registro da data de nascimento da mãe (Tabela
2). A idade variou de 10 a 46 anos, com mediana de 26 anos, considerando os
registros com informação da idade.Do total de casos notificados 56,6% são do
sexo feminino, 39,3% do masculino e 4,1% estão sem informação sobre o sexo.
Tabela 2. Distribuição percen-tual dos casos notificados de microcefalia por faixa etária da mãe. Bahia, 2015 – 2017*.
Fonte: RESP/DIVEP/ SESAB. Dados de 08/10/15 a 17/11/2017. *Dados sujeitos a alterações
Até o dia 17 de novembro de 2017, 233 municípios notificaram casos de micro-
cefalia e/ou outras alterações do SNC sugestivas de infecção congênita. Do total
de casos notificados, 43,5% concentram-se em Salvador.
Observa-se na distribuição espacial que houve uma diminuição de notificações de casos e do número de municípios notificantes em 2017 quando comparado a 2016.
Faixa etária Nº de casos %
10 a 14 anos 10 0,6
15 a 19 anos 285 16,9
20 a 29 anos 758 45,1
30 a 39 anos 473 28,1
40 anos e + 46 2,7
ignorado 110 6,5
Total 1.682 100,0
A taxa dos casos confirmados de microcefalia/ SCZV por 10.000 nascidos vivos
(NV) foi de 12,8 em 2015 e 11,9 em 2016. Desagregando por mês de nascimento,
observa-se taxa de até 74,1 /10.000 NV (dezembro 2015) (Fig.2).
Figura 2. Taxa de microcefalia/SCZV por 10.000 nascidos vivos segundo mês e ano de nascimento. Bahia, 2015 a 2017*.
Fonte: RESP/ DIVEP/ SESAB outubro/2015 até 17/11/2017. SINASC até 25/10/2017 .
*Dados sujeitos a alterações.
Casos Microcefalia 2016 Casos Microcefalia 2017
Figura 3. Distribuição espacial dos casos notificados de microcefalia e outras alterações congênitas. Bahia, 2016-2017*.
Fonte: RESP/ DIVEP/ SESAB. *Dados sujeitos a alterações.
Dez/2015=74,1/ 10.000 NV
Tabela 3. Óbitos de microcefalia e/ou outras alterações do SNC, segundo ano e situação
da investigação. Bahia, 2015-2017.
Nº de óbitos 2015 2016 2017 Total
CONFIRMADO 9 32 5 46
DESCARTADO 2 2
INCONCLUSIVO 2 2
INVESTIGAÇÃO 3 18 2 23
PROVÁVEL 2 2
SEM CLASSIFICAÇÃO 1 1
Total 12 56 8 76
ÓBITOS
No estado da Bahia, até o dia 17 de novembro de 2017, foram registrados 76 óbitos,
considerando óbitos fetais e não fetais. Destes, 46 estão confirmados, 02 descartados,
02 classificados como provável e 23 estão em investigação. (Tabela 3).
Fonte: RESP, dados de 08/10/15 a 17/11/2017. *Sujeitos a alterações.
Dos 1.682 casos notificados, 507 foram confirmados, sendo 29 pela detecção do Zika
vírus (RT-PCR), 27 pela identificação de um dos STORCH (Sífilis, Toxoplasmose, Rubé-
ola, Citomegalovírus ou Herpes) e 451 por critério de imagem e/ou clínico-
epidemiológico. Foram descartados 580 casos, 460 permanecem em investigação, 34
foram classificados como prováveis, 58 como inconclusivos e 43 estão sem classificação
(Tabela 4).
Novos Critérios para notificação
Aborto espontâneo
Relato de exantema e/ou febre
sem causa definida durante a
gestação.
Ultrassonografia fetal prévia ao
a b o r t a m e n t o a p r e s e n t a n d o
alterações conforme tabela de
referência.
Quando a gestante apresentar
resultado laboratorial positivo ou
reagente para STORCH+Zika,
realizado durante a gestação OU nas
primeiras 48 horas após o
abortamento OU quando do
atendimento médico para esta
situação.
Óbito fetal ou natimorto
Diâmetro ou circunferência
craniana menor ou igual a -2 desvios
-padrão para idade gestacional e
sexo, de acordo com tabela do
Intergrowth, obtido durante a
g e s t a ç ã o p o r m e i o d e
ultrassonografia ou mensurado logo
após o parto.
Desproporção craniofacial.
Artrogripose.
Relato de exantema e/ou febre
sem causa definida durante a
gestação.
Quando a gestante ou mãe
apresentar resultado laboratorial
pos i t i vo ou reagen te pa ra
STORCH+Zika, realizado durante a
gestação ou dentro das primeiras 48
horas após o parto.
Óbito neonatal precoce
(ocorrido até o 7º dia de vida)
Relato de exantema e/ou febre
sem causa definida durante a
gestação.
Quando a mãe apresentar
resultado laboratorial positivo ou
reagente para STORCH+Zika,
realizado durante a gestação ou
dentro das primeiras 48 horas após o
parto.
Im a g e m
o u c l ín ic o -
e p id e m io l .
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Z IK A
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A B A R É 1 1
A C A JU T IB A 1 1 1 2 5
A L A G O IN H A S 4 3 1 1 7 2 5 4
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A R A Ç A S 1 1 2A R A C I 4 5 9
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B O N IN A L 1 1
B O N IT O 1 1
B R E JO L Â N D IA 1 1 2
B R O T A S D E M A C A Ú B A S 1 1
B R U M A D O 1 1 1 3
B U E R A R E M A 2 2
C A C H O E IR A 1 2 3C A C U L É 2 2
C A E T IT É 1 1 2
C A F A R N A U M 1 1
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C A M A Ç A R I 1 7 2 1 1 2 3 1 3 6
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C A N A R A N A 1 1
C A N AV IE IR A S 2 1 3
C A N D E IA S 4 1 4 11 2 0
C Â N D ID O S A L E S 1 1
C A N S A N Ç Ã O 1 1
C A N U D O S 2 2
C A P IM G R O S S O 1 1 2 1 5
C A S A N O VA 1 1
C A S T R O A LV E S 1 1 2C AT U 2 2 4 1 1 1 0
C AT U R A M A 1 1
C H O R R O C H Ó 1 2 3
C ÍC E R O D A N T A S 3 3
C O C O S 1 1
C O N C E IÇ Ã O D A F E IR A 1 1 2
C O N C E IÇ Ã O D O A L M E ID A 7 7
C O N C E IÇ Ã O D O C O IT É 4 4
C O N C E IÇ Ã O D O JA C U ÍP E 2 2
C O N D E 1 1 3 5
C O R A Ç Ã O D E M A R IA 1 1
C O R O N E L JO Ã O S Á 1 1
C O T E G IP E 1 1
C R AV O L Â N D IA 1 1
C R IS Ó P O L IS 1 1 2
C R U Z D A S A L M A S 1 2 1 4
D IA S D'Á V IL A 2 1 3
E L ÍS IO M E D R A D O 1 1E N T R E R IO S 1 6 7
E S P L A N A D A 3 1 5 9
E U C L ID E S D A C U N H A 3 1 1 5
E U N Á P O L IS 3 5 5 5 8
F E IR A D E S A N T A N A 2 2 2 1 2 2 1 5 3 5 6
F IR M IN O A LV E S 1 1
F O R M O S A D O R IO P R E T O 6 6
G A N D U 1 1 2
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G E N T IO D O O U R O 1 1
G L Ó R IA 1 1
G O N G O G I 1 1
G O V E R N A D O R M A N G A B E IR A 1 1
G U A N A M B I 1 1 6 8
H E L IÓ P O L IS 1 1
IA Ç U 1 1
IB IP E B A 1 1
IB IQ U E R A 1 1
IB IR A P IT A N G A 1 1IB IR AT A IA 1 1
IB IT IA R A 1 1
IB O T IR A M A 3 3
IG R A P IÚ N A 1 1
IL H É U S 4 1 3 8
IN H A M B U P E 7 2 9
IP E C A E T Á 1 1
IP IA Ú 2 2
S e m
c la s s i fic a ç ã oT o ta lM u n ic íp io
C o n fi r m a d o
P r o v á v e l D e s c a r ta d o In c o n c lu s iv oE m
in v e s tig a ç ã o
Tabela 4. Número de casos de microcefalia, segundo município de residência, situação da investigação e critério de confirmação. Bahia, 2015-2017.
I m a g e m o u c l í n i c o -
e p i d e m i o l .
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J U S S A R A 1 1
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L A U R O D E F R E I T A S 1 1 1 1 1 0 3 0 1 5 4
L E N Ç Ó I S 1 1
L I V R A M E N T O D E N . S E N H O R A 1 1
L U Í S E D U A R D O M A G A L H Ã E S 2 2 4
M A C A Ú B A S 2 2
M A C U R U R É 1 1
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M A R A G O G I P E 1 1 1 1 4
M A T A D E S Ã O J O Ã O 4 4
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M E D E I R O S N E T O 1 1
M I G U E L C A L M O N 1 1 1 3
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M I R A N G A B A 2 2
M O N T E S A N T O 3 1 1 5
M O R R O D O C H A P É U 1 1 2
M U C U R I 1 1
M U L U N G U D O M O R R O 1 1
M U N D O N O V O 1 1 2
M U N I Z F E R R E I R A 3 1 4
M U T U Í P E 1 3 4
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P R E S . T A N C R E D O N E V E S 2 1 1 1 5Q U I J I N G U E 2 2
R A F A E L J A M B E I R O 1 1R E M A N S O 2 1 2 1 6
R E T I R O L Â N D I A 1 1R I A C H Ã O D A S N E V E S 1 1
R I A C H Ã O D O J A C U Í P E 1 1 2R I A C H O D E S A N T A N A 1 1
R I B E I R A D O A M P A R O 1 1 2R I B E I R A D O P O M B A L 1 1 2
R I O R E A L 2 1 3R O D E L A S 1 1 2
R U Y B A R B O S A 1 1 1 3S A L I N A S D A M A R G A R I D A 1 1 4 1 7
S A L V A D O R 2 2 2 1 2 1 9 1 4 3 3 6 5 1 7 0 8 7 3 2S A N T A B R Í G I D A 1 1 2
S A N T A T E R E S I N H A 1 1 2
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S Ã O F R A N C I S C O D O C O N D E 2 1 3
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S Á T I R O D I A S 1 1 2
S A U B A R A 1 2 3
S E A B R A 1 1
S E N H O R D O B O N F I M 2 2 1 5 1 9
S E N T O S É 3 3
S E R R A D O R A M A L H O 1 1 2
S E R R A P R E T A 1 1
S E R R I N H A 3 1 1 2 7
S E R R O L Â N D I A 1 1
S I M Õ E S F I L H O 1 2 1 9 3 5 3 0
S Í T I O D O M A T O 1 1
S Í T I O D O Q U I N T O 1 1
S O U T O S O A R E S 1 1
T A B O C A S D O B R E J O V E L H O 1 1
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V Á R Z E A D A R O Ç A 1 1 2
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W A N D E R L E Y 2 2
X I Q U E - X I Q U E 2 2 4
T o t a l B a h i a 4 5 1 2 9 2 7 3 4 5 8 0 5 8 4 6 0 4 3 1 6 8 2
S e m c l a s s i f i c a ç ã o
T o t a lM u n i c í p i o
C o n f i r m a d o
P r o v á v e l D e s c a r t a d o I n c o n c l u s i v oE m
i n v e s t i g a ç ã o
Em maio de 2017, o Ministério da Saúde declarou o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência do vírus Zika e sua associação com a microcefalia e outras alterações neurológicas. Contudo, os vetores das arbovi-roses ainda constituem grande ameaça sobre a saúde da população, permanecendo, portanto, as ações de enfrentamento. Dian-te disso, a Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC) continua funcionando, assim como, deve-se manter em continuida-de as ações que compõem o Plano Nacional de Emergência - Microcefalia (PNEM).
Fim da Emergência Nacional para Zika e Microcefalia
As Salas Nacional, Estaduais e Municipais de Coordenação e Controle foram instituídas pelo Ministério da Saúde no período de Emergência em Saúde Pública no nosso país com o objetivo de coordenar, controlar e monitorar as ações de mobilização e com-bate ao Aedes aegypti de forma integrada com os diversos órgãos governamentais. Após o fim da Emergência em Saúde Públi-ca de Importância Nacional (ESPIN), a Sala Nacional de Coordenação e Controle continua realizando mensalmente uma video-conferência às sextas-feiras, com objetivo de atualizar e orientar as Salas Estaduais e Municipais quanto às diretrizes e estraté-
gias para o enfrentamento do Aedes aegypti.
Na Bahia, a Sala Estadual de Coordenação e Controle (SECC) continuará com suas ações através do GT Arbovir-
oses/CODTV/DIVEP.
Salas de Coordenação e Controle
O PNEM estabelecia a realização de 100% de visitas aos imóveis urbanos para identificação de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti como medida de controle desse vetor. Para o ano de 2017 estavam previstos 6 ciclos bi-mensais de visitas (Quadro 1). Contudo, com o fim da e-mergência em Saúde pública, a SNCC optou por desconti-nuar a alimentação do sistema do PNEM após 30 de junho deste ano. Desta forma, só foram realizados 03 ciclos bi-mensais.
No 3º ciclo de 2017, foram realizadas 4.759.327 visitas, perfazendo uma cobertura de 69,7% em relação aos 6.821.146 imóveis programados. Das visitas realizadas no 3º ciclo de 2017, 4.091.505 (85,9%) imóveis foram traba-lhados, em 171.273 (4,1%) foram encontrados focos e 667.822 (14,0%) estavam fechados ou foi recusada a visita do Agente de Controle de Endemias (ACE). Dos 417 muni-cípios, 58,2% (243) alcançaram uma cobertura de visitas domiciliar maior ou igual a 80%, 26,8% (112) alcançaram cobertura igual ou maior que 50% e menor que 80%, 13,6% (57) alcançaram menos que 50%, e 1,2% (05) não registraram informações (Candeias, Dário Meira, Itaguaçu da Bahia, Novo Horizonte, São Francisco do Conde).
Ressalta-se que para ações eficazes no combate ao vetor é necessário que municípios, regionais de saúde, área téc-nica de arboviroses e Sala Estadual de Coordenação e Controle mantenham o acompanhamento das ações de campo e a crítica sistemática das variáveis do PNEM, forta-leçam as Salas Municipais de Coordenação e Controle com a integração e envolvimento todos os órgãos e entidades do Sistema Único de Saúde e de todas as Secretarias go-vernamentais (Educação, Defesa Civil, Desenvolvimento Urbano, dentre outras),
Controle Vetorial
Quadro 1. Período de Execução do PNEM por Ciclo, 2017.
Quadro 2 - Cobertura de visitas realizadas aos imóveis urbanos
do 3º ciclo, Bahia, 2017.
Fonte: PNEM—18/07/2017
Cobertura de Visitas Realizadas Nº de Municípios %
Sem informação 5 1,2
<50% 57 13,6
>50% e <80% 112 26,8
≥80% 243 58,2
Total 417 100
Expediente
Diretoria de Vigilância Epidemiológica - DIVEP
Maria Aparecida Araújo Figueiredo
Coordenação de Doenças de Transmissão Vetorial - CODTV Bahia
Márcia São Pedro Leal Souza
Sala Estadual de Coordenação e Controle
Talita Moreira Urpia
GT Microcefalia e Síndrome de Guillain Barré
Akemi Erdens Aoyama Chastinet
Jeane dos Santos Lima
Laudelina Alves de Oliveira
E-mail: microcefalia.bahia@gmail.com
Telefone: (71) 3116-0058
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