1 A Internacionalização como Oportunidade de Crescimento para as Indústrias Criativas Que incentivos regionais estão disponíveis para as Indústrias Criativas.
Post on 17-Apr-2015
103 Views
Preview:
Transcript
1
A Internacionalização como Oportunidade de Crescimento para as Indústrias Criativas
Que incentivos regionais estão disponíveis para as Indústrias Criativas e para a sua internacionalização?
Ana Teresa T. Lehmann, Vice-Presidente da CCDR-N
17 de Junho de 2011 | Portugal Criativo 2011|
2
I. A Internacionalização como oportunidade de crescimento para as Indústrias Criativas
II. Incentivos disponíveis para as Indústrias Criativas e para a sua internacionalização
3
I. A Internacionalização como oportunidade de crescimento para as Indústrias Criativas
4
Internacionalização e Indústrias Criativas (IC)
• Internacionalização: oportunidade ou imperativo estratégico?
• Aspectos em comum com outros sectores• Espectro de opções (desde exportações até IDE, passando
por uma multiplicidade de formas contratuais)• Decisões acerca de modo de entrada, modo de
estabelecimento, recursos a comprometer, variáveis a considerar
• Internacionalização é um processo (ou iniciativa) complexo, difícil e intensivo em recursos
• Mas… pode ser uma grande oportunidade e até condição fundamental da viabilidade da empresa
5
Internacionalização e Indústrias Criativas (IC)
• Especificidades das IC• Desde logo, grande diversidade da IC; alguns
sectores/produtos/serviços são mais mass market, outros hiper ‘customizados’
• Quando o produto ou serviço não é ‘massificável’ ou muito escalável, a internacionalização pode ser fundamental
• Internacionalizar pode permitir ‘exportar’ a long tail (múltiplos nichos em vários mercados)
• Born globals…
• Internacionalizar nem sempre é desígnio estratégico, mas em geral, deveria ser – necessidade de ambição e de conquista de massa crítica – para quem pode!
6
II. Incentivos disponíveis para as Indústrias Criativas e para a sua internacionalização
Arquitectura do QREN 2007/2013
7
8
I. Inovação
II. Internacionalização
IV. Empregabilidade
III. Clusters Regionais
SaúdeModaMar
Indústrias criativasTurismo
V. Redes Regionais de Serviços de Suporte à Competitividade
Mobilidade, Transportes e Logística Região Digital
Acolhimento Empresarial
VI. Energia
VII. Região Sustentável Cidades e Urbanismo
Desenvolvimento Rural SustentávelAmbiente
Programação de Base Regional: As Agendas Prioritárias do
Pacto Regional para a Competitividade
9
I. VALORIZAÇÃO DA CULTURA E DA CRIATIVIDADE(ON.2)
• Objectivo específico do Eixo II “Valorização económica de recursos específicos”
• Principais tipologias de acções apoiadas:(i) Promoção de um “cluster” de indústrias criativas;(ii) Apoio à organização de grandes eventos culturais como forma de promoção e internacionalização de um “cluster” de indústrias criativas e do seu tecido empresarial - pelo lado da procura (gerando oportunidades de prestação de serviços e criando e consolidando novos públicos) e pelo lado da oferta (afirmando internacionalmente a Região como produtora de bens e serviços associados às IC e projectando os activos regionais associados à cultura e criatividade).
10
I. VALORIZAÇÃO DA CULTURA E DA CRIATIVIDADE(ON.2) – 66M FEDER aprovado
(i) Promoção de um cluster de indústrias criativas (Infra-estruturas) 10 projectos aprovados, 37 milhões de euros FEDER
(ii) Apoio à organização de grandes eventos11 projectos aprovados, 11 milhões de euros FEDER
E ainda:Guimarães CEC 2012: 18 milhões de euros FEDERAviso aberto:Braga 2012–Capital Europeia Juventude (4,5M FEDER)
Em outros Eixos ON2, já aprovado:Equipamentos culturais (29M FEDER)Património Cultural (25M FEDER)
11
Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME• Promoção da competitividade das empresas (produtividade, flexibilidade/
capacidade de resposta; presença activa das PME no mercado global)• No domínio da promoção internacional, incentivo abrange apoio a:
(i) Acções de Prospecção e Presença em Mercados Externos;(ii) Acções de Promoção e Marketing Internacional.
Sistema de Incentivos à Inovação• Promoção da inovação no tecido empresarial (vias: produção de novos bens,
serviços e processos; internacionalização; melhorias tecnológicas; criação de unidades de produção; empreendedorismo qualificado e investimento estruturante em novas áreas com potencial de crescimento.
• Ao nível da promoção internacional são apoiáveis custos com:(i) Acções de Prospecção e Presença em Mercados Externos; (ii) Acções de Promoção e Marketing Internacional.
II. SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS (COMPETE + ON.2)
12
• Formalmente assumidos como EEC Cluster das Ind. Criativas:2 projectos PO FC, 11 ON2 =13 projectos; 3,4M FEDER
II. SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS (COMPETE + ON.2)
RegiãoAut.
GestãoNº
Proj.
Investimento
ElegívelIncentivo
PO FC 2 1.365.060 798.396PO Norte 11 4.033.975 2.597.654
13 5.399.035 3.396.050Total
Norte
13
II. SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS (COMPETE + ON.2)
Aprovações a 31 de Maio de 2011Todas as CAE (definidas pelo COMPETE)
Nº % € % € %Norte 148 49% 76.113.150 46% 42.125.908 44%Centro 78 26% 27.735.387 17% 16.551.885 17%Lisboa 37 12% 18.435.176 11% 10.737.886 11%Alentejo 19 6% 18.439.274 11% 11.299.297 12%Algarve 10 3% 3.805.430 2% 2.459.819 3%Multi-Regiões 12 4% 19.637.555 12% 13.156.560 14%Total Geral 304 100% 164.165.971 100% 96.331.354 100%
NUTS IIProjectos Investimento Elegível Incentivo
14
II. SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS (ON.2)
Aprovações a 31 de Maio de 2011Todas as CAE (definidas pelo COMPETE)
RegiãoAut.
GestãoNº Proj.
Investimento Elegível
Incentivo
PO FC 27 35.576.597 20.668.978PO Norte 121 40.536.552 21.456.930
148 76.113.150 42.125.908
Norte
Total
15
• Apoia iniciativas inovadoras e de elevado efeito demonstrativo de promoção e capacitação das principais instituições regionais e locais, tendo em vista o exercício de funções fundamentais em matéria de estudo e investigação, informação, animação sócio-económica, promoção da Região e dos seus produtos e cooperação inter-institucional e inter-regional, bem como a potenciação, ao nível regional, da aplicação da generalidade dos instrumentos de financiamento nacionais e comunitários.
III. PROMOÇÃO E CAPACITAÇÃO INSTITUCIONAL – (ON.2)
16
• Conjunto coerente e estrategicamente justificado de iniciativas, integradas num Programa de Acção, que visam a inovação, qualificação e modernização de um agregado de empresas com uma implantação espacial de expressão nacional, regional ou local.
• O reconhecimento permite a atribuição de apoios preferenciais a Pólos de Competitividade e Outros Clusters e a Estratégias de Valorização Económica de Base Territorial.
IV. ESTRATÉGIAS DE EFICIÊNCIA COLECTIVA – EEC
17
• Apoia intervenções estruturantes e sustentadas, envolvendo entidades públicas e privadas em torno de acções orientadas para o interesse geral, visando a promoção de factores de competitividade de finalidade colectiva. Neste sistema, destaca-se o apoio a projectos de investimento destinados a aumentar os processos de internacionalização e promover um melhor conhecimento dos mercados, entre outros.
V. SISTEMA DE APOIO A ACÇÕES COLECTIVAS – SIAC (COMPETE + ON.2)
18
Eixo Prioritário 3–Gestão e Aperfeiçoamento Profissional
• Responde a necessidades de competências especializadas em empresas com actividade em segmentos orientados para a inovação, o reforço da produção de bens transaccionáveis de maior valor acrescentado e presença em mercados internacionais
• Tipologias de intervenção: (i) formação para a inovação e gestão; (ii) programa de formação-acção (apoio ao desenvolvimento organizacional de micro, pequenas e médias empresas e outras entidades); (iii) formações estratégicas para a gestão e inovação na Administração Pública.
VI. QUALIFICAÇÃO E FORMAÇÃO – INTERNACIONALIZAÇÃO (POPH)
19
Programas INOV - Qualificação e inserção de jovens qualificados em empresas ou organizações internacionais
• INOV Contacto - Formação de jovens quadros na área da internacionalização, através do desenvolvimento de competências relevantes.
• INOV Export - Programa de estímulo ao emprego de especialistas em comércio internacional nas PME nacionais exportadoras ou potencialmente exportadoras
• INOV Vasco da Gama – Integração temporária de jovens quadros de empresas nacionais em empresas e entidades internacionais de referência em termos de inovação e tecnologia, preferencialmente em mercados considerados prioritários para a economia portuguesa.
• INOV-Art - Profissionalização de jovens nos domínios culturais e artísticos através de um estágio profissional internacional.
VI. QUALIFICAÇÃO E FORMAÇÃO – INTERNACIONALIZAÇÃO (POPH)
20
• Capital de Risco (Sociedades de Capital de Risco, Aicep Capital Global, Inovcapital)
• Garantia Mútua (Norgarante)
• Linhas de Crédito (PME Investe)
• Linhas de Seguros de Créditos
VII. INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO E GESTÃO DE RISCO (COMPETE)
21
• Concessão de Benefícios Fiscais contratuais, condicionados e temporários a empresas portuguesas que promovam projectos de internacionalização, designadamente de investimento directo português no estrangeiro (de natureza produtiva), susceptíveis de contribuir positivamente para os resultados das promotoras e para o desenvolvimento estratégico da economia nacional.
VIII. BENEFÍCIOS FISCAIS
22
• Cooperação Transfronteiriça Portugal-Espanha 2007-2013• (Projecto CREATIVA, La industria cultural gallego-portuguesa;
Consellería de Cultura e Deporte (Xunta de Galicia); Direcção Regional de Cultura do Norte. Ministério da Cultura
• OBJETIVO: Fortalecer a indústria cultural e a sua promoção assim como a circulação de bens e serviços culturais entre o Norte de Portugal e a Galiza) – 1,7M euros FEDER
• Cooperação Transnacional “Espaço Atlântico” e “Sudoeste”
• Cooperação Interregional INTERREG IVC
• 7º Programa-Quadro de IDT
• Programa Quadro para a Competitividade e Inovação (CIP)
IX. COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
Obrigada pela vossa atenção.
Ana Teresa T. Lehmann
23
top related