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“Eu sinto que através da minha arte posso ajudar socialmente o meu país. Com isso, eu pude, por exemplo, dá o meu recado ao golpe militar. E, atualmente, ajudo na formação de pessoas menos favorecidas, por meio da realização de oficinas de arte”, reflete ele. ZÉ TARCISIO
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Zé Tarcisio

Jul 24, 2016

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Gaby Sampayo

 
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Page 1: Zé Tarcisio

“Eu sinto que através da minha arte posso

ajudar socialmente o meu país. Com isso, eu

pude, por exemplo, dá o meu recado ao golpe

militar. E, atualmente, ajudo na formação de

pessoas menos favorecidas, por meio da

realização de oficinas de arte”, reflete ele.

ZÉ TARCISIO

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SUMÁRIO

• 1 – Biografia

• 2 – Estilo e Ateliê

• 3 – Obras

• 4 – Premiações

• 5 – Exposições (coletivo e individuais)

• 6 – Diversidades no mundo

• 7 – Cinema

• 8 – Poema (homenagem ao Zé)

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BIOGRAFIA

• Nascido em 1941, na Vila Diogo em Fortaleza, na Vila.

• Zé foi adotado uma hora após o seu nascimento por D. Chiquinha, porém, um mês depois sua mãe foi morar na mesma residência, sendo portanto acolhida.

• Inicia seus primeiros trabalhos aos 19 anos.

• Pintor, artista intermídia, gravador, escultor, cenógrafo e figurinista.

• 1960 realiza seus primeiros trabalhos em artes plásticas.

• Frequentou por dois anos, o Curso Livre de Pintura na Escola Nacional de Belas Artes.

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ESTILO E ATELIÊ

• Zé é um artista multimídia. Com estilo próprio e singular. “A arte e a vida não caminham desunida”.

• Ele caminha entre as diversas de cores, dando um entonação maior dependendo do período em que vive. O preto em algumas obras foi durante o período militar e as cores é o pós período de repressão.

• Com uma linguagem surrealista, futuralista e pop, ele une essas três linguagens faz da arte seu ponto de vivência e sobrevivência.

• As obras desse artista reinam as queixas sociais que são transmitidas através de cores e traços fortes.

• Em 1982, monta seu ateliê nos arredores do atual Centro Cultural Dragão do Mar.

• No ano seguinte, cria a Por Hipótese Produções.

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OBRAS

• "Desde o período difícil da política dos anos

de chumbo, a pedra foi o elemento que eu

escolhi para dar recados políticos", conta Zé

Tarcísio, que sofreu com a repressão militar,

e foi mantido sob censura em 1968 e preso

por quatro dias.

• A pedra pra mim simboliza muito a

resistência”. A tenacidade e a resiliência

inspiradoras das rochas estão muito

presentes nas obras.

• As cores que representam até mesmo a

repressão militar com tempo mudam e se

transformam com as tonalidades fortes.

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CHEGADA DO HOMEM A LUA – 1968 TÉCNICA USADA: MISTA EM PAPEL

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ENTERRO DE EDSON LUÍS – 1968 TÉCNICA USADA: ACRÍLICO SOBRE TELA

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O NOVO – 1975 TÉCNICA USADA: LITOGRAFIA

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REGADOR DE PEDRAS – 1974 TÉCNICA USADA: ESCULTURA EM PEDRA

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SOS LITORAL - 1979 TÉCNICA USADA: EM ÓLEO / ACRÍLICA SOBRE LINHO

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LOTEAMENTO DA DUNAS DA PRAIA

DO FUTURO – 1981 TÉCNICA USADA: GRAFITE SOBRE PAPEL

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MUROGRAVURA "MUROGRAVURA", POR INCISÃO NUM MURAL COM

MATRIZ DE IMPRESSÃO NA ESCOLA PROFISSIONAL

AMAR TERRA VERDE, EM VILA VERDE, PORTUGAL

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SÉRIE – BLÁ BLÁ BLÁS TÉCNICA USADA: ACRÍLICA SOBRE TELA

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SÉRIE ÍNDIOS – 1999 TÉCNICA USADA: ACRÍLICA SOBRE TELA

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BENEDITO (PARA DAR IMPRESSÃO

DE CALEIDOSCÓPIO)

TÉCNICA USADA: COLAGEM

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ILUSÃO - 2001 PASSARELA DO CENTRO DRAGÃO DO MAR

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PREMIAÇÕES

• 1974, expondo no XXIII Salão Nacional de

Arte Moderna, no Rio de Janeiro, ganha o

prêmio nacional e uma viagem ao exterior.

• 1976, tem seu trabalho Regando Pedras

reproduzido em selo pela ECT (Empresa

Brasileira de Correios e Telégrafos).

• A década de 90 rende-lhe uma homenagem

do Museu de Arte da Universidade do Ceará,

o MAUC, por 30 anos de atividades artísticas

e uma temporada na Europa e em Cuba.

• Em 2001, recebe a Medalha Boticário

Ferreira, da Câmara Municipal de Fortaleza.

• A obra Relicários é vencedora da Mostra

Nacional de Arte Contemporânea – 64º

Salão de Abril.

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EXPOSIÇÃO (INDIVIDUAIS E COLETIVAS)

• 1967 - CÍRCULOS: Galeria G4.

• 1968 - ZÉ TARCÍSIO: Casa de Raimundo

Cela.

• 1969 - VAMOS AO PARQUE: Galeria Bonino.

• 1971 – VII BIENAL DE JOVENS EM PARIS.

• 1990 – EXPOSIÇÃO DE INAUGURAÇÃO

DO CENTRO CULTURAL DRAGÃO DO

MAR.

• 2004 – VOOS RASANTES: Galeria Vicente

Leão FA7

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PRIMEIRA APRESENTAÇÃO

INTERNACIONAL DAS OBRAS DE ZÉ

TARCÍSIO.

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EXPOSIÇÃO DE ABERTURA DO

CCDM - 1990

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VOOS RASANTES

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DIVERSIVIDADES NO MUNDO

• Em 1969 Zé é reconhecido como um artista multimídia por Amir Haddad, um dos diretores mais respeitados do Brasil, o que ela comenta sobre Zé Tarcisio: “artista que sabe dialogar com as diversas linguagens das artes”.

• Em 1996 juntamente com Bosco Lisboa, cria o prêmio para a premiação do III Festival Nordestino em Guaramiranga-CE.

• Em 2001 cria o troféu – Eusélio de Oliveira - para a premiação do Festival Nacional de Cinema e Vídeo (CINECEARÁ).

• No ano de 2002 Realiza oficinas de criatividade para Projeto de Interiorização na Escola Pública no Ceará.

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OBRA FEITA DURANTE AS AULAS

COM CRIANÇAS

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CINEMA

• TERRA SEM DEUS - ANO 1964 – JOSÉ

CARLOS BURLE – ALÉM DE ATUAR ELE

FOTOGRAFOU AS CENAS EM STILL,

NESSA ÉPOCA FICOU CONHECIDO COMO

TARCISIO RAMOS.

• BELA DONA – 1997 – FÁBIO BARRETO – ZÉ

ATUOU COM CONTATOS DE LOCAÇÃO E

FIGURAÇÃO.

• ACETONA – ANO 1998 – É UM CURTA

METRAGEM COM DURAÇÃO DE UM

MINUTO – ELE RETRATA A SOLIDÃO DA

ALMA FEMININA.

• LUA CAMBARÁ NAS ESCADARIAS DO

PALÁCIO – ANO 2007 – ROSEMBERG

CARIRY – ZÉ ATUA COMO O PADRE

ROMOALDO.

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POEMA PARA ZÉ (RUY ALPHA – ANGOLANO)

Apanhar-a-pedra Nas terras Sem-donos

Sertões Madrugadas Nos campos Queimados Os sonhos Os medos

Os passos-assim (num silêncio conseguido

Na véspera do outro!) A pedra

Guardada Na casa O som

Escutando no fundo Um sol

Sobrando nos restos E os trens

Sempre-vão-sempre [...]

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RELICÁRIOS “CADA ROCHA É UM LEMBRETE DO TRAJETO QUE

PERCORREU, DO CAMINHO QUE A FEZ PERDER ALGUNS

PEDAÇOS E SE OVALIZAR.”

• Equipe: Cinthia Mara, Emanuel Santana, Gabriela Silva, Kerolayne

Rezende, Marcelino Júnior