Ministério da Saúde Secretaria Especial de Saúde Indígena – SESAI Coordenação Geral de Atenção à Saúde Indígena - CGASI Departamento de Atenção à Saúde Indígena – DASI Distrito Sanitário Especial Indígena GUAMÁ TOCANTINS – DSEI GUATOC. Cartografia dos Fatores Intervenientes na Mortalidade Materna, Fetal e Infantil e dos Itinerários de Produção de Saúde emTerra Indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena Guamá Tocantins – DSEI GUATOC no Estado do Pará. Belém, 24 de Julho de 2013.
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· Web viewATENDENTE 17 03 12 02 17 AUX. DE APOIO ADMINISTRATIVO 12 07 02 03 12 AUXILIAR DE APOIO OPERACIONAL 04 04 04 AUXILIAR DE SAÚDE BUCAL 02 02 02 …
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Ministério da SaúdeSecretaria Especial de Saúde Indígena – SESAI
Coordenação Geral de Atenção à Saúde Indígena - CGASIDepartamento de Atenção à Saúde Indígena – DASI
Distrito Sanitário Especial Indígena GUAMÁ TOCANTINS – DSEIGUATOC.
Cartografia dos Fatores Intervenientes na Mortalidade Materna, Fetal e Infantil e dos Itinerários de Produção de Saúde emTerra Indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena Guamá Tocantins – DSEI GUATOC no Estado do Pará.
Belém, 24 de Julho de 2013.
1- Considerações Iniciais:
De acordo com as orientações contidas no escopo dos documentos orientadores para a construção da cartografia dos fatores Intervenientes na Mortalidade Materna, Fetal e Infantil e dos Itinerários de Produção de Saúde emTerra Indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena, fornecidos nas oficinas de acolhimento para apoiadores e conduzidos pelos responsáveis técnicos do projeto na SESAI no ambiente virtual da Plataforma Nacional de Humanização PNH iniciamos a elaboração deste documento que faz parte da construção de uma cartografia que irá compor os diversos diagnósticos sobre a situação de saúde do DSEI GUATOC ajudando-o na definição de linhas de ação para um Plano de Redução de Mortalidade Materna e Infantil e enfrentamento das desigualdades. Outrossim, as redes de pessoas envolvidas foi ampliando com a agregação de novos atores sociais, presentes nos espaços de construção , envolvidos pelo DSEI GUATOC e outros apoiadores de redes temáticas,interfederativos, técnicos municipais e estaduais, que tem suas práticas de saúde envolvidas na vigilância da mortalidade materna, infantil e fetal e nos itinerários de produção de saúde no SUS e SASI-SUS. Inicialmente elencamos os dados demográficos do DSEI GUATOC, distribuição populacional, considerando a extensão por polos e as aldeias e inserimos dados referentes a produção da saúde pelas EMSI e analisados pelos RT da DIASI, contidos no SIASI/12 e SIASI/13 ( até Junho/13 ) e dados coletados durante os encontros, reuniões, rodas de conversa, conferencias locais de saúde, pelos conselheiros locais de saúde e CONDISI e apoiadores das redes temáticas no SUS e SASISUS.Com a finalidadede identificar e organizar as informações sobre: vigilância da mortalidade materna, fetal e infantil e os itinerários de produção da saúde e saneamento nas aldeias do Distrito Sanitário Guamá/Tocantins;Relacionar os problemas identificados e priorizar as situações mais críticas encontradas para tomadas de decisões resolutivas e possibilitar as atualizações das informações, inclusive às disponíveis na web referentes ao DSEI-GUATOC, considerando O público-alvo das ações , principalmente, em crianças menores de 7 anos e mulheres de 10 a 49 anos de idade.O produto deste trabalho está planejado em conformidade com o DSEI, e o projeto apoio institucional da SESAI. A princípio segue o levantamento de dados que vão gerar informações. Os dados estão sendo obtidos, por meio, das rodas de conversas entre os RT da DIASI e RT dos polos bases, arranjos de encontros com EMSI e CONDISI, reuniões em conformidade com as agendas dos Apoiadores da rede QUALISUS TOPAMA,e QUALISUS REDE, Diretorias da SESPA, Apoiadora do Departamento de Articulação Interfederativa/SEGEP, reunião na CIR região dos Lagos e Região de Saúde Metropolitana III, encontros com Secretários Municipais de Saúde e Diretores de Redes de Atenção à Saúde municipal e Estadual, participação em reuniões, em que, estavam presentes os apoiadores ministeriais e estaduais das redes temáticas:
cegonha, U/E e Psicossocial e participação no XXIX Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde e X Congresso Brasileiro de Saúde, Cultura de Paz e Não Violência
Dados que constam no plano distrital de saúde indígena – PDSI 2012 a 2015.
Os registros do SIASI – Sistema de Informações de Atenção a Saúde Indígena informa que o Distrito Sanitário Especial Indígena Guamá-Tocantins – DSEI GUATOC se encontra representado por 69 aldeias, 21 Etnias e uma população de 7.760 índios.Abrangência do DSEI Guamá/Tocantins –Estado do PARÁ.
Municípios fora da área de abrangência do DSEI
Municípios com áreas indígenas
Municipio sede do DSEI
Atenção básica de saúde
Atenção de media complexidade
Atenção de alta complexidade
Caracterização do DSEI GUATOC:
Extensão Territorial do DSEI GUATOC é 7.715.080.8 ha, com sede no município de Belém do Pará.
O DSEI GUATOC abrange 18 municípios,17 noestado do Pará (Santa Luzia, Capitão Poço, Tomé Açu, Aurora do Pará, Paragominas, Baião, Mojú, Tucuruí, Goianésia, Itupiranga, Jacundá, Bom Jesus do Tocantins, São Geraldo do Araguaia, Parauapebas, Canaã dos Carajás,Oriximiná e Óbidos) e 01 no estado do Maranhão ( Centro Novo).
Conta com uma população indígena de 7.760hab, destes 4.036 são masculinos e 3.636 são feminino.
Os deslocamentos são realizados por meio de transportes, aéreos, rodoviários e fluviais.
Os dados do SIASI/12, evidenciam distribuição populacional por polo base na ordem do mais populoso ao de menor população na seguinte escala: (Marabá 2.477 hab; Oriximiná 2.015 hab; Paragominas 1.248 hab; Tucuruí 758 hab; Capitão Poço 454 hab; Tomé Açu 286 hab; Santarém 265 hab; Santa Luzia 167 hab).
A pop menor de 1 ano em 2012: 206 crianças. Pop de crianças menores de 5anos no Dsei Guatoc 2012= 1.199 crianças.
De acordo com o PDSI 2013 – 2015 temos a seguinte realidade conforme os vinculos empregatícios e a lotação no DSEI, PB , CASAI e proposição com RH para este DSEI nos próximos meses. A fonte de dados PDSI/2012.
Quadro de RH existente no DSEI GUATOC NO ANO DE 2012
Como resultado deste quadro estamos realizando processos seletivos bimestrais para contratos do quadro de necessidades de RH devido as constantes rotatividades de profissionais, que ingressam e por inúmeros motivos, entre os quais a não adaptação do serviço em área indígena e outros mais sensíveis, resultam demissões e novas contratações. As conveniadas deste DSEI são a SPDM, DCN e CTU.
CAPACIDADE INSTALADA DO DSEI GUATOC EM 2012.
Pólo-BaseEMSI
Nº de Profissionais
Programas Aldeias AtendidasMéd.
Enf. Odo Téc.E ASB
AIS AISAN
MARABÁ 03 01 03 01 14 12 11 Vigilância Alimentar e Nutricional Indígena;Atenção Integral à Saúde da Mulher; E à Saúde da Criança; Combate e Controle da Malária; Imunização e Doenças Imunopreviníveis ;DST/HIV/AIDS/Hepatites Virais; Vigilância Ambiental; Doenças e Agravos não Transmissíveis; Atenção à Saúde Mental; Atenção à Saúde Bucal; Doenças em Eliminação; Leishmaniose; Tuberculose e Hanseníase; Assistência Farmacêutica; Vigilância em Saúde; Atenção Integral à Saúde do Homem; Atenção Integral à saúde do Idoso.
INFRA ESTRUTURA E REDE DE SERVIÇOS DE SAÚDE próprios
EXISTENTE PROGRAMADAS
Tipo de Unidade
existe
Município
Aldeia Município/ Aldeia
Situação do Terreno
Quantidade Necessária
2012 2013 2014 2015
(1)(2) (3) (2)
(3)
(2) (3) (2) (3)
Sede do DistritoDSEI
01 Belém Belém Regulariz. 01
Casa de Saúde Indígena –CASAI
05 Belém
Paragominas
Marabá
Oriximiná
Santarém
Casai Paragom.
Casai Marabá
Casai Orixim.Casai Santarém
Sede de Pólo Base Tipo 1
08 Marabá
Oriximiná
Paragominas
Tucuruí
Capitão Poço
Tomé Açu
Santarém
Santa Luzia
Marabá
Oriximiná
Paragominas
Tucuruí
Capitão Poço
Tomé Açu
Santarém
Santa Luzia/
Aldeia Sede
Regulariz.
Regulariz
Não Reg.
Não Reg.
Não Reg.
Não Reg.
Não Reg.
Regulariz.
P.B. C. Poço
P.B. Tucuruí
P.B. Santarém
P.B. Marabá
A Deliberação CIB-SUS/PA Nº 90, de 12 de junho de 2013, instituiu (13) Regiões de Saúde em atenção ao decreto 7.508/2011, que propõe a construção das ações e serviços de saúde por regiões de saúde e atualiza um novo conceito sobre regiões de saúde. No estado do Pará já existiam 13 (regionais de saúde), equivalentes ao já instituído no Plano Diretor de Regionalização e Hierarquização à época NOAS 2002. O desenho abaixo demonstra as novas proposições das Regiões de Saúde do Pará:
COMISSÃO INTERGESTORES BIPARTITE DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DO PARÁSECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE PÚBLICA – SESPACOLEGIADO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE
DO ESTADO DO PARÁ - COSEMS /PAANEXO DA RESOLUÇÃO CIB N° 90 de 12 Junho 2013
REGIÕES DE SAÚDE DO ESTADO DO PARÁ
REGIÕES DE
SAÚDEMUNICÍPIOS
CENTRO REGIONA
L DE SAÚDE
POPULAÇÃO
TOTAL POPULAÇÃO REGIONALIZAÇÃO
AR
AG
UA
IA (1
5)
Água Azul do Norte 12º 24.980
465.431
Bannach 12º 3.409 Conceição do Araguaia 12º 44.983 Cumaru do Norte 12º 10.391 Floresta do Araguaia 12º 17.002 Ourilândia do Norte 12º 27.511 Pau D'Arco 12º 6.027 Redenção 12º 72.908 Rio Maria 12º 17.590 Santa Maria das Barreiras 12º 17.162 Santana do Araguaia 12º 53.871 São Félix do Xingú 12º 90.908 Sapucaia 12º 5.047 Tucumã 12º 33.084 Xinguara 12º 40.558
Garrafão do Norte 5º 24.902 Igarapé-Açu 3º 35.677Inhangapi 3º 9.331 Ipixuna do Pará 5º 51.453 Irituia 5º 31.151 Mãe do Rio 5º 27.735 Magalhães Barata 3º 8.115 Maracanã 3º 28.291 Marapanim 3º 26.418 Nova Esperança do Piriá 5º 20.124 Paragominas 5º 97.459 Santa Maria do Pará 5º 23.031 São Domingos do Capim 3º 29.802 São Francisco do Pará 3º 15.018 São João da Ponta 3º 5.265 São Miguel do Guamá 5º 51.428 Terra Alta 3º 10.243 Ulianópolis 5º 43.345
Quatipuru 4º 12.402 Salinópolis 4º 37.367 Santa Luzia do Pará 4º 19.403 Santarém Novo 4º 6.131 São João de Pirabas 4º 20.596Tracuateua 4º 27.442 Viseu 4º 56.030
305.165Anapu 10º 20.242 Brasil Novo 10º 15.401 Medicilândia 10º 26.441
Pacajá 10º 38.895 Porto de Moz 10º 33.926 Senador José Porfírio 10º 12.743 Uruará 10º 51.167 Vitória do Xingu 10º 11.726
TOTAL POPULAÇÃO DO PARÁ 7.443.904 7.443.904
Na configuração acima das 13 regiões de saúde em construção, o DSEI GUATOC está inserido em 07conforme os grifos.
Conforme a portaria Nº 475 de 01/09/2008 que considerando.... necessidade de adequar o Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – SCNES para registro das informações das implementações da política de saúde normalizada nº 2.656 de 17 de Outubro de 2007, e as portarias 511 de 29/12/2008 e 2.656 de 17/10/2007 resolve:
Art.1º - Incluir na Tabela de Estabelecimentos do Sistema do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde – SCNES, o tipo de estabelecimento 72 - UNIDADE DE ATENÇÃO A SAÚDE INDIGENA e seus subtipos. Ao analisarmos os bancos de dados SIASI e SCNES obtemos as seguintes informações a respeito do DSEI GUATOC:
Situação de regularização das unidades de saúde do DSEI no SIASI e CNES ( unidades e profissionais)/2013.
Unidade Situação cadastramentoSIASI
Situação cadastramentoCNES
Número de Profissionais
Sede do DSEI GUATOC Ok Em processo de cadastramento 21Casai Belém Ok Em processo de cadastramento 17Casai Paragominas OK Não cadastrado 14Casai Marabá OK Em processo de cadastramento 17Casai Oriximiná OK Não cadastrado 09Casai Santarém OK Não cadastrado 05PB Tipo I Santa Luzia OK Não cadastrado 14PB Tipo I Capitão Poço OK Não Cadastrado 37PB Tipo I Tomé Açu OK Não cadastrado 21PB Tipo I Paragominas OK Irregular 48
PB Tipo I Marabá OK Não cadastrado 57PB Tipo I Oriximiná OK Não cadastrado 39PB Tipo I Santarém OK Não cadastrado 12
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Os fluxos de acesso a rede SUS foram estabelecidos nos municípios com referencias e contra referencias a média e alta complexidade e dentro do município pela porta da atenção básica através de UMS e ESF, com acolhimento munícipe, alguns gestores municipais estão fazendo estes fluxos, porém com muitas queixas em relação ao financiamento por perda dos incentivos da SAS. Queixas referentes ao repasse de dados dos serviços das EMSI aos bancos de municipais ( BPA/SIASUS, SIM, SINAN, SINASC etcc...), as EMSI focam seus dados ao SIASI. Na Composição estrutural da SESPA existe uma Coordenação Estadual de Saúde Indígena, que incentiva e executa projetos destinados aos povos indígenas do Pará na área de ( saúde mental, DST/AIDS/HIV/HV, saúde da mulher e criança, Incentivo Financeiro ao Subsistema SUS, oficinas, treinamentos, supervisões e assessoria as comunidades indígenas e quilombolas). Os processos ainda em construção no estado do Pará para: redes temáticas ( cegonha, urgência e emergência e psicossocial), assim como, protocolos clínicos e linhas de cuidados. Os planejamentos agendados, com vistas ao COAP, seguem a agenda abaixo:
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE PÚBLICANÚCLEO DE INFORMAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE Agenda Estadual para construção do processo de Planejamento Regional, do Mapa da Saúde e da implementação do COAP. PERÍODO DEZEMBRO DE 2012 À DEZEMBRO DE 2015
PROCESSO Ação Responsável Atores Prazo
Articulação Intersetorial e
Interferderativa
1. Criação do Grupo de Condutor da Implementação das Diretrizes do Decreto 7.508/2011
Colegiado Gestor/SESPA
Diretorias da SESPA, NISPLAN, COSEMS e Apoiador do Pará do Departamento de
Articulação Interfederativa do MS
MARÇO/2013
2. Seminário de Acolhimento aos Novos Gestores Municipais de Saúde do Pará.
Colegiado Gestor/SESPA e COSEMS
Prefeitos, SMS, Diretorias da SESPA, NISPLAN, COSEMS, Secretarias Especiais
do Governo do Estado.
25, 26 e 27 de Março/2013
Planejamento Regional e Mapa
3. Organização de informações por município e região de saúde para
NISPLAN/SESPA Diretorias da SESPA, NISPLAN. Dezembro /2012 a Abril/
da Saúde subsidiar a elaboração do Mapa da Saúde.
2013
4. Seminário para nivelamento das equipes que coordenarão o processo de apoiamento técnico para elaboração do Mapa da Saúde, dos Planos Municipais e Regionais de Saúde.
NISPLAN/SESPA. Diretorias da SESPA, NISPLAN, COSEMS e CES.
09 e 10 de Abril/2013
Planejamento Regional e Mapa da Saúde (cont.)
5. Realização de 12 oficinas, sendo 1 por Região de Saúde.
Colegiado GestorNISPLAN/SESPA
CIR Metropolitana I:Secretário(a) Municipal de Saúde e Técnicos
de planejamento dos Municípios
11 e 12 de Abril 2013
CIR Metropolitana II:Secretário(a) Municipal de Saúde e Técnicos
de planejamento dos Municípios
15 e 16 de Abril 2013
PROCESSO Ação Responsável Atores Prazo
Planejamento Regional e Mapa da Saúde (cont.)
5. Realização de 12 oficinas, sendo 1 por Região de Saúde.
Colegiado GestorNISPLAN/SESPA
CIR Metropolitana III:Secretário(a) Municipal de Saúde e Técnicos
de planejamento dos Municípios
18 e 19 de Abril 2013
CIR Caetés:Secretário(a) Municipal de Saúde e Técnicos
de planejamento dos Municípios
22 e 23 de Abril 2013
CIR Tocantins:Secretário(a) Municipal de Saúde e Técnicos
de planejamento dos Municípios
25 e 26 de Abril 2013
CIR Marajó:Secretário(a) Municipal de Saúde e Técnicos
de planejamento dos Municípios
29 e 30 de Abril 2013
CIR Lago de Tucuruí: 02 e 03 de
Secretário(a) Municipal de Saúde e Técnicos de planejamento dos Municípios
Maio 2013
CIR Araguaia:Secretário(a) Municipal de Saúde e Técnicos
de planejamento dos Municípios
06 e 07 de Maio 2013
CIR Tapajós:Secretário(a) Municipal de Saúde e Técnicos
de planejamento dos Municípios
09 e 10 de Maio 2013
CIR Baixo Amazonas:Secretário(a) Municipal de Saúde e Técnicos
de planejamento dos Municípios
13 e 14 de Maio 2013
CIR Xingu:Secretário(a) Municipal de Saúde e Técnicos
de planejamento dos Municípios
16 e 17 de Maio 2013
CIR Carajás:Secretário(a) Municipal de Saúde e Técnicos
de planejamento dos Municípios
20 e 21 de Maio 2013
6. Revisão do Plano Estadual de Saúde.
NISPLAN/SESPA SESPA E CES 23 a 31 de Maio 2013
PROCESSO Ação Responsável Atores Prazo
Implementação do COAP
7. Elaboração e aprovação na CIB da programação 2013 para elaboração, pactuação e assinatura do COAP por Regional de Saúde.
Colegiado Gestor/SESPA e COSEMS
Diretorias da SESPA, NISPLAN, AJUR e
COSEMS.
Maio/2013
8. Desenvolvimento da programação até assinatura do COAP nas 12 regiões de Saúde do Estado
Colegiado Gestor/SESPA
Diretorias da SESPA, NISPLAN, AJUR e
COSEMS.
Junho a Dezembro
/20139. Elaboração de Planos Regionais para implantação e Diretorias/SESPA Grupos Condutores Janeiro a
implementação das Redes Assistenciais e linhas de cuidados prioritários.
Estaduais e Diretorias da SESPA
Dezembro /2013
10. Qualificação das Regiões de Saúde, de acordo com compromissos assumidos no COAP
Gabinete/SESPA Diretorias da SESPA, NISPLAN.
2014 015
As discussões, encontros e reuniões estão acontecendo nas CIR e o DSEI GUATOC vem participando nestas discussões para a saúde indígena ser inserida nos planos regionais para a implantação e implementação das redes temáticas e linhas de cuidados prioritárias. Relatórios dos movimentos I, II e III como fonte de consulta.
Dados Epidemiológicos e análise de indicadores:
REDE DE SERVIÇOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE PARA AÇÃO COMPLEMENTAR DA ATENÇÃO BÁSICA, MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE para complementar a rede de serviços de saúde via SASI SUS
HOSPITAL REGIONAL DE MARABÁ, HOSPITAL MATERNO INFANTIL, HEMOPA, HOSPITAL E CLÍNICA CLIMEC, CTA.
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ, HOSPITAL DE CLÍNICAS GASPAR VIANA, HOSPITAL METROPOLITANO DE BELÉM, HOSPITAL PRONTO SOCORRO MÁRIO PINOT, PRONTO SOCORRO DO GUAMÁ.
HOSPITAL MUNICIPAL DE PARAGOMINAS, CTA. SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ, HOSPITAL DE CLÍNICAS GASPAR VIANA, HOSPITAL METROPOLITANO DE BELÉM
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ, HOSPITAL DE CLÍNICAS GASPAR VIANA, HOSPITAL METROPOLITANO DE BELÉM, HOSPITAL PRONTO SOCORRO MÁRIO PINOT, PRONTO SOCORRO DO GUAMÁ.
Trocará; Ararandewa; Anambé; Ururitawa.
Polo Tucuruí
HOSPITAL REGIONAL DE TUCURUÍ, HOSPITAL MUNICIPAL DE TUCURUÍ, CRAS, CAPS
HOSPITAL REGIONAL DE TUCURUÍ, HOSPITAL MUNICIPAL DE TUCURUÍ, CTA.
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ, HOSPITAL DE CLÍNICAS GASPAR VIANA, HOSPITAL METROPOLITANO DE BELÉM, HOSPITAL PRONTO SOCORRO MÁRIO PINOT, PRONTO SOCORRO DO GUAMÁ.
HOSPITAL PRONTO SOCORRO MÁRIO PINOT, SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ, HOSPITAL DE CLÍNICAS GASPAR VIANA, HOSPITAL METROPOLITANO DE BELÉM
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ, HOSPITAL DE CLÍNICAS GASPAR VIANA, HOSPITAL METROPOLITANO DE BELÉM, HOSPITAL PRONTO SOCORRO MÁRIO PINOT, PRONTO SOCORRO DO GUAMÁ.
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ, HOSPITAL DE CLÍNICAS GASPAR VIANA, HOSPITAL METROPOLITANO DE BELÉM
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ, HOSPITAL DE CLÍNICAS GASPAR VIANA, HOSPITAL METROPOLITANO DE BELÉM
Cuminapanema.
Polo Santarém
HOSPITAL REGIONAL DE SANTARÉM, HOSPITAL MUNICIPAL DE SANTARÉM
HOSPITAL REGIONAL DE SANTARÉM, HOSPITAL MUNICIPAL DE SANTARÉM
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ, HOSPITAL DE CLÍNICAS GASPAR VIANA, HOSPITAL METROPOLITANO DE BELÉM
Sede; Ituwaçu; Pynawá; Ypydh
Polo Santa Luzia
HOSPITAIS PARTICULARES CONVENIADOS/SUS.
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ, HOSPITAL DE CLÍNICAS GASPAR VIANA, HOSPITAL METROPOLITANO DE BELÉM
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ, HOSPITAL DE CLÍNICAS GASPAR VIANA, HOSPITAL METROPOLITANO DE BELÉM
Fonte PDSI DSEI GUATOC / 2012.
A rede SUS é a mantenedora do fluxo de serviços para média e alta complexidades das ações de saúde, quando os usuários são referenciados / contra referenciados para o sistema de saúde. Contudo, os agendamentos ainda são incipientes pelo pouco acesso aos agendamentos pela REGULAÇÃO municipal. Iniciamos encontros com secretários municipais locais para pactuar serviços, através dos municípios onde temos pop indígena e PB para garantir a oferta dos serviços. No entanto, necessitamos contratualizar formalmente , por meio, da implantação das salas de regulação e CNES inicialmente No DSEI e nas CASAIs e posteriormente nos polos bases, com propósitos para 2013.
COBERTURADA ATENÇÃO EM SAÚDE EXECUTADAS NAS ALDEIAS PELAS EMSI E CASAI E REDE REFERÊNCIA DO
SUS E CONVENIADOS NO ANO BASE 2012.
O DSEI GUATOC com sua capacidade instalada, infra estrutura e rede de serviços produziu o desenho das tabelas abaixo considerando dados
do SIASI/2012 e relatórios das equipes técnicas responsáveis pelas áreas temáticas / 2012.
CONSULTAS MÉDICAS Ambulatorial /2012 REALIZADO
1- Em clínicas nas aldeias ( médicos nos polos Santa Luzia, Marabá e Santarém ) 2.416
2- Em clínicas básicas referenciadas pelo fluxo POLO MUNICIPIOSUS 1.934
3- Em clínicas básicas referenciadas pelo fluxo POLO CASAI”s SUS 2.113
4- Em clínicas Especializadas referenciadas pelo fluxoPOLO CASAI’s SUS 3.676
5- Em clínicas na rede privada ( pelos convênios com vale com povos gavião, suruí, xicrin ) 1.265
TOTAL DE CONSULTAS MÉDICAS REALIZADAS / 2012 11.404
INTERNAÇÃO HOSPITALAR / 2012 REALIZADO
1- Nos hospitais da rede SUS municipal e estadual 457
2- Nos hospitais da rede privada(PB Marabá pelo Convênio Vale povo Gavião , Suruí e Xicrin ) 66
TOTAL DE INTERNAÇÕES SUS E REDE PRIVADA 523
EXAMES ESPECIALIZADOS REFERENCIADOS / 2012 REALIZADOPOLOS CASAI SUS 4.125
8- MEDICAÇÕES VIA ORAL, INSTILAÇÃO OCULAR, SUB LINGUAL, TÓPICA 36.659
9- TRO ( TERAPIA DE REIDRATAÇÃO ORAL ) 349
10- APLICAÇÕES QUENTES E FRIAS 128
11- SUTURAS / RETIRADA DE PONTO 178 / 203
12- NEBULIZAÇÕES 216
13- RODAS DE CONVERSAS (pessoasparticipantes nas RC ) 4.618
14- PRESERVATIVOS MASCULINOS DISTRIBUIDOS 8.046
15- Procedimentos coletivos do programa saúde bucal( escovação dental supervisionada, aplicação tópica de flúor, escovas, fio dental e creme dental distribuídos )
5.267
16- ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES A REDE DE REFERENCIA – TEC. 2.075
ENFERMAGEM
TOTAL DOS PROCEDIMENTOS EXECUTADOS NAS ALDEIAS/2012 91.372
Fonte: siasi e relatórios de área técnica dseiguatoc / 2012.
INDICADORES DE ATENÇÃO Á CRIANÇA;
Variáveis Dados
Pop menores de 5anos 1.199
Pop menores de 1 ano 206
Nascidos vivos em2012 275
Mortalidade geral no dsei guatoc 35
Mortalidade em menores de 1 ano 09
Crianças acompanhadas pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional- SISVAN.
Cobertura (%) de crianças < 5 anos por Pólo Base referente ao ano de 2012
Sant
a Luz
ia
Capi
tão
Poço
Tom
é-Aç
ú
Para
gom
inas
Tucu
ruí
Mar
abá
Orixi
min
á
Sant
arém
0
20
40
60
80
100
120100
71
35
6170
25
6175
Fonte: Sisvan indígenas
Resultado: Observa-se que o pólo de Marabá apresenta o índice mais baixo de cobertura com 25% e em seguida o pólo de Tomé-Açú com 35%, mas o restante dos pólos manteve com uma boa cobertura. O Pólo de Santa Luzia atingiu 100% de cobertura.
Fonte: Sisvan indígenas
Percentual de Crianças < 5 anos com baixo peso e muito baixo peso por Pólo Base, ano 2012.
Sant
aLuz
ia
Capi
tão
Poço
Tom
é-Aç
ú
Para
gom
inas
Tucu
ruí
Mar
abá
Orixi
min
á
Sant
arém
0
5
10
15
20
25
3 2 3
9
22
14
79
1 1 0 13
6
0 1
Baixo Peso
Muito Baixo peso
Fonte: Sisvan indígenas
Resultado: Observa-se que o estado nutricional baixo peso em todos os Pólos apresenta um percentual elevado, mas o pólo com índice mais alto é o de Tucuruí e Marabá. Quanto ao estado nutricional muito baixo peso os valores são baixo em todos os pólos.
Distribuição percentual do estado nutricional de crianças < 5 anos no DseiGuatoc no anos 2012.
Crianças avaliadas Percentual
Peso adequado 69 %
Risco nutricional 16,7 %Baixo peso 10,3 %
Muito baixo peso 1,8%
Risco de sobre peso 2,2%
Resultado: Como se pode observar, a maioria das crianças de todas as faixas etárias encontra-se, com peso adequado para a idade. No entanto, há uma considerável faixa de crianças com risco nutricional, o que invariavelmente leva ao baixo peso, se não houver nenhuma estratégia de intervenção para revertermos esse quadro. E nas crianças na faixa etária de 12 a 24 meses o índice de baixo peso é razoavelmente elevado.
Fonte: Relatório da área técnica sisvan / 2012.
7.1.4Nascidos vivos e mortalidade infantil 2012
Polos Nº nascidos vivos Óbito em menor de 01 ano Taxa de mortalidade
Capitão Poço 14 0 0
Marabá 101 04 39,6
Oriximiná 62 02 32,2
Paragominas 45 01 30,4
Santa luzia 0 0 0
Santarém 07 01 142,2
Tomé açu 13 0 0
Tucuruí 33 01 30,0
DSEI 275 09 33
Principais causas de óbitos em menor de 1 ano:
Nº de óbitos Causas dos óbitos
04 Má formação congêntita01 Hipóxia intra uterina01 Pré termo01 Asfixia ao nascer01 Insuficiência respiratória não especificada
01 Hidrocefalia congênita
09
Mortalidade proporcional por má formação congênita = 55,55
Coeficiente de mortalidade Perinatal: 10,90
A redução da mortalidade infantil é considerada o 4º Objetivo do Milênio, houve um aumento da Taxa de Mortalidade Infantil que em 2011 foi de 20,8 e em 2012 aumentou para 33, muitas ações precisam ser intensificadas para a mudança desse quadro, como melhora da cobertura pré natal , incentivo ao aleitamento materno exclusivo e alimentação complementar e ações de educação em saúde voltadas para as famílias.
Óbitos em menor de 1 ano investigados em tempo oportuno ( 60 dias ): Não realizado em tempo oportuno.
7.1.5 Cobertura vacinal DSEI GUATOC em crianças menores 1 ano em 2012.
Pop menor de 01 ano no dsei guatoc Vacinas realizadas % Cobertura
206 Poliomielite 60,8
Pneumococo 10 50,8
Penta valente 60,4
Hep B 62,1
Rotavírus 43,6
Febre amarela 69,7
Influenza 76,3
BCG 94,6
Revisitando as planilhas do ano 2011referente a menores de ano, verifica-se que no ano de 2012, somente a vacina Hepatite B apresentou um percentual da Cobertura Vacinal mais elevada em relação a 2011.
INDICADORES DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER no ano base 2012.VARIÁVEIS DADOS
Pop total do Dsei Guatoc / 2012 7.760
Mulheres idade fértil MIF 10 a 49 anos 2.254
Mulheres de 15 a 59 anos para coleta PCCU e exame de mamas 1.792
Assistência no programa preventivo do câncer cérvico uterino e de mama.Variáveis Realizadas Meta % cobertura
Coletas Papanicolau realizadas e encaminhadas para exames 721 1.792 40,2
Resultados do Papanicolau distribuídos dentro dos limites da normalidade 481
Resultadosdo Papanicolau com células atípicas de significado indeterminado 12
Resultado do Papanicolaucom atipias em células escamosas 02
Resultado do Papanicolau com alteração pela microbiologia 193
Resultado do Papanicolau com neoplasia maligna 01
Resultados do Papanicolau ainda não lançados 32
Exame clínico de mama - ECM 640 1.792 35,7
Registro no SIAIS de mulheres em tratamento para câncer cérvico uterino 10
Fonte : SIASI e relatórios qualitativos da área técnica / 2012
Cobertura vacinal em MIF =98,8% ( vacina dupla adulta )
Cobertura do Pré natal no DseiGuatoc em 2012
Variáveis Realizado
Nº de gestantes cadastradas 218
Nº de consultas de pré natal realizadas 534
Média de consultas médicas realizadas por gestantes 2,4
Nº de testes HIV ( convencional e testes rápidos 248
Nº de Atendimentos as grávidas 715
Nº de VDRL / testes rápidos para sífilis 271
Nº de consultas puerperais 73
Cobertura de parturientes que realizaram consultas puerperais 27,7 %
Fonte: SIASI e relatórios qualitativos da área técnica do dsei / 2012.
Mortalidade materna em 2012: Não houve casos
Dados sobre mortalidade infantil e fetal apresentados no 1º trimestre de 2013 ocorreram os seguintes óbitos em menor de 1 ano:
04 natimortos, 01 por diarreia com desidratação grave, 01 por pneumonia e desidratação e 01 por hidrocefalia e causas mal definidas. Totalizando 07 óbitos em menores de 1 ano. Os Polos: Marabá, Tucuruí, Oriximiná e Paragominas são os polos que mais ocorreram óbitos em menores de 1 ano. Não houve registro de óbito materno.
Reunião com a Referência Técnica Saúde da Mulher, criança e vigilância do óbito no dia 09/05/12.
Esta reunião aconteceu no ambiente de trabalho da DIASI, e a RT desta temática fez colocações expositivas dialogadas sobre: Principais causas de óbitos em menor de 1 ano em 2012 e 1º semestre de 2013, aumento da Taxa de Mortalidade Infantil que em 2011 foi de 20,8 e em 2012 aumentou para 29, falou sobre as ações que precisam ser intensificadas para a mudança desse quadro, como melhora da cobertura vacinal, incentivo ao aleitamento materno exclusivo e alimentação complementar e ações de educação em saúde voltadas para as famíliasAs dificuldades em investigar óbitos em menor de 1 ano em tempo oportuno ( 60 dias ) devido a não alimentação do banco de dados SIASI neste semestre, estão aguardando a ordem de Brasília para operacionalizar o SIASI4.0 e por hora o SIASI anterior está inoperante. Contudo os dados sobre mortalidade vem chegando por intermédio das CASAI como porta de acesso aos serviços referenciados na média e alta complexidade na ocorrência de óbito as Assistentes Sociais, preenchem as fichas da vigilância do óbito. Existe 01 profissional em cada Polo Base e CASAI para vigilância do óbito. Foi uma medida tomada em conformidade com as ações de saúde do DSEI , com a finalidade de agilizar as informações, para em tempo oportuno tomar medidas sanitárias, mesmo assim, não há respostas imediatas. Os canais de comunicação são os email( frequentemente internete não responde devido problemas técnicos na rede de comunicação nos municípios ( está é a justificativa dos Polos Bases. O DSEI está tomando medidas para a contratualização dos serviços de redes de comunicação ), telefones, fax e agora as reuniões bimestrais. A RT elencou os responsáveis por polo e casai em vigilância do óbito, pois essas pessoas preenchem as fichas do sistema de vigilância, como abaixo se descreve:
CASAIIcoaracy em Belém a Asssistente Social – Lindalva CASAI Paragominas a Enfermeira Talita CASAI Marabá a Enfermeira Edinalva CASAI Oriximiná o Enfermeiro Thiago CASAISantarém a Enfermeira Josélia Polo Santa Luzia a Enfermeira Zelinda Polo Capitão Poço a Enfermeira Nayra Polo Tomé Açu a Enfermeira Jaqueline Polo Paragominas a Enfermeira Celina Polo Tucuruí o Enfermeiro Marcelo Polo Oriximiná a Enfermeira Juciana.
SESPA – Secretaria Estadual de Saúde a RT Raquel;
Por conta deste coletivo de pessoas envolvidos na vigilância do óbito, o DSEI fez a adesão em um Curso de Especialização em Investigação do Óbito ofertado pela FIOCRUZ. Os responsáveis listados acima foram informados sobre o período de inscrição na plataforma da FIOCRUZ, somente 04 confirmaram suas inscrições, como estas foram via internet e o grande problema é o acesso a rede internet, as inscrições não aconteceram com adesão de todos. Perguntamos se existia interface entre os dados registrados no SIASI e os dados do SIM – Sistema de Informação de Mortalidade, a RT informa que no SIM, quando consta na DO ( declaração de óbito), que a pessoa era indígena tem como cruzar as informações, frequentemente os indígenas usam nomes cível sem a denominação étnica, como exemplo ela cita: José Ribamar dos Reis Santos no documento de identidade civil, ao falecer em hospital permanece este registro na DO. Quando ele é cadastrado no SIASI ele recebe a denominação: José Ribamar dos Reis Santos Tembé. Ao entrar no SIM este óbito aparece como não indígena e no SIASI como indígena. Quanto as notificações do óbito acontecem não imediatamente, mas é notificado por telefone e entra no FORMSUS. As investigações frequentemente não acontecem em tempo oportuno devido a chegada da DO no polo, casai e DSEI e por demora nas informações, os responsáveis queixam-se da complexidade das planilhas a serem preenchidas. Outro problema é quando óbito acontece na aldeia sem assistência médica e este óbito não é registrado em cartório, como exemplo cita óbitos por assassinato nas aldeias, como lançar? Os indígenas não vão procurar delegacia e muito menos levar testemunhas para registrar fatos e óbitos pela implicação civil. Há ausência do Comitê de Investigação de Óbitos no DSEI. Quanto as causas dos óbitos em menores de 01 ano, estamos trabalhando com as EMSI com as propostas:
Propostas para ações imediatas:
Cadastrar o máximo de gestantes indígenas no SIS Pré-natal dos municípios onde estão inseridas as populações indígenas; Investigar todos os óbitos maternos, fetais e em menores de 01 ano; Criar a Comissão de investigação de óbitos no DSEI, até a contratação de médicos com suficiência para implantar o Comitê. Implantar a Sala de Situação como fonte de apoio para análise e discussão dos dados. Ampliar a média de consultas de pré-natal por gestante de 2,4 para no mínimo 5 consultas por gestante; Implantar o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento de menores de 5 anos com registro no cartão da criança nos Pólos base:
Capitão Poço, reimplantar em Tomé Açu e implementar nos Pólo base Marabá, Paragominas, Oriximiná e Tucuruí aumentando a média de acompanhamentos do crescimento e desenvolvimento para no mínimo 04 consultas anuais, sendo 01 avaliação a cada trimestre por criança menor de 5 anos;
Realizar o teste do pezinho na rede de referência do município em todas as crianças que nascerem na rede hospitalar e vacinação BCG e Hep B;
Capacitar os profissionais na estratégia AIDPI (Assistência Integral às Doenças Prevalentes da Infância); Fortalecer as ações de educação em saúde, incluindo visitas domiciliares para desenvolver práticas relacionadas ao Programa de Saúde da
Mulher e da Criança (Palestras, rodas de conversa, orientações individuais e familiares).
Fortalecimento das discussões do controle social local e distrital através das participações de conselheiros nos Fóruns, seminários, encontros, reuniões e dentro das aldeias com as EMSI e escolas.
Gestantes acompanhadas pelo SISVAN em 2012 comparando aos anos de 2010 e 2011
2010 2011 201205
1015202530354045 39
26 29
Gestantes
Fonte: Sisvan indígenas
Resultados :
Observa-se que teve um decréscimo na cobertura das gestantes no ano de 2010 para 2011, mas de 2011 a 2012 a cobertura ampliou em 3%.
Considerando a pop de gestantes cadastradas no pré natal em 2012 = 218, a cobertura de acompanhamento pelo sisvan atingiu 13,30 %
Propostas para ações imediatas:
Cadastrar o máximo de gestantes indígenas no SIS Pré-natal dos municípios onde estão inseridas as populações indígenas;
Investigar todos os óbitos maternos, fetais e em menores de 01 ano;
Ampliar a média de consultas de pré-natal por gestante de 2,4 para no mínimo 5 consultas por gestante;
Implantar o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento de menores de 5 anos com registro no cartão da criança nos Pólos base: Capitão Poço, reimplantar em Tomé Açu e implementar nos Pólo base Marabá, Paragominas, Oriximiná e Tucuruí aumentando a média de
acompanhamentos do crescimento e desenvolvimento para no mínimo 04 consultas anuais, sendo 01 avaliação a cada trimestre por criança menor de 5 anos;
Realizar o teste do pezinho na rede de referência do município em todas as crianças que nascerem na rede hospitalar;
Capacitar os profissionais na estratégia AIDPI (Assistência Integral às Doenças Prevalentes da Infância);
Fortalecer as ações de educação em saúde, incluindo visitas domiciliares para desenvolver práticas relacionadas ao Programa de Saúde da Mulher e da Criança (Palestras, rodas de conversa, orientações individuais e familiares).
INDICADORES DE ATENÇÃO Á SAÚDE NO PROGRAMA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETES MELLITUS – HIPERDIA.
Total de adultos (acima de 40 anos): 1.084
Total de mulheres (acima de 40 anos): 504
Total de homens (acima de 40 anos): 580
Fonte: SIASI
7.3.1 Nº de pessoas controladas pelo HIPERDIA por polo base noDseiGuatoc em 2012;.
PÓLO BASE
HAS DM HAS e DM
TOTALM F M F M F
Santa Luzia 08 13 0 0 0 0 21
Capitão Poço 10 11 02 0 02 01 26
Tomé-Açú 02 04 03 02 02 02 15
Paragominas 11 15 0 0 0 03 29
Tucuruí 25 40 0 0 01 01 67
Marabá 16 21 02 08 02 06 55
Oriximiná 08 09 03 02 0 0 22
TOTAL 80 113 10 12 07 13 235
TOTAL 193 22 20
Fonte: SIASI / 2012
Nº de casos de hipertensão arterial por sexo, ano 2012.
Santa
Luzia
Capitã
o Poço
Tomé-A
çú
Parago
minas
Tucuru
í
Marabá
Orixim
iná05
1015202530354045
8 10
2
11
25
16
8
1311
4
15
40
21
9
MasculinoFeminino
Resultado1:
Prevalência da hipertensão arterial = 193 / 1084 x 100 = 17,80 %
Prevalência da hipertenso arterial na pop feminina = 113 / 504 x 100 = 22.42 %
Prevalência da hipertensão arterial na pop masculina = 80 / 580 x 100 = 13,79 %
Proporção de hipertensos que toma medicação= 193
Nº de casos de Diabetes Mellitus por sexo, ano 2012.
Santa
Luzia
Capitã
o Poço
Tomé-A
çú
Parago
minas
Tucuru
í
Marabá
Orixim
iná0123456789
0
2
3
0 0
23
0 0
2
0 0
8
2
MasculinoFeminino
Resultado2:
Prevalência do diabetes mellitus= 22 / 1084 x 100 = 2,02 %
Prevalência do diabetes mellitus na pop feminina = 12 / 504 x 100 = 2,39 %
Prevalência da hipertensão arterial na pop masculina = 10 / 580 x 100 = 1,73%
Proporção de diabéticos que toma hipoglicemiante oral = 22
Nº de diabéticos que usam insulina = 03
Nº de casos de Hipertensos e Diabéticos do DseiGuatocpor sexo, ano 2012.
Santa
Luzia
Capitã
o Poço
Tomé-A
çú
Parago
minas
Tucuru
í
Marabá
Orixim
iná0
1
2
3
4
5
6
7
0
2 2
0
1
2
00
1
2
3
1
6
0
Masculino
Feminino
Fonte: SIASI
Resultado3:
Nº de casos hipertensão arterial e diabetes = 20 ( 07 em masculinos e 13 em feminino )
Proporção de hipertensos e diabéticos acompanhados = 100%
Nº de casos de Hipertensão, Diabetes e Hipertenso/Diabetes do DseiGuatoc, ano 2012.
HAS DM HAS/DM0
50
100
150
200
250193
22 20
Fonte: SIASI
Gráfico comparativo entre os Nº de casos detectados em 2011 e comparando com ano de 2012.
HAS DM HAS/DM0
50
100
150
200
250
171
16 19
193
22 20
20112012
CONCLUSÃO: Com o passar dos anos percebe uma modificação no estilo de vida dos indígenas principalmente com a alimentação, onde houve
um aumento no consumo de alimentos industrializados e com isso o surgimento de doenças como hipertensão arterial e diabetes mellitus ou as
duas associadas.
INDICADORES DE ATENÇÃO Á SAÚDE DOS PROGRAMAS TUBERCULOSE E HANSENÍASE DseiGuatoc em 2012.
Pop do DseiGuatoc : 7.670hab aldeados.
Pop masculinos:4.034
Pop feminino: 3.636
7.4.1 Cobertura vacinal com BCG
• 100% na população < 1 ano
• 99,5% na população geral
• 100% dos casos com tratamento supervisionado, não sendo registrado nenhum abandono ou óbito
7.4.2 AÇÕES DAS EMSI : Promoção e prevenção , detecção dos casos, tratamento imediato e reabilitação
• Vigilância dos Sintomáticos respiratórios
• Vigilância dos contatos domicilares.
• Manejo e abordagem ao portador de TB e ao portador de TB com HIV
• Tratamento diretamente observado ( AIS, TecEnferm e Enfermeiros)
• Acolhimento,Intersetorialidade nas escolas indígenas ,Rodas de conversas , Reuniões e palestras
• Visitas domiciliares com ênfase nos ambientes externos e internose participação no controle social.
• Etnias com maior incidência de tuberculose no dseiguatoc: Tembé, Assurini, Xicrin, Munduruku e Kaapor
Nº de casos de tuberculose detectados e tratados no DseiGuatoc entre os anos 2008 a 2012.
FORMAS DE TUBERCULOSE 2008 2009 2010 2011 2012
PULMONAR POSITIVA 04 07 05 12 05
PULMONAR NEGATIVA 02 01 01
EXTRA PULMONAR 01* 02*
TOTAL DE CASOSObs: * ganglionar periférica, ocular, multirresistentes.
06 08 08 12 06
Nº de casos de Hanseníase detectados e tratados no DseiGuatoc entre os anos 2008 a 2012
FORMASDE MH 2008 2009 2010 2011 2012
MULTIBACILAR 02 01 02 02
PAUCIBACILAR 01 02
Nº DE CASOS
FONTE : SINAN / SIASI / 2012.
03 01 02 02 02
Fonte: relatório qualitativo das áreas técnicas do DseiGuatoc e o SIASIno ano de 2012.
COBERTURA VACINAL DEZEMBRO DE2011/2012
GUATOC 2011 GUATOC 20120
20
40
60
80
100
120
98
88.983
50.8
95.8
60.4
99.6
62.1
99.9 99.5100 98.8PÓLIO
PNEUMO 10
PENTA
HEPATITE
BCG
T. VÍRAL
As vacina Pólio, Pneumo 10, Pentavalente e Hepatite B, apresentaram baixa cobertura em 2012
Fonte: Cobertura Vacinal do DSEI/ dez. de 2011 e dez de 2012
COBERTURA VACINAL DEZEMBRO DE2011/2012
GUATOC 2011 GUATOC 20120
20
40
60
80
100
120
53.2 61
10099.8
99.498.899.9
99.2
R.VÍRUS
MIF
T. VÍRAL
FEBRE AMARELA
Vacina Rotavírus no ano de 2012 apresentou um pequeno aumento em relação a 2011.
Fonte: Siasi / 2012COBERTURA VACINAL NA FAIXA ETÁRIA MENOR DE ANO, 2012.
A imunização é uma forma eficaz da promoção a saúde e controle de algumas doenças transmissíveis (hepatite, varicela, tuberculose, sarampo, rota vírus, etc.). Nos oito (8) Pólos do DSEI, as EMSI prestam atendimentos mensais em áreas indígenas, portanto a imunização deveria ser uma rotina, não justificando o baixo percentual ocorrido no ano de 2012 como mostram os gráficos. No final de 2011 e inicio de 20 12,houveram as contratações através da SPDM, ocorrendo uma grande mudança de profissionais e uma rotatividade que perdurou pelo ano de 2012, em alguns pólos ocorreu uma descontinuidade das ações o que contribuiu para a redução no percentual da cobertura.
Pólo Paragominas - A equipe técnica entrou no mês de vacinação dos povos indígenas nas áreas ficando os meses subseqüentes sem a realização da rotina de vacinação. Várias crianças não completaramesquema vacinal (gráfico -6) e algumas nem iniciaram esquema. Em novembro ocorreu a saída da equipe, os novos enfermeiros foram contratados em dezembro de 2012, iniciando a vacinação a partir de 2013. Comparando os últimos anos (2011 e 2012) a Cobertura Vacinal do Pólo apresentou um percentual bastanteinferior a 2011.
. Pólo Tomé Açu- No início do mês de dezembro os indígenas invadiram o Pólo e retiraram todos os equipamentos e materiais, ficando a equipe sem condição de trabalho e não podendo entrar em área para desenvolver as atividades. Como não havia Censo Vacinal e nem o Sistema de Informação (SIASI), a Cobertura Vacinal do Pólo não foi consolidada por falta de registro.
Pólo Tucuruí- Em 2012 houve dois surtos: o primeiro em janeiro na aldeia Trocará (Varicela), no momento foi realizado um bloqueio com a vacina para os suscetíveis, para as crianças menores de ano foi administrada Imunoglobulina. O segundo surto ocorreu no final de Junho e início de julho (Síndrome Gripal), houve acompanhamento com os técnicos do DSEI e foi atualizado o Censo Vacinal.
Pólo Oriximiná- O percentual de < 1 ano que completaram esquema foi baixo principalmente nas vacinas Pneumo 10 e pentavalenteporem, faltando melhorar a cobertura geral do pólo.
Os Pólos Santarém e Santa Luziativeram cobertura de 100% em todas as vacinas.
Conclusão
Os Pólos de maior população precisam melhorar as Coberturas Vacinais. Algunssó intensificaram a vacinação no período do Mês de Vacinação dos Povos Indígena (MVPI) de 2012. Apesar dasequipes estarem em área mensalmente, ainda não entenderam que a imunização é uma rotina que deve ser feita sempre que precisar. Tanto os Polos como o DSEI devem se empenhar na melhoria da cobertura vacinal. Por essas questões, quando da consolidação da Cobertura Vacinal do DSEI no ano de 2012, observou-se uma redução geral nos percentuais mostrandoapenas as vacinas Hepatite B e Rotavirus Humano com índice acima da Cobertura de 2011. Tanto os Polos como o DSEI devem se empenhar para alcance dos índices que são preconizados pelo MS.
Fonte: Relatório qualitativo da área técnica/2012.
INDICADORES DE ATENÇÃO AS DST/AIDS/HIV/HV
Dados Epidemiológicos das DST do DSEI-Guatoc de 2008 a 2012.
AGRAVOS 2008 2009 2010 2011 2012
Síndrome da úlcera genital 02 01 - 01 04
Síndrome do corrimento uretral 48 22 24 28 19
Síndrome do corrimento cervical (sintomático) 212 80 226 236 187
Herpes genital 1º episódio 02 01 04 - 03
Condiloma acuminado 13 03 06 20 04
Sífilis em adulto ( exceto a forma primária - 01 03 - 02
Sífilis em gestante 01 02
AIDS 01
Hep B 02 01 02
Hep CFonte: SIASI / SINAN / MS
Distribuição dos insumos de prevenção no dseiguatoc 2008 a 2012.
Fonte: Planilha de monitoramento da abordagem sindrômica/ 2012.
Nº de Testes Rápidos Realizados no Distrito Sanitário Especial Indígena Guamá Tocantins DSEI - GUATOC no ano de 2012.
HIV SIFILIS HEPATITE B TOTAL TR0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
246
190
30
466
105
48
0
153121
66
3
190
gestante
não gestante
masculino
port TB
Fonte: Planilha de monitoramento da abordagem sindrômica / 2012
Os testes rápidos para Hepatite C não foram realizados no DSEI as EMSI não tinham capacitação nesta plataforma. Em 2013 haverá a realização doas capacitações e execução dos TR.
Cobertura Vacinal em Hep B 2012=98,8%
ANÁLISE DESCRITIVA DA ATENÇÃO EM SAÚDE MENTAL DSEI / 2012.
ANÁLISE SITUACIONAL
ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
As EMSI, em todos os pólos, não possuem como rotina de trabalho o registro de morbidades decorrentes do consumo abusivo de álcool e
outras drogas, assim como os registros decorrentes de usos abusivos nas aldeias, pólos e CASAI’s.
No que diz respeito às oficinas de educação em saúde, nenhum dos pólos realizam na temática de álcool e outras drogas, fato este atribuído,
também, pela falta de capacitações profissionais, as quais possibilitem aos profissionais instrumentos para uma intervenção qualificada.
VIOLENCIAS
Nos oito pólos pertencentes ao DSEI GUATOC há relatos verbais pelas EMSI de casos de violência, principalmente domésticas e
relacionadas ao consumo abusivo de álcool, contudo não há notificação ou qualquer outro tipo de registro de tais casos. Fato este sendo
justificado, pelos profissionais, por temerem retaliações dos indígenas.
Um dos fatos mais graves foi relatado pela enfermeira Antônia Lima em Marabá, março de 2012, a respeito de abusos sexuais e até estupro
coletivo a crianças e adolescentes indígenas pertencentes às aldeias ligadas aquele pólo. Sendo necessária a realização de formações direcionadas
aos profissionais a este respeito.
FORMAÇÃO
Uma das demandas dos usuários indígenas diz respeito ao acolhimento nos pólos e CASAI’s, neste sentido, realizou-se oficinas de
Humanização com ênfase no acolhimento na CASAI Belém, com a presença da coordenação de humanização da SESPA. Assim como a
realização da mesma oficina no pólo de Oriximiná.
Realizou-se a I Formação sobre álcool e outras drogas aos funcionários da CASAI Belém, a qual teve como objetivo capacitar os
profissionais atuantes na CASAI - Belém sobre noções de alcoolismo e uso abusivo de drogas, na perspectiva da visão holística do processo
saúde/doença, de maneira que estes possam intervir e encaminhar de forma adequada as situações vivenciadas no exercício profissional.
Uma das dificuldades enfrentadas pelos responsáveis técnicos do programa saúde mental no DSEI GUATOC, diz respeito à falta de
capacitações sobre as diretrizes nacionais do programa, assim como orientações da coordenação nacional a respeito dos desenvolvimento das
ações.
AGENTE INDÍGENA DE SAÚDE - AIS
É de suma importância reforçar, através de capacitações, com os AIS as atribuições que deverão ser desenvolvidas a fim de garantir a
integralidade das ações em saúde mental, uma vez que se observam nestes agentes de todos os pólos ações incipientes em saúde mental, ações
estas que necessitam ir ao encontro de:
Identificar as práticas e perspectivas indígenas sobre agravos em saúde mental como pessoas atingidas por feitiço, pessoas em consulta
com cuidadores indígenas e outras;
Facilitar a abordagem e compreensão das equipes de saúde sobre as perspectivas e práticas indígenas em relação aos agravos e outras
situações do cotidiano de trabalho;
Participação em ações de vigilância epidemiológica como inquéritos sobre uso prejudicial de álcool, levantamentos quali/quantitativos
sobre suicídio, transtornos mentais, situações de violência e outros;
Identificação e acolhimento das demandas em saúde mental no território como pessoas em risco de suicídio, com uso prejudicial de
álcool, situações de violência, pessoas com transtornos mentais e outros;
Realização de ações de educação em saúde sobre temas em saúde mental;
Acompanhamento de pessoas que fazem uso de psicotrópicos, uso prejudicial de álcool, com risco de suicídio, transtornos mentais,
situações de violência e outros;
Participação ou facilitação de Grupos Temáticos em saúde mental sob supervisão competente como Rodas de Conversa, Grupos de
Discussão e outros;
Participação em ações intersetoriais de prevenção e promoção da saúde mental como Roças Familiares/Comunitárias, Grupos de
Produtivos de Geração de Renda, Grupos Esportivos, Grupos Culturais e outros.
CASAI BELÉM
Foram realizadas 02 reuniões para divulgação das legislações pertinentes a saúde mental com chefia e funcionários;
Foi realizada a Semana dos povos Indígenas em parceria com a CASAI de16 a 18/04/12;
Houve a realização da oficina de Humanização com ênfase no acolhimento no dia 30 e 31 de maio de 2012;
Houve a I Formação sobre álcool e outras drogas no dia 22 e 24 de Agosto 2012;
Foi realizada a discussão com as assistentes sociais sobre acolhimento e a construção de instrumentais socioeconômicos para facilitar a
criação do perfil dos usuários da CASAI;
Realização da Semana dos povos indígenas em parceria com o Museu Emilio Goeldi.
PÓLO MARABÁ
A respeito do monitoramento das ações da EMSI foi realizada viagem ao pólo de Marabá no período de 19 a 23 de março, a qual teve o
objetivo de reunir com gerência do Pólo Base, EMSI e lideranças indígenas para divulgação, implantação e implementação das ações de Saúde Mental.
Na ocasião foi realizada reunião na aldeia Mãe Maria com lideranças indígenas e EMSI, assim como visita técnica ao CAPS do município para ações
em conjunto.
No referido pólo foi verificada que a medicação psicotrópica é receitada aos indígenas pelo endocrinologista João Paulo, o qual, de forma
voluntária, vai anualmente às aldeias de Marabá para consultar e que, conforme informação da enfermeira Antonia Lima, vem prescrevendo fluoxetina
para dor de cabeça e carbamazepina para enxaqueca, o que a preocupava por serem medicações indicadas para transtornos mentais.
Na ocasião foram relatadas questões referentes a abuso sexual nas aldeias, as quais não estão sendo notificadas. Foi realizada a orientação
a EMSI sobre a necessidade da realização das notificações de violência.
PÓLO ORIXIMINÁ
Foi realizada, de 05 a 09 de fevereiro de 2012, reunião com EMSI e Lideranças indígenas na CASAI e Pólo Base para divulgação e
mobilização das ações em Saúde Mental, assim como orientação à assistente social sobre processos de trabalho.
Visita institucional ao Centro de Referencia da Assistência Social (CREAS) para com o objetivo de estabelecer parcerias para a inclusão
de indígenas nas atividades e/ou oficinas.
03 a 07 de dezembro de 2012, realização da oficina de Humanização com ênfase no acolhimento à EMSI, assim como deixadas cartilhas
sobre álcool e drogas com a assistente social afim de que a mesma possa viabilizar com os funcionários a capacitação, assim como foi
discutido com a mesma a organização dos processos de trabalho em serviço social.
PÓLO PARAGOMINAS.
No que se refere ao atendimento clínico na área de Saúde Mental o Pólo Base Paragominas atende regularmente com consultas, por
profissionais especializados do CAPS, medicação e orientação aos familiares a um quantitativo total de 16 usuários distribuídos em: 05 mulheres,
10 homens e 01 criança.
Foram realizados contatos telefônicos e via email com a então enfermeira Regina e a assistente social Marinilde Tavares para
monitoramento e acompanhamento aos usuários que utilizam psicotrópicos.
AÇÕES DIVERSAS DA EQUIPE TÉCNICA DO DSEI GUATOC
I Reunião do Colegiado de Gestores da Região Norte no Acre 17 a 20 de setembro de 2012. Construção de instrumental socioeconômico dos usuários da CASAI. Inicio da construção do perfil dos usuários da CASAI. Participação em Fóruns na Internet sobre Saúde Mental. Contato via email com a área técnica Brasília. Contatos telefônicos e via emails com Pólo Base, SESPA, UNICEF e FUNAI. Inicio do mapeamento da rede de serviços do Estado do Pará. Participação no AIDPI e Encontro do SISVAN. Acompanhamento técnico às profissionais de serviço social em Paragominas, Oriximiná e Marabá. Encaminhados via email materiais referente ao programa saúde mental às assistentes sociais para subsidiar ações. Articulação com equipe técnica da farmácia para unificação da planilha de medicamentos psicotrópicos para ação em conjunto.
No que diz respeito aos pólos Tomé-Açu, Tucurui, Capitão Poço, Santa Luzia e Santarém foram realizados com a EMSI contatos telefônicos
e emails para monitoramento das ações em saúde mental, as quais são incipientes nestes pólos.
Acrescenta-se que se faz necessário que as ações em saúde mental em 2013 vão ao encontro da implementação e implantação do programa
em todos os pólos, as quais precisam ser:
PROGRAMA SAÚDE MENTAL IMPLANTADO E IMPLEMENTADO EM TODOS OS PÓLOS DO DSEI GUATOC – Ocorrendo promoção em Saúde Mental. Estejam ocorrendo o acompanhamento e encaminhamento a usuários de álcool e outras drogas. Estejam ocorrendo o acompanhamento e encaminhamento a usuários que tentaram suicídio. Estejam ocorrendo o acompanhamento e encaminhamento de usuários que utilizam psicotrópicos. Estejam ocorrendo rodas de conversas nas aldeias sobre a temática de Saúde Mental. Comunidade sensibilizada sobre assuntos relacionados à saúde mental. Vigilância epidemiológica em Saúde Mental ocorrendo. (fluxo de informações funcionando – (fichas preenchidas, e dadas condensados). Casos de Violências acompanhados, orientados e notificados. Articulação com rede de serviço dos Municípios e Estado.
EMSI e profissionais de educação das aldeias capacitados sobre transtornos psíquicos e comportamentais, uso abusivo de álcool/drogas e outros temas transversais
COBERTURA DE ACOMPANHAMENTO REGULAR DAS PESSOAS COM TRANSTORNOS MENTAIS. Esteja sendo realizado Levantamento de usuários acometidos de transtornos mentais e comportamentais e realizados necessários para os
encaminhamentos para avaliação/reavaliação e acompanhamento psicossocial necessários; Articulação com CAPS, dos municípios de Marabá, Tucuruí, Paragominas, Santarém e Capitão Poço para parceria em capacitações à
equipe dos pólos sobre a observação, identificação e cuidados à pacientes portadores de transtornos mentais; Esteja sendo realizada a orientação aos familiares sobre procedimentos e cuidados aos usuários, de álcool e drogas e portadores de
transtornos mentais; Profissionais da EMSI orientados para estarem atentos a dos indígenas que apresentam mudança de comportamento;
VIGILANCIA EPIDEMIOLÓGICA EM SAÚDE MENTAL IMPLANTADA EM TODOS OS PÓLOS –
Como define a Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90), a vigilância epidemiológica é "o conjunto de atividades que permite reunir a
informação indispensável para conhecer, a qualquer momento, o comportamento ou história natural das doenças, bem como detectar ou prever
alterações de seus fatores condicionantes, com o fim de recomendar oportunamente, sobre bases firmes, as medidas indicadas e eficientes que
levem à prevenção e ao controle de determinadas doenças".
A Vigilância Epidemiológica é, portanto um pré-requisito para os programas de prevenção e controle e compreende todas as atividades
necessárias para a aquisição dos conhecimentos que devem fundamentar tais programas.
Etapas necessárias para implantação:
Notificação e investigação epidemiológica – casos de violência e suicídio;
Ações de vigilância do consumo abusivo de álcool e outras drogas nos pólos
Aplicação do questionário AUDITE (sobre o consumo de álcool e outras drogas), inicialmente nas maiores aldeias -
Acaramirin (Tomé Açu), Trocará (Tucuruí), Aldeia Sede (santa luza), Aldeia São Pedro (Capitão Poço); Aldeia
Mapuera (oriximiná); Aldeia Kateté (Parauapebas)
Organizar o Fluxo de informação em Saúde Mental;
Instrumentalizar os pólos para promover redução de danos;
Orientação a EMSI o preenchimento dos instrumentais e notificações.
INDICADORES DA ATENÇÃO EM ENDEMIAS;
Estratégias e desenvolvimento dos trabalhos
Foi designado para cada Polo Base um servidor para ser o responsável pelas endemias, a programação anual é feita de acordo com a estratificação epidemiológica das aldeias de cada polo. Feito isto, podemos direcionar as ações para as áreas onde a problemática é maior. Trabalhamos com prioridades, mas nunca esquecendo as áreas que estão sob vigilância.
Para a realização das ações de combate a malária, foi imprescindível a parceria de alguns órgãos, como o Departamento de Endemias da Sespa (Secretaria de Saúde do Estado), principalmente da 9ª Regional que fica em Santarém, e também de algumas Prefeituras Municipais como as de Oriximiná e de Paragominas (Secretaria Municipal de Saúde), que sempre, quando solicitadas, nos cederam agentes de saúde para o combate a malária e outras endemias nas áreas indígenas.
Uma das principais atividades de combate e controle da malária foi à intensificação da busca ativa (BA) de casos, a fim de que possamos no menor espaço de tempo (>48 horas) proceder à coleta, o diagnóstico e o tratamento imediato de todos os casos.
Dependendo da situação epidemiológica da área, também utilizamos outras estratégias para diminuição principalmente do vetor (anofelino) como as borrifações espaciais e intradomiciliares.
A leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) tem tido um aumento discreto nos últimos anos, sendo uma preocupação a mais para o Dsei Guamá-Tocantins. Esse aumento se deve principalmente a elevação considerável da população canina. Os indígenas em algumas áreas, quando vão caçar ou vão para roça, levam os cães que dormem com eles em casebres improvisados na mata, facilitando o contato do vetor da leishmaniose (flebótomo) com esses cães e até com o próprio homem. O cão doente torna-se um reservatório das leismânias a conviver com o homem, o que vem facilitar a transmissão para os indígenas.
A partir de 2013 pretendemos utilizar os testes rápidos para sorologia canina que são disponibilizados pela Secretaria Estadual de Saúde (SESPA) e, assim detectar em um menor espaço de tempo os cães doentes. Isso com certeza vai facilitar um entendimento melhor com os indígenas para a eliminação dos cães quando necessária.
Resumo anual do nº de casos de malária – DseiGuatoc – 2012
Veja no gráfico abaixo o percentual de malária mostrado acima.
Oriximiná Santarém Paragominas Tucuruí Marabá0
10
20
30
40
50
60
70
200720082009201020112012
Analisando o quadro acima, podemos observar que até 2010 o PB de Oriximiná concentrou cerca de 60% de toda a malária do Dsei Guamá-Tocantins, mas em 2011 e 2012, teve uma redução acentuada, apenas 6,5 e 1,7%. Isso acabou refletindo no município de Oriximiná como um todo, onde em 2011, o município registrou 68 casos (19 da área indígena) e 2012 registrou apenas 04 casos (sendo 03 da área indígena).
No Polo Base de Tucuruí houve um incremento em relação a 2011, onde passou de 28,5% para 46,5%. Isso principalmente devido a uma aldeia que fica no município de Goianésia do Pará que é cercada por assentamentos, onde há um trânsito de indígenas e não-indígenas em ambas as áreas. O município de Goianésia é um dos vinte municípios com maior incidência de malária no Estado do Pará.
INDICADORES DA ATENÇÃO EM SAÚDE BUCAL;
Os indicadores de saúde bucal escolhidos foram do Pacto da Atenção Básica 2006, segundo a Portaria nº 493/GM, de 10 de março de
2006 com o objetivo de monitorar e avaliar as ações e serviços odontológicos executados no âmbito do DSEI GUATOC.
Indicadores Resultado
Cobertura da escovação dental supervisionada 18,62 %
Cobertura de primeira consulta odontológica programática
6,39 %
Média de procedimentos odontológicos básicos individuais
0,47
Fonte: Dados extraídos dos Consolidados dos Procedimentos Clínicos individuais e coletivos dos Pólos Base do DSEI GUATOC, 2012. Dados sujeitos a alteração.
Procedimentos coletivos
Consolidado dos Procedimentos coletivos do DSEI GUATOC, 2012.
Fonte: Dados extraídos dos Consolidados dos Procedimentos Coletivos dos Pólos Base do DSEI GUATOC 2012. Dados sujeitos a alteração.
AÇÕES DESENVOLVIDAS NAS CASAI ‘S :
A fonte dos dados e informações abaixo, foram extraídas do relatório qualitativo da área técnica do dsei guatoc do ano 2012.
Quantitativo de indígenas alojados nas Casais do DSEI-GUATOC ano/2012
Icoara
ci
Parago
minas
Marabá
Orixim
iná
Santar
ém0
100200300400500600700800900
1000
706
874
596 598
151
647554
771641
208
44
458
0 0 0
Pacientes
Acompanhantes
Transito
FONTE: Planilha de monitoramento das CASAIs.
Resultado: Consulta Medica na CASAI – Das três Casais com presença de medico no Pólo, a de Paragominas apresentou o maior nº. de atendimento (874) consultas na casa, já na de Icoaraci que recebe indígenas dos (4) Distritos do Pará e Amapá cujo atendimento preconizado é terceira referencia, foram realizadas (624) consultas, com a presença regular do medico de segunda a sexta feira..
Cons. de Enfermagem - As casas de apoio que tem em media quatro enfermeiros cada, informam uma produção insignificante, relacionadas ao quantitativo de indígenas atendidos. A equipe de Icoaraci, quando questionada a respeito da produção informaram verbalmente que apenas é realizado triagem para posterior atendimento medico.
Conclusão:
Os resultados das metas aqui apresentadas, foram possíveis de acordo com os recursos que temos disponíveis e a capacidade operacional deste DSEI. Muitas metas , ainda precisam ser redimensionadas, assim como, o planejamento e organização para otimizar os recursos materiais, financeiros e humanos. Contudo, com o início da reestruturação: infraestrutura, logística, da capacidade instalada e ofertas de serviços, e pessoal sendo preparado para atuação no contexto intercultural , este DSEI , vem afirmando seu compromisso na mudança proposta pela SESAI em implementar o Subsistema de Atenção a Saúde Indígena ( SASI SUS ) articulado com o SUS, baseado no cuidado integral, focando nas práticas de saúde e integrando com a medicina tradicional e articulados com o controle social tanto local quanto distrital e ainda em construção com o projeto do apoio institucional aos DSEI/SESAI e outros apoiadores interfederativos.
Belém, 24 de Julho de 2013-07-25
Helena do Carmo Caldas GonçalvesApoiadora SESAI/MS para o DSEI GUATOC.