FACULDADE DE HORTOLÂNDIA
Ato de Recredenciamento: Port. 673, 25/05/2011, D.O.U, de
26/05/2011, Seção 1, págs. 18/19
Mantida pelo Instituto Educacional do Estado São Paulo
CNPJ nº 19.347.410/0001-31 Inscrição Estadual: Isento
111
FACULDADE DE HORTOLÂNDIA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
DE TECNOLOGO EM LOGÍSTICA
COORDENADOR DE CURSO
PROF.ME. MARCO ANTONIO QUIRINO DA VEIGA
Hortolândia
2018
Sumário.1 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA31.1.2 Dados da
Entidade Mantida41.1.4 Perfil da Instituição de Ensino51.1.5 Missão
da Instituição de Ensino51.2- INSERÇÃO REGIONAL81.2.4 Renda per
capita é quase o dobro da nacional131.2.5 Aspectos Educacionais da
Região Metropolitana de Campinas131.3– CONTEXTUALIZAÇÃO DO
CURSO181.3.1 Concepção do Curso201.3.2 Dados Gerais do Curso de
Tecnólogo em Logística211.3.3 Políticas Institucionais no Âmbito do
Curso221.3.4 Premissas Legais do Projeto Pedagógico241.3.5 Missão
do Curso251.8Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC no
processo ensino aprendizagem802Corpo Docente852.1Núcleo Docente
Estruturante852.11.Atuação do Núcleo Docente Estruturante862.1.2
Composição do Núcleo Docente Estruturante do Curso872.2 2
Experiência profissional, no magistério e em gestão acadêmica do
coordenador.892.3 CORPO DOCENTE DO CURSO902.3.1 Perfil Esperado do
Docente902.3.2 Atividades Docentes912.3.3 TITULAÇÃO, ÁREA DE
CONHECIMENTO, DISCIPLINAS, EXPERIÊNCIA E PROFISSIONAL922.3.4
TITULAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE92Quadro nº 3 –
Síntese da Titulação dos Docentes92Quadro nº. 4 – Síntese da
Jornada dos Docentes932.4 Plano de Cargos, Salários e Carreira dos
Docentes932.5 Programa Institucional de Educação Continuada942.6
Funcionamento do Colegiado de Curso953INFRAESTRUTURA963.1
Infraestrutura para Funcionamento do Curso963.1.1 Infraestrutura
Acadêmico-administrativa973.1.2 Gabinetes de Trabalho para Docentes
em Tempo Integral e Núcleo Docente Estruturante973.1.3 Espaço de
Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos973.1.4
Sala de Professores983.1.5 Salas de Aula983.2 Biblioteca993.2.1
Espaço Físico1003.2.2 Formas de Atualização e Expansão do Acervo -
Política de Aquisição1003.2.3 Horário de Funcionamento1003.2.4
Serviços Oferecidos1003.2.5 Política Institucional para Atualização
e Expansão do Acervo1013.3 Bibliografia Básica1023.4 Bibliografia
Complementar1023.5 Periódicos especializados103Cobertura
RichFull-Text109Indexação robusta1093.6 Laboratórios Didáticos
Especializados1093.6.1 Laboratórios de Informática1103.7 Recursos
Audiovisuais e de Multimídia1113.8 Políticas de utilização dos
Laboratórios1123.9 Plano de Atualização Tecnológica e Manutenção de
Equipamentos1124Fluxograma do Curso (representação gráfica do
percurso de formação)113
.1 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA
1.1CONTEXTUALIZAÇÂO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
1.1.1 Identificação da Entidade Mantenedora
NOME
UNIESP S.A
ENDEREÇO
Rua Três de Dezembro, no. 38. Centro- CEP 01.014-020
CIDADE
São Paulo
SP
ATOS LEGAIS
Estatuto registrado e microfilmado na Junta Comercial do Estado
de São Paulo em 12 de fevereiro de 2016 e última Ata da Assembleia
Geral realizada em 29 de outubro de 2016, registrada sob nº
500.798/16-3 em 25 de novembro de 2016.
CNPJ
19.347.410/0001-31
FINALIDADE
Educação, Ensino, Investigação e a Formação Profissional, bem
como o Desenvolvimento Científico, Tecnológico, Filosófico e
Artístico da região na qual está inserida.
1.1.2 Dados da Entidade Mantida
IES
Faculdade de Hortolândia
ENDEREÇO
Av. Santana, 1070
CIDADE
Hortolândia
SP
ATOS LEGAIS
Credenciada pelo Decreto Federal de 21/01/1994, publicado no DOU
do dia 24/01/1994 e Recredenciada pela Portaria n° 673, de
25/05/2011, publicada no DOU do dia 26/05/2011.
CNPJ
19.347.410/0001-31
FINALIDADE
Educação, Ensino, Investigação e a Formação Profissional, bem
como o Desenvolvimento Científico, Tecnológico, Filosófico e
Artístico da região na qual está inserida.
1.1.3 Representante Legal
Nome: Jose Fernando Pinto da Costa
CPF: 780.031.488-04
RG: 6551597
Órgão Expedidor: SSP
UF: SP
Telefone(s): (11) 3241-8700
E-mail: [email protected]; [email protected]
1.1.4 Perfil da Instituição de Ensino
A Faculdade de Hortolândia tem seu perfil voltado para a
formação do seu alunado, e para tanto:
· Preocupa-se com a formação completa do (a) aluno (a),
valorizando o desenvolvimento físico, intelectual, emocional e seu
caráter em bases éticas e morais;
· Tem a educação voltada para a construção da cidadania,
buscando desenvolver a solidariedade e a participação;
· Procura dar ao educando a formação da consciência crítica;
· Valoriza o trabalho do professor. Reconhece a importância do
papel docente na formação dos alunos. Trata o profissional com
respeito e dignidade, valorizando-o sempre, dentro e fora da sala
de aula;
· Busca agregar recursos e tecnologias, buscando fortalecer a
qualidade do ensino;
· Motiva seus alunos a trabalharem em equipe para o
desenvolvimento de habilidades de relacionamento interpessoal;
· É uma escola de aprendizagens: aprender a aprender, aprender a
fazer, aprender a compartilhar e aprender a ser;
· Relaciona-se e interage com a comunidade.
1.1.5 Missão da Instituição de Ensino
A Faculdade de Hortolândia tem por missão:
Alcançar a oferta e a prática de uma educação solidária,
permitindo a educação para todos e a inserção social, por meio da
qualidade de ensino, da atuação voltada para o desenvolvimento
sustentável, na prática de mensalidades compatíveis com a realidade
socioeconômica da região e de incentivo e apoio estudantil, por
meio das parcerias e de projetos sociais voltados ao atendimento da
comunidade.
1.1.6 Breve Histórico da IES
A Faculdade de Hortolândia é o resultado do pedido de unificação
das mantidas com a mesma abrangência geográfica e da mesma
mantenedora, amparada pelo Decreto nº 5.773, processo n°.
200880002521, e SIDOC nº 23000.004146/2009-76, anteriormente
denominada Faculdade de Administração e Ciências Contábeis de
Hortolândia – Código 886 e a Faculdade de Comunicação Social de
Hortolândia – Código 1332.
A atual mantenedora da Faculdade de Hortolândia é a UNIESP S/A,
que integra um grupo de instituições educacionais espalhadas por
quase todo o País e são representadas por seu Diretor Presidente,
Dr. José Fernando Pinto da Costa. Todas as unidades estão
conveniadas com a UNIESP S/A, com sede à Rua Três de Dezembro, 38,
Centro, São Paulo - Capital.
A UNIESP atua como gestora das unidades sendo responsável pelo
provimento dos recursos financeiros necessários para a consecução
dos objetivos educacionais de suas geridas.
A expansão da UNIESP vem se consolidando em curto espaço de
tempo com a implantação de novas unidades e cursos ou novas
incorporações de ensino, o que tem sido um instrumento de
fortalecimento de seu papel educativo.
Essa experiência tem permitido que ocorresse um processo
contínuo de aprendizagem institucional, na medida em que novas
competências são incorporadas. É um modo de crescer e de expandir
com segurança, partindo de ativos tangíveis e consolidados para
lograr, passo a passo, novas competências, não colocando em risco a
segurança do processo de qualidade do ensino, que é a tônica da
Instituição.
A UNIESP tem como meta possibilitar a educação para todos, ou
seja, fazer com que qualquer pessoa que não teve a oportunidade de
cursar uma faculdade devido a dificuldades financeiras possa
realizar este sonho.
Consolidada numa base humanística e social, a UNIESP preza pela
educação solidária. Sendo assim, mantém convênios com empresas,
sindicatos, órgãos públicos e entidades assistenciais, que oferecem
a concessão de bolsas de estudos aos conveniados. Em contrapartida,
incentiva as instituições a participarem de projetos sociais
promovendo a responsabilidade social, por meio de atividades
voluntárias de seus colaboradores.
Atualmente, a Instituição oferece oito cursos de graduação,
estando eles relacionados a seguir:
- Curso de Administração – autorizado pelo Decreto Federal de 21
de janeiro de 1994, publicado no DOU do dia 24/01/1994, reconhecido
pela Portaria nº 1091, de 28 de setembro de 1998, publicado no DOU
do dia 29/09/1998, renovação de reconhecimento pela Portaria nº
589, de 6 de setembro de 2006, publicado no DOU do dia 12/09/2006 e
última renovação de reconhecimento, já na Faculdade de Hortolândia,
por meio da Portaria 703, de 18/12/2013, publicado no DOU de
19/12/2013.
- Curso de Ciências Contábeis – autorizado pelo Decreto Federal
de 28 de março de 1995, publicado no DOU do dia 29/03/1995,
reconhecido pela Portaria nº 930, de 29 de junho de 2000, publicado
no DOU do dia 03/07/2000, renovação de reconhecimento pela Portaria
nº 589, de 6 de setembro de 2006, publicado no DOU do dia
12/09/2006 e última renovação de reconhecimento, já na Faculdade de
Hortolândia, por meio da Portaria n° 703 de 18/12/2013, publicado
no DOU de 19/12/2013.
- Curso de Comunicação Social – autorizado pela Portaria nº 989,
de 28 de junho de 1999, publicado no DOU do dia 29/06/1999 e
reconhecido pela Portaria nº 3450, de 22 de outubro de 2004,
publicado no DOU do dia 25/10/2004.
- Curso de Sistemas de Informação – autorizado pela Portaria nº
691, de 5 de abril de 2001, publicado no DOU do dia 09/04/2001,
reconhecido pela Portaria nº 121, de 30 de maio de 2006, publicado
no DOU do dia 01/06/2006 e última renovação de reconhecimento, já
na Faculdade de Hortolândia, por meio da Portaria n° 286, de
21/12/2012, publicado no DOU de 27/12/2012.
- Curso de Pedagogia - autorizado pela Portaria nº 121, de
05/07/2012, publicado no DOU de 06/07/2012.
- Curso de Serviço Social – autorizado pela Portaria n° 278 de
19/12/2012, publicado no DOU do dia 28/12/2012.
- Curso de Engenharia da Produção – autorizado pela Portaria n°
152 de 02/04/2013, publicado no DOU do dia 03/04/2013.
- Curso Superior de Tecnologia em Logística – autorizado pela
Portaria n° 174 de 17/04/2013, publicado no DOU do dia
19/04/2013.
1.2 - INSERÇÃO REGIONAL
1.2.1 Caracterização do Espaço Geográfico do Entorno da
Faculdade de Hortolândia
A Faculdade de Hortolândia está localizada no município de
Hortolândia, SP, o qual faz parte da Região Metropolitana de
Campinas - RMC, que foi instituída pelo Governo do Estado de São
Paulo, através da Lei Complementar nº 870, de 19 de Junho de 2000.
A RMC engloba dezenove municípios, cuja área compreende
3.348 km².
1.2.2 Área territorial
Os 19 municípios abrangidos ocupam uma área de 3.647 km², o
que corresponde a 0,04% da superfície brasileira e a 1,47% do
território paulista.
Figura 1 - Mapa da Região Metropolitana de Campinas
Fonte: http://www.flickr.com/photos/filimorbr/5066696556. Página
visitada em 09.01.2016.
1.2.3 Economia Regional
Com 2,8 milhões de moradores e Produto Interno Bruto (PIB) de R$
77,7 bilhões, a Região Metropolitana de Campinas (RMC) produz 7,75%
de toda a riqueza gerada no Estado de São Paulo. Estes números são
suficientes, em termos comparativos, para colocar os 19 municípios
como 77ª economia mundial, superando mais de uma centena de países
ao redor do globo terrestre.
A RMC ocupa uma posição relevante e de destaque no cenário
nacional e internacional, graças a uma economia forte e bem
diversificada entre a indústria comércio, serviço e campo. A região
também é reconhecida por abrigar importantes centros de pesquisas
públicos e provados – Laboratório Nacional de Luz Sincronton,
Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (Cpqd), Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária (Embrapa), dentre outros, de onde saem
produtos de alta tecnologia para o campo, e de renomadas
universidades e faculdades, onde são formados profissionais
altamente qualificados.
A localização e a boa infraestrutura, principalmente de
transporte, com o principal aeroporto de cargas do Brasil, têm sido
fatores decisivos na atração de novos investimentos para os 19
municípios que fazem parte da RMC. Somente no período de janeiro a
abril, um volume total de R$ 2,840 bilhões foi anunciado para
instalações de novas empresas e ampliação de outras. A região
também abriga 50 das 500 maiores multinacionais instaladas em solo
brasileiro, o que reforça ainda mais sua importância na economia
nacional.
De acordo com o professor Luis Marins, a importância da RMC é
ainda maior quando se compara esta posição, de 77ª economia
mundial, levando em conta os 192 países oficialmente reconhecidos
pela Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com ele,
somente o PIB de Campinas, seria suficiente para colocar a cidade
na 40ª posição do ranking mundial.
“Apesar de todas as incertezas políticas e econômicas que
atravessamos nessas décadas, a RMC continuou crescendo acima do
Estado de São Paulo e do Brasil”.
A infraestrutura avançada e os incentivos fiscais concedidos
pelas prefeituras têm atraído um número crescente de investimentos
para os municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC).
Somente nos quatro primeiros meses de 2013, o volume anunciado foi
de, pelo menos, R$ 2,840 bilhões, em 38 projetos novos e de
ampliações.
O maior investimento anunciado foi feito pela On Telecom, da
área de Telecomunicações, e que pertence ao megainvestidor George
Soros, no total de US$ 250 milhões, para ampliação de sua rede de
serviços nas cidades da região onde atua.
“Esses investimentos que chegam multiplicam os empregos na
região, gerando mais riquezas”, explica José Henrique Toledo
Corrêa, diretor da JHTC Negócios, Marcas e Patentes e Diretor
Titular Estadual do Departamento de Produtos Serviços e Negócios do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp).
Para ele, o impacto da expansão do Aeroporto de Viracopos será
“violento” na economia da região e novas oportunidades surgirão.
“Novas empresas de alta tecnologia pretendem por aqui se
estabelecer, e sabemos que essa indústria agrega um valor maior do
que as demais indústrias, alimentando toda a cadeia produtiva com
os novos fornecedores”.
A Região conta com amplo sistema viário, bastante ramificado, e
que apresenta os seguintes eixos principais: a Rodovia dos
Bandeirantes e a Rodovia Anhanguera, que ligam a cidade de São
Paulo ao interior paulista, cortando RMC; a rodovia SP-304, rumo a
Piracicaba, a Rodovia Santos Dumont, rumo a Sorocaba e a Rodovia
Dom Pedro I, que faz a ligação com o Vale do Paraíba, entre outras.
Entre as rodovias que servem de ligação entre as cidades da RMC, se
destacam:
· Rodovia Professor Zeferino Vaz (Campinas – Paulínia –
Cosmópolis - Artur Nogueira - Conchal)
· Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença (Campinas –
Hortolândia - Capivari)
· Rodovia Prefeito José Lozano Araújo ou Rodovia 330-110
(Paulínia – Sumaré - Hortolândia)
· Rodovia Adhemar de Barros (Campinas - Mogi Mirim – Mogi
Guaçu)
· Rodovia Doutor Roberto Moreira (Paulínia - Campinas)
· Rodovia Miguel Melhado Campos (Vinhedo - Campinas)
· Rodovia Miguel Noel Nascentes Burnier (Mogi Mirim -
Campinas)
1.2.3.1 Aspectos urbanos:
A malha viária permitiu uma densa ocupação urbana, organizada em
torno de algumas cidades de portes médio e grande, revelando
processos de conurbação já consolidados ou emergentes.
As especificidades dos processos de urbanização e
industrialização ocorridos na Região provocaram mudanças muito
visíveis na vida das cidades. De um lado, acarretaram
desequilíbrios de natureza ambiental e deficiências nos serviços
básicos. De outro, geraram grandes potencialidades e oportunidades
em função da base produtiva (atividades modernas, centros de
tecnologia, etc.).
Nesse cenário, cidades médias passaram a conviver com problemas
típicos de cidades grandes. A proliferação de favelas, violência e
pobreza revelam um padrão de crescimento bastante perverso, que
aprofunda as desigualdades sociais.
Uma das principais vantagens competitivas da RMC e que se
harmoniza a essas características econômicas, é a sua localização,
contígua à Região Metropolitana de São Paulo, onde se localiza a
capital do Estado, tornando-a próxima ao maior mercado consumidor
do Brasil. Outra e não menos importante, é a sua matriz de
transportes, uma das mais completas e tipicamente intermodal,
envolvendo rodovias, ferrovias, aeroportos e conexões com a
hidrovia Tietê-Paraná e com o Porto de Santos.
O complexo rodoviário Anhanguera-Bandeirantes liga a RMC à
capital do Estado, distante cerca de 100 km, e, no sentido oposto,
ao interior; a Rodovia Santos Dumont faz a ligação à Rodovia
Castelo Branco e região de Campinas, e a Rodovia D. Pedro I faz a
ligação à Via Dutra, fornecendo acesso à região do Vale do Paraíba
e Estado do Rio de Janeiro; a Rodovia Campinas-Mogi Mirim liga ao
Sul de Minas Gerais. A ligação ao Porto de Santos se faz por
ferrovia, através da Ferrovia Bandeirantes e, ao lado oposto,
conecta com o Estado de Mato Grosso do Sul e a Bolívia.
A RMC possui o segundo maior aeroporto em movimento de cargas do
país, com voos nacionais e internacionais, o aeroporto
internacional de Viracopos, que também oferece serviços de
passageiros e está em obras de ampliação. Em suas instalações passa
um terço do movimento de cargas aéreas do país, e juntamente com os
aeroportos de Guarulhos e do Rio de Janeiro, totalizam 93% desse
fluxo anual de cargas.
Está em implantação a ligação com a Hidrovia Tietê-Paraná,
através do Terminal Intermodal Artemis, em Piracicaba, bem como sua
ligação à Refinaria de Paulínia por dutovia.
Na RMC encontram-se instaladas vinte das 500 maiores corporações
do planeta, bem como diversas outras empresas, destacando-se, no
setor automotivo, Robert Bosch, Pirelli Pneus, Mercedes-Benz, Valeo
Systems, Eaton, Honda, Toyota, Magneti Marelli, e Benteler
Automotive; no setor de telecomunicações, Lucent Technologies e
Northern Telecom; no setor de informática, IBM, HP Compaq e Dell
Computadores do Brasil; no setor de material eletrônico – SCI
Systems, Motorola, Samsumg e Xtal; no setor de máquinas e
equipamentos, G.E.Dako, Gevisa, Singer do Brasil, Bombardier, Romi,
Lion, Schlumberger do Brasil; no setor alimentício, Minasa Óleos,
Gessy-Lever, e Danone; no setor químico e petroquímico Esso, Shell,
Texaco, Du Pont, Rhodia-Ster, Buckman, Dow Corning, Akzo Nobel,
Cynamid, Basf, e Amoco; no setor farmacêutico, Merck, Sharp &
Dohme, BYK, Grupo Sigma Pharma, Eli Lilly, dentre outras.
Em Campinas encontra-se a sede da multinacional IBM, que foi
instalada em 1.972. A empresa está situada no condomínio industrial
Tech Town, que abriga outros empreendimentos de grande porte. Em
Campinas estão também a Down Corning do Brasil, líder na fabricação
de silicone, a Belgo Mineira, a Magneti Marelli, GKN, BS
Continental, Amsted Maxion, o grupo EMS-Sigma Pharma, referência na
produção de medicamentos genéricos, a Dell Computadores do Brasil,
dentre outras corporações.
Os investimentos de empresas na região, anunciados pelo Governo
do Estado de São Paulo, têm se mantido acima de US$ 3,7 bilhões nos
últimos dois anos.
A indústria continua a ser responsável pelo maior número de
empregos, consequentemente, é o setor predominante economicamente
na formação da região. As fontes de maior captação de recursos
advêm das transferências estaduais, que são significativas.
1.2.4 Renda per capita é quase o dobro da nacional
Embora a indústria regional atravesse um momento de oscilações,
com fechamento de vagas, outros setores como o Comércio e o Serviço
andam no sentido inverso, com abertura de novos postos de trabalho,
mantendo assim a renda dos trabalhadores estáveis. A renda per
capita dos moradores da Região Metropolitana de Campinas (RMC) é de
R$ 28,4 mil ao ano, acima do Estado de São Paulo (R$24,45 mil) e do
próprio Brasil (R$ 15,4 mil).
1.2.5 Aspectos Educacionais da Região Metropolitana de
Campinas
A Região Metropolitana de Campinas - RMC possui condições
excepcionalmente favoráveis ao desenvolvimento da educação de sua
população, nos mais variados aspectos, que vai desde a diversidade
de cursos de formação superior oferecidos a uma completa
infraestrutura para pesquisa e desenvolvimento científico e
tecnológico.
A RMC conta com a presença de universidades como UNICAMP,
PUC-Campinas, Metrocamp, UNIP, USF, além de diversas outras IES; e
instituições de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico
como CPqD – Centro de Pesquisas e Desenvolvimento em
Telecomunicações; CATI – Coordenadoria de Assistência Técnica
Integral; EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária;
IAC – Instituto Agronômico de Campinas; IB – Instituto Biológico;
ITAL – Instituto de Tecnologia de Alimentos; ITI – Instituto
Nacional de Tecnologia da Informação; IZ – Instituto de Zootecnia;
LNLS – Laboratório Nacional de Luz Síncrotron.
Analisando os dados mais atuais disponíveis obtidos junto a
SEADE, podemos extrapolar para o ano de 2016, o número de alunos
matriculados em cursos superiores na RMC e no Estado de São Paulo
como sendo em torno de 118.894 e 1.660.777, respectivamente. Essa
projeção está baseada no crescimento médio do número de matrículas
em cursos superiores no Estado de São Paulo e considerando de modo
conservador o mesmo crescimento para a RMC, com os dados
disponíveis entre (2008-2016) constantes na Tabela 1 e apresentados
a seguir.
TABELA 1- MATRÍCULAS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR (2008 – 2016)
Matrículas na Educação Superior (aproximados, em milhares)
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Total do Estado de São Paulo
1.339
1.385
1.474
1.542
1.573
1.643
1.715
1.717
1.660
Total da Região Metropolitana de Campinas
107
100
110
117
115
117
126
127
118
Fonte: Sistema Estadual de Análise de Dados – SEADE
Para uma melhor visualização, são apresentados os Gráficos nº 1
- Matrículas na Educação Superior no Estado de São Paulo e nº 2 -
Matrículas na Educação Superior na Região Metropolitana de
Campinas.
GRÁFICO 1 – MATRÍCULAS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR NO ESTADO DE SÃO
PAULO
Fonte: Sistema Estadual de Análise de Dados – SEADE
GRÁFICO 2 – MATRÍCULAS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR NA REGIÃO
METROPOLITANA DE CAMPINAS
Fonte: Sistema Estadual de Análise de Dados – SEADE
Ao verificar as matrículas iniciais no Ensino Médio conforme
dados do SEADE, podemos extrapolar para o ano de 2016 no Ensino
Médio na RMC e no Estado de São Paulo como sendo em torno de
121.823 e 1.885.010, respectivamente. Essa projeção está baseada no
crescimento médio do número de matrículas no Estado de São Paulo e
considerando de modo conservador o mesmo crescimento para a RMC,
com os dados disponíveis na Tabela 2. O número de matriculas
inicial refere-se ao total de alunos matriculados e efetivamente
frequentando as aulas após 30 dias do início do ano letivo.
TABELA 2 – MATRÍCULAS INICIAIS NO ENSINO MÉDIO
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Estado de São Paulo
1.744
1.757
1.839
1.872
1.885
1.891
1.927
1.850
1.885
Região Metropolitana de Campinas
113
113
119
118
120
121
126
100
121
Fonte: Sistema Estadual de Análise de Dados – SEADE
Para uma melhor visualização, é apresentado o Gráfico 3 -
Matrículas Iniciais no Ensino Médio no Estado de São Paulo e o
Gráfico 4 - Matrículas Iniciais no Ensino Médio na Região
Metropolitana de Campinas.
GRÁFICO 3 – MATRÍCULAS INICIAIS NO ENSINO MÉDIO NO ESTADO DE SÃO
PAULO
Fonte: Sistema Estadual de Análise de Dados – SEADE
GRÁFICO 4 – MATRÍCULAS INICIAIS NO ENSINO MÉDIO NA REGIÃO
METROPOLITANA DE CAMPINAS
Fonte: Sistema Estadual de Análise de Dados – SEADE
A Faculdade de Hortolândia recebe alunos principalmente da
cidade em que está inserida, além de Sumaré, Paulínia, Monte Mor e
de Capivari; e em menor quantidade de outras cidades vizinhas. Os
dados apresentados mostram claramente o desafio de maior integração
entre a Faculdade de Hortolândia e a sociedade em que está
inserida, o que vem aumentando gradativamente ao longo do tempo
através de diversas ações de extensão. O número de alunos que
concluem o Ensino Médio forma um contingente que demanda a cada ano
maior número de vagas no Ensino Superior.
1.3 – CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
O curso de Logística visa à formação de profissionais
capacitados a responder às rápidas mudanças, líderes de grupos de
trabalho educados com ênfase na atuação junto às pequenas e medias
empresas, pois estas representam a maioria das organizações
sediadas no entorno da Faculdade. O curso se propõe a atender a
realidade do ambiente empresarial e, simultaneamente, promover as
mudanças reclamadas no campo da Logística. Estas ações, certamente,
redundariam na melhoria da oferta de empregos e de renda para a
comunidade, uma vez que estão sendo inseridos profissionais
capacitados à disposição das organizações da região.
Observa-se, nesse sentido, que as organizações necessitam não só
de um único Contabilista, mas, sim, de vários desde o âmbito de
execução à cúpula da gestão organizacional. Outra consideração
importante diz respeito à formação dos profissionais de Logística,
que devem ser generalistas. Eles devem atuar como agentes de
mudanças, estar apto a gerir os mais diferentes sistemas
organizacionais, com espírito empreendedor. O atendimento a esse
pressuposto resulta, inquestionavelmente, na adequação da qualidade
do profissional formado.
Adicionalmente, deve ser considerado também o grande número de
micros, pequenas e médias empresas carentes, na sua maioria, de
técnicas administrativas e de gestão mais elaborada. Os problemas e
dificuldades que elas enfrentam podem ser em sua maioria, sanados
por profissionais devidamente preparados para compreender as suas
características e necessidades, orientando-as com relação ao
desenvolvimento e manutenção num mercado cada vez mais competitivo
e globalizado.
O curso de Logística da Faculdade de Hortolândia visa contemplar
os objetivos propostos mediante a oferta de disciplinas
especificamente desenhadas para contemplar esses segmentos da
economia nacional como, por exemplo, Empreendedorismo e
Responsabilidade Social, Gestão de Transporte, Distribuição e
Logística Reversa, Gestão de Custos, Gestão de Produção e
Operações, Gestão de Estoques e Armazenagem, Negociação e Mediação
e Logística, entre outras. Espera-se assim, contribuir de maneira
significativa para o atendimento das demandas do mercado de
trabalho.
Esses procedimentos podem ser divididos em duas situações: de um
lado, a efetiva abertura de promissores horizontes, onde o
Contabilista por meio do conhecimento adquirido e de sua formação
adequada estará apto para enfrentar os desafios do mercado de
trabalho; e de outro, as empresas que poderão contar com os
profissionais perfeitamente capacitados para suprir as suas
necessidades.
Conforme mencionado, é importante destacar a enorme
potencialidade empresarial e populacional da região onde se situa o
curso. A concentração de micros, pequenas e médias empresas e a
grande demanda motivada a oferecer o curso de Ciências Contábeis
contribuem de forma marcante para o perfeito entrosamento entre a
instituição e a sociedade, da mesma forma que a interação entre
profissional e o mercado de trabalho.
A instituição implantou o Curso de Logística, atendendo a região
onde o curso está instalado, com o objetivo de contribuir com a
juventude da região, que necessita, rapidamente, preencher as vagas
em repartições públicas, dos estabelecimentos comerciais, das
indústrias, dos transportes, das comunicações, dos serviços e
demais atividades que necessitam de pessoal altamente qualificado
para as suas atividades estruturais no campo logístico.
1.3.1 Concepção do Curso
A Faculdade de Hortolândia atenta às necessidades da comunidade
local e regional, e também ao mercado de trabalho como um todo,
tendo em vista a realidade nacional e as perspectivas futuras do
país, e buscando contribuir para a formação adequada às realidades
do mercado de trabalho, principalmente na região onde se localiza a
faculdade, decidiu implantar o Curso de Logística, para atender a
demanda regional por profissionais capacitados a ingressar no
mercado de trabalho cada vez mais exigente e qualificado.
O Curso de Logística está organizado com base nas Diretrizes
Curriculares Nacionais e pautado por uma visão interdisciplinar que
concebe sua organização didático-pedagógica a partir da aplicação
dos saberes e da percepção da complexidade da realidade. Propõe
ainda novas dimensões para o Bacharel em Administração
fundamentadas em princípios coerentes aliando a aptidão com as
mudanças e com a responsabilidade social, tendo em vista as
exigências tecnológicas, econômicas e sociais.
O mercado de trabalho exige um novo profissional habilitado para
atuar em atividades de diferentes áreas, com sólida formação,
amplitude de conhecimentos e informações, habilidades e atitudes
éticas. Assim, um profissional de administração com esse perfil e
com sólidos conhecimentos dos elementos tecnológicos na área está
apto, para atuar nas diferentes organizações, utilizando-se dos
saberes construído.
A proposta do curso passa por uma concepção que legitima uma
integração entre teoria e prática, ação e reflexão, indivíduo e
coletividade. Contempla a aquisição e a participação do saber como
uma ação cultural, resultante da interação de indivíduos e
cidadãos, com vistas a preparar o aluno para o campo de trabalho,
dentro de princípios sociais de ética e moral.
1.3.2 Dados Gerais do Curso de Tecnólogo em Logística
O Projeto Pedagógico do curso segue as diretrizes lançadas pela
instituição de ensino superior, assim como as políticas e
legislação governamentais, entre outros documentos. Por esse
motivo, o projeto deve refletir a missão, objetivos e a forma como
pretende interagir e contar com a sociedade para atender às suas
necessidades educacionais, compreendendo suas características
socioculturais. O título concedido ao concluinte deste Curso é de
Tecnólogo em Logística.
Denominação:
Dados Gerais
Total de vagas anuais:
80 (matutino e noturno)
Número de alunos por turma:
40 alunos
Turnos de funcionamento:
Matutino e Noturno
Regime de matrícula:
Semestral
Carga horária total:
A carga horária total corresponde 1.627 h/relógio, assim
distribuídas:
1.387 hs/relógio de Disciplinas Curriculares
240 hs/relógio – Projeto Integrador
Integralização da carga horária do curso: limite mínimo e
máximo:
Limite Mínimo: 04 semestres
Limite Máximo: 08 semestres
1.3.3 Políticas Institucionais no Âmbito do Curso
A instituição, como um todo, busca, de forma integrada e
coerente, a realização concreta dos objetivos descritos no
Regimento Interno, no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI,
no Projeto Pedagógico Institucional – PPI, nos Projetos de Cursos,
que abordam as políticas institucionais, destacando-se as políticas
de ensino, pesquisa e extensão, conforme segue:
Ensino: Propiciar ao aluno uma formação global que lhe permita
construir competências, hábitos, habilidades e atitudes de forma
crítica e criativa, como pessoa e como cidadão, qualificando-o
profissionalmente, tornando-o ciente de suas responsabilidades,
usando para isso os recursos de conhecimento em seus vários níveis
e modalidades, além das vivências e intervenções em realidades do
seu cotidiano próximo ou remoto;
Pesquisa: Desenvolver o gosto pela pesquisa, a ação criadora,
responsável e ética, a partir de uma postura de investigação,
reflexão, de curiosidade perante o novo e o diferente, buscando
novos conhecimentos e procedimentos que possam complementar e
estimular o ensino-aprendizagem a alcançar graus mais elevados de
excelência e melhorar a qualidade de vida da população
envolvida;
Extensão: integrar de forma efetiva e permanente, as atividades
de extensão às suas propostas de ensino e de pesquisa para que
possam corresponder às necessidades e possibilidades da instituição
envolvida, da realidade local e regional e da sociedade como um
todo, unindo por objetivos comuns as suas comunidades interna e
externa com benefício para ambas.
O Projeto Pedagógico do curso de Tecnólogo em Logística da
Faculdade de Hortolândia mantém articulação com o Projeto
Pedagógico Institucional (PPI) e o Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI), atendendo às políticas voltadas à graduação,
buscando a qualificação, a dinamização, a diversificação e a
ampliação de oportunidades que resultem na melhoria da qualidade
acadêmica e de sua contribuição ao desenvolvimento científico,
tecnológico e social na região de abrangência.
A Faculdade de Hortolândia, para atender de modo cada vez mais
satisfatório à realidade social e profissional, local e regional,
pretende trabalhar com currículos flexíveis, possibilitando
aproveitamento de estudos e de competências, bem como a inserção do
aluno na vida profissional, enquanto dá continuidade à sua formação
acadêmica de forma a:
a) Priorizar a integração do ensino, da pesquisa e da
extensão;
b) Oferecer estímulos para permanência de seus alunos,
oferecendo atendimento psicopedagógico, atividades de nivelamento e
bolsas de estudo.
c) Priorizar a formação de profissionais e cidadãos socialmente
responsáveis e empreendedores nas diferentes áreas do conhecimento,
aptos à participação no desenvolvimento da sociedade em que
interagem;
d) Estabelecer áreas preferenciais para o desenvolvimento de
cursos, orientando-os para responder às demandas do mercado de
trabalho local, regional e nacional;
e) Aprimorar a qualidade do estudante universitário, na sua
formação científica, que reflita no preparo profissional,
capacitado a enfrentar os desafios da sociedade contemporânea;
f) Implementar ações que contribuam para o desenvolvimento
social e para o desenvolvimento da investigação científica e
tecnológica.
Para atender de forma especial à articulação, o Curso de
Tecnólogo em Logística da Faculdade de Hortolândia proporcionará ao
aluno, além de sua formação técnico-profissional, sua formação como
cidadão participativo.
A Faculdade adota ainda um processo de gestão democrática de sua
estrutura, garantindo a participação de representantes de
diferentes segmentos no processo das decisões, oportunizando assim
iniciativas, decisões e ações coletivas e organizadas.
De acordo com o Regimento Interno da Faculdade de Hortolândia,
cabe, em conjunto com a direção da Faculdade, com o Conselho
Superior, com o Coordenador e com o Colegiado de Curso e NDE
(Núcleo Docente Estruturante) a gestão, e a articulação com as
demais instâncias acadêmico-administrativas da IES, visando à
realização dos objetivos do curso em consonância com a finalidade
da Instituição.
As políticas da tecnologia da informação implantadas na
Faculdade de Hortolândia estão diretamente ligadas ao ensino, à
pesquisa e a extensão, funcionando como facilitadores do processo
ensino aprendizagem.
A política de Recursos Humanos valoriza o desenvolvimento das
relações harmônicas entre os integrantes de sua comunidade
acadêmica. A instituição adota o estímulo à criatividade e à
participação de docentes e não docentes em todas as suas
atividades, o incentivo e apoio à produção científica e às
iniciativas individuais ou de setores administrativos e acadêmicos;
a capacitação docente e/ou técnico-profissional; o aprimoramento
das condições de trabalho, com a preocupação constante da
atualização salarial de todos os colaboradores; e a busca
permanente de elevados padrões ético no desempenho profissional de
docentes e não docentes, com objetivo que esta política reflita no
bom desempenho das atividades docentes e não docentes, visando a
qualidade de ensino.
A prática das políticas Institucionais e sua articulação
refletem, na realidade, o previsto nos documentos oficiais da
Faculdade, pois a Instituição busca, de forma integrada e coerente,
a realização concreta dos objetivos.
1.3.4 Premissas Legais do Projeto Pedagógico
O Projeto Pedagógico do curso permitirá aos professores
desenvolver com competência a proposta educacional definida pela
instituição de ensino superior. Por esse motivo, o projeto deve
refletir a missão e objetivos da Instituição e a forma como esta
pretende interagir com a sociedade e contribuir para atender às
necessidades educacionais da mesma, tomando como parâmetros às
características socioculturais da sociedade onde está inserida, a
filosofia educacional da Instituição, as diretrizes curriculares e
a política governamental para a educação superior do País.
O curso de Tecnólogo em Logística, objeto deste projeto, a ser
oferecido pela Faculdade de Hortolândia, prevê a oferta de 80 vagas
distribuídas em turmas de 40 alunos, no período matutino e noturno,
cuja as formas de acesso ao curso obedecem às normas legais
vigentes e estão definidas no Regimento Geral da IES, é reproduzido
a seguir:
“Art. 56. O processo seletivo destina-se a avaliar a formação
recebida pelos candidatos que tenham concluído o ensino médio ou
equivalente e a classificá-los dentro do estrito limite das vagas
oferecidas.
Parágrafo único. As inscrições para processo seletivo são
abertas em edital, do qual constarão os cursos oferecidos com as
respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida
para a inscrição, a relação das provas, os critérios de
classificação e demais informações úteis.
Art. 57. O processo seletivo abrange conhecimentos comuns às
diversas formas de escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar
este nível de complexidade, que serão avaliados através de provas,
na forma disciplinada pelo Conselho Superior.
Art. 58. A classificação é feita pela ordem decrescente dos
resultados obtidos, sem ultrapassar o limite das vagas fixadas,
excluídos os candidatos que não obtiverem os níveis mínimos
estabelecidos pelo Conselho Superior.
§ 1º. A classificação obtida é válida para a matrícula no
período letivo para o qual se realiza a seleção, tornando-se nulos
seus efeitos se o candidato classificado deixar de requerê-la ou,
em o fazendo, não apresentar a documentação regimental completa,
dentro dos prazos fixados.
§ 2º. Na hipótese de restarem vagas poderá realizar-se novo
processo seletivo, ou nelas poderão ser matriculados portadores de
diploma de graduação, conforme legislação vigente.
1.3.5 Missão do Curso
O Curso de Tecnólogo em Logística propicia condições
facilitadoras para que o Tecnólogo em Logística, formado pela
Faculdade de Hortolândia esteja preparado para assumir a realidade
das atividades do segmento, tendo atitudes e procedimentos
norteados pelos seguintes parâmetros:
Oferecer ensino de qualidade para que seus egressos se tornem
tecnologos qualificados e cidadãos éticos e conscientes de suas
funções na sociedade.
As atividades a serem desenvolvidas pelo curso de Tecnólogo em
Logística, fundamentar-se-ão nos seguintes princípios:
1. Qualidade: entendida não só como busca de eficiência,
eficácia e efetividade do processo
ensino-aprendizagem-educação-desenvolvimento proposto pelo curso,
mas também como concretização de sua responsabilidade social e
ética perante seus alunos, docentes, funcionários, técnicos e a
sociedade em geral;
1. Capacitação técnica: envolvendo aquisição dos conhecimentos
básicos e essenciais ao curso, visando resultados positivos no
exame de proficiência profissional;
1. Atualização constante: no sentido da busca e adequação
permanente de suas propostas e ações ao desenvolvimento da
sociedade, das ciências, artes e tecnologia;
1. Globalização: significando evitar compartimentalização dos
conhecimentos e das ações, buscando as possibilidades naturais de
inter e transdisciplinaridade decorrentes da análise, discussão e
entendimento da formação do homem como “cidadão do mundo”;
1. Cidadania: visando ao direcionamento das suas funções de
ensino, pesquisa, extensão para a formação de profissionais
críticos, conscientes, capazes de contribuir para a transformação
social, em busca da melhoria da qualidade de vida da população,
sustentada por justiça e equidade sociais, apoiando os gestores das
entidades na busca da eficácia das organizações;
1. Participação: entendida como democratização das decisões
educacionais, resultante da integração de todos os segmentos
envolvidos no seu processo decisório;
1. Flexibilidade: significando adequação permanente às
necessidades e possibilidades de sua clientela e aos novos eixos
direcionadores da sociedade e suas organizações, de hoje e do
futuro;
1. Parceria: possibilitando garantir entre educandos e
educadores ações comuns em benefício da aprendizagem de ambos, além
de integração com a comunidade externa;
1. Transparência: nas decisões e ações educacionais visando um
processo de crescimento e confiança mútua de todos os
envolvidos;
1. Indissolubilidade entre ensino-pesquisa-extensão: voltados à
busca e aplicação da verdade em benefício de melhor qualidade de
vida para o homem e a sociedade em geral;
1. Regionalidade: buscando parceria com órgãos governamentais e
a iniciativa privada, contribuindo para o desenvolvimento
auto-sustentado da região onde a instituição está inserida, e à
promoção de novas tecnologias que possam elevar o nível científico,
técnico-cultural e ético do homem da região;
1. Democracia: tendo em vista aperfeiçoar as relações sociais
fundadas nos critérios de justiça social, além de ampliar as
possibilidades de participação de todas as camadas da própria
instituição e da sociedade nas decisões que lhe são próprias,
fortalecendo a identidade cultural entre as pessoas envolvidas, a
autonomia nas relações com as outras regiões e mesmo com outros
países, sempre direcionadas pelos princípios da igualdade e da
liberdade.
1.3.6 Objetivos
Os cursos superiores de tecnologia, ainda que com outra
nomenclatura, têm sua origem nos anos 60. Naquela década, a
população brasileira tinha cerca de 80 milhões de habitantes,
distribuídos igualitariamente entre as áreas urbana e rural. Além
disso, tinha alta taxa de crescimento - o Brasil era um país de
jovens. Neste período, ocorreu o término da fase
nacional/desenvolvimentista e o início da fase da
interdependência.
Durante o período 1956-1961, o país conheceu relativa
estabilidade política e um período ativo do ponto de vista
econômico: investimentos em infra-estrutura e expansão da indústria
com crescente participação de multinacionais. O período 1961-1964
foi politicamente instável e terminou com Golpe de 1964. No período
1964-1985, os maiores atores econômicos foram as estatais, as
empresas de capital nacional e as multinacionais. Foi uma fase de
expansão e posterior retração do crescimento populacional e
econômico.
Do ponto de vista educacional, os anos 60 registraram o início
da implantação da reforma do ensino industrial (Lei Nº 3.552/1959)
e da nova organização da educação brasileira (Lei Nº 4.024/1961,
Lei Nº 5.540/1968 e Lei Nº 5.692/1972).
Os cursos superiores de tecnologia nasceram no contexto
descrito, apoiados em necessidades do mercado (para atender
demandas da indústria automobilística) e respaldados pela LDB de
1961 e por legislação subseqüente: leis, decretos, decretos-lei
federais e pareceres do CFE. As primeiras experiências de cursos
superiores de tecnologia foram as engenharias de operação e os
cursos de formação de Tecnólogos, ambos com três anos de duração,
que surgiram no âmbito do sistema federal de ensino, em decorrência
de estudos requisitados pelo MEC e do setor privado e público em
São Paulo, em função de decisão política do governo estadual - no
final dos anos 60 e início dos anos 70.
Os cursos de formação de Tecnólogos passaram por uma fase de
crescimento rápido no período de 1975 a 1977 e mais lento a partir
de 1978, enquanto os cursos de engenharia de operação foram
extintos em 1977.
Em 1980, os cursos de formação de tecnólogos somavam 138, com
46% no setor secundário, 33% no terciário e 21% no primário, sendo
o Ministério da Educação (MEC) responsável pela criação da maioria
deles.
Com a mudança de governo no âmbito federal em 1979, o MEC, sob
nova administração, mudou sua política de estímulo à criação de
cursos de formação de Tecnólogos nas instituições públicas
federais, cursos esses que deviam primar pela sintonia com o
mercado e o desenvolvimento tecnológico. A partir dos anos 80,
muitos desses cursos foram extintos no setor público e o
crescimento da sua oferta passou a ser feito por meio de
instituições privadas.
Em 1988, 53 instituições de ensino ofertavam cursos superiores
de tecnologia, nova denominação a partir de 1980, sendo
aproximadamente 60% pertencentes ao setor privado. Dos 108 cursos
ofertados então, 65% eram no setor secundário, 24% no setor
primário e os 11% restantes no setor terciário.
Enquanto o contexto legal para a criação dos cursos superiores
de tecnologia quase não se alterou até a aprovação da Lei Nº
9.394/96, o Brasil mudou substancialmente desde os anos 60. Em
1995, a população tinha dobrado em relação aos anos 60 e quase 80%
dos brasileiros moravam na zona urbana. O crescimento populacional
era moderado e o país deixou de ser um país de jovens para ser de
adultos. O Brasil detinha uma economia diversificada (oitava
economia do mundo), com alta concentração de renda e uma qualidade
de vida que variava entre alta e média, dependendo do Estado ou
Município. Procurava aliar a estabilidade política à estabilidade
econômica. Em 1995, contava com 250 cursos superiores de
Tecnologia, na sua maioria ofertados pelo setor privado - mais da
metade na área de Computação.
Desde o início da primeira administração Fernando Henrique
Cardoso, e mais precisamente a partir da aprovação da Lei Nº
9.394/96, o contexto educacional brasileiro vem passando por
grandes mudanças.
Com vistas a atender às demandas da sociedade brasileira, todos
os níveis e modalidades da educação estão sendo objeto de mudanças
qualitativas e quantitativas. A educação profissional de nível
tecnológico, em que estão alojados os cursos superiores de
tecnologia, vem experimentando crescimento substancial desde então,
apesar de termos hoje menos de 10% das matrículas do ensino
superior em cursos de tecnologia, enquanto os dados dos Estados
Unidos são bem mais significativos, 46%.
Com o rápido crescimento do número de alunos cursando e
concluindo o ensino médio e com as constantes mudanças verificadas
no mundo do trabalho, aumenta a demanda pela oferta de educação
pós-nível médio, superior ou não. O volume de processos nos quais é
solicitada autorização para oferta de cursos superiores de
tecnologia e os dados do censo do ensino superior indicam que há
demanda substancial por cursos superiores de tecnologia.
Notadamente uma região que cresce nas áreas do comércio,
serviços e indústria, como já evidenciado por meio dos dados
apresentados sobre a região metropolitana de Campinas – a TMC, vê,
nos cursos superiores de graduação tecnológica, um importante meio
para o desenvolvimento de todos estes setores. Como destacado nas
DCNs:
A moderna organização do setor produtivo está a demandar do
trabalhador competências que lhe garantam maior mobilidade dentro
de uma área profissional, não se restringindo apenas a uma formação
vinculada especificamente a um posto de trabalho. Dessa forma, a
educação profissional foi profundamente reestruturada, para
atendimento desse novo contexto do mundo do trabalho, em condições
de modificá-lo e de criar novas condições de ocupação. (Frauches,
2008, p. 557).
A importância dos cursos tecnológicos para o desenvolvimento não
só da região, mas do País, fica evidenciada, sobretudo em
05/10/2000, quanto o então Ministro de Estado de Educação, Prof.
Dr. Paulo Renato Souza, por meio do aviso Ministerial Nº 120/2000,
encaminhou para deliberação do Conselho Nacional de Educação, nos
termos da Lei Federal nº 9.131/95, de 25/11/95, a proposta das
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de
Nível Tecnológico, elaborada pela Secretaria de Educação Média e
Tecnológica do Ministério da Educação.
A proposta encaminhada pelo MEC em anexo a este aviso, após um
rápido histórico dos cursos superiores de tecnologia no Brasil,
apresenta os seguintes tópicos: a nova organização definida pela
LDB (Lei Federal nº 9.394/96); a articulação com os demais níveis
de Educação; o perfil do Tecnólogo; a organização curricular; o
acesso aos cursos superiores de tecnologia, bem como a duração, a
verticalização, a certificação intermediária e a diplomação em
tecnologia.
O Decreto Federal nº 2. 208/97, ao regulamentar os dispositivos
referentes à educação profissional na LDB, estabelece uma
organização para essa modalidade educativa em três níveis:
· Básico- qualificação e re-profissionalização de
trabalhadores,
· Técnico- habilitação profissional a alunos do Ensino Médio
· Tecnológico- correspondente a cursos de nível superior na área
tecnológica, destinados ao ensino médio e técnico.
Observando a grande demanda na RMC e a necessidade de contribuir
para o desenvolvimento de competências profissionais tecnológicas
para as mais variadas áreas de todos os setores e de oferecer a
formação cidadã para os jovens e adultos da RMC a Faculdade de
Hortolândia – FH tem como constante desafio a oferta de cursos que
sejam capazes de promover uma formação integral que contribua com o
desenvolvimento da região. Assim sendo, procura estar em
consonância com os seguintes princípios para todos os seus cursos
tecnológicos:
1. Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da
compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos;
2. Incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica, e
suas respectivas aplicações no mundo do trabalho;
3. Desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e
específicas, para a gestão de processos e a produção de bens e
serviços;
4. Propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais,
econômicos e ambientais resultantes da produção, gestão e
incorporação de novas tecnologias;
5. Promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar
as mudanças nas condições do trabalho, bem como propiciar o
prosseguimento de estudos em cursos de pós-graduação;
6. Adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a
contextualização e a atualização permanente dos cursos e seus
currículos;
7. Garantir a identidade do perfil profissional de conclusão do
curso e da respectiva organização curricular.
O ensino superior no Brasil é ofertado por instituições, cuja
criação, diversificação e diferenciação estão consubstanciadas na
Lei de Diretrizes e Bases e em dispositivos posteriores, como o
artigo 7o, do Decreto n° 3.860/2001, ao definir que: "Quanto à sua
organização acadêmica, as instituições de ensino superior do
Sistema Federal de Ensino classificam-se em":
I -Universidades;
II -Centros Universitários;
III -Faculdades Integradas, Faculdades, Institutos Superiores ou
Escolas Superiores.
O setor privado vem se expandindo a cada ano em todos os tipos
de instituições de educação superior, detendo: 50,9% das
Universidades, 97,2% dos Centros Universitários; 97,5% das
Faculdades Integradas, 94,2% das Faculdades, Escolas e Institutos e
66,0% dos Centros de Educação de Tecnologia (CET) e Faculdades de
Tecnologia (FaT).
O crescimento das instituições privadas no país se deve, entre
outros, ao processo de deterioração acentuada do ensino superior
nas instituições federais, a partir dos anos 90, ocasionado pela
diminuição dos investimentos públicos em educação, seja em
infraestrutura ou no quadro de pessoal. Os sucessivos cortes
orçamentários atingiram o sistema universitário federal, impedindo
sua expansão e provocando o sucateamento das universidades
existentes.
Em paralelo a esse processo, o ensino médio continuou com rápida
expansão gerando forte pressão para o acesso e consequente oferta
de vagas para o ensino superior. Nesse sentido, observou-se um
processo de crescimento da rede privada de ensino superior no país.
De acordo com o Censo de Ensino Superior, "em 2000, havia 1.180
instituições de ensino superior. De cada dez instituições, oito
eram privadas e duas públicas, estas últimas divididas entre
federais, estaduais e municipais".
Essa demanda criou e cria oportunidades de acesso a uma parcela
maior da população. Vale lembrar ainda que a contínua expansão do
ensino médio, a melhoria na qualidade de vida da população e,
ainda, o aumento da renda do trabalhador incentivou a volta das
pessoas para a sala de aula (ensino superior). Esse crescimento,
por sua vez, força as instituições privadas a oferecerem padrões de
qualidade e investimentos em infraestrutura (sala de aula,
biblioteca, laboratórios), além de terem em seu quadro de
funcionários profissionais qualificados e treinados.
A Região Metropolitana de Campinas (RMC) possui condições
excepcionalmente favoráveis ao desenvolvimento da educação de sua
população, nos mais variados aspectos, que vão desde a diversidade
de cursos de formação superior oferecidos a uma completa
infraestrutura para pesquisa e desenvolvimento científico e
tecnológico.
1.3.7 Perfil Profissional do Egresso
A Estrutura curricular do curso segue à risca as Diretrizes
Curriculares - Nível Tecnológico, parecer CNE/CP nº 29 de
03/12/2002, homologado em 12/12/2002, e Resolução CNE/CP nº 03 de
18/12/2002, do Ministério da Educação - Conselho Nacional de
Educação.
Para a garantia de tal coerência, o colegiado do curso realiza
uma revisão continua do PPC à luz das Diretrizes Curriculares
Nacionais e do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de
Tecnológicos, promovendo aprofundamento, discussão e debates,
motivados pelo NDE – Núcleo Docente Estruturante, além de uma
contínua leitura do contexto regional.
O curso está organizado no regime seriado, com oferta semestral
e integralização por crédito ou carga horária e tem a prática
educativa desenvolvida e orientada pelos seguintes princípios:
· Postura Holística, caracterizada pela relação entre professor
e aluno, entre formando e mercado de trabalho e entre cidadão e
sociedade. O aluno concilia as suas expectativas com as demandas
sociais, buscando a ampliação de seu conhecimento pela ação
coletiva através da implementação de metodologias que trabalhem
explicitamente a noção de totalidade. O processo de aprendizagem
não se restringe à sala de aula ou mesmo aos laboratórios; ele está
permeado pela ação social concreta, na medida em que o educador e o
educando, necessariamente, interagem com a comunidade. Assim, o
processo de aprendizagem influencia, e é influenciado, pelo
contexto sócio-político-econômico-cultural, de forma que a
Faculdade se torne efetivamente participante do cenário em que está
inserida. Isto faz com que a apropriação do conhecimento realizado
pelo aluno não esteja limitada à oferta de disciplinas ministradas
em sala de aulas.
· Interdisciplinaridade, que redefine o processo educacional,
admitindo, como premissa básica, o fato de que o ato de ensinar,
obrigatoriamente, se consolida pela troca de experiências, de
informações e de relações afetivas. Valoriza a autodescoberta, e a
efetiva comunicação entre educador-educando e entre educandos, de
modo que cada um possa estabelecer caminhos próprios, descobertos e
trilhados no momento mesmo de educar. A interdisciplinaridade deve
insurgir-se contra a fragmentação do saber que prioriza disciplinas
isoladas e conteúdos especializados e que impõe o professor como o
único agente gerador do processo de aprendizagem. Deve quebrar o
isolamento das disciplinas pela circulação de conceitos ou de
esquemas cognitivos, pelas sobreposições e interferências, pelas
complexidades de disciplinas em campos diferentes, pela emergência
de novos esquemas cognitivos e de novas hipóteses explicativas, e
pela constituição de concepções organizativas que permitam
articular domínios disciplinares num sistema teórico comum. Deve
propiciar também o envolvimento do aluno nos processos
construtivos, nas atividades laboratoriais, em pesquisas, de
intervenção, etc.
· Criatividade, definida como essencial ao projeto de vida de
cada aluno, gerando conhecimento, desenvolvendo habilidades e
talentos com vistas à qualidade de vida e, consequentemente, à
realização e à potencialidade do “escutar com atentividade”, ou
seja, a sua integração enquanto Ser (que engloba aspectos
profissionais, pessoais, políticos etc.), através de uma postura
reflexiva que envolve pensar, sentir, criticar de modo a
compreender e a participar de toda e qualquer organização humana e
social. A criatividade deve ser vista como a coragem do indivíduo
de fazer as coisas além do senso comum. Está condicionada à
espontaneidade que estimula o indivíduo na direção de novas
respostas a situações já conhecidas ou na adequação de suas
respostas a situações inesperadas. É deixar que a intuição ajude a
inteligência a resolver problemas.
· Flexibilização dos currículos que considera a estrutura
curricular do curso, segundo sua organização, recurso que ganha
sentido não em relação ao ensino estruturado, mas em relação aos
domínios profissionais visados. Esse recurso tem um papel
fundamental não só na atualização de todos os envolvidos no
processo, mas também no aprofundamento dos conhecimentos
relacionados com o trabalho do educador, necessários à atuação
contextualizada e à condição para a prática reflexiva do
pedagogo.
· Práticas e Pesquisas pedagógicas que constituem um importante
instrumento de aprendizagem por propiciar aos alunos a oportunidade
de exercitarem as competências e habilidades em contatos com
experimentos e vivências acadêmicas, internas ou externas ao curso.
Possibilita também, a prática de estudos independentes,
transversais e opcionais, a concretização da interdisciplinaridade
vivenciada na atuação profissional específica. Amplia o repertório
dos alunos no reconhecimento das peculiaridades da sociedade na
qual irá atuar e nas relações com o mundo do trabalho. Promove
ainda, o desenvolvimento da habilidade de buscar a formação
continuada ao mostrar ao aluno as necessidades de conhecimento que
surgem da interação de disciplinas. Assim, as atividades são também
um canal importante na articulação da teoria com a prática visando
a integração dos conhecimentos e competências tratados nas
diferentes disciplinas e principalmente integrando-as às diversas
condições específicas, regionais e culturais, estabelecendo uma
compreensão interdisciplinar da formação proposta.
· Atitudes éticas e de valorização humana, caracterizadas pela
preocupação com os movimentos sociais que postulem ações concretas
na luta pela preservação do meio ambiente, redução das
desigualdades sociais, humanização do capital, busca da
democratização das relações sociais, desenvolvimento de atitudes e
de construção de escala de valores, que possibilitem o acesso pleno
à educação e à informação, única via possível de promoção
social.
1.3.8 – Habilidades, Competências e Atitudes
O Curso de Tecnólogo em Logística tem como objetivo contribuir
para a formação do perfil do profissional, possibilitando o emprego
das seguintes competências e habilidades:
1. Extrapolar a simples memorização mecânica de
conhecimentos;
1. Estimular a construção do conhecimento a partir de vivências
coletivas e desafiadoras;
1. Ir/ além da formação das habilidades necessárias ao exercício
da profissão de contador;
1. Preocupar-se com a formação de atitudes éticas e sociais que
possibilitem o desenvolvimento do compromisso com um futuro mais
justo e equitativo para a humanidade;
1. Proporcionar aos alunos o desenvolvimento de sua capacidade
crítica e criativa a partir de atividades didático-pedagógicas que
exijam raciocínios lógicos mais complexos para a solução de
problemas;
1. Possibilitar que o aluno busque auto aprimoramento permanente
em níveis pessoal, social e profissional, entendendo que sua
formação como pedagogo não se esgota com a conclusão do curso
formal;
1. Conscientizar a respeito da responsabilidade ética e social
de cada aluno como futuro profissional;
1. Desenvolver trabalho educacional que garanta interpelações
positivas entre as pessoas envolvidas, com reflexos no seu ambiente
interno e externo.
1.4 – COMPONENTES CURRICULARES E CARGA HORÁRIA
Matriz Curricular do Curso de Tecnólogo em Logística
COMPONENTE CURRICULAR
CH
Teórica
Prática
Outras Atividades
Total
Horas
Semanal
1o SEMESTRE
História e Exercício Profissional
4
80
0
0
80
66.67
Matemática Básica
4
80
0
0
80
66,67
Comportamento Humano nas Organizações
4
80
0
0
80
66.67
Cenários Econômicos
4
80
0
0
80
66,67
Linguagem e Interpretação de Textos
2
40
0
0
40
40,00
Introdução à Informática
2
40
0
0
40
40,00
Projeto Integrador
0
0
0
60
0
60,00
Carga Horária Total
20
400
0
60
400
406,67
2o SEMESTRE
Teorias da Administração
4
80
0
0
80
66.67
Probabilidade e Estatística
4
80
0
0
80
66,67
Logística
4
80
0
0
80
66.67
Matemática Financeira
4
80
0
0
80
66,67
Metodologia do Trabalho Acadêmico
2
40
0
0
40
40,00
Ética, Cidadania e Inclusão Social
2
40
0
0
40
40,00
Projeto Integrador
0
0
0
60
0
60,00
Carga Horária Total
20
400
0
60
400
406,67
3O SEMESTRE
Gestão de Custos
4
80
0
0
80
66.67
Pesquisa Operacional
4
80
0
0
80
66,67
Sistemas de Informação Logístico
4
80
0
0
80
66.67
Gestão de Recursos Materiais e Patrimoniais
4
80
0
0
80
66,67
História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena
2
40
0
0
40
40,00
Meio Ambiente e Sustentabilidade
2
40
0
0
40
40,00
Projeto Integrador
0
0
0
60
0
60,00
Carga Horária Total
20
400
0
60
400
406,67
4o SEMESTRE
Gestão de Estoques e Armazenagem
4
40
0
0
80
66.67
Gestão de Produção e Operações
4
80
0
0
80
66,67
Gestão de Transportes, Distribuição e Logística Reversa
4
80
0
0
80
66.67
Tópicos Especiais em Logística
4
40
0
0
80
66,67
Empreendedorismo e Responsabilidade Social
2
40
0
0
40
40,00
Negociação e Mediação
2
80
0
0
40
40,00
Projeto Integrador
0
40
0
60
0
60,00
Carga Horária Total
20
400
0
60
400
406,67
Quadro Geral
Hora aula (Aulas)
Carga Horária
CH de componentes curriculares teóricos
1600
1.387
Projeto Integrador
240
TOTAL DA CARGA HORÁRIA DO CURSO
1627
Disciplinas Optativas
CH Semanal
Teórica
Prática
Outras Atividades
Total
Horas
Componente Curricular
Libras
0
40
0
0
40
40,00
1.4.3 Justificativa da Matriz Curricular
Concebido de forma integrada o curso de Tecnólogo em Logística
tem sua estrutura curricular de acordo com a Resolução nº CNE/CES
nº10 de 16 de dezembro de 2004, e está organizada em quatro
semestres letivos, com uma carga horária total de 3.000 horas,
assim distribuídas:
· 1.627 horas dedicadas às atividades formativas como
assistência a aulas, realização de seminários, participação na
realização de pesquisas, consultas a bibliotecas e centros de
documentação, visitas a instituições educacionais e culturais,
atividades práticas de diferente natureza, participação em grupos
cooperativos de estudos;
· 240 horas dedicadas ao Projeto Integrador conforme o projeto
pedagógico da Faculdade;
Os estudantes desenvolverão seus estudos mediante:
- disciplinas, seminários e atividades de natureza
predominantemente teórica que farão a introdução e o aprofundamento
de estudos, entre outros, sobre teorias contábil-administrativas
que revelem conhecimento do cenário econômico e financeiro,
nacional e internacional, de forma a proporcionar a harmonização
das normas e padrões internacionais da contabilidade em
conformidade com a formação exigida pela Organização Mundial do
Comércio (OMC) e pela peculiaridade das organizações
governamentais.
- atividades teórico-práticas envolvendo o planejamento e o
desenvolvimento progressivo do Trabalho de Curso, atividades de
monitoria, de iniciação científica e de extensão, diretamente
orientadas por membro do corpo docente da instituição decorrentes
ou articuladas às disciplinas, áreas de conhecimentos, seminários,
eventos científico-culturais, estudos curriculares, de modo a
propiciar vivências em algumas modalidades e experiências.
1.4.4 – Ementário dos Componentes Curriculares
1º Semestre
HISTÓRIA E EXERCÍCIO PROFISSIONAL Carga Horária 80h/a
OBJETIVO:
Conhecer a história do Ensino Superior no Brasil. A origem de
seu curso e o processo de implantação. Analisar os aspectos éticos,
legais e profissionais do curso, propiciano conhecimento da
legislação da profissão quanto à habilitação, às prerrogativas e à
fiscalização profissional; desenvolver a consciência ética mediante
o conhecimento dos direitos, deveres e proibições estabelecidas no
Código de Ética; estimular a participação política, a
responsabilidade e a valorização do profissional no mercado de
trabalho diante das novas tendências..
Ementa:
História do curso e regulamentação profissional. Código de
Ética, portarias e resoluções pertinentes ao exercício
profissional. Legislação do exercício profissional. Representações
da categoria. Mercado de trabalho. Temas atuais relacionados à
formação e exercício profissional. Princípios básicos de
Administração (hierarquia, cadeia de comando, estrutura
organizacional, etc).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FARIA, Vivian Maerker. Manual de Carreira. São Paulo: Saraiva,
2009.
CHALITA, G; CERBASI, G; GEHRINGER, M et al. SANTOS, Hugo (org).
Da graduação para o mercado de trabalho: caminhos para o sucesso.
Rio de Janeiro: Ed. Universidade Estácio de Sá, 2013.
LUQUET, Mara. O Meu Guia de Finanças Pessoais - Como gastar sem
culpa e investir sem erros. Rio de Janeiro: Elsevier - Campus,
2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
XAVIER, Ricardo de Almeida Prado. Como Desenvolver Melhor Seus
Talentos e Competências. Editora Pearson Education. Ano 2005.
BIAGIO, Luiz Arnaldo - Empreendedorismo? Construindo seu projeto
de vida. Editora :Manole. Ano: 18 2009
ORLICKAS, Elizenda. Modelos de Gestão. Rio de Janeiro: IBPEX.
2010.
SOUSA, Fabio; DANA, Samy. Como passar de devedor para investidor
- Um guia de finanças pessoais. São Paulo: Cengage Learning,
2013.
ZABALA, Antoni. Como aprender e ensinar competências. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
MATEMÁTICA BÁSICA Carga Horária 80h/a
Contribuir para que o aluno se familiarize com linguagens,
conceitos e operações matemáticas de uso frequente nas matérias
afins. Cooperar para a compreensão dos modelos matemáticos e
utilização para resolver problemas de empresas; Analisar e
diferenciar condicionais ou restrições e resultados de um modelo
matemático de uma variável.
Ementa:
Noções básicas de cálculos numéricos. Conjuntos. Conjuntos
numéricos. Relações e funções. Matrizes, determinantes e sistema
linear. Princípios básicos para introdução ao limite de funções
(fatoração, potenciação e radiciação). Limites de funções.
Derivadas de funções
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BONAFINI, Fernanda Cesar (org.). Matemática. Pearson Prentice
Hall, 2012. Virtual
TAN, S.T. Matemática aplicada á administração e economia. –
5.ed.- Americana SP: Pioneira Thomson Learning, 2003.
SILVA, Sebastião Medeiros da. Matemática para os cursos de
economia, administração, ciências contábeis.V.2- 4.ed.- São Paulo:
Atlas, 1997.
PIOVESANA, Celso Ilídio. Matemática básica. -Itatiba, São Paulo:
Berto Editora, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
JACQUES, Ian. Matemática Para Economia e Administração. 6.ed.
Pearson Prentice Hall, 2010. Virtual
LEITHOLD, Louis. Matemática aplicada à economia e administração.
– São Paulo: Harbra, 2001.
SILVA, Sebastião Medeiros da. Matemática básica para os cursos
superiores - São Paulo: Atlas, 2014.
VERAS, Lilia Ladeira. Matemática aplicada à economia: sínteses
da teoria: mais de 300 exercícios resolvidos e propostos com
respostas. – 3.ed. - São Paulo : Atlas, 1999.
COMPORTAMENTO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS:
Desenvolver o conhecimento acerca dos processos psicológicos
fundamentais à compreensão dos relacionamentos interpessoais e do
indivíduo com o ambiente organizacional.
EMENTA:
Introdução ao comportamento humano nas organizações. Psicologia
aplicada à gestão. Valores e atitudes. Grupos e Equipes. Cultura
nacional e organizacional. Processos cognitivos no trabalho.
Liderança e Poder nas organizações. Processos cognitivos no
trabalho. Motivação. Distúrbios e impacto nas organizações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GIBSON, James L., et al. Organizações: comportamento, estrutura
e processos. São Paulo: McGraw-Hill. 2006. 605 p.
ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. São Paulo:
Prentice Hall. 2002. 637 p.
VECCHIO, Robert P. Comportamento Organizacional. São Paulo:
Cengage Learning. 2008. 442 p.
GOLD, Miriam. Redação empresarial: escrevendo com sucesso na era
da globalização. – 2.ed. – São Paulo: Pearson Education do
Brasil,2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ADLER, Ronald B.; RODMAN, George. Comunicação Humana. São Paulo:
LTC Editora. 2003. 394 p. GRIFFIN, Ricky W.; MOORHEAD, Gregory.
Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo: Ática.
2006. 488 p.
CENÁRIOS ECONÔMICOS Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS:
Proporcionar a compreensão dos aspectos microeconômicos e
macroeconômicos; compreender os fundamentos da oferta, da procura e
o comportamento do mercado; entender o comportamento do monopólio e
oligopólio; entender a função da renda, dos preços e dos fatores de
produção; facilitar o entendimento da visão do mercado; compreender
a metodologia mensuração do produto e renda nacional, bem como a
função do consumo e do investimento e os fundamentos da oferta e
procura agregados.
Ementa:
Conceito de economia. Demanda. Oferta. Estrutura de mercado.
Planejamento, técnicas e analises da dinâmica da economia mundial
contemporânea, evolução dos ciclos econômicos, perspectivavas
econômicas globais e contexto geopolíticos. Tendências do ambiente
empresarial
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SOBANSKI. Jaert J. Prática de orçamento empresarial: um
exercício programado. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1994.
WELCSH. Glenn Albert. Orçamento empresarial. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 1996.
FREZATTI, Fábio. Orçamento Empresarial: Planejamento e controle
gerencial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MOREIRA. José Carlos. Orçamento empresarial. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2002.
CARVALHO. José Carlos O. Orçamento público. 2. ed. Ed. Campus.
São Paulo, 2007. FERNANDES. Rogério M. Orçamento empresarial: uma
abordagem conceitual e metodológica com prática através de
simulador. Ed. UFMG. Belo Horizonte, 2005.
PASSARELLI, João; BONFIM, Eunir de Amorim. Orçamento
empresarial: como elaborar e analisar. Ed. Thomson: São Paulo,
2004
LINGUAGEM E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS Carga Horária 40h/a
OBJETIVOS:
Conscientizar os discentes quanto à existência dos mais variados
usos da linguagem, Preparando-os para utilizá-la de acordo com a
variante linguística, bem como capacitá-los a realizar uma leitura
que se afasta da categoria do emocional e alcança o nível da
racionalidade, uma leitura que compreenda a capacidade de analisar
o texto, separar suas partes e examinar como se inter-relacionam e
como o texto se relaciona com os outros, e competência para resumir
as ideias do texto.
EMENTA:
Estrutura sintática da frase. Polissemia e contexto. Texto,
intertexto, contexto/ Paráfrase, fichamento, resumo, resenha.
Linguagem oral e escrita. Linguagem verbal e não verbal. Redação
técnica. Estudo e interpretação de textos relacionados à
responsabilidade sócio ambiental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GUIMARÃES, Thelma de Carvalho. Comunicação e Linguagem. Pearson,
2012. Virtual
ANDRADE, Maria Margarida de . Língua portuguesa: noções básicas
para cursos superiores.- 9.ed. – São Paulo: Atlas, 2010.
KOCHE, Vanilda Salton. Leitura e produção textual: gêneros
textuais do argumentar e expor. – 3.ed.- Petrópolis: RJ: Vozes,
2012.
GOLD, Miriam. Redação empresarial: escrevendo com sucesso na era
da globalização. – 2.ed. – São Paulo: Pearson Education do
Brasil,2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAVALCANTE, Mônica Magalhães. Os Sentidos do Texto. Contexto,
2012. Virtual
ANDRADE, Maria Margarida de . Comunicação em língua portuguesa.-
5.ed. – São Paulo: Atlas, 2009.
MARCUSHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e
compreensão. – São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
MARTINS, Dileta Silveira. Português instrumental: de acordo com
as atuais da ABNT. – 29.ed. –São Paulo: Atlas,2010.
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA Carga Horária 40h/a
OBJETIVO:
Utilizar os recursos de Informática como apoio às tarefas
administrativas e aos projetos em Logística.
Ementa:
Visão geral sobre aplicativos de informática. Utilização de
recursos avançados de planilhas eletrônicas (macros, funções,
fórmulas, taxas, formulários, gráficos avançados e tabelas
dinâmicas) e suas aplicações à Logística.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARLE, Marcel e BERTOLA, Danilo. Guia prático de Informática.
Cronos, 2008.
CORREIA NETO, Jocildo Excel Para Profissionais de Finanças.
CAMPUS, 2006.
SILVA, Mario Gomes. Informática: terminologias básicas. Erica,
2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA, Jarbas Thaunahy Santos. Calculos Financeiros Com Excel
e HP-12c. Visual Books, 2008.
GARCIA, Marcus. Informática aplicada a Negócios. SP: Brasport,
2005.
PEREIRA, M S A. Excel Para Contadores. IOB, 2009.
PROJETO INTEGRADOR Carga Horária 60h/a
OBJETIVO:
· Promover a interdisciplinaridade e transdisciplinaridade;
· Promover a articulação entre teoria e prática;
· Motivar e integrar os alunos ao processo de
ensino-aprendizagem;
· Contextualizar e permitir a avaliação do acadêmico sob
circunstâncias próximas às de um ambiente real.
Ementa:
O projeto integrador tem papel fundamental no desenvolvimento
das competências de cada módulo. Trata-se de um projeto que será
desenvolvido ao final do módulo, pelos alunos, individualmente ou
em grupo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GURGEL, Claudio. Administração. - São Paulo: Atlas, 2009.
COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. –
4.ed. São Paulo: Atlas, 2012. LAS CASAS, Alexandre Luzzi.
Administração de marketing: conceitos, planejamento e aplicações á
realidade brasileira. – São Paulo: Atlas, 2012. (8)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
JÚLIO, Carlos Alberto (org.) E-business e tecnologia: autores e
conceitos imprescindíveis. - São Paulo: Publifolha, 2001.
HOOLEY, Graham, et al. Estratégia de marketing e posicionamento
competitivo. – 4.ed.- São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
PINHEIRO, Duda; GULLO, José. Fundamentos de marketing: suporte
ás estratégias de negócios das empresas. – São Paulo: Atlas,
2011.
KOTLER, Philip, KELLER,Kevin Lane. Administração de marketing.
–12.ed. São Paulo: Pearson
PORTO, Geciane Silveira(org.). Gestão da inovação e
empreendedorismo. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
2º SEMESTRE
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO Carga Horária 80h/a
OBJETIVOS:
Oferecer ao aluno a perspectiva das principais ideias sobre a
administração de organizações, sua origem e as características que
determinaram seu surgimento e evolução. Possibilitando ao
participante a compreensão o entendimento e a interpretação da
dinâmica da empresa. Reflexão das relações étnico-raciais na
sociedade..
Ementa:
Administração: História, Conceitos; Funções do Administrador;
Primórdios da Administração; A Escola Clássica: Administração
Científica e Clássica; Escola de Relações Humanas; Burocracia.
Organizações e ambientes, papéis e habilidades do administrador,
funções organizacionais e administrativas (planejar, organizar,
coordenar, controlar e dirigir). Teoria Neoclássica, APO, Teoria
Sistêmica. Novos modelos de administração. Técnicas de Gestão de
Pessoas. Aplicação das modernas técnicas administrativas. Educação
para as relações étnico-raciais. Conceitos de raça e etnia,
mestiçagem, racismo e racialismo, preconceito e discriminação.
Configurações dos conceitos de raça, etnia e cor no Brasil: entre
as abordagens acadêmicas e sociais. História e cultura
afro-brasileira e africana
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração. 6. ed.
rev. e atual. Rio de Janeiro, RJ: Campus, 2001. 2 v. ISBN
9788535208498.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração:
da revolução urbana à revolução digital. 5. ed., rev. e atual. São
Paulo: Atlas, 2005. 503 p. ISBN 85-224-4150-2
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à administração. 7.
ed. rev. e ampl. São Paulo, SP: Atlas, 2007. xxiii, 404 p. ISBN
9788522446773.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. Administração. 2. ed. São
Paulo: Saraiva, c2003. 525 p. (Essencial) ISBN 85-02-03786-2.
CHIAVENATO, Idalberto . Teoria geral da administração. Volume 2.
6.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
CHIAVENATO, Idalberto . Teoria geral da administração. Volume 1.
6.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
MOTTA, Fernando C. Prestes; PEREIRA, Luiz C. Bresser. Introdução
à organização burocrática. 2. ed. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2004. xvii, 292 p. ISBN 852210395X.
MORGAN, James M.; LIKER, Jeffrey K. Sistema Toyota de
desenvolvimento de produto: integrando pessoas, processo e
tecnologia. Porto Alegre: Bookman, 2008. 391 p. ISBN
9788577802654.
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Carga Horária 80h/a
OBJETIVO:
Apresentar os principais conceitos e ferramentas estatísticas
que permitam um desenvolvimento profissional do estudante em
Administração, assim como um desenvolvimento enquanto cidadão e
agente social; Oferecer aos alunos o conhecimento do instrumental
básico dos métodos estatísticos à sua área de atividade;
Compreender a importância das técnicas estatísticas no mundo dos
negócios.
Ementa:
Conceito. Preparação de dados para análise estatística. Medidas
estatísticas. Assimetria e curtose. Probabilidades. Distribuição de
probabilidades. Estimação: conceitos; propriedade dos estimadores.
Estimação por intervalos de confiança. Teste de hipóteses sobre as
provas paramétricas e não paramétricas aplicáveis à pesquisa.
Regressão linear simples e múltipla e análise de resíduos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística Básica: probabilidade e
inferência. Pearson Prentice Hall, 2010. Virtual
ANDERSON, David R. Estatística aplicada à administração e
economia. – 2.ed.- São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil.- 17.ed. – São Paulo:
Saraiva, 2002.
FONSECA, Jairo Simon da. Estatística aplicada. -2.ed. – São
Paulo: Atlas, 1985
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
WALPOLE, Ronald E. et al. Probabilidade e Estatística para
engenharia e ciências, 8 ed. Pearson Prentice Hall, 2009.
Virtual
MONTGOMERY, Douglas C. Introdução ao controle estatístico da
qualidade.- 4.ed. – Rio de Janeiro: LTC, 2009.
SILVA, Ermes Medeiros da. Estatística. – 3.ed. – São Paulo:
Atlas, 1999.
MOORE, David S. A estatística básica e sua prática. Rio de
Janeiro: LTc, 2011.
LOGÍSTICA Carga Horária 80h/a
OBJETIVO:
As atividades das disciplinas estão orientadas no sentido de se
alcançar os objetivos relacionados: a. Transmitir conceitos sobre a
Logística e discutir sobre o desenvolvimento de novos processos ou
a melhoria de processos existentes;
b. Desenvolver a capacidade analítica e prescritiva dos alunos
para que possam compreender a utilidade e aplicabilidade
Logística;
c. Identificar elementos cruciais na formação profissional do
aluno;
d. Relacionar teoria e prática sobre a realidade da temática
estudada, os gargalos existentes, as necessidades e perspectivas
futuras;
e. Capacitar o aluno a realizar uma análise crítica sobre as
atividades logísticas..
Ementa:
A logística e seus subsistemas. Interfaces da logística com as
demais áreas funcionais. O ambiente logístico. Decisões logísticas.
Organização das atividades logísticas. Distribuição, armazenagem,
manutenção, processamento do pedido e SCM.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transporte,
administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas,
2010.
BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento da cadeia de
abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2009.
BOWERSOX, Donald J; CLOSS, David J. Logística empresarial: o
processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas.
2009.
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração
da produção. São Paulo: Atlas, 2009
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASLOG – Associação Brasileira de Logística:
http://www.aslog.org.br/novo/.
FLEURY, Paulo Fernando; WANKE, Peter; FIGUEIREDO, Kleber
Fossati. Logística empresarial: a perspectiva brasileira. São
Paulo: Atlas. 2009.
IBRALOG – Instituto Brasileiro de Logística:
http://www.ibralog.org.br/.
ILOS – Instituto de Logística e Supply Chain:
http://www.ilos.com.br/site/index.php.
POZO, Hamilton. Administração de recursos patrimoniais: uma
abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2008SLACK, Nigel.
Administração da produção. São Paulo: Atlas, 2009.
MATEMÁTICA FINANCEIRA Carga Horária 80h/a
OBJETIVO:
Capacitar o aluno a compreender o uso do dinheiro no tempo;
Conhecer e utilizar os princípios e as técnicas do cálculo
financeiro; Entender séries de pagamentos; Exercitar a tomada de
decisão envolvendo fluxos financeiros.
Ementa:
Sistema de juros. Conceito de juros e nomenclaturas. Juros
simples. Cálculo de juros. Cálculo de montante. Valor atual futuro.
Juros compostos: conceito; cálculo dos juros; montante; valor
atual. Taxa equivalente. Financiamento. Sistema de amortização.
Sistema francês (tabela Price). Sistema americano. Sistema alemão.
Sistema de amortização constante. Taxa de juros nominais. Taxa de
juros efetiva. Taxa de juros reais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
WAKAMATSU, André (org). Matemática Financeira. Pearson, 2012.
Virtual
PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira objetiva e
aplicada. – 6. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2003.
CAMPOS FILHO, Ademar. Matemática financeira: com o uso das
calculadoras HP 12C, HP 19 BII, HP 17B II e HP 10B : integra os
conceitos financeiros com a ferramenta calculadora, apresenta as
soluções aos exercícios propostos. São Paulo: Atlas, 2000.
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações.
– 8.ed. – São Paulo: Atlas, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SAMANEZ, Carlos Patricio. Matemática Financeira. 5 ed. Pearson
Prentice Hall, 2010. Virtual
MOTTA, Regis da Rocha. Engenharia econômica e finanças. – Rio de
Janeiro: Elsevier, 2009.
HORNGREN, Charles T. Contabilidade de custos: uma abordagem
gerencial. V.1- 11.ed.- São Paulo: Prentice Hall, 2004.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de Custos. – 3. ed. – São
Paulo: Saraiva, 2013.
NASCIMENTO, Marco