WA1 - cursos livres - Motivao, afetividade e mediao na educao
mediada pelas tecnologias
Viso geral
Apresentao do curso:
Conforme j foi dito, iniciaremos a nosso curso entendendo como a
afetividade afeta a aprendizagem e vice-versa, e como os principais
transtornos de aprendizagem podem vir a afetar a autoestima e a
conduta de nossos alunos, seja na educao presencial ou distncia.
Posteriormente, trataremos da importncia das tecnologias e do ldico
enquanto mediadores da aprendizagem, bem como do papel do tutor e
do professor frente a todo este contexto.
Objetivos:
Identificar as relaes existentes entre a aprendizagem, a
afetividade e a conduta de nossos alunos; Distinguir as principais
caractersticas dos transtornos de aprendizagem mais frequentes na
atualidade; Reconhecer como os transtornos de aprendizagem podem
vir a afetar a aprendizagem e a conduta de nossos alunos, seja na
educao presencial ou a distncia; Refletir sobre o papel das
tecnologias, do ldico, do professor e do tutor na mediao desta
aprendizagem no que tange educao a distncia.
Contedo Programtico:
O contedo trabalhado nesta disciplina contemplar os seguintes
temas: A relao afetividade, aprendizagem e conduta; Os principais
transtornos de aprendizagem e suas influncias na afetividade e
conduta de nossos alunos; A ludicidade e as tecnologias da informao
como mediadoras da aprendizagem de nossos alunos, em especial na
educao a distncia; O papel do professor/tutor como mediadores da
aprendizagem.
Metodologia:
Na unidade, utilizaremos todos os recursos necessrios e
disponveis para o desenvolvimento da discusso do contedo, sendo
assim, faremos uso de: Textos da prpria web-aula e de outros sites
que possam contribuir para a discusso; Vdeos que podem esclarecer
ou aprofundar determinados contedos; Avaliaes virtuais onde ser
realizada a verificao do aprendizado; Entre outros recursos que
podero ser utilizados visando maior entendimento da matria.
Avaliao Prevista:
Cada web-aula conter uma avaliao virtual composta de 5 questes
(sendo assim, temos 2 web-aulas com 5 questes cada).
Habilidades e competncias
Espera-se que no final do curso vocs alunos possam: Ampliar seus
conhecimentos sobre os tericos discutidos ao longo de todo o
material do curso; Compreender a importncia dos temas trabalhados
para a formao profissional dentro do tema da educao distncia,
articulando a teoria e prtica no exerccio da profisso.
WEBAULA 1Ol queridos alunos, bem-vindos a nosso curso deMOTIVAO,
AFETIVIDADE E MEDIAO NA EDUCAO MEDIADA PELAS TECNOLOGIAS modelo
web. , o nome do curso bastante grande, no ? E muito grande tambm a
amplitude dos assuntos que iremos tratar tanto a partir do nosso
material escrito, dos nossos vdeos e atividades.Assim, comearemos
em nossa primeira webaula abordando questes relacionadas
aprendizagem, definindo seu conceito, os fatores que interferem
nesta aprendizagem, bem como, as principais diferenas entre as
dificuldades e os transtornos de aprendizagem.Mas, antes de
apresentar a vocs este curso, gostaria que refletissem um
pouco:QUESTO PARA REFLEXO:qual a importncia de um curso como este
para a formao de vocs e seu futuro trabalho com a Educao
Distncia?
Espero que tenham chegado concluso de que a educao a distncia
est cada vez mais presente em nossa realidade, como podem perceber
pela prpria formao de vocs, e que para que ela possa efetivamente
produzir os efeitos desejados na aprendizagem de nossos alunos,
preciso que entendamos como ela se processa frente s diferentes
dificuldades de aprendizagem, e qual o papel das tecnologias e do
tutor/professor na mediao da aprendizagem destes alunos.
Ufa, depois de tudo isto explicado vamos agora para a nossa
primeira webaula, mas antes de discutirmos mais profundamente sobre
a aprendizagem, vamos refletir sobre uma frase de Piaget que
ilustra sua relao com a afetividade e a conduta, assistindo ao
nosso primeiro vdeo do curso:
Assim, podemos dizer que, segundo Fonseca (1995) a aprendizagem
seria o resultado de uma ao motora que se conservaria no crebro
atravs de uma experincia psicolgica reflexiva, ou seja,
corresponderia a uma mudana de comportamento obtida mediante o
contato com o meio, e que, inevitavelmente, integraria aspectos
psicossociolgicos e neurobiolgicos.A respeito dos domnios
psicossociolgicos, verifica-se que certamente fatores como a
metodologia adotada, a relao professor/aluno, ou a prpria carga
afetivo-social deste ltimo, interferem sobremaneira na sua
aprendizagem, podendo, at mesmo, engendrar dificuldades. Estas,
porm, so transitrias e passveis de superao mediante interveno
adequada.J os distrbios de aprendizagem, por sua vez, abarcariam um
grupo heterogneo de patologias cuja principal caracterstica
residiria no fato de serem resultados de disfunes cerebrais
especficas, causadas por elementos genticos ou ambientais, que
interromperiam o funcionamento normal do crebro
(PENNINGTON,1997).Contudo, mesmo com um carter prioritariamente
neurobiolgico, os distrbios ou transtornos de aprendizagem tambm
incluiriam elementos relacionados afetividade e conduta, quer sejam
enquanto aspectos primrios e decorrentes da manifestao do prprio
transtorno como, por exemplo, a dificuldade de relacionamento
social apresentada por crianas com Transtorno de Dficit de Ateno e
Hiperatividade -, quer como aspectos secundrios, que se originam do
transtorno apesar de no serem caractersticos do mesmo, como o caso
da baixa autoestima, presente na maioria dos indivduos com
distrbios de aprendizagem.E neste sentido, a compreenso dos
distrbios de aprendizagem permitiria identificar as estruturas que
se apresentam deficitrias, analisar as caractersticas primordiais
deste mau funcionamento e estabelecer a teraputica mais adequada a
cada caso, visto que se considera que: o crebro pode mudar, desde
que o professor e o educador construam envolvimentos dentro dos
quais tais modificaes (em termos de aprendizagem) possam ocorrer
(FROSTING; MASLOW apud FONSECA, 1995, p. 151).Aprofundando o
Conhecimento:Para uma breve caracterizao sobre os principais
distrbios de aprendizagem, acesse o
link:http://www.abpp.com.br/artigos/58.htme leia o artigo Uma
caracterizao sobre distrbios de aprendizagem da revista da Associao
Brasileira de Psicopedagogia.
QUESTO PARA REFLEXO: Como dissemos, o crebro pode mudar e tais
distrbios podem vir a ser amenizados com as intervenes que
trataremos mais adiante, contudo, uma importante interveno em relao
ao preconceito que muitas vezes apresentamos em relao s pessoas com
dificuldades e limitaes, como vemos no vdeo: Eficiente ou
Deficiente.Assista ao vdeo ereflitacomovocacha que se sentem estas
pessoas com dificuldades de aprendizagem!
CONSIDERAES SOBRE OS DISTRBIOS DE LINGUAGEMAntes de discutirmos
mais profundamente sobre os distrbios de linguagem, vamos refletir
um pouco mais sobre este distrbio e sua relao com a afetividade da
criana, principalmente no que se refere ao sarro, timidez e
vergonha, ao assistir o segundo vdeo de nossa disciplina:
Os distrbios de linguagem so caracterizados como anormalidades
na aquisio, compreenso, ou expresso da lngua falada ou escrita,
estas, podendo ainda abranger os componentes fonolgicos,
morfolgicos, semnticos, sintticos ou pragmticos do sistema
lingustico. Assim, possvel constatar a existncia de uma ampla gama
de problemas diferenciados, que abrangem desde o processamento de
frases, at a abstrao de informaes para sua armazenagem ou recuperao
na memria de curto e longo prazo (DOCKRELL; MCSHANE, 2000).Assim,
dada essa diversidade de aspectos englobados sob a denominao de
distrbios de linguagem, acrescida ainda da no existncia de um
consenso sobre este assunto, torna-se muito difcil estabelecer sua
prevalncia. Contudo, estima-seuma frequncia de aproximadamente 3 a
15 % na populao, apesar de no se ter clareza acerca do quanto este
ndice realmente reflete problemas subjacentes ao processamento da
linguagem, ou se refere a uma variabilidade individual na aquisio
do sistema lingstico (DOCKRELL; MCSHANE, 2000).Alm disso, a prpria
classificao dos distrbios de linguagem controversa, e deste modo,
seria preciso, antes de se realizar tal diferenciao, compreender
primeiro, tanto o padro de desenvolvimento normal da linguagem,
como a maneira atravs da qual o sistema lingustico representa e
processa as informaes (DOCKRELL; MCSHANE, 2000).Assim, de acordo a
Dockrell e McShane (2000, p.17), esta aprendizagem se iniciaria
pelaapreenso dos significados, etapa que seria apoiada pela
experincia e exigiria que se percebesse o objeto ao qual
determinada palavra se refere. Uma segunda fase corresponderia
aoentendimento da estrutura das palavras, no que se refere a seus
aspectos lxicos e sintticos, o qual se iniciaria por volta dos trs
anos, sofrendo um progressivo aumento durante o perodo pr-escolar.O
ltimo aspecto a ser dominado, remeteria pragmtica, que
corresponderia ao uso das palavras e frases de forma correta, com
vistas a garantir uma comunicao eficaz, visto que, at os dois anos
de idade esta seria ainda bastante limitada.Para Saber Mais:Para
entender melhor como uma criana com distrbio de linguagem se sente
no contexto escolar, acesse o vdeo Gagueira nas escolas:
depoimentos de alunos disponvel em:
O que vocs pensam sobre a forma como estes alunos se
sentem?Contudo, alm dos dficits na aquisio de cada uma destas
etapas conduzirem a uma problemtica diversificada - que inclui
desde dificuldades na evocao de palavras, at um discurso imaturo em
relao idade - problemas em outros mdulos, tais como o auditivo, o
cognitivo ou o responsvel pela memria ativa, tambm interfeririam
sobremaneira no processamento da linguagem, podendo at engendrar
dificuldades com relao a este aspecto (DOCKRELL; MCSHANE,
2000).Assim, a importncia de os classificar, longe de se remeter a
uma postura rotulante, est no intuito de agrupar os indivduos com
problemas semelhantes, para que assim seja possvel oferecer-lhes a
interveno mais adequada. Deste modo, seria preciso distinguir entre
distrbio fonolgico puro ou abrangendo ainda a morfologia e a
sintaxe, distrbio das funes expressivas e distrbio
receptivo-expressivo (DOCKRELL; MCSHANE, 2000).Acerca da interveno
propriamente dita, verifica-se que tambm no h um consenso sobre seu
incio, ou a respeito dos procedimentos utilizados, todavia, um
ponto em comum o fato de que ela deva viabilizar estratgias que
possibilitem ao sujeito ir alm da simples memorizao de exemplos, e
extrair regras e processos. Quando apenas a facilitao no
suficiente, porm, alternativas que compensem a defasagem do sujeito
devem ser implementadas, com vistas a se garantir que sua
aprendizagem seja efetiva e consistente (DOCKRELL; MCSHANE,
2000).Aqui importante fazer um parntese sobre o processo de avaliao
interveno em um distrbio de aprendizagem. Quando se fala em avaliao
ou interveno est se falando, na verdade, em um domnio especfico da
psicopedagogia ou da psicologia e no do professor em si.Cabe ao
professor identificar, com base nas caractersticas de cada
transtorno, e que so tambm aqui apresentadas, a possvel incidncia
de um destes distrbios de aprendizagem em seus alunos. Assim, uma
vez desconfiado da presena de tal transtorno, este professor deve
encaminhar o aluno para profissionais capacitados.Aprofundando o
Conhecimento:Novamente se engana quem acha que os distrbios de
aprendizagem s podem ser identificados e tratados na infncia, pois
h muitas queixas de universitrios acerca de dificuldades de
entender e acompanhar o que tratado em sala de aula, como vocs
podem ver no texto:Problemas de aprendizagem tambm so identificados
em adultos,deAngela Vieira, disponvel
nolink:http://www.conexaeventos.com.br/detalhe_noticia.asp?id=726
O texto acima tambm trata da dislexia, que um distrbio de
leitura sobre o qual trataremos em maiores detalhes partir de
agora. Contudo, antes de tratarmos dos distrbios de leitura, vamos
assistir ao nosso prximo vdeo e refletir sobre como os distrbios de
leitura afetam a afetividade e a conduta de nossos alunos:Pgina
CONSIDERAES SOBRE OS DISTRBIOS DE LEITURA
Uma vez que a leitura envolve decodificao e compreenso do
material lido, fica claro que um distrbio de leitura, tambm um
transtorno especfico de linguagem, se caracterizaria por
dificuldades em um ou em ambos os mbitos. E isto acarretaria tambm
implicaes nas outras reas de ensino, gerando um ciclo vicioso, uma
vez que a falta de alguns conhecimentos tornaria a decodificao
ainda mais truncada, inviabilizando assim a aquisio de informaes
novas (DOCKRELL; MCSHANE, 2000).Importante considerar, porm,
conforme o faz Fonseca (1995) que a escrita uma inveno humana
relativamente recente, e que, por tal motivo, precisa ser
sistematicamente ensinada, processo este que torna sua aprendizagem
muito mais lenta em relao linguagem falada.Assim, qualquer criana
passa por uma srie de estgios que culminam na aquisio da habilidade
de leitura, principiando com a estratgialogogrfica, na qual
reconhecem a palavra inteira como se esta fosse uma figura,
mediante a utilizao da rota visual de acesso ao lxico, como quando
a criana l a palavraCOCA-COLAnos outdoors, por exemplo.
Posteriormente, ento, na etapaalfabtica, iniciar-se-ia a decomposio
das palavras em letras, visto que a rota empregada passa a ser a
fonolgica (SANTOS; NAVAS, 2002).Um terceiro estgio seria ento
marcado pelouso total da traduo letra-som na leitura, na qual
obtido o acesso representao fonolgica de um termo a partir do
material escrito. Por fim, com a aquisio doestgio ortogrfico, estas
regras de correspondncia letra-som se tornariam sensveis ao
contexto, havendo ainda o reconhecimento instantneo de padres de
letras, porm, no mais como um desenho. Assim, esta passa a ser a
estratgia mais utilizada para a leitura de palavras familiares,
envolvendo a rota visual, enquanto que a anterior permanece como
reserva para a decodificao de palavras desconhecidas (SANTOS;
NAVAS, 2002).Ou seja, conforme o descrito acima,so muitos os
processos implicados na leitura, e assim, vrios deles podem estar
correlacionados ao atraso nesta habilidade, como por exemplo, os
dficits perceptuais de processamento, os primeiros aspectos
apontados como causas dos distrbios de leitura, uma vez que j no
final do sculo passado um oftalmologista escocs empregou o termo
cegueira congnita para a palavra ao se referir a um grupo de
estudantes com dificuldade para lidar com a linguagem escrita, sem,
no entanto, possuir problemas em sua oralidade (SANTOS; NAVAS,
2002).Posteriormente, porm, Orton, outro estudioso do assunto,
postulou sua teoria da dominncia cerebral, ao asseverar que muitos
dos erros de espelhamento ou de reverses de letras se deviam a
umafalha no desenvolvimento da dominncia do hemisfrio esquerdo para
a linguagem(DOCKRELL; MCSHANE, 2000).Sobre o crebro de crianas com
distrbio de leitura, ainda, aponta-se a existncia de diferenas
anatmicas e neurofuncionais, no que concerne ao corpo caloso, e
principalmente ao plano temporal, que, nesta populao no apresenta
sua assimetria caracterstica, com ohemisfrio esquerdo maior do que
o direito(SANTOS; NAVAS, 2002).Outros tipos de dficits tambm
relacionados s dificuldades em leitura remeteriam ainda ao
processamento auditivo ou memria. Todavia, nenhum pressuposto
terico conseguiu estabelecer uma relao causal entre as falhas em
tais processos e a performance em leitura, apesar de reconhecer a
influncia das mesmas (DOCKRELL; MCSHANE, 2000).Assim, em decorrncia
desta constatao, verifica-se que provavelmente a grande responsvel
pelo desempenho insuficiente em leitura seja uma dificuldade no
mdulo de processamento fonolgico, a qual foi primeiramente estudada
por Johnson e Myklebust que ajudaram a compreender que os problemas
de leitura geralmente refletem muito mais limitaes de linguagem, do
que dficits nas habilidades cognitivas gerais ou na percepo visual
(SANTOS; NAVAS, 2002).Entende-se por processamento fonolgico o
emprego de informaes sobre a estrutura que compe os sons da lngua
no que se refere decodificao de um estmulo escrito. Assim, crianas
com dificuldades de leitura evidenciariam um fraco reconhecimento
da correspondncia grafema-fonema, o que favoreceria ento o
desenvolvimento de problemas na leitura de palavras desconhecidas
(DOCKRELL; MCSHANE, 2000).Alm disso, haveria ainda outros fatores
implicados, de acordo a Pennington (1997) na determinao de um
distrbio de leitura, como por exemplo, a hereditariedade, visto que
cerca 35 a 40 % dos parentes de crianas afetadas tambm o
apresentam, os aspectos afetivos, como a ansiedade, a depresso ou a
baixa motivao, e por fim, os elementos ambientais, j que as
complicaes perinatais e os insultos txicos ou infecciosos podem
funcionar como vetores no desencadeamento dos mesmos.E, como so
muitas as condies envolvidas na determinao de um distrbio de
leitura, so tambm variadas as formas pelas quais eles se
apresentam, o que leva a uma caracterizao de seus diferentes tipos,
os quais, apesar de reunir indivduos com problemtica semelhante,
tambm apresentam uma heterogeneidade interna (SANTOS; NAVAS,
2002).O primeiro destes grupos abrangeria os sujeitosdislxicos, que
se caracterizariam por um pobre reconhecimento da palavra,
acrescido ainda de boa compreenso auditiva, sendo este o distrbio
de aprendizagem mais comum na infncia. J os indivduos comdistrbio
de leitura e escrita, ainda, evidenciariam um fraco reconhecimento
da palavra, com compreenso auditiva tambm deficitria. Por fim,
haveria ainda o grupo doshiperlxicos, para os quais a decodificao
seria adequada, constatando-se problemas apenas com relao
compreenso do material escrito (SANTOS; NAVAS, 2002).Pgina4 de
10
Aprofundando o Conhecimento:Para aprofundar seus conhecimentos
sobre as caractersticas da dislexia, assista ao filme: Percy
Jackson e o Ladro de Raios, que conta a histria de um garoto que
apresenta vrios problemas na escola em funo de sua dislexia e
consequente dficit de ateno e de sua aventura pelo mundo dos
deuses.O download do filme em verso dublada pode ser feito
gratuitamente pelo
link:http://www.assistirfilmes.net/filme-percy-jackson-e-o-ladrao-de-raios-dublado-sem-limite.html
Este filme, alm de contribuir com seus conhecimentos tambm pode
se revelar uma tima diverso!No que se refere dislexia, no entanto,
h outras subdvises, tais como:
a)dislexia disfontica, na qual os indivduos evidenciariam uma
boa habilidade para o reconhecimento da palavra como um todo, mas
dificuldades para dividi-las em sons, implicando em dficits no
emprego da rota fonolgica;b)dislexia diseidtica:caracterizada pela
facilidade em decompor as palavras em sons, acrescida ainda de
problemas para reconhec-las como um todo, os quais so decorrentes
de falhas na rota visual;c)dislexia mista ou alxica:que corresponde
a um fraco desempenho, tanto no reconhecimento da palavra como um
todo, quanto em sua decodificao, o que indicaria o comprometimento
das duas rotas utilizadas para a leitura, e, deste modo, um prejuzo
considervel (DOCKRELL; MCSHANE, 2000).Contudo, esses distrbios de
leitura so comumente diagnosticados apenas no final do primeiro ou
segundo ano do ensino fundamental, apesar de alguns de seus
preditores se manifestarem j na idade pr-escolar, como o caso das
dificuldades de articulao, dos problemas para aprender os nomes das
letras, ou para lembrar de endereos e nmeros de telefone, por
exemplo (PENNINGTON, 1997).Uma vez diagnosticado ento um distrbio
de leitura, seria preciso lanar mo do tratamento mais adequado,
tendo em vista as caractersticas especficas de cada caso, e
centrando-se a interveno nos aspectos deficitrios dos mesmos
(PENNINGTON, 1997).Deste modo, mediante as intervenes adequadas,
tais como a autoinstruo - acrescidas ainda de apoio emocional os
indivduos com distrbio de leitura poderiam compensar algumas das
suas habilidades prejudicadas, o que, alm de permitir seu progresso
escolar, evitaria os problemas futuros de autoestima e/ou depresso,
fortemente associados ao fracasso desta populao, (PENNINGTON,
1997).Para Saber Mais:Para saber mais sobre a dislexia navegue no
site da Associao Brasileira de Dislexia: e leia vrios artigos e
curiosidades sobre o assunto.Depois, clique emEspao dos Dislxicose
em seguida emDepoimentose descubra como vivem e como pensam muitos
dos dislxicos e suas famlias.
QUESTO PARA REFLEXO:E vocs, conhecem algum dislxico? Acreditam
que ele passa por alguma dificuldade em sua insero na escola? Quais
as consequncias que percebem em sua afetividade e conduta?
CONSIDERAES SOBRE OS DISTRBIOS DE LINGUAGEM ESCRITAAntes de
estudarmos em maiores detalhes o distrbio de escrita, tambm
conhecido como disgrafia e o distrbio da matemtica, chamado de
discalculia, vamos assistir ao nosso prximo vdeo:Aprofundando o
Conhecimento:Para aprofundar seus conhecimentos sobre oaprendizado
da lngua escritaassista ao vdeo disponvel em:
Um distrbio de linguagem escrita corresponde a uma dificuldade
significativa no desenvolvimento desta habilidade, que poderia
abranger desde erros de soletrao, at problemas na sintaxe,
estruturao ou pontuao de frases, e organizao dos pargrafos. Como
qualquer outro transtorno de aprendizagem, ainda, o presente
distrbio no poderia ser explicado por fatores como deficincia
mental, dficits perceptuais, ou alteraes neurolgicas (GARCIA,
1998).Com relao aos distrbios de escrita, ainda, importante
considerar que a investigao neste campo escassa, visto que se
iniciou apenas a partir dos anos oitenta, e que, por tal motivo, h
ainda poucas informaes sobre seu curso e incidncia. E isto ocorre
em parte, pois, conforme j foi dito, a escrita uma inveno humana
relativamente recente, correspondendo necessidade de perpetuar a
fala atravs do tempo e espao (MUHOZ et al., 2002; SANTOS; NAVAS,
2002).Pgina5 de 10
Alm disso, e ainda conforme Santos e Navas (2002), todos os
sistemas de escrita resultariam de uma combinao de duas tendncias,
a saber, o sistemalogogrfico,que se baseia em morfemas, e
oalfabtico,constitudo sobre os fonemas, e representando uma
economia til ao permitir que se leia palavras desconhecidas, sem
que seja preciso memorizar todos os seus padres simblicos.Todavia,
a aquisio do princpio alfabtico precedida pelo domnio de um outro
sistema de escrita, osilbico, e depende ainda, tanto do grau de
correspondncia entre os grafemas e os fonemas (transparncia da
ortografia), quanto do desenvolvimento da conscincia fonolgica,
esta ltima, sendo influenciada pela idade e escolaridade do
indivduo, e correspondendo compreenso de que a fala segmentada em
diferentes unidades (SANTOS; NAVAS, 2002).Destarte, para chegar a
esta compreenso, o indivduo atravessa quatro etapas, que abrangem
desde aadivinhao lingusticaouestgio logogrfico, na qual as palavras
so reconhecidas como se fossem desenhos, como no caso j mencionado
da leitura da palavraCOCA-COLA, eaaproximao visual identificao de
certas caractersticas grficas das palavras at adecodificao
sequencialou alfabticae ahierrquica, ou ortogrfica, que se
caracteriza pelo domnio completo desta habilidade (SANTOS; NAVAS,
2002).Aprofundando o Conhecimento:Como vocs podem perceber a
aquisio da linguagem escrita um processo bastante complexo e que
tem desdobramentos, inclusive na vida adulta de um indivduo. Para
entender um pouco mais sobre este processo e sobre as diferenas e
dificuldades individuais no que se refere a ele, leia o texto:O
OLHAR DOS ALUNOS SOBRE OS PROCESSOS E TEMPOS DE APRENDIZAGEM DA
LINGUAGEM ESCRITAde Brande e Monteiro, disponvel no link: .
Outro ponto que merece anlise ainda o fato de a escrita, por
todos os aspectos j mencionados, estar intimamente ligada leitura,
e compreender um processo bastante complexo, que necessita
conservar a ideia que se tem em mente, ordenando-as em uma
determinada sequncia e relao, planejando-a e esquematizando para
coloc-la no papel. Posteriormente, preciso selecionar as letras
adequadas, e na sequncia adequada para formar as palavras. E tudo
isto num processo que requer a coordenao da mo, da mente e dos
olhos, juntamente com a memria.Olhando detalhadamente percebemos
que este processo de escrita extremamente complexo, envolvendo
vrios mdulos de processamento cognitivo que podem ser agrupados em
quatro grandes blocos, com suas respectivas divises.Assim, o
primeiro deles seria o mdulo deplanejamento da mensagem, que
envolve a deciso sobre o tema a ser escrito, e que engloba trs
subprocessos, a saber:a)a gerao de ideias sobre o tema;b)a
organizao dos contedos mais significativos de forma coerente;c)e
por fim, a reviso da mensagem, com vistas a se verificar se ela se
ajusta aos objetivos iniciais (MUHOZ et al., 2002).Dificuldades em
qualquer um destes subprocessos podem ser apresentadas pelos
indivduos com um quadro de disgrafia, como se pode observar no
vdeo: Disgrafia Problemas de Aprendizagem
J os mdulossintticos,por sua vez, teriam como funo primordial o
encaixe do contedo que se pretende codificar de acordo as regras e
estruturas gramaticais prprias de cada lngua. Assim, caberia aos
mduloslxicospermitirem a seleo das palavras adequadas estrutura
previamente estabelecida, mediante o emprego ou da rota visual, que
implica o conhecimento das regras arbitrrias de ortografia, ou da
rota fonolgica, utilizada para termos desconhecidos. E por fim, os
mdulosmotoresseriam responsveis ento pela seleo dos algrafos (tipos
de letras) adequados, bem como pela traduo dos mesmos em padres
motores (MUHOZ et al., 2002).E, de acordo ao exposto acima,
desprende-se a concepo de que problemas em cada uma destas reas
afetariam de modo diversificado a capacidade de escrita. Deste
modo, ento, prejuzos nos processos sintticos ou de planejamento
acarretariamdistrbios de formulao e sintaxe, caractersticos de
Indivduos que apresentam boa compreenso da leitura, e capacidade
para copiar as palavras escritas, apesar de no conseguirem
expressar suas ideias por escrito, visto demonstrarem problemas na
traduo do pensamento em smbolos visuais. Outro tipo de distrbio de
sintaxe seria ainda adisortografia,na qual o indivduo cometeria
muitos erros ortogrficos, dado o desconhecimento ou negligncia das
regras gramaticais (JOHNSON; MYKLEBUST, 1991).J os dficits no mdulo
lxico poderiam engendrar um tipo de dificuldade que se
denominadisnomia,e que se evidencia pela incapacidade de acessar as
palavras para falar ou compor um texto. E por fim, desordens na
integrao visomotora acarretariam o tipo de distrbio de escrita mais
conhecido, adisgrafia,que se caracteriza pela incapacidade de
escrever, ou mesmo de copiar smbolos grficos, apesar da presena de
uma boa expresso oral, e de inteligncia normal para a idade. (MUHOZ
et al., 2002).Pgina6 de 10
Para Saber Mais:Para saber mais sobre aDisgrafiaacesse o
site:http://www.psicopedagogiaclinica.com.br/disgrafia.htme
descubra mais sobre as caractersticas e particularidades deste
transtorno.
Contudo, dada a importncia da memria visual no que se refere
escrita, problemas neste mbito acarretariam ainda dificuldades de
codificao. Assim, umadeficincia na revisualizaodas letras para
escrever, por exemplo, poderia levar a distrbios de linguagem
escrita, visto que o indivduo no consegue recordar a sequncia de
letras a ser utilizada para escrever (JOHNSON; MYKLEBUST,
1991).Sobre os fatores que conduziriam a todos estes prejuzos, no
possvel ainda, conforme Muhoz et al. (2002) dispor-se de um
conhecimento conclusivo, contudo, no seria tambm possvel
negligenciar aspectos como problemas de maturao, ausncia de domnio
do esquema corporal, prejuzos na lateralidade, ateno ou percepo, e
ainda, erros de ensino-aprendizagem.Assim, dada toda essa
multiplicidade de fatores intervenientes, acrescida ainda da
complexidade processual da escrita, seria preciso uma avaliao
acurada deste tipo de distrbio que vise investigar, no s os
produtos, mas todos os processos implicados na codificao. Deste
modo, seriam empregadas tanto atividades puramente perceptivas,
quanto leituras, ditados, cpias e interpretaes de texto, por
exemplo (MUHOZ et al., 2002).QUESTO PARA REFLEXO:Dada esta
complexidade da leitura, vocs acreditam que seja fcil identificar
este tipo de populao? Percebem que estas dificuldades persistem at
a vida adulta, sendo um dos aspectos com os quais tambm o professor
e o tutor da educao a distncia vo ter que lidar?
E, uma vez diagnosticados os aspectos deficitrios, seria
importante focar as intervenes de acordo aos mesmos, e utilizar-se
da autoinstruo ou de ajudas externas, tais como cartazes ou cores,
para facilitar a reorganizao do elemento deteriorado. Estas
estratgias, porm, deveriam ser progressivamente eliminadas at o
domnio completo das habilidades em questo (GARCIA,
1998).Aprofundando o Conhecimento:Como j dissemos, o trabalho com
as dificuldades de escrita algo complexo, visto que envolve uma
srie de fatores. Mas ser que o professor, seja ele da educao
presencial ou da educao distncia est preparado para lidar com estes
alunos nos mais diferentes nveis de ensino?Vamos refletir um pouco
sobre isto ao ler o texto:DIFICULDADES DE LEITURA E DE ESCRITA:
ANLISE DA FORMAO DOCENTE PARA O DIAGNSTICO E INTERVENO
PSICOPEDAGGICAde Marbnia Gonalves Almeida Bastos, disponvel no
link:
CONSIDERAES SOBRE OS DISTRBIOS DA MATEMTICA (DISTRBIOS DO
HEMISFRIO DIREIT/O)Antes de tratarmos mais profundamente da
discalculia, vamos assistir ao vdeo:Conhecendo-se o modelo
neuropsicolgico de Pennington (1997), possvel apontar os distrbios
de aprendizagem do hemisfrio direito como sendo dificuldades com o
raciocnio, com a escrita manual e com cognio social. Alm disso,
possvel concluir ainda que pessoas com este distrbio
apresentariamfraco desempenho em matemtica e no compreenderiam
facilmente aos conceitos quantitativos de tempo e dinheiro.Outras
falhas se refeririam ainda sdificuldades em construir objetos e em
desenvolver tarefas artsticas, e a uma coordenao motora deficiente,
acompanhada de forte presso sobre o papel ao escrever.Contudo, tais
dficits poderiam se combinar de maneiras variadas, engendrando
diferentes tipos de dificuldades com nmeros, os quais
abarcariam,desde problemas de contagem, adio e subtrao, at a inveno
de verses incorretas das regras de manipulao dos nmeros, ou a
incapacidade de estabelecer conexes entre os procedimentos
matemticos e os problemas da vida diria(DOCKRELL; MCSHANE,
2000).Todavia, antes que se possa compreender mais claramente cada
um destes problemas com nmeros, preciso que se tenha clareza acerca
da funo que exercem na sociedade, bem como sobre a forma pela qual
se processa sua aprendizagem. E, nesse sentido, muitos tm sido os
pesquisadores a se dedicarem a tais estudos, cada um pautado em seu
prprio modelo terico, que se diferenciam tanto pela concepo que
possuem acerca da aquisio dos nmeros, quanto pela metodologia que
utilizam para avali-la. Esta ltima, por sua vez, poderia se centrar
ou no desempenho, visando identificar as fraquezas de um indivduo,
ou nas competncias, inferidas a partir do resultados vislumbrados
mediante a realizaoPgina7 de 10
Aprofundando o Conhecimento:Para aprofundar seus conhecimentos
de uma maneira ldica sobre as questes relacionadas matemtica e a
sua presena em nossa vida acesse o link:e assista ao vdeo:Donald no
Pas da Matemgica.Com certeza voc vai se divertir e aprender
bastante!
E esse grande interesse pelo assunto se deve principalmente ao
fato de os nmeros serem ferramentas integradas de usos variados em
contextos muito diferentes (BIDEAUD, 2000, p. 59), e que
representam, ainda segundo Dockrell e McShane (2000), informaes
quantitativas sobre o mundo, cuja aprendizagem se inicia j por
volta dos trs ou quatro anos, muito antes de a criana ingressar na
escola.Sobre esta aprendizagem, Bideaud (2000), distingue quatro
nveis de elaborao da cadeia numrica:1)Rosrio, ou esquema de
contagem perceptiva, no qual se aprenderia pequenas quantidades ao
se basear em configuraes perceptivas, e se conheceria a sequncia
das palavras nmero (ou seja, dos nomes dos nmeros: um, dois,
trs...), sem, no entanto, efetuar a correspondncia termo a
termo;2)Cadeia indivisvel, ou esquema de contagem
figurativa,indicando que a criana, com quatro anos, seria capaz de
contar at um nmero dado, devendo, porm, iniciar sempre do primeiro
elemento. Assim, numa terceira etapa, designada decadeia
divisvelousequncia inicial dosnmeros, j seria possvel contar a
partir de qualquer nmero dado, tanto progressiva, quanto
regressivamente (BIDEAUD, 2000);3)Cadeia terminal, ou sequncia
tcita e explicitamente encaixada,a criana conseguiria enumerar um
conjunto, ao mesmo tempo em que efetuaria a conservao dos nmeros j
emitidos. Ou seja, esta ltima fase corresponderia tambm noo
piagetiana do nmero enquanto sntese da classe e da srie (BIDEAUD,
2000).
Por seriao, compreende-se o arranjo de objetos a partir de suas
diferenas, enquanto a classificao representaria a ordenao de um
conjunto de acordo com as suas caractersticas em comum. Deste modo,
apreender a noo de nmero significaria entend-los enquanto um grupo
com caractersticas semelhantes, devido a sua cardinalidade, mas
apresentando ainda divergncias no que se refere quantidade que
representam (BIDEAUD, 2000).Assim, aps passar pelos quatro nveis
descritos e aprender a contagem, a criana ento poderia utilizar-se
desta estratgia no que se refere aquisio inicial da aritmtica.
Assim, a forma mais rudimentar de adio seria denominadacontagem de
todos, e corresponderia ao uso de objetos fsicos ou dos dedos para
representar cada um dos nmeros a serem adicionados, contando-se
ento o conjunto total (DOCKRELL; MCSHANE, 2000).Outra estratgia
mais sofisticada seria acontagem contnua, na qual a criana, a fim
de efetuar a adio, tomaria uma das parcelas como ponto de partida,
acrescentando, a partir dela, as quantidades restantes. E por fim,
progredir-se-ia para um nvel no qual a contagem dispensada, e os
nmeros soevocadosde memria, na medida em que uma resposta especfica
vai sendo associada a um dado problema. Contudo, importante
enfatizar que no decorrer desta aprendizagem, no se substitui
simplesmente uma estratgia pela outra, visto que elas coexistem e
continuam a ser utilizadas para a resoluo de problemas diversos
(DOCKRELL; MCSHANE, 2000).A subtrao, por sua vez, tambm poderia ser
efetuada com base na contagem, visto que comumente se conta de
forma regressiva, e a partir do nmero maior, a quantidade indicada
na parcela de menor valor, ou progressivamente, do menor conjunto,
at atingir-se o maior (DOCKRELL; MCSHANE, 2000).Para se processar
adies e subtraes, porm, muitas vezes preciso um pouco mais do que o
simples domnio das estratgias de contagem ou de evocao, uma vez que
tais operaes englobam ainda outras regras que devem ser
adequadamente manipuladas, como por exemplo, o transporte na adio,
e o emprestar na subtrao. Deste modo, dada a complexidade de tais
procedimentos, muitos erros so cometidos inclusive por crianas que
no apresentam um distrbio especfico da matemtica, mediante a
aplicao destes princpios de forma distorcida (DOCKRELL; MCSHANE,
2000).Deste modo, ento, seria necessrio realizar, com o indivduo
com suspeita de um distrbio de aprendizagem, uma avaliao diagnstica
bastante acurada, e que permitisse realmente distinguir o indivduo
que apresenta um distrbio de aprendizagem, daqueles cujos erros se
devem apenas a insuficincias na escolarizao (GRGOIRE,
2000).Aprofundando o Conhecimento:Para aprofundar seus
conhecimentos sobre as diferenas entre um transtorno de
aprendizagem propriamente dito e as dificuldades decorrentes de
insuficincias na escolarizao, acesse o link: e leia o
textoTranstornos de Aprendizagem.
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E, ainda neste sentido, Grgoire (2000), ao conceituar avaliao
diagnstica postula-lhe uma dupla funo, sendo a primeira de natureza
preventiva, e visando por em evidncias as foras e fraquezas de cada
aluno, a fim de precisar o ponto problemtico na sequncia da
aprendizagem, e a segunda, de cunho investigativo, e detectando as
causas exgenas e endgenas das dificuldades persistentes de alguns
deles.Deste modo, mediante o qual infelizmente no se pautam a
maioria das avaliaes escolares, seria possvel assinalar os tipos de
dificuldades com nmero apresentadas pelo indivduo, e
consequentemente, implementar as estratgias de interveno adequadas,
cujo foco resida na base numrica das tarefas nas quais a criana
apresenta problemas (DOCKRELL; MCSHANE, 2000).QUESTO PARA REFLEXO:
Mas como seria esta interveno nas habilidades matemticas? O que voc
pensa sobre a forma como seria implementada? Reflita um pouco sobre
isto e assista ao vdeo Discalculia
Assim, como podemos ver, atravs de uma gama variada de
intervenes, seria possvel evitar o estabelecimento tanto de um
crculo vicioso na aquisio das habilidades aritmticas mais avanadas
que se baseiam na contagem, quanto de um sentimento de desmotivao e
de perda de interesse pela matemtica, em decorrncia da percepo da
prpria ineficincia neste mbito (DOCKRELL; MCSHANE, 2000).Para Saber
Mais:Esta questo dos sentimentos e da desmotivao relacionada a uma
dificuldade de aprendizagem uma questo bastante importante e que
iremos abordar em detalhes em nossa prxima unidade. Entretanto,
para comearmos a aprofundar nossos conhecimentos sobre o tema,
acesse o link e leia o texto Aprendizagem e autoestima.:
Nossa quanta informao, no mesmo? E, eu avisei vocs que teramos
muito assunto a tratar e nossos assuntos no se acabam por aqui! H
muita coisa ainda a ser comentada, sobretudo no que se refere ao
Transtorno de Dficit de Ateno e Hiperatividade que est to em pauta
ultimamente e que ser um dos temas da nossa prxima webaula.Um
abraoDaniele Fioravante
ASSOCIAO AMERICANA DE PSIQUIATRIA.Manual de estatstica e
diagnstico de transtornos mentais (DSM IV). 4. ed. Porto Alegre:
Artes Mdicas, 1995.BIDEAUD, Jacqueline. Nveis anteriores e
aprendizagens numricas elementares. In: GRGOIRE, Jacques
(Org.).Avaliando as aprendizagens: os aportes da psicologia
cognitiva. Porto Alegre: Artes Mdicas, 2000.DOCKRELL, Julie;
MCSHANE, John.Crianas com dificuldades de aprendizagem.Porto
Alegre: Artes Mdicas, 2000.FONSECA, Vitor da.Introduo s
dificuldades de aprendizagem.Porto Alegre: Artes Mdicas,
1995.GARCIA, Jesus Nicasio.Manual de dificuldades de aprendizagem.
Porto Alegre: Artmed, 1998.GRGOIRE, Jacques. Qual o processo de
avaliao diagnstica dos distrbios da aprendizagem em matemtica? In:
GRGOIRE, Jacques (Org.).Avaliando as aprendizagens. Porto Alegre:
Artmed, 2000.JONHSON Doris J.; MYKLEBUST, Helmer R.Distrbios de
aprendizagem.So Paulo: Pioneira, 1991.MUOZ, Juana et al.
Descripcin, evaluacin y tratamiento de los trastornos del
aprendizage.In:CABALLO, Vicente E.; SIMON, Miguel A. (Org.).Manual
de psicologa clnica infantil y del adolesccente.Madrid: Piramide,
2002.p. 159-182.PENNINGTON, Bruce F.Diagnstico de distrbios de
aprendizagem.So Paulo: Pioneira, 1997.SANTOS, Maria Thereza M. dos;
NAVAS, Ana Luisa G. P.Distrbios de leitura e escrita: teoria e
prtica.So Paulo: Manole, 2002.Pgina10 de 10
AV1 - EDUCAO A DISTNCIA - MOTIVAO, AFETIVIDADE E MEDIAO NA
EDUCAO MEDIADA PELAS TECNOLOGIAS
AV. 1
Questo 1Nota:No geradaPor que importante que o professor e o
tutor compreendam a relao entre afetividade e
aprendizagem?Alternativas 1 -Porque o ser humano um ser
compartimentado cujas vivncias e experincias so guardadas em
gavetas separadas sem comunicao umas com as outras. 2 -Porque ele
pode trabalhar com estes dois campos: a afetividade e a
aprendizagem, podendo, inclusive realizar o trabalho de um psiclogo
e lidar exclusivamente com as questes emocionais de seus alunos. 3
-Por que a afetividade pode influenciar na aprendizagem social da
pessoa, da mesma forma como a aprendizagem pode influenciar tambm
em sua afetividade, interferindo na auto-estima destas pessoas. 4
-Porque o professor/tutor precisa receitar medicamentos para
aquelas pessoas que apresentam problemas de afetividade ou de
aprendizagem. 5 -Porque o ser humano visto hoje, segundo a
Organizao Mundial de Sade, como um ser apenas SOCIAL, o que
significa que apenas aquilo que ocorre no meio social em que ele
vive interfere na sua aprendizagem.Sua respostaSem respostaQuesto
2Nota:No geradaEngana-se quem acha que os distrbios de aprendizagem
s podem ser identificados e tratados na infncia, pois h muitas
queixas de universitrios acerca de dificuldades de entender e
acompanhar o que tratado em sala de aula. Entre as influncias que
afetam a aprendizagem de uma pessoa, independente de sua idade e
nvel de escolaridade, podemos citar:Alternativas 1 -A relao que
este aluno estabelece com seu professor. 2 -A estatura fsica deste
aluno. 3 -A raa deste aluno, ou seja, se ele branco, negro ou
japons. 4 -O tipo de roupa que ele utiliza para ir escola. 5 -A
beleza e a cor dos olhos deste aluno.Sua respostaSem respostaQuesto
3Nota:No geradaUma das principais caractersticas da DISLEXIA seria,
segundo DOCKRELL& MCSHANE (2000):Alternativas 1 -A dificuldade
de prestar ateno a detalhes 2 -A impossibilidade de lidar com
smbolos matemticos 3 -A impacincia para esperar sua vez de falar 4
-O diagnstico de uma deficincia auditiva. 5 -O pobre reconhecimento
da correspondncia entre o grafema e o fonemaSua respostaSem
respostaQuesto 4Nota:No geradaO processo de escrita extremamente
complexo, envolvendo vrios mdulos de processamento cognitivo que
podem ser agrupados em quatro grandes blocos, com suas respectivas
divises. No corresponde a um destes blocos.Alternativas 1
-Planejamento da mensagem 2 -Mdulo sinttico 3 -Mdulo lxico 4 -Mdulo
mnemnico 5 -Mdulo motorSua respostaSem respostaQuesto 5Nota:No
geradaEntre as alternativas abaixo, assinale a que melhor descreve
a caracterstica central da DISCALCULIA:Alternativas 1 -Dificuldade
em lidar com smbolos matemticos 2 -Dificuldade na decodificao das
palavras 3 -Dificuldades na compreenso do material lido 4
-Dificuldades de grafia com omisso de letras e inverso de slabas; 5
-Problemas de ateno e concentrao.Sua respostaSem resposta