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Vulvovaginite atrofica

Jul 05, 2015

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Health & Medicine

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Page 1: Vulvovaginite atrofica
Page 2: Vulvovaginite atrofica

Ausência dos coxins adiposos labiais e da proteção dos

pelos pubianos

Proximidade do ânus à vagina

Masturbação

Níveis baixos de estrógeno das pré- púberes , meopausa

Pequena abertura himenal

Retenção de urina no canal vaginal

Fatores Predisponentes

Page 3: Vulvovaginite atrofica

Uso de roupas apertadas, úmidas ou de material sintético

Uso de fraldas, sabonetes e cremes irritantes

Constipação intestinal

Doenças exantemáticas, IVAS ou Diabetes Mellitus

Antibioticoterapia prolongada

Corpo estranho

Fatores Predisponentes

Page 4: Vulvovaginite atrofica

Clínica

Sintomas:

- Corrimento vaginal

- Sangramento

- Prurido

- Queimação vulvar

- Disúria

Sinais:

- Edema

- Eritema

- Corrimento

- Escoriação

Page 5: Vulvovaginite atrofica

Hipoestrogenismo:

Atrofia urogenital

Mucosa vaginal

Fina e ressecada

Desconforto vaginal, ardor, prurido, ressecamento e dispareunia.

Mudanças na microbiota e no pH vaginal

predispõem à vulvovaginite atrófica.

Menopausa

Page 6: Vulvovaginite atrofica

Sintomas:

Fogachos ; aumento da transpiração;

Alterações de humor ; depressão;

Fadiga, irritabilidade;

Perda de memória, insônia;

Diminuição do desejo sexual.

Repercussões em longo prazo:

Maior risco de doenças cardiovasculares

Perda de massa óssea.

Falência Ovariana

Page 7: Vulvovaginite atrofica

Vagina Epitélio escamoso estratificado e sem glândulas

Conteúdo vaginal Muco cervical, secreções transudadas

Células epiteliais escamosas descamadas

Claro, inodoro, viscoso, homogêneo,

pH entre 3,5 e 4,5

Sem sinais inflamatórios (neutrófilos)

Constituintes orgânicos principais da secreção vaginal: Proteínas, hidratos de carbono e ácidos graxos,

Produtos metabólicos da microbiota bacteriana vaginal.

Microbiota Vaginal

Page 8: Vulvovaginite atrofica

Diferentes espécies de lactobacilos:

Formação de biofilme

Inibem a adesão, crescimento e proliferação de outros microrganismos

secreção de ácidos orgânicos e produção de substâncias antimicrobianas (peróxido de hidrogênio, bacteriocinas e biossurfactantes)

competição por nutrientes (arginina) e por receptores, no momento da adesão ao epitélio

Microbiota Vaginal

Page 9: Vulvovaginite atrofica

O ecossistema vaginal é dinâmico:

Alterações de quantidade e composição

Idade, higiene, estado emocional,

Uso de drogas (antibióticos ou espermicidas),

Atividade sexual, fase do ciclo menstrual,

Contraceptivos hormonais e não-hormonais,

Gravidez e flutuações dos níveis de estrogênio e progesterona.

Microbiota Vaginal

Page 10: Vulvovaginite atrofica

Microbiota Vaginal

Microbiota vaginal no menacme:• Predomínio de lactobacílios produtores de peróxido de hidrogênio e ácido lático

• Reduzem o pH vaginal: • limita o crescimento de estreptococos, Gardnerella vaginalis e anaeróbios

Page 11: Vulvovaginite atrofica

Depleção dos lactobacilos vaginais

Colonização por E. coli e enterococos

Pacientes com deficiência de estrógenos

Maior prevalência de infecção do trato urinário

Maior risco de infecção pelo HIV e outras DSTs

Microbiota Vaginal pós- Menopausa

Page 12: Vulvovaginite atrofica

Microbiota Vaginal pós- Menopausa

Microbiota vaginal normal na mulher não estrogenizada, exibindo predomínio de cocos

Page 13: Vulvovaginite atrofica

Vaginose bacteriana

Flora com diminuição/ ausência de lactobacilos

Aumento de microrganismos anaeróbios:

Peptostreptococcus, Bacteróides sp, Gardnerella vaginalis, Mobiluncus sp e Micoplasma hominis.

Corrimento vaginal acinzentado e pH> 4,5

Pós-menopausa: alta frequência de vaginose bacteriana assintomática

Microbiota Vaginal Patogênica

Page 14: Vulvovaginite atrofica

A microbiota vaginal das mulheres que se submetem

à terapia hormonal assemelha-se à microbiota vaginal de mulheres no menacme.

Com o estímulo estrogênico, o epitélio escamoso vaginal torna-se rico em glicogênio, substrato essencial para a proliferação dos lactobacilos

Microbiologia Vaginal pós- menopausa

Page 15: Vulvovaginite atrofica

Hipoestrogenismo

Atrofia genital

Dificuldades no manejo terapêutico

Vulvovaginites na pós-menopausa

Page 16: Vulvovaginite atrofica

Mulheres > 50 anos Sensibilidade vulvar,

Irritação, prurido,

Dispareunia e secura vaginal

40% das menopausadas Deficiência estrogênica

Mulheres no menacme Uso de substância antiestrogênica

Patologias que cursam com depleção do estrogênio

Hiperprolactinemia

Falência ovariana prematura

Vulvovaginite Atrófica

Page 17: Vulvovaginite atrofica

Queda dos níveis de estrogênio

Atrofia endometrial e aumento do pH vaginal

Mucosa vaginal mais delgada e ressecada

Desconforto vaginal, prurido, dispaurenia

Predisposição a inflamações, infecções e sintomas urinários

Vulvovaginite Atrófica

Page 18: Vulvovaginite atrofica

Sinais e Sintomas

Manifestações Clínicas:

Secura vaginal,

Dispareunia,

Prurido genital,

Irritação ou ardor.

Sinais:

Palidez das mucosas,

Petéquias,

Friabilidade,

Ausência de pregas

Esfregaço vaginal com menor maturação celular: Aumento da participação proporcional das células basais e redução das células intermediárias e superficiais do epitélio

Page 19: Vulvovaginite atrofica

Mucosa Vaginal Atrófica

Colo normal

Colo atrófico

Page 20: Vulvovaginite atrofica

Tratamento da causa infecciosa

Clindamicina tópica, a 2% por 3 a 7 dias

Terapia hormonal

Reposição estrogênca

Sistêmica

Local

Individualizado para cada paciente

Se a reposição estiver contraindicada

Restauração da microbiota vaginal com probióticos

Tratamento

Page 21: Vulvovaginite atrofica

Avaliação regular das mulheres menopausadas:

Se atrofia genital:

Incentivo à prática sexual regular,

Prevenção de infecções urinárias recorrentes,

Utilização de lubrificantes vaginais durante o coito

Estrogenização local e/ou sistêmica, quando indicado.

Medidas complementares

Page 22: Vulvovaginite atrofica

O uso de baixas doses de estrógenos por via vaginal

é eficaz e bem tolerado como tratamento da atrofia genital decorrente do hipoestrogenismo.

O uso de progesterona é contraindicado!

Efeitos colaterais

estimulação endometrial, sangramento transvaginal, hiperplasia endometrial, mastalgia e dor pélvica

Atentar caso a paciente já tenha apresentado alguma neoplasia hormônio-dependente

Terapia hormonal

Page 23: Vulvovaginite atrofica

Obrigado!