Mioma 62ª Edição, outubro de 2012 Mioma 62ª Edição, outubro de 2012 Mioma 62ª Edição, outubro de 2012 13 de outubro — Última apa- rição de Nossa Senhora 1 de Outubro — Santa Teresinha do Menino Jesus 4 de Outubro — São Francisco de Assis 7 de outubro — Nossa Senhora do Rosário 22 de outubro — Beato João Paulo II, Papa
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Mioma 62ª Edição, outubro de 2012Mioma 62ª Edição, outubro de 2012Mioma 62ª Edição, outubro de 2012
13 de outubro — Última apa-rição de Nossa Senhora
1 de Outubro — Santa Teresinha do Menino
Jesus
4 de Outubro — São Francisco de Assis
7 de outubro — Nossa Senhora do Rosário
22 de outubro — Beato João Paulo II, Papa
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INDICE Pág. 3 — Ano da Fé Pág. 4, 5, 6 — domingo XXVII do Tempo Comum Pág. 6, 7, 8 — domingo XXVIII do Tempo Comum Pág. 8, 9 — domingo XXIX do Tempo Comum Pág. 10, 11 — domingo XXX do Tempo Comum Pág. 12 — Lápis do Vovô; Curiosidades Pág. 13 — Santa Teresinha do Menino Jesus
Pág. 14 — São Francisco de Assis
Pág. 15 — A Voz do Conselho Económico; Oração de Taizé; I Jornadas Nacionais da Pastoral Juvenil Pág. 16, 17 — O silêncio nas transmissões televisivas
Pág. 17 — Ano da Fé Pág. 18 — Desenhos para colorir
Pág. 19 — Labirintos
Agradecemos a todos quantos queiram participar com documentos e/ou testemunhos, que os façam chegar ao J.E.S (Grupo de Jovens Do Espírito Santo de Mioma), da seguinte forma e, prazos, para a edição do mês seguinte:
Refrão: Grandes maravilhas fez por nós o Senhor, por isso exultamos de ale-
gria.
Ou: O Senhor fez maravilhas em favor do seu povo.
Quando o Senhor fez regressar os cativos de Sião,
parecia-nos viver um sonho.
Da nossa boca brotavam expressões de alegria
e dos nossos lábios cânticos de júbilo.
Diziam então os pagãos:
«O Senhor fez por eles grandes coisas».
Sim, grandes coisas fez por nós o Senhor,
estamos exultantes de alegria.
Fazei regressar, Senhor, os nossos cativos,
como as torrentes do deserto.
Os que semeiam em lágrimas
recolhem com alegria.
À ida vão a chorar,
levando as sementes;
à volta vêm a cantar,
trazendo os molhos de espigas.
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LEITURA II Hebr 5, 1-6
«Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec» Leitura da Epístola aos Hebreus
Todo o sumo sacerdote, escolhido de entre os homens, é constituído em favor dos
homens, nas suas relações com Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos peca-
dos.
Ele pode ser compreensivo para com os ignorantes e os transviados, porque tam-
bém ele está revestido de fraqueza; e, por isso, deve oferecer sacrifícios pelos pró-prios pecados e pelos do seu povo.
Ninguém atribui a si próprio esta honra, senão quem foi chamado por Deus, como
Aarão.
Assim também, não foi Cristo que tomou para Si a glória de Se tornar sumo sacer-
dote; deu-Lha Aquele que Lhe disse: «Tu és meu Filho, Eu hoje Te gerei», e como
disse ainda noutro lugar: «Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Mel-
quisedec».
Palavra do Senhor.
ALELUIA cf. 2 Tim 1, 10
Refrão: Aleluia. Repete-se
Jesus Cristo, nosso Salvador, destruiu a morte e fez brilhar a vida por meio
do Evangelho. Refrão
EVANGELHO Mc 10, 46-52
«Mestre, que eu veja»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, quando Jesus ia a sair de Jericó com os discípulos e uma grande
multidão, estava um cego, chamado Bartimeu, filho de Timeu, a pedir esmola à bei-
ra do caminho. Ao ouvir dizer que era Jesus de Nazaré que passava, começou a gri-
tar: «Jesus, Filho de David, tem piedade de mim». Muitos repreendiam-no para que
se calasse. Mas ele gritava cada vez mais: «Filho de David, tem piedade de mim».
Jesus parou e disse: «Chamai-o». Chamaram então o cego e disseram-lhe: «Coragem! Levanta-te, que Ele está a cha-
mar-te». O cego atirou fora a capa, deu um salto e foi ter com Jesus.
Jesus perguntou-lhe: «Que queres que Eu te faça?».
O cego respondeu-Lhe: «Mestre, que eu veja».
Jesus disse-lhe: «Vai: a tua fé te salvou».
Logo ele recuperou a vista e seguiu Jesus pelo caminho.
Palavra da salvação.
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O lápis do vovô
O menino observava seu avô escrevendo em um caderno, e
perguntou: - Vovô, você está escrevendo algo sobre mim?
O avô sorriu, e disse ao netinho: - Sim, estou escrevendo
algo sobre você. Entretanto, mais importante do que as
palavras que estou escrevendo, é este lápis que estou usan-
do. Espero que você seja como ele, quando crescer.
O menino olhou para o lápis, e não vendo nada de especial,
intrigado, comentou: - Mas este lápis é igual a todos os que já vi. O que ele tem de
tão especial?
Bem, depende do modo como você olha. Há cinco qualidades nele que, se você con-
seguir vivê-las, será uma pessoa de bem e em paz com o mundo – respondeu o avô.
Primeira qualidade: Assim como o lápis, você pode fazer coisas grandiosas, mas
nunca se esqueça que existe uma “mão” que guia os seus passos, e que sem ela o lápis não tem qualquer utilidade: a mão de Deus.
Segunda qualidade: Assim como o lápis, de vez em quando você vai ter que parar
o que está escrevendo, e usar um “apontador”. Isso faz com que o lápis sofra um
pouco, mas ao final, ele se torna mais afiado. Portanto, saiba suportar as adversida-
des da vida, porque elas farão de você uma pessoa mais forte e melhor.
Terceira qualidade: Assim como o lápis, permita que se apague o que está errado.
Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas
algo importante para nos trazer de volta ao caminho certo.
Quarta qualidade: Assim como no lápis, o que realmente importa não é a madeira
ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro dele. Portanto, sempre cuide
daquilo que acontece dentro de você. O seu caráter será sempre mais importante
que a sua aparência.
Finalmente, a quinta qualidade do lápis: Ele sempre deixa uma marca. Da mesma
maneira, saiba que tudo que você fizer na vida deixará traços e marcas nas vidas
das pessoas, portanto, procure ser consciente de cada ação, deixe um legado, e
marque positivamente a vida das pessoas.
Curiosidades
Outubro: É o décimo mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 31
dias. Outubro deve o seu nome à palavra latina octo (oito), dado que era o oitavo
mês do calendário romano, que começava em março. Uma curiosidade é que outu-
bro começa sempre no mesmo dia da semana que o mês de janeiro, quando o ano
não é bissexto.
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Santa Teresinha do Menino Jesus (de Lisieux)1873-1897
A vida da santa Teresa de Lisieux, ou santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada
Face, seu nome de religiosa e como o povo carinhosamente a prefere chamar, mar-
ca na história da Igreja uma nova forma de entregar-se à religiosidade.
No lugar do medo do "Deus duro e vingador", ela coloca o amor puro e total a Jesus
como um fim em si mesmo para toda a existência eterna. Um amor puro, infantil e
total, como deixaria registrado nos livros "Infância espiritual" e "História de
uma alma", editados a partir de seus escritos. Sua vida foi breve, mas plena de
dedicação e entrega. Morreu virgem como Maria, a Mãe que venerava, e jovem
como o amor que vivenciava a Jesus, pela pura ação do Espírito Santo. Teresinha
nasceu em Alençon, na França, em 2 de janeiro de 1873. Foi batizada com o nome
de Maria Francisca Martin e desde então destinada ao serviço religioso, assim como
suas quatro irmãs. Os pais, quando jovens, sonhavam em servir a Deus. Mas circunstâncias especiais os impediram e a mãe prometeu ao Senhor que cum-
priria seu papel de genitora terrena, mas que suas filhas trilhariam o caminho da fé.
E assim foi, com entusiasmada aceitação por parte de Teresinha desde a mais tenra
idade. Caçula, viu as irmãs mais velhas, uma a uma, consagrando-se a Deus até
chegar sua vez. Mas a vontade de segui-las era tanta que não quis nem esperar a
idade correta. Aos quinze anos, conseguiu permissão para entrar no Carmelo, em
Lisieux, permissão concedida especial e pessoalmente pelo papa Leão XIII. Ela pró-
pria escreveu que, para servir a Jesus, desejava ser cavaleiro das cruzadas, padre,
apóstolo, evangelista, mártir…
Mas ao perceber que o amor supremo era a fonte de todas essas missões, depositou
nele sua vida. Sua obra não frutificou pela ação evangelizadora ou atividade caritati-
va, mas sim em oração, sacrifícios, provações, penitências e imolações, santificando
o seu quotidiano enquanto carmelita. Essa vivência foi registada dia a dia, sendo
depois editada, perpetuando-se como livro de cabeceira de religiosos, leigos e da
elite dos teólogos, filósofos e pensadores do século XX.
Teresinha teve seus últimos anos consumidos pela terrível tuberculose, que, no
entanto, não venceu sua paciência com os desígnios do Supremo. Morreu em 1 de outubro de 1897, com vinte e quatro anos, depois de prometer uma chuva de rosas
sobre a Terra quando expirasse. Essa chuva ainda cai sobre nós, em forma de uma
quantidade incalculável de graças e milagres alcançados através de sua intervenção
em favor de seus devotos. Teresa de Lisieux foi beatificada em 1923 e canonizada
em 1925 pelo papa Pio XI. Ela, que durante toda a sua vida teve um grande desejo
de evangelizar e ofereceu sua vida à causa missionária, foi aclamada, dois anos
depois, pelo mesmo pontífice, como "padroeira especial de todos os missionários,
homens e mulheres, e das missões existentes em todo o universo, tendo o mesmo
título de são Francisco Xavier". Esta "grande santa dos tempos modernos" foi pro-
clamada doutora da Igreja pelo papa João Paulo II em 1997.
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São Francisco de Assis (1182-1226)
Fundou a Ordem dos Franciscanos a Ordem dos Capuchi-
nhos e a Ordem dos Franciscanos Conventuais
Filho de comerciantes, Francisco Bernardone nasceu em Assis,
na Umbria, em 1182. Nasceu em berço de ouro, pois a família
tinha posses suficientes para que levasse uma vida sem preo-
cupações. Não seguiu a profissão do pai, embora este o dese-
jasse. Alegre, jovial, simpático, era mais chegado às festas,
ostentando um ar de príncipe que encantava. Mas mesmo dado
às frivolidades dos eventos sociais, manteve em toda a juven-
tude profunda solidariedade com os pobres. Proclamava jamais negar uma esmola,
chegando a dar o próprio manto a um pedinte por não ter dinheiro no momento.
Jamais se desviou da educação cristã que recebeu da mãe, mantendo-se casto. Francisco logo percebeu não ser aquela a vida que almejava. Chegou a lutar numa
guerra, mas o coração o chamava à religião.
Um dia, despojou-se de todos os bens, até das roupas que usava no momento, entre-
gando-as ao pai revoltado. Passou a dedicar-se aos doentes e aos pobres. Tinha vinte
e cinco anos e seu gesto marcou o cristianismo. Foi considerado pelo papa Pio XI o
maior imitador de Cristo em sua época. A partir daí viveu na mais completa miséria,
arregimentando cada vez mais seguidores. Fundou a Primeira Ordem, os conhecidos
frades franciscanos, em 1209, fixando residência com seus jovens companheiros numa
casa pobre e abandonada. Pregava a humildade total e absoluta e o amor aos pássa-
ros e à natureza. Escreveu poemas lindíssimos homenageando-a, ao mesmo tempo
que acolhia, sem piscar, todos os doentes e aflitos que o procuravam. Certa vez, ele
rezava no monte Alverne com tanta fé que em seu corpo manifestaram-se as chagas
de Cristo. Achando-se indigno, escondeu sempre as marcas sagradas, que só foram
descobertas após a sua morte. Hoje, seu exemplo muito frutificou. Fundador de diver-
sas ordens, seus seguidores ainda são respeitados e imitados. Franciscanos, capuchi-
nhos, conventuais, terceiros e outros são sempre recebidos com carinho e afeto pelo
povo de qualquer parte do mundo. Morreu em 4 de outubro de 1226, com quarenta e quatro anos. Dois anos depois, o papa Gregório IX o canonizou.
São Francisco de Assis viveu na pobreza, mas sua obra é de uma riqueza jamais igua-
lada para toda a Igreja Católica e para a humanidade. O Pobrezinho de Assis, por sua
vida tão exemplar na imitação de Cristo, foi declarado o santo padroeiro oficial da Itá-
lia. Numa terra tão profundamente católica como a Itália, não poderia ter sido outro o
escolhido senão são Francisco de Assis, que é, sem dúvida, um dos santos mais ama-
dos por devotos do mundo inteiro. Assim, nada mais adequado ter ele sido escolhido
como o padroeiro do meio ambiente.
Por isso que no dia de sua festa é comemorado o "Dia Universal da Anistia", o "Dia
Mundial da Natureza" e o "Dia Mundial dos Animais
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A Voz do Conselho Económico
Publicamos nesta edição o relatório de contas, referente ao mês de agosto de 2012
Contributos a entregar na diocese Missas plurintencionais 232,50 € Ofertório para a diocese 61,00 € RESUMO FINAL Receita Total 1.232,55 € A entregar na diocese 293,50 € Saldo para o fundo paroquial 939,05 € Despesas da paróquia 636,00 € Saldo Final 303,05 €
Todas as quartas 6as-feiras de cada mês, às 21h, na igreja dos Terceiros, junto ao parque da Cidade de Viseu. (26 de outubro de 2012)
Missas plurintencionais 465,00 € Evang. Voz Paróquia 36,00 €
Festa de Santa Eufémia-Lages
80,00€
TOTAL 1232,55 € 636,00 €
Batizados 150,00€
Congrua 50,00€
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Na Missa do Terreiro do Paço, celebrada pelo Papa Bento XVI, em maio de 2010, em Lisboa, assistiu-se a algo de único, sob o ponto de vista de transmissão televisiva: três minutos e trinta e três segundos de silêncio.
Na Mensagem do Santo Padre para 46.º Dia Mundial das Comunicações Sociais, intitulada “Silêncio e palavra: caminho de evangelização” são sublinhadas dis-posições fundamentais para a atitude religiosa do homem crente. Segundo Bento XVI, só o silêncio gera a contem-plação e a escuta. É esta atitude interior exigente que permite ao homem de fé “entrar no silêncio de Deus”.
Nesta sequência, se nos debruçarmos sobre o n.º 57 da Exortação Apostólica “Sacramento da Caridade” (Bento XVI, 2007:85), verificamos que o Santo Padre afirma ter a palavra “participação” sacramental adquirido um significado mais amplo através dos meios de comunicação. Há, por conse-guinte, uma nascente de possibilidades relativamente à presença da eucaristia na vida dos crentes através da TV.
O Papa refere, relativamente à Missa televisionada, que não deve ser trans-curado o tempo precioso de ação de graças depois da comunhão, sendo mui-to útil que se permaneça em silêncio (ibid:76). O silêncio, assim, é entendido como uma comunicação que manifesta, no tempo, no espaço, no corpo, no tra-balho, no comer, as «virtudes que desa-
brocham nas faculdades interiores» – tal como a humanidade de Jesus mani-festa a divindade do Pai (Mattoso 2009: 93). Trata-se do silêncio entendido como a comunicação que purifica o que há de demasiadamente humano (ibid: 83-84).
Ora, a liturgia não poderia encontrar melhor campo no silêncio para fazer medrar a escuta do mistério de Deus. Toda a verdadeira adoração é silêncio (Smedt, 2006: 41). As transmissões litúrgicas pela televisão comportam o desafio de superarem a essencial dimensão física do ato celebrativo: a assembleia celebrante, o templo, a rela-ção mística com os dons eucarísticos. Todavia, nas palavras de Bonaccorso (2000: 20-21), a transmissão em direto possibilita uma comunhão com a comu-nidade eucarística que celebra no tem-plo em simultâneo, apesar de o espeta-dor não estar fisicamente presente. Pre-tende-se que quem assista à missa pela televisão se considere parte da família de Deus “no segredo, silêncio” das suas casas. Se as transmissões eucarísticas têm como objetivo, sob o ponto de vista da vivência cristã, a comunhão com o ato sacramental, esta dimensão comu-nional estabelece-se também pelos silêncios que fazem parte da liturgia. Para haver a designada sensação do silêncio nas transmissões audiovisuais, é necessário, no mínimo, que ela pos-sua uma duração de três segundos. Esta referência temporal confere espes-
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A fé necessária para começar a ter um bom relacionamento com Deus:
A fé verdadeira q é preciso para começar 1 relacionamento pessoal e íntimo c Deus é: 1. Acreditar q Deus existe, e q Ele é o criador de todas as coisas. Sem fé é impossível agradar a Deus a fé é razoável, porque existam muitas provas da existência de Deus. 2. Acreditar que a Bíblia é a palavra de Deus e tem autoridade final em todos os assuntos de doutrina e fé. 3. Acreditar nas verdades bíblicas acerca de Jesus Cristo, Deus, de si próprio, do mun-do, e da salvação. Isto implica compreensão do ensino da Bíblia sobre determinados assuntos porque fé tem de estar baseada na Palavra de Deus. 4. Não é só crer certas coisas, mas sim, e um elemento ativo de confiar pessoalmente na pessoa de Jesus, ou seja, crer na fidelidade, no poder e na Sua capacidade para lhe perdoar, cuidar e amar. 5. Acreditar que Jesus, sendo Deus em forma humana, morreu para pagar pelos peca-dos da humanidade e que através do Seu sangue podemos receber perdão dos nossos pecados (salvação) e o dom do Seu Espírito Santo. 6. A fé para a salvação está baseada em Jesus e não na igreja, nem nos sacramentos. Temos que confiar totalmente em Jesus e naquilo que Ele tem feito por nós na cruz. 7. Temos que acreditar que Jesus nos aceita tal e qual como somos por causa do seu sacrifício no nosso lugar e que não podemos fazer nada para ganhar mérito e obter salvação pelas nossas próprias obras. Salvação é um dom de Deus e é preciso recebê-la pela fé.
sura ao próprio silêncio, podendo dizer-se que sem tal referência – os três segundos mínimos – o silêncio se torna-ria impercetível (Rodríguez, 1998: 152). A esta pausa no curso audiovisual, Rodríguez (1998: 153) dá a designação de “efeito silêncio”.
As margens temporais do “efeito-silêncio” poderão oscilar aproximada-mente entre os três e os dez segundos. Na Missa do Terreiro do Paço, celebrada pelo Papa Bento XVI, em maio de 2010, em Lisboa, assistiu-se a algo de único, sob o ponto de vista de transmissão televisiva: três minutos e trinta e três segundos de silêncio após a homilia e um minuto e nove segundos durante o momento de ação de graças. O que será que o Papa quis transmitir à Igreja com tanto silêncio? A transmissão televisiva da Praça do Comércio poderia constituir um case study no que aos planos televi-sivos diz respeito. Perfilhando a perspetiva de Bazzan (2000: 142-143), parece-nos que encontrar uma verdadeira linguagem televisiva capaz de traduzir de forma fidedigna a linguagem litúrgica poderá
ter a ver com os planos passíveis de captar nas eucaristias, uma vez que são eles que traduzem uma profunda quali-dade mistérica. A captação de planos referentes a por-menores litúrgicos favorece a interiori-dade silenciosa: as mãos unidas de um crente, os diversos livros litúrgicos, alfaias litúrgicas, as mãos estendidas para receberem a comunhão (Franco, 2002:44). Conclui-se, então, na sequência do visionamento da transmis-são já citada, que uma emissão de cariz religioso, para ter uma boa montagem, não necessita de se submeter à moda mediática; precisa, sobretudo, de ser fiel à beleza da sua identidade religiosa (Duquoc,2007:22). Não é o silêncio a manifestação de um indizível? A televisão, sendo também veículo para a linguagem do silêncio, abre um sulco àquilo que há de mais profundo. Na ótica de Torres (2010b), sendo o silêncio o contrário da televi-são, pode através dela ser emitido como “o momento mais profundo da eucaristia”.
in Ecclesia
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DESENHOS PARA COLORIR
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LABIRINTOS
20
Com a colaboração do JES
Por favor guarde a nossa voz, pode ser-lhe útil no futuro.