Voce e a EternidadeLobsang RampaINSTRUES
Algumas destas lies sero mais longas e eventualmente mais
difceis do que outras, mas no tm contedo intil: encerram substncia
verdadeira, sem qualquer adorno. Escolha uma noite todas as semanas
para estudar estas lies, adquirindo o hbito de estudar a uma hora
certa, num determinado lugar, em dado dia. A tarefa vai alm de uma
simples leitura de palavras pois necessrio absorver as ideias, pelo
que a disciplina mental dos hbitos regulares ir ajud-lo muitssimo.
Decida-se por um lugar em casa onde se sinta vontade, pois aprender
mais depressa sentindo-se confortavelmente instalado. Deite-se, se
preferir, mas adopte uma posio que no exija esforo muscular,
relaxando de modo que toda a ateno seja canalizada para as palavras
e para as ideias que encerram. Tome providncias para que durante
uma ou duas horas, ou durante o tempo necessrio para cada lio,
ningum se intrometa nem desvie o fio do seu pensamento. No aposento
escolhido feche a porta e feche as cortinas de modo que os
cambiantes da luz do dia no distraiam a ateno. Mantenha apenas uma
luz acesa colocada atrs de si, que deve servir para ler, enquanto o
resto da diviso se manter numa sombra propcia. Deite-se ou adopte
qualquer outra posio desde que seja inteiramente cmoda e
repousante. Descanse por momentos e inspire o ar trs vezes seguidas
com intensidade. Sustenha a respirao por trs ou quatro segundos, e
depois expire lentamente durante o mesmo espao de tempo. Descanse
mantendo-se imvel por alguns segundos, e a seguir pegue na sua lio.
De incio leia-a despreocupadamente, tal como se estivesse a ler um
jornal. Depois faa uma pausa para que o que leu chegue ao seu
subconsciente. Repita o exerccio, percorrendo o teor da lio
meticulosamente, pargrafo a pargrafo. Se alguma coisa o intrigar
tome nota num bloco de papel. No decore seja o que for. De nada
adianta ser escravo da palavra impressa, uma vez que todo o
objectivo da lio o de alcanar o subconsciente. O leitor est a
armazenar conhecimentos que podero libert-lo dos liames da carne,
dando-lhe a capacidade de ver como feito este corpo humano e de
descobrir a finalidade da vida na Terra. Quando tiver percorrido de
novo o teor da lio, consulte as notas que tirou e pense nos pontos
que o intrigaram ou no ficaram esclarecidos. muito maior o valor e
o benefcio se for voc mesmo a pensar na resposta encontrando-a
sozinho. necessrio que participe: tudo quanto vale a pena ter
merece bem o esforo despendido a consegui-lo. Voc precisa de abrir
a mente, dispor-se a adquirir conhecimentos novos imaginando que o
conhecimento flui na sua direco. O homem aquilo que for a sua
mentalidade.
.. LIO 1 ..
Antes de procurarmos compreender a natureza do eu maior, ou de
lidar com qualquer questo oculta precisamos de ter a certeza de que
compreendemos a natureza do homem. Deixemos bem explcito que a
mulher igual ao homem em todas as questes referentes s coisas
ocultas e s percepes extra-sensoriais. Na verdade a mulher
apresenta em geral uma aura mais brilhante e uma maior capacidade
para apreciar as diversas facetas da metafsica.
O QUE A VIDA?
Tudo o que existe vida. At mesmo uma criatura a que normalmente
consideramos morta est viva. A forma normal da sua vida pode ter
cessado e ento dizemos que est morta , mas com a paragem dessa vida
uma nova forma de vida foi iniciada. O processo de dissoluo cria
vida prpria. Tudo o que existe vibra. Tudo formado por molculas em
movimento constante. A utilizao do termo molculas e no de tomos,
neutres, protes, etc., deve-se ao facto de este curso ser de
Metafsica e no de Fsica ou de Qumica. As molculas so pequenas,
muito pequenas, mas podem ser vistas ao microscpio electrnico e por
aqueles que foram iniciados nas cincias metafsicas. A molcula a
menor poro possvel de substncia capaz de existncia independente
mantendo as propriedades dessa substncia. As molculas so formadas
por partculas ainda menores os tomos. Um tomo como um sistema solar
em miniatura: o seu ncleo como o Sol no sistema solar. Em volta
desse sol giram electres semelhana do movimento dos planetas no
nosso sistema solar. Tal como no sistema solar a unidade do tomo
quase inteiramente espao vazio.O tomo de carbono o tijolo do nosso
universo. Cada substncia tem um nmero diferente de electres em
redor do seu ncleo. O carbono possui apenas seis: dois junto ao
ncleo e quatro com rbitas maiores. Esquecendo os tomos, daqui em
diante s se far referncia a molculasO homem uma massa de molculas
em rotao rpida. Parece ser slido, mas essa solidez uma iluso para
ns. Pensemos numa criatura de tamanho infinitamente pequeno olhando
de uma certa distncia para um corpo humano. Essa criatura veria sis
em rodopio, nebulosas em espiral e faixas parecidas com a Via
Lctea. Nas partes moles do corpo os msculos as molculas estariam
amplamente dispersas, enquanto nas partes duras os ossos as
molculas seriam densas, agrupadas e dando a aparncia de um enorme
conglomerado de estrelas.Imaginemo-nos no cume de uma montanha em
noite clara. Fazendo deslizar os nossos olhos extasiados pela
procisso infinita de corpos celestes, acima de ns estendem-se
galxias; conglomerados de estrelas adornam o negrume da noite. No
firmamento, a faixa conhecida por Via Lctea apresenta-se uma
esteira vasta e leitosa. Estrelas, planetas. Molculas. Assim nos
veria, a ns, essa criatura microscpica. As estrelas aparecem aos
nossos olhos como pontos de luz separadas por espaos de grandeza
incrvel. Existem bilies, trilies e, ainda assim, comparadas com o
grande espao vazio parecem poucas. Suponhamos que era possvel
fechar os espaos entre as estrelas (as molculas). Que veramos?
Essas molculas vistas pela criatura somos ns. Qual ento a forma
final das formaes estelares no firmamento? Cada homem um universo
no qual os astros (as molculas) rodopiam em torno de um sol
central. Cada rocha, graveto ou gota de gua compem-se de molculas
em movimento constante.O homem constitudo por molculas em
movimento. Esse movimento gera uma forma de electricidade que,
unindo-se electricidade proporcionada pelo eu maior, forma a vida
sensvel. Em torno de todos os astros e molculas as radiaes
magnticas encontram-se e interactuam com outras radiaes emanadas
dos mundos ou molculas vizinhas. Nenhum homem um mundo isolado.
Nenhum mundo ou molcula pode existir sem outros mundos ou molculas.
Todas as criaturas, mundos ou molculas dependem da existncia de
outras criaturas, mundos ou molculas, para que a sua prpria
existncia possa ser assegurada. Tambm devemos ter em linha de conta
o facto de os grupos moleculares serem de densidades diferentes tal
como os conglomerados de estrelas: em determinados pontos do
universo h regies povoadas por um pequeno nmero de astros mas
outras zonas existem em que a densidade de corpos celestes
considervel, como acontece na Via Lctea. De modo semelhante a rocha
pode apresentar uma constelao muito densa, ou galxia. O ar povoado
por um nmero menor de molculas o ar entra em ns e, atravs dos
capilares existentes nos pulmes, chega corrente sangunea. Alm do ar
existe espao onde h conglomerados de molculas de hidrognio em
oscilao turbulenta e, naturalmente, as estrelas e planetas formadas
pelas molculas de hidrognio. Se um deles apresentar um conjunto
substancial de grupos moleculares torna-se difcil para qualquer
outra criatura passar pelos grupos. Mas aquilo que se pode designar
por fantasma, cujas molculas so amplamente espaadas, pode
facilmente atravessar uma parede de tijolos. Admitamos a parede de
tijolos tal como ela realmente: um conjunto de molculas algo
semelhante a uma nuvem de poeira suspensa no ar. Por incrvel que
parea existe espao entre as diferentes estrelas, e se algumas
outras criaturas fossem suficientemente pequenas ou se as molculas
estivessem bastante dispersas, nesses casos poderiam passar entre
as molculas de uma parede de tijolos sem tocar em nenhuma delas.
Isto d-nos a possibilidade de imaginar como um fantasma pode
atravessar o que se nos afigura ser uma parede slida. Tudo relativo
e uma parede que nos parece slida pode no o ser para um fantasma ou
para uma criatura do mundo astral.
.. LIO 2 ..
O corpo humano uma coleco de molculas e, embora uma criatura
muito diminuta, como por exemplo um vrus, nos visse como um
conjunto de molculas, temos de encarar agora o ser humano tambm
como uma coleco de substncias qumicas. Um ser humano constitudo por
muitas substncias qumicas, principalmente por gua a prpria gua
formada por molculas e se pudssemos ensinar um vrus a falar ele nos
diria que via molculas de gua em movimento em torno umas das outras
como areias numa praia. Quem comprar uma pilha elctrica receber um
recipiente com envlucro de zinco e um elctrodo de carbono dentro um
pedao de carbono com a espessura de um lpis e um conjunto de
substncias qumicas adicionadas sob presso entre o envlucro de zinco
e o bloco central de carbono. Por dentro todo este material est
hmido mas por fora est seco. Colocando a pilha na lanterna e
accionando o boto obtemos luz, porque sob certas condies, os
metais, o carbono e as substncias qumicas reagem juntos, produzindo
electricidade. Na realidade a electricidade no est dentro da pilha,
mas um conjunto de substncias qumicas prontas a executar uma funo
sob determinadas condies. Embarcaes e navios de todos os tipos
geram electricidade pelo simples facto de estarem na gua salgada.
Sob certas condies um navio parado no mar pode gerar uma corrente
elctrica entre chapas adjacentes de metais diferentes. E se um
navio tiver um fundo de cobre ligado a uma estrutura superior de
ferro a electrlise (gerao de corrente elctrica) corroeria toda a
juno entre as duas chapas de metal diferente, o cobre e o ferro.
Contudo isto evitvel mediante o emprego de um nodo sacrificial. Mas
se o nodo sacrificial for adaptado ao navio ou embarcao abaixo da
linha de flutuao e ligado a outras partes submersas de metal, ser
corrodo e desaparecer, impedindo que o casco do navio se deteriore.
Quando este pedao de metal corrodo substitui-se. Isto faz parte de
um servio comum de manuteno dos navios. Este um outro exemplo de
como a electricidade ser gerada pelos processos menos comuns.
O crebro gera electricidade prpria. No corpo humano existem
vestgios de metais como o zinco, muita gua e substncias qumicas
tais como magnsio, potssio, etc. Estes combinam-se para formar uma
corrente elctrica de fraca intensidade mas que pode ser apreendida,
medida e transcrita atravs de um aparelho de encefalografia. O
crebro uma espcie de estao receptora das mensagens transmitidas
pelo eu maior e o crebro humano pode, por sua vez, transmitir
mensagens, tais como as lies que aprendemos, ou as experincias por
que passamos ao eu maior. Estas mensagens so levadas por meio do
cordo de prata, massa de molculas em alta velocidade que vibra e
gira em faixa extremamente divergente de frequncia e que liga o
corpo humano ao eu maior humano.O corpo humano, aqui na Terra, como
um veculo que funciona por controlo remoto. O controlador o eu
maior. O eu maior no pode descer Terra para adquirir mais
experincia, ento envia o seu corpo, que somos todos ns. Tudo o que
passamos, fazemos, pensamos ou ouvimos, viaja e sobe para ser
armazenado na memria do eu maior. Os homens de excepcional
inteligncia que tm inspiraes recebem com frequncia uma mensagem
directamente, e conscientemente, do eu maior mediante o cordo de
prata. Leonardo da Vinci foi um desses homens que se encontrava em
contacto constante com o seu eu maior, pelo que atingiu uma
craveira de gnio em todas as actividades a que se dedicou. O mesmo
acontece com os grandes artistas ou msicos, que esto em contacto
com o seu eu maior atravs de uma ou duas linhas particulares, de
modo que ao regressar compem por inspirao a msica ou a pintura que
lhes foram mais ou menos ditadas pelos poderes maiores que nos
controlam. O cordo de prata liga-nos ao nosso eu maior tal como o
cordo umbilical liga a criana me. Este cordo uma massa de molculas
girando em torno de uma faixa extremamente ampla de frequncia,
intangvel no que diz respeito ao corpo humano sobre a Terra: as
molculas esto demasiado dispersas para que a viso normal do ser
humano o possa visualizar. Muitos animais conseguem v-lo porque a
sua viso se exerce numa diferente faixa de frequncia e ouvem tambm
em frequncias diferentes no acessveis ao homem. Como se sabe os ces
podem ser chamados com um apito silencioso, que ns no conseguimos
ouvir devido alta frequncia dos sons emitidos, facilmente
apreendidos pelos ces. Assim, os animais podem ver o cordo de prata
e a aura, porque ambos vibram em frequncias que se encontram dentro
da receptividade da viso animal. Mas com alguma prtica torna-se
facilmente possvel ao ser humano alargar a amplitude de
receptividade da sua viso. O cordo de prata uma massa de molculas,
uma massa de vibraes. Podemos compar-lo ao feixe estreito de ondas
de rdio que os cientistas enviam para a Lua para medir a distncia a
que esta se encontra da Terra. O eu maior comunica com o corpo
humano, na Terra, e tudo o que fazemos sabido e conhecido pelo eu
maior. As pessoas que se esforam por se tornar espirituais,
esforam-se por aumentar a sua prpria cadncia de vibraes na Terra e
por meio do cordo de prata aumentar a cadncia de vibraes do eu
maior. Cada boa aco que fizermos aumenta a nossa cadncia de vibraes
na Terra e no astral, mas se fizermos mal a algum isso diminui a
cadncia de vibrao espiritual. Assim, quando prejudicamos outrem,
colocamo-nos um degrau abaixo na escada da evoluo, e atravs de cada
boa aco aumentamos a nossa vibrao pessoal de forma idntica. Por
isso que se torna essencial adoptar a frmula budista na qual se
exorta a criatura que retribua o mal com o bem, pois ao fazer o bem
em todos os momentos progredimos no sentido ascendente. Todos
conhecemos algum que apelidamos de indivduo baixo, no sentido
moral. tudo uma questo de vibrao, uma questo do que o corpo
transmite pelo cordo de prata do eu maior e que este devolve, por
aquele mesmo cordo, ao corpo.Muitas pessoas no compreendem a sua
incapacidade de entrar conscientemente em contacto com o eu maior.
uma difcil tarefa para quem no tenha recebido preparao prolongada.
muito melhor, nesta etapa da evoluo, no dar demasiada ateno s
tentativas de entrar em contacto consciente com o nosso eu maior,
porque nenhum curso, nenhuma informao, conseguiro transmitir o que
requereria talvez dez anos de prtica.Leia este curso. Estude. Pense
nele. E se abrir o seu esprito, o esclarecimento poder ser-lhe
concedido. H conhecimento de muitos casos, na sua maior parte
mulheres, em que as pessoas receberam certas informaes e passaram a
poder ver o etreo ou a aura ou o cordo de prata. Tambm voc poder
faz-lo, se quiser acreditar!.. LIO 3 ..
J vimos como o crebro humano gera electricidade mediante a aco
de certas substncias qumicas. Tal como o crebro humano tambm o
corpo gera electricidade, pois o sangue percorre as veias e artrias
do corpo transportando de igual modo essas substncias qumicas,
esses vestgios de metais e gua. O sangue principalmente composto de
gua. Todo o corpo se encontra permeado de electricidade, no do
mesmo tipo que utilizamos na iluminao ou nos aparelhos domsticos,
mas vamos encar-lo como sendo de origem magntica. Se pegarmos numa
barra de man e a colocarmos sobre uma mesa e em seguida cobrirmos a
barra com uma folha de papel liso, centrada em relao ao man, em
cima do qual espalhamos uma boa quantidade de limalha de ferro, tal
como se deitasse sal ou pimenta na comida de uma altura de cerca de
30 centmetros, veremos que essa limalha se orienta de acordo com as
linhas de fora magntica emanadas pelo man. Assim ficar esboada a
parte central do man e depois as curvas que iro de uma extremidade
outra do mesmo. A fora magntica o mesmo que o etreo do corpo
humano, o mesmo que a sua aura. Um fio pelo qual passe corrente
elctrica possui um campo magntico sua volta. Se a corrente variar,
isto , se for alterna em vez de contnua, ento o campo pulsar e
flutuar de acordo com as mudanas de polaridade: parecer pulsar com
a corrente alterna. O corpo humano, que uma fonte de electricidade,
rodeado por um campo magntico, altamente flutuante. O etreo, como o
designamos, flutua ou vibra com tal rapidez que se torna difcil
discernir o movimento. De modo semelhante acontece com uma qualquer
lmpada elctrica instalada em nossa casa e, embora a corrente flutue
cinquenta ou sessenta vezes por segundo, no nos apercebemos disso,
ao passo que em certos concelhos rurais ou a bordo de navios essas
flutuaes so to lentas que os nossos olhos captam o piscar das
luzes.Se uma pessoa se aproxima demasiadamente de outra pode ter
uma sensao de arrepio na pele. Muitas pessoas tm uma percepo
completa da proximidade de outra. Experimente colocar-se atrs de
uma pessoa amiga, aproximando um dedo da nuca da mesma e tocando-a
ao de leve. Frequentemente no se consegue fazer a distino entre a
proximidade e o toque. Isto deve-se ao facto de a aura ser tambm
susceptvel ao toque. Esse o campo magntico que envolve o corpo
humano. Nele temos o percursor da aura, ou o ncleo da aura.Em
algumas pessoas a camada etrea tem uma espessura de cerca de trs
centmetros em volta de cada parte do corpo, at mesmo volta de cada
fio de cabelo. Noutras pode ser consideravelmente maior, mas no
vulgar que passe os quinze centmetros. O etreo pode ser utilizado
para avaliar a vitalidade de uma pessoa, pois a sua intensidade
altera-se muito de acordo com a sade. Se a pessoa trabalhou muito
durante o dia, neste caso o etreo estar bem junto pele, mas aps um
bom descanso distender-se- por alguns centmetros, seguindo os
contornos exactos do corpo. Se formos submetidos a uma tenso muito
elevada de electricidade o etreo poder ser visto a brilhar, umas
vezes em roxo outras em azul. Existe uma situao meteorolgica que
tambm faz aumentar a visibilidade do etreo: verifica-se no mar e
denomina-se fogo-de-santelmo. Assim, em determinadas condies, todos
os mastros e o massame de um navio ficam delineados a fogo frio,
inteiramente inofensivo mas bastante assustador para quem no
conhece o fenmeno. A isto podemos chamar o etreo de um navio. Quem
vive no campo j pde observar, sob certas condies, uma luz nebulosa
azul-esbranquiada, bastante fantasmagrica, nos fios de alta-tenso.
O fenmeno conhecido por corona dos fios de alta-tenso, e esta uma
dificuldade com que os engenheiros electrotcnicos se deparam porque
uma corona que desa passando pelos isoladores pode ionizar o ar
originando um curto-circuito, provocando um corte de electricidade.
A corona do corpo humano o etreo e um tanto semelhante a uma
descarga de fios de alta tenso.A maioria das pessoas consegue ver o
etreo do corpo desde que tenha pacincia e pratique durante algum
tempo. Assim, o leitor se quiser ver o etreo e a aura tambm ter que
praticar. Um dos meios para o conseguir arranjar um colaborador de
modo que no se importe de estender o brao nu, tendo a mo com os
dedos bem abertos, em frente de um fundo negro. Olhe para o brao e
para os dedos, no directamente, mas na sua direco. Acabar por
distinguir junto pele, por trs a quinze centmetros em redor do
corpo, uma espcie de neblina azul-acinzentada. frequente que uma
pessoa olhe para o brao e no veja nada disto, o que se pode ficar a
dever a um esforo demasiado para tentar ver. Portanto, procure
descontrair-se, no se esforce demasiado para ver e com a prtica
perceber que realmente existe alguma coisa. Podemos tambm praticar
em ns prprios. Sente-se completamente vontade, colocando-se pelo
menos a seis palmos de qualquer outro objecto. Respire
profundamente e devagar, estenda os braos o mais que puder,
colocando as pontas dos dedos juntas com os polegares para cima de
modo que apenas as pontas dos dedos estejam em contacto. Ento, se
separar os dedos at que distem entre si cerca de trs centmetros ou
um centmetro e meio, aperceber-se- de qualquer coisa. Pode parecer
um nevoeiro cinzento, pode ser quase luminoso, mas quando vir isto
afaste mais os dedos com muita lentido um centmetro e meio de cada
vez e ver que existe algo ali. Isso o etreo. Se esse algo dbil
desaparecer, junte novamente as pontas dos dedos e recomece. uma
simples questo de prtica que permitir observar o dbil nevoeiro que
passa de um dedo para o outro. E depois dessa prtica podem-se obter
bons resultados nas cincias metafsicas. Se tiver algum para o
ajudar, preferencialmente do sexo oposto, nesse caso pratique com a
palma da mo. Dever ficar sentada numa cadeira de frente para si,
estendendo os braos o mais que possa. Depois aproxime a palma da
mo, virada para baixo, da palma da mo do seu colaborador, que est
virada para cima. A uns cinco centmetros de distncia sentir uma
brisa fresca, ou quente, a correr de uma mo para outra e essa
sensao tem incio no centro da palma da mo. O tipo de brisa depende
do sexo a que a mo pertence. Se sentir uma brisa quente, mova a mo
ligeiramente de modo a que a mesma no fique em alinhamento com os
dedos da outra pessoa, mas sim em ngulo, e verificar que a sensao
de calor aumenta. Chegando a esse ponto, observe cuidadosamente o
espao entre a sua e a outra mo, e ver distintamente o etreo. como
fumo de cigarro que no foi inalado, e que apresenta uma leve
colorao azulada. O etreo apenas a manifestao externa das foras
magnticas do corpo, designado por fantasma porque quando uma pessoa
morre com sade essa carga etrea continua a existir por algum tempo,
podendo desprender-se do corpo e pairar como um fantasma sem mente,
sendo essa realidade completamente diferente da entidade astral. Em
cemitrios onde no existe iluminao muitas pessoas afirmam j ter
visto uma luz azulada e dbil, semelhante ao calor emanado por uma
chaleira que conteve gua a ferver num fogo que foi desligado, e que
sai das sepulturas abertas no prprio dia. Trata-se da carga etrea
que se dissipa de um cadver recente. Quando um corpo morre a faixa
etrea baixa gradualmente, mas pode distinguir-se um etreo em torno
de um corpo durante alguns dias depois de a vida clnica ter
cessado.Pratique. Olhe para as suas mos, olhe para o seu corpo, faa
as experincias com uma pessoa amiga e prestvel, porque s com a
prtica ser capaz de ver o etreo e enquanto o no puder ver no poder
ver a aura, que muito mais subtil.
.. LIO 4 ..
O corpo completamente envolvido pelo etreo. Mas para alm do
etreo existe a aura, que tambm de origem electromagntica. A aura
revela as cores do eu maior, se uma pessoa espiritual ou carnal, se
a pessoa est ou no de boa sade, quais as doenas que iro afligir
mais tarde o corpo, a menos que se tomem medidas curativas. No
futuro este vai ser um dos instrumentos principais da terapia da
aura. Tudo se reflecte na aura, indicador do eu maior ou da alma. O
eu maior e a alma so uma e a mesma coisa.Na aura podemos
identificar a doena e a sade, o abatimento e o xito, o amor e o
dio. A aura revela o estado autntico dos pensamentos, j que
reflecte as cores e vibraes do eu maior, ou seja a verdade. Quando
uma pessoa se encontra desesperadamente doente a aura comea a
empalidecer, e em alguns casos desaparece completamente mesmo antes
da pessoa morrer, como no caso de algum que sofreu de doena
prolongada, ficando visvel apenas o etreo. Por outro lado, se o
indivduo morre de acidente desfrutando de sade, possui aura at ao
momento da morte clnica e durante alguns momentos aps.A morte no
como o desligar de uma corrente ou o esvaziar de um balde. Qualquer
que tenha sido o tipo de morte, mesmo por decapitao, a morte no
ocorre de imediato. Ainda que a cabea seja completamente separada
do corpo o crebro conseguir funcionar durante alguns minutos. O
crebro uma bateria de acumuladores gerando corrente elctrica. O
sangue fornece as substncias qumicas, a humidade e os metais e
essas substncias vo inevitavelmente armazenar-se no crebro, podendo
este continuar em actividade de trs a cinco minutos aps a morte
clnica. A morte no instantnea, o que tambm se aplica ao caso de
palidez da aura. O corpo morre gradualmente sendo o crebro o rgo
que morre em primeiro lugar e por fim os cabelos e as unhas. Como o
corpo no morre instantaneamente podem permanecer nele vestgios da
aura. Assim, uma pessoa dotada de clarividncia pode ver na aura de
uma criatura a causa da sua morte. O etreo de natureza diferente da
aura e pode continuar por algum tempo como um fantasma desligado,
principalmente se a pessoa tiver morte violenta. Uma pessoa saudvel
que tenha um fim brutal encontra-se com as baterias inteiramente
carregadas, de modo que o etreo desprende-se e flutua
distanciando-se. De acordo com a atraco magntica ir visitar os seus
locais preferidos de outrora e se nesses locais se encontrar algum
dotado de clarividncia, ou que se sinta particularmente agitado por
aumento de vibraes, poder ver o etreo e dizer que est perante o
fantasma da pessoa em questo. A aura de material mais delicado do
que o etreo, aproximando-se este mais do corpo fsico. O etreo fli
sobre o corpo, acompanhando todos os seus contornos, mas a aura
estende-se e forma uma espcie de concha, como que uma casca de ovo
em redor do corpo. Pode ter oito palmos ou mais de altura e cerca
de quatro palmos na maior largura, estreitando para baixo de modo
que a extremidade mais afilada do ovo fica junto aos ps. A aura
formada pelas radiaes de cor brilhante vindas dos diversos centros
do corpo, dirigindo-se a outros centros do mesmo. A aura existe, de
facto, mesmo que no a possamos ver sempre, mas uma fora vital
verdadeira. possvel ver a aura atravs de certos tipos de culos, mas
esse equipamento prejudica extraordinariamente a viso por forarem
demasiadamente os olhos. A sugesto ao leitor para que pratique
exaustivamente e s depois disso, com alguma f e ajuda, poder ento
ver. A maior dificuldade em ver a aura consiste no facto de a
maioria das pessoas no acreditar que o consiga. No passado todos os
povos tinham a faculdade de ver a aura humana, mas, devido a abusos
diversos, perderam esse poder. Ao longo dos prximos sculos as
pessoas voltaro a ser capazes de utilizar a telepatia, a
clarividncia, etc.Quando dizemos que a aura de diversas cores
referimo-nos apenas a uma parte especial do espectro. A palavra cor
poderia muito bem ser substituda por vermelho ou azul, citando a
frequncia da onda. Normalmente as pessoas tm um halo azulado ou
amarelo, mas quando se diz uma mentira logo um tom de verde e
amarelo irrompe pelo halo. Assim, mentir trair-se imediatamente
pelo lampejo amarelo-esverdeado que surge no cimo da aura. A aura
estende-se basicamente at aos olhos e depois tem-se uma camada
radiante de amarelo ou azul que o halo, o nimbo ou aurola. Na parte
mais alta da aura tem-se uma espcie de fonte de luz que no Oriente
conhecida por ltus em flor, pela sua semelhana, em forma e tons,
com um ltus de sete ptalas desabrochado. Quanto maior for a
espiritualidade da pessoa tanto mais amarelo-aafro ser o nimbo ou
halo. Se o indivduo tiver pensamentos duvidosos, ento essa zona da
aura adquire uma tonalidade castanha-lamacenta orlada pelo
verde-amarelada cor de blis que assinala as falsidades. Noutros
tempos muita gente via a aura, sendo de presumir que certas
expresses relacionadas com as cores tenham tido origem nessa
altura. O nmero de pessoas capaz de ver as auras maior do que
parece. Muita gente v ou vislumbra a aura mas no faz ideia do que
se trata. Muita gente sente, experimenta ou tem percepo da aura
humana, mas como desde a primeira infncia lhes ensinaram que era
tolice ver isto ou aquilo, acham que nunca podero ver nada de
semelhante. Tambm verdade que podemos influir na sade usando roupa
de determinada cor. Usando uma cor que colida com a nossa aura
ficaremos decerto pouco vontade, e talvez mal dispostos, at nos
resolvermos a mudar de roupa. possvel que as cores das paredes duma
sala nos irrite ou, pelo contrrio, nos acalme. As cores, ao fim e
ao cabo, so apenas nomes diferentes para as vibraes. O vermelho uma
vibrao, o verde outra e assim por diante. Assim como a vibrao a que
chamamos som pode colidir e provocar desarmonia, tambm as vibraes
sem som, a que chamamos cores, colidem e criam uma desarmonia
espiritual.
.. LIO 5 ..
AS CORES DA AURA
Tal como o mundo da msica, em que cada nota uma combinao de
vibraes harmnicas que depende da sua compatibilidade com as
vizinhas, as cores so vibraes embora se encontrem numa zona
ligeiramente diferente do espectro de percepo humana. H cores puras
que nos agradam ou animam, outras que perturbam e enervam. Na aura
humana h muitas cores e tonalidades diferentes, e algumas esto para
alm do poder de observao do indivduo sem preparao, pelo que para
essas no h nome de aceitao geral. Existe um apito silencioso para
chamar ces, que emite sons numa frequncia que no captada pelo
ouvido humano. Na outra extremidade da escala o ser humano pode
ouvir sons mais graves do que aqueles que um co consegue ouvir os
sons graves so inaudveis para esses animais. Se consegussemos
elevar a nossa faixa de audio passaramos a ouvir os mesmos sons que
o co. Do mesmo modo, se ampliarmos a nossa faixa de viso tambm
conseguiremos distinguir a aura humana, sem que se perca a
capacidade de ver o negro ou o roxo-escuro. Vamos examinar apenas
as cores mais comuns, as mais fortes ou bsicas, que se modificam de
acordo com o progresso do indivduo em cuja aura elas forem vistas.
medida que a pessoa aumenta a sua espiritualidade tambm a cor
melhora. Se a pessoa cair, retrocedendo na escala de progresso,
nesse caso as suas cores bsicas podero alterar-se completamente ou
sofrer modificaes de tonalidade. As cores bsicas revelam a pessoa
bsica. As tonalidades de pastel indicam os pensamentos e intenes,
bem como o grau de espiritualidade.A aura rodopia e fluiu como um
arco-ris de colorao particularmente intrincada. As cores giram em
redor do corpo em espirais crescentes e tambm se derramam da cabea
aos ps, sendo muito mais numerosas do que as do arco-ris. O
arco-ris consequncia da refraco da luz enquanto a aura a p a prpria
vida.Seguem-se algumas caractersticas sobre um reduzido nmero de
cores, porque de nada adianta examinar outras sem que consiga
distinguir as que vo ser mencionadas.
VERMELHO . O vermelho indica uma fora impulsionadora, sadia. Os
grandes generais, governantes mundiais e lderes possuem muito
vermelho vivo na aura, mas acontece com frequncia esta cor
apresentar-se contaminada por tonalidades degradantes. Uma forma
particularmente viva de vermelho, com orlas amarelo-claras, indica
o tipo de pessoa que podemos chamar de cruzado, por se esforar
sempre pelo auxlio aos outros. O intrometido comum em vez de
vermelho apresentaria castanho. Faixas vermelhas vivas ou lampejos
emanados do local de um rgo indicam que o mesmo est em excelente
estado de sade.Um vermelho ruim que se apresenta enlameado ou
escuro em demasia indica temperamento ruim ou perverso; no digno de
confiana, brigo, traioeiro e egosta. Pode ser fisicamente forte,
mas tambm ser forte nos erros. Os homicidas apresentam sempre nas
auras um vermelho degradado. Os vermelhos baos indicam
invariavelmente tenso nervosa. Quanto mais leve for o vermelho
tanto mais nervosa e instvel a pessoa, sendo muito activa, at
sobressaltada. Um indivduo com estas caractersticas muito
egocntrico. Um vermelho opaco, at acastanhado, pulsando devagar ao
nvel de um rgo significa cancro, podendo saber-se se a doena l est
alojada ou se est apenas incipiente. Um vermelho sarapintado e
chamejante partindo dos maxilares indica dores de dentes; um
castanho opaco pulsando nesse movimento e vindo do nimbo significa
medo de uma ida ao dentista. O escarlate geralmente o dos
inseguros, de pessoa que gosta demasiadamente de si prpria: a cor
do orgulho sem motivo. O escarlate tambm aparece em cima dos
quadris das mulheres que vendem amor, mulheres para quem o acto
sexual representa apenas um meio de ganhar a vida. A criatura
demasiadamente vaidosa e a prostituta exibem as mesmas cores na
aura. As expresses antigas tais como mulher escarlate, vermelho de
raiva, verde de inveja, indicam de facto a cor da aura de uma
pessoa atingida por tal estado de alma. Ainda no vermelho h o
rosado que mais uma cor de coral a exprimir imaturidade, cor que os
adolescentes exibem. Num adulto o rosado indica infantilidade e
insegurana. Um vermelho-acastanhado, como o do fgado cru, indica
pessoa asquerosa, a ser evitada. A mesma cor sobre um rgo quer
dizer que se encontra muito doente, e tratando-se de um rgo vital a
morte no tardar.As pessoas em quem o vermelho se apresente na
extremidade do esterno (osso situado no centro do peito) tm
problemas nervosos.
ALARANJADO . O alaranjado uma variante do vermelho, mas ao
real-lo deve-se importncia que certas religies orientais lhe
atribuam porque a encaravam como sendo a cor do Sol a que prestavam
tributo. Assim se explica a existncia, em profuso, desta cor no
Extremo Oriente. O alaranjado basicamente uma cor boa e as pessoas
que ostentam na respectiva aura uma tonalidade adequada demonstram
considerao pelo prximo e so humanitrias. O amarelo-laranja um ptimo
tom pois significa autocontrolo e muitas virtudes.O
laranja-acastanhado indica pessoa preguiosa e reprimida. Esta cor
relaciona-se com problemas renais. Se estiver sobre os rins e
apresentar um borro cinzento recortado significa que existem
clculos renais.O laranja matizado de verde indica uma pessoa que
gosta de brigar, capaz de discutir sem cessar e sem se importar se
a argumentao est certa ou errada. totalmente desprovida de
imaginao, sem percepo nem discernimento para compreender que
existem tonalidades de conhecimento, de opinio e de cor.
AMARELO . O amarelo-dourado revela uma natureza toda espiritual.
Todos os grandes santos tinham halos dourados em redor da cabea,
tanto mais brilhante quanto maior fosse a espiritualidade. Mas um
mximo de espiritualidade corresponde tambm ao aparecimento do
indigo. O amarelo na aura sintoma de boa sade espiritual e moral. O
indivduo que apresenta aura amarela brilhante merece confiana
completa. Que a tem num tom de amarelo degradado (cor do queijo
Cheddar) de natureza cobarde. O amarelo-mel revela uma pessoa m,
com medo de tudo. O amarelo-avermelhado indica timidez mental,
moral e fsica e com ela a fraqueza completa de viso espiritual e de
convico, falta-lhes a perseverana. Est sempre a perseguir o sexo
oposto, mas sem qualquer resultado. Se a pessoa tiver cabelo ruivo
(ou avermelhado), pele rosa, por vezes sardenta, e
amarelo-avermelhado na aura, ser muito melindrosa, transformando
qualquer observao que lhe seja dirigida em menosprezo pessoal.
Quanto mais forte for o vermelho, no amarelo, maior o grau de
complexo de inferioridade. O amarelo-acastanhado sintoma de
pensamentos impuros e de pouco desenvolvimento espiritual, e quando
so particularmente ruins tm a aura desagradavelmente sarapintada de
verde-lima. No campo da sade um amarelo-esverdeado indica
sofrimento heptico. Quando este tom se transforma em
amarelo-avermelhado-acastanhado, em redor dos quadris, muitas vezes
salpicado por uma espcie de poeira vermelha, quer dizer que os
padecimentos so mais de natureza social. Quando o castanho se torna
cada vez mais pronunciado no amarelo e por vezes com faixas
desiguais sintoma de doenas mentais. O indivduo de dupla
personalidade exibir muitas vezes metade da aura em amarelo-azulado
e outra em amarelo-esverdeado ou acastanhado combinao extremamente
desagradvel. O amarelo-dourado e puro dever ser sempre cultivado,
podendo ser alcanado mantendo pensamentos e intenes em estado de
pureza. Antes de podermos avanar na senda da evoluo todos ns temos
de passar pelo amarelo mais brilhante.
VERDE . O verde a cor da cura, do ensinamento, do crescimento
fsico. Grandes mdicos e cirurgies, e todas as pessoas que lidem com
a sade quer de seres humanos, animais ou plantas exibem muito verde
na respectiva aura, alm de muito vermelho, e as duas cores
combinam-se harmoniosamente. O verde sozinho revela um mdico
excelente, conhecedor da sua profisso ou uma enfermeira na carreira
certa. O verde misturado com um azul apropriado significa xito no
ensino. Alguns dos maiores mestres tiveram verde nas respectivas
auras e faixas ou estrias de azul-elctrico em rodopio, sendo
frequente surgirem faixas estreitas de amarelo-dourado entre o azul
e o verde, indicando pessoa que pensava no bem-estar dos seus
alunos e possua elevadas percepes espirituais necessrias ao ensino
das melhores matrias. O verde no uma cor dominante: est sempre
subordinado a outra cor. Quem a possui em grande quantidade de
natureza amvel, compassiva e atenciosa. Se o verde amarelado
(verde-lima) ento a pessoa em questo no merecer confiana e quanto
maior for a mistura de amarelo desagradvel com verde desagradvel,
tanto menos idnea ser a pessoa, do tipo de gente que sabe extorquir
dinheiro com falas mansas. Quando o verde se dirige para o azul
(azul-celeste ou azul-elctrico) a pessoa mais digna de
confiana.
AZUL . a cor indicativa da capacidade intelectual. frequente
encontrarem-se referncias ao azul como sendo a cor do mundo
esprito. O corpo etreo de tom azulado, perecido com o fumo que se
evola de um cigarro ou ao azul de uma fogueira de lenha. Quanto
mais vivo o azul tanto mais sadia a pessoa. O azul plido a cor dos
indecisos. O azul mais escuro revela a pessoa que progride
esforando-se. Se o azul for ainda mais escuro estaremos na presena
de quem se sente realizado na tarefa a que se dedicou. Os
missionrios que vivem a sua escolha convictamente como um
chamamento apresentam os azuis mais escuros. Podemos sempre avaliar
uma pessoa pelo vigor do amarelo e pela intensidade do azul.
NDIGO . O ndigo e o violeta esto classificados sob o mesmo ttulo
pois um e outro so interdependentes. As pessoas com indigo
acentuado na aura so possuidoras de convices religiosas profundas.
A presena do indigo na aura que prova que algum profundamente
religioso, mesmo que a pessoa disso esteja convencida e pratique
uma doutrina. O indivduo que tenha uma tonalidade arroxeada no
indigo ser irritadio e desagradvel, sobretudo para os que se
encontrem sob sua direco. Esta tonalidade no indigo tira pureza
aura. As pessoas que exibam indigo, violeta ou prpura nas suas
auras sofrem de males cardacos e estomacais no deveriam fazer uso
de alimentos fritos nem gordurosos de uma maneira geral.
CINZENTO . O cinzento um modificador das cores da aura. Por si
nada significa, a no ser no caso de pessoas muito pouco evoludas,
que apresentam grandes faixas e salpicos de cinzento. A presena de
cinzento na cor demonstra debilidade de carcter e mau estado geral
de sade. A existncia de faixas de cinzento sobre um determinado rgo
revela que este se encontra em perigo de colapso, pelo que se deve
recorrer ao mdico. A dor de cabea latejante ter reflexo na aura
como uma nuvem fumacenta que atravessa o halo ou nimbo, e seja qual
for a sua cor asa faixas cinzentas que o atravessem pulsaro com a
mesma cadncia da dor de cabea.
.. LIO 6 ..
Tudo quanto existe uma vibrao. Em toda a existncia h o que se
pode chamar de teclado gigantesco, que consiste em todas as vibraes
que possa haver. As vibraes correspondero s diversas teclas do
piano. Uma nota ou tecla cobriria as vibraes designadas por tacto
vibrao to lenta, to slida que a sentimos em vez de a ouvirmos e de
a vermos. A nota seguinte ser o som, que cobrir as vibraes que
accionam o mecanismo dentro dos nossos ouvidos. No podemos ouvir
uma coisa que possamos apalpar e vice-versa. Assim percorremos duas
teclas do nosso vasto piano. A viso ser a nota seguinte, e neste
caso temos uma vibrao de to alta frequncia que no a podemos apalpar
ou ouvir; todavia ela atinge os nossos olhos. Depois da frequncia a
que chamamos rdio existem poucas mais como esta faixa de
frequncias. Basta subir mais uma nota e chegaremos telepatia,
clarividncia e manifestaes ou poderes afins. Da imensa faixa de
frequncias ou vibraes existentes o homem consegue apreender apenas
uma faixa muito limitada.A viso e o som esto intimamente
relacionados. Podemos dizer que uma cor corresponde a uma
determinada nota musical. Seno pensemos que as ondas de rdio, a
msica, a fala esto permanentemente nossa volta, faamos o que
fizermos. Ns sem ajuda no conseguimos ouvir essas ondas de rdio,
mas se dispusermos de um receptor, que reduz a velocidade das
ondas, ou converte as frequncias de rdio em frequncias sonoras,
ouviremos o programa em emisso ou veremos as imagens na televiso.
De modo semelhante, indicando um som poderemos dizer que uma cor
que se ajusta ao mesmo, ou indicando uma cor podemos dizer que a
mesma tem uma determinada nota musical. Isto conhecido no Oriente e
pensa-se que aumenta a preciso artstica do indivduo.Marte conhecido
por planeta vermelho, e o vermelho de certa tonalidade o vermelho
bsico tem uma nota musical que corresponde a d. O alaranjado, que
faz parte do vermelho, corresponde a r e algumas doutrinas
religiosas afirmam que esta a cor do Sol. O amarelo corresponde ao
mi e o planeta Mercrio o soberano do amarelo. O verde possui uma
nota musical correspondente ao f. uma cor de crescimento. Saturno o
planeta que controla a cor verde. O azul tem a nota sol, e algumas
religies encaram o azul como sendo a cor do Sol, mas segundo a
tradio oriental o azul a cor de Jpiter. O ndigo o l na escala
musical, dizendo-se no Oriente que aquela cor governada por Vnus.
Quando em posio favorvel, Vnus d capacidade artstica e pureza de
pensamento. O violeta corresponde nota si, sendo governado pela
Lua. Tambm neste caso a Lua, ou violeta, confere clareza de
pensamento, espiritualidade e imaginao controlada, mas se as
influncias forem ms teremos distrbios mentais ou os chamados
lunticos. Tudo isto remonta antiga mitologia oriental, mas os povos
do Oriente conferiam cores aos planetas dizendo que esta ou aquela
cor era governada por este ou por aquele planeta. Os antigos
definiam essas cores atravs das sensaes que recebiam quando
observavam certo planeta em profunda meditao dos pontos mais
elevados da Terra. A quatro mil e quinhentos metros acima do nvel
mdio do mar os planetas vem-se com maior clareza e as percepes
tornam-se mais apuradas. Foi assim que os sbios da Antiguidade
estabeleceram a correspondncia das cores e dos planetas.Fora da
aura existe um invlucro que recobre totalmente o corpo humano, o
corpo etreo e a prpria aura. como se todo o conjunto da entidade
humana estivesse dentro de uma bolsa, tal como um ovo de galinha em
que o corpo humano corresponde gema, e o corpo etreo e a aura
representaria a clara. Mas entre a clara e a casca do ovo existe
uma pele muito fina e bastante consistente, que se pode retirar
quando cozemos um ovo e lhe retiramos a casca. O conjunto humano do
mesmo modo envolvido nessa espcie de pelcula, completamente
transparente e sob o impacte de movimentos ou tremores da aura ela
ondula mas procura sempre retomar a forma ovalada, tal como um
balo, porque a presso interna maior do que a externa. Como se o
corpo fsico, o corpo etreo e a aura estivessem contidos numa bolsa
de celofane extremamente fina e de forma ovide. O pensamento
projectado do crebro passando pelo corpo etreo, pela aura at pele
urica. Na superfcie externa desse revestimento obtm-se quadros dos
pensamentos que um clarividente consegue ver. Mas no vemos apenas
os quadros dos pensamentos actuais: podemos ver tambm o que j
passou! O iniciado consegue olhar para uma pessoa e ver sobre o
invlucro externo da aura algumas coisas que a mesma tenha feito
durante as duas ou trs ltimas vidas. Isto pode parecer fantasioso
mas inteiramente verdade.A matria no pode ser destruda. Ao produzir
um som, a vibrao dele ou seja, a energia por ele provocada
prossegue eternamente. Se, por exemplo, o leitor pudesse partir da
Terra, de repente, para um planeta muito distante, e se dispusesse
de aparelhagem adequada, veria imagens do que aconteceu h muitos
milhares de anos. A luz tem uma velocidade definida e no
desaparece. O subconsciente, no sendo controlado pelo consciente,
pode projectar quadros de coisas para alm do alcance presente do
consciente. assim que algum dotado de grande poder de clarividncia
pode facilmente ver que tipo de pessoa tem na sua frente. Trata-se
de uma forma avanada de psicometria, a psicometria visual. Qualquer
pessoa minimamente dotada de certa percepo ou sensibilidade pode
perceber uma aura mesmo que no a veja. Quantas vezes j nos
aconteceu sentirmo-nos instantaneamente atrados ou repelidos por
uma pessoa sem nunca lhe ter falado antes? A percepo inconsciente
da aura explica as nossas simpatias e antipatias. Todas as auras so
compostas por muitas cores e muitas riscas de cores. Para que duas
pessoas sejam compatveis necessrio que cores e estrias combinem
umas com as outras. Podemos dizer que as pessoas compatveis tm
cores uricas que se combinam e harmonizam, enquanto as incompatveis
possuem cores que colidem e que seriam realmente desagradveis
vista. As pessoas associam-se em grupos de acordo com o tipo de
frequncia, ou tipo comum de aura.A posio normal das pessoas de tipo
mdio e sadio encontrarem-se no centro do invlucro de forma ovide
que envolve a aura. Quando existe uma doena mental isso significa
que a pessoa no est devidamente centralizada em relao ao invlucro
da aura. Os indivduos com personalidade dupla apresentam metade da
aura numa cor e outra metade em cor diversa. Podem at possuir uma
aura coma forma no apenas de um ovo mas de dois ovos juntos fazendo
um ngulo entre si. A doena mental no deve ser tratada por choques
porque pode expulsar o astral do corpo e muitas vezes ele limita-se
a queimar padres neurais do crebro. O tratamento por choques
destina-se (consciente ou inconscientemente) a levar os dois ovos a
formar um s. Nascemos com certas potencialidades, certos limites,
quanto colorao das nossas auras, sendo possvel a uma pessoa
decidida e bem intencionada alterar a sua aura tornando-a melhor.
Lamentavelmente muito mais fcil mud-la para pior. A aura desaparece
logo aps a morte, mas o corpo etreo pode permanecer por bastante
tempo, tornar-se um fantasma destitudo de mente que executa
incurses desprovidas de sentido, dependendo do estado de sade do
seu possuidor. Na aura as vibraes baixas do cores opacas e turvas
que causam mais repulsa do que atraco. Quanto mais altas forem as
vibraes tanto mais brilhantes e puras sero as cores da aura.
Enquanto as cores puras so maravilhosas as turvas revelem-se
desagradveis. Uma boa aco um auxlio prestado aos outros d brilho s
cores da aura de quem a pratica e fazem-nos ver o mundo atravs de
culos cor-de-rosa. Um acto mau precipita-nos num estado de esprito
negro. A cor constitui o indicador principal das potencialidades de
uma pessoa. As cores bsicas no se alteram, a menos que a pessoa
melhore ou piore o seu carcter, mas as cores transitrias flutuam e
variam de acordo com o estado de esprito.Quando se observam as
cores da aura de algum deve perguntar-se:
Qual a cor? clara ou turva? Com que nitidez consigo ver atravs
dela?A cor gira sobre certas reas ou localiza-se quase
permanentemente num s ponto? uma faixa contnua de cor, mantendo a
sua forma, ou flutua apresentando cumes agudos e vales
profundos?Estamos a julgar antecipadamente uma pessoa?Porque muito
simples olhar uma aura e imaginar que estamos a ver uma cor turva
quando ela o no na verdade. Pode ser que os nossos prprios
pensamentos errados faam com que uma cor parea turva, pois
necessrio lembrar, ao contemplarmos a aura de outra pessoa, que
temos de faz-lo olhando atravs da nossa prpria aura.Existe uma
relao entre os ritmos musicais e mentais. O crebro humano uma massa
de vibraes com impulsos elctricos que irradiam de todas as partes
do mesmo. Um ser humano emite uma nota musical dependente da
cadncia de vibraes que lhe prpria. Todo o ser humano tem a sua
prpria nota bsica, constantemente emitida tal como um fio telefnico
a emitir uma nota ao vento. Assim, tambm possvel que uma criatura
escute os seres humanos. A msica popular de tal natureza que est em
acordo simptico com a formao da onda cerebral e est em simpatia com
a harmonia da vibrao corporal. Uma melodia de xito pe toda a gente
a cant-la e a assobi-la. As composies consideradas como xitos so as
que se combinam com as ondas cerebrais humanas durante algum tempo
antes que a sua energia bsica se dissipe.A natureza da msica
erudita de carcter mais permanente, vibra de maneira harmnica com a
nossa forma ondular auditiva. O hino nacional um tipo especial de
melodia para despertar os seus seguidores. Desperta uma srie de
reaces nos indivduos, levando-os instintivamente a porem-se de p, a
guardar um respeitoso silncio, enquanto pela sua mente perpassam
sentimentos de orgulho nacional e por vezes de agresso em relao a
outro ou outros pases. As vibraes que designamos por som levam as
nossas vibraes mentais a reagirem de certo modo, tornando-se
possvel condicionar certo tipo de reaces num ser humano atravs de
determinados tipos de msica.Um indivduo de pensamento profundo que
apresente picos elevados e pontos profundos na sua forma ondular
cerebral gosta de msica com pontos altos e pontos profundos. Um
indivduo ftil prefere um tipo de msica quase linear, que num grfico
apresentaria um aspecto saltitante. Muitos dos grandes compositores
pertencem ao grupo dos que consciente ou subconscientemente
executam a viagem astral e chegam aos reinos de para alm da morte.
Eles ouvem a msica das esferas. Essa melodia celestial causa neles
profunda impresso, prende-se sua memria, de modo que quando
regressam Terra se encontram num estado de esprito predisposto para
a composio.
.. LIO 7 ..
Muitos dos grandes mestres levam uma vida inteira para
conseguirem ver a aura, mas ns garantimos que a aura poder ser
vista pela maioria das pessoas desde que se seja sincero e se exera
conscienciosamente a prtica aqui prtica significa perseverana. Quem
quiser ver a aura no seu melhor aspecto, com todas as suas cores,
tem de olhar para um corpo nu pois a aura muito influenciada pela
roupa. Mesmo que se vista roupa inteiramente limpa, essas peas
foram manuseadas por algum que pensa nos seus problemas enquanto
dobra mecanicamente a roupa. As impresses emanadas da sua aura
entram na roupa e quando o seu o possuidor as veste verifica que
elas trazem a impresso de outrem. Examinemos a questo da seguinte
maneira: o leitor tem um man e toca nele com um canivete. Em
seguida descobre que recolheu a parte urica do man. Acontece o
mesmo, em grande parte, com os seres humanos, pois um deles pode
captar a influncia urica de outro. No corpo feminino as cores so
mais distintas, apresentam-se mais fortes e mais fceis de ver. Mas
como no sempre fcil dispor de um corpo nu, por que no usar o prprio
corpo para praticar? O leitor dever estar a recato, por exemplo num
quarto de banho. A luz deve ser fraca, o mais fraca possvel. Se
puder adquirir uma lmpada da marca Osglim ver que o ideal. Esta
lmpada formada por um globo de vidro claro; no suporte de vidro,
dentro do globo, existe um basto curto no qual est implantada uma
chapa redonda. Outro basto vem do suporte de vidro e estende-se at
quase parte superior do globo e dele pende uma espiral bruta de fio
bastante pesado. Quando essa lmpada inserida num bocal e acesa d
uma luz avermelhada. Com a Osglim acesa e a iluminao geral muito
fraca tire toda a roupa e veja-se num espelho que lhe proporcione
uma imagem de corpo inteiro, procurando estar diante de uma cortina
escura (preta ou cinzento-escura de modo a ter um fundo neutro que
no influencie a aura). Fite a sua imagem durante alguns momentos
ociosamente. Olhe para a cabea consegue ver uma cor azulada em
volta das tmporas? Observe o corpo, dos braos anca v uma chama
azulada, muitas vezes amarela na extremidade, muito parecida com a
do lcool? A chama do etreo assim. Quando conseguir v-la ter
progredido. Poder no a ver primeira ou mesmo terceira vez, mas
preciso ser perseverante. Com a prtica conseguir ver o corpo etreo
e, posteriormente, com mais prtica ainda ver a aura. Mas muito mais
fcil e mais claro distingui-los num corpo nu. No h mal algum num
corpo nu. O leitor olha para si prprio ou para outra pessoa por
motivo puro. Se tiver pensamentos impuros no conseguir ver nem o
corpo etreo nem a aura, mas sim apenas o que tiver no
pensamento.Continue a olhar para si prprio e conseguir ver o que
pretende: ver o corpo etreo. Pode acontecer estar-se procura da
aura sem ver nada, mas sentir-se comicho nas palmas da mos ou nas
plantas dos ps ou mesmo noutra parte do corpo. Trata-se de uma
sensao peculiar e inconfundvel. Quando a tiver, isso querer dizer
que est no caminho certo para ver, mas que no consegue por excesso
de tenso; ter de descansar e descontrair-se. Se descansar poder
descarregar-se, e o corpo etreo ou a aura ou ambos surgiro ante o
seu olhar.A comicho uma concentrao da sua prpria fora urica no
centro onde se manifesta (mos, ps, etc.). Muitas pessoas, quando
assustadas ou tensas, transpiram nas palmas das mos ou noutras
partes do corpo. Nesta experincia psquica em vez de transpirar
sente-se comicho. Muitas pessoas no conseguem ver a prpria aura com
a devida preciso porque olham atravs dela ao fitar um espelho. Se o
leitor estiver a olhar para a profundidade da sua prpria aura poder
enganar-se um pouco, porque, de certo modo, o espelho distorce as
cores e reflecte (passando tambm pela aura) essa faixa distorcida
de cores, pelo que imagina que tem cores mais turvas do que na
realidade possui. Por esta razo prefervel tentar ver a aura de
outra pessoa. Essa segunda pessoa dever estar disposta a dar o
mximo de colaborao. Se estiver a observar o corpo nu de outra
pessoa natural que ela fique embaraada ou nervosa e sendo assim o
corpo etreo encolhe-se, ficando quase todo no corpo e a prpria aura
fecha-se bastante, falsificando as cores. Portanto, preciso pr a
pessoa a observar, totalmente vontade. Conseguido isto, o seu corpo
etreo recuperar as propores normais e a prpria aura fluir para o
exterior a fim de preencher completamente o saco urico. Se
conseguir arranjar algum para colaborar consigo, o leitor quase no
fixar o corpo dessa pessoa mostrando-se to natural como se a outra
pessoa estivesse vestida. Na sesso seguinte talvez o seu
colaborador se mostre mais vontade. Na terceira sesso seria j
possvel olhar com ateno para o corpo e para o seu contorno e ver
uma dbil nvoa azul, as faixas de cores rodopiando em torno do corpo
e aquele halo amarelo ou o jogo de luzes no cimo da cabea
desabrochando como uma flor de ltus em cintilaes coloridas. Agora
sugiro que o leitor se instale confortavelmente, sem qualquer
preocupao a dominar-lhe o esprito, sem ter fome nem ter comido
demais e que tome um banho para se libertar de qualquer influncia
transmitida pela roupa; em seguida pratique de modo a que possa ver
a sua prpria aura. tudo uma questo de prtica.
.. LIO 8 ..
Enquanto nas lies anteriores examinmos o corpo como centro do
corpo etreo e da aura, fazendo uma descrio da aura com as suas
estrias de cor acabando na pele urica, nesta lio e na seguinte
vamos preparar o terreno para deixar o corpo. A menos que tenha
conhecimentos exactos sobre o corpo etreo, a aura e a estrutura
molecular do organismo, podero surgir-lhe algumas dificuldades,
pelo que aconselho o leitor a voltar atrs e reler as lies
anteriores.O corpo humano formado por uma massa de protoplasma: uma
massa de molculas espalhadas por um certo volume de espao. Agora
vamos e direco ao seu interior, afastando-nos da aura, do corpo
etreo, para entrar no corpo humano, pois esse corpo de carne apenas
um veculo, apenas um conjunto de vestes a indumentria de actor que
vive o papel que lhe destinaram no palco do mundo. Dissemos que
dois corpos no podem ocupar o mesmo espao e isto razoavelmente
correcto quando pensamos em tijolos, madeira ou pedaos de metal.
Mas se dois objectos tiverem vibraes diferentes ou se os espaos
entre os seus tomos e neutres e protes tiverem amplitude
suficiente, nessas condies um outro objecto pode ocupar o mesmo
espao. Por exemplo: se tiver dois copos e os encher com gua
verificar que ao deitar num deles um pouco de areia a gua
transbordar; no podendo gua e areia ocupar o mesmo espao, a areia
sendo mais pesada vai ao fundo fazendo subir o nvel de gua no copo.
Se agora deitarmos acar no segundo copo, verificaremos que possvel
deitar vrias colheres de ch cheias at que a gua transborde. O acar
dissolve-se e ao dissolver-se as suas molculas vo ocupar o espao
deixado entre as molculas de gua. S quando todo este espao for
preenchido que o acar em excesso se acumula no fundo e acaba por
fazer com que a gua transborde. Neste caso temos a prova que dois
corpos podem ocupar o mesmo espao. Passemos a outro exemplo. O
sistema solar: trata-se de uma entidade. H molculas ou tomos a que
chamamos astros e que giram no espao. Se fosse verdade que dois
objectos no podem ocupar o mesmo espao, ento no poderamos enviar um
foguete da Terra para o espao, nem pessoas de outro universo
poderiam entrar no nosso porque estariam a ocupar o nosso espao.
Assim, em condies adequadas possvel que dois objectos ocupem o
mesmo espao.O corpo humano, constitudo por molculas com certa
quantidade de espao entre os tomos, tambm recebe outros corpos,
corpos tnues, corpos espirituais, ou aquilo que chamamos corpos
astrais. Esses corpos tnues tm a mesma composio que o corpo humano,
so formados por molculas. Mas exactamente como a terra, o chumbo, a
madeira tm determinado arranjo molecular de certa densidade, os
corpos espirituais possuem molculas em nmero menor e mais distantes
entre si. Desse modo inteiramente possvel que um corpo espiritual
se ajuste a um corpo carnal em ntimo contacto sem que nenhum dos
dois ocupe o espao um do outro. O corpo astral e o corpo fsico esto
ligados pelo cordo de prata. Este uma massa de molculas vibrando em
alta velocidade e de certo modo paralelo ao cordo umbilical que
liga me e filho. O cordo de prata liga o eu maior ao corpo humano e
as impresses vo de um para outro em cada minuto da existncia do
corpo carnal. Impresses, ordens, lies e at alimentao espiritual
descem do eu maior para o corpo humano. Quando a morte vem, o cordo
de prata rompe-se e o corpo humano fica abandonado enquanto o
esprito prossegue. Neste momento estamos a tratar do corpo carnal e
do corpo astral tendo em vista a viagem astral e questes
relacionadas com o plano astral, mas devemos afirmar que em toda a
nossa forma actual de evoluo existem nove corpos separados ligados
entre si por um cordo de prata. O homem um esprito encerrado por
curto espao de tempo num corpo de carne e osso, a fim de aprender
lies e adquirir experincia que no poderia ser adquirida pelo
esprito sem ser por intermdio de um corpo. O corpo carnal do homem
um veculo que se v impulsionado ou manipulado pelo eu maior. s
vezes utiliza-se o termo alma, mas ns usaremos o de eu maior, sendo
a alma uma realidade um pouco diferente num plano ainda mais
elevado. O eu maior o controlador, o dirigente do corpo. O crebro
do ser humano como uma estao de relais, uma central telefnica
completamente automatizada. Recebe mensagens do eu maior e converte
as ordens do mesmo em actividade qumica ou actividade fsica que
mantm o veculo vivo, faz com que os msculos trabalhem e d origem a
certos processos mentais. Por sua vez ele tambm transmite ao eu
maior as mensagens e impresses das experincias adquiridas. Fugindo
s limitaes do corpo, o homem pode ver o mundo maior do esprito e
avaliar as lies apreendidas enquanto se acha encerrado na carne.
Pode viajar a lugares distantes num piscar de olhos, pode ir a
qualquer lugar em qualquer momento e pode ver o que velhos amigos
ou parentes esto a fazer. Com a prtica, o homem pode visitar todas
as cidades do mundo, as grandes bibliotecas e torna-se fcil, com a
prtica, consultar qualquer livro ou pgina de um livro. No mundo
ocidental a maioria das pessoas julga que no pode abandonar o corpo
porque o ser humano foi muitssimo condicionado a no acreditar em
coisas que no fossem palpveis. As crianas acreditam em fadas e
duendes; eles existem e os que tm aptido para v-los chamam-lhes
espritos da natureza. frequente que as crianas de tenra idade
tenham amigos de brincadeira invisveis. Para os adultos as crianas
vivem num mundo fictcio, conversando animadamente com amigos que no
podem ser vistos pelo adulto cptico. ponto assente que os povos do
Oriente e o povo da Irlanda sabem que existem espritos da natureza,
quer se chamem fadas ou deprechauns, ou tenham outro nome, que so
verdadeiros, fazem boas obras, e que o homem na sua ignorncia, ao
negar a existncia dessas entidades, nega a si prprio um repositrio
maravilhoso de informaes, pois os espritos da natureza ajudam
aqueles de quem gostam e que acreditam neles. Para as capacidades
do corpo fsico existem limites muito definidos, para o conhecimento
do eu maior no existem limites. Quase todos na terra deixam o corpo
quando adormecem. Ao despertar dizem que sonharam, porque os seres
humanos aprendem a acreditar que esta vida sobre a Terra a nica que
importa. E assim que experincias maravilhosas so racionadas e
transformadas em sonhos. As pessoas viajam sempre de noite, quer
saibam disso quer no, mas s as que praticam voltam com plena
conscincia do que fizeram. Quase todas as pessoas podem deixar o
corpo e efectuar a viagem astral, mas preciso que acreditem nisso,
sendo inteiramente impossvel um descrente viver essa experincia. As
pessoas que crem podem deixar o corpo e viajar a longas distncias
com rapidez, regressando ao corpo horas depois, com conhecimento
completo de tudo o que fizeram e viram. Na verdade, incrivelmente
fcil viajar no astral quando se ultrapassa o primeiro obstculo: o
medo. O medo o grande freio. A maioria das pessoas tem de perder o
medo instintivo que consiste em pensar que abandonar o corpo
significa morrer. Alguns pensam que se abandonarem o corpo no
conseguiro voltar a ele ou que outra entidade entrar no mesmo. Isso
impossvel a manos que a pessoa abra o poro pelo medo. Quem no
receia no sofre mal algum. O cordo de prata no pode ser rompido
enquanto fazemos a viagem astral e ningum pode invadir o corpo a
menos que se faa um convite definitivo motivado pelo medo. Pode-se
sempre sempre! regressar ao corpo, tal como acordamos aps uma noite
de sono. A nica coisa a recear o ter medo. O medo gera o perigo.
Todos sabemos que as coisas que receamos raramente acontecem. O
pensamento o segundo obstculo a seguir ao medo, porque constitui um
problema verdadeiro. O pensamento e a razo podem impedir que
escalemos montanhas altas, deste modo, o pensamento e a razo devem
ser reprimidos. J meditou, o leitor, sobre o que o pensamento? Onde
reside o pensamento? O seu pensamento est onde quer que voc se
concentre; o pensamento est dentro de ns apenas porque pensamos em
ns prprios e porque estamos convencidos disso. O pensamento est
onde quisermos que ele esteja, estar no stio para onde lhe
ordenarmos que v. Este facto simples e elementar pode ajud-lo a
sair do corpo e a entrar no astral, pode ajudar o seu corpo astral
a pairar, to livre como a brisa. Releia esta lio e medite sobre o
pensamento, como muitas vezes ele o deteve, porque pensou em
obstculos, em medos que no conhecia. O pensamento, a razo, o medo
so os freios que reduzem a marcha da nossa evoluo espiritual,
distorcendo as ordens do eu maior. O homem, quando desembaraado dos
seus prprios medos e inibies estpidas, poderia ser quase um
super-homem, com poderes muito aumentados, tanto fsicos como
mentais. Damos um exemplo: um homem franzido e tmido, desce o
passeio e vai atravessar um trfego intenso. O seu pensamento est
longe, talvez absorvido pelos negcios ou por outros problemas. De
repente soa uma buzina de um carro e esse homem, sem pensar, d um
salto para o passeio numa pirueta prodigiosa difcil at para um
atleta bem treinado. Se esse homem se tivesse enredado nos
processos do pensamento, teria agido tardiamente e o automvel
t-lo-ia apanhado. Mas a ausncia do pensamento permitiu ao eu maior,
sempre vigilante, galvanizar os msculos com uma descarga de
substncias qumicas tais como a adrenalina, que fizeram com que o
cidado saltasse muito alm da sua capacidade normal, permitindo
naquele espao de tempo um surto de actividade para l da velocidade
do pensamento consciente.No mundo ocidental ensinaram aos homens
que o pensamento, a razo, os distingue dos outros animais. Mas o
pensamento descontrolado faz com que o homem se situe abaixo de
muitos animais na viagem astral. Antes de mais temos de controlar
os nossos pensamentos, todas essas pontas soltas e cansativas de
pensamento ocioso que passam constantemente pela nossa mente.
Sente-se o leitor em stio confortvel, onde possa descansar sem que
ningum o perturbe. Se quiser apague a luz, pois esta pode ser um
obstculo. Mantenha-se sentado ociosamente por algum tempo, pensando
apenas nos seus pensamentos, olhando para eles, vendo como eles se
apresentam sub-repticiamente na sua conscincia, cada um reclamando
a sua ateno e ponha tudo isso de lado. Num quarto completamente s
escuras imagine-se no topo de um arranha-cus. sua frente abre-se
uma grande janela coberta por uma persiana negra. Concentre-se
nessa persiana. Antes assegure-se de que no haja qualquer
pensamento presente na sua conscincia (que essa persiana negra) e
se algum quiser interromper expulse-os. Os pensamentos esvoaaro na
orla dessa persiana negra e ter de faz-los recuar com esforo
consciente, recusando-se a admitir que tais pensamentos se
intrometam. A seguir volte a concentrar-se na persiana e atravs da
vontade tente ver tudo quanto se passa para alm dela. Quando o
leitor conseguir manter uma impresso de vacuidade completa por um
perodo curto, notar que houve um estalo, como se um bocado de
pergaminho fosse rasgado e conseguir ento ver, bem distante deste
mundo comum, o nosso. Chegar a um mundo de dimenso diferente, onde
tempo e distncia tm significados inteiramente novos. Experimente,
pratique, porque se quiser progredir ter de ser capaz de dominar os
pensamentos ociosos.
.. LIO 9 ..
Na lio anterior dissemos que o pensamento est onde quisermos que
ele esteja. Esta uma frmula que realmente nos poder ajudar a sair
do corpo e a efectuar a viagem astral. Vamos repeti-la. O
pensamento est onde quisermos que ele esteja. Fora de si se assim o
desejar. Vamos praticar um pouco. Ter de estar completamente s, sem
distraces. Vai tentar retirar-se do seu corpo. Sugerimos que se
deite numa cama. Tome providncias para que ningum interrompa a sua
experincia. Quando estiver instalado, respirando lentamente,
pensando no que vai fazer, concentre-se num ponto a uns seis palmos
sua frente, feche os olhos, concentre-se, ordene a si prprio pensar
que voc mesmo o seu eu verdadeiro, o seu astral est a observar o
seu prprio corpo distncia de seis palmos. Pense! Pratique!
Concentre-se! Com a prtica sentir um choque ligeiro, quase
elctrico, e ver o seu corpo deitado, os olhos fechados, a uns seis
palmos de distncia.De incio s com grande esforo conseguir este
resultado. Sentir-se- como que dentro de uma enorme bola de
borracha empurrando em vo. E, merc do seu esforo, a bola rompe-se
de repente, acompanhada de uma leve sensao de estalo, como se
tivesse furado um balo. No se alarme porque se continuar isento de
susto ou medo prosseguir e no mais ter problemas no futuro, mas se
sentir medo voltar ao corpo fsico e ter de recomear tudo
posteriormente. Se voltar ao corpo mais vale no tentar de novo no
mesmo dia porque as possibilidades de xito so diminutas. Antes
disso precisar de dormir, de descansar. Utilizando este mtodo
simples, imaginemos que o leitor conseguiu sair do corpo, que est
ali, de p, olhando para o seu corpo fsico sem saber o que fazer em
seguida. No se d ao trabalho de olhar para o seu corpo fsico, pois
voltar a v-lo com muita frequncia. Em vez disso deixe-se flutuar no
aposento como uma bola de sabo em voo preguioso. Agora nem sequer
pode cair nem magoar-se. Deixe que o seu corpo fsico se sinta
vontade. Examine o tecto e os lugares que em condies normais no
conseguiria ver. Antes desta experincia ter-se- certificado de que
o seu corpo carnal est inteiramente vontade. Se no tiver tido esta
preocupao, ao regressar poder descobrir que est com um brao
dormente ou o pescoo a doer. Certifique-se, portanto, de que o seu
corpo esteja inteiramente vontade antes de empreender qualquer
tentativa de troc-lo pelo corpo astral. Acostume-se a essa viagem
astral elementar porque enquanto no estiver habituado a flutuar
ociosamente por um aposento no poder aventurar-se com segurana no
exterior. Essa viagem astral fcil e no apresenta qualquer problema
enquanto acreditar que a pode efectuar. Em momento algum, em
nenhuma circunstncia deve ter medo: na viagem astral o destino a
liberdade. Somente quando se regressa ao corpo que temos motivo
para nos sentirmos aprisionados, sobrecarregados com um corpo
pesado que no corresponde muito s ordens espirituais. Na viagem
astral no h lugar para o medo, para a qual o medo um fenmeno
totalmente estranho. Vamos repetir as instrues para a viagem
astral. O leitor est deitado de costas numa cama. Assegurou-se da
comodidade de todas as partes do corpo. Repouse tranquilamente, com
satisfao, porque no existem influncias perturbadoras nem
preocupaes. Pense apenas em fazer com que o seu corpo astral saia
do corpo fsico. Descontraia-se cada vez mais. Imagine uma forma
fantasmagrica correspondente ao seu corpo fsico, desligando-se
suavemente do corpo carnal, flutuando, subindo como uma pena leve
na suave brisa de Vero. Deixe-o subir, mantenha os olhos fechados,
pois de outra forma, nas primeiras duas ou trs vezes poder ser
sobressaltado a ponto que estremecer e esse estremecimento ser
suficientemente violento para puxar o astral para o seu lugar
normal dentro do corpo. frequente as pessoas sentirem um
sobressalto peculiar exactamente quando vo cair no sono. Por vezes
to forte que elas recuperam a conscincia e acordam. Este
sobressalto provocado por uma separao demasiadamente brusca do
corpo astral e do fsico, pois quase todos efectuamos viagens
astrais noite, ainda que seja elevado o nmero de pessoas que no se
recorda dessas experincias. Pense gradualmente no corpo astral
separando-se com facilidade do corpo fsico e elevando-se a uma
distncia de trs ou quatro palmos acima dele. O corpo astral paira
acima de si prprio, oscilando suavemente, e ligado a si pelo cordo
de prata que vai do seu umbigo ao umbigo do corpo astral. Se sentiu
um estremecimento, uma sensao de oscilao, como se estivesse a
adormecer, tratava-se da oscilao astral. No olhe com demasiada
ateno porque se ficar sobressaltado e se se contorcer far com que o
corpo regresse e ter de recomear tudo noutra ocasio. Imaginemos que
tudo se passou como deve ser: o seu corpo astral ficar a pairar
durante alguns momentos sem que voc tenha tomado qualquer
providncia, quase sem pensar, respirando de mansinho, pois a sua
primeira sada. Lembre-se que a sua primeira sada consciente e que
precisa de ter cuidado. Se no tiver medo, se no se contorcer, o
corpo astral afastar-se- devagar, flutuando e ir at extremidade ou
colocar-se- ao lado da cama onde baixar gradualmente com a maior
suavidade, de modo que os ps toquem ou quase o cho sem qualquer
choque. Depois de terminada esta aterragem suave, o seu corpo
astral poder olhar o corpo fsico e retransmitir o que v. Por estar
a olhar o seu prprio corpo fsico poder ter uma sensao pouco
agradvel e pode constituir uma experincia humilhante, tal como
quando ouvimos a nossa voz pela primeira vez no acreditamos nela.
Muitos de ns fazem uma ideia bastante errada da sua aparncia.
Talvez no lhe agradem nem a forma do corpo nem a cor da tez e
sofrer o choque que ver as linhas do rosto e os traos fisionmicos.
Se for mais alm e observar a sua mente ver a falsidade e fobias que
podero faz-lo dar um salto para trs. Mas suponhamos que consegue
ultrapassar este primeiro e assustador encontro consigo prprio. Ter
ento de decidir para onde vai, o que tem a fazer, o que deseja ver.
O sistema mais fcil consiste em visitar um parente prximo que more
numa cidade vizinha. Em primeiro lugar deve visitar uma pessoa que
visite com frequncia, pois ter de visualizar a pessoa com
pormenores considerveis assim como o local onde reside e qual o
caminho a tomar para l chegar. Isto para si uma experincia
inteiramente nova pelo menos conscientemente e que pretende seguir
o mesmo itinerrio que seguiria com o corpo fsico. Deixe o stio onde
se encontra, v para a rua, siga o caminho que tomaria normalmente
antes de fixar diante de si a imagem da pessoa que deseja visitar e
do caminho a seguir. Ento, com incrvel rapidez sentir-se-
transportado para junto do seu amigo ou parente. Com a prtica
conseguir ir a qualquer lado e nem os mares, oceanos ou montanhas
podero constituir obstculo ou barreira sua trajectria. Todas as
partes do mundo estaro ao seu dispor espera de serem visitadas por
si. Algumas pessoas pensam que se partirem no conseguiro voltar e
ficam apreensivas. A verdade que inteiramente impossvel algum
perder-se ou prejudicar-se ou descobrir que algum se apoderou do
seu corpo. Se se aproximarem do seu corpo enquanto voc estiver a
fazer a viagem astral, este transmite um aviso e voc regressar com
uma velocidade igual do pensamento. O nico mal a temer o medo. No
tenha medo, experimente e com a experincia vir a realizao de todas
as suas ambies nos reinos da viagem astral. Quando estiver
conscientemente no estgio astral, ver as cores com mais brilho do
que veria com os olhos fsicos. Tudo palpitar com vida e poder ver
partculas de vida em seu redor como pintas no espao: a vitalidade
da Terra e ao passar por ele adquire-se vigor e coragem. Acontece
que no se pode levar nem trazer nada connosco. Sob certas condies
possvel a materializao perante um clarividente, mas isso s acontece
com muita prtica. Mas pode ir a uma loja, examinar os artigos e
decidir voltar para comprar o que tiver escolhido. Quando estiver
no astral e quiser voltar ao fsico deve manter-se calmo, deve
levar-se a pensar no corpo carnal, pensar que vai voltar e que vai
entrar nele. Ao faz-lo ter uma sensao de velocidade ou talvez uma
transferncia instantnea de qualquer ponto onde esteja para um lugar
a trs ou quatro palmos acima do seu corpo deitado. Ver ento que est
presente, oscilando, pairando ao de leve, exactamente como quando
deixou o corpo. Deixe-se baixar muito devagar porque os dois corpos
devem estar absolutamente sincronizados. Se fizer tudo como deve
ser entrar no corpo sem qualquer sobressalto ou temor, sem qualquer
sensao que no seja a de que o corpo uma massa fria e pesada. Se no
conseguir alinhar com exactido os dois corpos ou se algum o
interromper, de modo que o seu regresso seja acompanhado de um
solavanco, verificar que lhe sobrevm uma dor de cabea tipo
enxaqueca. Neste caso deve procurar dormir ou tentar novamente a
viagem astral porque somente quando os dois corpos estiverem em
perfeito alinhamento que poder livrar-se da dor de cabea. No caso
para preocupaes porque a cura est em dormir, mesmo que seja s por
alguns momentos ou sair conscientemente e voltar de novo para o
astral. Ao voltar ao seu corpo carnal poder notar que o mesmo est
endurecido. Poder sentir uma impresso semelhante que se tem quando
se veste uma pea de roupa molhada que aumentou de peso. At nos
habituarmos a isso, regressar ao corpo no uma sensao muito agradvel
e as cores gloriosas do mundo astral encontram-se empalidecidas ao
voltar e muitos dos sons ouvidos no astral so inteiramente
inaudveis quando nos encontramos no corpo fsico. Mas no importa:
estamos na Terra para aprender e quando se tiver alcanado esse
objectivo estaremos livres dos laos, livres dos elos da Terra, e
quando deixarmos o corpo carnal permanentemente, por ruptura do
cordo de prata, iremos para reinos que ficam muito alm do mundo
astral. Pratique essa viagem astral sem descanso. Afaste de si todo
o medo porque se no tiver medo nada h a recear, nenhum mal lhe
acontecer e s ter prazer.
.. LIO 10 ..
Na viagem astral, por mais longe ou rapidamente que se v no h
nada a recear seno o medo. Se afastarmos o medo no h qualquer
perigo na viagem astral. Mas, perguntaro os leitores, o que de
temer? Esta lio dedicada questo do medo e ao que no se deve temer.O
medo uma atitude muito negativa que corri as nossas melhores
percepes. Qualquer forma de medo acarreta malefcios. Pode temer-se
que, entrando no plano astral, se no consiga regressar ao corpo.
sempre possvel regressar ao corpo, a menos que o indivduo em questo
esteja realmente moribundo, a menos que tenha chegado ao fim do
tempo que lhe foi concedido sobre a Terra, o que no tem nada a ver
com a viagem astral. Reconhecemos que possvel que certas pessoas
fiquem paralisadas de medo e ento no sero capazes de fazer coisa
alguma. Numa situao deste tipo o indivduo pode estar no corpo
astral e chegar a uma intensidade to grande de terror que at mesmo
esse corpo astral no consiga mover-se. Isso, naturalmente, retarda
o regresso ao corpo fsico por algum tempo, at que o impacte maior
do medo desaparea. O medo desgasta-se e desaparece, pois uma sensao
s pode ser mantida durante um certo perodo de tempo. Deste modo,
uma pessoa atrasa o regresso inteiramente a salvo ao corpo fsico.
No somos a nica forma de vida no plano astral, assim como os
humanos no so a nica forma de vida sobre a Terra. Neste nosso mundo
temos criaturas agradveis mas tambm h criaturas desagradveis, que
causam dano ao ser humano. Quem tiver observado ao microscpio
alguns seres, invisveis a olho nu, ter visto criaturas to
fantsticas que pensar estar a viver um conto de fadas. No mundo
astral existem coisas muito mais estranhas do que as que se podem
encontrar superfcie da Terra. No plano astral conheceremos
criaturas notveis ou pessoas e entidades notveis tambm. Veremos os
espritos da natureza que so invariavelmente bons e agradveis, mas
existem criaturas horrveis, que devem ter sido entrevistas por
alguns autores da mitologia e da lenda porque so criaturas como os
demnios, os stiros e outros a que se refere a mitologia. Algumas
dessas criaturas so elementais, de baixo nvel, que podero
posteriormente tornar-se humanos ou ingressar no reino animal, e
nesta etapa de desenvolvimento tm um aspecto muito desagradvel. Os
bbados, esses que vm elefantes cor-de-rosa e outras aparies
notveis, esto de facto a ver o tipo de criaturas a que se referem.
Estes indivduos que se entregam bebida so criaturas que expulsaram
o seu corpo astral do corpo fsico enviando-o para os planos mais
baixos do mundo astral. A vm criaturas verdadeiramente espantosas,
e quando a embriaguez passa o indivduo guarda uma recordao muito
ntida das coisas que viu. Embora embriagar-se seja um dos modos de
entrar no mundo astral e lembrar-se dele, no o mtodo que
recomendamos porque nos leva apenas aos seus planos mais baixos e
degradados. Existem certas drogas utilizadas pelos mdicos no
tratamento de doenas mentais que apresentam efeito semelhante. A
mescalina, por exemplo, pode alterar de tal maneira as vibraes da
pessoa que ela se v literalmente projectada do corpo fsico e
catapultada para o mundo astral. Tambm neste caso no se trata de
mtodo recomendvel. As drogas e outras formas de sair do corpo fsico
so realmente perniciosas e prejudicam o eu maior. Voltemos aos
elementais. O que significa? Os elementais so uma forma primria de
vida espiritual, so espritos nas primeiras etapas de
desenvolvimento. Encontram-se numa etapa acima das formas de
pensamento. Essas formas de pensamento so apenas projeces da mente
consciente ou inconsciente do ser humano e possuem apenas
pseudovida prpria. As formas de pensamento foram criadas pelos
antigos sacerdotes egpcios para que os corpos mumificados dos
grandes faras e rainhas famosas pudessem ficar protegidos contra os
profanadores de tmulos. As formas de pensamento so construdas com a
inteno de repelirem os invasores e atacarem, agindo na conscincia
dos mesmos, provocando neles uma sensao to forte de medo que os
obrigue a abandonar o local. As formas de pensamento so entidades
sem mente e simplesmente encarregadas pelos sacerdotes, mortos
desde h muito, de executar certas tarefas como a guarda de tmulos
contra invasores. Mas neste momento estamos a tratar dos
elementais. No mundo astral os elementais correspondem, grosso
modo, posio ocupada pelos macacos no nosso mundo. Os elementais,
ocupando mais ou menos a mesma posio no mundo astral, como a dos
macacos no nosso, so formas que se movem mais ou menos sem
objectivo, tagarelam e adoptam expresses horripilantes e estranhas,
fazendo esgares ameaadores ao ser humano empenhado na viagem
astral, mas no podem afect-lo. bom ter isto sempre presente. Se o
leitor j teve a triste experincia de visitar um hospital de
alienados viu como se comportam alguns dos casos mais graves,
fazendo gestos ameaadores ou esgares destitudos de sentido. Eles
avanam, mas se encontrarem uma firme resistncia, como so criaturas
com mentalidade inferior, acabam por recuar. Quando viajamos pelos
planos astrais inferiores encontramos tambm alguns desses seres
estranhos. Se o viajante for tmido essas criaturas podem rode-lo e
tentar amedront-lo. Mas no h perigo pois so inteiramente
inofensivas, a menos que tenha medo delas. Ao iniciar a viagem
astral haver duas ou trs dessas entidades inferiores que se
aproximam para ver como que a pessoa se sai da experincia. Os
espectadores esperam sempre que acontea qualquer coisa de animado
ou fantasmagrico e se o aprendiz estiver embaraado sair-se- mal
para grande deleite dos espectadores que so simplesmente pessoas
procura de emoes. Isto que se passa todos os dias no nosso mundo
humano passa-se tambm com os elementais que procuram divertimento
fcil. Gostam de observar o desconforto dos seres humanos e se a
pessoa em questo mostrar que tem medo eles insistiro nas suas
atitudes ameaadoras. Mas na verdade nada podem contra um ser
humano, pois so como ces que s sabem ladrar e os latidos no fazem
mal a ningum. Alm disso s conseguiro incomod-lo enquanto voc, com o
seu medo, o permitir. No receie, nada poder acontecer-lhe. Ao
deixar o corpo e ao entrar no plano astral no ver, em noventa ou
noventa e nove por cento das vezes, qualquer dessas baixas
entidades. S as ver se tiver medo delas. Normalmente voc elevar-se-
muito acima do reino dessas criaturas, pois elas amontoam-se no
fundo do plano astral, quais vermes no fundo de um rio ou do mar.
Ao elevar-se nos planos astrais assiste a fenmenos notveis.
distncia poder ver faixas de luzes grandes e brilhantes que vm de
planos de existncia que por enquanto se acham para alm do seu
alcance. Lembra-se do exemplo do teclado? A entidade humana,
enquanto se encontra na carne, consegue apenas apreender trs ou
quatro notas, mas ao sair do corpo e ao entrar no mundo astral
aumenta o alcance das notas, o suficiente para perceber que existem
coisas maiores sua frente. Algumas dessas coisas so representadas
pelas luzes brilhantes, to brilhantes que no se consegue ver o que
so.Mas, por enquanto, vamos contentar-nos com o astral mdio. onde
poder visitar os amigos, os parentes, as cidades do resto do mundo,
ver os grandes edifcios pblicos, ler livros em lnguas estrangeiras
(neste plano conhecer todas as lnguas). Mas necessrio praticar a
viagem astral. Temos aqui uma descrio do que ela , mas que poder
transformar-se na sua prpria existncia mediante a prtica.O leitor
tambm pode viajar no astral, visitar as pessoas queridas, e quanto
mais fortes forem os laos entre si e aqueles que ama tanto maior a
facilidade com que poder viajar. Mas para isto toda a prtica no de
mais. De acordo com as antigas histrias orientais, na antiguidade,
toda a humanidade podia viajar no astral; mas porque muitas pessoas
abusaram desse privilgio, ele foi-lhes retirado. Para os puros de
pensamento a prtica da viagem astral trar a libertao do peso
embaraoso do corpo e permitir ir aonde quiser. Isto no se consegue
em cinco minutos nem em cinco dias. Ter de imaginar que poder
faz-lo. Voc o que acredita ser e pode fazer aquilo que acredita
poder fazer. Se acreditar, com sinceridade, ento vencer. Creia e
com a prtica viajar no astral. No se deve ter medo de viajar no
astral, pois nada poder prejudicar-nos por mais terrvel ou
horripilante que seja o aspecto das entidades inferiores que possa
ver (no caso de as ver, o que nem sempre acontece). Elas nada
podero fazer, a menos que se demonstre medo. A ausncia de medo
garantia de proteco absoluta.Sendo assim, o leitor querer praticar?
Decidir aonde vai? Deite-se na sua cama; dever estar sozinho e
dizer a si prprio que esta noite vai a tal ou tal stio, ver esta ou
aquela pessoa; quando despertar, de manh, lembrar-se- de tudo
quanto fez. A prtica est na base dessa realizao.
.. LIO 11 ..
A viagem astral tem uma importncia vital e por esse motivo pode
haver vantagem em dedicarmos esta lio a um maior nmero de
observaes, o que um passatempo fascinante.Ento leia com cuidado
esta lio percorrendo-a to meticulosamente como fez com as
anteriores e decida escolher um fim de dia, com alguma antecedncia,
para realizar a sua experincia. Prepare-se pensando que nesse
anoitecer escolhido vai sair do corpo e continuar inteiramente
consciente de tudo quanto acontecer. H muita coisa a preparar e h
que decidir com antecedncia o que se pretende fazer. Os antigos
recorriam ao encantamento, ou seja, repetiam um mantra (forma de
orao) que tinha como objectivo subjugar o subconsciente. Repetindo
esse mantra, o consciente que constitui apenas uma dcima arte de ns
conseguia emitir uma ordem imperativa ao subconsciente. O leitor
tambm poder utilizar um mantra como o que se segue: no dia tal vou
viajar no mundo astral e vou permanecer inteiramente consciente de
tudo quanto fizer, de tudo quanto vir. Lembrar-me-ei de tudo quando
regressar ao corpo. Farei isso sem fracassar. Dever repetir este
mantra trs vezes seguidas. O mecanismo mais ou menos o seguinte:
afirma-se alguma coisa, mas isso no basta para alertar o
subconsciente, porque estamos sempre a dizer coisas e temos e
certeza de que o subconsciente acha que a nossa parte consciente
muito faladora. Tendo enunciado o nosso mantra apenas uma vez, o
subconsciente no fica alerta. Da segunda vez as mesmas palavras so
pronunciadas de modo inteiramente idntico e a o subconsciente comea
a despertar. terceira afirmao poderamos dizer que o subconsciente
fica furioso, tornando-se inteiramente receptivo ao nosso mantra
que recebido e armazenado. Suponhamos que o leitor faz as suas trs
afirmaes pela manh, repetindo-as ao meio-dia, depois tarde e outra
vez noite antes de se deitar e dormir. como bater num prego com
marteladas sucessivas at o enterrarmos completamente na madeira.
Assim, os mantras so como golpes que fazem penetrar a afirmao
desejada na percepo do subconsciente. No se trata de algum
dispositivo novo, pois to antigo como a prpria humanidade. Ns, na
actualidade, que nos esquecemos ou talvez nos tenhamos tornado
cpticos em relao a isso. Por isso o leitor faa as suas afirmaes
para si prprio e no permita que ningum tome conhecimento delas,
pois o cepticismo de outrem pode lanar a dvida no seu esprito. Foi
a troa e o cepticismo das pessoas que impediram os adultos de ver
os espritos da natureza e de poder conversar telepaticamente com os
animais.O leitor decidir qual o anoitecer de um determinado dia e
dever fazer todos os esforos para permanecer tranquilo, em paz
consigo prprio e com os outros. Isto fundamental. No deve existir
em si nenhum conflito interno que o inquiete. Se se sentir
perturbado ou agitado durante o dia escolhido, transfira a sua
conscincia de viagem astral para outro dia mais sossegado. Supondo
que tudo tenha corrido tranquilamente e que durante o dia o seu
pensamento esteve ocupado pela viagem astral, v para o seu quarto,
dispa-se devagar, mantenha-se calmo e respire pausadamente. Quando
estiver pronto para deitar-se, certifique-se de que a sua roupa de
dormir cmoda, isto , no deve ser apertada em redor do pescoo nem em
redor da cintura, pois podem causar sobressalto num momento crtico.
Assegure-se que no seu quarto reina uma temperatura conveniente. Se
tiver pouca roupa na cama tanto melhor, porque no dever sentir-se
oprimido pelo peso excessivo de qualquer material sobre o seu
corpo. Apague a luz depois de ter verificado que as cortinas esto
bem fechadas, para que nenhum raio de luz atinja os seus olhos em
momento menos oportuno. A seguir deite-se e instale-se
confortavelmente. Relaxe-se, deixe-se amolecer totalmente. No
adormea se o conseguir evitar, embora o sono, se tiver repetido o
seu mantra correctamente, no tenha importncia, pois mesmo assim
lembrar-se- de tudo. Aconselhamo-lo a permanecer desperto se puder,
porque essa primeira viagem fora do corpo realmente
interessante.Deitado, de preferncia de costas, imagine que est a
forar a sada de um outro corpo do seu, imaginando que a forma
fantasmagrica do astral est a ser expulsa. Consegue senti-la
erguendo-se como uma rolha a subir pela gua acima, e sente-a
retirando-se das prprias molculas do seu corpo carnal. O
formigueiro que se sente muito leve e vir o momento em que deixar
de se sentir. Logo a seguir sentir uma sacudidela e se voc no tiver
cuidado, se deixar sacudir com violncia, o corpo astral voltar ao
fsico com um baque.A maioria das pessoas j passou pela sensao de
queda, exactamente no momento em que mergulhava no sono. Na
verdade, essa sensao de queda causada por uma contoro que faz com
que o corpo astral, que comeou a flutuar, caia de volta ao corpo
fsico. Isto faz a pessoa acordar em sobressalto e o corpo astral, a
seguir a uma sacudidela brusca deste ti