http://www.echaia.com.br Cisco CCNA V 6.0 Certificação 200-125 Unidade I – VLAN (Virtual LAN) IEEE 802.1Q Euber Chaia Cotta e Silva [email protected]
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Cisco CCNA V 6.0
Certificação 200-125
Unidade I – VLAN (Virtual LAN)
IEEE 802.1Q
Euber Chaia Cotta e Silva
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Referências para essa aula
KUROSE, James. Redes de Computadores e a Internet, 5ª Ed. 2010,
Cap. 5.6.5 Rede Local Virtual (VLANs)
TANENBAUM, James. Redes de Computadores, 5ª Ed. 2011, Cap. 4.8.5
LANs Virtuais
FILIPPETTI, Marco Aurélio. CCNA 5.0 Guia Completo de Estudo, 2014
Cap. 3.4 Virtual LANs (VLANs)
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Deficiências de redes Nível 2
3 Deficiências:
Falta de isolamento
de tráfego
Uso ineficiente dos
comutadores
Gerenciamento dos
usuários
(Kurose) Obs: a legenda da Fig. 5.26 do Kurose (p.351) está errada, pois na
rede ilustrada não há Hub, apenas Switches.
Switch de núcleo
Switches secundários
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Deficiências de redes Nível 2
Falta de isolamento de tráfego:
Broadcasts poluem toda a rede (Ex: ARP, DHCP, quadros com
end. MAC de destino desconhecidos).
Riscos a segurança e privacidade.
Para solucionar o problema do isolamento, poderíamos trocar o
comutador central por um roteador.
Mas é possível fazer isso com comutadores de camada 2, sem
precisar de um roteador.
(Kurose)
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Deficiências de redes Nível 2
Uso ineficiente de comutadores (otimização das portas)
Em cada um dos switches da topologia distribuída sobrarão
portas.
Se fosse possível instalar apenas um comutador no núcleo da
rede para atender todas as estações, não sobrariam tantas
portas nesse switch central, reduzindo o custo da rede.
Mas ainda assim, haveria necessidade de criar isolamento
de tráfego na LAN.
(Kurose)
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Deficiências de redes Nível 2
Problemas de gerenciamento de usuários quando cada
setor de uma empresa tem um switch para atender seus
respectivos usuários:
Usuários que se mudam de um setor para outro tem que ter o
seu cabeamento direcionado para um novo switch.
Funcionários que pertencem a 2 setores são um problema.
(Kurose)
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Mas há solução...
SOLUÇÃO PARA AS DEFICIÊNCIAS CITADAS:
Adotar no core (núcleo) da rede um switch com suporte a
Rede Local Virtual = VLAN (em inglês: virtual LAN).
O padrão IEEE 802.1Q define as VLANs.
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Mais motivos para criarmos VLANs
Além do problema da segurança, Filippetti cita o tráfego de
broadcast como motivo para criação de VLANs:
Switches segregam domínios de colisão, criando segmentos
individuais e dedicados. Então, quando usamos muitos
switches numa rede, as restrições as distâncias do padrão
Ethernet são minimizadas e poderemos ter redes maiores e
mais dispersas.
Porém, quando o número de usuários cresce, cresce o
tráfego de broadcast e cai o desempenho da LAN, e isso
exige a criação de VLANs.
(Filippetti)
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Mais motivos para criarmos VLANs Segundo Tanenbaum, são motivos para criar VLANs:
Separação de VLANs em função da estrutura organizacional da
empresa e não em função do lay-out físico
Separação de VLANs em função da carga:
–Tráfego mais intenso pode ser separado em uma VLAN, para não
afetar outras VLANs.
–VLANs que precisam de desempenho maior devem ser isoladas
Broadcast poluem a rede:
–Broadcast gerado por protocolos de nível 2 e 3
–Tempestade de broadcast (Tanenbaum)
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Definição de VLAN
Segundo Filippetti:
VLANs são domínios lógicos definidos em switches. Essa
é uma forma de segmentar um grande domínio de broadcast,
sem necessidade de usarmos um equipamento layer 3.
Máquinas de uma VLAN enxergam apenas os quadros
originados na mesma VLAN.
Broadcasts gerados em uma VLAN ficam contidos naquele
domínio.
(Filippetti)
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VLAN baseadas em portas
Grupos de portas formam VLANs;
Cada VLAN é um domínio de broadcast;
Quadros de cada VLAN são isolados uns dos outros;
Se o usuário da porta 8 for realocado na Computação, o gerente da
rede associará essa porta à VLAN da Computação;
Uma porta pode estar associada a mais de uma VLAN.
(Kurose)
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VLANs com múltiplos switches Solução 1:
Cada VLAN é interligada com um cabo.
Pergunta:
Qual é o inconveniente dessa solução?
(Kurose)
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Solução 2, mais escalável: Entroncamento de VLANs (truncking) Em cada switch, uma porta será configurada como porta tronco para interconectar os switches. A porta tronco pertence a todas as VLANs.
VLANs com múltiplos switches
Pergunta: Como o switch sabe que o quadro que chega a uma porta tronco pertence a uma VLAN específica?
(Kurose)
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Frame Tagging Resposta: O Frame Tagging permite que cada quadro seja
associado a uma VLANs. Permite também que os switches
direcionem os quadros para as portas de saídas associadas às
VLANs corretas.
Chama-se Frame Tagging o processo de inserção da
identificação da VLAN em cada quadro IEEE 802.1Q.
–Tag = rótulo, etiqueta
–Frame Tagging = “rotulagem ou etiquetamento de frames”
Esse campo do quadro (rótulo) é chamado de
–VLAN ID ou
–VLAN color
(Filippetti)
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O quadro IEEE 802.1Q
Porém, para que os quadros sejam etiquetados (taggeados)
o quadro IEEE 802.3 original teve que ser modificado!
Em 1995 foi criado o quadro IEEE 802.1Q para os quadros que
atravessam portas tronco.
(Kurose)
IEEE 802.3 original:
IEEE 802.1Q:
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Novos campos (rótulo de 4 Bytes):
Identificador de protocolo (2 Bytes)
Valor fixo: 0x8100 = Hexadecimal 81 00.
Controle de informação (2 Bytes)
Contém a identificação da VLAN com 12 bits.
Mais 3 bits para definir „prioridade de transmissão‟.
Assim, as portas tronco sabem para qual VLAN encaminhar os quadros
entrantes. (Kurose)
O quadro IEEE 802.1Q
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Pergunta:
E se uma placa de rede comum (de um PC, por exemplo)
recebesse um quadro IEEE 802.1Q? O que ocorreria?
(Filippetti)
O quadro IEEE 802.1Q
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Problemas da adoção do quadro
IEEE 802.1Q
E as milhões de placas de rede existentes?
Terão que ser trocadas?
Se as placas não forem trocadas, como o quadro IEEE
802.1Q será gerado? Ou, por quem será gerado?
(Tanenbaum)
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Resposta:
O quadro IEEE 802.1Q é adotado apenas nas portas tronco
que interligam os switches!
Ou seja, apenas os switches são trocados!
Segundo Tanenbaum, na medida que novas placas de rede
entrem no mercado, espera-se que elas sejam compatíveis
com o padrão 802.1Q e possam preencher os novos
campos. (Tanenbaum, p.217)
Problemas da adoção do quadro
IEEE 802.1Q
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O que acontecerá com o tamanho máximo dos
quadros IEEE 802.1Q?
Resposta:
O limite de 1518 Bytes foi simplesmente
aumentado para 1522 Bytes
(Tanenbaum)
Problemas da adoção do quadro
IEEE 802.1Q
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Por que os 3 bits de prioridade? Segundo Tanenbaum:
“O campo de 3 bits Prioridade não têm nenhuma relação com
VLANs, mas, como a mudança no cabeçalho Ethernet é um
evento que acontece uma vez a cada década, demora três anos
e envolve uma centena de pessoas, por que não incluir alguns
outros benefícios?”
(Tanenbaum)
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Tabela interna de VLANs
Assim, como ocorre com as tabelas MAC,
switches também podem se autoconfigurar para
construção das sua tabela de VLAN, com base
na observação das tags que passam pelas
portas tronco.
(Tanenbaum)
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Tipos de associações VLAN
Associação estática:
VLANs são criadas manualmente, por meio da associação
de cada porta do switch a determinadas VLANs.
Associação dinâmica:
Um servidor centralizado pode, dinamicamente, mapear
determinadas informações dos usuários (como MAC
address ou nome de usuário) a determinadas VLANs.
(Filippetti)
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Associação estática de VLANs
É o modo mais comum de se criar VLANs.
As portas são manualmente associadas a
determinadas VLANs.
Método recomendado quando o movimento de
dispositivos dentro da rede é praticamente
estático.
(Filippetti)
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Associação estática de VLANs
É o modo mais comum de se criar VLANs.
As portas são manualmente associadas a
determinadas VLANs.
Método recomendado quando o movimento de
dispositivos dentro da rede é praticamente
estático.
(Filippetti)
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Associação dinâmica de VLANs
Requer um servidor VMPS (VLAN Management Policy
Server) que precisa ser instalado e configurado.
Método útil quando há alta mobilidade de dispositivos
Com o VMPS é possível associar VLANs específicas a
–MAC Address
–Protocolos
–Aplicações
–Credenciais de acesso (login e senha)
(Filippetti)
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Identificação de portas em VLANs Quando usamos VLANs , pode haver 2 tipos de portas:
–Porta de acesso (access port)
–Porta de transporte (trunk port)
Portas de acesso (access port)
São portas conectadas aos dispositivos finais (PCs, impressoras,
servidores, etc).
Esse tipo de porta pode ser associado a uma única VLAN.
Em um switch, se um quadro IEEE 802.1Q passar por uma porta
dessas com destino aos elementos conectados a ela, o switch
removerá do quadro as informações sobre VLANs.
Dispositivos conectados a portas de acesso não conseguem se
comunicar no nível de enlace com outras VLANs.
(Filippetti)
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Identificação de portas em VLANs
Portas de transporte (trunk port)
São portas que transportam quadros com a devida
identificação de VLAN (tagging) de um switch para outro.
Um porta de transporte pode ser associada a várias VLANs.
São usadas em:
–Uplinks entre switches
–Conexões entre switches e routers
–Conexões entre switches e servidores
–Conexões entre switches e impressoras
Por padrão, portas de transporte podem transmitir quadros de
todas as VLANs. O bloqueio de VLANs exige que configuração
manual para exclusão.
(Filippetti)
Caso esses elementos
sejam compartilhados
por várias VLANs sem
a necessidade de usar
um router.
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Frame Tagging em redes Metro
Ethernet Padrão IEEE 802.1ad: permite o duplo tagging de quadros Ethernet:
O frame é encapsulado com a informação de uma VLAN interna
(inner tag), que é a VLAN da empresa contratante.
Posteriormente, o frame recebe informações sobre a VLAN externa
(outter tag), que é a VLAN do provedor.
Adotado em redes METRO ETHERNET:
O provedor encapsula os frames previamente identificados com a
informação da VLAN do contratante, acrescentando as informações da
VLAN do provedor. Esse quadro duplamente rotulado é transmitido
pela rede Metro Ethernet. Na porta de saída da rede Metro, a outter
tag do provedor é removida. (Filippetti, p.92)
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Duplo tagging em redes Metro
Ethernet
Outter tag: o rótulo da operadora de telecom (provedor) separa as VLANs de
diferentes empresas contratantes. Inner tag: o rótulo da empresa contratante
separa as suas VLANs internas.
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Roteamento entre VLANs
Solução 1: instalar um router externo na interface 1 e configurá-la
como pertencente a ambas as VLANs.
Um datagrama da VLAN1 que tem como destino a VLAN2 passa
primeiro pela VLAN1, depois alcança o roteador, que o encaminha
para a VLAN2.
Router
externo
(Kurose, p.356)
Pergunta: Se 2 VLANs são isoladas, como o tráfego de
uma VLAN pode atingir outra?
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Roteamento entre VLANs
Solução 2: Um único dispositivo pode ser projetado e fabricado de
modo que seja simultaneamente um comutador VLAN e um router,
tornando o roteador externo desnecessário.
(Kurose, p.356)
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Roteamento entre VLANs
Solução 1, segundo Filippetti:
Para que dispositivos em VLANS diferentes se comuniquem é
necessário haver um dispositivo de camada 3.
Um router, com suporte ao padrão IEEE 802.1Q, pode ser
conectado a uma das portas do switch para realizar essa tarefa.
Nome da solução: router-on-a-stick.
(Filippetti)
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Roteamento entre VLANs
Solução 2, segundo Filippetti:
Adotar switches de camada 3, capazes de executar roteamento.
Vantagens:
Melhor desempenho.
Em geral esses equipamentos têm maior densidade de portas.
Topologia simplificada.
Desvantagem:
Custo maior.
(Filippetti)
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(Filippetti, p.94)
Solução 1:
Comunicação interVLANs por meio de um router
router-on-a-stick.
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Solução 2:
Comunicação interVLANs por meio de um swtich L3
Esse é um cenário semelhante ao anterior, porém com um
switch de camada 3:
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Roteamento entre VLANs e endereçamento IP
ATENÇÃO. Note nas duas figuras anteriores um detalhe muito
importante:
É preciso que cada VLAN pertença a uma rede IP distinta, pois
equipamentos Layer 3 não encaminham pacotes originados e
destinados a uma mesma rede IP.
Então, é recomendável que cada VLAN esteja associada a uma
rede IP diferente.
Se 2 VLANs distintas forem associadas a uma mesma rede IP, a
comunicação entre elas jamais ocorrerá.
(Filippetti)
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Copyright
Material baseado nos slides do Prof.
Rodrigo Moreno Marques Engenheiro Eletricista
Especialista em Engenharia de Telecomunicações
Mestre em Ciência da Informação
Doutor em Ciência da Informação (UFMG)