Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e os Registros de Câncer Deborah Carvalho Malta CGDANT/DASIS/SVS/MS
Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e os Registros de
Câncer
Deborah Carvalho MaltaCGDANT/DASIS/SVS/MS
Ferramenta para vigilância e monitoramento das neoplasias
Estimativas de incidência, análise das tendências temporais de
morbidade , sobrevida e mortalidade
Útil para planejamento e avaliação das ações de atenção oncológica
(prevenção primária, detecção precoce) nas três esferas do SUS
Indução e apoio a ações de promoção da saúde, prevenção e controle
Monitoramento e avaliação das intervenções realizadas
Avaliação, controle e auditorias da Atenção Oncologica
Importante para pesquisa em câncer
RCBP e Vigilância de DCNT
* Até 1970, os dados referem-se apenas às capitais
Fonte Barbosa da Silva e cols. In: Rouquairol & Almeida Filho: Epidemiologia & Saúde, 2003 pp. 293.
TransiTransiçção Epidemiolão Epidemiolóógica: gica: Mortalidade Proporcional no Brasil
Registros de Câncer de Base Populacional - RCBP
IncidênciaPrevalência
Registros Hospitalaresde Câncer- RHC
Qualidade da AssistênciaSobrevida
Sistema de Informaçãosobre Mortalidade - SIM
Mortalidade
Sistema de Informação Hospitalar - SIHSistema Autorização de Procedimentos deAlto Custo – APAC ONCOLOGIA
Morbidade PrevalênciaCustos assistências
Informações de câncer no Brasil
Sistema de Vigilância em DANT no Brasil
* PNAD: Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios
APAC: Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade
Informações
Fatores de risco/proteção
Morbidade Mortalidade
Inquérito base populacional
Uso de serviços
População específicaEscolares
Idosos
Outros telefone, usuários
Registro de Câncer
de Base
Populacional e
Hospitalar
Causa Básica
Causas Múltiplas
Sistema de informações Hospitalares
Autorização de Internação Hospitalar
Sistema de Informações Ambulatoriais
APAC*, Hiperdia
Vigilância de Fatores de Risco e Proteção DANT
SVS / DASIS / CGDANT
Domiciliar Escolares PeNSE
Telefônico VIGITEL
Unidade sentinela
VIVA
2003-SVS/INCA2008-PNAD 2009 2006-2009 2006 /2007
2009
Continuo 2 anos2 anos5 anos
* Por 100 mil homens. ** Por 100 mil mulheresFonte: Estimativa 2008: Incidência de câncer no Brasil. INCA.
Masculino Feminino
Casos Taxa Bruta * Casos Taxa Bruta **
Próstata 49.530 52,43 - -
Mama Feminina - - 49.400 50,71
Colo do Útero - - 18.680 19,18
Cólon e Reto 12.490 13,23 14.500 14,88
Traquéia, Brônquio e Pulmão 17.810 18,86 9.460 9,72
Estômago 14.080 14,92 7.720 7,93
Leucemias 5.220 5,52 4.320 4,44
Cavidade Oral 10.380 11,00 3.780 3,88
Pele Melanoma 2.950 3,09 2.970 3,03
Esôfago 7.900 8,35 2.650 2,72
Outras Localizações 55.610 58,87 62.270 63,93
Pele não Melanoma 55.890 59,16 59.120 60,70
Todas as Neoplasias 231.860 245,47 234.870 325,77
Tipos de Câncer mais Incidentes e Taxas Brutas / 100 mil *, ** Segundo o Sexo, Brasil, Estimações para 2008
Fonte: Estimativa 2008: Incidência de câncer no Brasil. INCA.
Nº de Casos Novos de Câncer, Segundo Localização Brasil, estimações para 2008
Nº ABS.
2000 2001 2002 2003 2004 2005
Gastos federais em assistência oncológica, Brasil, 2000 a 2005
Fonte: SIH/Datasus/MS, 2006
Evol
ução
dos
gas
tos
Ano
570.847.495
661.916.854786.161.628
1.000.135.565903.872.011
1.159.724.705,00
2000 2001 2002 2003 2004 2005
Gastos federais em assistência oncológica, Brasil, 2000 a 2005
Fonte: SIH/Datasus/MS, 2006
Evol
ução
dos
gas
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Ano
570.847.495
661.916.854786.161.628
1.000.135.565903.872.011
1.159.724.705,00
Aumento de 103% em 6 anos
7 912
21 22
0
10
20
30
40
50
60 (2) 70 (4) 80 (6) 90 (15) Apos 2000 (26)década
%
Percentual da cobertura populacional pelos RCBP, por década, no Brasil
Fonte: MS/INCA/Conprev/Divisão de InformaçãoMP / Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGEIARC - 2007
Regiões IARC %
América do Norte 80
Oceania 73
Europa 33
América do Sul e Central 04
Ásia 04
África 01
Registros de Câncer no Brasil
Porto Alegre - 1973
Curitiba - 1997
São Paulo - 1969
Goiânia 1986Salvador - 1996
Recife - 1967
Natal - 1996Fortaleza - 1971
Belém - 1987
Vitória - 1999
Campinas - 1991
Aracaju - 1998Distrito Federal - 1996
João Pessoa
Manaus
PalmasTeresina
Belo Horizonte Campo Grande
Cuiabá
Rio de Janeiro – 1996*
RCBPDécada de 60 ..... 2Década de 70 ..... 2Década de 80 ..... 2Década de 90 ..... 9*Após 2000 ..... 13
26 RCBP21 em capitais05 em cidades não capitais02 inativos (*RJ e AL)20 RCBP com informações consolidadas
18 RCBP (3 anos ou + de inf. consolidadas)
Florianópolis
Jaú - 2005
Alegrete - 2005 Caxias do Sul - 2005
Santa Rosa - 2005
Maceió – 1999*
Roraima
OBS: RCBP-Barretos e RCBP-Santos
Porto Alegre - 1973
Curitiba - 1997
São Paulo - 1969
Goiânia 1986Salvador - 1996
Recife - 1967
Natal - 1996Fortaleza - 1971
Belém - 1987
Vitória - 1999
Campinas - 1991
Aracaju - 1998Distrito Federal - 1996
João Pessoa
Manaus
PalmasTeresina
Belo Horizonte Campo Grande
Cuiabá
Rio de Janeiro – 1996*
RCBPDécada de 60 ..... 2Década de 70 ..... 2Década de 80 ..... 2Década de 90 ..... 9*Após 2000 ..... 13
26 RCBP21 em capitais05 em cidades não capitais02 inativos (*RJ e AL)20 RCBP com informações consolidadas
18 RCBP (3 anos ou + de inf. consolidadas)
Florianópolis
Jaú - 2005
Alegrete - 2005 Caxias do Sul - 2005
Santa Rosa - 2005
Maceió – 1999*
Roraima
Porto Alegre - 1973
Curitiba - 1997
São Paulo - 1969
Goiânia 1986Salvador - 1996
Recife - 1967
Natal - 1996Fortaleza - 1971
Belém - 1987
Vitória - 1999
Campinas - 1991
Aracaju - 1998Distrito Federal - 1996
João Pessoa
Manaus
PalmasTeresina
Belo Horizonte Campo Grande
Cuiabá
Rio de Janeiro – 1996*
25 RCBP20 em capitais02 municípios 03 inativos *RJ, AL e Santos
20 RCBP com informações consolidadas18 RCBP (3 anos ou + de inf. consolidadas)
Florianópolis
Jaú - 2005
-
Maceió – 1999*
RCBP - Planejamento e gestão em Saúde
• Importância do acesso a informações para
planejamento das ações
• Integração RCBP e gestores da Saúde (Secretarias
Estaduais e Municipais de Saúde)
• Sustentabilidade e continuidade das ações
• Continuidade do financiamento
• Informações oportunas – qualidade e atualizadas
Papel dos RCBP na Vigilância de DANT
Portaria 2.607/2005
Compreensão RCBP parte da Vigilância de DCNT
Recursos oriundos da Secretaria de Vigilância em Saúde
Recurso financeiro mensal e regular aos RCBP para continuidade e sustentabilidade das atividades
Inserir o trabalho dos RCBP na agenda de compromissos do MS com as SES e as SMS dentro da vigilância de DANT do SUS
Fornecer e divulgar regularmente informações e análise sobre o perfil da incidência do câncer nas cidades cobertas pelos RCBP contemplados
Repasse de cerca de 1,2 milhões/ano
Financimento e sustentabilidade dos RCBP
Avaliação dos RCBP (Portaria 2.607)
Prestação de contas estabelecidos pela Portaria
Aprovação da portaria na Comissão Tripartite – termo de compromisso –garantia de resultados (Plano de trabalho e entrega de base de dados, com reavaliação periódica)
Aprovação dos Planos de Trabalho de cada RCBP contemplado pela Portaria – 2005 e 2006
Dos 22 RCBP contemplados apenas 3 não apresentaram Plano de Trabalho e portanto não foram incluidos o recurso financeiro previsto: Rio de Janeiro (RJ), Maceió/AL e Santos/SP -
Os demais 19 tiveram seus Planos de Trabalho aprovados pela SVS e pelo INCA em 2006 e 2007.
Avaliação dos RCBP - Portaria 2.607
Prestação de contas prevista pela Portaria
Nova reavaliação em 2008
02 RCBP não enviaram suas bases atualizadas e nem gastaram seusrecursos – suspenso o repasse financeiro (Teresina e Vitória).
Incluido um novo RCBP – Jau – atualização das bases e organização do RCBP.
Definido novo plano de trabalho
•Reuniões anuais para reavaliação e definição novos resultados pactuados.
•2008 – Consenso de instrumento para coleta dos dados, atualização de variáveis e definição da nova ficha de coleta.
•Vigência da nova ficha para os casos com diagnóstico a partir de janeiro de 2006.
•Desenvolvimento de aplicativo SisBasepop Web com utilização a partir de 2010 (ano calendário)
•Atualização das bases de dados na Web, regularmente
•Publicação das informações dos RCBP Cuiabá, Distrito Federal, Goiânia e São Paulo no Cancer in Five Continents, vol.IX (www.dep-iarc.fr)
Avaliação dos RCBP - Portaria 2607-Novas metas definidas - 2008
Novas metas definidas entre RCBP e SVS/ INCA
Atualização de todas as bases dos RCBP, no mínimo, até 2005 – em um prazo de dois anos.
Oficina sobre Melhoria da Qualidade dos dados nos RCBP do Brasil e países da América Latina em 2009
Participação de, pelo menos, cinco RCBP no estudo CONCORD (sobrevida populacional).
Participação de, pelo menos, dez RCBP na publicação do “Cancer in Five Continents – vol X” (+ 2012)
Integrar RCBP à rede de serviços
Repasse de informação aos serviços.
DesafiosIntegração dos RCBP / RHC com as vigilância de DANT
Atualização das Bases de Dados
Melhoria da qualidade dos dados
Divulgação das informações geradas pelos RCBP / RHC
Avaliação e desenvolvimento de pesquisas
RCH – apoiar no monitorarmento de custos, efetividade de novas
medicações, sobrevida, etc.
Avaliar qualidade e atualizar CIT destes avanços. Definir novas metas
2002 - Avaliação do Registro de Câncer de Base Populacional de Goiânia
Lenildo de Moura, Antônio Carlos Cezário,Eduardo Simões, Margarita Urdaneta, Maria Paula Curado
2005 - Avaliação do Registro de Câncer de Base Populacional de Porto Alegre
Eduardo Macário, Lenildo de Moura, Deborah Carvalho Malta, Paulo Resena Grassi
2008 - Avaliação do Registro Hospitalar de Câncer de Fortaleza
Patrícia P V Oliveira, Lenildo de Moura, Deborah C Malta, Miren M U Arregi,
Estudo piloto de análise espacial de incidência de câncer em parceria com os RCBP
Objetivos:
Analise espacial do perfil da morbimortalidade por cancer
Testar hipóteses sobre a etiologia através das comparações espaciais e/ou temporais das diversas neoplasias
subsidiar gestores para o planejamento, a implementação de programas e ações de prevenção, de controle e de atenção à população.
Desenvolvimento do Projeto
1º Fase do Projeto:Metodologia para construção de banco de dados para georeferrenciamento a partir da base de dados do registro de câncer de base populacionalResultados: concluído em 2008
2º Fase :Construção de mapas temáticosAnalise exploratoria espacialInferencias espaciaisPublicação Resultados: 2009
Estudo : A confiabilidade dos dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade para detecção de tumores primários no município de Goiânia, 2000-2005
Patrícia Pereira Vasconcelos de Oliveira, Lenildo de Moura,Jeremy Sobel, Deborah Carvalho Malta, Dácio de Lyra Rabello Neto, Antony Stevens, Jose Carlos de Oliveira
OBJETIVOAvaliar a confiabilidade das causas básicas de
óbito por neoplasias do Sistema de Informação sobre Mortalidade do município de Goiânia.