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Vigilância Vigilância Epidemiológica Epidemiológica Epidemiológica Epidemiológica
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Vigil ncia em Sa de P blica - institutoconscienciago.com.br · mesmo surto? Investigação - Epidemiologia descritiva Quem Pessoa Quando Onde Tempo Lugar. Análise de dados - Pessoa

Nov 08, 2018

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Vigilância Vigilância EpidemiológicaEpidemiológicaEpidemiológicaEpidemiológica

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� Ciência que estuda o processo saúde-doença

na comunidade, analisando a distribuição e os

fatores determinantes das enfermidades e dos

agravos à saúde coletiva, sugerindo medidas

Epidemiologia

agravos à saúde coletiva, sugerindo medidas

específicas de prevenção, de controle ou de

erradicação

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Epidemiologia

� Estudo de doenças (ou agravos) em humanos

ou outras populações

• Que fatores causam a doença?

• Que fatores pioram a doença?• Que fatores pioram a doença?

• Que está sob risco de adoecer?

• Como a doença pode ser prevenida?

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Terminologia� Doenças infecciosas

• Reflete a existência do processo biológico subjacen te

produzido pelo agente infeccioso

� Doença infecciosa e parasitária

• Classificação Internacional de Doenças (CID) • Classificação Internacional de Doenças (CID)

� Doença transmissível

• Saúde pública – noção de transmissão / propagação na

coletividade

� Doença contagiosa ou infectocontagiosa

• Conotação de transmissão por contato direto

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O que a epidemiologia das doenças

infecciosas tem de especial?infecciosas tem de especial?

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Conceitos Específicos

� Infectividade, taxa de ataque, imunidade, vetor,

transmissão, portador, doença subclínica, caso

índice, fonte, exposição, reservatório, período

de incubação, colonização, suscetibilidade,

resistência…

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Conceitos Específicos

� Infectividade

• Capacidade de produzir infecção

• Estimada por No. Infecções / pop exposta

� Taxa de ataque

• Proporção das pessoas expostas a um agente

infeccioso que se tornam clinicamente doentes

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Taxa de ataque

10 pessoas em um local

1 pessoa infectada entra

3 infecções resultantes

Taxa de ataque: 3 casos em 10

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Conceitos

� Patogenicidade

• Capacidade de produzir doença

• Cepa, intensidade de infecção

• No. Casos clínicos / total de infectados

� Virulência

• Capacidade de produzir casos graves ou letais

• Letalidade – No. Óbitos / no. Casos da doença

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CasosClínicos

Raiva

Sarampo

Febre Amarela

Hepatite A

100

50

Pro

porç

ão d

e C

asos

Patogenicidade / Virulência

CasosSubclínicos

Hepatite A

Mononucleose

Poliomielite

50

0

Pro

porç

ão d

e C

asos

Fonte:Epidemiologia: Teoria e Prática, Pereira, 200 2

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� Suscetibilidade

• ausência de resistência contra um agente infeccioso

� Resistência

Conceitos Específicos

Conjunto de mecanismos que servem de

defesa contra a invasão ou multiplicação de um

agente infeccioso

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� Resistência

• Inespecífica – Naturais (anatomia e fisiologia)

• Específica – presença de anticorpos

Conceitos Específicos

Passiva – Ac. Externos (gamaglobulina, soro,

ac. Maternos)

Ativa – Produzido pela pessoa (infecção ou

vacina)

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� Reservatório

• Nicho ecológico onde um agente etiológico

vive e se multiplica

Conceitos Específicos

� Portador

• Pessoa ou animal que alberga um agente

infeccioso específico de uma doença sem

apresentar sintomas clínicos

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Doenças infecciosas

� Taxa de mortalidade descrescente

• Varíola, peste, sarampo, pólio

� Tratamento e prevenção

� Mudança no padrão de ocorrência

� Doenças emergentes e re-emergentes

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Pássaros – Reservatórios para Febre do Oeste do NiloPássaros – Reservatórios para Febre do Oeste do Nilo

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PortadorPortador

IrlandaIrlanda

Estados Estados UnidosUnidos

7 empregos7 empregos

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Vias de Transmissão

� Transmissão direta (transferência rápida)

1. Contato direto (toque, beijo, relações

sexuais , etc)

2. Gotículas de muco e saliva

� Transmissão Indireta

1. Fômites: objetos contaminados

2. Aerossóis

3. Veículos: água, alimento, sangue

4. Vetores

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Vias de Transmissão

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O que a epidemiologia das doenças

infecciosas tem de especial?infecciosas tem de especial?

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Cinco maiores diferenças

1. Um caso também pode ser uma fonte de exposição

2. Infecções subclínicas influenciam a epidemiologiaepidemiologia

3. Padrão de contato têm um papel fundamental

4. Imunidade

5. Algumas vezes há necessidade de urgência

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1. Caso = Exposição

� Único para epidemiologia das doenças

infecciosas.

� Usualmente os conjuntos de exposições e

efeitos são completamente separados.

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2. Infecções Subclínicas

� Fonte de infecção sem ser reconhecida como

caso

� Epidemias� Epidemias

� Cadeia de transmissão

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3. Padrão de contato

� Quem encontra quem?

� Como se dão os encontros?

� Ex. DST - Escolha dos parceiros sexuais é� Ex. DST - Escolha dos parceiros sexuais é

aleatória? Se não, como isso é afeta a

epidemiologia?

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4. Imunidade

� Suscetibilidade

� Imunidade de grupo ou rebanho (Herd imunity)

� Resistência elevada da população a� Resistência elevada da população a

disseminação de agentes infecciosos

� Proteção indireta

� Programas de vacinação

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Casos X Imunidade

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5. Urgências

� Epidemiologia das doenças infecciosas

� Epidemias

� Vigilância epidemiológica� Vigilância epidemiológica

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Vigilância Epidemiológica

Definição

� Lei 8080: Conjunto de ações que proporciona o

conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer

mudança nos fatores determinantes e condicionantes

de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de

recomendar e adotar as medidas de prevenção e

controle das doenças ou agravos.

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� Vulnerabilidade: disponibilidade de instrumentosespecíficos de prevenção e controle

� Potencial de Disseminação: elevado potencial detransmissão

� Transcendência:

Racional da vigilância

� severidade e magnitude (taxas de letalidade,hospitalização e seqüelas)

� relevância social (medo, indignação dasociedade)

� relevância econômica (restrições ao trabalho,absenteísmo, custos previdenciais e assistenciais)

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Usos - Vigilância EpidemiológicaCinco grandes objetivos

1. Detectar a ocorrência de surtos ou aglomerados

2. Identificar tendência ou mudanças na ocorrência de problemas relacionados à saúde

3. Estabelecer prioridades e programas de saúde 3. Estabelecer prioridades e programas de saúde pública

4. Monitorar a efetividade de programas de prevenção e controle

5. Caracterizar a história natural da doença

6. Estimular pesquisas analíticas

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Abordagem da Saúde Pública

Identificação

Intervenção: o que fazer para eliminar o fator

de risco?

Implantação:Como fazer?

Problema Resposta

Vigilância:Qual é o problema?

Identificação fator de risco:Qual é a causa?

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Vigilância Epidemiológica

Definição

� Coleta, análise, interpretação e disseminação de

dados de programas de saúde pública, de formadados de programas de saúde pública, de forma

contínua e sistemática visando a implementação

de ações para redução da morbi-mortalidade

(CDC 2001)

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Vigilância

Epidemiológica:

Necessidade de

melhorias

Coleta

Análise

Dados

Interpretação

Disseminação

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Vigilância Epidemiológica

Definição

� Coleta, análise, interpretação e disseminação de

dados de programas de saúde pública, de formadados de programas de saúde pública, de forma

contínua e sistemática visando a implementação de

ações para redução da morbi-mortalidade (CDC 2001)

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Vigilância em saúde

Fotografia X Filme

Inform açãoação

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Protagonistas e EnredoVigilância

Vítimas

Febre

Exantema

Prova do laço positiva

eExantema

Petéquias

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� Critério para pessoa, tempo e lugar

� Confirmação laboratorial ou clínico-

epidemiológico

� Graus de certeza : suspeito, provável,

Vigilância - Definição de Caso

� Graus de certeza : suspeito, provável,

confirmado

� Balanço: sensibilidade e especificidade =>

Falso positivo

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Malária

� Suspeito

� Área endêmica: toda pessoa que apresente quadro

febril, que seja residente, ou que tenha se deslocado

para área onde haja transmissão de malária no

Vigilância - Definição de Caso

período de 8 a 30 dias, anterior à data dos primeiros

sintomas;

�Confirmado

� Critério clínico laboratorial: presença de parasito

no sangue, sua espécie e parasitemia, tenham sido

identificadas, através de exame laboratorial;

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Caso suspeito de Dengue Clássico:

Doença febril aguda (máximo de 7 dias) acompanhada de

pelo menos dois dos seguintes sintomas:

– Cefaléia - Dor retroorbital

– Mialgia - Artralgia

Vigilância - Definição de Caso

– Mialgia - Artralgia

– Prostração - Exantema

Nos últimos quinze dias área:

– com transmissão de Dengue ou

– com presença de Aedes aegypti

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Caso confirmado de FHD=> Todos os critérios:

• Febre com duração de 7 dias ou menos

• Plaquetopenia (<= 100.000/mm3)

Vigilância da Dengue - Definição de Caso

• Tendências hemorrágicas

• Extravasamento de plasma devido ao aumento

de permeabilidade capilar

• Confirmação laboratorial

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Protagonistas e EnredoVigilância

Vítimas Vilões

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Doenças de notificação compulsóriaAgentes etiológicos e vetores

� Botulismo� Carbúnculo ou antraz � Cólera� Coqueluche� Dengue� Difteria� Doença de Chagas (agudos)

� Leishmanioses Tegumentar e visceral

� Hanseníase� Leptospirose� Malária� Meningite� Paralisia flácida aguda/ Pólio� Peste� Doença meningocócica

� Esquistossomose (área não endêmica)

� Febre amarela� Febre maculosa� Febre tifóide� Hantavirose � Hepatites B e C� HIV em gestantes e crianças

expostas

� Peste� Raiva humana� Rubéola/ Síndrome da rubéola

congênita� Sarampo� Sífilis congênita � Tétano� AIDS� Tuberculose � Varíola

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Protagonistas e EnredoVigilância

InvestigadoresVítimas Vilões

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� Epidemiologia - Clínico

� Laboratórios

� Controle de vetores

Vigilância

� Controle de vetores

� Educação em saúde

� Mobilização social

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VigilânciaProtagonistas e Enredo

Investigadores

Evento

Vítimas Vilões

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� Informação precisa e oportuna

� Vincular vigilância clínica, laboratorial e

entomológica

� Sensibilidade (capacidade de detectar casos)

Vigilância

� Sensibilidade (capacidade de detectar casos)

� Especificidade (capacidade de excluir não

casos)

� Reprodutibilidade

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Sistema de Vigilância

Casos suspeitos

•Hospitais•Clínicas•Centros de Saúde•Comunidade•Comunidade

Investigação

Caso Não caso (Descartado ou outro agravo)

Adaptação do esquema do CDC - Atlanta

Notificação

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Tipos de Vigilância

� Passiva

� Ativa

� Sentinela

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Vigilância ativa

� Iniciada pelos responsáveis pela vigilância

� Autoridades de saúde pública buscam

informações nas unidades e profissionais de

saúde

� Custo elevado com grande consumo de tempo

do responsáveis

� Geralmente utilizado para problemas

específicos ou um número pequeno de doenças

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Vigilância passiva

• Iniciada pelo atendimento de pacientes

• Não utiliza mecanismo ativo para a obtenção

de informações

• Notificação compulsória de certas doenças

pelas unidades e profissionais de saúde

• Custo menor e de maior facilidade operacional

• Pode subestimar a real ocorrência de diversos

agravos

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InaparenteFebre

indiferenciadaDengue Clássico FHD

Apresentação clínica - Dengue

IPK

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Iceberg da Vigilância de Dengue

Vigilância

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Limitações de sistemas baseados em notificações

� Subnotificação / Supernotificação� Preenchimento incompleto

* Se a rotina utilizada na vigilância é consistente, os dados vão indicar tendências apesar da subnotificação

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Vigilância Sentinela

• Grupo definido de profissionais / unidades são

selecionados para atividades de vigilância

• Notificam os eventos de interesse na população

(Ex. Influenza)

• A população e unidades / profissionais de

saúde são representativos da população sob

risco

• Taxas de notificação tendem a ser melhor do

que o sistema passivo

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Investigadores

Evento

Vítimas Vilões

Vigilância - DengueProtagonistas e Enredo

O que nós precisamos saber?

Investigação

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Ou a ponta do Iceberg?Floco de neve isolado?

Qual é o significado de um caso notificado?

Fonte: John Tilden

Um de muitos casos isolados e

esporádicos?

Ou representa outros casos que são parte de um

mesmo surto?

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Investigação - Epidemiologia descritiva

Quem Pessoa

Quando

Onde

Tempo

Lugar

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Análise de dados - Pessoa

Possíveis variáveis:idadesexoraça / etniaraça / etniaestado civilocupaçãorenda e educação

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Análise de dados - Lugar

� Onde reside X onde aconteceu

� Permite direcionar ações de prevenção e � Permite direcionar ações de prevenção e controle

� Uso de softwares e mapas digitais permitem análises sofisticadas

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Análise de dados - Tempo

� Número de casos notificados em

intervalo de tempo específicos

� Sazonalidade� Sazonalidade

� Comparar período atual com o mesmo

período anterior

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Casos notificados de dengue por mês, Brasil, 1986 – 2002

150000

200000

250000

Cas

os n

otifi

cado

s

Barras em negro representam o mês de janeiro

0

50000

100000

86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02

Meses / Anos

Cas

os n

otifi

cado

s

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VigilânciaProtagonistas e enredo

Vilões Investigadores

Evento

Vítimas

Investigação

Ação

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Lugar

Pessoa

Atividades de controle

• Bloqueio

• Limpeza

• Comunicação

• Educação

Tempo

Informação Ação

de controle • Educação

• Mobilização

• Atenção

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Vigilância - DengueProtagonistas e enredo

Suspeitos Investigadores

Evento

Vítimas

Investigação

Desfecho

Ação

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VigilânciaProtagonistas e enredo

Suspeitos Investigadores

Evento

Vítimas

Investigação

FavorávelDesfecho

Ação

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SARAMPO – Série histórica de casos Brasil, 1980 -2003

60.000

70.000

80.000

90.000

100.000

Cas

os d

e sa

ram

po

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03

Cas

os d

e sa

ram

po

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VigilânciaProtagonistas e enredo

Suspeitos Investigadores

Evento

Vítimas

Investigação

DesfavorávelDesfecho

Ação

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2500

3000

3500

4000

Cas

os n

otifi

cado

sCurva epidêmica de dengue, município do Rio de

Janeiro, RJ, novembro / 2001 – abril 2002*

0

500

1000

1500

2000

2500

1 6 11 16 21 26 31 5 10 15 20 25 30 4 9 14 19 24 29 3 8 13 18 23 28 5 10 15 20 25 30 4 9

Cas

os n

otifi

cado

s

Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março

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”Loop” da Vigilância

Evento Dados

Sistema de Saúde

Serviço de Vigilância

Notificação

interpretação

Ação InformaçãoRetroalimentação, recomendações

Análise,

interpretação

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The End

� Novas vítimas

?

� Novas vítimas

� Amanhã começa tudo de novo

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Se você achou o tema interessante...

Leitura adicional

� McNeill, WH. Plagues and Peoples

� Snow, J. Sobre as maneiras de � Snow, J. Sobre as maneiras de

transmissão do cólera

� Giesecke, J. Modern infectious disease

epidemiology