FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO MEIO AMBIENTE ALESSANDRA FERREIRA BARBOSA VIDEO-AULA SOBRE HISTEROSCOPIA: UMA FERRAMENTA DE ENSINO PARA O CURSO DE MEDICINA VOLTA REDONDA 2012
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FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO MEIO AMBIENTE
ALESSANDRA FERREIRA BARBOSA
VIDEO-AULA SOBRE HISTEROSCOPIA:
UMA FERRAMENTA DE ENSINO PARA O CURSO DE MEDICINA
VOLTA REDONDA
2012
FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO MEIO AMBIENTE
VIDEO-AULA SOBRE HISTEROSCOPIA:
UMA FERRAMENTA DE ENSINO PARA O
CURSO DE MEDICINA
Dissertação apresentada ao programa de
Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente, do Centro Universitário de Volta Redonda, como requisito para obtenção de Grau de Mestre.
Aluna: Alessandra Ferreira Barbosa
Orientador: Prof Dr. Júlio Cesar Soares Aragão
VOLTA REDONDA 2012
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A Deus que é a grande inspiração para todos os momentos de dificuldade.
Aos meus pais Vanda e Idamar que sempre estimularam os meus estudos com carinho, compreensão e amor. Em todas as horas de dificuldades sempre estiveram ao meu lado na hora do desânimo.
AGRADECIMENTOS
Após a conclusão de qualquer trabalho seja ela
manual ou intelectual devemos sempre lembrar de agradecer
aqueles que possibilitaram a sua realização. Qualquer produto
final não pode ser considerado mérito de um só, mas torná-la
possível, só foi graças à contribuição de outras pessoas.
Por isso não posso deixar de agradecer aos que de
alguma forma se envolveram na construção desta dissertação.
Ao Dr. Júlio Aragão, pela orientação e dedicação oferecida
durante a construção deste trabalho, aos meus colegas de
profissão que muitas vezes contribuíram com sugestões bem
vindas, ao CEVESP (Centro de Videoendoscopia São Paulo)
que me permitiu utilizar com confiança seu material de trabalho
como fonte de pesquisa e informação e a equipe da TV FOA
que muito me ajudou na construção do produto final.
RESUMO
Este estudo foi motivado pela dificuldade em transmitir informações durante as aulas
teóricas da disciplina de ginecologia, a cerca das patologias intra-uterinas que levam ao
comprometimento da saúde feminina. O objetivo do estudo foi a produção de uma
vídeo-aula demonstrando as indicações, técnicas e realização de um exame
ginecológico que abordasse este órgão, resultando na gravação de vídeo explicativo do
exame de videohisteroscopia. Esta vídeo-aula foi elaborada nos estúdios da TV-FOA
que fica situado no campus do Centro Universitário de Volta Redonda. Contamos com o
auxílio de uma equipe técnica que ajudou na confecção deste trabalho com produção e
edição deste video. Foram utilizadas imagens de exames realizados no CEVESP
(Centro de Videoendoscopia São Paulo), que apresentassem patologias uterinas, que
fossem estudadas na aula proposta, filmagem do equipamento necessário à realização
do exame de videohisteroscopia e edição final pela equipe técnica dos comentários
elaborados pelo professor. O resultado final foi a gravação de um vídeo com a
explicação da realização do exame com suas principais indicações. Este recurso
permite que o aluno compreenda melhor as indicações, contra-indicações e possíveis
complicações que podem ocorrer durante a realização do exame. Concluímos que a
tecnologia quando utilizada como ferramenta de ensino permite auxiliar e complementar
o processo de ensino e aprendizagem principalmente na educação médica.
Palavras-chave: Educação Médica, Gravação em vídeo, Videohisteroscopia.
ABSTRACT
The motivation of the present study is the difficulty in transmitting information during
lectures about intrauterine pathologies in the discipline of gynecology, and aimed to
produce an instructional video demonstrating the indications, techniques and conducting
of complementary procedure that addressed this organ producing a video that would
explain the videohisteroscopy. This instructional video was filmed in the studios of TV-
FOA, which is located on the campus of the Centro Universitário de Volta Redonda. We
had the assistance of a technical team that helped in producing and editing of the
product. Images were obtained from CEVESP (Centro de Video Endoscopia São Paulo)
uterine pathologies examinations, footage of the equipment necessary for the
examination of videohisteroscopy and final editing were conducted by the technical staff
and the comments performed by the teacher. The result then was an eight minute length
video with an explanation of the examination with their main indications, allowing the
student the understanding of indications, contraindications and possible complications
that could occur during the procedure. We conclude that technology, used as a teaching
tool, allows supporting and supplementing of the teaching/learning process, specially in
graduate medical education.
Key-words: medical education, video recording, videohisteroscopy
Desta forma, a investigação da cavidade uterina se tornou possível, permitindo a
pesquisa e tratamento de patologias intra-uterinas que causam grande sofrimento às
mulheres.
1.4 A Videohisteroscopia na Ginecologia
A vídeohisteroscopia é um procedimento que cada dia toma maior importância
propedêutica e terapêutica na ginecologia. Isso porque os equipamentos utilizados para
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sua realização têm evoluído de forma sistemática e rápida para torná-los delicados e o
exame menos traumático (CRISPI et al., 2007).
Para realização deste exame há necessidade de instrumental próprio e
adequado. Na sala de exame devemos ter dentre outros equipamentos próprios para
sua realização, uma micro-câmera, para captação das imagens durante o exame que
será visualizado em um vídeo, para que o examinador e seus alunos possam observar
e discutir o exame. Estas imagens podem ser captadas e inclusive armazenadas, para
uma posterior discussão.
As imagens histeroscópicas trazem noções de volume, textura, superfície,
vascularização, precisa localização, gerando com isso melhor análise e, portanto
decisões mais adequadas. Permite visualizar de forma real as patologias intra-uterinas
que antes não eram possíveis (OSTHOFF et al.; 2007).
Quando o aluno de graduação se depara com a informação de um exame para
investigar uma determinada patologia, e que não compreende como este exame é feito,
conseqüentemente ele não saberá para que utilizá-lo.
É importante que o aluno saiba como o exame é realizado para saber por que ele
estará solicitando aquele exame para determinada paciente. Caso contrário, ele deixará
de pedir quando for necessário ou pedirá desnecessariamente, onerando o tratamento
ou desperdiçando a oportunidade de realizar um diagnóstico adequado.
A videohistersocopia está indicada em todas as situações clínicas na qual a
visualização da cavidade uterina possa fornecer subsídios para um diagnóstico preciso
e conseqüente conduta terapêutica (OSTHOFF et al.; 2007).
É fundamental que o aluno saiba que a videohisteroscopia não é um exame
solicitado como primeira escolha na investigação de patologias intra-uterinas, porém é
um exame solicitado quando ocorre uma queixa uterina que não fica evidente na
realização do exame de ultra-sonografia transvaginal ou quando este se mostra com
alterações na cavidade uterina.
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A ultra-sonografia transvaginal é o método de rastreio utilizado nestes casos.
Representa a primeira escolha entre os métodos não invasivos que permitem avaliação
do endométrio (SCAVUZZI et al., 2003).
A indicação da Sociedade Americana de Câncer determina que toda mulher
entre 18 e 40 anos de idade deve fazer um exame pélvico de rotina a cada 1 a 3 anos
com exame de Papanicolau. Acima dos 40 anos de idade, o exame deverá ser anual
(HALBE, 1998).
BRILEY (1998) refere que cerca de 5% a 33% das mulheres que procuram
clínicas ginecológicas, fora das consultas de rotina anual, têm como queixa principal o
sangramento uterino anormal (SUA).
Esta queixa de SUA pode ter vários fatores causadores, desde patologias intra-
uterinas ou até mesmo fatores fisiológicos que podem levar ao sangramento uterino
anormal.
Dentre as causas mais freqüentes estão os miomas submucosos, pólipos,
hiperplasias de endométrio, endometrite, atrofias, adenocarcinoma de endométrio
(CRISPI et al., 2007).
Estes temas quando discutidos em sala de aula causam uma dificuldade no
entendimento do aluno por serem patologias muitas vezes somente diagnosticadas
através da videohisteroscopia.
A videohisteroscopia é um procedimento minimamente invasivo que pode ser
realizado a nível ambulatorial com a paciente lúcida e acompanhando todo o exame.
Freitas (2011) descreve a técnica da videohisteroscopia diagnóstica em dois
tempos, primeiro no tempo cervical e depois no tempo uterino, somente com a
utilização de CO² como meio distensor, mas também podemos utilizar líquido para
distender a cavidade uterina principalmente os fluidos de baixa viscosidade (soluções
salinas) para realização do exame, com fluxo contínuo.
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A escolha do meio distensor entre líquido e gasoso vai depender do objetivo do
procedimento. A utilização do gás como meio distensor permite uma visão insuperável,
porém mistura-se facilmente com sangue e muco formando bolhas e prejudicando a
visão. Sua absorção pelo organismo é boa e é altamente solúvel no sangue sendo
eliminado pelo organismo através da respiração. A utilização do líquido como meio
distensor só se tornou possível após a evolução dos instrumentos que proporcionaram
segurança para sua utilização. A visualização da cavidade uterina mesmo diante de
sangramento e a possibilidade da utilização de eletro-cirurgia são os principais fatores
responsáveis pela escolha do meio líquido como distensor na realização do exame de
videohisteroscopia diagnóstica e cirúrgica (CRISPI et al., 2007).
Porém seu emprego não é isento de risco, a síndrome de intravasamento ou
também chamada de overload é o grande temor de todo videoendoscopista. Ela ocorre
quando há grande volume de líquido absorvido pelo organismo através dos vasos
seccionados na cirurgia e este volume entra na circulação sistêmica levando aos
sintomas de depressão respiratória, agitação, confusão, sinais de hipertensão
intracraniana, vômitos, tonteiras, oligúria ou anúria seguindo-se de insuficiência renal,
edema cerebral e pulmonar, podendo levar o individuo a óbito (CRISPI et al., 2012).
A técnica para realização da videohisteroscopia consiste na colocação do
espéculo vaginal e posterior pinçamento do colo uterino com pinça de Pozzi. Alguns
histeroscopistas preferem realizar diretamente a vaginoscopia que permite visualização
da vagina primeiramente com o histeroscópio, não sendo necessário o pinçamento do
colo, o que causaria dor antes do exame propriamente dito.
Após esta etapa é visualizado o canal cervical com a progressão do equipamento
até a cavidade uterina. A seguir a observação, se necessário, identificar a área a ser
investigada e proceder à biópsia dirigida (sob visão histeroscópica) nas lesões focais ou
biópsia orientada (quando é orientado o local a ser biopsiado pela visão histeroscópica
prévia) nas lesões difusas. Na maioria dos casos, o exame pode ser realizado sem o
uso de qualquer analgesia ou anestesia, embora um grau variável de dor seja referido
durante o procedimento.
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Em alguns casos pode causar intensa dor, e necessitar de realização do
procedimento com anestesia, podendo ser local ou venosa. Na maioria das vezes a não
realização do exame de videohisteroscopia se deve a situações de desconforto (CRISPI
et al., 2007).
A utilização da anestesia geralmente se faz necessária, naquelas pacientes
muito ansiosas, com grande temor para realizar o exame, ou quando ocorre
necessidade de dilatação do canal cervical (FREITAS et al., 2011).
Estes sintomas geralmente são de pequena intensidade, mas podem
comprometer a realização do exame. Destaca-se com mais freqüência: dor do tipo
cólica no baixo ventre pode ser desencadeada durante a passagem da óptica pelo
orifício interno do canal cervical e, principalmente, nas dilatações forçadas acarretando
a síndrome de estimulação vagal que é caracterizada por náuseas, vômitos, hipotensão
arterial, bradicardia, arritimias, apnéia e laringoespasmo (DONADIO, 2001; FREITAS et
al., 2011).
A anestesia ocorre apenas durante o tempo da realização do procedimento, não
havendo necessidade de internação hospitalar. Caso o diagnóstico seja feito por
alguma patologia que possa ser tratada através da videohisteroscopia cirúrgica, a
paciente será encaminhada para ambiente hospitalar para ser submetida ao tratamento.
A internação deve ocorrer por 12h, que é o tempo suficiente para realizar o
procedimento cirúrgico e recuperação pós-operatória da paciente.
Patologias antes diagnosticadas e tratadas com procedimentos cirúrgicos que
necessitavam internação hospitalar prolongadas, como a realização de histerectomias
sem investigação prévia, hoje podem ser substituídas por uma investigação mais
criteriosa através da videohisteroscopia. Permitem que pequenos procedimentos sejam
realizados e a matriz uterina seja preservada, permitindo uma recuperação satisfatória
em pouco tempo das pacientes proporcionando uma melhora da qualidade de vida.
No Centro de Videoendoscopia São Paulo, até dezembro de 2002 tinham sido
realizados 14.943 exames de videohisteroscopia, sendo 4.368 (29,23%) com indicação
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de pesquisa de sangramento uterino anormal (CRISPI et al.,2007). Os diagnósticos
histeroscópicos desses exames estão distribuídos na tabela 1.
Tabela 1: Achados histeroscópicos no Sangramento uterino anormal.
RESULTADO Nº DE CASOS PORCENTAGEM
(%)
HIPERTROFIA 1064 24,36
PÓLIPO 847 19,41
MIOMA 363 8,32
ENDOMETRITE 325 7,44
ATROFIA 303 6,94
SINÉQUIA 228 5,22
CICATRIZ HIPERTRÓFICA 224 5,14
CORPO ESTRANHO 92 2,09
CARCINOMA 28 0,63
OUTROS 894 20,46
Fonte: Crispi et.al., 2007
Vários destes diagnósticos citados anteriormente levavam a paciente para uma
mesa de cirurgia para serem submetidas à histerectomia, um procedimento de grande
porte que exige internação por pelo menos três dias, com risco de várias complicações.
Antes, estas pacientes perdiam seu útero por patologias que hoje são tratadas
histeroscopicamente e permite manter a integridade reprodutiva desta mulher com a
conservação da matriz uterina.
O procedimento videohisteroscópico diminuiu o número de indicações de
histerectomias e permitiu que algumas pacientes que buscavam tratamento
principalmente para infertilidade tivessem uma nova chance de sucesso em seu
tratamento.
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Muitas pacientes que apresentavam espessamento endometrial à ultra-
sonografia transvaginal eram submetidas à curetagem uterina fracionada, um
procedimento ultrapassado e que não permite diferenciar o diagnóstico de
espessamento endometrial e pólipo.
O papel tradicional da curetagem uterina diagnóstica no rastreio do SUA passou
a ser questionável, não só quanto aos aspectos concernentes a custos e riscos, como
também quanto aos que tangem a acurácia diagnóstica ( MELKI et.al., 2000).
A videohisteroscopia associada à histopatológico é excelente método para a
avaliação da cavidade uterina, seja em casos de sangramento ou para investigação de
pacientes inférteis (MATOS, 2003).
Um estudo realizado na década de 70 mostrou que a curetagem realizada
previamente à histerectomia revelou que em 60% dos casos menos da metade da
cavidade uterina tinha sido explorada com este procedimento (STOCK e KANBUR,
1975).
No caso de diagnóstico de sinéquia uterina (aderência das paredes da cavidade
uterina) que compromete principalmente a fertilidade feminina, antes da
videohisteroscopia, o diagnóstico não era possível de ser realizado, pois só é possível
quando visualizamos diretamente a cavidade uterina. Com este procedimento podemos
tratar e retornar a capacidade reprodutiva das pacientes.
Com o desenvolvimento da videohisteroscopia possibilitou-se a investigação,
diagnóstico e tratamento de diversas patologias intra-uterinas de forma minimamente
invasiva. Proporcionou a mulher a possibilidade de engravidar, a partir da pesquisa e
do tratamento da infertilidade, foi possível a conservação da matriz uterina, através do
tratamento cirúrgico do mioma submucoso sem a necessidade da retirada deste órgão,
além de permitir o grande avanço em relação ao diagnóstico precoce do câncer de
endométrio.
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Como temos várias patologias uterinas, principalmente o sangramento uterino
anormal, que podem levar a diversos sintomas as pacientes, temos que deixar bem
claro ao aluno como podemos investigar e como devemos tratar estas pacientes.
Sabendo procurar, o aluno também saberá tratar adequadamente. Quando o aluno
sabe por que solicitar o exame, o que deve esperar encontrar, e como deve proceder,
certamente o diagnóstico e o tratamento será adequado e eficaz.
Este estudo foi motivado pela constante dificuldade do professor em transmitir a
informação ao aluno e que o mesmo compreendesse. Pois o útero é um órgão
localizado dentro da pelve feminina, dificultando a noção espacial destas alterações. A
relevância deste trabalho reside na importância da vivência pelo aluno da prática
médica e não só da teoria em sala de aula. A construção do conhecimento se faz com a
junção da teoria e da prática, e não só com a informação dada ao aluno em sala de
aula.
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2-OBJETIVOS
2.1 Geral
Elaborar uma vídeo-aula demonstrando as indicações, a técnica e a realização
do exame de vídeohisteroscopia.
2.2 Específicos
a) Inserir o vídeo como mais um recurso didático dos conteúdos relacionados à
ginecologia e a Saúde da Mulher.
b) Possibilitar aos alunos a visualização da realização do exame de
videohisteroscopia.
c) Possibilitar ao aluno a identificação das indicações, contra-indicações e
possíveis complicações do exame de videohisteroscopia.
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3-MATERIAIS E METODOS
O projeto desta pesquisa foi encaminhado e aprovado pelo Comitê de Ética e
Pesquisa em Seres Humanos da Fundação Oswaldo Aranha (Unifoa) sob o processo nº
005/10.
Todas as participantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE) com autorização para utilização das imagens.
3.1 Materiais e Equipamentos
a) Para elaboração dos vídeos foram utilizados:
- Uma filmadora Panasonic digital (AG-HMC-AVCCAM)
- Uma luz de led 200w
- Um tripé para filmadora
- Dois tripés para iluminação
- Três cabeças de luz 250 watts
- Um microfone de lapela
b) Para gravação do vídeo no ambiente hospitalar:
- Uma filmadora Panasonic digital (AG-HMC-AVCCAM)
- Uma luz de led 200w
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c) As gravações foram realizadas:
- No centro cirúrgico do Hospital Maternidade Vita de Volta Redonda.
- No estúdio da TV-FOA, situado no campus da UNIFOA no prédio
do curso de Comunicação Social, em Volta Redonda no RJ.
d) Equipe Técnica envolvida:
- Dois cinegrafistas, um assistente de imagem e um editor de
imagem.
3.2 Imagens Utilizadas no Estudo
As imagens utilizadas na gravação foram imagens de exames realizados no
Centro de Vídeo-Endoscopia São Paulo (CEVESP),localizado na rua Comendador
Soares, 236 – Centro – Nova Iguaçu.
Foram estabelecidos dois critérios para a construção do vídeo:
a) Critérios para inclusão - realizar o exame de videohisteroscopia no
CEVESP, apresentar a patologia a ser analisada durante o estudo proposto.
b) Critérios para exclusão - exames realizados fora do CEVESP,
exames de má qualidade na imagem e patologias não propostas no estudo.
3.3 Elaboração do Produto
O desenvolvimento da vídeo-aula se deu da seguinte forma:
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1º - Escolha das imagens de exames realizados no CEVESP que melhor
ilustrassem as patologias abordadas na vídeo-aula.
2º - Gravação das imagens hospitalares com todo o equipamento necessário
para realização do procedimento bem como o ambiente hospitalar envolvido.
3º - Gravação dos comentários utilizados na vídeo-aula em estúdio para posterior
edição.
4º - Edição do material desenvolvido. Na edição foram inseridos comentários
junto às imagens filmadas anteriormente.
3.3.1 Produção e Edição da Vídeo-Aula
a) Produção e filmagem:
As imagens dos exames foram escolhidas no acervo do Centro de Vídeo-
Endoscopia São Paulo (CEVESP) que é um serviço privado, localizado na rua
Comendador Soares, 236- Centro – Nova Iguaçu, RJ, onde são realizados diariamente
diversos exames de endoscopia ginecológica dentre eles a videohisteroscopia. Neste
serviço as pacientes são encaminhadas pelo seu médico ginecologista para realizarem
este exame (videohisteroscopia) no caso de alguma suspeita clínica, lá são recebidas
por um ginecologista especialista em endoscopia ginecológica que realiza o exame
solicitado pelo seu médico. Após a conclusão do exame é liberado um laudo descritivo
e as imagens gravadas são arquivadas em um banco de dados para posterior consulta,
caso seja necessário.
Posteriormente foi levado ao Hospital Maternidade Vita um cinegrafista para
captação das imagens do centro cirúrgico e do equipamento necessário para a
realização do exame. Este equipamento por ser de difícil locomoção se encontra
armazenado em uma estante no local onde o exame é realizado, neste caso, no centro
cirúrgico.
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Para a iluminação do local foi utilizada a luz própria do ambiente hospitalar além
da luz de led 200w que se encontra acoplada a câmera. As imagens do ambiente
hospitalar foram gravadas em plano aberto ou panorâmico para definir o local (sala de
exame) e quando foi gravado o equipamento a ser utilizado para a realização do
exame, a gravação foi feita em plano fechado (close) para detalhamento das imagens.
No estúdio foi realizada a gravação das imagens com os comentários a serem
inseridos na vídeo-aula. Estes foram obtidos com o auxílio do microfone de lapela. Na
iluminação foram utilizadas duas lâmpadas de 250watts e para estabilidade da imagem
foram utilizados tripés de apoio para a câmera.
Todo o áudio foi gravado em estúdio para reduzir interferências e ruídos que por
ventura poderiam atrapalhar a gravação.
b) Edição:
A inserção e união de áudio e vídeo foram feitas utilizando o programa Adobe
Premier CS4, onde foram unidas as trilhas específicas de áudio, vídeo e as imagens
dos exames formando assim o produto desta dissertação.
3.4 Metodologia da utilização da vídeo-aula
A vídeo-aula é uma ferramenta audiovisual desenvolvida para auxiliar as aulas
da disciplina de ginecologia. A utilização desta ferramenta nas aulas teóricas possibilita
ao professor interromper ou concluir uma explicação no momento adequado. É uma
complementação da teoria apresentada pelo professor, e não deverá ser utilizada como
substituição da aula. Pode ser utilizada para ilustrar as informações dadas na aula
teórica, permitindo que o aluno compreenda a teoria e a prática, facilitando assim o
processo de ensino-aprendizagem.
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4-DISCUSSÃO
Esta dissertação teve com produto final a criação de uma vídeo-aula para ser
utilizada na disciplina de ginecologia buscando uma melhor forma de apresentação das
patologias intra-uterinas ao aluno.
Preocupamo-nos em produzir uma ferramenta audiovisual que possibilitasse ao
docente mais um recurso para auxiliar no processo de ensino-aprendizagem e
conseqüentemente na construção do conhecimento.
Nela observamos a realização de um exame de videohisteroscopia, mostrando
onde o exame pode ser realizado, quais os recursos necessários para sua realização e
indicações do procedimento. Esta ferramenta de ensino nos permite fundamentar nossa
discussão nos seguintes pontos:
Impacto da evolução tecnológica no ensino;
Utilização de ferramentas audiovisuais no ensino de ginecologia;
Importância da utilização desta ferramenta no ensino de ginecologia;
Importância do papel do professor ao apresentar o conteúdo;
Possibilidade da utilização das novas tecnologias no processo de ensino-
aprendizagem.
Com o desenvolvimento deste trabalho podemos perceber que a evolução
tecnológica ampliou a utilização de vários recursos tecnológicos no ensino.
Com a utilização dos computadores podemos ter acesso a programas de
informática, Internet, televisão interativa, teleconferências, videoconferências, sala de
bate-papo, correio eletrônico, softwares educacionais entre outras inovações
tecnológicas. Enfim, inúmeras formas de contatos virtuais. Esta evolução tecnológica
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proporcionou uma troca de saber constante. Cada vez mais, esta linguagem audiovisual
tem contribuído para a consolidação do processo educativo moderno (DELORS 2000).
É fundamental que o professor tenha conhecimento sobre as possibilidades do
recurso tecnológico, para poder utilizá-lo como instrumento para a aprendizagem. Caso
contrário, não é possível saber como este recurso pode auxiliar no processo de ensino
e aprendizagem. No entanto, isso não significa que o professor deva se tornar um
especialista, mas que é necessário conhecer as potencialidades da ferramenta e saber
utilizá-las para aperfeiçoar a prática de sala de aula (BARBOZA, 2010).
Não basta apenas o professor ser um profundo conhecedor apenas na sua área
de atuação, ele deve estar vinculado ao contexto social. Deve saber aquilo que o aluno
quer conhecer. Isso leva a necessidade de pesquisa de informações, principalmente
através recursos tecnológicos.
O aluno agora tem acesso a informações, às vezes até antes do professor. O
que exige deste professor que sua aula se torne de alguma forma interessante para
este aluno. Necessitando que ele lance mão de recursos que a tornem atrativas e
desperte a curiosidade do aluno. É fundamental que esse recurso seja capaz de captar
a atenção do aluno, para que seja um eficiente material de apoio ao professor,
favorecendo o aprendizado.
Ao mesmo tempo, devemos permitir e não nos sentirmos inferiorizados com
possíveis informações trazidas pelos alunos que nós são desconhecidas. Este espaço
deve ocorrer de forma natural e positiva, pois o conhecimento não é apenas do domínio
do professor, está ao alcance de todos. Um novo aprendizado deve ser sempre bem
vindo e compartilhado em conjunto. A interação entre aluno e professor deve ser
cordial, afinal, quem ensina também pode aprender.
A utilização de ferramentas audiovisuais pode ser um recurso bem interessante a
ser usado durante as aulas, já que o aluno de hoje se tornou muito mais visual. Esta
ferramenta permite ao professor interromper a aula a qualquer momento para introduzir
o recurso com método de auxílio no processo de ensino-aprendizagem.
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Barboza (2010) afirma em seu estudo que, é sempre o professor quem define
quando, por que e como utilizar o recurso tecnológico a serviço do processo de ensino
e aprendizagem. O professor é sempre o responsável pelo processo que desencadeia
para promover a construção do conhecimento, e nesse sentido é insubstituível.
A medicina se beneficiou em vários aspectos com a evolução tecnológica, seja
no âmbito da prática médica com a evolução dos diagnósticos e tratamentos precoces,
seja no nível do ensino.
Ao nível da prática médica temos como próprio exemplo o estudo que nos
propusemos a realizar. Na ginecologia, o exame de videohisteroscopia é um exame
minimamente invasivo, que permite a avaliação de um órgão genital interno feminino,
ao nível ambulatorial, com a paciente consciente, sem necessidade de internação
hospitalar. Isso pôde ocorrer porque o equipamento necessário para sua realização tem
evoluído de maneira sistemática e rápida com o objetivo de torná-los mais delicados e
menos traumáticos.
Este exame permite diagnosticar e tratar precocemente ás patologias que
anteriormente eram diagnosticadas tardiamente (como o câncer de endométrio) ou
tratadas de forma menos individualizadas (como miomas submucosos e sinéquias
uterinas).
Esta evolução tecnológica dentro da ginecologia possibilitou o diagnóstico e
tratamento de pacientes em qualquer faixa etária, mas com o aumento da expectativa
de vida da população ao longo dos anos principalmente das mulheres, possibilitou uma
melhora da qualidade de vida a longo prazo.
Nas universidades era importante passar aos alunos como estas mudanças
foram fundamentais e determinantes para a evolução do conhecimento.
A educação não poderia se limitar a linguagem escrita, pois nossa cultura atual
dominante vive impregnada por uma nova linguagem, a da televisão, a da informática e
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particularmente a linguagem da Internet. Todas estas de forma audiovisual (VOLLRATH
et.al., 2000).
Estas mudanças no ensino permitiram acrescentar informações que antes não
eram possíveis de ser alcançada de forma rápida. A informação que antes era somente
fornecida através da linguagem falada, hoje pode ser fornecida também da imagem
ilustrada. Com a possibilidade da utilização de uma vídeo-aula é possível demonstrar
ao aluno a realização de um procedimento importante no estudo ginecológico, como a
videohisteroscopia.
A dificuldade em colocar um grande número de alunos presenciando um exame,
que é constrangedor para a paciente, somente sendo possível de ser realizado por um
único examinador, agora pode ser possível de ser transmitido ao mesmo número de
alunos de uma única vez sem a necessidade de agrupá-los no ambiente de realização
do exame.
Com um vídeo, o tempo de realização do exame não fica dependente da
paciente e do examinador, e sim fica dependente da necessidade de compreensão do
aluno. Permite interromper e voltar quantas vezes for necessário.
Este procedimento videohisteroscópico permitiu a avaliação direta da cavidade
uterina de forma mais clara, sendo possível gravar e identificar alterações existentes.
Com uma câmera e uma ótica foi possível visualizar alterações que eram apenas
sugeridas anteriormente. Um órgão interno da genitália feminina passou a ser
alcançável e visível através de um vídeo.
O professor tem o papel de conduzir o fornecimento destas informações no
tempo necessário ao aprendizado de cada aluno. Ele escolhe a melhor hora para inserir
esta ferramenta durante a aula expositiva. Cabe a ele saber quando o conteúdo esta
adequado àquela aula, permitindo uma dinâmica adequada, planejando uma
diversidade de tipos de interação de acordo com o objetivo planejado, de acordo com
as necessidades do assunto que estiver sendo tratado.
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A necessidade do professor em criar mecanismos pedagógicos atuais de acordo
com a realidade do aluno do século XXI é fator fundamental na melhora do ensino
(ÁVILA, 2009).
Mas é claro que todo este processo de evolução do ensino somente poderá ser
possível, se existir apoio da instituição de ensino para disponibilizar equipamentos
adequados e sala de aula compatível com esta prática.
Se entendermos que a escola é um local de construção do conhecimento e de
socialização do saber, como um ambiente de discussão, troca de experiências e de
elaboração de uma nova sociedade, é fundamental que a utilização de recursos
tecnológicos seja amplamente discutida e elaborada conjuntamente com a instituição
de ensino (BARBOZA, 2010).
Deve haver uma força conjunta entre professor e instituição para que a evolução
aconteça. O sucesso final vai depender de uma boa relação entre professor-aluno e de
uma gestão consciente das instituições de ensino, adequada à tecnologia.
Neste estudo propusemos a utilização de uma vídeo-aula como ferramenta de
estudo na ginecologia, mas outras formas de recursos tecnológicos podem ser
aplicadas.
O importante é sempre lembrar que o professor ainda é a figura importante no
processo de ensino-aprendizagem, somente ele tem a condição de conduzir a aula, e
interromper no momento que achar propício para utilizar uma ferramenta que auxilie na
construção do conhecimento. A aula não deve ser substituída por uma ferramenta de
ensino, pode ser um recurso que auxilia no processo de ensino-aprendizagem.
É importante salientar a necessidade do professor em se manter atualizado e
criar técnicas pedagógicas eficientes, buscando sempre um bom desempenho da sua
função como professor.
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5-CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desenvolvimento deste produto aplicado ao ensino de ginecologia nos
possibilitou enxergar algumas mudanças no processo de ensino-aprendizagem entre
elas, a forma de ensinar e aprender. Esta sofreu diversas alterações nos últimos
tempos. Antigamente para aprender o aluno necessitava de comparecer a sala de aula
para adquirir conhecimento. Atualmente este processo pode acontecer em qualquer
lugar e a qualquer momento.
Isso só foi possível graças ao grande avanço tecnológico que vem ocorrendo há
alguns anos. A cada dia temos uma novidade que nós possibilita a aquisição do
conhecimento de forma mais ágil, seja através do computador, do telefone, televisão,
internet, enfim qualquer instrumento que nós conecte ao mundo.
A figura do aluno como um ser passivo, também ficou no passado, estamos
diante de alunos que são capazes de obter informações facilmente sem a ajuda do
professor, para que o mesmo não seja pego de surpresa, tem que estar preparado até
para ser informado de alguma atualização vinda de seu aluno, não sendo isto um
desmérito, pois como já foi dito a velocidade com que as informações chegam são
enormes, tornando totalmente possível que o aluno descubra antes do professor.
Em todos os níveis de ensino vêm sendo utilizadas estas evoluções
tecnológicas, como: videoconferências, internet, vídeo-aula. Na graduação, a
dificuldade do professor universitário em passar ao seu aluno a prática de um
profissional da sua área foi substituída pela facilidade que a tecnologia proporcionou
com o auxílio destas ferramentas.
Esta dissertação teve como produto final a criação de uma vídeo-aula em
vídeohisteroscopia que é um exame realizado pelo ginecologista com o objetivo de
investigar a cavidade uterina. Esta vídeo-aula será oferecida através da internet em
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sites que disponibilizem vídeos relacionados à educação para que qualquer professor
interessado possa utilizá-la.
O professor de ginecologia pode utilizar esta ferramenta a qualquer momento
durante a apresentação do seu conteúdo, principalmente no estudo de infertilidade,
sangramento uterino anormal para facilitar a compreensão do aluno na investigação de
um órgão genital feminino que antes não era possível de se alcançar. Através desta
ferramenta o aluno pôde saber como o exame é realizado, suas principais indicações e
contra-indicações.
A tecnologia deve ser usada sempre que possível em prol da melhor qualidade e
aproveitamento do ensino.
Os professores juntamente com as instituições de ensino devem tentar sempre
que possível aliar o avanço tecnológico com a melhora do processo de ensino-
aprendizagem para que todos possam sair ganhando e que ao final, bons profissionais
se formem graças a estas parcerias.
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