23/05/2015 Rbya DOCUMENTO DE LIVRE COMPARTILHAMENTO página 0/33 Valentim - Valentino Evangelho da Verdade Gnosis Compilação por Rbya este documento é livre para ser compartilhado, editado, alterado, dissiminado de todas as formas TODOS OS SITES DE ONDE FORAM FEITAS AS COPILAÇÕES ESTÃO CITADOS … a luz e as trevas, a vida e a morte, os da direita e os da esquerda são irmãos entre si, sendo impossível separar uns dos outros. Por isto, nem os bons são bons, nem os maus são maus, nem a vida é vida e nem a morte é morte. Assim é que cada um virá a se dissolver em sua própria origem desde o princípio; mas, os que estão além do Mundo são indissolúveis e eternos... (Evangelho de Filipe), ... os que dizem que o Senhor primeiro morreu e depois ressuscitou, enganam-se, pois primeiro Ressuscitou e depois Morreu... (Evangelho de Filipe), ... quando de dois fizerem um, vocês se tornarão filhos do homem...(Evangelho do Dídimo Judas Tomé), ... não há pecado; sois vós que os criais... (Evangelho de Maria Madalena) http://paxprofundis.org/livros/valentino/valentino.htm
Valentim , filósofo e teólogo do começo do cristianismo, Cristianismo esotérico
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TODOS OS SITES DE ONDE FORAM FEITAS AS COPILAÇÕES ESTÃO CITADOS
… a luz e as trevas, a vida e a morte, os da direita e os
da esquerda são irmãos entre si, sendo impossível separar uns dos outros. Por isto, nem os bons são bons,
nem os maus são maus, nem a vida é vida e nem a morte é morte. Assim é que cada um virá a se dissolver em sua própria origem desde o princípio; mas, os que
estão além do Mundo são indissolúveis e eternos... (Evangelho de Filipe),
... os que dizem que o Senhor primeiro morreu e depois ressuscitou, enganam-se, pois primeiro Ressuscitou e
depois Morreu... (Evangelho de Filipe),
... quando de dois fizerem um, vocês se tornarão filhos do homem...(Evangelho do Dídimo Judas Tomé),
... não há pecado; sois vós que os criais... (Evangelho de
EVANGELHO DE VALENTINO Rodolfo Domenico Pizzinga O Primeiro Mistério é o Vigésimo Quarto Introdução Segundo a Tradição Gnóstica, Jesus, o Cristo, depois do processo de crucificação, passou alguns anos ensinando diversos Princípios Gnósticoiniciáticos aos seus discípulos, Princípios estes registrados por diversos escritores cujos nomes se perderam no tempo, assim como também se perderam, na maioria das vezes, os registros escritos no idioma original. Um destes textos é o Evangelho de Valentino, que trata das explicações dadas por Jesus a seus discípulos acerca dos mistérios do Universo, que, depois de Illustrados, estes benditos escolhidos deveriam levar, como levaram, as boas novas da Vida Eterna para todos os cantos da Terra. Nas palavras de Jesus: Regozijaivos – Oh!, Bemaventurados! – pois sois vós que, entre todos os homens, havereis de salvar o mundo. Este estudo é uma muito pequena coleção de alguns fragmentos (didaticamente editados, algumas vezes, para melhor compreensão) deste Evangelho (considerado apócrifo pela Igreja Católica), que parece ter sido a fonte inspiradora para o autor da obra Pistis Sophia. Em algumas passagens, interpolei algumas explicações e alguns comentários; em outras, inseri uma animação explicativa por si. Entretanto, como sempre digo, o melhor, o insubstituível, é ler a obra integralmente. Seja como for, minha mais acalentada esperança é que uma palavra que eu escreva, no caso, que eu multiplique, e uma animação que eu produza possam, de súbito, abrir uma Porta. E, se uma Porta vier a ser aberta para você, foi mérito seu. Mas, não a mantenha trancada para os outros; nosso dever é, responsavelmente, esparramar o que soubermos. Quem tiver olhos para ver verá, quem tiver ouvidos para ouvir ouvirá, quem tiver entendimento para entender entenderá. E, mesmo os que pouco disto tenham ou que nada disto tenham sempre aproveitarão alguma coisa.
Evangelho de Valentino (Fragmentos) O Primeiro Mistério é o mesmo que o Último, desde as coisas interiores até as exteriores – que é o Vigésimo Quarto... Ele rodeia o Primeiro Preceito e os Cinco Moldes, a Grande LLuz e os Cinco Assistentes e, igualmente, todo o Tesouro da LLuz. Comentário: Será que poderemos pensar no Primeiro Mistério como sendo (ou embutindo) a manifestação doSanctum Verbum Dimissum et Inenarrabile? A Alma de Elias estava em João Batista... E quando Eu cheguei à Região dos Éons, tomei Elias e o enviei ao corpo de João, o Batista... Comentário: Naqueles tempos, a Lei da Reencarnação (ou Lei da Necessidade), que provavelmente não era conhecida com esta designação (de acordo com o Shorter Oxford English Dictionary, a palavra reincarnation foi usada pela primeira vez em 1.858, sendo definida como ato de encarnar novamente), era coisa trivial e aceita e compreendida por (quase) todos, fossem meros catecúmenos, fossem próceres de alto escalão. Por que a Lei Cósmica da Reencarnação foi excluída do cânone católico? Simplesmente por não atender aos interesses políticoseculares da Igreja Católica e por temor de que seu poder fosse minguando... até sumir. Jerri Roberto Almeida, no trabalho A Reencarnação na História (Anatematizando Orígenes), explica: As diversas crises que abalaram o Império Romano, a partir do século III d.C., culminaram com a divisão do Império Romano, realizada por Teodósio em 395, em Império do Ocidente e Império do Oriente. O império romano do Oriente ficou com sua capital em Constantinopla e passou a ser conhecido também como Império Bizantino. No decorrer do medievo, o Império Bizantino procurou manterse depositário das tradições romanas, fundadas num império universal de forte influência eclesiástica. No mundo bizantino do século VI, sob o comando autocrático do Imperador Justiniano (que reinou entre 527 – 565), a idéia das vidas sucessivas novamente estaria na pauta dos debates e das heresias a serem definitivamente combatidas pelo poder institucional. Desta vez, eram os origenistas, seguidores das idéias de Orígenes, que estavam no foco das críticas. Na prática, no entanto, os polêmicos debates religiosos refletiam a luta pela direção espiritual do mundo cristão oriental. Mas, quem era Orígenes? Orígenes nasceu em família cristã em 185 ou 186 da nossa era, provavelmente em Alexandria. Aos dezoito anos assumiu a direção da escola catequista como sucessor de Clemente, mas em 215 os massacres praticados por Caracalla obrigaram Orígenes a deixar Alexandria e fugir para Palestina, onde os bispos Alexandre de Jerusalém e Teócito de Cesaréia o acolheram com honra e o fizeram pregar nas suas igrejas. Fundou uma escola teológica em Cesaréia, tendo como discípulo San Gregório Taumaturgo, onde permaneceu até a morte, aos 69 anos, durante perseguição comandada por Décio. Considerado o membro mais eminente da escola de Alexandria e estudioso dos filósofos gregos, sustentava em seus ensinamentos que Deus é puramente espiritual, o Uno, e que transcende a verdade, a razão e o ser. Justiniano, julgandose
teólogo do trono imperial, tirou da obra de Orígenes 'De Principiis', nove anatematismos, encerrando com eles sua obra 'Adversus Origenem Líber ou Edictuam' (escrito entre o fim de 542 e o início de 543). Os anatematismos de Justiniano foram lidos no Sínodo de Constantinopla em 543. O principal anátema é o da condenação da preexistência da alma. O texto, no original em latim, assevera: 'Si quis dicit, aut sentit proexistere hominum animas, utpote quae antea mentes fuerint et sanctae, satietatemque cepisse divinae contemplationis, e in deterius conversas esse; atque ideirco apofixestai id este refrigisse a Dei charitate, et inde fixás graece, id est, animas esse nuncupatas, demissasque esse in corpora suplicii causa: anathema.' Na versão traduzida para o português, temse: Se alguém diz ou sustenta que as almas humanas preexistem, no sentido de serem anteriormente mentes e forças santas que se desgastaram da visão de divina e se voltaram para o pior, e, por isto, se esfriaram no amor a Deus, tomando daí o nome de almas e que por punição foram mandadas para os corpos embaixo, seja anátema. O Edito publicado por Justiniano em 543, combatendo as idéias de Orígenes, seria confirmado por ocasião da convocação, pelo próprio Justiniano, em 553, do Quinto Concílio Geral da Igreja, na cidade de Constantinopla, atual Istanbul, na Turquia. Para alguns estudiosos, a condenação da Doutrina da preexistência da alma estaria fortemente associada à Teodora, esposa de Justiniano, mulher de temperamento forte e ambiciosa. Ela havia sido uma cortesã, e iniciou uma rápida ascensão no Império. Buscando libertarse de seu passado, contase que Teodora mandou expurgar do Império quinhentas de suas antigas colegas. Conhecedora das idéias sobre as vidas sucessivas, e com receio da idéia de ter que retornar à Terra para reparar seus feitos equivocados, Teodora teria influenciado seu marido no combate a tais idéias. Não temos como avaliar efetivamente o quanto esta possível influência de Teodora tenha contribuído para que Justiniano combatesse a Doutrina da Reencarnação. De qualquer forma, é importante notar que certamente não foi essa a questão determinante, uma vez que nos três primeiros séculos do Cristianismo a nascente Igreja Católica, através de seus bispos, havia percebido que sua sobrevivência e autoafirmação institucional estavam condicionadas a uma teologia que fortalecesse sua importância enquanto mediadora entre os homens e Deus, sobretudo, na questão vital da salvação das almas. Neste sentido, a idéia da Reencarnação apresentavase como uma perigosa proposta para a Igreja, pois atribuía ao homem, e não a uma instituição, a responsabilidade pessoal por sua 'salvação'. O Concílio convocado por Justiniano, em 553, excluiu até o Papa da época, Virgilius, que, segundo Carneiro, havia sido preso a mandado do próprio Imperador. Dois problemas, no entanto, parecem ter ocorrido. O primeiro, diz respeito a validade universal de um Concílio que não havia sido convocado pelo Papa. Em segundo, fica uma possível intervenção de Justiniano, no sentido de forçar o Papa Virgilius a assinar o documento oficial do Concílio e de lhe dar validade e reconhecimento. Não menos interessante, é a descrição citada por Carneiro, do início desse Concílio, constante na obra Hefele, History of the Conucils, Vol. IV, p. 289: 'De acordo com ordens do Imperador mas sem o consentimento do Papa, o Concílio foi aberto em 5 de maio de 553 da nossa era crista, na Secretaria da Igreja da Catedral em Constantinopla. Entre os presentes, achavamse os Patriarcas Eutichis de Constantinopla, quem o presidiu, Apollinaris de Alexandria, Domnius de Antioquia, três bispos como
representantes do Patriarca Eustochius de Jerusalém, e 145 outros bispos metropolitanos, dos quais vários vieram também em lugar de colegas ausentes.' Após uma série de discussões e debates, comandados por Justiniano, o Concílio chegou ao fim com um documento apresentado ao Papa para sua ratificação, denominado 'Os Três Capítulos – Os Cânones do II Concílio de Constantinopla (553)'. Mas, precisamente no seu Cânon 11, o documento faz referência a Orígenes e anatematiza suas idéias. Vejamos a versão em espanhol seguida de sua tradução: 'Cânon 11: Si alguno no anatematiza a Arrio, Eunomio, Macedonio, Apolinar, Nestorio, Eutiques y Origenes, juntamente con sus impíos escritos, y a todos los demás herejes, condenados por la santa Iglesia Católica y Apostólica y por los cuatro antedichos santos Concilios, y a los que han pensado o piensan como los antedichos herejes y que permanecieron hasta el fin en su impiedad, ese tal sea anatema.' Tradução: Se alguém não condena a Arrio, Eunomio, Macedonio, Apolinar, Nestorio, Eutiques e Orígenes, juntamente com seus escritos ímpios, e a todos os demais hereges, condenados pela Santa Igreja Católica e Apostólica e por todos os quatro santos concílios mencionados, e a todos os que pensam como os mencionados hereges e que permaneceram até o fim em sua impiedade, que seja condenado. Após o Concílio, os monges seguidores de Orígenes, da Palestina, foram expulsos de seus monastérios, e os textos origenistas destruídos. Com a rejeição da Lei da Reencarnação, a Igreja teve que encontrar uma outra explicação para a ocorrência de fatos negativos a pessoas boas. Sem as ações passadas para explicar as diferenças entres os destinos, restou à Igreja continuar defendendo a Doutrina do Pecado Original, aprovada no Concílio de Orange, em 529. Então, ao invés da compreensão/aceitação da Lei da Reencarnação, a Igreja passou liminarmente a rejeitála. Em seu lugar, esta Igreja partejou dogmas sobre dogmas absolutos, definitivos, imutáveis, infalíveis, inquestionáveis e sobre os quais não pode pairar nenhuma dúvida, dogmas estes, por exemplo, como tudo o que existe foi criado por Deus a partir do nada, o pecado de Adão se propaga a todos seus descendentes por geração, não por imitação, o Papa é infalível sempre que se pronuncia ex cathedra (quando delibera e define solenemente algo em matéria de fé ou de moral), a Igreja recebeu de Cristo o poder de perdoar os pecados cometidos após o Batismo, a Confissão Sacramental dos pecados está prescrita por Direito Divino e é necessária para a salvação et cetera, dogmas, enfim, que apenas lançam obscuridade sobre os problemas da vida, revoltam a razão e impõem dominação, ignorância, apatia e graves entraves à autonomia da razão humana e ao desenvolvimento espiritual da Humanidade. Mas, como deixou escrito Gilberto de Tournai, intelectual francês do Século XIII, jamais encontraremos a verdade se nos contentarmos com o que já foi encontrado. Os que escreveram antes de nós não são para nós como senhores, mas como guias. A verdade está aberta a todos; ela ainda não foi possuída por inteiro. E, ainda que a verdade, realmente, jamais possa vir a ser possuída por inteiro, perquirila é preciso. Salvo melhor juízo. E, segundo o Mandamento do Primeiro Mistério, pus em Maria, que é chamada de minha mãe carnal, a Primeira Força, que recebi do Grande Barbelon, quer dizer, o corpo que vem das regiões superiores. E, no lugar da alma, coloquei nela a Força que recebi do Grande Sabach, o Bom, que está no hemisfério da direita.
O Mistério que está fora do mundo – e que é a causa do mundo – é toda ação e toda elevação, e projeta suas emanações e está em todas elas. E todos nós somos Seu Nome. Melquizedech – o Grande Herdeiro da LLuz. TAO – o Guardião da LLuz. ... para os que haverão de se salvar sejam prontamente purificados e levados à Regiões Superiores, e para os que não devam se salvar sejam destruídos. Comentário: Em textos anteriores, já discuti este conceito de salvação. Nesta oportunidade, desejo reiterar que nenhuma Porta se abrirá, se, primeiro, não houver arrependimento sincero das iniqüidades e dos equívocos cometidos. Todo aquele que receber o Mistério da LLuz permanecerá no lugar em que o houver recebido. Mas ninguém terá a faculdade de se elevar às regiões que estão acima dele. E o que houver recebido o Primeiro Mistério na Primeira Disposição terá a faculdade de ir aos lugares que estão abaixo dele, mas não aos que estão acima. E o que houver recebido o Mistério do Primeiro Mistério poderá ir aos lugares que estão fora do seu, mas não aos que estão acima do seu. E estes serão os que receberão os Mistérios Superiores. A fiel Sabedoria elevou um hino deste modo: LLuz das Luzes, eu creio em Ti; não me deixes para sempre nas trevas. Ajudame e protegeme em Teus Mistérios. Aproxima de mi Teu ouvido e me salva. Que a Força da Tua LLuz me preserve e me leve até os éons elevados. Livrame da força da cabeça de leão e de todos os meus inimigos. Acreditei em Ti desde o começo; Tu és meu Salvador e meu Tesouro de LLuz. Minha boca está repleta de glória, para que eu cante sempre em Teu louvor e enalteça o Mistério da Tua grandeza. Não me deixes no caos e não me abandones, porque meus inimigos quiseram arrebatar toda a minha luz. Volta para mim – Oh!, LLuz! – e livrame destes malvados. Quem quiser tirar a minha força caia – Oh!, LLuz! – nas trevas. Bemaventurado o que se humilha porque ele desfrutará a misericórdia. Tem piedade de mim, oh!, LLuz! Pelo Mistério do Teu Nome, salvame em Tua misericórdia. Nada há neste mundo que seja da espécie das coisas do céu. Em verdade vos digo: cada Invisível é maior do que o céu e maior do que a esfera que está abaixo Dele. Porque nada há neste mundo mais deslumbrante do que a LLuz do Sol. Mas, em verdade, em verdade vos digo: os Vinte e Quatro Invisíveis têm uma LLuz dez mil vezes mais brilhante do que a do Sol deste mundo. E a LLuz do Grande Antepassado Invisível é dez mil vezes mais brilhante do que a LLuz que Eu vos disse que têm os Vinte e Quatro Invisíveis.
Quando, nas Regiões Superiores, virdes as formas que não têm comparação, vereis a glória em que se encontram, e olhareis o mundo que está diante de vós como a obscuridade da obscuridade. E quando mirardes o mundo em que habita o gênero humano, pela grande distância que vos separará dele, ele vos parecerá um grão de poeira. Esforçaivos para compreender... Procurai em vosso interior a Força da LLuz... Não temais que vos seja difícil compreender os Mistérios do Inefável porque vos digo que, em verdade, este Mistério está em vós... Aquele que renunciar a este mundo e às suas atividades entrará no conhecimento deste Mistério... A emanação do Universo é o conhecimento deste Mistério... E os que houverem recebido os Mistérios Brilhantes serão reis nas Regiões Brilhantes; e os que houverem recebido os Mistérios Inferiores serão reis nas Regiões Inferiores. E todos segundo a categoria do Mistério que tiverem recebido... Portanto, não deixeis de buscar noite e dia até que houverdes encontrado os Mistérios do Reino da LLuz, porque Eles vos purificarão e vos levarão ao Reino da LLuz. Comentário: Do Plano Vibratório do Mistério recebido para baixo, tudo; do Plano Vibratório do Mistério recebido para cima, nada. Uma Iniciação abre a Porta imediatamente superior à Porta da Iniciação anterior, mas só abre esta Porta. Renunciai ao mundo e a tudo quanto há nele. Renunciai a todas as suas crueldades, renunciai a todos os seus pecados, renunciai à sua gula, renunciai a todos os seus discursos, renunciai à maledicência, renunciai à obediência, renunciai ao juramento, renunciai à língua embusteira, renunciai aos falsos testemunhos, renunciai ao orgulho e à vaidade, renunciai ao amor próprio, renunciai aos maus pensamentos, renunciai à avareza, renunciai ao amor do mundo, renunciai à rapina, renunciai às palavras más, renunciai ao erro, renunciai à cólera, renunciai ao adultério, renunciai ao homicídio, renunciai às ações perversas, renunciai à impiedade, renunciai aos envenenamentos, renunciai às blasfêmias, renunciai às más doutrinas... Renunciai ao mundo e a tudo quanto há nele para que sejais dignos dos Mistérios da LLuz e para que sejais elevados aos Mistérios da LLuz porque estes são os caminhos dos que se fazem dignos dos Mistérios da LLuz. Não há nenhum nome mais elevado do que o NOME que contém todos os nomes e todas as luzes e todas as potências. E aquele que conhecer este NOME, ao sair do seu corpo material, não poderão perturbálo trevas, nem arcontes, nem arcanjos, nem potências, porque se disser este NOME ao fogo, o fogo se apagará; se O disser às trevas, as trevas se dissiparão. E se O disser aos demônios e aos satélites das trevas exteriores, e aos arcontes e às potências das trevas, todos... clamarão: Santo és, Santo és, Santo de todos os Santos. Todavia, o que tiver cometido todos os pecados e todas as iniqüidades e encontrar, enfim, os Mistérios da Santa LLuz... entrará na posse de todos os Tesouros da LLuz. E as Almas justas e boas se converterão nos Mistérios da LLuz... até que sejam enviadas outra vez à busca dosMistérios da LLuz.
Tem piedade de nós, tem piedade de nós, tem piedade de nós, ainda que tenhamos pecado... Uma Breve Reflexão O que nos ensinam os (ditos) Evangelhos Apócrifos? Simplesmente que tudo depende de nós. Não necessitamos de intermediários, quaisquer que sejam os intermediários, para que possamos ser Illuminados. Ora, isto, de modo geral, nunca interessou às religiões organizadas, muito particularmente à Religião Católica, pois um ser liberto, consciente, independe de qualquer religião. Daí, os amedrontamentos, as coisas proibidas, os dogmas, as excomungações, as instituições dedicadas à supressão da heresia, as fogueiras, o Index Librorvm Prohibithorvm(Índice dos Livros Proibidos) etc. Como, por exemplo, não entenderam ... a luz e as trevas, a vida e a morte, os da direita e os da esquerda são irmãos entre si, sendo impossível separar uns dos outros. Por isto, nem os bons são bons, nem os maus são maus, nem a vida é vida e nem a morte é morte. Assim é que cada um virá a se dissolver em sua própria origem desde o princípio; mas, os que estão além do Mundo são indissolúveis e eternos... (Evangelho de Filipe), ... os que dizem que o Senhor primeiro morreu e depois ressuscitou, enganamse, pois primeiro Ressuscitou e depois Morreu... (Evangelho de Filipe), ... quando de dois fizerem um, vocês se tornarão filhos do homem...(Evangelho do Dídimo Judas Tomé), ... não há pecado; sois vós que os criais... (Evangelho de Maria Madalena), como, de resto, toda a Gnose Iniciática, proibiram, subverteram e apocrifaram. Enfim, se, como afirmei anteriormente, nenhuma Porta poderá ser aberta, se, primeiro, não houver arrependimento sincero das iniqüidades e dos equívocos cometidos, é necessário coragem e liberdade para, depois de aberta a Porta... Paz Profunda! Páginas da Internet consultadas: http://jerrialmeida.blogspot.com/ 2010/03/reencarnacaonahistoriaparteii_909.html http://www.apologiaespirita.org/ http://www.guia.heu.nom.br/ supressao_da_reencarna%C3%A7ao.htm Bibliografia:
O EVANGELHO DE VALENTINO. In: Apócrifos IV: Os Proscritos da Bíblia. Compilação e tradução de Maria Helena de Oliveira Tricca e de Júlia Bárány. São Paulo: Mercuryo, 2001. Fundo musical: Golden Sun Sanctum Fonte: http://www.midishrine.com/index.php?id=73
Gnose, tem por origem etimológica o termo grego "gnosis", que significa "conhecimento". Mas não um conhecimento racional, científico, filosófico, teórico e empírico (a "episteme" dos gregos), mas de caráter intuitivo e transcendental. A palavra "Gnosis" geralmente é traduzida por "conhecimento", mas a Gnose não é, primordialmente, um conhecimento racional; a língua grega distingue entre o conhecimento científico (ele conhece matemática) e, reflexivo (ele se conhece), experiência que é Gnose, percepção direta daquilo que é, percepção interior, um processo intuitivo de conhecerse a si mesmo. A Sabedoria ultrapassa o intelecto, através da intuição, contempla. A Sabedoria faz com que a Verdade seja inteligível. O intelecto usa a razão e o conhecimento discursivo.
Gnose é usada para designar um conhecimento profundo e superior do mundo e do homem, que dá sentido à vida humana, que a torna plena de significado porque permite o encontro do homem com sua Essência Eterna, maravilhosa, pela via do coração. Gnose é uma realidade vivente sempre ativa, que apenas é compreendida quando experimentada e vivenciada. Assim sendo jamais pode ser assimilada de forma abstrata, intelectual e discursiva. Nós Gnósticos usamos de explicações metafísicas e 'mitologicas' para falar da criação do universo e dos planos espirituais, mas nunca deixamos de relacionar esse mundo externo e mitologico a processos internos que ocorrem no homem. Hoje a palavra mito, significa alguma coisa inveridica, irreal ou ficticia. Entretanto ela deriva do vocábulo grego mythos, que em seu uso original significa uma explicação da realidade que lhe confere significado. GNOSTICISMO: Movimento que provavelmente se originouse na Ásia Menor. Tem como base elementos das filosofias pagãs que floresciam na Babilônia, Índia, Antigo Egito, Síria e Grécia Antiga, combinando elementos do Helenismo, Zoroastrismo, do Hermetismo, do Hinduísmo, do Budismo Tibetano, do Sufismo, do Judaísmo e do Cristianismo primitivo. Possuíam uma linguagem técnica característica e ênfase na busca da sintonia interior com essa Gnosis, essa Sabedoria Divina, sem intermediários, um conhecimento do Divino por experiência própria. Enquanto existir uma luz na individualidade mais recôndita da natureza humana, enquanto existirem homens e mulheres que se sintam semelhantes a essa luz, sempre haverá Gnósticos no mundo http://anubysp.blogspot.com.br/2013/04/afalsagnosedesamael.html Budismo é a tradição formada a partir das práticas ensinadas por Sidarta Gautama 563 ou 623 a.C. em Lumbini, Nepal, na época Índia, conhecido como Buda Shakyamuni "sábio dos Shakyas", é a figurachave do budismo há pelo menos 2.500 anos. De acordo com a Tradição Hindu, Buda é um Avatar de Vishnu (Deus Supremo), baseados nas escrituras Upanishads, Vishnu e Bhagavad Purana. A palavra Buda vem de Bodh, que significa despertar. Ao despertar, se iluminar Buda pensa que isso não poderia ser compartilhado, porém Brahma teria solicitado que ele ensinasse o que havia conquistado, porque alguns seres poderiam reconhecer o que ele reconheceu. Os ensinamentos atribuídos a Gautama foram repassados através da tradição oral, ensina as Quatro Nobres Verdades e o Nobre Caminho Óctuplo. A prática central de quase todas as linhas budistas é a meditação, método e resultado para uma familiarização e entendimento sobre a própria mente, práticas para controle do ego, e o despertar para iluminação. Buda dizia que seu ensinamento ia contra o sistema, ao contrariar os infinitos desejos egoístas do homem, "Atingi esta Verdade que é profunda, difícil de ver, difícil de compreender, compreensível somente aos sábios, os homens submetidos pelas paixões e cegos pela obscuridade não podem ver essa Verdade, que vai contra o sistema, porque é sublime,
profunda, sútil e difícil de compreender". A filosofia sobre o caminho e os resultados variam conforme a escola. A transmissão do Dharma do Buddha no Tibet ocorreu em dois períodos principais. Houve a primeira difusão do Dharma, por volta de 600 d.C, que foi imensamente potencializada, pelo Guru Rinpoche Padmasambhava. Essa primeira propagação do Dharma no Tibet, das traduções das escrituras em sânscrito para a língua tibetana, e ensinamentos e transmissões dadas por Guru Rinpoche, veio a formar a “Antiga Tradição” (tib. nyingma), Escola Nyingma. Outros Mestres da Índia como o Pandita Atisha e o tibetano Tsongkapha vieram posteriormente ensinar no Tibet e formaram os pilares da segunda propagação do Dharma no Tibet, e que deu origem a “Nova Tradição” (tib. sar ma) através das Escolas Gelug. As escolas do budismo tibetano, baseadas nas transmissões das escrituras indianas para o platô tibetano, são achadas tradicionalmente no Tibet, Butão, norte da Índia, Nepal, Mongólia. A maioria dos praticantes nesses países podem ser classificados como vajrayanas, que é um conjunto de escolas budistas esotéricas. A Tradição Vajrayana, é a melhor fonte conhecida para se praticar o budismo original indiano, que foi praticamente erradicado de onde se originou, utiliza meios hábeis como o caminho acelerado possibilitando a iluminação. O nome vem do sânscrito e significa "veículo de diamante", possuem como modelo principal a figura do Lama. O objetivo da prática é se tornar um Bodhisattva. "Não escrevo para aqueles que estão imbuídos de preconceitos, que compreendem e sabem tudo, mas que no entanto não Sabem nada, pois eles já estão satisfeitos e ricos, mas sim para os simples como eu, e assim me alegro com meus semelhantes." Jacob Boehme
QUARTA-FEIRA, 3 DE JULHO DE 2013
A DOUTRINA GNÓSTICA DE VALENTINO
Valentino, Valentim ou Valentinius c.100 c.160, surge como o mais importante dos gnósticos cristãos do início de nossa era. Ele nasceu em Alexandria, fez seus estudos primeiro no Egito, depois em Roma, on...de trabalhou de 135 a 160. A ele é atribuída a autoria do Evangelho da Verdade e também do Evangelho de Felipe, encontrados em Nag Hammadi, e onde tirou sua doutrina? Ele próprio disse que, em uma visão havia contemplado um recémnascido que lhe mostrava o
Logos. Estimulado por esta experiência, ele partiu em busca da Verdade. Ele desenvolveu sua doutrina e criou uma escola que cresceu rapidamente, atraindo muitos alunos. A essência do pensamento Valentiniano é: A salvação está no autoconhecimento, Sabedoria (a gnose). Com influências, nitidamente, neoplatônicas, desenvolveu uma complexa cosmogonia onde Deus, neste caso, Pai Inefável, está acima do Deus inferior, chamado de Demiurgo. Este Inefável, segundo os Gnósticos, é apresentado como um ente amórfico sendo a combinação andrógina de Nous e Ennoia ou Epinoia. A Mente é o princípio masculino e o pensamento é o princípio feminino. Na versão Valentiana, o princípio masculino é chamado de Demiurgo e o feminino de Sophia. Sophia tem a Gnosis, que o Demiurgo não possui. Em resumo, Demiurgo criou a matéria e Sophia o espírito. O Pleroma seria o grande palco desse jogo cósmico. Na esperança de salvar os seus filhos (os espíritos) do julgo da matéria, o Pai Inefável envia o Aéon da Salvação, chamado Cristo. O Cristo, na visão gnóstica, é um Aéon que guia os seres para o abrigo do Pleroma, o Reino da Luz, fugindo da escravidão da matéria. Ele ensinou que existem três tipos de pessoas: No nível mais elevado estão aqueles que eram chamados eleitos, ainda que sem um sentido elitista de exclusão. Entre os gnósticos, eles eram conhecidos como pneumáticos, que significa espirituais. O grupo seguinte, os intermediários, são os psíquicos ou religiosos. E, finalmente, os homens comuns, os muitos, na linguagem de Jesus, eram chamados pelos gnósticos, de ílicos ou materiais, pois aqueles que só estão voltados para os prazeres da vida material imediata, sem nenhum interesse pelo objetivo último da vida. Assim, o ensinamento do Mestre Jesus, o Cristo foi estruturado para atender as necessidades desses três grupos de pessoas. O texto Tratado tripartite é um dos textos atribuídos aos seguidores de Valentim e que expõe essa divisão da humanidade. Não se sabe se o Evangelho de Felipe é realmente de sua autoria, mas é certo que Valentino passou por uma evolução interior semelhante à de qualquer pessoa que
percorre a senda libertadora; e é este caminho que é descrito no Evangelho de Felipe. O Evangelho de Felipe comporta 127 versículos que explicam de modo detalhado o restabelecimento da ligação com Deus.
Os momentos mais importantes deste caminho são “o batismo pela água, a santa ceia, o batismo de fogo, ou unção do Espírito, e o grande mistério do esposo e da esposa na câmara nupcial”. O batismo pela água religa o ser que aspira à Verdade, à força da Gnosis. Ele reage a este batismo pela convicção interior de que agora o caminho de libertação estáse abrindo para ele e que ele pode percorrêlo com a força da Gnosis. Esta convicção também lhe dá, entretanto, a sofrida sensação de que o homem terrestre está fundamentalmente separado de Deus, o que faz crescer seu desejo de unirse a ele. Sobre esta base, durante a Santa Ceia, ele recebe as forças da nova esperança e tornase capaz de seguir a lei interior e de conformar sua vida ao apelo da Gnosis. Pelo fato de ser assim ungido pela força do Espírito Santo, ele tem a capacidade de religar a outros homens com o Espírito de Deus. Todos os que são receptivos a ela adquirem esta convicção; eles devolvem à humanidade tudo o que receberam de Deus e recebem um conhecimento crescente do mistério do Espírito. Na “câmara nupcial”, a sala das núpcias, a esposa, a alma purificada, espera por seu esposo, o Espírito. Ela é tocada e penetrada pelo Conhecimento divino. Ela é conhecida como ela conhece a si mesma. A Luz divina a faz sair das trevas e lhe revela sua atividade. A parte do cérebro que permite a visão espiritual é, para os gnósticos atuais, os “thalami optici”. “Thalamos”, em grego, significa “câmara nupcial”. Segundo Valentino, é neste local que acontece o grande mistério da união com Deus. Por este fato, sua doutrina vai ao encontro dos mais antigos mistérios egípcios, que utilizavam os templos como representações do santuário da cabeça. Todo o gnóstico deve realizar interiormente esta ressurreição. Um dos rituais de Valentino descreve esta fase importante da seguinte forma: “Devemonos encontrar no Único. Que a graça venha sobre vós, primeiro de mim e por mim. Trajaivos como a esposa que aguarda seu esposo, a fim de que vos torneis eu e eu me torne vós. Que a semente de Luz penetre na câmara nupcial. Recebei o esposo: fazeio entrar e deixai que ele vos tome!“
Tais rituais representavam um auxílio poderoso, pois, quando bem utilizados, liberavam forças e estimulavam os que buscavam a verdade na senda. No Evangelho de Felipe, as forças e os processos essenciais do caminho libertador da alma são descritos da seguinte maneira: “A colaboração de quatro forças é necessária para recolher os frutos deste mundo. É somente pela colaboração da água, da terra, do ar e da luz que a colheita pode ser guardada no celeiro. Assim, o fruto divino consiste em quatro forças: a fé, a esperança, o amor e o conhecimento. A terra é a fé onde nos enraizamos; a água é a esperança que nos alimenta; o ar é o amor pelo qual nós crescemos; e a luz é o conhecimento, que permite o amadurecimento”. Em sua visão, Valentino percebeu o Logos, que é o começo e o fim, como uma unidade. Ele considerou como sua missão revestir estas experiências e estas forças com palavras e imagens compreensíveis para as outras pessoas. A força que emana destes escritos são testemunho da realidade e da claridade destas experiências. Existe um princípio gnóstico segundo o qual aquele que foi tocado uma vez pelo Espírito dele deve testemunhar. Desta visão nasceu uma ligação indissolúvel que lhe permitiu conduzir seus alunos do batismo de água até o mistério da câmara nupcial. A vida e as obras de Valentino mostram que ele seguiu este caminho de autoiniciação. Imaginamos que sua época, em que proliferavam os sistemas filosóficos e crenças muito diversos, não lhe facilitou muito as coisas. Mas suas palavras deixaram um rastro luminoso através dos séculos, e ainda hoje transmitem uma imagem fiel da verdade ao buscador que está a caminho. Elas estão sempre prontas a conduzir, a guiar e a sustentar este buscador, para que ele aprenda a compreender suas próprias experiências, a fim de que o homem atual também consiga, realmente, conquistar a libertação da alma. Sobre a ressurreição da alma, Valentino diz: “Aqueles que dizem que, antes de tudo, é preciso morrer para em seguida ressuscitar, estão enganados. Se não conseguirmos ressuscitar durante a vida, não conseguiremos fazêlo depois da morte”.
Apresentação do tema: Os Evangelhos Apócrifos mostram uma versão diferente das enunciadas pela Igreja Católica na questão sobre Jesus Cristo em sua vida é nos seus ensinamentos. E ao ler os Evangelhos Apócrifos percebi que são grandes patrimônios históricos da humanidade e que foram frutos das primeiras comunidades Cristãs e possuem influências gregas, egípcias, judaicas. E que em alguns Evangelhos Apócrifos que citam Jesus de Nazaré e a sua doutrina são fantasiosos e outros Evangelhos Apócrifos até ultrapassam os Evangelhos Oficiais e que vem somar aos ensinamentos de Jesus Cristo e completando grandes lacunas que existem atualmente. Os Evangelhos Apócrifos eram aceitos por diversas comunidades católicas de todo o Império Romano e a definição dos evangelhos que seriam verdadeiros e os tidos
apócrifos começaram com o Imperador Constantino (272337) e terminaram com o Decreto Gelasiano (492496). O Fundamentalismo religioso da Igreja Católica através da Santa Inquisição varreu e queimou grande parte destes evangelhos tidos como apócrifos e perseguiu implacavelmente no decorrer dos séculos os ensinamentos que eram contra a Cúria Romana. Acredito que as palavras do Nazareno foram sufocadas pelo imediatismo ou pela política dos poderosos de todas épocas, aonde a bíblia e os seus escritos tinham que se amoldar a Teologia dominante da Igreja Católica, mais os ecos da verdade que são representados pelo Sermão da Montanha, representam a essência das palavras de Jesus Cristo de Nazaré.
Irmãos W.
O site para facilitar o tema dos Evangelhos Apócrifos disponibilizou todos os artigos postados em um único arquivo para abaixarem e facilitar ao estudo deste tema. E pedimos que se alguém tiver algum artigo que não consta nesta lista nos [email protected]
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A História dos Evangelhos Apócrifos: Pequena localidade no Alto Egito em Nag Hammadi, aonde em 1945, o camponês Muhamad Ali Salmman, encontrou um grande pote vermelho de cerâmica, contendo treze livros de papiro encadernados em couro. No total descobriram cinqüenta e dois textos naquele sítio.
Na primeira análise, para surpresa do Dr. Quispel, a primeira linha traduzida do copta foi: "Essas são as palavras secretas que Jesus, O Vivo, proferiu, e que seu gêmeo, Judas Tomé, anotou". Os manuscritos, hoje conhecidos como Evangelhos Gnósticos, ou Apócrifos (Apocryphom literalmente livro secreto), revelam ensinamentos, apresentados segundo perspectivas bastante diversas daquelas dos Evangelhos Oficiais da Igreja Romana; como por exemplo este trecho atribuído a Jesus, O Vivo: "Se manifestarem aquilo que têm em si, isso que manifestarem os salvará. Se não manifestarem o que têm em si, isso que não manifestarem os destruirá." Além dos Evangelhos (ensinamentos atribuídos a Jesus Cristo através de seus apóstolos) outros textos compõe o legado de Nag Hammadi, de cunho teológico e filosófico. Os papiros encontrados em Nag Hammadi, tinham cerca de 1.500 anos, e eram traduções em copta de manuscritos ainda mais antigos feitos em grego e na língua do Novo Testamento, como constatouse, ao verificar que parte destes manuscritos tinham sido encontrados em outros locais, como por exemplo alguns fragmentos do chamado Evangelho de Tomé. As datas dos textos originais estão estimadas entre os anos 50 e 180, pois em 180, Irineu o bispo ortodoxo de Lyon, declarou que os hereges "dizem possuir mais evangelhos do que os que realmente existem".
Manuscritos de Nag Hammadi Acreditase que os manuscritos foram enterrados por volta do século IV, quando na época da conversão do imperador Constantino, os bispos cristãos, passaram ao poder e desencadearam uma campanha contra as heresias. Então, algum monge do mosteiro de São Pacômio, nas cercanias de Nag Hammadi, tomou os livros proibidos e os escondeu no pote de barro, onde permaneceram enterrados por 1.600 anos! Fontes: Biblioteca de Early Christian Writings (Coleções de Apócrifos) Fontes: Portal Mucheroni (Portal Brasileiro de Apócrifos) Fontes: Filosofia e Tecnologia (A História da Bíblia Evangelhos Apócrifos e Adulterações)