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Jul 07, 2018

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    Ortodontia & Estética

    TRATAMENTO ORTODÔNTICO COM BRAQUETES AUTOLIGADOS

    Coordenação de conteúdo:

     Alexander Macedo

    Colaboração na matéria:

     Hugo J. Trevisi

     Jurandir Antonio Barbosa

     Karyna Valle-Corotti

     Liliana Avila Maltagliati

    A tendência em se fazer o tra-

    tamento ortodôntico com um menor

    número de manutenções, ou seja, ter pe-

    ríodos mais longos entre uma consulta e

    outra, em média, a cada 45 ou 50 dias,

    é uma realidade em países da Europa

    e nos Estados Unidos. A diminuição

    do tempo de cadeira gera benefícios

    tanto ao ortodontista, que otimiza o

    seu tempo clínico, quanto ao paciente,

    que se sente mais confortável com um

    menor número de consultas.

     No Brasil, as manutenções ainda

    ocorrem a cada 15 ou 21 dias, uma

    constatação que aos poucos começa a

    mudar. Isso é possível com o advento

    dos braquetes autoligados, tecnologia

    CADA VEZ MAIS UTILIZADOS  NA CLÍNICA ORTODÔNTICA, OS BRAQUETES AUTOLIGADOS BENEFICIAM TANTO O TRATAMENTO DOS PACIENTES QUANTO O TRABALHO DOS ORTODONTISTAS.

    que não necessita dos tradicionais

    alastics, permitindo a manutenção da

    força transmitida pelo fio ao dente. Além

    disso, possibilitam a manutenção de

    uma boa higiene.

    Estudos recentes demonstram que

    a utilização de braquetes autoligados

     proporciona uma redução significativa do

    atrito quando comparado aos braquetes

    convencionais. Isso facilita a mecânica de

    deslizamento, utilizada para fechamento

    de espaços, principalmente em casos de

    extrações dentárias. Outro benefício é um

    maior controle de rotação.

    Segundo o idealizador da Técnica

    Ortodôntica Versátil - MBT, juntamente

    com McLaughlin e Bennet, e do apa-

    OrtodontiaSPO | 2008;41(ed.espec.):324-9

    relho autoligado SmartClip, Hugo J.

    Trevisi, especialista em Ortodontia e

    coordenador do curso de Especialização

    em Ortodontia da APCD - Regional de

    Presidente Prudente, o atrito é gerado

    quando dois corpos entram em contato

    e deslizam um sobre o outro. “A equação

    clássica do atrito é o produto da força

    normal entre dois corpos e o coeficiente

    de atrito. Na execução das biomecâ-

    nicas ortodônticas ocorrem três tipos

    diferentes de atrito: clássico, binding  

    e notching . Dos atritos mencionados,

    o mais preocupante na biomecânica

    ortodôntica é o clássico”, informa.

    O atrito clássico é provocado pelas

    amarras elásticas e metálicas utilizadas

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    nos aparelhos convencionais a fim de

    manter o arco instalado na canaleta do

     braquete. “Os aparelhos autoligados

    apresentam níveis muito baixos de atrito

    clássico, pois não utilizam amarras. A

    não necessidade de utilizar amarras

    reduz significativamente o atrito. Tal

    redução possibilita diminuir os níveis de

    força aplicados durante a execução da

     biomecânica, permitindo aos braquetes

    expressarem sua prescrição na totali-

    dade, exercendo movimentos dentários

    mais biocompatíveis. O atrito clássico,

    na técnica do aparelho ligado é o fator

    que mais consome força das biomecâni-

    cas ortodônticas”, explica Trevisi.

    As vantagens na utilização dos bra-

    quetes autoligados também são ressalta-

    das por Jurandir A. Barbosa, mestre em

    Ortodontia pela USP-Bauru e coordena-

    dor geral dos cursos de Especialização

    e Mestrado em Ortodontia pela Técnica

    Straight-Wire da SLMandic-Campinas:

    “eles proporcionam redução no tempo

    de atendimento ao paciente, redução

    no tempo de tratamento, intervalos

    maiores entre as visitas, distribuição

    uniforme da força/atrito e são mais

    higiênicos”, destaca.

    De acordo com Karyna Valle-Co-

    rotti, mestre e doutora em Ortodontia

     pela FOB-USP e professora associada

    do curso de Mestrado em Ortodontia

    da Unicid, o menor atrito ocorre princi-

     palmente com fios de menor calibre, no

    qual ocorre menor contato entre o fio e

    a canaleta. “Essa vantagem é ainda mais

    evidente nos braquetes com sistema de

    fechamento passivo”, afirma.

    Para Liliana Ávila Maltagliati, mes-

    tre e doutora pela FOB-USP e coordena-

    dora do curso de Especialização em Orto-

    dontia da ABCD-SP, o grande diferencial

    é realmente o atrito. “Entretanto, este

    diferencial traz muitos outros benefícios

    em conseqüência, como por exemplo, a

    menor resistência à movimentação com

    a redução do atrito que possibilita a

    OrtodontiaSPO | 2008;41(ed.espec.):324-9

     Figuras 7 e 8

     A Figura 7 mostra, em visão lateral, a possibilidade de introduzir os fios redondos .016” e .014” de nitinol, em

    uma única sessão, no braquete Autoligado SmartClip™. A Figura 8 mostra, em visão oclusal, a introdução dos

     fios redondos .016” e .014”, finalizando o alinhamento e o nivelamento do tratamento ortodôntico.

     Figura 1

    O atrito é gerado quando dois corpos

    entram em contato e deslizam um sobre

    o outro. A equação clássica do atrito é

    o produto da força normal entre dois

    corpos e o coeficiente de atrito.

     Figura 2

     A figura mostra o posicionamento

    individual de cada dente, a oclusão

    obtida no final do tratamento

    ortodôntico com o uso do Aparelho

     Autoligado SmartClip™ com níveis

    muito baixo de atrito clássico.

     Figura 3 

     A figura mostra, em vista lateral, o

    braquete Autoligado SmartClip™ passivo com o fio retangular .019” x

    .025”. Observe que o clipe não exerce

     pressão dobre o arco ortodôntico.

     Figuras 4, 5 e 6 

     Final de tratamento ortodôntico, com extração de pré-molares utilizando Aparelho Autoligado SmartClip™

    com o arco retangular .019” x .025” Braided instalado. Observe a linha média centralizada,

    trespasse vertical e horizontal ideal, boa relação de caninos e boa relação de molares.

    Imagens cedidas pelo professor Hugo J. Trevisi.

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    aplicação de forças mais suaves, o que,

     por sua vez, reduz os efeitos colaterais

    de mecânica e aumenta a velocidade de

    movimentação. São várias as vantagens

    que partem da menor força necessária

     para movimentação”, assinala.

    TIPOS DE BRAQUETESOs braquetes autoligados são

    indicados para todos os casos de más-

    oclusões, principalmente naqueles de

    grande apinhamento que necessitam

    de exodontia de pré-molares e retração

    inicial de caninos. “Esta fase é executa-

    da com fios de menor calibre quando o

     braquete autoligado apresenta níveis de

    atrito desprezíveis”, esclarece Karyna.

    A tecnologia é utilizada em 90%

    dos tratamentos ortodônticos na clínica

    de Trevisi, sem restrição de idade do pa-

    ciente. Jurandir informa ainda ter casos

    montados com braquetes convencionais,

    mas a tendência do último ano para

    frente é colocar 100% de braquetes au-

    toligados. Já Liliana diz ter atualmente

    50% dos pacientes sendo tratados com

     braquetes autoligados, “mas todos os

    OrtodontiaSPO | 2008;41(ed.espec.):324-9

     Figura 13

    Sorriso final.

     Figura 1

     Frontal inicial.

     Figura 2

     Lateral direita inicial.

     Figura 3

     Lateral esquerda inicial.

     Figura 4Oclusão inferior inicial.

     Figura 5Oclusão superior inicial.

     Figura 6  Frontal final.

     Figura 7 

     Lateral direita final.

     Figura 8

     Lateral esquerda final.

     Figura 9

    Oclusão inferior final.

     Figura 10

    Oclusão superior final.

     Figura 11

     Perfil final.

     Figura 12

     Frente final.

    Imagens cedidas pela professora doutora Liliana Ávila Maltagliati.

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    OrtodontiaSPO | 2008;41(ed.espec.):324-9

    novos que inicio procuro utilizá-los.

    Somente quando o paciente faz ques-

    tão de outra alternativa, como técnica

    lingual ou invisalign, deixo de utilizar

    os autoligados”, declara.

    Quanto à classificação, existem

    dois tipos de braquetes autoligados:

    ativo e passivo. O ativo é aquele em que

    o sistema de fechamento da canaleta

    exerce pressão no fio ortodôntico; já o

     passivo é quando o fio na canaleta do

     braquete não recebe pressão ativa do sis-

    tema de fixação, a menos que seja para

    impedir que haja rotações. Com isto, o

    fio trabalha livremente na canaleta.

    “Eu trabalho com o Sistema de

    Braquetes Autoligados SmartClip,

    que incorpora a filosofia de tratamen-

    to MBT - versatilidade, braquetes de

    aletas duplas, braquetes de tamanho

    médio, prescrição de braquetes e uso de

    forças leves -, sendo classificado como

    sistema passivo de braquetes, ou seja, o

    fio trabalha livremente na canaleta com

     pressão reduzida no arco ortodôntico”,

    frisa Trevisi.

    Convém destacar que a principal

    diferença entre os modelos de braquetes

    autoligados é a forma como travam o

     braquete, como formam a quarta parede

    da canaleta que é a vestibular. Alguns

    modelos, descreve Liliana, fecham a

    canaleta invadindo parte dela em uma ra-

    nhura localizada em uma das paredes da

    canaleta, tornando-a mais estreita e, com

    isso, participando mais da manutenção

    do fio dentro da canaleta, atuando passi-

    vamente nos fios mais finos e ativamente

    nos fios mais calibrosos. Outros fecham

    a canaleta com deslize das travas, trans-

    formando todos os braquetes em tubos

    de molar, atuando passivamente tanto em

    fios finos quanto mais calibrosos.

    “Minha preferência é pelos passi-

    vos, pois são os que comprovadamente

     produzem o menor atrito (1, 2, 3, 4, 5) em

    qualquer calibre de fio e este é o grande

    diferencial destes braquetes como já

    mencionado. A questão de assegurar o

    encaixe do fio também é mantido nestes

     braquetes, pois como têm travas rígidas,

    se o fio não estiver totalmente inserido

    no slot , a trava simplesmente não fecha

    e, com relação ao torque, uma vez as-

    segurado o encaixe total, o torque será

    lido como em braquete convencional”,

    assegura Liliana.

    Jurandir lembra, ainda, que a esco-

    lha dos braquetes está na dependência

    do diagnóstico e planejamento do caso.

    “Não devemos utilizar um único braquete

     para todos os casos, pois nem sempre

    queremos atrito zero em todos os dentes.

    A definição dos tipos de ancoragem ne-

    cessária para cada caso nos leva a definir

    qual a melhor estratégia mecânica e,

    também, qual o braquete mais indicado

     para aquele caso. Desta forma, às vezes

    utilizamos braquetes autoligados passivo,

    outras vezes braquetes autoligados ativo,

    e às vezes utilizamos amarração mesmo

    com braquete autoligado, para criar atrito,

    quando necessitamos dele”, adverte.

     

    SEQÜÊNCIA DE FIOSPelo diagnóstico também é possível

    definir o tipo de ligação e a seqüência de

    fios; além disso, os braquetes autoligados

    também utilizam fios metálicos. Con-

    forme Liliana, ela inicia o nivelamento

    com fios termoativados de baixo calibre,

    .013”, ou .014” que asseguram a menor

    força possível, já que o sistema com

     baixa fricção permite essa possibilidade.

    “Deixo em posição até que a maioria do

    alinhamento tenha sido realizado. Depois

     passo para um retangular também termo-

    ativado e só depois inicio com os fios de

    aço inoxidável”, especifica.

     Na verdade, a seqüência de fios

     para os aparelhos autoligados passivos

    é diferente em comparação aos apare-

    lhos ligados, de acordo com Trevisi.

    “Recomenda-se utilizar fios retangu-

    lares finos de nitinol na fase final de

    alinhamento”, ensina.

    A seqüência de arcos recomendada

     para ser utilizada nas fases de alinha-

    mento, nivelamento, fechamento de

    espaço, detalhes e acabamento são:

    • Alinhamento

      Arco .014” Nitinol Clássico ou .014”

     Nitinol Supereslástico

      Arco .016” Nitinol Clássico ou .016”

     Nitinol Supereslástico

      Arco .017” x .025” Nitinol Clássico ou

    .017” x .025” Nitinol Superelástico

    • Nivelamento

      Arco .019” x .025” Nitinol clássico ou

    .019” x .025” Nitinol Superelástico

    • Fechamento de espaço

      Arco .019” x .025” Aço Inoxidável

    • Detalhes e acabamento 

    Arco .019” x .025” Braided

    “Uma boa opção para efetuar o ali-

    nhamento e o nivelamento é a utilização

    do fio redondo .014” nitinol juntamente

    com o fio redondo .016” em uma só

    sessão. O aparelho SmartClip permite

    a utilização de dois fios possibilitando

    uma correção do alinhamento e o nive-

    lamento com eficiência e mais rápido”,

    garante Trevisi.

    Realidade na Ortodontia atual, os

     braquetes autoligados apresentam resul-

    tados excelentes com boa estabilidade.

    “Verificamos que o crescimento desta

    técnica está em função dos grandes be-

    nefícios que proporcionam ao paciente e

    ao profissional”, completa Trevisi.

    Os braquetes autoligados já estão

    no mercado há muito tempo e também

    os conceitos de atrito entre braquete/

    fio/armarração. “Várias são as pes-

    quisas que comprovam o maior atrito

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    Ortodontia & Estética

    entre amarração com alastik  e metálica.

    Portanto, a utilização destes braquetes,

    no mínimo, elimina este atrito das

    amarrações, o que em muitos casos

    são benéficos. Temos de tomar cuidado

     para não colocarmos os braquetes au-

    toligados como elementos superiores

    e definidores do tipo de tratamento. O

    diagnóstico, planejamento com respeito

     biológico devem ser priorizados”, lem-

     bra Jurandir.

    Para Liliana, a terapia ortodôntica

    com braquetes autoligados será o futuro

    da Ortodontia, “pois nunca estivemos

    OrtodontiaSPO | 2008;41(ed.espec.):324-9

    Imagens cedidas pelo professor Jurandir A. Barbosa.

    tão próximos do ideal de otimização da

    movimentação dentária com forças mais

    fisiológicas e reduzidas, protegendo os

    tecidos periodontais da iatrogenia das

    forças pesadas. A associação do ideal da

    Ortodontia com a tecnologia na produção

    dos materiais ortodônticos”, conclui.

    • Biomecânica de tratamento ortodôntico com baixo nível

    de força.

    • Proporcionam melhor desempenho da biomecânica de

    deslizamento.

    • Melhor gerenciamento no procedimento clínico.

    VANTAGENS DOS BRAQUETES AUTOLIGADOS Para o ortodontista, a utilização de aparelhos autoligados é extremamente benéfica na clínica diária. Veja por que:

    • Diminuição do tempo de tratamento ortodôntico.

    • Tratamento ortodôntico diferenciado.

    • Diminuição do tempo do paciente na cadeira.

    • Melhor saúde periodontal.

    • Proporcionam bons resultados de finalização.

     Final.

     Foto inicial e após quatro meses

    de mecânica com braquete

    autoligado Inovation.

    Vista lateral com mecânica versátil. Final - Dezoito meses de tratamento.

    Caso clínico com braquete autoligado

     Damon II, vista lateral e trespasse.

    Vistas laterais direita e esquerda. Vistas laterais direita e esquerda

    com aparelho completo.

     Finalização. Caso clínico com braqueteautoligado Speed - Inicial.

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     OrtodontiaSPO | 2008;41(ed.espec.):324-9

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