V CECTI METODOLOGIA, DINÂMICA E ANÁLISE DAS PERCEPÇÕES REGIONAIS ROBERTO PACHECO - [email protected]
Jan 14, 2017
V CECTIMETODOLOGIA, DINÂMICA E ANÁLISE DAS PERCEPÇÕES REGIONAISROBERTO PACHECO - [email protected]
Agenda1. Projeto da VCECTI
Demanda da FAPESCGestão Pública contemporânea
2. Metodologia e DinâmicaFramework para análise de percepçõesDinâmica e coprodução em CTI
3. Resultados
Projeto VCECTISOBRE A ENCOMENDA DA FAPESC AO EGC/UFSC
Compromisso constitucional
A Lei Estadual de Inovação preconiza que o Estado realize Conferências para avaliar, planejar e avançar seus sistemas de ciência, tecnologia e inovação.
Demanda da FAPESC Realizar a Conferência de modo a ter:1. Coprodução: fazer dos atores regionais de CTI protagonistas
da Conferência
2. Comparabilidade (no tempo e no espaço) entre os sistemas regionais de CTI.
3. Abrangência a todas as mesorregiões do Estado.
4. Memória: replicabilidade em futuras edições da Conferência.
Visão de Gestão PúblicaAs demandas da FAPESC enquadram-se em visão contemporânea de relação Estado-Sociedade
Administração Pública Patrimonialista
Administração Pública Burocrática
Nova Gestão Pública ou Administração Pública Gerencial
Novo Serviço Público (NSP)
Patrimônios público e privado tratados indistintamente
Burocracia de Weber com modelo orientador do Estado na implementação de políticas públicas
Aplica as premissas do sucesso de empresas privadas no mercado
(eficiência, prestação de contas, agilidade e desburocratização)
Foco no espaço democrático: servir cidadãos, buscar interesse público, valorizar cidadania,
ter visão estratégica e agir pró democracia, prestar contas, valorizar pessoas
Pacheco et. al., 2012
Visão contemporânea de gestão pública
2010 - Expertise e criatividade de cidadãos e da sociedade civil pode impulsionar um setor público mais eficiente, efetivo e inovador, que entrega melhores serviços públicos sem aumentar custos.
2011- coprodução pode oferecer respostas políticas criativas que capacitam governos a prover melhores serviços públicos em tempos de restrições fiscais.
http://browse.oecdbookshop.org/oecd/pdfs/product/4211131e.pdf
Eficácia PerformanceEficiência
TransparênciaControle social Prestação de contas
Coprodução Capital social
Participação
Pacheco et. al., 2013
Governança públicaGC pode ajudar uma organização pública a cumprir princípios de GP
Planejamento da VCECTI Demanda: Junho de 2015 Prazo final: Dezembro de 2015
Locais das conferências: Florianópolis, Chapecó, Criciúma, Itajaí, Jaraguá, Lages e Joinville
Governança: Descentralizada com instituições locais de recepção das conferências
Princípios: coprodução e participação Resultados Esperados:
1 – Diagnóstico dos sistemas regionais de CTI2 – Propostas de melhoria dos sistemas regionais de CTI
Metodologia e Dinâmica: a definir
Metodologia e DinâmicaSOBRE A ENCOMENDA DA FAPESC AO EGC/UFSC
1º Passo: definindo um FrameworkProfessores, doutorandos e mestrandos do EGC realizaram levantamento de diversos frameworks, documentos e referências sobre a análise de CTI.
Framework para a Análise de Percepção sobre CTISistemas regionais de CTI podem ser verificados segundo seus:
CapacitoresInstitucionalização, Infraestrutura Desenvolvimento Regional
Potencializadores de eficiência Mercado e Educação
Geradores de valorCiência, Tecnologia e Inovação
Dimensões e Fatores
Nossas pesquisas apontaram para 36 fatores, organizados em 8 dimensões de análise de um sistema regional de CTI.
36 FatoresCa
paci
tore
sPo
tenc
ializ
ador
esGe
rado
res
62 perguntas-referência
Cada fator foi organizado em critérios para os quais foram formuladas perguntas objetivas
FRAMEWORK EGC/UFSC
Critérios de análise
Cada fator possui um conjunto de perguntas-referência que, quando respondidas, produzem gráficos radares que permitem visão geral da percepção do grupo e comparabilidade entre grupos e entre regiões. Avaliação
FRAMEWORK EGC/UFSC
V CECTI 2015
DinâmicaI. Formação dos gruposII. Análise de percepçõesIII. Discussões em plenáriaIV. PropostasV. Discussão em Plenária
ResultadosANÁLISES DAS PERCEPÇÕES DOS ATORES DE CTI
V CECTI 2015 (1078 Participantes)Florianópolis – 17/10
Chapecó – 22/10
Criciúma – 27/10
Jaraguá – 29/10
Itajaí – 03/11
Lages – 06/11
160 Participantes
128 Participantes
211 Participantes 392 Participantes
92 Participantes 95 Participantes
PARTICIPANTES
INST
ITU
CIO
NAL
IZAÇ
ÃO
Fator Resultado para Santa Catarina
Equilíbrio na presença dos atores de CTI 3,7 – Desequilíbrio nos 4 tipos de atores
Nível de autonomia dos atores de CTI 3,2 – Média
Grau de influência dos atores de CTI 2,7 – É abrangente, mas desequilibrada
Grau de confiança entre atores de CTI 2,3 – Baixo (há poucas relações locais)
Ações e instrumentos de transparência 2,0 – Existem, mas são insuficientes
2,8Ruim-Regular
2,6
CHAPECÓCRICIÚMA
FLORIANÓPOLIS ITAJAÍ
LAGES
JARAGUÁ
INST
ITU
CIO
NAL
IZAÇ
ÃO2,6 2,8
3,2 2,8
2,6 2,6
3,0 2,0
-3,0
2,0 3,0
INFR
AEST
RUTU
RA
Fator Resultado para Santa CatarinaFornecimento de energia 2,5 – Ruim para Regular
Água e saneamento 2,2 – Ruim para Regular
Estradas e ferrovias 1,7 – Ruim
Sistema aeroportuário 2,2 – Ruim
Telefonia móvel 2,0 – Ruim
Internet 1,8 – Ruim
Marco regulatório 3,2 – Nem favorável nem desfavorável
Acesso a financiamento de CG e empreendedorismo 2,8 – Regular
2,3Ruim-Regular
2,2
CHAPECÓ CRICIÚMA
FLORIANÓPOLIS ITAJAÍ
LAGES JARAGUÁ
INFR
AEST
RUTU
RA2,2
3,0
2,2 2,2
1,8
2,2
2,0 3,0
2,02,0
2,0 2,0
DESE
NVO
LVIM
ENTO
REG
ION
AL
Fator Resultado para Santa Catarina
Equipamentos e tecnologia em saúde 3,0 – Regulares
Recursos humanos em saúde 3,0 – Regulares
Ações públicas de inclusão social 2,8 – Quase Regulares
Ações empresariais de Resp. Social 2,5 – Ruins pra Regulares
Compreensão da sociedade para dif. sociais 2,5 – Ruins para Regulares
Promoção de empreendedorismo 3,5 – Regulares para Bons
Cultura empreendedora regional 3,3 – Regulares
Equipamentos de entretenimento e lazer 2,5 – Ruins para Regulares
Atrativos turísticos 2,5 – Ruins para Regulares
Setores econômicos dominantes 3,0 – Regulares
2,9Ruim-Regular 3,0
CHAPECÓ CRICIÚMA
FLORIANÓPOLIS ITAJAÍ
LAGESJARAGUÁ
DESE
NVO
LVIM
ENTO
REG
ION
AL 2,3 2,5
3,2
3,2
2,4
3,6
3,0-
3,0 3,0
4,02,0
MER
CADO
Fator Resultado para Santa Catarina
Profissionalização 2,8 – Regular
Comprometimento nas relações de trabalho 3,0 – Regular
Abrangência do mercado 4,0 – Nacional
Origem dos competidores 4,8 – Internacional
Incentivos públicos no desenvolvimento econômico 2,5 – De poucos a parcial atendimento
Efeito da política tributária na competitividade 2,0 – Ruim
3,2Regular-bom 2,8
CHAPECÓ CRICIÚMA
FLORIANÓPOLIS ITAJAÍ
LAGES JARAGUÁ
MER
CADO
3,3 3,0
3,0 3,5
3,2
3,2
3,0 3,0
2,0 3,0
3,0 3,0
EDU
CAÇÃ
O
Fator Resultado para Santa Catarina
Equipamentos em Educação Básica 2,8 – Regulares
Disponibilidade e qualificação de RH em educação básica 2,3 – Ruins
Acesso à educação superior e técnica 4,0 – Boa
Disponibilização de cursos de educação superior e técnica 4,0 – Boa
Atuação extensionista das IES 2,5 – Entre Ruim e Regular
Absorção de egressos 3,5 – Entre Regular e Boa absorção
Disponibilidade de cursos de pós-graduação 2,2 – Ruins
Suficiência e qualificação dos docentes 3,0 – Regulares
Dependência de profissionais externos 3,3 – Há relativa dependência
Qualificação da pós-graduação 3,5 – Entre Regular e Boa
Inserção de mestres e doutores nas empresas 2,2 – Baixa absorção
3Regular 3,0
CHAPECÓ CRICIÚMA
FLORIANÓPOLIS ITAJAÍ
LAGESJARAGUÁ
EDU
CAÇÃ
O2,4 3,2
3,43,1
2,6 3,4
3,03,0
3,0 3,0
3,0 3,0
CIÊN
CIA
Fator Resultado Santa Catarina
Disponibilidade e qualificação de pesquisadores e cientistas 2,7 – Regulares
Disponibilidade e qualificação de Grupos de pesquisa 3,0 – Regulares
Disponibilidade e acesso a Laboratórios 2,5 – Entre Ruim e Regular
Disponibilidade e acesso a recursos para desenvolvimento cientifico 2,2 – Ruins
Participação de pesquisadores e grupos e Redes em CTI 2,7 – Quase Regular
Qualidade e impacto da produção intelectual 2,7 – Quase Regulares
2,6Ruim-Regular
3,0
CHAPECÓ CRICIÚMA
FLORIANÓPOLIS
ITAJAÍ
LAGES
JARAGUÁ
CIÊN
CIA
2,7 2,6
3,72,3
2,5
2,0
3,03,0
3,73,0
3,0 2,5
TECN
OLO
GIA
Fator Resultado para Santa Catarina
Desenvolvimento de Novas tecnologias 2,8 – Quase Regular
Uso de TIC em gestão 2,8 – Quase Regular
Oferta de solução via TIC 2,6 – Entre insuficiente e regular
Geração de tecnologias sociais 1,5 – Insuficiente
Transferência de tecnologia 2,1 – Insuficiente
2,3Ruim-Regular
2,7
CHAPECÓ CRICIÚMA
FLORIANÓPOLIS ITAJAÍ
LAGESJARAGUÁ
TECN
OLO
GIA
1,9 1,8
2,9 3,0
1,8 2,6
2,5 -
3,03,0
2,0 3,0
INO
VAÇÃ
O
Fator Resultado para Santa Catarina
Tipo de inovação predominante na região 2,8 – Inovação de produto (bens)
Impacto do tipo de inovação predominante 2,8 – Quase Regular
Estratégia de abrangência 3,8 – Nacional
Agentes de inovação 2,6 – Entre insuficiente e Regular
Disponibilidade de Profissionais especializados 2,3 – Insuficiente
Relações institucionais 1,6 – Muito aquém do necessário para insuficiente
Habitas de inovação 2,5 – Entre Insuficientes e Regulares
Investimento público 2,5 – Entre Insuficientes e Regular
Investimento empresarial 2,0 – Insuficiente
Práticas de proteção de Propriedade Intelectual 2,2 – Insuficientes
Propriedade Intelectual conjunta 1,8 – Há conflitos na PI conjunta
2,3Ruim-Regular
2,1
CHAPECÓ CRICIÚMA
FLORIANÓPOLIS ITAJAÍ
LAGES JARAGUÁ
INO
VAÇÃ
O2,6 2,1
2,9 2,3
2,3 2,4
2,5 2,0
2,02,0
2,0 2,0
V CECTIMETODOLOGIA, DINÂMICA E ANÁLISE DAS PERCEPÇÕES REGIONAISROBERTO PACHECO - [email protected]