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PRINCIPIOS BIOÉTICOS RELACIONADOS ÀS ROTINAS HOSPITALARES DO CUIDAR EM ENFERMAGEM: REFLEXÃO SOBRE A QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA BIOETHICAL PRINCIPLES RELATED TO DAILY HOSPITAL ROUTINES OF NURSING CARE: REFLECTION ON THE QUALITY OF THE ASSISTANCE GIVEN BY THE HELPERS Raquel Nunes Sousa Lira dos Santos – [email protected] Rebeca Nunes Meira – [email protected] Rita de Cássia Pereira do Nascimento – [email protected] Graduandos em EnfermagemUniSALESIANO Lins Prof. Me. Daniela da Silva Garcia Regino – UniSALESIANO Lins [email protected] Prof. Esp. Francisco de Assis Andrade – UniSALESIANO Lins – [email protected] Prof. Jovira Maria Sarraceni – UniSALESIANO Lins – [email protected] RESUMO A rotina hospitalar deve ser compreendida como um instrumento de trabalho para a enfermagem, mas diante dos princípios da bioética, fica o questionamento sobre o quanto essas rotinas de cuidados de enfermagem em ambiente hospitalar influenciam positiva ou negativamente no tratamento e bem – estar de pacientes hospitalizados. Pesquisa transversal, descritiva e exploratória, com abordagem quantitativa. Realizado em um hospital estadual de médio porte, localizado na cidade de Promissão/SP. Buscou como objetivo verificar se os princípios da Bioética relacionados ao cuidar que a enfermagem presta ao paciente internado estão sendo respeitados pela equipe multiprofissional; conhecer e quantificar as opiniões dos pacientes participantes da pesquisa sobre as rotinas de cuidado de enfermagem estabelecidas em meio hospitalar. Concluiu que houve uma assistência em quase todo o tempo eficaz, contemplando os princípios da Bioética, não esquecendo que falhas ainda existem, e que se tratando de assistência holística e humanizada amparada nos Princípios da Bioética, a mesma deve ser sempre aprimorada. Palavras-chave: Bioética. Hospitalização. Assistência de enfermagem. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 7, n.15, jul- dez de 2016
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PRINCIPIOS BIOÉTICOS RELACIONADOS ÀS ROTINAS HOSPITALARES DO CUIDAR EM ENFERMAGEM: REFLEXÃO SOBRE A QUALIDADE DA

ASSISTÊNCIABIOETHICAL PRINCIPLES RELATED TO DAILY HOSPITAL ROUTINES

OF NURSING CARE: REFLECTION ON THE QUALITY OF THE ASSISTANCE GIVEN BY THE HELPERS

Raquel Nunes Sousa Lira dos Santos – [email protected] Nunes Meira – [email protected]

Rita de Cássia Pereira do Nascimento – [email protected] em Enfermagem– UniSALESIANO Lins

Prof. Me. Daniela da Silva Garcia Regino – UniSALESIANO Lins –[email protected]

Prof. Esp. Francisco de Assis Andrade – UniSALESIANO Lins – [email protected]

Prof. Jovira Maria Sarraceni – UniSALESIANO Lins – [email protected]

RESUMO

A rotina hospitalar deve ser compreendida como um instrumento de trabalho para a enfermagem, mas diante dos princípios da bioética, fica o questionamento sobre o quanto essas rotinas de cuidados de enfermagem em ambiente hospitalar influenciam positiva ou negativamente no tratamento e bem – estar de pacientes hospitalizados. Pesquisa transversal, descritiva e exploratória, com abordagem quantitativa. Realizado em um hospital estadual de médio porte, localizado na cidade de Promissão/SP. Buscou como objetivo verificar se os princípios da Bioética relacionados ao cuidar que a enfermagem presta ao paciente internado estão sendo respeitados pela equipe multiprofissional; conhecer e quantificar as opiniões dos pacientes participantes da pesquisa sobre as rotinas de cuidado de enfermagem estabelecidas em meio hospitalar. Concluiu que houve uma assistência em quase todo o tempo eficaz, contemplando os princípios da Bioética, não esquecendo que falhas ainda existem, e que se tratando de assistência holística e humanizada amparada nos Princípios da Bioética, a mesma deve ser sempre aprimorada.Palavras-chave: Bioética. Hospitalização. Assistência de enfermagem.

ABSTRACT

The hospital routine must be understood as a working tool for nursing, but on the principles of bioethics, is the question of how these routines of nursing care in the hospital influence positively or negatively the treatment and well - being of patients hospitalized. This research is cross-sectional, descriptive and exploratory with a quantitative approach. It was held in a state hospital midsize, situated in a small town called Promissão / SP. The research sought to verify whether the principles of bioethics related to the care that nursing provides to the hospitalized patient is being respected by the professional staff, it also tried to know and to quantify the opinions of participants in the survey patients on nursing care routines established in hospitals. Concluded that the nursing care service is effective at almost every time, it also takes into consideration the principles of Bioethics; the majority of patients participating recognizes the work effort, however, what cannot be forgotten is that flaws still exist, and when it comes to holistic and humanized care supported by the Principles of

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Bioethics, it must always be improved.Keywords: Bioethics. Hospitalization. Nursing care.

INTRODUÇÃO

Considerando que o exercício profissional deve assegurar uma visão holística

e lógica dos problemas de saúde, cada vez mais há necessidade de

aperfeiçoamento e qualificação da equipe preservando princípios bioéticos do

indivíduo (PERES; BARBOSA; SILVA, 2011). A Resolução COFEN nº 168/1993

determina que cabe ao Enfermeiro Responsável Técnico da instituição garantir os

recursos humanos necessários à assistência de enfermagem e à segurança do

paciente (Resolução COFEN, 1997). Portanto, a comunicação é um meio que

favorece a convivência do paciente/família num ambiente totalmente desconhecido.

Sendo assim, cabe ao enfermeiro interpretar os sinais que o paciente está

apresentando, obtendo uma visão holística do processo saúde-doença (KOENIG

apud PERES; BARBOSA; SILVA, 2011).

O termo “bioética” significa “ética da vida”. A palavra, de origem grega (bíos =

ciências da vida; e éthos, representa o conhecimento dos valores humanos, através

de regras que orientam a conduta de uma profissão). (OGUISSO; ZOBOLI, 2006).

A Bioética envolve múltiplos e complexos fatos, que estão diretamente

relacionados à vida, ou seja, tudo o que está intrínseca ou extrinsecamente ligado

aos seres humanos, utilizando-se de instrumentos morais, sociais, econômicos,

éticos, políticos e legais (MALAGUTTI, 2007).

Para que o contexto da comunicação e humanização sejam efetivos, torna-se

necessário o conhecimento dos princípios da Bioética que incluem:

O princípio da beneficência relaciona-se ao dever de ajudar aos outros, de fazer ou promover o bem a favor de seus interesses. Reconhece o valor moral do outro, levando-se em conta que maximizando o bem do outro, possivelmente pode-se reduzir o mal. Neste princípio, o profissional se compromete em avaliar os riscos e os benefícios potenciais (individuais e coletivos) e a buscar o máximo de benefícios, reduzindo ao mínimo os danos e riscos. O princípio de não-maleficência implica no dever de se abster de fazer qualquer mal para os clientes, de não causar danos ou colocá-los em risco. O profissional se compromete a avaliar e evitar os danos previsíveis. Autonomia, o terceiro princípio, diz respeito à autodeterminação ou autogoverno, ao poder de decidir sobre si mesmo. Preconiza que a liberdade de cada ser humano deve ser resguardada. O

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principio da justiça relaciona-se a distribuição coerente e adequada de deveres e benefícios sociais (KOERICH; MACHADO; COSTA, 2005, p. 109).

Trata-se de uma pesquisa transversal, descritiva e exploratória, com

abordagem quantitativa, que teve como objetivo verificar se os princípios da Bioética

relacionados ao cuidar que a enfermagem presta ao paciente internado estão sendo

respeitados pela equipe multiprofissional além de conhecer e quantificar as opiniões

dos pacientes participantes da pesquisa sobre as rotinas de cuidado de enfermagem

estabelecidas em meio hospitalar.

Diante dos princípios da bioética, fica o questionamento sobre o quanto as

rotinas de cuidados de enfermagem em ambiente hospitalar influenciam

positivamente ou negativamente no tratamento e bem-estar de pacientes

submetidos à internação? A partir dai, levantou-se a seguinte hipótese: percebe-se

que a assistência de enfermagem no atendimento hospitalar vem sofrendo

dificuldades em abordar o paciente holisticamente, seja pela falta de educação

permanente nas instituições, pela ausência de humanização da assistência,

escassez de mão de obra ou por condições inadequadas de trabalho se

distanciando cada vez mais de proporcionar um atendimento digno dentro dos

princípios da Bioética afetando diretamente os pacientes sob seus cuidados.

Para demonstrar na prática a veracidade da hipótese, foi realizada pesquisa

em um hospital estadual de médio porte, localizado na cidade de Promissão/SP,

durante o período de março a outubro de 2016.

1. ROTINAS HOSPITALARES E A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM MEDIANTE OS PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA

De acordo com dicionário Larousse, a palavra rotina significa: 1.Caminho utilizado normalmente, itinerário habitual; 2. Conjunto de atos ou procedimentos que se segue normalmente, regularmente; 3. Repetição monótona e mecânica de atos, procedimentos, etc. Já para a enfermagem a mesma representa a prestação da assistência sistematizada de acordo com as necessidades individuais dos pacientes no cotidiano laboral. (CARVALHO, 2008, p.733).

Sabe-se que o uso de tecnologias de última geração trazem benefícios aos

pacientes, entretanto, os aparelhos que veiculam essas tecnologias substituem o

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trabalho manual, e, consequentemente, afastam os profissionais do contato direto ao

cliente. Assim, quando o olhar do profissional de enfermagem passa a ser mediado

pelo olhar da máquina, desconhece a empatia humana, fazendo com que esse olhar

não seja mais tão fidedigno (PESSALACIA; MATA; RATES, 2014).

Portanto, quando o enfermeiro revê as rotinas para adequá-las às

necessidades do doente e da família, abre-se espaço para dignificação do ser

humano, prestigiando-se o cuidado humanizado (BARBOSA; SILVA, 2007).

Considerar o ser humano como um ser biopsicossocial e espiritual, e saber respeitar

sua individualidade são hipóteses para o cuidado humanizado. Nesse processo, o

respeito ao paciente e aos princípios da bioética exerce um papel básico para a

consistência da humanização hospitalar (MARTIN apud PERES; BARBOSA; SILVA,

2011).

A assistência de enfermagem de modo geral encontra-se mecanizada e

tecnicista, não reflexiva, esquecendo-se de humanizar o cuidado, devido à

sobrecarga imposta pelo cotidiano do trabalho. Por isto, os profissionais de

enfermagem deixam de alcançar suas necessidades. “Esta situação contribui para

um contexto de insatisfações, o que leva a uma desvalorização do cuidado” (REGIS;

PORTO, 2011, p. 335).

Os princípios da bioética estão pautados na humanização do cuidado

prestado, que exige uma técnica precisa acerca dos valores que direcionam a

atividade profissional, tendo em vista uma melhor assistência, garantindo que os

valores, morais, ética, pudor, individualidade e todas as opiniões dos pacientes

sejam respeitadas (BACKES; LUNARDI; LUNARDI FILHO, 2006).

2. MÉTODOS E TÉCNICAS

A pesquisa teve como local um hospital Estadual de médio porte, localizado

na cidade de Promissão/SP.

Para realização da pesquisa foram definidos os critérios de inclusão dos

participantes que foram: pacientes conscientes, maiores de 18 anos ou

acompanhantes para 18anos ou 65 anos, com mais de 24 horas de internação

submetidos à rotina hospitalar e que aceitaram colaborar com a pesquisa, após ter

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conhecimento do que se trata o estudo, leitura e assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Já os critérios de exclusão respeitaram o

inverso dos termos de inclusão.

O Projeto de pesquisa foi submetido ao Comitê de ética após cadastro em

Plataforma Brasil, posteriormente com o parecer favorável do Comitê, apresentando

o Nº 1.952.539, aprovado em 15 de junho de 2016.

Para obter acesso aos participantes foram cumpridas as seguintes etapas:

a) Solicitou-se autorização da Responsável Técnica (RT) responsável

pelo local de pesquisa;

b) Foi elaborado, juntamente com os enfermeiros, uma lista dos pacientes

que atenderam os critérios de inclusão;

Foi esclarecido sobre a garantia do sigilo e autonomia quanto a participação,

resguardadas as determinações da Resolução 466 de 12/12/2012 do Conselho

Nacional de Saúde, subsequentemente solicitado a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido, e a Carta de Informação ao Participante da

Pesquisa pelo participante ou responsável.

A amostra foi composta de 21 participantes e a técnica utilizada foi a

aplicação do formulário de entrevista contendo questões estruturadas tendo modelo

embasado em trabalho de pesquisa realizado anteriormente por Nogueira (2015),

contendo duas partes: a primeira, constituiu-se dos dados de identificação e a

segunda, questionário com perguntas objetivas, sobre rotinas hospitalares e a

conservação dos princípios da Bioética relacionados ao paciente. Essas dimensões

foram mensuradas através de dezenove itens onde o respondente teve quatro

opções de resposta, como “bom, regular, ruim e não sei responder” em escala de

imagens. Após a coleta dos dados os mesmos foram codificados e distribuídos em

planilhas. Posteriormente foram dispostos em tabelas e/ou gráficos com o uso de

frequência absoluta e frequência relativa, e realizada a análise descritiva e

estatística dos resultados.

3. DISCUSSÃO

No quadro 1, encontra-se descrito as opiniões dos participantes sobre as

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rotinas e a assistência prestada de acordo com a escala de imagens: “Bom, Regular,

Ruim ou Não sei”, relacionado às seguintes variáveis que serão discutidas:

Quadro 1: apresenta o numero de indivíduos e a frequência relativa sobre as opiniões dos indivíduos de acordo com as variáveis pré-estabelecidas. Promissão, 2016

VARIÁVEISBOM REGU-

LAR RUIM NÃO SEI NR TOTAL

N % N % N % N % N % N %

Ambiente físico (ruídos, conservação)

20 95 01 05 - - - - - - 21 100

Orientações e esclarecimentos pela enfermagem

16 76 04 19 - - 01 05 - - 21 100

Comunicação entre equipe e paciente

16 76 03 14 - - - - 02 10

21 100

Conforto e segurança 21 100 - - - - - - - - 21 100

Horários de verificação de ssvv

19 90 - - - - 01 05 01 05

21 100

Horários de realização de medicação

19 90 02 10 - - - - - - 21 100

Horários de visitas 19 90 01 05 - - - - 01 05

21 100

Tratamento ao acompanhante

06 28 01 05 - - - - 14 67

21 100

Respeito à privacidade 18 85 02 10 - - - - 01 05

21 100

Serviços (exames) 17 80 02 10 - - 02 10 - - 21 100

Horário do banho e outras higienizações

16 76 05 24 - - - - - - 21 100

Respeito a sua identidade 17 80 02 10 - - 01 05 01 05

21 100

Horários estabelecidos das refeições

18 85 01 05 - - 02 10 - - 21 100

Respeito ao pudor 14 67 01 05 - - 03 14 03 14

21 100

Respeito à individualidade 17 80 02 10 - - 02 10 - - 21 100

Grau de atenção dada pela equipe

15 71 02 10 - - 01 05 03 14

21 100

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Atendimento de solicitações feitas à equipe

16 75 02 10 - - 01 05 02 10

21 100

Valorização do ser humano 18 85 02 10 - - 01 05 - - 21 100

Preservação da autonomia 12 57 06 28 - - 02 10 01 05

21 100

Fonte: as autoras, 2016.NR = Não Respondeu

Ambiente físico (Ruídos, conservação) 20 (95%) classificou como Bom e

apenas 01 (5%) Regular, fica visível que grande parte dos indivíduos hospitalizados

encontram-se satisfeitos, visto que pode ser observado a olho nu a conservação da

edificação.

De acordo com os resultados da questão “Orientações e esclarecimentos pela

enfermagem”, os resultados analisados demonstraram que 76% classificaram como

bom, e 19% classificaram como regular. Este dado nos demonstra que apesar de

uma grande parte dos entrevistados estarem satisfeitos, existe uma pequena parcela

que sente falta de ser orientada e esclarecida pela equipe de enfermagem, o que

não é menos relevante, pois nos remete à uma assistência tecnicista que não visa o

paciente holisticamente em todas as suas necessidades acarretando em uma ação

ineficiente da enfermagem para com paciente que de acordo com Mourão et al

(2009) o enfermeiro deve ter saberes básicos sobre os fatores teóricos da

comunicação e alcançar habilidades de contato interpessoal para agir

asseguradamente na assistência ao paciente. Para que a orientação possa tornar-se

eficaz, o profissional “deve escutar, falar quando necessário, oferecer abertura para

realização de perguntas, ser honesto, mostrar respeito, dispensar tempo suficiente

para a conversa e mostrar interesse” [s.n.]. Pode-se afirmar que enfermeiro exerce

uma função relevante na promoção e manutenção da saúde do paciente,

incentivando nas necessidades do paciente, esclarecendo as dúvidas e dando as

informações necessárias. Visando à integralidade do cuidado, melhoria dos

sintomas, diminuindo o tempo de internação, consequentemente reduzindo os

gastos (CRAVEN; HIRNLE, 2006).

Já na questão que abordou “Comunicação entre a equipe e o paciente”,

obteve-se: 76% (Bom) e 14% (Regular) que ao confrontarmos com a literatura, a

mesma nos trás que a comunicação é um recurso mediador da humanização da

assistência, que estabelece um relacionamento efetivo, possibilitando a transmissão

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de um sentimento de confiança, tranquilidade, por meio da fala, escuta, toque, gesto,

expressões faciais e em alguns momentos o silêncio que é capaz de modificar a

posição de insegurança e medo. Além disso, um diálogo efetivo demonstra respeito

ao individuo que esta sendo cuidado, e favorece um melhor convívio entre equipe e

paciente (POTT et al., 2013).

Mas como 14% demonstrou que esta comunicação ainda não se encontra

plena ficando no âmbito da regularidade apenas, percebe-se que a mesma

necessita ser aprimorada, pois a comunicação é um recurso primordial nas relações

humanas, que integra um meio de informação que se expõem de vários modos, tais

como a forma verbal, não verbal e a paraverbal, visto que é de extrema relevância

nas relações de trabalho de enfermagem, já que envolvem

pacientes/familiares/profissionais. A comunicação é uma necessidade humana

básica, é um processo sequencial que transforma o ser humano um ser social. Logo,

é a maneira como as pessoas convivem e conseguem se relacionar, e deve ser

inferida como um processo que assimila e distribui as informações enviadas e

recebidas contribuindo, desse jeito, com a interação entre as pessoas, determinando

uma barganha entre elas e seu meio (RODRIGUES; FERREIRA; MENEZES, 2010).

O item “Conforto e segurança” demonstra que 100% dos pacientes estão

satisfeitos, porém, em questionamento sobre o motivo da resposta, ficou claro que a

reforma a qual foi submetido o local da pesquisa colaborou para o resultado

alcançado.

Como podemos observar a segurança é o primeiro domínio da qualidade na assistência à saúde. São desnecessários os esforços de humanização em qualquer hospital, se este não incluir a qualidade da assistência como meta. Relacionando a melhoria da efetividade na comunicação é um assunto de extrema relevância, pois pode minimizar erros graves como informações errôneas (FASSARELLA, et al., 2013, p. 04).

Em conformidade com os resultados obtidos para a questão “Horário de

verificação dos SSVV”, onde 90% consideraram “bom”, ressalta que os sinais vitais

atuam como parâmetros de avaliação da situação fisiológica em que se encontra o

paciente. Sua aferição constante torna-se necessária para prognosticar e agir

rapidamente a alterações no funcionamento de seus diversos sistemas, tais como:

respiratório, circulatório, renal e endócrino. Para executar tal aferição, analisa-se a

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pulsação, respiração, temperatura corporal, pressão arterial, e a dor. Dessa forma, é

necessário o comprometimento da equipe na realização dos procedimentos de

forma constante e periódica (CAVALHEIRO et al., 2014).

O estudo de Massuia, Mendes, Cecilio (2012), avaliou a Satisfação dos

Usuários – SUS/SP para itens como: a equipe médica e a equipe de enfermagem;

estrutura do hospital; horário de visitas; verificação dos sinais vitais e orientações

aos pacientes. E em comparação com a presente pesquisa, percebe-se que ambos

contemplaram resultados positivos e satisfatórios.

Para a questão “Horários de Realização de Medicação”, obteve-se como

resultado 90% (BOM), demonstrando que essa rotina tem sido bem aceita pelos

pacientes se ao compararmos com outros estudos podemos verificar que a

administração de medicamentos, é uma das funções assistenciais mais executadas

pela equipe de enfermagem, sendo o enfermeiro, o líder e responsável pelos

procedimentos que abrangem o paciente que se encontra em terapia

medicamentosa. No entanto, para ser eficaz e ser considerada de maneira positiva

pelos pacientes, não deve ser um ato mecanicista na execução da técnica, pois

requer reflexão e o exercício de juízo profissional. Ao favorecer exclusivamente a

técnica em detrimento ao ser humano, reforça desumanização (POTT et al., 2013).

Avaliando o Horário de visitas obteve-se: Bom 19 (90%), 01 (5%) classificou

como Regular e a mesma frequência não respondeu, fica evidente que a maioria dos

pacientes estão satisfeitos com esse item. A participação da família junto ao

paciente internado torna mais simples a estadia dele no Hospital. As visitas são

essenciais para o paciente, já que diminuem essa delimitação quanto às

informações de casa, da família, dos amigos, do trabalho. Conseguintemente

proporcionam alegria aos pacientes com sua presença, favorecendo ao hospital um

clima familiar, oferecendo conforto e segurança (AMIN, 2001).

Na questão “Tratamento ao acompanhante” obteve-se um resultado

surpreendente: 06 (28%) bom, 01 (5%) Regular e 14 (67%) não respondeu, porém

na análise ficou claro que os pacientes que não responderam não encontravam-se

na faixa etária preconizada para tal, ou seja, não possuíam acompanhantes no

momento da internação.

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Se o paciente internado for menor de 18 anos de idade, tem assegurado um acompanhante - um dos pais ou responsável - e a cobertura de suas despesas (art. 12 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente). O mesmo direito é assegurado aos idosos (60 anos ou mais) submetidos à internação hospitalar, (art. 16 da Lei 10.741/03 - Estatuto do Idoso).– (IDEC, 2016).

Associando o envolvimento da família no ambiente hospitalar, ele realiza um

papel significativo como cuidador, principalmente quando se trata da intimidade do

paciente, uma vez que, ele apresente sentimentos de insegurança, medo e

vergonha (PERES, LOPES, 2012).

Faz-se necessário que profissionais estejam atentos às dificuldades das pessoas internadas. Diante delas, a presença de um acompanhante pode minimizar esses medos e proporcionar bem-estar, uma vez que potencializado nessa direção (PERES, LOPES, 2012, p.31).

Sendo assim, o acompanhante irá proporcionar bem-estar, visando o apoio

emocional, auxilio com cuidados que poderá manipular, estimular a comunicação,

diminuindo seus medos e receios (PERES, LOPES, 2012).

Percebe-se que as pessoas podem sentir-se constrangidas com o tipo de cuidado. Dessa forma, os acompanhantes precisam criar estratégias que possibilitem a aproximação do paciente e a minimização da sensação de desconforto, o que precisaria ser extensivo para a equipe. Esse auxílio ocorre, também, na ajuda ao paciente no momento de ele se alimentar, tomar banho, trocar de roupa, cobri-lo, levá-lo até o banheiro, caminhar com ele, realizar massagem (PERES, LOPES, 2012, p.33).

Serviço (exames): Bom 17 (80%), Regular 02 (10%) e a mesma frequência

não soube responder, relacionado ao tempo de internação, e estar aguardando

avaliação e solicitação de exames, ou até mesmo, por não necessitarem deste

serviço.

Quanto ao horário do banho e outras higienizações obteve-se: Bom 16 (76%)

e Regular 05 (24%). Sabe-se que as funções e benefícios do banho são inúmeros,

dentre elas podemos apontar:

a) Limpeza da pele, remoção da perspiração, de bactérias, de sebo, e células epiteliais, de revestimento morto, minimizando a irritação cutânea e risco de infecções;

b) Estimulação da circulação, pela utilização de água e ativação da superfície cutânea e extremidades, contribuindo para a prevenção de

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trombose venosa profunda e consequente tromboembolia pulmonar. Também é favorecida a circulação diária circunstancialmente (por conta da pouca mobilidade) e/ou patologicamente (insuficiência vascular periférica) isquêmicas, prevenindo o aparecimento de lesão por pressão, sobretudo em proeminências ósseas, onde a tensão sobre a pele é maior e a vascularização diminuída;

c) Melhora da autoimagem, promoção de relaxamento, e os sentimentos de estar refrescado e confortável;

d) Redução de odores corpóreos;e) Promoção da amplitude de movimento; ef) Alivio do desconforto e relaxamento muscular.(LIMA; apud FLORES, 2016 p.43)

A durabilidade e a execução do banho é responsabilidade da equipe de

enfermagem, pois a interrupção do procedimento pode ocasionar mal estar e

constrangimento. O planejamento inclui o preparo adequado do material, verificação

da programação de exames ou procedimentos, e também que não seja horário de

visitas (LIMA apud FLORES, 2016). Quanto ao melhor horário da realização do

banho, o mais frequente é no período matinal, pois facilita e colabora com a rotina

hospitalar, por exemplo, a limpeza e organização da instituição. Além disso, os

pacientes que recebem banho noturno são interrompidos do seu sono e descanso

(TAMBURRIET et al. apud FLORES, 2016). Entretanto, a variável 24%, indica que

alguns pacientes encontram-se um pouco insatisfeitos com o horário, visto que, pela

explicação obtida para a resposta, ficou claro que muitos deles tem o desejo de

realizar o banho em outros horários e a rotina a qual ele é submetido acaba por não

dar essa autonomia ao individuo.

Respeito a sua identidade: Bom 17 (80%), Regular 02 (10%), e 01 (5%) não

souberam responder e a mesma frequência não respondeu;

Para o questionamento sobre “Horários para alimentação” encontra-se que

apesar da falta de apetite, alterações do paladar, mudanças de hábitos e ambiente e

do tipo de atendimento prestado contribuírem para redução da aceitação alimentar.

Para o indivíduo hospitalizado, o tratamento, a alimentação, o conforto, bem estar

físico e mental, que são necessidades básicas do ser humano, irão fazer parte da

preservação e da reabilitação da saúde. A alimentação em horários adequados

favorece uma melhora do quadro e contribui para a recuperação (JORGE et al.,

2014). Esta afirmação é comprovada pelo resultado obtido onde 18 (85%)

consideraram “bom”.

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4. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

Diante dos resultados obtidos pela pesquisa, verificou-se a importância de se

ter conhecimento a cerca dos princípios da Bioética, que é uma das ferramentas

para o cuidado humanizado. Portanto, apesar dos resultados em sua maioria terem

sido favoráveis, ainda existem pontos a serem melhorados.

Assim, sugere-se a intensificação da educação continuada com os

profissionais, com o objetivo de que não hajam falhas na assistência desde o

acolhimento, permanência e alta hospitalar. Também, a realização de palestras que

expliquem os princípios, a importância da humanização, além dos ensinamentos

éticos.

Outro ponto indicado é o incentivo à valorização do ser humano, enfatizando

a comunicação entre equipe-paciente, a importância da explicação e esclarecimento

de dúvidas como: patologia, medicação, etc. que contribuem para uma assistência

de qualidade.

Com o déficit de capacidade e domínio da equipe, referente à comunicação

ao paciente hospitalizado, deve-se propor educação continuada, visando o

estabelecimento de uma comunicação eficaz, reduzindo o índice de despreparo para

trabalhar com sentimentos que são despertados durante a hospitalização de seus

pacientes, considerando o valor de sua utilização como recurso terapêutico

(RODRIGUES; FERREIRA; MENEZES, 2010).

Para que haja, uma constante evolução na qualidade da assistência sugere-

se uma avaliação periódica dos serviços prestados, analisando as opiniões dos

pacientes e funcionários, proporcionando assim, intervenção necessária, para que o

nível do atendimento esteja sempre favorável.

CONCLUSÃO

Sabe-se que os princípios da bioética incluem: autonomia, beneficência, não

maleficência e justiça, e estes são fundamentais para a garantia de um cuidado de

qualidade.

Esta pesquisa fez perceber que o cuidado, muitas das vezes pode ser

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complexo, mas não é isto que vai fomentar uma assistência adequada e

humanizada.

Conclui-se que houve uma assistência em quase todo o tempo eficaz,

contemplando os princípios da Bioética, com o reconhecimento por parte da maioria

dos pacientes participantes do esforço do trabalho, mas não esquecendo que falhas

ainda existem, como foram apresentadas aqui, e que se tratando de assistência

holística e humanizada amparada nos princípios da Bioética, a mesma deve ser

sempre aprimorada assim como foi sugerido nas intervenções deste trabalho para

melhoria na assistência.

Devido à reforma que ocorreu na instituição, houve diminuição dos leitos,

permitindo assim uma visão holística do cuidado, mas mesmo assim, sentimos a

falta da contemplação de detalhes importantes na assistência ao paciente permitindo

resultados regulares.

Vale ressaltar a importância da realização de novos estudos em outras

instituições, contrapondo as diferentes realidades, para maior compreensão desses

aspectos aqui abordados. Faz-se importante o aprofundamento na temática para

que se possa subsidiar ainda mais o aprimoramento das ações da Enfermagem.

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