Introdução CUIDADOS PALIATIVOS EM ONCOPEDIATRIA: O papel da família no ponto de vista da enfermagem Autora*:Sandra T. Hamatu Orientadora**: Profª. Ms. Eloise Cristiani B. Vieira Co- orientadora ***: Enfª Jaqueline B. Afonso Referências : 1. Teixeira, Renata P. et al. A família da criança com câncer: Percepções de profissionais de enfermagem atuantes em oncologia pediátrica. 2012. 784- 791 p. Faculdade de Enfermagem, Universidade federal de Goiás, 2012. Disponível em: <http://10.4025/ cienccuidsaude.v11i4.21661>. Acesso em: 14 ago. 2017. * Estudante do Curso de Enfermagem da Universidade Paulista – UNIP, campus Cidade Universitária **Professora do curso de graduação em Enfermagem- UNIP. *** Enfermeira de estágio do curso de graduação em Enfermagem- UNIP Palavras-chave : Enfermagem Pediátrica, Oncologia pediátrica, Enfermagem cuidado paliativo. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Instituto de Ciências da Saúde – ICS Curso de Enfermagem – Campus Cidade Universitária O Cuidado Paliativo não se baseia em protocolos, mas em princípios, requer identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e outros problemas de natureza biopsicossocial e espiritual promovendo assim, a qualidade de vida aos pacientes e seus familiares sem possibilidade de cura. Anteriormente, a família não participava dos processos dos cuidados hospitalares, hoje em dia, se faz presente e é muito importante. Conclusão A família é a célula social, pela qual se inicia a formação de cada criança e é a principal referência até a fase adulta sendo percebida pelos profissionais, a valorização da mesma. Desta maneira, a presença dos pais no cuidado é essencial para a equipe, pois são os porta-vozes da criança no mundo do hospital, representam os sentimentos, as atitudes, vontades e os comportamentos socioculturais tornando assim, indispensáveis no cuidado. Objetivos Apresentar a percepção da equipe de enfermagem diante da participação da família no cuidado da criança com câncer sob cuidados paliativos. Material e Método Trata-se de uma pesquisa de campo descritiva, exploratória, com abordagem quantitativa, realizada no Hospital Infantil Darcy Vargas, os resultados foram analisados de maneira descritiva. A coleta de dados foi realizada em outubro de 2017, por meio de um questionário semiestruturado, após aprovação da mesma, pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), de acordo com o parecer oficial CAAE: 73951317.5.0000.5512. Resultados Variáveis (n=11) % A família no cuidado é importante Sim Não TOTAL A família contribui com a equipe no cuidado a criança Sim muito Não 09 02 11 09 02 81,82 18,18 100 81,82 18,18 TOTAL 11 100 Variáveis (n=11) % Difícil, devido ao medo da morte da criança e de suas limitações físicas Com tristeza e muita raiva Cheio de compaixão e bondade até o fim TOTAL Reação dos familiares frente ao tratamento Tristeza Negação Fé 06 03 02 11 05 03 03 54,55 27,27 18,18 100 45,45 27,27 27,27 TOTAL 11 100 Tabela 1 – Opinião da equipe em relação á participação e contribuição da família no cuidado. São Paulo,2017. Quadro 1– Opinião dos profissionais como é para a família cuidar da criança em cuidados paliativos e a reação frente ao tratamento. São Paulo, 2017. Participaram do estudo 11 profissionais da equipe de enfermagem. Destes, 36,36 % são enfermeiros (as), 36,36% são Técnicos de enfermagem, e 27,27% Auxiliar de enfermagem, sendo 27,27% sexo masculino e 72,73% feminino. O estudo mostrou que a participação da família no cuidado paliativo é muito importante, pois, proporciona segurança ao paciente contribuindo muito com a equipe. Os profissionais da equipe de enfermagem reconhecem o papel colaborador da família durante o curso da doença e do tratamento da criança. A valorização do papel da família é percebida pelos profissionais, os quais referem que durante o período de internação, a abordagem deve ser centrada na criança e sua família, e que a presença dos pais representa benefícios não somente para a criança, mas também para si próprios, pois se sentem integrados e corresponsáveis pelo cuidado de seus filhos. Figura 1- Opinião dos profissionais quanto a participação da família. São Paulo, 2017