UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE AGRONOMIA AGR 99003 - ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO SUPERVISIONADO Rafael Schönhofen Nunes N° do cartão: 00134377 Cooperafloresta Barra do Turvo-SP e Adrianópolis-PR PORTO ALEGRE, setembro de 2010
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL … · 2018-07-16 · Vale do Ribeira é a denominação dada à região que abrange a Bacia Hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape. Está
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RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO SUPERVISIONADO
Orientador do Estágio: Nelson Eduardo Correia Netto, engenheiro agrônomo Tutor do Estágio: Gilmar Schafer, engenheiro agrônomo COMISSÃO DE ESTÁGIO: Prof.(a) Lucia Brandão Franke – Depto. de Plantas Forrageiras e Agrometeorologia - Coordenadora Prof. Paulo Henrique de Oliveira – Depto. Plantas de Lavoura Prof.(a) Mari Bernardi – Depto. de Zootecnia Prof. Lair Ferreira – Depto. de Horticultura e Silvicultura Prof. Elemar Antonino Cassol – Depto. de Solos Prof. Josué Sant’Ana – Depto. de Fitossanidade Prof. Fábio de Lima Beck – Núcleo de Apoio Pedagógico
PORTO ALEGRE, setembro de 2010
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AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus e à Universidade pública, gratuita e de
qualidade.
Aos meus pais, Carlos e Nilsa, que sempre me incentivaram e
possibilitaram que eu pudesse cursar uma faculdade.
A Faculdade de Agronomia que me oportunizou conhecer várias
propriedades de diferentes regiões do Rio Grande do Sul.
A iniciação científica da UFRGS pela oportunidade de trabalhar
com pesquisa na Faculdade de Agronomia nos departamentos de
fitossanidade e solos.
Agradeço a funcionários da UFRGS Giovana e Antônio (Tonho)
pela amizade e ajuda no laboratório, aos orientadores de iniciação
científica Cimélio Bayer e Valmir Duarte pelos ensinamentos na
pesquisa, ajuda nos trabalhos e apresentações.
A todos os amigos que fiz dentro da faculdade durante esses
anos tanto da graduação como da pós - graduação.
A Cooperafloresta pela oportunidade de vivenciar um sistema
agroflorestal ecológico e as famílias que me acolheram durante 50
dias com simplicidade e honestidade.
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APRESENTAÇÃO O estágio curricular foi realizado em uma associação de
pequenos agricultores voltados suas atividades a agrofloresta de base
agroecológica.
Tive a oportunidade de acompanhar o manejo do sistema
agroflorestal em áreas de Mata Atlântica. Com o objetivo de aprender
mais sobre o sistema agroflorestal e de trabalhar com extensão rural,
participei de podas de condução, limpeza, plantio de novas áreas e
colheita. Dentre vários produtos da associação está a produção de
mel, própolis e pólen onde eu pude ajudar na coleta do mel e seu
beneficiamento. Já no final do período de estágio participei da coleta
de dados com GPS para o georeferenciamento das áreas de palmito
juçara pertencentes aos agricultores ligados a Cooperafloresta para
futura legalização do corte e comercialização.
Vejo o sistema agroflorestal como um importante meio para a
recuperação de solos degradados e a conservação dos recursos
florestais e hídricos ao mesmo tempo aumentando a segurança
alimentar possibilitando renda ao pequeno produtor de maneira
sustentável em áreas onde a agricultura convencional se mostra
Na área da apicultura são 360 caixas de abelhas Apis Melífera e
100 caixas de abelhas sem ferrão.
A produção é vendida em feiras livres de Curitiba e outra parte,
em torno de 40% é comprada pelo governo que destina a escolas e
asilos da região.
A cooperafloresta também possui uma pequena agroindústria
onde produz bananada, goiabada e pólen apícola destinado as feiras
livres de Curitiba. O objetivo é a busca da valorização da agricultura
familiar e da conscientização ambiental, diminuindo a exclusão social
proporcionando renda além da recuperação do ambiente.
Os resultados econômicos, sociais e ambientais notoriamente
são muito positivos no andar da associação. Historicamente a região
era grande produtora de feijão de vagem cultivado em terras
empobrecidas pelas queimadas e pela erosão. A comercialização não
era organizada, resultando em baixa remuneração para os
agricultores. Atualmente a associação pertence à Rede Ecovida
vendendo seus produtos em feiras de Curitiba e busca participação
em programas de compras institucionais, como o Programa de
Aquisição de Alimentos e Programa Nacional de Alimentação Escolar
do Ministério da Educação.
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4. Revisão Bibliográfica
Sistemas Agroflorestais (SAF) são entendidos como arranjos
seqüenciais de espécies ou de consórcios de espécies herbáceas,
arbustivas e arbóreas, através dos quais se busca, ao longo do
tempo, reproduzir a dinâmica sucessional da vegetação original, sua
estrutura e funcionalidade, visando atender demandas humanas de
modo sustentável ao longo do tempo (Michon, 1998).
Muito dos conhecimentos e fundamentos dos sistemas
agroflorestais são frutos do empirismo dos povos e não estão
sistematizados ou explicitados (PENEIREIRO, 2006). Nos sistemas
tradicionais as árvores eram mantidas no sistema como suporte e
tinham como objetivo também a produção de alimentos, com as
inovações tecnológicas ocorreu a simplificação dos sistemas de
produção agrícolas e em decorrência disto os SAFs se tornaram
menos intensos. Segundo Altieri (2002) “o potencial dos SAFs é
reconhecido particularmente por pequenos agricultores em áreas
pobres e marginais dos trópicos e subtrópicos”, incluindo aí Ásia,
África e América Latina.
Sistemas agroflorestais fundamentados na ecologia da floresta -
definidos como sucessionais ou regenerativos análogos - buscam
estabelecer uma dinâmica de formas, ciclagem de nutrientes e
equilíbrio dinâmico análogos à vegetação original do ecossistema
(VIVAN, 1998) e podem ser definidos como sistemas complexos.
Os sistemas agroflorestais sucessionais são uma estratégia para
a recuperação de áreas degradadas, auxiliando no retorno da
fertilidade dos solos nas unidades produtivas. Segundo Peneireiro
(1999) a partir das agroflorestas as áreas degradadas podem ser
recuperadas, apresentando melhora significativa da fertilidade do solo
e da atividade da fauna nativa e o restabelecimento dos ciclos
hidrológicos, auxiliando, inclusive, na volta dos cursos d’água nas
propriedades.
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Segundo Altieri (2002), os sistemas agroflorestais incorporam
quatro características essenciais: estrutura, sustentabilidade,
produtividade e adaptabilidade sócio-econômica/cultural. São
importantes para a agricultura familiar de pequenas áreas dos países
em desenvolvimento, uma vez que propicia áreas mais aptas a
fornecer uma dieta diversificada e nutritiva; o uso mais eficiente dos
recursos disponíveis e o sinergismo interespecífico; o aumento da
eficiência de uso da terra e aumento da diversidade de produtos e da
produção ao longo do ano, gerando renda e trabalho em todas as
épocas do ano. Desta forma, os sistemas agroflorestais podem
contribuir para que os agricultores de produção de base familiar
tornem seus sistemas de produção mais sustentáveis através da
compreensão da direção a ser seguida e da busca pela melhor
agrofloresta a ser implantada em cada local e do caminho para
aperfeiçoá-la para o futuro.
5. Atividades Realizadas O estagiário acompanhou as atividades junto aos agricultores
aprendendo na prática o manejo e os princípios da agrofloresta.
Convivendo de uma a duas semanas em cada localidade junto aos
agentes multiplicadores, ou seja, aqueles agricultores considerados
líderes de suas localidades e que receberam um aprendizado em
sistemas agroflorestais no Instituto de Permacultura da Bahia e na
propriedade de Ernest Göestch, no sul da Bahia.
As principais atividades desenvolvidas foram a limpeza de
novas áreas para implantação do sistema agroflorestal (SAF), podas
de ramos para o manejo da luminosidade dentro do SAF, plantio de
espécies nativas e exóticas, colheita e beneficiamento para
comercialização.
Participação em duas reuniões da Cooperafloresta junto aos
agricultores, onde foram discutidos assuntos para melhorias do
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sistema de produção na busca da melhoria de vida dos agricultores
com uso de técnicas principalmente para melhorar a colheita com
menos mão de obra e melhor qualidade de produto final. Questões
financeiras e busca de novos mercados também estavam na pauta
das reuniões.
Devido à grande diversidade de produtos e origem das diversas
famílias teve uma grande troca de experiência com extensão rural,
procurando conversar com o agricultor, tomando conhecimento dos
seus anseios e objetivos na melhora do seu sistema.
Além de conhecer e participar do manejo do SAF o estagiário
realizou outras atividades como a apicultura, ajudando na realização
da coleta e beneficiamento do mel.
A participação no projeto de georeferenciar as áreas de palmito
juçara foi pequeno, porém interessante por proporcionar maior
contato com o GPS marcando os pontos para elaboração posterior de
um mapa com o objetivo de abranger toda a área da Cooperafloresta.
Isso auxiliou para um maior aprendizado sobre a cultura do palmito
juçara, identificação, métodos de plantio e colheita.
O estagiário teve oportunidade de conhecer culturas agrícolas
pouco vistas na escola de agronomia e de trocar experiências em
áreas da fruticultura, apicultura e sensoriamento remoto.
5.1. Manejo de um sistema agroflorestal (SAF) A implantação de um sistema agroflorestal (SAF) geralmente se
dá em áreas já degradadas pelas culturas anuais, historicamente na
região de monocultura de feijão de vagem. Em uma propriedade foi
realizada a derrubada das áreas que já eram agrofloresta. Isso se
justifica por dois motivos: áreas de SAFs antigas que estão pouco
produtivas ou necessidade de aumento da área produtiva para o
plantio de cultivos anuais, utilizados no consumo doméstico e no
incremento da renda familiar.
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Na derrubada total do SAF ou, como se chama, zerar o SAF se
usou moto serra e facão retirando-se as madeiras de valor para lenha
e construção. O restante é picado e depositado em curva de nível no
solo, toda a parte aérea é depositada em cima sem o uso do fogo. No
primeiro ano do SAF semeia-se toda a diversidade possível além de
deixar vir a vegetação espontânea. Como os cultivos anuais exigem
maior luminosidade para completarem seu ciclo, no início será colhido
o feijão, abóbora, milho, quiabo, tomate, arroz de sequeiro, pepino,
batata-doce, etc. Já tendo plantado mudas de banana de vários tipos,
palmeira pupunha, café, ingás e castanheiras.
É feito um consórcio agroflorestal dinâmico. A distribuição
espacial é aleatória e as áreas são manejadas com podas periódicas
planejadas afetando os estratos dominante e co-dominante de
consórcios multi-estratificados, manutenção e modificações da
composição das plantas de cobertura e das espécies perenes
comerciais ou adubadoras.
Participando de podas com o objetivo de manejar a
luminosidade dentro de um SAF nota-se o quanto é complexo as
várias interações de diversas plantas e o conhecimento particular de
suas exigências de luminosidades e seu esperado porte. Algumas
intervenções se fazem mais importantes, como a abertura de mais
luz para citros na época de floração. O cuidado em deixar uma
permeabilidade da luz em torno de 50% para mudas de palmeira
juçara, dentro de tantas variáveis a poda, é quase uma arte.
Cada SAF é diferente do outro conforme a sua implantação,
mas também muito relacionado com o manejo dado pelo agricultor.
Junto do orientador de campo o estagiário instruiu os agricultores
sobre o manejo de pragas e doenças. Pode-se notar que em áreas
com maior diversidade de espécies era menor a incidência de
doenças como a sigatoka amarela na bananeira.
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5.2. Apicultura A região do Vale do Ribeira apresenta um grande potencial para
a apicultura devido à grande quantidade de florestas preservadas e
águas limpas. Através do Programa Desenvolvimento & Cidadania,
projeto financiado e patrocinado pela Petrobras, 33 famílias
implantaram apiárias com 12 colméias de Apis mellifera e 42 famílias,
meliponários com 12 colméias de diversas abelhas nativas. No
momento as famílias estão se capacitando na apicultura e muitas
delas com maior vocação já estão com produções satisfatórias
chegando a produzir 40 kg de mel por colméia. Além do mel se
produz pólen e própolis. Ao longo do estágio foram efetuadas visitas
com participação na coleta do mel em três apiários e do
beneficiamento e envase na casa do mel criada pela associação.
5.3. Georeferenciamento das áreas de palmito juçara Já no fim do período do estágio ocorreu uma pequena
participação no projeto juçara criada pela Cooperafloresta. Com o
auxílio do Google Earth foram obtidos mapas preliminares da
propriedade onde foi feito o levantamento. Com ajuda do
proprietário foram demarcado os limites da propriedade e as áreas de
palmito juçara com o GPS. Os dados levantados foram de número de
indivíduos adultos com a medição de sua circunferência altura do
peito (CAP) com áreas representativas de amostragem de 20 x 30
metros ou 600 m² determinando assim a amostragem para obter o
número de indivíduos por hectare. No caso de plantas juvenis
consideradas abaixo de 130 cm a contagem das mudas de juçaras
foram separadas nas alturas de zero a 10 cm, de 10 – 50 cm e de 50
– 130 cm com duas áreas amostrais de 6 x 7 metros contidas dentro
da área de 20 x 30 metros. Além do registro da população de juçaras
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nativas foi feito o registro das palmeiras plantadas em linha para
futuro corte.
5.4. Colheita dos produtos dos SAFs Dentre tantos produtos que a Cooperafloresta comercializa, no
período de estágio as colheitas se deteve principalmente na banana,
palmito juçara, pupunha e inhame. A banana é a maior fonte de
renda em geral para os agricultores. Na região produz o ano todo,
mas tem o seu pico de produção nos meses mais quentes de janeiro
e fevereiro. Existe uma grande diversidade de bananeiras como a
banana caturra, banana prata, banana ouro, banana da terra e a
banana São Tomé e Príncipe chamadas de banana pão. O método e o
transporte da banana até o local de acesso do caminhão da
associação têm suas particularidades em cada produtor. Muitos já
tinham instalado cabos de aço onde a banana é despencada e
embalada em caixas de 20 a 30 kg e desce por gravidade. Em outras
propriedades o transporte ainda é feito em lombo de cavalos e mulas.
Pelo terreno apresentar declive está se adotando cada vez mais o
transporte da banana por cabos de aço, inclusive com cabos duplos e
roldanas que ao mesmo tempo em que desce a banana sobe a caixa
vazia.
O estagiário teve total liberdade para opinar junto do seu
orientador na escolha de novos locais para a instalação de cabos de
aço para transporte da banana.
A colheita do palmito e do inhame era feito em pequenas áreas
próximas das casas. A idade de corte das palmeiras é, em média, de
6 a 7 anos para a palmeira juçara Euterpe edulis e de 5 anos para o
corte da palmeira pupunha Bactris gasipaes.
No período do estágio a comercialização se dava inteiramente
em feiras livres da cidade de Curitiba-PR pois no período de janeiro e
fevereiro a produção não é comprada pelo governo para abastecer as
escolas do município por ser o período de férias.
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6. Conclusões O estágio cumpriu o objetivo de enriquecer os conhecimentos
e permitir a troca de experiências com técnicos e agricultores sobre o
assunto. Além do maior aprofundamento na técnica do sistema
agroflorestal, foi adquirido maior consciência ecológica e respeito
pelos produtos chamados ecológicos. O contato próximo com
agricultores trabalhando como extensionista foi útil para o
crescimento profissional e pessoal.
A possibilidade de poder ter contribuído com a melhora do
sistema de produção de pequenos agricultores é muito gratificante,
principalmente nas áreas de apicultura, onde se levou a técnica e o
manejo correto das colméias tanto na orientação destas em relação
ao Sol como esclarecendo sobre a alimentação e cuidados das
colméias no inverno. Na olericultura e fruticultura a contribuição foi
esclarecendo agricultores sobre a técnica da enxertia e produção de
mudas. Assim tendo contribuído mais efetivamente para sua melhora.
Certamente o estágio tem sua maior importância para ajudar a
encarar os primeiros passos como um agrônomo extensionista, ou
seja, aprendendo como lidar com as dúvidas e anseios dos
agricultores do que somente aprender novas técnicas.
7. Análise crítica O estágio obrigatório sendo de apenas 300 horas para analisar
um sistema de cultivo é considerado um período curto. No entanto,
em cerca de dois meses de estágio foram trocadas muitas
experiências.
Os aspectos positivos foram de não ficar somente em um local,
nesse período foram visitadas nove propriedades, em muitas delas
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ficando hospedado de uma a duas semanas. De maneira geral a
opinião e questionamentos do estagiário foram levados em
consideração. Com liberdade para aplicar os conhecimentos
principalmente no manejo de pragas e conservação de solo o
estagiário pode notar o respeito com que é tratado um estudante da
UFRGS.
Um aspecto negativo notado da Cooperafloresta é uma grande
dependência de programas do governo como o Mais Alimentos e
principalmente de administração financeira.
8. Bibliografia citada MARQUES. M. N.; COTRIM. M. B.; PIRES. M.A. F.; BELTRAME FILHO. O. Avaliação do impacto da agricultura em áreas de proteção ambiental, pertencentes à bacia hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape. Revista Química Nova, São Paulo v. 30. n° 5. set/out. 2007. MICHON, G. Saber Ecológico e Sistemas Agroflorestais: um estudo de caso na Floresta Atlântica do Litoral Norte do RS. Revista dos Sistemas Agroflorestais, Rio Grande do Sul Dez/2003. ALTIERI, Miguel A. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. Guaíba: Agropecuaria, 2002. 592p. PENEIREIRO. F.M. Fundamentos da Agrofloresta Sucessional. In: Seminário de Capacitação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável. Centro de Ciências Agrárias – UFSC – Florianópolis, 2006. p. 96 – 103. PENEIREIRO. F.M. Sistemas agroflorestais dirigidos pela sucessão natural: um estudo de caso. Curso de pós-graduação em Ciências (Dissertação de Mestrado). Piracicaba, Escola Superior de Agronomia Luís de Queirós, 1999, 138p. VIVAN, J.L. Agricultura e florestas: princípios de uma interação vital. Guaíba: Agropecuária, 1998. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Disponível em: http://www.ibge.gov.br – acessado em 31/08/2010