Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” Centro de Energia Nuclear na Agricultura A interface entre pequenos mamíferos silvestres e animais domésticos em área fragmentada do Alto Paranapanema, estado de São Paulo, Brasil Alice Soares de Oliveira Dissertação apresentada para obtenção do título de Mestre em Ciências. Área de concentração: Ecologia Aplicada Piracicaba 2011
105
Embed
Universidade de São Paulo Escola Superior de …§o aos meus avós, Dico (in memorian), Rubens e Naura por serem tão presentes em minha vida; À você, vó Naura, meu anjo-da …
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
� ��
Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
Centro de Energia Nuclear na Agricultura
A interface entre pequenos mamíferos silvestres e animais domésticos em área fragmentada do Alto Paranapanema, estado de
São Paulo, Brasil
Alice Soares de Oliveira
Dissertação apresentada para obtenção do título de Mestre em Ciências. Área de concentração: Ecologia Aplicada
Piracicaba 2011
�
� ��
Alice Soares de Oliveira Médica Veterinária
A interface entre pequenos mamíferos silvestres e animais domésticos em área fragmentada do Alto Paranapanema, estado de São Paulo, Brasil
Orientadora: Profa. Dra. ELIANA REIKO MATUSHIMA
Dissertação apresentada para obtenção do título de Mestre em Ciências. Área de concentração: Ecologia Aplicada
Piracicaba 2011
��
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
DIVISÃO DE BIBLIOTECA - ESALQ/USP
Oliveira, Alice Soares de A interface entre pequenos mamíferos silvestres e animais domésticos em área
fragmentada do Alto Paranapanema, estado de São Paulo, Brasil / Alice Soares de Oliveira. - - Piracicaba, 2011.
103 p. : il.
Dissertação (Mestrado) - - Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, 2011. Bibliografia.
1. Animais domésticos 2. Ecossistemas agrícolas 3. Mamíferos silvestres 4. Zoonoses I. Título
CDD 599.05 O48i
“Permitida a cópia total ou parcial deste documento, desde que citada a fonte – O autor”
� ��
À familinha, com muito carinho.
���
� ��
AGRADECIMENTOS
Eu agradeço a todas as pessoas que colaboraram de alguma forma para a realzação
deste trabalho.
Agradeço aos meus avós, Dico (in memorian), Rubens e Naura por serem tão
presentes em minha vida;
À você, vó Naura, meu anjo-da-guarda e inspiração de mulher, não há como mensurar
o quanto você me fortalece;
Agradeço aos meus tios Zé e Lúcia por sempre estarem ao meu lado, seja em um
simples almoço (que hoje recordo com saudades e vejo que não era tão “simples”
assim) ou nas conversas mais sérias;
Aos meus padrinhos, Reinaldo e Flávia, por serem nosso símbolo de união, pelo
imenso amor que sempre nos ofertaram;
Agradeço ao meu pai, meu amigo, meu amor... obrigada por ser quem eu sou, por você
ser minha essência. Agradeço por ter despertado em mim desde cedo a paixão pelos
animais;
À você, mãe, meu obrigado por ter você hoje, pelo imenso apoio nessa etapa da minha
vida e por ter seu coração aberto à mim;
À Marisa, minha amiga, um muito obrigado pela ajuda na juventude, no
amadurecimento como mulher;
À Cidinha, por todo o apoio que sempre me deu e me dá até hoje;
À minha irmã, Luísa, pelo amor incondicional, por sempre me aguentar (até mesmo
quando é “dedurada”);
Às minhas primas, Marília e Camila, pelo amor que sempre nos uniu;
���
Aos meus cunhados João Paulo e Poliana, pelo prazer do convívio com vocês;
Aos meus amigos de “infância” e de uma vida inteira: Roberta, Tiago, Felipe Yatim,
A interface entre pequenos mamíferos silvestres e animais domésticos em área fragmentada do Alto Paranapanema, estado de São Paulo, Brasil
A Fazenda Três Lagoas, localizada no município de Angatuba, região do Alto
Paranapanema (centro-sul do Estado de São Paulo), é uma área na qual houve introdução de espécies exóticas, como Eucalyptus sp e Brachiaria sp, que fragmentaram o habitat de cerrado original. Uma vez em que foi estabelecida atividade humana em um ambiente antes natural, houve expansão do contato entre humanos e animais domésticos com as populações de animais silvestres; sendo a influência destes fatores sobre o ecossistema local ainda pouco conhecido. O presente estudo teve como objetivo pesquisar a exposição de pequenos mamíferos silvestres e animais domésticos da região a agentes infecciosos e transmissores de zoonoses (Leptospira spp., Lyssavirus, Toxoplasma gondii, Neospora caninum e Rickettsia spp.). O levantamento dos patógenos nos animais silvestres revelou resultados sorológicos positivos para Leptospira spp. (5,5%, n= 73), Rickettsia spp. (7,9%, n=38) e Toxoplasma gondii (16,1%, n= 56). Em relação aos animais domésticos, foram encontrados 40% de cães (n=10) soropositivos para N. caninum, 20% de soropositivos para Leptospira spp. e T. gondii (n=10), e 23,27% dos cães (n=11) apresentaram títulos de anticorpos menores ou iguais a 0,5 UI/ml para Raiva. Os bovinos (n=42) apresentaram resultados sorológicos positivos para N. caninum (23,8%) e Leptospira spp. (40,5%). 47,6% do gado não havia sido vacinado ou a vacinação para o vírus rábico era desconhecida. Dos 22 bovinos conhecidamente vacinados para a Raiva, 36% foram pouco reagentes ao exame sorológico. Os resultados apresentados, além de contribuírem para a avaliação do status sanitário local, contribuem para o maior conhecimento da interface entre fauna doméstica e silvestre em agroecossistemas. Palavras-chave: Pequenos mamíferos silvestres; Zoonoses; Sorologia; Conservação
���
� ��
ABSTRACT
The interface between wild small mammals and domestic animals of the fragmented area from High Paranapanema, Sao Paulo state, Brazil
Três lagoas farm, which is located in Angatuba municipality, in High
Paranapanema (southeast of São Paulo state) is an area where exotic species were introduced, such as Eucalyptus sp and Brachiaria sp, which fragmented the habitat in the original Cerradão (a tropical savanna ecoregion). Once the human activity has been established in a natural environment, the contact among human beings and domestic animals with wild animal populations has increased. Nevertheless, the influence of such factors on the ecosystem has not been clarified yet. The aim of the present study was to research the exposition between wild small mammals and domestic animals of this area against infecctious and transmitters of zoonoses agents (Leptospira spp., Toxoplasma gondii, Lyssavirus, Neospora caninum and Rickettsia spp.). The raising of pathogens in the wild animals revealed positive serological results for Leptospira spp. (5,5%, n= 73), Rickettsia spp. (7,9%, n=38) e Toxoplasma gondii (16,1%, n= 56). In relation to the domestic animals, were showed 40% of dogs (n=10) seropositives for N. caninum, 20% were seropositives for Leptospira spp. and T. gondii, and 23.7% of dogs presented antibody titers less than or equal to 0,5 UI/ml for Rabies. The cattle (n=42) had serologic results positives for N. caninum (23,8%) and for Leptospira spp. (40,5%). 47.6% of the cattle had not been vaccinated or vaccination for the rabies virus was unknown. Of the 22 cattle known to be vaccinated for rabies, 36% were less reactive to serologic test. These results presented, besides evaluating the local sanitary status, they can contribute to the greater understanding of the interface between domestic and wild fauna in agricultural ecosystems.
Keywords: Wild small mammals; Zoonosis; Serology; Conservation
���
� ��
1 INTRODUÇÃO
A Fazenda Três Lagoas, área central do presente estudo, assim como muitas
fazendas do interior do estado de São Paulo, teve sua vegetação nativa alterada pelo
plantio de pastagens exóticas (Brachiaria sp) para a criação de gado de corte. Entre
agosto de 2006 e novembro de 2007, uma grande parte das pastagens foi convertida
em eucaliptais.
Atualmente, a fazenda apresenta� como área vegetacional o cerrado, sendo o
cerradão a fitofisionomia predominante. Há áreas de sucessão, com formação de
vegetação mais aberta e que constitui o cerrado sensu stricto. No entanto, as áreas de
pastagem que foram substituídas por plantação de eucaliptos representam a maior
totalidade da fazenda e são compostas por árvores esparsas distribuídas em uma
matriz de gramínea e eucalipto (ATHAYDE, 2010¹).1
É conhecido que a paisagem fragmentada não só reduz a vegetação nativa,
mas, entre outros fatores, pode agir sobre as comunidades� locais, alterando-as de
maneiras diversas (OLIFIERS; CERQUEIRA, 2006). Cullen et al. (2000) e Farhrig e
Merriam (1994), por exemplo, citam que aspectos associados à fragmentação do
habitat podem causar alterações na estrutura de populações e na distribuição de
espécies nos remanescentes de vegetação nativa, tais como as populações de
pequenos mamíferos.
Áreas fragmentadas e alteradas podem propiciar um maior contato entre a fauna
silvestre e a doméstica, criando uma condição favorável à transmissão de
microorganismos entre elas (WHITEMAN et al., 2008; WHITEMAN, 2007).
A população de microorganismos de um local é uma metapopulação, com cada
hospedeiro suportando uma subpopulação desta e sendo possível a dispersão dos
microorganismos entre elas. Essa população é mantida pela contínua colonização de
novos hospedeiros no lugar dos antigos hospedeiros infectados que morreram ou
tornaram-se imunes a novas infecções. Assim, a interação existente entre as espécies
de animais que coabitam um local determina o fluxo de microorganismos entre eles.
���������������������������������������� �������������������1 Informação fornecida pelo doutorando Eduardo A. Athayde através de mensagem eletrônica recebida em 02 de fevereiro de 2010.
����
Quanto maior esse grau de interação, possivelmente maior será a troca de
microorganismos entre eles. (BEGON; TOWSEND; HARPER, 2006).
As doenças infecciosas induzidas por parasitos são naturais e constantemente
reportadas na vida da maioria dos animais e plantas. Animais de vida livre são
hospedeiros de uma vasta variedade de espécies parasitárias, incluindo vírus, bactérias
e nematódeos. Hoje é reconhecido que as formas parasitárias, assim como os
predadores, competidores e as endemias naturais, exercem uma grande influência na
biologia natural de seus hospedeiros (LYLES; DOBSON, 1993).
A manutenção da estabilidade da relação parasito-hospedeiro é importante para
as espécies animais hospedeiras a nível individual, em virtude da imunidade, e a nível
populacional, em prol da garantia da diversidade genética (DASZAK; CUNNINGHAM,
2000).
Porém a relação parasito-hospedeiro é facilmente rompida por alterações no
ambiente do hospedeiro (LYLES; DOBSON, 1993). O desequilíbrio gerado promove a
emergência de doenças infecciosas que podem afetar não somente a saúde dos
animais envolvidos, mas poderão interferir na saúde do ecossistema de um modo geral.
Os principais elementos causadores de mudança nos ecossistemas e sua
biodiversidade estão reconhecidamente ligados a alterações antrópicas impostas ao
ambiente natural e uma das formas mais severas de alteração de hábitat consiste em
sua fragmentação (WHITEMAN et al., 2008).
Segundo Gratz (1994) é através da proximidade entre homem, fauna silvestre e
fauna doméstica que os agentes infecciosos podem ser transferidos a eles diretamente
ou através de artrópodes vetores, tornando as populações da região susceptíveis as
doenças. Essa transmissão de patógenos pode ocorrer entre uma grande variedade de
hospedeiros e, do ponto de vista conservacionista, isto se torna preocupante para
populações pequenas e ameaçadas, visto que, para elas, surtos de doenças são mais
prováveis e deletérios (GRATZ, 1994).
Muitos fatores interagem e contribuem para o aparecimento das doenças
infecciosas em uma população, constituindo um grande risco tanto para animais de
cativeiro como para animais de vida livre, especialmente durante condições de captura,
� ���
reintrodução e translocação ou em ecossistemas perturbados e fragmentados (KLEIN,
1993).
Muitas espécies de animais silvestres são reservatórios de patógenos que
interferem na saúde humana e na saúde animal, atuando, portanto, como “agentes-
chave” na obtenção da conservação global da biodiversidade. As populações
simpátricas de animais domésticos ou silvestres são acometidas por agentes
infecciosos advindos de populações de animais reservatórios a partir de uma mudança
na ecologia do hospedeiro, do patógeno ou de ambos (DASZAK; CUNNINGHAM,
2000).
Sendo os animais silvestres reservatórios de um grande número de organismos
infecciosos, além do conhecimento sobre a epidemiologia dos agentes, é essencial o
conhecimento sobre a ecologia e a distribuição geográfica das espécies silvestres e a
forma como a relação entre homem, animal doméstico e estes animais interferem na
transmissão e perpetuação das doenças (BARBOSA, 1985; GRATZ, 1994).
Este trabalho contempla a obtenção de um maior conhecimento a despeito de
algumas enfermidades ditas zoonoses, que são, de acordo com a Organização Mundial
da Saúde, “doenças ou infecções naturalmente transmissíveis entre animais
vertebrados e seres humanos”.
Considerando que os agentes etiológicos das zoonoses estão presentes tanto
em ecossistemas naturais como naqueles modificados pela ação humana e que eles
passam a ser, na atualidade, um dos maiores desafios para a saúde humana, faz-se
imprescindível a realização de estudos sobre essas doenças (VASCONCELLOS, 2010).
Além disso, a promoção da saúde humana deve estar embutida na constante
busca pela saúde do ecossistema, uma vez que os sistemas sociais humanos
apresentam tanto impactos locais quanto globais, predispondo a doenças e levando ao
esgotamento dos sistemas de suporte à vida (NIELSEN, 2001).
����
� ���
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Agentes infecciosos
2.1.1 Leptospira spp.
A bactéria espiroqueta gram-negativa Leptospira possui três espécies: a L.
biflexa e L. (Turneria) parva, não-patogênicas, e a L. interrogans, patogênica,
causadora da leptospirose, que possui em torno de 200 sorovares de importância
epidemiológica, agrupados em 30 sorogrupos de acordo com suas características
antigênicas (LEIGHTON; KUIKEN, 2001).
As leptospiras são excretadas por meio da urina, contaminando solos, alimentos
e água. O contato da pele com solução de continuidade ou íntegra, porém amolecida
pela exposição prolongada com águas contaminadas, é uma importante via de entrada
no organismo, assim como a exposição de mucosas e conjuntivas, inalação de
gotículas ou aerossóis e a ingestão de alimentos contaminados (CORRÊA, 2007).
A leptospirose é uma doença de caráter zoonótico, acometendo animais
domésticos, silvestres e seres humanos. Bovinos, suínos, eqüinos e cães são as
espécies domésticas mais comumente envolvidas, sendo que espécies silvestres
podem agir como fonte de infecção para o homem e animais domésticos, sendo que o
inverso também ocorre. Toda espécie de mamífero é potencialmente um hospedeiro de
manutenção ou acidental para um ou mais sorovar da bactéria, principalmente os
roedores e pequenos marsupiais que podem ser carreadores cronicamente infectados
rhipicephali e Rickettsia belli (ROUX et al., 1997; BEAT; RAOULT, 1998).
No entanto, as espécies consideradas não patogênicas podem apresentar um
papel fundamental na história natural de espécies patogênicas, pois uma vez que um
carrapato esteja infectado por uma espécie não patogênica ele se torna incapaz de se
infectar e transmitir uma espécie patogênica (BURGDORFER, 1988; MACALUSO et al.,
2002).
No Brasil, a doença causada por riquétsias transmitidas por carrapatos é
denominada de Febre Maculosa Brasileira (DIAS; MARTINS, 1939). Sua ocorrência é
reconhecida na região sudeste do país, com destaque para os estados de Minas Gerais
(GALVÃO, 1996) e São Paulo, particularmente a região paulista de Campinas
(MONTEIRO, 1932; LIMA et al., 1995).
2.2 Pequenos Mamíferos Silvestres
2.2.1 Ordem Rodentia
Dentre as espécies de roedores silvestres que ocorrem no Estado de São Paulo,
de acordo com Oliveira e Bonvicino (2006), estão pequenos roedores cricetídeos
(Akodon sp, Bibimys labiosus, Blarinomys breviceps, Brucepattersonius igniventris e B.
soricinus, Calomys expulsus e C. tener, Necromys lasiurus, Nectomys squamipes,
Oligoryzomys flavescens e O. nigripes, Oryzomys laticeps, O. megacephalus, O.
russatus e O. subflavus, Oxymycterus delator e O. judex, Rhagomys rufescens e
Rhipidomys mastacalis, alguns destes com ampla distribuição geográfica e que ocorrem
em vegetação alterada e preservada), preás e capivaras (Cavia porcellus e
Hydrochoerus hydrochoeris, respectivamente, sendo ambas associadas à água), pacas
(Cuniculus paca), cotias (Dasyprocta azarae, também associada a cursos d’água),
esquilos ou caxinguelês (Guerlinguetus ingrami), ouriços (Coendou prehensilis), ratos
de espinho (Kannabateomys amblyonyx, Phyllomys nigrispinu, Clyomys laticeps e
Euryzygomatomys spinosus), ratão do banhado (Myocastor coypus, introduzida do Rio
Grande do Sul), além de espécimes introduzidos, como os da família Muridae (com três
� ��
espécies comensais, Mus musculus, Rattus rattus e Rattus norvegicus) do Velho Mundo
e de ocorrência registrada em todos os estados brasileiros.
O estudo abrangeu a captura de espécimes da família Cricetidae, a mais
diversificada do Brasil, com 117 espécies e 36 gêneros, todos agrupados em uma única
subfamília neotropical, a Sigmodontinae.
2.2.2 Ordem Didelphimorphia
A ordem Didelphimorphia compreende a grande maioria dos marsupiais
americanos viventes. Em relação à ocorrência na área de estudo e possibilidade de
captura, puderam ser amostrados espécimes do gênero Didelphis (D. albiventris e D.
aurita), espécimes do gênero Gracilinanus (guaiquica ou cuiquinha), gênero Lutreolina
(cuíca), Thylamys (catita) e Monodelphis (catita) (ROSSI; BIANCONI; PEDRO, 2006).
O gênero Gracilinanus foi o único amostrado neste trabalho. As espécies que
ocorrem no Sudeste brasileiro são consideradas quase ameaçadas pelo IUCN (2006).
G. microtarsus é uma espécie endêmica desta região brasileira e encontra-se
provavelmente ameaçada no estado de São Paulo (SÃO PAULO, 1998).
2.3 Abordagem sorológica
O método sorológico foi feito para a detecção de anticorpos séricos contra os
agentes infecciosos e permitiu detectar se houve ou não contato prévio com o agente.
Embora se utilizando testes diferentes, todos os exames sorológicos compreenderam a
detecção de anticorpos séricos, particularmente, as imunoglobulinas da classe IgG.
A IgG é a última imunoglobulina a ser excretada no processo inflamatório e,
sendo assim, em uma resposta imune primária (primo-infecção), primeiramente são
excretadas as IgM e, em seguida, as IgG. Já em uma resposta imune secundária, as
IgG são produzidas em maior quantidade pelas células B de memória, em detrimento
da produção de IgM pelos linfócitos B (FERREIRA2, 2010 - informação verbal).
���������������������������������������� �������������������²’³ Informações fornecidas pelo prof. Dr. Antonio Walter Ferreira na disciplina de Sorologia (BMI 5700), ministrada no Instituto de Medicina Tropical, Universidade de São Paulo, São Paulo.
����
A distinção entre as classes de imunoglobulinas permite-nos definir o perfil
sorológico do indivíduo, que reflete sua situação clínica no momento da colheita da
amostra de soro.
A produção das IgG ocorre tanto na infecção pregressa ou crônica, quanto nas
infecções recentes “agudas” e “não agudas”. Ocorre que em infecções crônicas o título
de IgG geralmente é baixo e em infecções recentes o título de IgG é alto. Além disso, a
afinidade (chamada avidez) de anticorpos IgG pelos antígenos é alta em infecções
crônicas e usualmente baixa em infecções recentes (FERREIRA3, 2010 - informação
verbal).
É conhecido, no entanto, que o exame sorológico para o diagnóstico indireto do
agente confere maior confiabilidade quando há sintomatologia clínica associada, pois
(Canis lupus) e cervídeos norte-americanos já foram relatadas como reatoras a esse
sorovar (LOPEZ, 2010). Assim, caso o animal 11 não for vacinado, a infecção pode ter
sido em decorrência do contato com outros cães ou animais silvestres
Em estudo realizado com cães do município de Monte Negro, estado de
Rondônia, Aguiar et al. (2007) relataram 30,6% de cães reagentes à SAM (90 de 329
animais), sendo os sorovares Autumnalis e Pyrogenes os predominantes.
No estado do Pará, em comunidades ribeirinhas, Whiteman (2007) amostrou 101
cães, encontrando 10 animais soropositivos (10%) para os sorovares Hardjo e Panama.
De 42 bovinos amostrados, 17 animais foram reatores à Leptospira spp,
representando uma freqüência alta de ocorrência (40,47%). O grupo sorológico com o
qual esses animais mostraram-se mais reatores foi o Sejroe. Na Amazônia ocidental
brasileira, Aguiar et al. (2006) amostraram 2109 bovinos, 1114 animais foram
soropositivos (52,8%) e o sorovar Hardjo (sorogrupo Sejroe) foi o mais prevalente.
Os títulos de anticorpos contra os sorovares Hardjoprajitno e Wolffi foram os mais
altos encontrados (respectivamente, 6400 e 1600), obtidos na Fazenda Cavalinho.
� ���
Segundo Bourke e Higgins (1984) os títulos contra Leptospira spp. em bovinos podem
persistir por vários meses.
O sorovar Hardjoprajitno, assim como o sorovar Hardjobovis, ocorre com maior
freqüência em bovinos e já foram relatados no Reino Unido, Nigéria, Índia, Malásia,
Brasil, México e EUA (ELLIS, 1994; AGUIAR, 2004). Aparentemente, os sorovares
Hardjo e Pomona são transmitidos entre o gado de forma direta, enquanto outros
sorovares parecem ser provenientes de animais silvestres segundo Diesch et al. (1976
apud NEW Jr.; WATHEN; DIUTKOWSKI, 1993).
Os bovinos são considerados os hospedeiros de manutenção do sorovar Hardjo
e, portanto, são mais susceptíveis à infecção, porém pouco vulneráveis à doença
ocasionada por ele (infertilidade, problemas relacionados à lactação). Já outros animais
domésticos ou silvestres, considerados hospedeiros acidentais, tornam-se mais
susceptíveis à doença clínica (LEIGHTON; KUIKEN, 2001).
���
� ��
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nos resultados obtidos nesse estudo conclui-se que:
Ecossistemas modificados por ação humana e que permitem maior contato entre
a fauna doméstica e a silvestre promovem uma maior exposição aos patógenos antes
restritos a determinados reservatórios/hospedeiros. A fragilidade da interface entre
animais domésticos e silvestres existe, porém pode ser minimizada através de
melhorias no manejo, sejam elas aplicadas na criação bovina (por exemplo, respeitando
o esquema vacinal preconizado para proteção de cada agente infeccioso ou instituí-lo
como obrigatório, no caso da leptospirose) ou na criação dos animais de companhia
(por exemplo, restringindo o acesso dos cães às áreas de pastagem ou mata).
É de fato conhecido que os animais silvestres têm um papel importante tanto na
manutenção como na propagação de algumas doenças, agindo como reservatórios de
agentes infecciosos.
Nos pequenos mamíferos silvestres amostrados neste trabalho foram
observados baixos títulos de anticorpos que podem ser decorrentes tanto de uma
infecção crônica ou uma fase inicial da infecção. No entanto, quando se estuda a
infecção natural, especialmente em animais silvestres, há sempre dificuldade na
interpretação das reações positivas em baixas diluições, não podendo ser excluídas
com segurança as possibilidades de reações inespecíficas.
Anticorpos contra Neospora caninum e Leptospira spp. apresentaram alta
freqüência de ocorrência nos animais domésticos da região, e anticorpos contra um
mesmo sorovar de Leptospira spp. foram encontrados em cães e roedores silvestres,
sendo esses patógenos circulantes na região. Já a existência de anticorpos anti-
Rickettsia spp. e anti-Lyssavirus em pequenos mamíferos silvestres merecem uma
investigação maior a respeito. Conclui-se, portanto, que os animais locais podem servir
como reservatórios de patógenos, atuando como prováveis fontes de infecção.
Estudos como esse demonstram ser importantes para uma maior compreensão
das áreas fragmentadas e alteradas que representam hoje, no estado de São Paulo,
uma realidade para a conservação ambiental.
����
� ���
REFERÊNCIAS
AGUIAR, D.M. Prevalência de anticorpos anti-Neospora caninum, anti-Brucella abortus e anti-Leptospira spp. em bovino da zona rural do município de Monte Negro, Rondônia: estudos de possíveis fatores de risco. 2004. 118 p. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo.
AGUIAR, D.M.; CHIEBAO, D.P.; RODRIGUES, A.A.R.; CAVALCANTE, G.T.; LABRUNA, M.B.; GENNARI, S.M. Prevalência de anticorpos anti-Neospora caninum em ovinos do município de Monte Negro, RO, Amazônia Ocidental brasileira. Arquivos do Instituto Biológico, São Paulo, v. 71, p. 616-618, 2004. Suplemento. Trabalho apresentado a 17. Reunião Anual do Instituto Biológico, 2004, São Paulo. Resumo n. 277.
AGUIAR, D.M.; GENNARI, S.M.; CAVALCANTE, G.T.; LABRUNA, M.B.; VASCONCELLOS, S.A.; RODRIGUES, A.A.R.; MORAES, Z.M.; CAMARGO, L.M.A. Seroprevalence of Leptospira spp. in cattle from Monte Negro municipality, western Amazon. Pesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeiro, v. 26, n. 2, p. 102-104, 2006.
AGUIAR, D.M.; CAVALCANTE, G.T.; MARVULO, M.F.V.; SILVA, J.C.R.; PINTER, A.; VASCONCELLOS, S.A.; MORAIS, Z.M.; LABRUNA, M.B.; CAMARGO, L.M.A.; GENNARI, S.M. Fatores de risco associados à ocorrência de anticorpos anti-Leptospira spp. em cães do município de Monte Negro, Rondônia, Amazônia Ocidental Brasileira. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, v. 69, n. 1, p. 70-76, 2007.
ALBUQUERQUE, G.R.; MUOHZ, A.D.; FLAUSINO, W.; SILVA, R.T.; ALMEIDA, R.R.; MEDEIROS, S.M.; LOPES, C.W.G. Prevalência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii em bovinos leiteiros do Vale do Paraíba Sul Fluminense, estado do Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária, São Carlos, v. 14, n. 3, p. 125-128, 2005.
ALMEIDA, M.F.; MASSAD, E.; AGUIAR, E.A.C.; MARTORELLI, L.F.A.; JOPPERT, A.M.S. Neutralizing antirabies antibodies in urban terrestrial wildlife in Brazil. Journal of Wildlife Diseases, Ames, v. 37, n. 2, p. 394-398, 2001.
ALMERIA, S.; FERRER, D.; PABON, M.; CASTELLA, J.; MANAS, S. Red foxes (Vulpes vulpes) are a natural intermediate host of Neospora caninum. Veterinary Parasitology, Amsterdam, v. 107, n. 4, p. 287-294, 2002.
ANDERSON, M.L.; ADRIANARIVO, A.G.; CONRAD, P.A. Neosporosis in cattle. Animal Reproduction Science, Amsterdam, v.60, p. 417-431, 2000.
����
ANDERSON, M.L.; BLANCHARD, P.C.; BARR, B.C.; DUBEY, J.P.; HOFFMAN, R.L.; CONRAD, P.A. Neospora-like protozoan infection as a major cause or abortion in California dairy-cattle. Journal of the American Veterinary Medical Association, Ithaca, v. 198, n. 2, p. 241-244, 1991.
APTL, W.; THIERMANN, E.; NIEDMAN, G.; PASMANIR, S. Toxoplasmosis. Santiago: Aracibia Horns, 1973. 160 p.
AZEVEDO, S.S.; BATISTA, C.S.A.; VASCONCELLOS, S.A.; AGUIAR, D.M.; RAGOZO, A.M.A.; RODRIGUES, A.A.R.; ALVES, C.J.; GENNARI, S.M. Seroepidemiology of Toxoplasma gondii and Neospora caninum in dogs from the state of Paraíba, northeast region of Brazil. Veterinary Science, Curitiba, v. 79, p. 51-56, 2005.
BARBOSA, M.D.M.S. Doenças causadas por bactérias na região neotrópica e espécies de roedores que participam nos ciclos de transmissão. In: ______. Roedores da Região Neotrópica e patógenos de importância para o homem. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos, Departamento de Ciências da Saúde, 1985. p 38–45.
BARBOSA, M.V.F.; GUIMARÃES, J.E.; ALMEIDA, M.A.O.; GONDIM, L.F.P.; REGIS, G.B. Freqüência de anticorpos IgG anti-Toxoplasma gondii em soros de cães errantes da cidade de Salvador, Bahia, Brasil. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, São Paulo, v. 40, p. 457-465, 2003.
BARTELS, C.J.M.; WOUDA, W.; SCHUKKEN, Y.H. Risk factors for Neospora caninum-associated abortion storms in dairy herds in The Netherlands (1995 to 1997). Theriogenology, Los Altos, v. 52, n. 2, p. 247-257, 1999.
BEATI, L.; RAOULT, D. Mediterranean spotted fever and other spotted fever group Rickettsiae. In: PALMER, S.R.; SOULSBY, L.; SIMPSON, D.I.H. Zoonoses. Oxford: Oxford University Press, 1998. p. 217-240.
BEGON, M.; TOWSEND, C.R.; HARPER. J.L. Parasitism and disease. In:______. Ecology from individuals to ecosystems. Oxford: Blackwell, 2006. p. 351.
BILLINGS, A.N.; YU, X.J.; TEEL, P.D.; WALKER, D.H. Detection of a spotted fever group Rickettsiae in Amblyoma cajennense (Acari: Ixodidae in South Texas. Journal of Medical Entomology, Honolulu, v. 35, n. 4, p. 474-478, 1998.
BJERKÄS, I.; MOHN, S.F.; PRESTHUS, J. Unidentified cyst-forming sporozoon causing encephalomyelitis and myositis in dogs. Parasitology Research, Berlin, v. 70, p. 271-274, 1984.
BOLIN, C.A. Diagnosis of leptospirosis: a reemerging disease of companion animals. Seminars in Veterinary Medicine and Surgery, Philadelphia, v. 11, p. 166-171, 1996.
� ���
BOURKE, M.; HIGGINS, R. Serological studies on brucellosis, leptospirosis and tularemia in moose (Alces alces) in Quebec. Journal of Wildlife Diseases, Ames, v. 20, p. 95-99, 1984.
BOZEMAN, F.M.; SHIRAL, A.; HUMPHRIES, J.W.; FULLER, H.S. Ecology of Rocky Mountain spotted fever. II. Natural infection of wild mammals and birds in Virginia and Maryland. American Journal of Tropical Medicine and Hygiene, Baltimore, v. 16, p. 48-59, 1967.
BURGDORFER, W. Ecological and epidemiological considerations of Rocky Mountain spotted fever and scrub typhus. In: WALKER, D.H. Biology of rickettsial diseases. Boca Raton: CRC Press, 1988. v. 1, p. 33-50.
BURGDORFER, W.; FRIEDHOFF, K.T.; LANCASTER Jr., J.L. Natural history of tick-borne spotted fever in the USA. Bulletin of the World Health Organization, Geneva, v. 35, p. 149-153, 1966.
CAMARGO, M.E. Introdução às técnicas de imunofluorescência. Revista Brasileira de Patologia Clínica, Rio de Janeiro, v. 10, p. 143-171, 1974.
CAPORALE, G.M.M.; SILVA, A.C.R.; PEIXOTO, Z.M.P.; CHAVES, L.B.; CARRIERI, M.L.; VASSÃO, R.C. First production of fluorescent anti-ribonucleoproteins conjugate for diagnostic of rabies in Brazil. Journal of Clinical Laboratory Analysis, New York, v. 23, p. 7-13, 2009.
CECHIN, S.Z.; MARTINS, M. Eficiência de armadilhas de queda (pitfall-traps) em amostragens de anfíbios e répteis no Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, Curitiba, v. 17 n. 3, p 729-740, 2000.
CHAVES, L.B.; MAZUTTI, A.L.C.; CAPORALE, G.M.M.; SCHEFFER, K.C.; SILVA, A.C.R. Rabies virus neutralizing antibodies: comparison of two evaluation test in cell culture. In: INTERNATIONAL CONFERENCE RABIES IN THE AMERICAS, 17., 2006, Brasília. Abstract…Brasília, 2006. p. 160.
CHAVEZ-VELASQUEZ, A.; ALVAREZ-GARCIA, G.; COLLANTES-FERNANDEZ, E.; CASAS-ASTOS, E.; ROSADIO-ALCANTARA, R.; SERRANO MARTINEZ, E; ORTEGA-MORA, L.M. First report of Neospora caninum infection in adult alpacas (Vicugna pacos) and lhamas (Lama glama). Journal of Parasitology, New York, v. 90, n. 4, p. 864-866, 2004.
CLARK, J.D.; OLFERT, E.D. Rodents. In: FOWLER, M.E. (Ed.) Zoo & wild animal medicine. 2nd ed. Philadelphia: W. B. Saunders, 1986. p. 728-739.
COOKSEY, L.M.; HAILE, D.G.; MOUNT, G.A. Computer simulation of Rocky Mountain spotted fever transmission by the American dog tick (Acari: Ixodidae). Journal of Medical Entomology, Honolulu, v. 27, p. 671-680, 1990.
����
CORBELLINI, L.G. DRIEMEIER, D., CRUZ, C.F.E., GODIM, L.F.P., WALD, V. Neosporosis as a cause of abortion in dairy cattle in Rio Grande do Sul, southern Brazil. Veterinary Parasitology, Amsterdam, v. 103, n. 3, p. 195-202, 2002.
CORDEIRO, F.; SULZER, C.R.; RAMOS, A.A. Leptospira interrogans in several widlife species in Southeast Brazil. Pesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 19-29, 1981.
CORRÊA, S.H.R. Leptospirose. In: CUBAS, Z.S.; SILVA, J.C.R.; CATÃO-DIAS, J.L. Tratado de animais selvagens: medicina veterinária. São Paulo: Editora Roca, 2007. cap. 44, p. 736-740.
CULLEN Jr., L.; BODMER, R.E.; VALLADARES-PÁDUA, C. Effects of hunting in habitat fragments of the Atlantic Forest, Brazil. Biological Conservation, Liverpool, v. 95, p. 49-56, 2000.
DASZAK, P.; CUNNINGHAM, A.A. Emerging infectious diseases of wildlife: threats to biodiversity and human health. Science, Washington, v. 287, n. 5452, p. 443-449, 2000.
DEEM, S.L.; DAVIS, R.; PACHECO, L.F. Serologic evidence of nonfatal rabies exposure in a free-ranging oncilla (Leopardus tigrinus) in Cotapata National Park, Bolivia. Journal of Wildlife Diseases, Ames, v. 40, n. 4, p. 811-815, 2004.
DESMONTS, G.; REMINGTON, J.S. Direct agglutination test for diagnosis of Toxoplasma gondii infection: method for increasing sensitivity and specificity. Journal of Clinical Microbiology, Washington, v. 11, n. 6, p. 562-568, 1980.
DIAS, E.; MARTINS, A.V. Spotted fever in Brazil. American Journal of Tropical Medicine and Hygiene, Baltimore, v. 19, p. 103-108, 1939.
DUBEY, J.P. Toxoplasma, Neospora, Sarcocystis and other tissue cyst-forming coccidia of human and animals. In: KRIER, J. P. Parasitic protozoa. San Diego: Academic Press, 1993. p. 1-157.
______. Toxoplasmosis. Journal of American Veterinary Medical Association, Ithaca, v. 205, n. 11, p. 1593-1598, 1994.
______. Strategies to reduce transmission of Toxoplasma gondii to animals and humans. Veterinary Parasitology, Amsterdam, v. 64, p. 65-70, 1996.
______. Recent advances in Neospora and neosporosis. Veterinary Parasitology, Amsterdam, v. 84, p. 349-367, 1999.
______. Review of Neospora and neosporosis in animals. Korean Journal of Parasitology, Seoul, v. 41, p. 1-16, 2003.
� ���
DUBEY, J.P.; DESMONTS, G. Serological responses of equids fed Toxoplasma gondii oocysts. Equine Veterinary Journal, Cambridgeshire, v. 19, n. 4, p. 337-339, 1987.
DUBEY, J.P.; BARR, B.C.; BARTA, J.R. Redescription of Neospora caninum and its differentiation from related coccidian. International Journal for Parasitology, Oxford, v. 32, p. 929-946, 2002.
DUBEY, J.P.; HATTEL, A.L.; LINDSAY, D.S.; TOPPER, M.J. Neonatal Neospora caninum infection in dogs: isolation of causative agent and experimental transmission. Journal of American Veterinary Medical Association, Ithaca, v. 193, p. 1259-1263, 1988.
ELLIS, W.A. Leptospirosis as a cause of reproductive failure. Veterinary Clinics of North America: Food Animal Practice, Philadelphia, v. 10, p. 463-478, 1994.
EXCLER, J.L.; PRETAI, E.; POZZETO, B.; CHARPIN, B.; GARIN, J. P. Sero-epidemiological survey for toxoplasmosis in Burundi. Annals of Tropical Medicine and Parasitic Diseases, Liverpool, v. 39, n. 2, p. 139-141, 1988.
FAHRIG, L.; MERRIAM, G. Conservation of fragmented populations. Conservation Biology, Davis, v. 8, n. 1, p. 50–59, 1994.
FAINE, S.; ADLER, B.; BOLIN, C.; PEROLAT, P. Leptospira and leptospirosis. 3rd .ed. Melbourne: MediSci, 1999. 272 p.
FERRARONI, J.J.; MARZOCHI, M.C.A. Prevalência da infecção pelo Toxoplasma gondii em animais domésticos, silvestres e grupamentos humanos da Amazônia. Memórias do instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. 75, n. 1/2, p. 99-109, 1980.
FERROGLIO, E.; PASINO, M.; ROMANO, A.; GRANDE, D.; PREGEL, P.; TRISCIUOGLIO, A. Evidence of Neospora caninum DNA in wild rodents. Veterinary Parasitology, Amsterdam, v. 148, p. 346-349, 2007.
GALTON, M.M.; SULKER, C.R.; SANTA ROSA, C.A.; FIELDS, M.J. Application of a microtechnique to the agglutination test for leptospiral antibodies. Journal of Applied Microbiology, Oxford, v. 13, n. 1, p. 81-85, 1965.
GALVÃO, M.A.M. Febre maculosa em Minas Gerais: um estudo sobre a distribuição da doença no estado e seu comportamento em área de foco periurbano. 1996. 114 p. Tese (Doutorado em Medicina Tropical) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1996.
GARCIA, J.L.; NAVARRO, I.T.; OGAWA, L.; OLIVEIRA, R.C.; KOBILKA, E. Soroprevalência, epidemiologia e avaliação ocular da toxoplasmose humana na zona rural de Jaguapitã (Paraná), Brasil. American Journal of Public Health, Washington, v. 6, n. 3, p. 157-163, 1999.
����
GARELL, D.M. Toxoplasmosis in zoo animals. In: FOWLER, M.; MILLER, R. E. Zoo and wild animal medicine: current therapy. 4th ed. Philadelphia: W.B. Saunders C., 1999. chap. 19, p. 131-135.
GENNARI, S.M.; YAI, L.E.O.; D’AURIA, S.N.R.; CARDOSO, S.M.S.; KWOK, O.C.H.; JENKINS, M.C.; DUBEY, J.P. Ocurrence of Neospora caninum antibodies in sera from dogs of the city of Sao Paulo, Brazil. Veterinary Parasitology, Amsterdam, v. 106, n. 2, p. 177-179, 2002.
GERMANO, P.M.L.; ERBOLATO, E.B.; ISHIZUKA, M.M. Estudo sorológico da toxoplasmose canina pela prova da imunofluorescência indireta, na cidade de Campinas. Revista da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, São Paulo, v. 22, p. 53-58, 1985.
GONDIM, L.F.; McALLISTER, M.M.; PITTI, W.C.; ZEMLICHA, D.E. Coiotes (Canis latrans) are definitive hosts of Neospora caninum. International Journal for Parasitology, Oxford, v. 34, p. 159-161, 2004.
GONDIM, L.F.P. Neospora caninum in wildlife. Trends in Parasitology, Oxford, v. 22, n. 6, p. 247-252, 2006.
______. Novos desafios para o controle da neosporose. Disponível em: <http://cnia.inta.gov.ar/helminto/Congreso%20Brasil%202008/NOVOS%20DESAFIOS%20CONTROLE%20NEOSPOROSE.pdf>. Acesso em: 01 dez. 2010.
GONDIM, L.F.P.; LINDSAY, D.S.; MCALLISTER, M.M.; Canine and bovine Neospora caninum control sera examined for cross-reactivity using N. caninum and N. hughesi indirect fluorescent antibody tests. The Journal of Parasitology, Lawrence, v. 95, n. 1, p. 86-88, 2009.
GRATZ, N.G. Rodents as carriers of disease. In: BUCKLE, A.P.; SMITH, R.H. Rodents pests and their control. Cambridge: CAB International, 1994. p. 97–101.
HUANG, C.C.; YANG, C.H. WATANABE, Y.; LIAO, Y.K.; OOI, H.K. Finding of Neospora caninum in the wild brown rat (Rattus norvegicus). Veterinary Research, Paris, v. 35, n. 3, p. 283-290, 2004.
IUCN (THE WORLD CONSERVATION UNION). Red list of threatened species. Disponível em: <http://www.iucn.org>. Acesso em: 10 ago. 2011.
JENKINS, M.C.; PARKER, C.; HILL, D.; PINCKNEY, R.D.; DYER, R.; DUBEY, J.P. Neospora caninum detected in feral rodents. Veterinary Parasitology, Amsterdam, v. 143, p. 161-165, 2007.
� ���
JORGE, R.S.P. Caracterização do estado sanitário dos carnívoros selvagens da RPPN SESC Pantanal e de animais domésticos da região. 2008. 106 p. Tese (Doutorado em Ciências) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.
KLEIN, P.A. Immunology and biotechnology for the study and control of infectious diseases in wildlife populations. Journal of Zoo and Wildlife Medicine, New York, v. 24, n. 3, p. 346-351. 1993.
KOTAIT, I.; CARRIERI, M.L.; TAKAOKA, Y. Conceito. In:______. Raiva: aspectos gerais e clínica. São Paulo: Instituto Pasteur, 2009a. p. 2-3.
______. Cadeia epidemiológica de transmissão. In:______. Raiva: aspectos gerais e clínica. São Paulo: Instituto Pasteur, 2009b, p. 7.
LEIGHTON, F.A.; KUIKEN, T. Leptospirosis. In: WILLIAMS, E.S.; BARKER, I.K. (Ed.). Infectious diseases of wild mammals. 3rd ed. Ames: Iowa State Press, 2001. p. 498-502.
LIMA, V.L.C.; FIGUEIREDO, A.C.; PIGNATTI, M.G.; MODOLO, M.F. Febre maculosa no município de Pedreira – Estado de São Paulo – Brasil. Relação entre ocorrência de casos e parasitismo humano por ixodídeos. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Uberaba, v. 28, n. 2, p. 135-137, 1995.
LINS, Z.C.; LOPES, M.L.; MAROJA, O.M. Bacteriologia: epidemiologia das leptospiroses com particular referência à Amazônia brasileira. In: Instituto Evandro Chagas: 50 anos de contribuição às ciências biológicas e à medicina tropical. Belém: Ministério da Saúde; Fundação Serviços de Saúde Pública, 1986. v. 2, p. 730-764.
LOBATO, J.; SILVA, D.A.O.; MINEO, T.W.P.; AMARAL, J.D.H.F.; SILVA SEGUNDO, G.R.; COSTA-CRUZ, J.M.; FERREIRA, M.S.; BORGES, A.S.; MINEO, J.R. Detection of Immunoglobulin G antibodies to Neospora caninum in humans: high seropositivity rates in patients who are infected by Human Immunodeficiency Virus or have neurological disorders. Clinical and Vaccine Immunology, Washington, v. 1, p. 84-89, 2006.
LOPEZ, R.P.G. Avaliação sanitária de animais silvestres de produção abatidos em abatedouros. 2009. 75 p. Dissertação (Mestrado em Ciências) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.
LYLES, A.M.; DOBSON, A.P. Infectious disease and intensive management: population dynamics, threatened hosts, and their parasites. Journal of Zoo and Wildlife Medicine, Ames, v. 24, n. 3, p. 315-326, 1993.
LYRA JORGE, M.C.; PIVELLO, V.R. Combining live trap and pitfall to survey terrestrial small mammals in savanna and forest habitats, in Brazil. Mammalia, New York, v. 65, n. 4, p. 524-530, 2001.
���
MACALUSO, K.R.; SONENSHINE, D.E.; CERAUL, S.M.; AZAD, A.F. Rickettsial infection in Dermacentor variabilis (Acari: Ixodidae) inhibits transovarial transmission of a second Rickettsia. Journal of Medical Entomology, Honolulu, v. 39, n. 6, p. 809-813, 2002.
MAINAR-JAIME, R.C.; THURMOND, M.C.; BERZAL-HERRANZ, B.; HIETALA, S.K. Seroprevalence of Neospora caninum and abortion in dairy cows in northern Spain. The Veterinary Record, London, v. 145, n. 3, p. 72-75, 1999.
MARTIN, P.S. Distribuição e abundância de mamíferos neotropicais não voadores de pequeno porte em paisagem silvicultural da bacia do Alto Paranapanema, São Paulo, Brasil. 2010. 95 p. Dissertação (Mestrado em Ecologia Aplicada) - Centro de Energia Nuclear na Agricultura, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.
McALLISTER, M.M.; DUBEY, J.P.; LINDSAY, D.S.; JOLLEY, W.R.; WILLS, R.A.; MCGUIRE, A.M. Dogs are definitive hosts of Neospora caninum. International Journal for Parasitology, Oxford, v. 28, p. 1473-1478, 1998.
McALLISTER, M.M.; WILLS, R.A.; MCGUIRE, W.R.; JOLLEY, W.R.; TRANAS, J.D.; WILLIAMS, E.S.; LINDSAY, D.S.; BJORKMAN, C.; BELDEN, E.L. Ingestion of Neospora canium tissue cysts by mustela species. International Journal for Parasitology, Oxford, v. 29, n. 10, p. 1531-1536, 1999.
MEGID, J. Raiva. In: CUBAS, Z.S.; SILVA, J.C.R.; CATÃO-DIAS, J.L. Tratado de animais selvagens: medicina veterinária. São Paulo: Editora Roca, 2007. cap. 49, p. 785-798.
MONTEIRO, J.L.; FONSECA, F. Typho exanthematico de S. Paulo – novas experiências sobre transmissão experimental por carrapatos (Boophilus microplus e Amblyomma cajennense). Memórias do Instituto Butantã, São Paulo, n. 7, p. 33-40, 1932.
NAM, H.; KANG, S.; CHOI, W. Antibody reaction of human anti-Toxoplasma gondii positive and negative sera with Neospora caninum antigens. Korea Journal of Parasitology, Seoul, v. 36, n. 4, p. 269-275, 1998.
NEW Jr., J.C.; WATHEN, W.G.; DIUTKOWSKI, S. Prevalence of Leptospira antibodies in while-tailed deer, Cades Cove, Great Smoky Mountains National Park, Tennessee, USA. Journal of Wildlife Diseases, Ames, v. 29, n. 4, p. 561-564, 1993.
NIELSEN, N.O. Ecosystem approaches to human health. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 17, p. 69-75, 2001. Suplemento.
� ��
NIEZGODA, M.; BRIGGS, D.J.; SHADDOCK, J.; DRESSEN, D.W.; RUPPRECHT, C.E. Pathogenesis of experimentally induced rabies in domestic ferrets. American Journal of Veterinary Research, Chicago, v. 58, p. 1327-1331, 1997.
NOGUEIRA M.F., LANGONI H., LAVORENTI A., GIMENES S.M; NOGUEIRA FILHO S.L.G. Detecção de anticorpos anti-Leptospira spp. e anti-Brucella abortus em capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA, 19., Rio de Janeiro, 1997. Anais...
OLIFIERS, N.; CERQUEIRA, R. Fragmentação de habitat: efeitos históricos e ecológicos. In: ROCHA, C.F.D.; BERGALLO, H.G.; SLUYS, M.V.; ALVES, M.A.S. Biologia da conservação: essências. São Carlos: RiMa, 2006. p. 266.
OLIVEIRA, J.A.; BONVICINO, C.R. Ordem Rodentia. In: REIS, N.R.; PERACCHI, A.L.; PEDRO, W.A.; LIMA, I.P. Mamíferos do Brasil. Paraná: [s. n.], 2006. p. 348–388.
ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD. Boletín Vigilancia Epidemiológica de la Rabia em las Américas. Rio de Janeiro, 2001. 40p.
PARÉ, J.; HIETALA, S.K.; THURMOND, M.C. Interpretation of an indirect fluorescent antibody test for diagnosis of Neosopora sp infection in cattle. Journal of Veterinary Diagnostic Investigation, Columbia, v. 7, p. 273-275, 1995.
PARE, J.; FECTEAU, G.; FORTIN, M.; MARSOLAIS, G. Seroepidemiological Neospora caninum in dairy herds. Journal of the American Veterinary Medical Association, Ithaca, v. 232, n. 11, p. 1595, 1998.
PASSOS, A.D.C.; SILVA, A.A.M.C.C.; FERREIRA, A.H.C.; SILVA, J.M.; MONTEIRO, M.E.; SANTIAGO, R.C. Epizootia de raiva na área urbana de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Publica, v. 14, n. 4, 1998. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo>. Acesso em: 02 jul. 2010.
RAGOZO, A.M.A.; PAULA, V.S.O.; SOUZA, S.L.P.; BERGAMASCHI, D.P.; GENNARI, S.M. Ocorrência de anticorpos anti-Neospora caninum em soros bovinos procedentes de seis estados brasileiros. Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária, São Carlos, v. 12, n. 1, p. 33-37, 2003.
RAWLINS, S.C.; PRABHAKAR, P. Toxoplasmosis in young Jamaicans. Journal of Tropical Pediatrics, Los Angeles, v. 35, n. 5, p. 234-236, 1989.
RODRIGUES, A.A.R.; GENNARI, S.M.; AGUIAR, D.M.; SREEKUMAR, C.; HILL, D.E.; MISKA, K.B.; VIANNA, M.C.B.; DUBEY, J.P. Shedding of Neospora caninum oocysts by dogs fed tissues from naturally infected water buffaloes (Bubalus bubalis) from Brazil. Veterinary Parasitology, Amsterdam, v. 124, n. 3/4, p. 139-150, 2004.
����
ROUX, V.; RYDKINA, E.; EREMEEVA, M.; RAOULT, D. Citrate synthase gene comparision, a new tool for phylogenetic analysis and its application for the richettsiae. International Journal of Systematic Bacteriology, Reading, v. 47, p. 252-261, 1997.
ROSSI, V.R., BIANCONI, V.G., PEDRO, A.W. Ordem Didelphimorphia. In: REIS, N.R.; PERACCHI, A.L.; PEDRO, W.A.; LIMA, I.P. Mamíferos do Brasil. Paraná: [s. n.], 2006. p. 348–388.
SALLUM, P.C.; ALMEIDA, M.F.; MASSAD, E. Rabies seroprevalence of street dogs from São Paulo City, Brazil. Preventive Veterinary Medicine, Amsterdam, v. 44, n. 3/4, p. 131-139, 2000.
SÃO PAULO. Secretaria do Meio Ambiente. Fauna ameaçada no Estado de São Paulo. São Paulo: SMA, CED, 1998. 56 p.
SANCHES, A.W.D.; LANGOHR, I.M.; STIGGER, A.L.; BARROS, C.S.L. Doenças do Sistema Nervoso Central em bovinos do sul do Brasil. Pesquisa Veterinária Brasileira, Seropédica, v. 20, n. 3, p. 113-118, 2000.
SANTA ROSA, C.A.; SULZER, C.R.; YANGUITA, R.M.; DA SILVA, A.S. Leptospirosis in wildlife in Brazil: isolation of serovars Canicola, Pyrogenes and Grippotyphosa. International Journal of Zoonoses, Taipei, v. 7, p. 40-43, 1980.
SANTA ROSA, C.A; SULZER, C.R.; GIORGI, W.; SILVA, A.S.; YANAGUITA, R.M.; LOBÃO, A.O. Leptospirosis in wildlife in Brazil: isolation of a new serotype in the Pyrogenes group. American Journal of Veterinary Research, Chicago, v. 36, n. 9, p. 1363-1365, 1975.
SANTOS, A.P. Aspectos ecológicos da febre maculosa brasileira em um foco endêmico no estado de São Paulo. 2007. 87 p. Tese (Doutorado em Medicina Veterinária) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.
SHIMABUKURO, S.J. Estudo da soroprevalência de Leptospira spp. em capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris) na bacia hidrográfica do Alto Tietê, SP. 2006. 50 p. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia Experimental) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.
SILVA, J.C.R. Toxoplasmose. In: CUBAS, Z.S.; SILVA, J.C.R.; CATÃO-DIAS, J.L. Tratado de animais selvagens: medicina veterinária. São Paulo: Editora Roca, 2007. cap. 48, p. 768-784.
SILVA, J.C.R.; GENNARI, S.M.; RAGOZO, A.M.A.; AMAJONES, V.R.; MAGNABOSCO, C.; YAI, L.E.O.; FERREIRA-NETO, J.S.; DUBEY, J.P. Prevalence of Toxoplasma gondii antibodies in serum of domestic cats from Guarulhos and São Paulo, Brazil. The Journal of Parasitology. Lawrence, v. 88, n. 2, p. 419-420, 2002.
� ���
SMITH, J.S.; YAGER, P.A.; BAER, G.M. A rapid fluorescent focus inhibition test (RFFIT) for determining rabies virus neutralizing antibody. In: MESLIN, F.X.; KAPLAN, M.M.; KOPROWSKI, H. Laboratory techniques in rabies. 4th ed. Geneva: World Health Organization, 1996. p. 181-192.
SOGORB, S.F.; GUIMARÃES, E.C.; DEANE, M.P. Toxoplasmose espontânea em animais domésticos e silvestres em São Paulo. Revista do Instituto de Medicina Tropical, São Paulo, v. 14, p. 314-320, 1972.
SOGORB, S.F.; JAMRA, L.F.; GUIMARÃES, E.C. Toxoplasmose em cães de São Paulo. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, São Paulo, v. 18, p. 36-41, 1976.
______. Toxoplasmose em animais de São Paulo, Brasil. Revista do Instituto de Medicina Tropical, São Paulo, v. 19, n. 3, p. 191-194, 1977.
SPAGNOL, F.H.; PARANHOS, E.B.; OLIVEIRA, L.L.S.; MEDEIROS, S.M.; LOPES, C.W.G.; ALBUQUERQUE, G.R. Prevalência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii em bovinos abatidos em matadouros do estado da Bahia, Brasil. Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária, São Carlos, v. 18, n. 2, p. 42-45, 2009.
TABORDA, C.; MEHNERT, D.U.; SILVA, C.A. Manual de normas técnicas do Biotério de Experimentação Animal do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. São Paulo: USP, ICB, 2004. 17 p.
TADEI, V.A.; GONÇALVES, C.A.; PEDRO, W.A.; TADEI, W.J.; KOTAIT, I.; ARIETA, C. Distribuição do morcego vampiro Desmodus rotundus (Chiroptera: Phyllostomidae) no estado de São Paulo e a raiva dos animais domésticos. Campinas: CATI, 1991. (CATI. Impresso Especial, 107).
TENTER, A.M.; JOHNSON, A.M. Phylogeny of the tissue cyst forming coccidian. Advances in Parasitology, London, v. 39, p. 70-141, 1997.
TRANAS, J.; HEINZEN, R.A.; WEISS, L.M.; McAllister, M.M. Serological evidence of human infection with the protozoan Neospora caninum. Clinical and Diagnostic Laboratory Immunology, Washington, v. 6, p. 765-767, 1999.
ULÓN, S.N.; MARDER, G. Tasas de infección toxoplásmica em el hombre y su relación com los animales domésticos em la ciudad de Corrientes. Veterinaria Argentina, Buenos Aires, v. 7, n. 68, p. 518-522, 1990.
WALKER, D.H.; LIU, QING-HUAI; YU, XUE-JIE; LI, H.; TAYLOR, C.; FENG, HUI-MIN. Antigenic diversity of Rickettsia conorii. American Journal of Tropical Medicine and Hygiene, Baltimore, v. 47, n. 1, p. 78-86, 1992.
WALLACE, G.D.; MARSHALL, L.; MARSHALL, M. Cats, rats and toxoplasmosis on a small pacific island. American Journal of Epidemiology, Baltimore, v. 95, n. 5, p. 475-482, 1972.
WHITEMAN, C.W. Conservação de carnívoros e a interface homem - fauna doméstica - fauna silvestre numa área fragmentada da Amazônia oriental brasileira. 2007. 87 p. Tese (Doutorado em Ecologia Aplicada) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2007.
______. Interface entre carnívoros domésticos e silvestres em área de proteção ambiental na Amazônia brasileira: indicadores e implicações para conservação. Natureza & Conservação, Curitiba, v. 6, p. 56-64, 2008.
WOUDA, W. Diagnosis and epidemiology of bovine neosporosis: a review. The Veterinary Quarterly, Boston, v. 22, n. 2, p. 71-74, 2000.
YAI, L.E.O.; CÃNON-FRANCO, W.A.; GERALDI, V.C.; SUMMA, M.E.L.; CAMARGO, M.C.G.O.; DUBEY, J.P.; GENNARI, S.M. Seroprevalence of Neospora caninum and Toxoplasma gondii antibodies in the south American opossum (Didelphis marsupialis) from the city of Sao Paulo, Brazil. Journal of Parasitology, Lawrence, v. 89, n. 4, p. 870-871, 2003.
YU, X.J.; WALKER, D.H. The order Rickettsiales. In: DWORKINM, M. (Ed.). The prokaryotes: an envolving electronic resource for the microbiology community. 3rd ed. New York: Springer-Velag. Disponível em: <http://link.springer-ny.com/link/service/books/10125>. Acesso em: 12 set. 2009.
� ���
APÊNDICES
����
� ���
Apêndice A - Resultados dos testes realizados para os animais silvestres em função dos métodos e patógenos pesquisados
(continua)
SAM MAT IFI
Animais silvestres Localização Leptospira
spp. T. gondii Rickettsia spp.
Data da campanha
1 Calomys tener P21 N ... ... Dez de 2009
2 Calomys tener P22 N ... ... Dez de 2009
3 Calomys tener P22 N ... ... Dez de 2009
4 Calomys tener P22 N ... ... Dez de 2009
5 Calomys tener P22 N ... ... Dez de 2009
6 Calomys tener P27 N ... ... Dez de 2009
7 Calomys tener P27 N ... ... Dez de 2009
8 Calomys tener P27 N ... ... Dez de 2009
9 Calomys tener P28 N ... ... Dez de 2009
10 Calomys tener P28 N ... ... Dez de 2009
����
Apêndice A - Resultados dos testes realizados para os animais silvestres em função dos métodos e patógenos pesquisados
(continuação)
SAM MAT IFI
Animais silvestres Localização Leptospira
spp. T. gondii Rickettsia spp.
Data da campanha
11 Oligoryzomys sp P18 N ... ... Dez de 2009
12 Oligoryzomys sp P23 N ... ... Dez de 2009
13 Oligoryzomys sp P23 N ... ... Dez de 2009
14 Akodon aff montensis P10 N N N Jan de 2010
15 Akodon aff montensis P10 N N P(Rr=64;
Ra=128) Jan de 2010
16 Akodon aff montensis P11 N N N Jan de 2010
17 Gracilinanus microtarsus P15 N N ... Jan de 2010
18 Gracilinanus microtarsus P9 N P(100) ... Jan de 2010
19 Gracilinanus microtarsus P4 N N ... Jan de 2010
20 Oligoryzomys flavescens P15 N N N Jan de 2010
� ���
Apêndice A - Resultados dos testes realizados para os animais silvestres em função dos métodos e patógenos pesquisados
(continuação)
SAM MAT IFI
Animais silvestres Localização Leptospira
spp. T. gondii Rickettsia spp.
Data da campanha
21 Oxymicterus sp P9 N N N Jan de 2010
22 Akodon aff montensis P31 N N N Fev de 2010
23 Necromys lasiurus P8 N N N Fev de 2010
24 Necromys lasiurus P21 N N N Fev de 2010
25 Necromys lasiurus P22 N N N Fev de 2010
26 Necromys lasiurus P22 P(2B=100) N N Fev de 2010
27 Necromys lasiurus P22 N N N Fev de 2010
28 Oligoryzomys nigripes P21 N N N Fev de 2010
29 Oligoryzomys nigripes P31 N P(25) N Fev de 2010
30 Oligoryzomys nigripes P31 N N N Fev de 2010
���
Apêndice A - Resultados dos testes realizados para os animais silvestres em função dos métodos e patógenos pesquisados
(continuação)
SAM MAT IFI
Animais silvestres Localização Leptospira
spp. T. gondii Rickettsia spp.
Data da campanha
31 Necromys lasiurus P10 N N N Mar de 2010
32 Necromys lasiurus P11 N N N Mar de 2010
33 Akodon aff montensis P11 N N N Mar de 2010
34 Akodon aff montensis P20 N N N Mar de 2010
35 Calomys tener P11 N N N Mar de 2010
36 Calomys tener P14 N N N Mar de 2010
37 Calomys tener P40 N P(50) N Mar de 2010
38 Gracilinanus microtarsus P14 N N ... Mar de 2010
39 Oligoryzomys flavescens P18 P(2B=100) N N Mar de 2010
40 Oligoryzomys flavescens P5 N N N Mar de 2010
� ��
Apêndice A - Resultados dos testes realizados para os animais silvestres em função dos métodos e patógenos pesquisados
(continuação)
SAM MAT IFI
Animais silvestres Localização Leptospira
spp. T. gondii Rickettsia spp.
Data da campanha
41 Oligoryzomys nigripes P14 P(2B=100) N N Mar de 2010
42 Olygoryzomys flavescens P5 N N N Mar de 2010
43 Akodon aff montensis P21 N P(25) P(Rr=64;
Rrhip=64) Abril de 2010
44 Akodon aff montensis P31 N N P(Rr=64;
Rrhip=128) Abril de 2010
45 Akodon aff montensis P31 N N N Abril de 2010
46 Calomys tener P22 N N N Abril de 2010
47 Calomys tener P27 N N N Abril de 2010
48 Oligoryzomys flavescens P40 N N N Abril de 2010
49 Oligoryzomys flavescens P5 N N N Abril de 2010
50 Oligoryzomys nigripes P31 N N N Abril de 2010
51 Oligoryzomys nigripes P37 N N N Abril de 2010
����
Apêndice A - Resultados dos testes realizados para os animais silvestres em função dos métodos e patógenos pesquisados
(continuação)
SAM MAT IFI
Animais silvestres Localização Leptospira
spp. T. gondii Rickettsia spp.
Data da campanha
52 Calomys tener P10 N ... ... Maio de
2010
53 Calomys tener P27 N ... ... Maio de
2010
54 Oligoryzomys sp P22 N ... ... Maio de
2010
55 Oligoryzomys sp P26 N ... ... Maio de
2010
56 Akodon aff montensis P30 N N ... Jun de 2010
57 Akodon aff montensis P31 N N ... Jun de 2010
58 Calomys tener P22 N N ... Jun de 2010
59 Gracilinanus microtarsus P14 N N ... Jun de 2010
60 Gracilinanus microtarsus P36 N N ... Jun de 2010
61 Gracilinanus microtarsus P4 N N ... Jun de 2010
62 Oligoryzomys flavescens P11 P(2B=200) N ... Jun de 2010
63 Oligoryzomys flavescens P21 N P(100) ... Jun de 2010
� ���
Apêndice A - Resultados dos testes realizados para os animais silvestres em função dos métodos e patógenos pesquisados
(conclusão)
SAM MAT IFI
Animais silvestres Localização Leptospira
spp. T. gondii Rickettsia spp.
Data da campanha
64 Oligoryzomys flavescens P22 N P(25) ... Jun de 2010
65 Oligoryzomys nigripes P1 N P(25) ... Jun de 2010
66 Oligoryzomys nigripes P21 N N ... Jun de 2010
67 Oligoryzomys nigripes P7 N N ... Jun de 2010
68 Oligoryzomys nigripes P7 N N ... Jun de 2010
69 Oligoryzomys nigripes P7 N N ... Jun de 2010
70 Oligoryzomys nigripes P7 N P(25) ... Jun de 2010
71 Oligoryzomys nigripes P8 N N ... Jun de 2010
72 Mus sp Fazenda Cavalinho N P(100) ... Jun de 2010
73 Calomys tener
Fazenda Três Lagoas (Alojamento)
N N ... Jun de 2010
Legenda: N= Resultado negativo ....= Teste não realizado para o indivíduo. P= Resultado positivo. O número entre parênteses representa o título de anticorpos obtido para a amostra. Rr= Rickettsia rickettsii Ra= Rickettsia amblyommi Rrhip= Rickettsia riphicephali 2B= grupo sorológico Autumnalis; sorovar Butembo.
����
Apêndice B - Resultado dos testes realizados para os bovinos em função dos métodos e patógenos pesquisados (continua)
IFI IFI SFIMT SAM Identificação dos
bovinos amostrados
Localização
T. gondii Neospora caninum Raiva (UI/mL) Leptospira spp.
Data da
campanha
1 Fazenda Três Lagoas N N 0,35 P(13A=100;
14=100; 15A=100) Fev de 2010
2 Fazenda Três Lagoas N N 9,56 N Fev de 2010
3 Fazenda Três Lagoas N P(400) 2,99 N Fev de 2010
4 Fazenda Três Lagoas N N 12,5 N Fev de 2010
5 Fazenda Três Lagoas N N 0,12 N Fev de 2010
6 Fazenda Cavalinho N P(800) <0,02 P(15B=100) Fev de 2010
� ���
Apêndice B - Resultado dos testes realizados para os bovinos em função dos métodos e patógenos pesquisados (continuação)
IFI IFI SFIMT SAM Identificação dos bovinos
amostrados Localização
T. gondii Neospora caninum Raiva (UI/mL) Leptospira spp.
Apêndice B - Resultado dos testes realizados para os bovinos em função dos métodos e patógenos pesquisados (continuação)
IFI IFI SFIMT SAM Identificação dos bovinos
amostrados
Localização
T. gondii Neospora caninum Raiva (UI/mL) Leptospira spp.
Data da Campanha
12 Fazenda Caçador N N <0,02 N Fev de 2010
13 Fazenda Caçador N N 3,27 N Fev de 2010
14 Fazenda Caçador N N <0,02 N Fev de 2010
15 Fazenda Caçador N P(400) <0,02 N Fev de 2010
16 Fazenda Arca N N <0,02 P(15B=100) Fev de 2010
� ���
Apêndice B - Resultado dos testes realizados para os bovinos em função dos métodos e patógenos pesquisados (continuação)
IFI IFI SFIMT SAM Identificação dos bovinos
amostrados Localização
T. gondii Neospora caninum Raiva (UI/mL) Leptospira spp.
Data da
campanha
17 Fazenda Arca N N 0,14 N Fev de 2010
18 Fazenda Arca N N <0,02 P(15A=100) Fev de 2010
19 Fazenda Arca N N <0,02 N Fev de 2010
20 Fazenda Arca N N <0,02 N Fev de 2010
21 Fazenda Três Lagoas N N 0,5 N Jun de 2010
����
Apêndice B - Resultado dos testes realizados para os bovinos em função dos métodos e patógenos pesquisados (continuação)
IFI IFI SFIMT SAM Identificação dos bovinos
amostrados Localização
T. gondii Neospora caninum Raiva (UI/mL) Leptospira spp.
Data da
campanha
22 Fazenda Três Lagoas N P(200) 127,8 P(1B=200;
15A=200; 15F=100) Jun de 2010
23 Fazenda Três Lagoas N P(400) 14,95 N Jun de 2010
24 Fazenda Três Lagoas N P(800) 2,39 P(3=100) Jun de 2010
25 Fazenda Três Lagoas N P(200) 0,08 N Jun de 2010
26 Fazenda Três Lagoas N P(200) <0,02 N Jun de 2010
� ���
Apêndice B - Resultado dos testes realizados para os bovinos em função dos métodos e patógenos pesquisados (continuação)
IFI IFI SFIMT SAM Identificação dos bovinos
amostrados Localização
T. gondii Neospora caninum Raiva (UI/mL) Leptospira spp.
Data da
campanha
27 Fazenda Caçador N N <0,02 N Jun de 2010
28 Fazenda Caçador N N <0,02 N Jun de 2010
29 Fazenda Caçador N N <0,02 N Jun de 2010
30 Fazenda Caçador N N <0,02 N Jun de 2010
31 Fazenda Caçador N N <0,02 N Jun de 2010
���
Apêndice B - Resultado dos testes realizados para os bovinos em função dos métodos e patógenos pesquisados (continuação)
IFI IFI SFIMT SAM Identificação dos bovinos
amostrados Localização
T. gondii Neospora caninum Raiva (UI/mL) Leptospira spp.
Data da
campanha
32 Fazenda Arca N N <0,02 P(15A=800;
15B=200; 15F= 400)
Jun de 2010
33 Fazenda Arca N N <0,02 P(15A=200; 15B=100; 15F=200) Jun de 2010
34 Fazenda Arca N N <0,02 P(15A=800;
15B=100; 15F= 400)
Jun de 2010
35 Fazenda Arca N N <0,02 N Jun de 2010
36 Fazenda Arca N N <0,02 P(15A=400; 15B= 200; 15F= 200) Jun de 2010
� ��
Apêndice B - Resultado dos testes realizados para os bovinos em função dos métodos e patógenos pesquisados (continuação)
IFI IFI SFIMT SAM Identificação dos bovinos
amostrados
Localização T. gondii Neospora caninum Raiva (UI/mL) Leptospira spp. Data da
campanha
37 Fazenda Cavalinho N N 25,56 N Jun de 2010
38 Fazenda Cavalinho N P(400) 3,13 P(15A=400;
15B=200; 15F=200) Jun de 2010
39 Fazenda Cavalinho N N 3,91
P(2A=100; 15A=6400; 15B=
1600) Jun de 2010
40 Fazenda Cavalinho N N 0,35 N Jun de 2010
41 Fazenda Cavalinho N N 0,46
P(1A=400; 15A=6400; 15B=1600; 15F=800)
Jun de 2010
����
Apêndice B - Resultado dos testes realizados para os bovinos em função dos métodos e patógenos pesquisados (conclusão)
IFI IFI SFIMT SAM Identificação dos bovinos
amostrados Localização
T. gondii Neospora caninum Raiva (UI/mL) Leptospira spp.
Data da
campanha
42 Fazenda Cavalinho N P(1600) 2,09 N Jun de 2010
Legenda:
N= Resultado negativo. ...= Teste não realizado para o indivíduo. P= Resultado positivo. O número entre parênteses representa o título de anticorpos obtido para a amostra. 13A= Grupo sorológico Pomona; sorovar Pomona. 14= Grupo sorológico Pyrogenes; sorovar Pyrogenes. 15A= Grupo sorológico Sejroe; sorovar Hardjoprajitno. 15B= Grupo sorológico Sejroe; sorovar Wolffi. 8= Grupo sorológico Grippotyphosa; sorovar Gryppotiphosa. 10A= Grupo sorológico Icterohaemorrhagiae; sorovar Copenhageni. 1A= Grupo sorológico Australis; sorovar Australis. 9= Grupo sorológico Hebdomadis; sorovar Hebdomadis. 10B= Grupo sorológico Icterohaemorrhagiae; sorovar Icterohaemorrhagiae. 2A= Grupo sorológico Autumnalis; sorovar Autumnalis. 15F= Grupo sorológico Sejroe; sorovar Hardjobovis. 3= Grupo sorológico Ballum, sorovar Castellonis.
� ���
Apêndice C - Resultado dos testes realizados para os cães domésticos em função dos métodos e patógenos pesquisados (continua)
SAM IFI IFI
Leptospira spp.
T. gondii
Identificação dos cães amostrados Localização
Dez de 2009 Fev de 2010 Jun de 2010 Fev de 2010 Jun de 2010
Rickettsia spp.
1 Fazenda Caçador N N N N N N
2 Fazenda Três Lagoas N N N N N N
3 Fazenda Arca N N N N N N
4 Fazenda Três Lagoas N N ... N ... N
5 Fazenda Três Lagoas N X X X X N
����
Apêndice C - Resultado dos testes realizados para os cães domésticos em função dos métodos e patógenos pesquisados (continuação)
SAM IFI IFI
Localização
Leptospira spp.
T. gondii Identificação
dos cães amostrados
Dez de 2009 Fev de 2010 Jun de 2010 Fev de 2010 Jun de 2010
Rickettsia spp.
6 Fazenda Cavalinho N ... ... ... ... N
7 Fazenda Três Lagoas N N N N P(16) N
8 Fazenda Três Lagoas
P(2A=400; 2B=200; 8=400;
13A=100)
P(2A=100; 2B=100;
10A=100)
P(2B=200; 8=200) N N N
9 Fazenda Arca N N N N N N
10 Fazenda Arca N N N N N N
� ���
Apêndice C - Resultado dos testes realizados para os cães domésticos em função dos métodos e patógenos pesquisados (conclusão)
SAM IFI IFI
Localização
Leptospira spp.
T. gondii Identificação
dos cães amostrados
Dez de 2009 Fev de 2010 Jun de 2010 Fev de 2010 Jun de 2010
Rickettsia spp.
11 Fazenda Três Lagoas ... N P(2B=100;
5=200) N N N
12 Fazenda Cavalinho ... N N P(64) P(256) N
13 Fazenda Três Lagoas ... ... N ... N ...
Legenda : N= Resultado negativo. ...= Teste não realizado para o indivíduo. P= Resultado positivo. O número entre parênteses representa o título de anticorpos obtido para a amostra. 13A= Grupo sorológico Pomona; sorovar Pomona. 8= Grupo sorológico Grippotyphosa; sorovar Gryppotiphosa. 10A= Grupo sorológico Icterohaemorrhagiae; sorovar Copenhageni. 2A= Grupo sorológico Autumnalis; sorovar Autumnalis. 2B= Grupo sorológico Autumnaliis; sorovar Butembo.
����
Apêndice D - Resultado dos testes realizados para os cães domésticos em função dos métodos e patógenos pesquisados
(continua)
IFI SFIMT
N. caninum Raiva (UI/mL)
Identificação dos cães amostrados
Localização
Fev de 2010 Jun de 2010 Fev de 2010 Jun de 2010
1 Fazenda Caçador N N 0,46 0,38
2 Fazenda Três Lagoas P(200) P(400) 2,09 2,29
3 Fazenda Arca N P(200) 0,65 1,6
4 Fazenda Três Lagoas N ... 2,5 ...
5 Fazenda Três Lagoas X X X X
6 Fazenda Cavalinho ... ... ... ...
7 Fazenda Três Lagoas N N 3,57 N
8 Fazenda Três Lagoas N P(400) <0,02 <0,02
9 Fazenda Arca N N 1,91 1,75
� ���
Apêndice D - Resultado dos testes realizados para os cães domésticos em função dos métodos e patógenos pesquisados
(conclusão)
IFI SFIMT
Localização N. caninum Raiva (UI/mL) Identificação dos cães amostrados
Fev de 2010 Jun de 2010 Fev de 2010 Jun de 2010
10 Fazenda Arca N P(200) 0,85 0,6
11 Fazenda Três Lagoas N N 3,57 2,99
12 Fazenda Cavalinho N N <0,02 <0,02
13 Fazenda Três Lagoas ... N ... 7,99
Legenda: N= Resultado negativo. ...= Teste não realizado para o indivíduo. P= Resultado positivo. O número entre parênteses representa o título de anticorpos obtido para a amostra.
����
Apêndice E – Antígenos utilizados na soroaglutinação microscópica para a pesquisa de aglutininas anti-Leptospira spp
Sorogrupo Sorovar Australis Australis Australis Bratislava