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ECONOMIA UNIDADE 1 E 2 PROFª ELIZIANE CAMILO
43

Unidade 1_2

Dec 12, 2015

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esquema dos principais modelos economicos do mundo.
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Page 1: Unidade 1_2

ECONOMIA

UNIDADE 1 E 2

PROFª ELIZIANE CAMILO

Page 2: Unidade 1_2

UNIDADE 1 – CONCEITO DE

ECONOMIA

UNIDADE 2 – SISTEMA

PRODUTIVO ECONÔMICO

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PLANO DE AULA

1

18/08/2015

1 e 2

Conceito de

Economia;

Sistema

Produtivo

Econômico.

ENFATIZAR A

APRENDIZAGEM

DE FORMA

ATIVA, ATRAVÉS

DA REFLEXÃO

SOBRE OS

ACONTECIMENT

OS HISTÓRICOS,

SEUS IMPACTOS

NO PRESENTE E

AS

PERSPECTIVAS

PARA O FUTURO

Capacidade de Adaptação

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BIBLIOGRÁFIA

• VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Fundamentos de Economia, 4 ed.

[recurso eletrônico, Minha Biblioteca]. São Paulo: Atlas, 2011;

• SAMUELSON, Paul A.; NORDHAUS, William D. Economia. [recurso eletrônico,

Minha Biblioteca]. 19 ed. Porto Alegre: Grupo A, 2012;

• RUBINFELD, Daniel L; PYNDYCK, Robert S. Microeconomia. [recurso eletrônico,

Biblioteca Virtual Universitária 3.0]. São Paulo: Prentice Hall, 2009;

• FRANK , Robert H. Microeconomia e Comportamento. [recurso eletrônico, Minha

Biblioteca]. Porto Alegre: Grupo A, 2013;

• VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de ; GRACIA, Manuel Enriquez.

Fundamentos de Economia. 3 ed. [recurso eletrônico, Minha Biblioteca]. São Paulo:

Saraiva, 2008;

• MENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia: fundamentos e aplicações. [recurso

eletrônico, Biblioteca Virtual Universitária 3.0]. São Paulo: Prentice Hall, 2004;

• PARKIN, Michael. Economia. 8.ed. [recurso eletrônico, Biblioteca Virtual

Universitária 3.0]. São Paulo: Pearson, 2009;

• PARKIN, Michael. Macroeconomia. 5.ed. [recurso eletrônico, Biblioteca Virtual

Universitária 3.0]. São Paulo: Pearson, 2003.

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CURIOSIDADES

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Conceito de Economia

• A escassez é o problema econômico central de qualquer sociedade.

• Do confronto entre as necessidades ilimitadas e a limitação de recursos produtivos decorre a necessidade da escolha

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Conceito de Economia

• Necessidades Vitais ou Primárias: visam a conservação da vida. Por exemplo, os alimentos e o vestuário.

• Necessidades Civilizadas ou Secundárias: visam aumentar o bem-estar do indivíduo e variam no tempo, segundo o meio cultural, econômico e social.

As necessidades são classificadas em:

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Conceito de Economia

Na última década a demanda de alimentos cresceu 3%, superando a expansão da oferta que foi de 2,5%.

Fonte: Revista Veja 2010

Complementar: Texto_1

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Conceito de Economia

213.000 mil pessoas por dia: até 2050, o planeta terá que abrigar 2,4 bilhões de humanos a mais.

A cada dez segundos nascem 20 novos moradores na terra.

Fonte: Revista Veja 2010.

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Conceito de Economia

Segundo o OPT, organização Inglesa que desenvolveu um indicador confiável de sustentabilidade, nos níveis tecnológicos atuais, o máximo que o planeta comporta sem risco de exaustão são 5,1 bilhões de pessoas. (Temos

7,3 bilhões ).

Fonte: Revista Veja 2010 – informações atualizadas em Ago/2015

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Conceito de Economia

• A economia é a ciência que estuda como a sociedade e o indivíduo decidem empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de nodo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas.

Definição:

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Conceito de Economia

• É a parte da economia que ocupa-se da análise do comportamento das unidades econômicas, como as famílias, os consumidores e as empresas, preocupando-se com a formação de preços e o funcionamento do mercado de cada produto individual.

Microeconomia:

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Conceito de Economia

• é a parte da economia que diz respeito aos grandes agregados nacionais. Ou seja, ela ocupa-se do comportamento global do sistema econômico refletido em um número reduzido de variáveis como o nível geral de preços, a formação da renda nacional, mudanças na taxa de desemprego, taxa de câmbio, balanço de pagamentos, etc.

Macroeconomia:

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ECONOMIA

• A palavra economia deriva do grego oikonomía:

• de óikos = casa;

• de nómos = lei;

• que significa a administração de uma casa, ou do Estado.

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Evolução do Pensamento Econômico

Aristóteles (384-322 a.C.)

Platão (427-347 a.C)

Xenofontes (440-335 a.C.)

Mercantilismo( século XVI)

Fisiocracia (século XVIII)

Escola Clássica (1723-1790)

Teoria Neoclássica (1870 – século XX)

Teoria Keynesiana (1883-1946)

Período recente (a partir de 1970)

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MERCANTILISMO

• Primeira escola econômica.

• Apesar de não representar um conjunto técnico homogêneo, o mercantilismo tinha algumas preocupações explícitas sobre acumulação de riquezas de uma nação. O acúmulo de metais adquiri grande importância, e aparecem relatos mais elaborados sobre a moeda.

• Considerava-se que o governo de um país seria mais forte e poderoso quanto maior fosse seu estoque de metais preciosos. Com isso, a política mercantilista acabou estimulando guerras, exacerbou o nacionalismo e manteve a poderosa e constante presença do Estado em assuntos econômicos.

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FISIOCRACIA

• Escola francesa

• Acreditava que a terra era única fonte de riqueza

• Acreditava que havia uma ordem natural que fazia com que o universo fosse regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais, desejadas pela Providencia Divina

• Dr. François Quesnay, autor da obra Tableau Économique, o primeiro a dividir a economia em setores.

• Transformação da obra no sistema de circulação monetária input-output criado no século XX pelo economista russo, naturalizado norte-americano, Wassily Leontif, da Universidade de Harvard

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FISIOCRACIA

• A presença do governo era desnecessário devido as leis da natureza era suprema

• A função do soberano era servir de intermediário para que as leis da natureza fossem cumpridas.

• A riqueza consistia em bens produzidos com a ajuda da natureza em atividades econômicas, como lavoura,

• pesca e a mineração. Laissez faire, laissez passer.

• Encorajava-se a agricultura e exigia-se que as pessoas empenhadas no comércio e nas finanças fossem reduzidas ao menor número possível

• Os organicistas (fisiocratas) associaram conceitos de Medicina à Economia: circulação, fluxo, órgão e funções.

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Escola Clássica

• Adam Smith (1723-1790)

• Jean Baptiste Say (1768-1832)

• David Ricardo (1772-1823)

• Thomas Malthus (1706-1834)

• John Stuart Mill (1806-1873)

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A expressão Economia Política

• Afirmou-se a partir do início do século XVII, manifestação atribuída ao mercantilista francês Antoine de Montchrétien, autor de um tratado de Economia Política em 1615, pois a denominação usual da economia era adjetivada, isto sucedeu devido às dimensões da economia enquanto ramo do conhecimento, só que se alargaram com a maior complexidade assumida pelas questões econômicas, após o Renascimento, com o desenvolvimento de novos Estados-nações mercantilistas – Espanha, Portugal, Inglaterra, França e Alemanha.

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Economia Política

• Nesse período, os pensadores pós-renascentistas definiam a economia como ramo do conhecimento essencialmente voltado para a administração do Estado, sob o objetivo central de promover seu fortalecimento.

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Economia Política

• Nesta época as questões de maior relevância eram: - os sistemas de posse territorial, - a servidão; - a arrecadação de tributos, a organização das primeiras corporações; - a concessão de mercados; - o comércio internacional; a cunhagem e o emprego de moedas.

• Essas questões eram tratadas sob os ângulos da política, filosofia e do direito canônico.

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Economia Política

• Na Inglaterra, Ricardo, intitulou a sua obra Princípios de economia política e tributação. E, assim a Economia Política também passou para países da América Latina, inclusive o Brasil, sendo desnecessário ressaltar ter sido, desde logo, erigida em uma das cadeiras básicas dos novos cursos de ciências jurídicas criados pelo Decreto imperial de 11.08.1827.

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UNIDADE 2 – SISTEMA

PRODUTIVO ECONÔMICO

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OBJETO DA ECONOMIA

EQUILIBRAR:

• RECURSOS ESCASSOS

X

• NECESSIDADES ILIMITADAS

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Tipos de bens econômicos

• Caráter: livres ( luz solar, ar , mar) e econômicos ( escassos em quantidade dada a sua procura);

• Natureza: de capital ou de consumo;

• Função: intermediários ou finais.

Os bens podem ser classificados segundo:

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Recursos produtivos ou Fatores de produção

• Terra:

• Capital:

• Trabalho:

Cinco categorias

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Recursos produtivos ou Fatores de produção

• Capacidade empresarial:

• Capacidade tecnológica: Trabalho:

Cinco categorias

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Recursos produtivos ou Fatores de produção

• Terra: As reservas naturais renováveis ou não, encontram – se na base de todo o processo de produção. Ex: solo, subsolo, águas, pluviosidade e clima, flora e fauna e fatores extraplanetários ( sol ).

Cinco categorias

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Recursos produtivos ou Fatores de produção

• Capital: O capital compreende as edificações, a maquinaria, os equipamentos, as matérias-primas, computadores, estradas de ferro e demais meios elaborados utilizados no processo produtivo

Cinco categorias

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Recursos produtivos ou Fatores de produção

• Trabalho: se refere às faculdades físicas e intelectuais dos seres humanos que intervêm no processo produtivo.

Cinco categorias

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Recursos produtivos ou Fatores de produção

• Capacidade empresarial: o empresário exerce funções fundamentais para o processo produtivo. É a capacidade empresarial que organiza a produção, reunindo e combinando os outros recursos produtivos e assumindo todos os riscos inerentes à elaboração dos bens e serviços.

Cinco categorias

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Recursos produtivos ou Fatores de produção

• Capacidade Tecnológica: é o conjunto de conhecimentos e habilidade intelectuais ou não que dão sustentação ao processo de produção.

Cinco categorias

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Remuneração dos Fatores

FATOR DE PRODUÇÃO REMUNERAÇÃO

TERRA ALUGUEL

CAPITAL JUROS

TRABALHO SALÁRIO

CAPACIDADE EMPRES. LUCRO

CAPACIDADE TECNOL. ROYALTIES

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Os agentes econômicos

• A família ( C )

• As empresas ( I )

• O Governo ( G )

• O resto do mundo (x-m)

• PIB = C + I + G+ ( X – M )

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O MERCADO

Mercado é o local onde compradores e vendedores de bens, serviços e recursos estabelecem contato e realizam transações.

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VAMOS PENSAR UM

POUCO?

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A Escola Clássica tem por princípio o liberalismo, isto é, todos os

agentes, em busca de obter o máximo de satisfação pessoal,

promovem a obtenção do bem-estar de toda a sociedade. De maneira

geral, privilegiam o equilíbrio do orçamento público, o controle da

expansão da moeda para conter a inflação e um baixo grau de

intervencionismo estatal. Consideram que a insuficiência de demanda

agregada não é a regra na economia, ocorrendo apenas em momentos

de crise. Também argumentam que os investimentos levam um longo

período para aumentar a capacidade produtiva da economia (por

exemplo, uma máquina precisa ser construída, vendida e ter sua

operação iniciada; uma estrada leva um longo tempo para ficar pronta).

Por isso, tal Escola considera que a expansão da demanda agregada,

baseada em ampliação do consumo (e consequente redução da

poupança), pode até estimular a economia e o investimento, porém

tenderá a gerar inflação antes de provocar a expansão da atividade

econômica, tendo em vista que entre o aumento da demanda

agregada e a ampliação da capacidade produtiva da economia haverá

um largo intervalo de tempo, em que a maior demanda enfrentará uma

oferta rígida, gerando aumento de preços.

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Já o Keynesianismo defende que a solução para o problema do

desemprego viria com uma forte intervenção do Estado por meio do

incremento dos investimentos públicos, que garantiriam o pleno

emprego e influenciariam positivamente a demanda agregada. Para

essa escola a demanda agregada gera, automaticamente, maior oferta

de bens e serviços (implicitamente, ou não se considera o hiato de

tempo entre o estímulo a investir criado pela demanda mais alta e a

entrada em funcionamento dos novos ativos decorrentes do

investimento ou se supõe haver ociosidade permanente na economia,

que permite a contratação de fatores de produção sem aumento dos

custos), não havendo o impacto inflacionário previsto pela Escola

Clássica.

A aplicação de políticas keynesianas fora de um contexto de crise, ou

seja, sem que a economia esteja em depressão, com grande

ociosidade nos seus meios de produção, tende a gerar pressões

inflacionárias.

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O que se deve fazer para garantir crescimento econômico: controlar as despesas das famílias e do governo, para aumentar a poupança e consequentemente os investimentos; ou ampliar os gastos públicos e das famílias para estimular a demanda agregada, gerando redução da poupança?

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Se a economia não estiver em situação de crise, com alto grau de

capacidade ociosa (situação ideal para a aplicação de política

keynesiana), é preciso encontrar caminhos para expandir a capacidade

de crescimento sem gerar inflação ou desequilíbrio no saldo de

transações correntes do balanço de pagamentos.

Podem-se fazer algumas conjecturas continuando a explorar as

identidades básicas da teoria econômica. Sabe-se que a poupança é a

parte da renda que não foi utilizada no consumo. Assim, para aumentar

a poupança interna, há duas possibilidades imediatas: ou baixar o

consumo ou aumentar a renda.

O ideal é que se consiga aumentar a renda sem ter que restringir o

consumo.

http://www.brasil-economia-governo.org.br/2011/12/02/incentivar-o-consumo-ou-a-poupanca-para-estimular-o-crescimento-

economico/