1 UMA TAXONOMIA SOBRE COMPUTAÇÃO EM NUVENS Giselle Carmo de Oliveira 1 RESUMO Este trabalho apresenta uma concepção sobre o termo de computação em nuvem desde o surgimento na década de 60 até os dias atuais. Essa tecnologia consiste na disponibilização de processamento, armazenamento e troca de informações de servidores locais para servidores externos acessados através de internet, isso traz economia e escalabilidade para a organização. Com foco na implementação da tecnologia em ambiente corporativo, este estudo explana os modelos de serviços de computação em nuvem disponíveis no mercado, além de realizar um levantamento das vantagens e desvantagens da sua implementação objetivando a aplicação ao modelo de negócio da organização. Em síntese, é possível afirmar que a computação em nuvem está em constante evolução e beneficia diretamente a área estratégica da organização. Palavras-chaves: Computação em Nuvem; Internet; Modelo de Negócio ABSTRACT This paper presents a conception about the term cloud computing from its inception in the 1960s to the present day. This technology consists of providing the processing, storage and exchange of information from local servers to external servers accessed via the internet, which brings savings and scalability to the organization. Focusing on the implementation of technology in a corporate environment, this study explores the models of cloud computing services available in the market, as well as perform a survey of the advantages and disadvantages of its implementation aiming at the application to the organization's business model. In summary, it is possible to affirm that cloud computing is constantly evolving and directly benefits the strategic area of the organization. Keywords: Cloud computing; Internet; Business model. 1 Pós-Graduada em Governança em T I pela Faculdade Unyleya, Rio de Janeiro, RJ. Graduada em Sistemas de Informação pela Universidade do Grande Rio, Duque de Caxias, RJ, [email protected]
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UMA TAXONOMIA SOBRE COMPUTAÇÃO EM …...infraestrutura de computação em nuvem amplamente acessível, pagando de acordo com o uso, conceito definido Omo IaaS. Em 2007 foi lançado
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UMA TAXONOMIA SOBRE COMPUTAÇÃO EM NUVENS
Giselle Carmo de Oliveira1
RESUMO
Este trabalho apresenta uma concepção sobre o termo de computação em nuvem desde o
surgimento na década de 60 até os dias atuais. Essa tecnologia consiste na disponibilização de
processamento, armazenamento e troca de informações de servidores locais para servidores
externos acessados através de internet, isso traz economia e escalabilidade para a organização.
Com foco na implementação da tecnologia em ambiente corporativo, este estudo explana os
modelos de serviços de computação em nuvem disponíveis no mercado, além de realizar um
levantamento das vantagens e desvantagens da sua implementação objetivando a aplicação ao
modelo de negócio da organização. Em síntese, é possível afirmar que a computação em
nuvem está em constante evolução e beneficia diretamente a área estratégica da organização.
Palavras-chaves: Computação em Nuvem; Internet; Modelo de Negócio
ABSTRACT
This paper presents a conception about the term cloud computing from its inception in the
1960s to the present day. This technology consists of providing the processing, storage and
exchange of information from local servers to external servers accessed via the internet,
which brings savings and scalability to the organization. Focusing on the implementation of
technology in a corporate environment, this study explores the models of cloud computing
services available in the market, as well as perform a survey of the advantages and
disadvantages of its implementation aiming at the application to the organization's business
model. In summary, it is possible to affirm that cloud computing is constantly evolving and
directly benefits the strategic area of the organization.
Keywords: Cloud computing; Internet; Business model.
1 Pós-Graduada em Governança em T I pela Faculdade Unyleya, Rio de Janeiro, RJ. Graduada em Sistemas de Informação pela Universidade do Grande Rio, Duque de Caxias, RJ, [email protected]
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INTRODUÇÃO
Com a constante transformação digital pelo qual o mercado vem passando ao longo
dos últimos anos, a área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) nas organizações
deixou de ser apenas utilizada como ferramenta funcional, e passou a ser um dos principais
componentes responsáveis pelo crescimento da organização de forma estratégica.
A dependência que os processos corporativos têm da Tecnologia da Informação é
incontestável, portanto é essencial estruturar percursos para que haja fluidez e para que
recursos tecnológicos sejam explorados de forma positiva, em prol dos interesses da
organização.
É de fundamental importância nos dias atuais o compartilhamento de recursos com o
simples objetivo de reduzir custos, além de possibilitar o usuário utilizar serviços disponíveis
na internet. O conceito de computação em nuvem surge como iniciativa para suprir essa
necessidade.
A principal função da Computação em nuvem é a utilização de recursos
computacionais por meio da internet. Surgiu em 1960 quando John McCarthy teve a ideia de
unir simultaneamente dois ou mais usuários usando um mesmo computador. Joseph Carl
Robnett Licklide dizia todos os indivíduos deveriam estar conectados entre si seja por
programas em qualquer lugar do mundo. Assim Licklide teve a ideia de compartilhamento de
dados e suas pesquisas na época abriram portas para a Internet.
Joseph Carl foi um dos desenvolvedores da ARPANET (Advanced Research Projects
Agency Network), o antecessor da internet, que tinha o objetivo de interligar as bases
militares e os departamentos de pesquisa do governo americano. Nesse período, Joseph já
imaginava uma rede de computadores intergaláctica em que todos estariam conectados
acessando programas e dados de qualquer lugar.
Ainda na década de 1960, John McCarthy, um importante americano pesquisador da
área da informática e também um dos pioneiros da inteligência artificial, propôs que a
computação deveria ser organizada na forma de um serviço de utilidade pública, assim como
os serviços de água e energia, em que os usuários só pagam pelo que usam, como acontece
hoje nos modelos de computação em nuvem.
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Mesmo com a existência dessas ideias há tanto tempo, o termo computação em nuvem
só veio a ser mencionado em 1997, pelo professor de sistemas da informação Ramnath
Chellappa e foi amadurecendo ao longo dos anos.
Em 1999, a Salesforce tornou-se a pioneira na disponibilização de aplicações
empresariais pela internet. Em 2006, a Amazon foi a primeira a disponibilizar serviços de
infraestrutura de computação em nuvem amplamente acessível, pagando de acordo com o uso,
conceito definido Omo IaaS. Em 2007 foi lançado o Dropbox de arquivos na nuvem. Em
2008, foi a vez do Google lançar sua plataforma de Computação em nuvem fornecendo
ambiente de desenvolvimento e hospedagem de aplicações web como serviço, denominada
Google App Engine. Em 2009, a Microsoft Azure lançou sua plataforma especial para
execução de aplicativos e serviços.
O símbolo de “Nuvem” foi adotado para demonstrar para o cliente que a parte da
infraestrutura é de responsabilidade do provedor. Tarefas como obtenção, compartilhamento,
manipulação e exploração de grande quantidade de dados são demandas importantes e
comuns no atual cenário corporativo, porém a execução demanda um grande volume de
recursos.
Maior segurança, escalabilidade, redução de gastos e melhor retorno sobre o
investimento são alguns dos fatores que podem motivar uma organização a utilizar a
computação em nuvem.
Na visão da organização, acontece uma alteração de cenário corporativo em termos de
projeto e arquitetura das soluções computacionais, pois deixa-se de lado a preocupação com o
datacenter físico, e passa-se a pensar no provimento através de infraestrutura virtual. Isso
flexibiliza a arquitetura das aplicações, gerando a grande possibilidade de combinar diferentes
infraestruturas privados e públicos.
Tendo em vista todos os fatores apresentados inicialmente, é possível afirmar que este
estudo relacionado à computação em nuvem possui um cunho expressivo, portanto esta
pesquisa tem o intuito principal em demonstrar a utilização dessa tecnologia, levando em
consideração as vantagens e desvantagens de sua usabilidade aplicadas ao ambiente de
negócio.
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A partir destes argumentos propõem-se esclarecer o seguinte questionamento: Será
que os recursos computacionais em nuvem podem ser utilizados Como modelo de negócio?
Considerando tal proposição, este trabalho tem como objetivo principal demonstrar
como utilizar os recursos computacionais em nuvem aplicados ao modelo de negócio. Já os
objetivos específicos são definidos da seguinte forma: a) estudar as diferentes abordagens de
recursos computacionais como serviços; b) demonstrar os principais modelos de serviços e
exemplificar os aspectos de desenvolvimento e principais questões de implantação; c) analisar
as vantagens e desvantagens de utilizar os serviços ao modelo de negócio.
A pesquisa pode ser classificada como exploratória já que o estudo tende a contribuir
para a compreensão da taxonomia sobre computação em nuvem e suas possíveis formas de
utilização. Os elementos utilizados são secundários, sendo assim foram obtidos através de
livros, Internet e artigos publicados.
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1 REVISÃO DA LITERATURA
Apresenta-se, em seguida, a tecnologia em análise no presente estudo, procurando
explorar o conceito de computação em nuvem do surgimento até os dias atuais, os seus
modelos de serviço disponibilizado e vantagens e desvantagens para implementação ao
modelo de negócio.
1.1. Computação em Nuvem
Computação na nuvem é um termo geral utilizado para definir a entrega de recursos,
software ou dados de computadores sob demanda compartilhados por meio da Internet.
A proposta básica da computação em nuvem é que a provisão de recursos
computacionais seja de responsabilidade de empresas especializadas ou que seja abstraído o
fornecimento dos mesmos em níveis que apenas especialistas venham se preocupar em
gerenciá-los e mantê-los, e ainda os mesmo sejam disponibilizados como serviços. (CAAR,
2008).
Segundo Veras (2012, p. 6):
[...] Organizações, em sua grande maioria, possuem um legado, um conjunto deaplicativos que se comunicam de forma precária e dados duplicados. Romper comeste passado é um ato de inteligência, mas na maioria dos casos não é uma tarefatrivial, pois a organização está em pleno funcionamento e qualquer migração desistema ou mesmo atualização pode ser motivo para haver perda de dados edowntime dos aplicativos [...] A infraestrutura, por sua vez, precisa ser repensada,pois com aplicativos construídos para serem acessados por usuários que estão emqualquer lugar do mundo, a infraestrutura baseada em acesso quase queexclusivamente local não serve mais.
Não há um consenso sobre a definição exata do que é Computação em Nuvem, porém
Foster (2009) possui uma definição bem abrangente sobre o assunto.
Computação em nuvem é um paradigma de computação em larga escala que possuifoco em proporcionar economia de escala, em que um conjunto abstrato,virtualizado, dinamicamente escalável de poder de processamento, armazenamento,plataformas e serviços são disponibilizados sob demanda para clientes externosatravés da internet.
A Computação em Nuvem fornece um ambiente em que a escalabilidade e a
disponibilidade proporcionam e oferecem redução de custos por meio de computação
otimizada, a qual se trata da utilização de serviços, aplicações, informação e infraestrutura
composta por grupos de recursos computacionais como: rede, informação e armazenamento.
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Componentes estes que são organizados, implementados, desativados ou escalonados a prover
um modelo de locação ao consumo sobre demanda de recursos.
Figura 1 ₋ Computação em Nuvem
Fonte: Wikipedia
A figura 1 ilustra a computação em nuvem dividida com as principais camadas de
modelos de serviços disponibilizados. Há várias definições distintas que conceituam essa
tecnologia, para Veras (2012), a computação em nuvem é capaz de substituir ativos de TI por
funcionalidades e serviço do tipo sob demanda. O autor afirma que estas funcionalidades e
serviços disponíveis, são desenvolvidos utilizando novas tecnologias como a virtualização,
arquiteturas de aplicação e infraestrutura orientadas a serviços por tecnologias e protocolos,
que são baseados na Internet como meio de reduzir os custos seja de software ou hardware.
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Figura 2 ₋ Custos locais x Custos em Computação em Nuvem
Fonte: Arkansystem
A figura 2 ilustra as preocupações que a organização deve ter com os custos locais
(licenciamento de software, customização e implementação, equipamentos de hardware,
pessoal de TI, manutenção e treinamento) versus os custos com a utilização de computação
em nuvem (adesão a uma solução de computação em nuvem, implementação, customização e
treinamento).
Segundo Veras (2012), os projetos de adoção de computação em nuvem, como
qualquer outro projeto, podem ter características conflitantes, pois os riscos e as melhorias são
atributos inseparáveis.
Com o serviço de IaaS por exemplo, a disponibilização dos recursos são contratados
de acordo com as necessidades de cada empresa. Em ambiente de computação em nuvem é
possível aumentar o espaço em disco, a memória, a capacidade de processamento sem ao
menos precisar parar o ambiente de produção, além de oferecer a proteção de discos contra
falhas através de Raid como os que estão presentes no serviço de IaaS, mantendo um meio de
se criar um sub-sistema de armazenamento composto por vários discos individuais, com a
finalidade de ganhar segurança e desempenho.
Na visão de Vaquero et al (2009), é um conceito em mudança e suas definições
mostram como a nuvem é comtemplada. As nuvens são repletas de recursos virtualizados
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facilmente utilizáveis e acessíveis composta por hardware, plataformas de desenvolvimento e/
ou Serviços, sendo dinamicamente configurados para ajustar a uma carga variável e escalada.
Este conjunto de recursos normalmente é explorado por um modelo por uso em que as
garantias são oferecidas por o Provedor de Infraestrutura por meio de ANS (Acordo de Nível
de Serviço) com definição mínima por escalabilidade e modelo de utilidade. O conjunto de
recursos que mais se assemelham a essa definição mínima seria escalabilidade, modelo de
utilidade pagando apenas por seu consumo.
1.2. Modelos de serviços em nuvem
Um aspecto importante a computação em nuvem refere-se a forma como os diferentes
serviços disponíveis da sua infraestrutura são disponibilizados.
A principal idéia ao redor da computação em nuvem consiste em fornecer tudo que é
serviço, uma espécie de self-service de tecnologias da informação.
Os serviços de computação em nuvem atualmente possuem pelo menos 8 (oito) tipos
de modelos de serviços definidos de acordo com os recursos e forma na qual são
disponibilizados, são eles:
Infraestrutura como Serviço (IaaS - Infrastructure as a Service): Modelo no qual
um fornecedor hospeda servidores, storage e outros recursos de computação
virtualizados e os disponibiliza aos clientes através da internet.
Exemplos: AWS, Microsoft Azure e Google Engine.
Plataforma como Serviço (PaaS - Platform as a Service): Modelo no qual um
fornecedor hospeda plataformas e ferramentas de desenvolvimento de aplicativos em
sua própria infraestrutura e os disponibiliza aos clientes pela internet. Exemplos: AWS
Elastic Beanstalk, Google App Engine e Heroku.
Software como Serviço (SaaS - Software as a Service): Modelo de distribuição de
software em que um provedor externo hospeda aplicativos e os disponibiliza aos
clientes pela internet.
Exemplos: Salesforce, NetSuite e Concur.
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Area de trabalho como Serviço (DaaS – Desktop as a Service): Modelo de solução
no qual fornece desktops hospedados disponibilizada por um provedor terceirizado. A
sessão é controlada pelo usuário ou maquina dedicada que transforma os serviços de
nuvem sob demanda para os usuários. Incluem serviços de gerenciamento do ciclo de
vida do hardware, como aquisição de dispositivos, suporte, desativação dos mesmos.
Exemplos: Citrix, G Suite e Salesforce.
Comunicação como Serviço (CaaS – Communication as a Service): Modelo de
solução no qual contempla as comunicações fornecidas diretamente na nuvem.
Exemplos: Microsoft Lync,
Tudo como Serviço (XaaS – Everything as a Service): Modelo de solução no qual
engloba todos os serviços de computação que é fornecido pela internet (softwares,
infraestrutura, plataformas de serviços) pagando-os em um modelo de consumo
flexível, e não como uma compra ou licença inicial. Pode ser chamado também como
TI como serviço (ITaas).
Banco de Dados como Serviço (DBaaS – Data Base as a Service): Modelo de
solução que fornece serviços de armazenamento e gerenciamento de volumes de
dados, backups, cluster e alta disponibilidade Proporciona maior flexibilidade para
expandir o banco de dados, caso necessário.
Exemplos: Amazon Aurora, o Amazon DynamicDB, o mLab, o IBM Cloudant e o
MongoDB Atlas.
Segurança como Serviço (SECaaS – Security as a Service): Modelo de negócio no
qual integra serviços de segurança para infraestrutura corporativa de forma mais
eficiente.
Exemplo: Hyper Security (IBM) e Amazon.
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Figura 3 ₋ Custos locais x Custos em Computação em Nuvem
X
Fonte: DE-Seguranca.
A figura 3 representa os principais modelos de serviços em nuvem e os principais
atores relacionados com as camadas de aplicação (SaaS), de plataforma (PaaS) e de
infraestrutura (IaaS) sendo respectivamente, os usuários de nuvens, os prestadores de serviços
e os prestadores de infraestrutura.
Em resumo, o fornecedor de Computação em nuvem fornece a camada de
infraestrutura (IaaS) e de plataforma (PaaS) ao desenvolvedor de aplicação e ambos fornecem
a camada de software ao usuário final, é possível notar que a camada de infraestrutura
suporta a de plataforma que por sua vez suporta a camada de software. Mesmo que os
modelos de entrega de Computação em nuvem estejam interligados, ambos podem ser
entregues individualmente como uma solução, tudo depende da demanda que a organização
precisará consumir dos serviços de Nuvem.
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2 DISCUSSÃO SOBRE O ESTUDO E ANÁLISE DOS RESULTADOS
Neste capítulo apresento os resultados de benefícios e desvantagens levantaos através
do estudo de acordo com a revisão de literatura efetuada, assim como a discussão sobre a
tecnologia.
2.1 Vantagens
A computação em nuvem é apontada como prioridade, segundo Veras (2012, p. 46):
[...] o principal benefício da Cloud Computing é o ganho de escala propiciado pelaarquitetura. Por exemplo, servidores sem uso representam um problema tanto noaspecto do gerenciamento quanto no aspecto do consumo de energia. Servidores aplena carga e servidores a baixa carga consomem energia de forma próxima,portanto, servidor sem uso é sinônimo de ineficiência.
Principais benefícios de Computação em nuvem (Canal Comstor, 2013):
Escalabilidade, Flexibilidade e Fácil Administração: um dos grandes benefícios
trazidos pela computação em nuvem é a possibilidade de aumentar recursos de acordo
com sua necessidade. A tecnologia permite que o usuário aumente ou diminua a
quantidade de recursos contratados, de forma simples e ágil, sem a necessidade de
alterar contratos. De forma geral, as próprias empresas usuárias do serviço conseguem
administrar essa mudança por meio de painéis de controle online.
Acessibilidade Global: através da Computação em nuvem é possível disponibilizar
uma única aplicação para milhares de usuários conectados. E para acessar os dados
disponíveis “na nuvem” a partir de qualquer lugar, basta ter uma conexão com a
internet.
Agilidade: para projetos que exijam uma rápida implantação, a computação em
nuvem é muito atrativa. Em pouquíssimo tempo, é possível contratar a infraestrutura
necessária, sem se preocupar com a compra de hardwares e softwares, infraestrutura
ou manutenção. Você consegue envolver menos pessoas no processo e obter o
resultado esperado em menos tempo, proporcionando maior vantagem competitiva.
Maior produtividade: a Computação em nuvem permite que pessoas gastem mais
tempo trabalhando em atividades que gerem valor para a empresa do que em questões
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puramente operacionais. Isso faz com que você utilize melhor sua equipe, reduza o
tempo de execução de trabalhos e aumente a produtividade.
Melhor colaboração entre equipes: utilizar a computação em nuvem aproxima
consideravelmente as equipes. Como o serviço é compartilhado por múltiplos
usuários, independente de onde estejam localizados, tornase muito mais fácil trabalhar
em conjunto. Os usuários podem acessar ferramentas e informações quando e onde
precisarem, conectados por plataformas colaborativas em nuvem.
Fácil gerenciamento e manutenção: em serviços de Computação em nuvem, toda a
infraestrutura do serviço utilizado, bem como sua atualização e manutenção, fica por
conta do provedor do serviço. Mas também é possível que você gerencie e monitore
seus dispositivos de forma remota, administre falhas, vulnerabilidades, acessos de
usuários, alocação de servidores, tempo de uso e muito mais.
Compatibilidade de software e atualização automática: com a tecnologia de
Computação em nuvem, não é necessário instalar softwares em diversas máquinas.
Qualquer aplicação pode ser disponibilizada em nuvem e utilizada por todos. Se
houverem atualizações no software, os usuários já contarão com a última versão no
momento do acesso.
Melhor preço relativo: geralmente, o custo dos serviços na computação em nuvem
são inferiores aos dispêndios demandados por uma operação própria, pois os
consumidores pagam apenas pelos recursos efetivamente utilizados, sem a necessidade
de manter uma parcela de capacidade ociosa para fazer frente a situações de pico.
Melhor mobilização de recursos de pessoas e infraestrutura: como os
equipamentos não necessitam ser instalados nas necessitam ser instalados nas
dependências das empresas usuárias, não são requeridas atualizações em sistemas
elétricos, alocação de espaço físico, modificações em sistema de refrigeração e outras
semelhantes. Também diminui a demanda por ampliação do quadro de pessoal
alocado a TI, quer sejam profissionais contratados ou terceirizados.
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2.2 Desvantagens
Apesar das grandes possibilidades na utilização de computação em nuvem, há uma
série de riscos de segurança associados à computação em nuvem que necessitam ser
adequadamente analisados e avaliados.
Veras (2012, p. 53 e 54) elucida a consolidação dos riscos inerentes a Computação em
Nuvem:
Riscos operacionais: falta de privacidade devida, por exemplo, a deficiências de
isolamento no ambiente de nuvem, falta de integridade que pode ser provocado por
agentes de software, suporte inadequado por parte do provedor ocasionado por uma
série de fatores incluindo pessoal mal preparado, baixo desempenho dos serviços
contratados, ataques por saturação não detectados a tempo, dificuldades para
provisionar ou liberar recursos e baixa ou nenhuma interoperabilidade entre
aplicativos.
Riscos de negócio: indisponibilidade temporária por parte do provedor e até não
continuidade, que seria uma interrupção definitiva por parte do provedor.
Riscos estruturais: não conformidade com padrões e legislação, limitações na forma
de realizar o licenciamento de software, aprisionamento feito pelo provedor e má
reputação do provedor, oriunda de baixa qualidade de serviços prestados.
2.2.1. Riscos de Segurança
Além dos riscos mencionados por Veras, vale ressaltar que esta tecnologia até o atual
momento ainda não possui uma certeza referente à segurança de dados e informações. Pode-
se citar ao menos 6 (seis) riscos de segurança da computação em nuvem, conforme
enumerado pelo Blog Any Consulting:
Violação dos dados: Os ambientes de computação em nuvem enfrentam muitos riscos
em comum com redes corporativas tradicionais. Porém, um servidor de nuvem possui
uma quantidade muito maior de informações, de diversas empresas, o que o torna mais
atrativo para criminosos virtuais. Por isso, é importante que, além das camadas de
segurança oferecidas pelo provedor, as empresas também protejam seus dados.
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Quando essa recomendação é seguida, as informações e sistemas corporativos ganham
proteção multifator e encriptação, tornando menores os risco de danos à imagem
corporativa, projetos estratégicos e documentos confidenciais.
Acesso indevido: Um mesmo servidor, ao ser utilizado por milhares de clientes
diferentes, pode se tornar mais atrativo para hackers. Um outro problema, no entanto,
– e característico da nuvem pública – é relacionado ao vazamento dos dados de um
cliente para outro. Essa vulnerabilidade, chamada de multitenancy, pode ser
considerada um grande problema de segurança. Imagine se outra empresa, talvez até
concorrente direta, tiver acesso aos seus projetos ainda confidenciais? Mais uma vez, é
de extrema importância que, além de contar com os recursos de segurança oferecidos
pelo provedor, a TI faça um trabalho para aumentar as camadas de proteção das
informações.
Interfaces e APIs hackeadas: Quase todos os serviços e aplicações em nuvem
oferecem APIs, utilizadas para interagir com as funcionalidades da solução (inclusive
monitoramento e gerenciamento). Um aspecto a ficar atento, no entanto, é que a
segurança e a disponibilidade da nuvem dependem da proteção envolvida na API.
Camadas de proteção fracas em interfaces e APIs colocam em risco a segurança da
Computação em nuvem.
Sequestro de contas: Fraudes, phishing e quebra de softwares, por mais conhecidas
que sejam, ainda fazem muitas vítimas. E, quando falamos em Computação em
nuvem, os riscos podem ser maiores. Nessa dimensão maior dos incidentes de
segurança, os invasores podem interceptar atividades, manipular transações e
modificar dados, além de usar a plataforma para fazer novos ataques.
As práticas de proteção contra esses ataques incluem a proibição do compartilhamento
de credenciais entre usuários e serviços e a habilitação de sistemas de autenticação
multifator.
Usuários autorizados maliciosos: Mesmo que as múltiplas camadas de segurança
oferecidas por appliances e pelo provedor do serviço de nuvem estejam funcionando,
as ameaças não acabam. Lembre-se de que uma pessoa com acesso aos dados e
sistemas pode causar grandes estragos se as intenções forem ruins. Funcionários, ex-
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empregados, parceiros, gerentes e outros podem destruir infraestruturas, alterar dados
ou roubar informações. Por isso, controle de acesso é de extrema importância,
principalmente em aplicações gerenciadas exclusivamente na cloud. Além disso, a
equipe autorizada a acessar a nuvem deve receber treinamento para que simples
enganos não se tornem fontes de grandes prejuízos.
A preocupação, nesse caso, não é apenas com os usuários da sua empresa. O provedor
do serviço deve garantir que poucas e selecionadas pessoas tenham acesso às chaves
de criptografia e que seus dados sejam tratados da maneira mais segura possível.
Compartilhamento de tecnologia e riscos: Provedores de serviços em nuvem
compartilham infraestrutura, plataformas e aplicativos. Ou seja, as vulnerabilidades de
uma camada podem afetar todas as outras. É recomendado aplicar uma estratégia de
defesa em profundidade, incluindo autenticação multifator em todos os hosts, sistemas
de detecção de intrusão baseados em host e em rede, aplicando o conceito de
privilégio mínimo, segmentação de rede e remendando recursos compartilhados.
Os riscos de segurança da Computação em nuvem existem, mas podem ser
identificados, mitigados, prevenidos e até resolvidos pela área de TI da organização.
2.3. Análise de resultados
A computação em nuvem pode ser entendida como uma mudança de paradigma da
forma como a TI é pensada, gerenciada e estruturada (Carr, 2008; Veras, 2012).
Outros artigos de autores renomados em computação em nuvem têm apresentado
diferentes discussões relacionadas aos aspectos do Computação em nuvem nas últimas
décadas. Um exemplo é o autor Buyya et al (2009) que menciona que os avanços científicos
realizados no período anterior ao ano supracitado do artigo, colocarão a computação em uma
importante posição de utilidade global. Para tanto, um grande número de paradigmas de
computação tem sido apresentados, dentre estes o objeto desse estudo: Computação em
nuvem. Tendo em vista esse âmbito, o artigo explana qum fator relacionado às arquiteturas de
computação em nuvem é a orientação ao mercado, ou seja, os modelos de serviços em nuvem
devem ser desenvolvidos com foco na demanda dos clientes para tanto a ANS é um elemento
fundamental. Outro elemento destacado por Buyya et al (2009) é o uso da virtualização nos
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ambiente de nuvem para fornecimento da escalabilidade e disponibilidade da qual estes
ambientes necessitam.
Vaquero et al (2009) foca especificamente no conceito de computação em nuvem. O
artigo apresenta um estudo que consolida mais de 20 (vinte) diferentes definições de cloud e
gera um novo conceito com base neste estudo e nas principais características discutidas pela
comunidade científica sobre o assunto. O conceito final apresentado pelo artigo é de que
computação em nuvem é um grande conjunto ou repositório de recursos virtuais que
apresentam facilidade de acesso e uso. Estes recursos devem ser dinâmicos e configuráveis e
devem se ajustar a diferentes escalas de necessidades permitindo a otimização dos recursos
compartilhados. Este conjunto ou repositório de recursos normalmente é contratado através de
um e o pagamento é feito por uso sob demanda.
Em relação aos riscos de segurança mencionados no subitem 3.2.1 deste estudo,
segundo os autores do artigo "Cloud Computing Use Cases Whitepaper" publicado pelo grupo
Cloud Computing Use Case, pode-se observar que a segurança aumenta conforme a
necessidade dos clientes ou organizações buscam mover seus dados e aplicativos para o
ambiente de computação em nuvem. As conclusões mais plausíveis sobre segurança na
nuvem, tendo em vista esses riscos, são bastante exatas, sendo elas:
A computação em nuvem não cria novos problemas de segurança que já não sejam
enfrentados por administradores, planejadores e desenvolvedores quando eles
consideram a segurança de TI em geral.
A diferença entre as formas de abordar implementação e reforço da segurança geral de
TI e a segurança de nuvem é que sempre há terceiros envolvidos no uso público da
nuvem.
Transparência e divulgação significantes dos provedores da nuvem é uma necessidade.
Se houver um padrão existente para cumprir um requisito de segurança, os usuários da
nuvem devem insistir para que os provedores usem-no. Se não houver, insista para que
a comunidade crie um.
A computação em nuvem fornece a organização um imenso poder de processamento
de dados. Prever demandas e antecipar problemas são questões que a computação em nuvem
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tornou possível a todos sem a necessidade de investimento em super computadores. Além da
economia em infraestrutura local, outro fator que deve ser considerado é a possibilidade de
integração dos gestores de TI e executivos de negócios, tomadores de decisão, podendo atuar
operar sistemas em qualquer hora e em qualquer lugar.
A organização que possui a computação em nuvem aplicada ao seu modelo de negócio
tem suas tomadas de decisão favorecidas, pois ao embasá-las em dados reais e precisos, é
certo de suas definições têm muito a ganhar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O crescente desenvolvimento de tecnologias aplicadas à internet gerou uma
abrangente área da computação, que vem cada vez mais se estabilizando como a tendência
para o futuro para o desenvolvimento de aplicações.
Tendo em vista os aspectos observados, é possível afirmar que a nuvem representa um
novo modelo de utilização da tecnologia que é vista como um novo modelo de negócios para
atendendo à necessidade de redução de custos fixos nas organizações e de retorno sobre seus
investimentos em um cenário de evolução da tecnologia e de novas exigências no contexto
macro e micro ambiental.
Os serviços de computação em nuvem englobam uma inovação tecnológica que
constitui um conjunto de vantagens decorrentes da sua utilização pelas organizações. É
possível perceber claramente nas menções dos autores investigados e dos materiais estudos
que a computação em nuvem está em constante evolução e demonstram condições favoráveis
e até mesmo inovadoras.
Apesar dos diversos aspectos técnicos contribuírem para a lista de desvantagens, é
possível perceber que nenhum deles é mais relevante do que as questões relacionadas à
Privacidade e Segurança, pois apesar do grande esforço para garantir padrões confiáveis e
reconhecidos internacionalmente, ainda não há muita clareza e um consenso no que diz
respeito a direitos e deveres entre as partes envolvidas ₋ provedor contratado e organização ₋
num modelo de Computação em Nuvem.
Portanto, levando em consideração este artigo, é necessário realizar o controle de
segurança através da realização de gerenciamento de ativos, gerenciamento de chaves e de
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certificados, segurança de dados/armazenamento, segurança do terminal, gerar relatórios e
realizar auditoria de eventos, segurança de rede e principalmente, definir e implementar
políticas de segurança, tornando o ambiente em nuvem seguro de forma adequada.
Sendo assim, de acordo com os estudos de caso coletados, é possível afirmar que o uso
da computação em nuvem como modelo de negócio pode ser viável, o que responde ao
questionamento principal desta pesquisa, até mesmo nesse momento de maturidade, na qual
existem muitas indagações, principalmente em relação à segurança dos dados.
Por fim, conclui-se que é necessária uma avaliação criteriosa por parte da
organização estabelecendo o que deve ou não ser migrado para nuvem, avaliando todo o
seu ambiente de TIC, definindo um bom gerenciamento de riscos, e principalmente
adequando suas regras a necessidade especifica da sua estratégia de negocio.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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