Uma aventura na Amazónia Numa tarde muito quente, nas férias de Verão, um grupo de jovens que tinha ido passar uns dias à Amazónia, decidiu que iriam explorar toda aquela zona que, para eles, lhes era totalmente desconhecida. Começaram a andar, a andar, até que acabaram por se perder. Os cinco jovens: Gabriel, Sofia, Ana, David e Miguel decidiram continuar a andar para ver se conseguiam encontrar de novo a pousada em que estavam hospedados. Já cansados de tanto e tanto andar acabaram por encontrar …
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Uma aventura na Amazónia
Numa tarde muito quente, nas férias de Verão, um grupo de jovens que tinha ido passar uns dias à Amazónia, decidiu que iriam explorar toda aquela zona que, para eles, lhes era totalmente desconhecida. Começaram a andar, a andar, até que acabaram por se perder. Os cinco jovens: Gabriel, Sofia, Ana, David e Miguel decidiram continuar a andar para ver se conseguiam encontrar de novo a pousada em que estavam hospedados.
Já cansados de tanto e tanto andar acabaram por encontrar …
Um helicóptero que se tinha despenhado há pouco tempo. O grupo que andava perdido foi para dentro do helicóptero para ver se tinha rádio. Todos estavam com esperança de serem salvos, mas tiveram azar, pois o rádio estava sem rede. E assim continuaram a sua caminhada sem água, sem comida e perdidos. Caminharam dias e noites seguidas e iam sempre ter ao mesmo local… Andavam às voltas. - Vá lá, não vamos perder a esperança. - disse Gabriel. - Mas, como podemos acreditar que nos vamos safar, se andamos sempre às voltas! - retorquiu Sofia, já cansada.
- Vamos procurar uma gruta ou
algo para passarmos lá a noite. - sugeriu Miguel. - Sim, também acho que é a melhor coisa a fazer. - disse Ana. E lá partiram…
Mas a cada momento que passava,
a noite tornava-se mais escura e assustadora.
Após alguns minutos de caminhada, viram uma luz ao longe. Rápido lá chegaram! Era uma fogueira semi-apagada metida entre duas enormes pedras.
- Boa! - disse Gabriel - já temos onde nos aquecer e onde nos aconchegar.
- Sim! É verdade. - responderam os outros, um pouco aliviados.
Mas, de repente ouviram Ana: - Não acham muito estranho, uma
fogueira sem ninguém por perto?
Nesse preciso momento, ouviram
ruídos um pouco estranhos…
Aqueles ruídos vinham de longe,
mas cada vez se aproximavam mais… Começaram a ver pessoas, com caras pintadas. Os cinco amigos só tiveram tempo de fugir. Correram, correram, correram até que um deles caiu. Todos queriam continuar a correr, mas o colega não conseguia andar e decidiram parar. E Gabriel sussurrou: - Parecem índios! - Pois são! - disseram todos os outros. Entretanto, dois índios aproximaram-se deles…
Todos ficaram a tremer de medo,
porque não sabiam o que os índios queriam.
Mas, para espanto deles, um dos
índios perguntou-lhes: - Estão perdidos? Querem ajuda? - Sim! - disse Ana, depois de olharem uns para os outros. Passaram-se alguns dias e os cinco jovens tinham tudo o que precisavam: comida, água, e casa, não era bem uma casa, era uma gruta, mas servia perfeitamente. De um momento para o outro, as coisas começaram a mudar, os índios tornaram-se agressivos e a segredarem muito. Certa noite, Ana e David ouviram os índios dizer:
- Já está na hora de os matar.
Ana e David, muito assustados, foram avisar os amigos e sugeriram …
Fugir. Correram, correram e foram ter ao
rio Amazonas. E aí o Gabriel disse: - Agora podemos nadar e atravessar
o rio. - Não, não! - disse Sofia. - Porquê? - perguntaram todos. - Não estão a ver ali os crocodilos. -
disse Sofia. Então o Miguel teve uma ideia: - Vamos cortar uma árvore para
fazer de ponte, e assim poderemos passar para o outro lado.
E assim, foram todos juntos, fazer força para colocar a árvore no chão.
Depois de algum esforço jogaram o tronco ao rio.
- Já está! Podemos atravessar, mas
com cuidado, pois os crocodilos estão por perto. - disse Ana.
Já do outro lado do rio, os jovens
pensavam que estavam seguros. Mas, qual o espanto quando se aperceberam que tudo o que se avistava era só vegetação alta e que lhes iria dificultar imenso a descoberta do caminho para a pousada.
Mesmo assim decidiram avançar. Andaram, andaram e nada. - Que vamos fazer? - perguntou
Sofia. - Não sabemos! - disseram alguns. - Devemos estar perto da pousada.
Eu ainda me lembro de ter passado aqui. - disse Gabriel.
- Tens a certeza? - perguntou Ana.
-Tenho, vamos por ali. - respondeu
Gabriel, muito confiante. - Está bem, vamos acreditar, que
seja o caminho certo. - opinou Miguel, um pouco desconfiado.
E continuaram a andar com
esperança de encontrarem a pousada e não apanharem mais nenhum susto.
Depois de algumas horas a andar, encontraram a pousada.
- Algo se passa, a pousada está diferente! - exclamou Sofia.
- Se calhar estamos a fazer confusão! - disse a Ana.
- Vamos entrar e logo vemos. - disse David.
Quando entraram, ficaram todos de boca aberta. Parecia que não era habitada há muito tempo: os móveis cheios de pó, muitas teias de aranha, estantes quase a cair…
- Estou a ficar assustada! - disse Sofia.
- O que será que se passou aqui? - perguntou Miguel. - Não dá para entender! - disse
Ana.
E continuaram a revistar a casa.
Foram ao quarto onde dormiam e já não estava lá nada do que era seu.
- Acho que avançámos no tempo! - disse Sofia.
- Mas, tu estás parva! Andar no tempo! Só em filmes! - falou Miguel, um pouco aborrecido.
Quando saíram para a rua, repararam que tudo estava seco no jardim e a piscina vazia. E Sofia insistiu:
- De certeza que estamos no futuro. Os outros começaram a ter certas
dúvidas. Seria de doidos, mas … Depois de alguns momentos de
silêncio. David lembrou-se e disse:
- Junto à churrasqueira não havia
esta parede e nem aquele muro junto poço.
- Tens razão, esta não é a nossa pousada e nem estamos no futuro. - disse Sofia.
- Vamos mas é sair daqui! - disse Miguel.
Iam para sair quando… Ouviram gritos. Olharam uns para
os outros e deram por falta do Gabriel. - Socorro! Socorro! - gritava
Gabriel, preso nas escadas. Correram até às escadas e com
cuidado, ajudaram-no a soltar-se. - Estás bem? O que te aconteceu? -
perguntou-lhe Ana. - Não interessa, vamos mas é sair
daqui, que isto é uma casa assustadora! - respondeu Gabriel, aterrorizado.
E começaram todos a correr para se afastarem da casa.
Depois de estarem bem longe, resolveram arranjar um abrigo e descansar.
Durante alguns dias ficaram por
ali, comendo o que encontravam e fazendo turnos de vigia durante as noites.
- Está na hora de partir, temos de
encontrar o caminho para a pousada. - disse Ana.
E decidiram partir mais uma vez em busca da pousada.
Andaram, andaram, andaram e a certa altura ouviram algo… Seguindo os sons, começaram a
correr sem parar. Já perto, gritaram todos:
- É a nossa pousada! Estamos salvos.
Uns saltavam de alegria, outros choravam emocionados, pois tinham passado um mau bocado.
Resolveram entrar na pousada.
Mal entraram, as recepcionistas
reconheceram-nos e correram para eles, contentes e aliviadas, pois já tinham acabado as buscas em seu salvamento e já tinham perdido as esperanças.
Depois de algumas perguntas e
respostas, as funcionárias resolveram telefonar para os pais e polícia a contar o acontecido. Estes, mal souberam, marcaram viagens e partiram logo em direcção à pousada. Queriam ver os seus filhos adorados, o mais rápido possível.
De seguida, os cinco meninos, exaustos, foram tomar um bom banho e vestir roupas lavadas.
Descansaram algumas horas e depois foram para o salão de almoços.
O salão onde iam almoçar parecia um salão de festas. Estava tudo enfeitado e a mesa cheia de coisas maravilhosas.
Quando estavam a almoçar e a
contar as aventuras que viveram …
…Entram os pais e é o que se pode
imaginar, uma emoção total.
Que bom é, quando tudo acaba
bem!
Professores e alunos que partic iparam na histór ia .
Agradecimentos
A todos os alunos da Turma B do 7º ano da E.B. 2, 3 de Vilarinho do Bairro e respectiva Directora de Turma que prontamente se disponibilizaram e colaboraram na elaboração desta história.
Nota Prévia
Este livro foi feito pelo professor de Educação Especial, Jorge Lima, com ajuda de Marco Miranda, aluno com Currículo Específico Individual e também com a imprescindível colaboração dos alunos do 7ºB e sua directora de Turma.
Esta história percorreu todos os alunos, que iam continuando a história, escrevendo e ilustrando, de acordo com a sua imaginação.
Alunos do 7ºB que partic iparam na história: Adriana, Beatriz, Bruno, Cristiano, Daniela, Diogo Ferreira, Diogo Neto, Mariana, Marco Miranda, Micaela, Raquel e Sara.
O Professor de Educação Especial : Jorge Lima
A Directora de Turma do 7ºB:
Amélia Melo
História
7º B
E.B. 2, 3 de Vilarinho do Bairro
Professores e alunos que partic iparam na histór ia .
Alunos do 7ºB que partic iparam na história: Adriana, Beatriz, Bruno, Cristiano, Daniela, Diogo Ferreira, Diogo Neto, Mariana, Marco Miranda, Micaela, Raquel e Sara.