STRESSLESS – Promovendo a Resiliência dos Educadores ao Stress Projecto financiado com o apoio da Comissão Europeia. A informação contida nesta publicação (comunicação) vincula exclusivamente o autor, não sendo a Comissão responsável pela utilização que dela possa ser feita. 510375-LLP-1-2010-1-PT-GRUNDTVIG-GMP Newsletter 1 – Agosto 2011 Um olhar breve sobre o projecto... O projecto STRESSLESS, uma iniciativa de 2 anos (Novembro 2010 – Outubro 2012) pretende desenvolver um recurso prático (Guia de Intervenção) para apoiar os educadores e as instituições educativas, aumentando a sua resiliência e as suas competências de gestão de riscos psicossociais. O projecto pretende ainda gerar respostas mais adaptativas ao nível fisiológico, psicológico e comportamental, reduzindo as consequências do stress a longo prazo. Reforçando as estratégias usadas para gerir eficazmente as exigências dos contextos educativos, o projecto é dirigido a professores, a formadores e a todos os colaboradores do sector educativo. Espera-se um impacto positivo que se traduza em: Aumento do bem-estar individual e organizacional; Redução do stress nos indivíduos e organizações; Melhoria da qualidade do trabalho no sector. Os principais resultados e eventos do projecto incluem: Relatório de Análise de Necessidades; Manual de Boas Práticas; Guia Prático para a Intervenção no Stress; Workshops implementados a nível nacional; Curso Grundtvig implementado a nível internacional; DVD e Curta-Metragem. Descubra mais sobre o projecto em: www.spi.pt/stressless www.facebook.com/stresslessproject Relatório de Análise de Necessidades O processo de análise de necessidades foi conduzido em 9 Países (Bélgica, Eslovénia, Grécia, Holanda, Letónia, Portugal, Reino Unido, República Checa e Suíça) e envolveu 710 stakeholders: 660 educadores preencheram um questionário (adaptado do Questionário Psicossocial de Copenhaga – versão curta – e da Escala de Compromisso com o Trabalho de Utrecht); 50 gestores participaram em entrevistas (conduzidas no sentido de clarificar os níveis de stress relacionado com o trabalho, as suas causas e consequências e a existência de práticas ou políticas na comunidade educativa para reduzir os níveis de stress). A população auscultada foi organizada em categorias identificadas com base nos dados disponíveis na literatura (Relatório do Observatório Europeu dos Riscos, publicado em 2009 pela Agência Europeia para a Saúde e Segurança no Trabalho) e relativas aos níveis médios de stress relacionado com o trabalho no sector da educação. Assim, foram criadas 3 categorias: Países com níveis de stress acima do nível médio Europeu (e.g. Eslovénia, Grécia, Letónia e Suíça); Países com níveis de stress abaixo do nível médio Europeu (e.g. Bélgica, Holanda, Reino Unido e República Checa); Países com níveis de stress similares ao nível médio Europeu (Portugal).