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Um dia na escola do meu filho

Mar 03, 2016

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Confira o manual da Secretaria da Educação e saiba como receber os responsáveis pelos alunos em sua escola
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Governo do Estado de São Paulo

GovernadorGeraldo Alckmin

Vice-GovernadorGuilherme Afif Domingos

Secretário da EducaçãoHerman Voorwald

Secretário-AdjuntoJoão Cardoso Palma Filho

Chefe de GabineteFernando Padula Novaes

Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB

CoordenadoraMaria Elizabete da Costa

Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE

PresidenteBarjas Negri

Chefe de GabineteMauro de Morais

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2013

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULOSECRETARIA DA EDUCAÇÃO

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Apresentação

“Um dia na escola do meu filho”

O programa Educação – Compromisso de São Paulo norteia as ações da Secretaria da Educação voltadas à melhoria da educação do Es-tado de São Paulo.Um dos pontos principais do programa é a mobilização da socieda-de em prol da educação. A primeira iniciativa para alavancar esse envolvimento foi a mobilização e a participação de 185 mil pais de alunos, em 1.934 escolas de todo o Estado, no dia 6 de novembro de 2011. Os familiares estiveram nas escolas que possuem o Programa Escola da Família e contribuíram com 95 mil sugestões que já estão sendo utilizadas como subsídio para o programa.Segundo o secretário Herman Voorwald, o engajamento da socie-dade é essencial para se atingir o nível de excelência desejado na rede de ensino estadual. A partir dessa orientação, o Programa Escola da Família destinou, no calendário de ações previstas de 2012, datas para a realização do projeto “Um dia na escola do meu filho”.A participação dos pais na vida escolar de seus filhos deve ser cada vez mais incentivada, pois é imprescindível para o sucesso escolar dos alunos. O acompanhamento da aprendizagem, a participação na vida escolar, a convivência com outros participantes da comunidade escolar são de fundamental importância, principalmente neste mo-mento específico de formação de futuras gerações. A articulação en-tre as famílias, a comunidade e a escola é uma incumbência de todos os estabelecimentos de ensino e está determinada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394 de 1996, art.12).Muitas escolas conseguiram revitalizar seus ambientes graças à atua-ção de pais que referendam, junto aos alunos, os benefícios de apren-der, de estar comprometido com os estudos e de agir de forma ética e solidária na comunidade escolar. Os pais podem, ainda, tornar a esco-la mais autêntica e mais representativa de sua comunidade, quando são convidados a compartilhar sua história, seus valores, suas ideias.

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Neste ano de 2013, cumprindo diretrizes do Programa Educação – Compromisso de São Paulo, a Coordenadoria de Gestão da Educa-ção Básica – CGEB introduziu no calendário escolar dois dias dedica-dos à aproximação da escola com as famílias dos alunos; serão dois sábados, considerados dias letivos, e que receberam o nome de “Um dia na escola do meu filho”: dia 25 de maio e dia 19 de outubro.No ano passado, “Um dia na escola do meu filho” foi realizado em maio e em setembro, mas apenas nas escolas em que o Programa Escola da Família atua. Este ano, a CGEB, por sugestão de vários diri-gentes de ensino, resolveu celebrar essa data no âmbito de todas as escolas da rede estadual.Com o intuito de cooperar no desenvolvimento das ações que serão realizadas nesses dias, a Coordenação Geral do Programa Escola da Família elaborou este Caderno de Sugestões com propostas de ativi-dades para pais e alunos, que propiciem um verdadeiro intercâmbio entre os pais e a escola e, assim, fortaleça os vínculos entre todos os atores que participam da formação das crianças e jovens.

Ana Maria Stuginski e Wilson de Tarso Gonçalves AraújoCoordenação Geral do Programa Escola da Família

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Cara equipe escolar, para o sucesso deste dia, é preciso trabalhar como um time: cada um na sua posição, mas todos almejando o mesmo objetivo.Reúnam, então, direção, professores e funcionários para ajuda-rem, afinal, a escola é lugar de muita gente sabida e talentosa!Lembre-se que a escola é de todos e para todos – quanto mais pessoas envolvidas e colaborando, menor a chance de sobre-carregar alguém.

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O que queremos?O intuito é receber os pais como convidados de honra!

Apresentar a escola, mostrar o que os alunos estão aprendendo.

Compartilhar os projetos.

Viver, juntos, momentos agradáveis e divertidos.

ProgramaçãoOrganizem a agenda do dia, definindo:

O que (brincadeira, apresentação, bate-papo, exposição, etc.).

Quando (horário de início e término).

Onde (quadra, murais, salas de aula, escola toda, pátio, etc.).

Materiais necessários (onde e como consegui-los).

Responsáveis por cada atividade/acontecimento (antes, durante

e na hora da arrumação).

Quem fará o quê? Uma divisão equilibrada das responsabilidades, em que cada um con-

tribui com seus conhecimentos e habilidades, é fundamental para o

sucesso deste dia.

Se cada turma de alunos, junto com um professor, ficar responsável

por uma atividade/espaço (exposição, apresentação, folhetos, moni-

toria, etc.), isso não só tornará o evento autêntico, como também fará

com que eles façam questão da presença de seus pais.

Divulgação – A propaganda é a alma do negócioQue meios poderão ser utilizados?

Cartazes afixados na escola e fora dela: comércio local, igrejas,

postos de saúde, Sociedade Amigos de Bairro, etc.

Faixa no portão da escola.

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Convites escritos e desenhados pelos alunos e enviados às famílias.

Panfletos entregues no bairro.

Rádio Recreio feita pelos próprios alunos.

Chegou o dia!Quem já deu festa sabe que o sucesso começa pelo acolhimento. Sa-

ber receber com carinho e atenção faz sentir-se querido e importante.

Ninguém gosta de sentir-se um peixe fora d´água.

De nada adianta um ambiente bonito, bem organizado, mas sem ca-

lor humano. Então recebam essas famílias com esse cuidado, isso des-

pertará nelas o desejo de conhecer mais e melhor o local onde seus

filhos e filhas estudam.

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Algumas sugestões de atividades:

Um passeio pela escola – anfitriões: alunos e professoresQue tal mostrar às famílias as dependências da escola, como: as salas

de aula, dos professores, de informática, de artes, de leitura, de vídeo,

de multimídia; a biblioteca; a quadra; o laboratório; a cozinha, etc.?

À medida que os convidados entrarem nesses recintos, o anfitrião po-

derá falar um pouco dos projetos e atividades desenvolvidos em cada

um desses ambientes.

Alguns pais e responsáveis ainda não conhecem a sala de aula de seu

filho ou filha. Então, agora é a hora de mostrar.

Apresentar o Projeto Político Pedagógico da EscolaNem todo mundo sabe que toda escola possui um. Então é o momento

de apresentá-lo. Mas como fazer isso de forma interessante e rápida?

Um PowerPoint exibido num telão; o texto deverá ser curto, com lin-

guagem fácil, clara e objetiva. Fotos das atividades realizadas na

escola poderão ser exibidas para ilustrar o que está sendo falado.

Um caderno explicativo, com linguagem acessível, clara e objeti-

va, com diagramação que convide à leitura.

Exposição em cartazes dos projetos planejados para acontece-

rem durante o ano.

Apresentação dos colegiados da escolaO Conselho de Escola, a APM e o Grêmio são os colegiados e tam-

bém fazem parte da cultura participativa (sobre cultura participativa

e colegiados, ver os anexos). Mas, na verdade, nem todas as famílias

sabem do que se trata ou, então, conhecem muito pouco.

Uma sugestão é que esses três estejam presentes, representados por

seus membros, para se apresentarem, conversarem e convidarem

para as próximas reuniões. Será um ótimo momento para informar e

mostrar suas propostas e ações.

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Outras sugestões de atividades Gincana com pais, professores, funcionários, alunos e pessoas da

comunidade.

Jogos e brincadeiras cooperativas.

Festival de talentos com pais, professores, funcionários, alunos e

pessoas da comunidade.

Sessão Cinema no Escola da Família.

Apresentação de teatro, dança, números circenses, quadros musi-

cais com artistas de fora da escola.

Sessão de “contação” de histórias e de “causos” por alguém da

região que tenha essa habilidade.

Decoração de um grande painel – “Pintando em família” – feito

por mãos de filhos, pais e responsáveis.

Sessão “História vivida” – por avós, bisavós e tios-avós. Momento de

trazer às gerações mais novas um pouco da vida e do mundo de

algumas décadas atrás. O ambiente poderá contar com um to-

que gastronômico: chá, bolinho de chuva, bolo de fubá, etc. Pedir

que essas pessoas tragam fotos antigas para mostrar e comentar.

Varal literário: pequenos contos, crônicas e poesia, escritos em pe-

ças de roupa, todas misturadas numa grande bacia. A pessoa tira

uma peça do recipiente, lê o texto nela registrado e a dependura

num grande varal com prendedores. Haverá também peças “em

branco”, para quem queira escrever o próprio texto. A bacia fica-

rá exposta ao público durante todo o tempo.

Dança de salão em família. Gêneros: samba, gafieira, forró, rock,

música caipira, sertaneja, etc.

No interior, buscar parceria dos Procons municipais para prestação

de informações e esclarecimentos aos pais sobre Direito do Consu-

midor e Educação Financeira.

Exposição de projetos e trabalhos desenvolvidos pelas crianças e

jovens durante a semana letiva.

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Convidar pais da comunidade escolar, que tenham práticas multi-

plicadoras, para oferecerem oficinas neste dia.

Palestras sobre temas que dizem respeito à escola. O tema deve

ser pensado segundo a demanda de cada escola.

Piquenique com comidas típicas das famílias. Convidar pais e res-

ponsáveis a participarem e trazerem um prato típico de sua famí-

lia, região, tradição, etc.

Exibição de vídeos para estimular uma roda de conversa.

Exposição de artesanato, pintura, cerâmica e outros produzidos

no PEF.

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Caixinha de sugestãoUma caixa de sugestões poderá ser colocada em local bem acessível e visível. Nela serão depositadas ideias, temas, atividades, etc., que comporão a programação do próximo “Um dia na escola do meu filho”, a partir de seleção feita pela equipe da escola.

Lembre-se de que coisas de interesse atraem e garantem público.

Quando nos veremos novamente?Viver a experiência de participar de “Um dia na escola do meu filho”

será tão prazeroso e significativo que vocês já poderão convidá-los

para o próximo encontro: 19 de outubro. No portão principal da es-

cola, uma pessoa entregará convites ou lembretes da próxima data.

Também poderão ser afixados cartazes dentro e fora da escola e/ou

colocada faixa de divulgação.

Um ótimo trabalho a todos!

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Anexo 1

Cultura ParticipativaA escola que se quer democrática e autônoma deve imprimir nas suas ações uma postura de presteza e agilidade em decisões com propó-sitos claros embasados pelo consenso coletivo. É desse consenso que deve surgir a construção de uma cultura participativa capaz de se fazer definida pelas proposições de um projeto comum que envolva a equipe escolar, pais, estudantes e comunidade em geral.A escola, ao abrir espaços para a discussão de suas questões básicas, deve promover a interlocução, o diálogo e a reflexão entre as várias instâncias que são promotoras da edificação de uma cultura parti-cipativa: Conselho de Escola, Associação de Pais e Mestres – APM e Grêmio Estudantil. Assim, estrategicamente, a escola inicia a cons-trução de um colegiado, mobilizando esses recursos de que dispõe para, juntos, pensar a escola coletivamente. Nessa linha de ação, vale ressaltar que, segundo Roberto Carneiro, seja a escola privada ou governamental, é uma esfera de ação pública e como tal insubs-tituível na promoção da coesão social, da mobilidade humana e da vida em comunidade. Dessa forma, favorecer na escola a presença dos pais, familiares e co-munidade em geral, na data “Um dia na escola do meu filho”, é pro-porcionar a proximidade da primeira com os demais, ocasião em que deve crescer o desenvolvimento de uma gestão com a participação de todos, colocando a escola como local de referência que aponte para o bem comum.

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Anexo 2

ColegiadosDefinição de colegiado, segundo o Dicionário Caldas Aulete:“4. Pessoa que se reúne com outras em colégio (associação ou cor-poração).5. Órgão dirigente cujos membros têm os mesmos poderes e o mesmo direito a voto.”Fonte: <http://aulete.uol.com.br/colegiado#ixzz2QHJDciix>.

Os colegiados da escolaAPM – Associação de Pais e MestresA APM é uma entidade com objetivos sociais e educativos que não tem caráter político, racial ou religioso e nem finalidades lucrativas.A APM deve colaborar com a direção da escola para atingir os obje-tivos educacionais propostos. Pode representar as aspirações da co-munidade e dos pais de alunos junto à escola e também pode mo-bilizar os recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade para auxiliar a escola visando à melhoria do ensino. Pode desenvolver atividades de assistência ao escolar nas áreas socioeconômica e de saúde. Pode coordenar ações de conservação e manutenção do prédio, do equipamento e das instalações. Auxilia na programação de atividades culturais e de lazer que envolvam a participação con-junta de pais, professores e alunos.A APM ainda pode colaborar na programação do uso do prédio da escola pela comunidade. Favorece o entrosamento entre pais e pro-fessores, possibilitando aos pais informações relativas tanto aos obje-tivos educacionais, métodos e processos de ensino quanto ao apro-veitamento escolar de seus filhos e aos professores, fornecendo maior visão das condições ambientais dos alunos e de sua vida no lar.

Fonte: Estatuto Padrão da Associação de Pais e Mestres / Seção II – Da Natureza e Finalidade

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Conselho de Escola

As famílias, assim como toda a comunidade escolar e local, podem se envolver ativamente nas decisões tomadas pelas escolas dos seus filhos ou da sua comunidade. Candidatar-se a uma vaga no Conselho Escolar é uma boa maneira de acompanhar e auxiliar os trabalhos desenvolvidos na escola.O Conselho Escolar é constituído por representantes de pais, estudan-tes, professores, demais funcionários, membros da comunidade local e o diretor da escola. Cada escola deve estabelecer regras transpa-rentes e democráticas de eleição de seus membros.Cabe ao Conselho Escolar participar da gestão administrativa, peda-gógica e financeira da escola, contribuindo com a melhoria da quali-dade do ensino. Com funções deliberativas, consultivas, fiscais, mobi-lizadoras e pedagógicas, o Conselho Escolar contribui para garantir a gestão democrática nas escolas públicas.Entre as atividades dos conselheiros escolares estão, por exemplo, de-finir e fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à escola e partici-par da elaboração, implementação e avaliação do projeto político pegagógico da escola.

Fonte: portal.mec.gov.br/seb/conselhoescolar

Grêmio Estudantil

Organização sem fins lucrativos, que representa o interesse dos estu-dantes e tem finalidades cívicas, culturais, educacionais, desportivas e sociais. O grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes da escola. Atuando nele, o aluno defende seus direitos e interesses e aprende ética e cidadania na prática. O Grêmio permite que os alunos discutam, criem e fortaleçam inúme-ras possibilidades de ação, tanto no próprio ambiente escolar como na comunidade. Ele é também importante espaço de aprendizagem, cidadania, convivência, responsabilidade e de luta por direitos.

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Um de seus principais objetivos é contribuir para aumentar a participa-ção dos alunos nas atividades de sua instituição de ensino, organizan-do campeonatos, palestras, projetos e discussões, fazendo com que tenham voz ativa e participem, junto com pais, funcionários, professo-res, coordenadores e diretores, da programação e da construção de regras e normas dentro da instituição de ensino. Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre

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Bibliografia e sites utilizados

Delors, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir – Relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, 2003.

Delors, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir – Relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI – Educação e comunidades humanas revivificadas: uma visão da escola socializadora no novo século – Roberto Carneiro.

Estatuto Padrão da Associação de Pais e Mestres; seção II – Da Natu-reza e Finalidade.

Wikipédia, a enciclopédia livre.

portal.mec.gov.br/seb/conselhoescolar.

http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/escola-fami-lia-493363.shtml (Treze ações para que a parceria da escola com a família produza resultados positivos)

www.brasilescola.com/psicologia/filho-profissão.htm

http://aulete.uol.com.br/colegiado#ixzz2QHJDciix

portal.mec.gov.br/seb/conselhoescolar

www.juraemprosaeverso.com.br/FilhosePaisouPaiseFilhos

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Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB

Diretora de Projetos EspeciaisRosemary de Oliveira Louback

Coordenação Geral do Programa Escola da FamíliaWilson de Tarso Gonçalves Araújo

Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE

Diretoria de Projetos EspeciaisClaudia Rosenberg Aratangy

Coordenadora Executiva do Programa Escola da FamíliaAna Maria Stuginski

Revisão e editoraçãoDepartamento Editorial da FDE

Foto da capaSergio Andrade/A2Fotografia

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