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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PAR
BOLETIM DE QUESTES
PROVA TIPO 1
LEIA, COM ATENO, AS SEGUINTES INSTRUES
1. CARTO-RESPOSTA destinado marcao das respostas das 56 questes
objetivas.
2. Confira seu nome, nmero de inscrio e TIPO DE PROVA na parte
superior do CARTO-RESPOSTA que voc recebeu.
3. No caso de no coincidir seu nome e nmero de inscrio,
devolva-o ao fiscal e pea-lhe o seu. Se o seu carto no for
encontrado, solicite um carto virgem, o que no prejudicar a correo
de sua prova.
4. Verifique se o TIPO DE PROVA, indicado neste Boletim de
Questes, coincide com o que aparece no rodap da sua prova e no seu
CARTO-RESPOSTA. Em caso de divergncia, comunique ao fiscal de sala
para que este providencie a troca do Boletim de Questes.
5. Aps a conferncia, assine seu nome no espao correspondente do
CARTO-RESPOSTA, utilizando caneta esferogrfica de tinta preta ou
azul.
6. Para cada uma das questes existem 5 (cinco) alternativas,
classificadas com as letras a, b, c, d e e. S uma responde
corretamente ao quesito proposto. Voc deve marcar no Carto-Resposta
apenas uma letra. Marcando mais de uma, voc anular a questo, mesmo
que uma das marcadas corresponda alternativa correta.
7. O CARTO-RESPOSTA no pode ser dobrado, nem amassado, nem
rasgado.
LEMBRE-SE 8. Este Boletim de Questes constitudo de 56
questes
objetivas. A durao desta prova de 5 (cinco) horas, iniciando s 8
(oito) horas e terminando s 13 (treze) horas.
10. terminantemente proibida a comunicao entre candidatos.
ATENO 11. Quando for marcar o Carto-Resposta, proceda da
seguinte maneira: a) Faa uma reviso das alternativas marcadas no
Boletim
de Questes. b) Assinale, inicialmente, no Boletim de Questes,
a
alternativa que julgar correta, para depois marc-la no
Carto-Resposta definitivamente.
c) Marque o Carto-Resposta, usando caneta esferogrfica com tinta
azul ou preta, preenchendo completamente o crculo correspondente
alternativa escolhida para cada questo.
d) Ao marcar a alternativa do Carto-Resposta, faa-o com cuidado,
evitando rasg-lo ou fur-lo, tendo ateno para no ultrapassar os
limites do crculo.
Marque certo o seu carto como indicado: CERTO
e) Alm de sua resposta e assinatura, nos locais indicados, no
marque nem escreva mais nada no Carto-Resposta.
12. Releia estas instrues antes de entregar a prova. 13. Assine
a lista de presena, na linha correspondente, o
seu nome, do mesmo modo como foi assinado no seu documento de
identidade.
BOA PROVA!
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UEPA PRISE SUBPROGRAMA XI Prova Tipo 1 Pg. 2
Barbrie Social: jovens, ricos e intolerantes
Os textos 1 e 2, sob o ttulo acima, apresentados a seguir,
exemplificam manifestaes da barbrie social urbana, ou seja, aes
condenveis praticadas por indivduo ou grupos de uma classe social
contra outra a que consideram inferior. Exatamente o contrrio do
que se espera de pessoas ditas civilizadas. Leia-os com ateno para
responder s questes de n 1 a 7 inerentes no s construo deles como
tambm sua compreenso, interpretao e anlise.
Texto 1
Em 1997, a Unesco reuniu cientistas, polticos e estudiosos em
Utrecht, na Holanda, para discutir como lidar com a violncia entre
crianas, adolescentes e jovens em escolas europias. Um dos
primeiros problemas do grupo foi chegar a um acordo sobre o que
identifica algum violento. Termos como comportamento indesejvel ou
anti-social e atitudes politicamente incorretas apareceram para
descrever jovens normais e sem aparentes tendncias delinqncia, mas
que, um dia, fizeram algo gravssimo. Dez anos depois, essas questes
permanecem desafiando pais, escolas e governos. O que leva jovens
com famlia, dinheiro e acesso boa educao a se comportarem como
brbaros sem motivo aparente? Este o debate no qual o Brasil se
envolve aps tomar conhecimento de que um grupo de garotos da classe
mdia alta carioca espancou covardemente uma empregada domstica que
estava sozinha em um ponto de nibus, na madrugada do domingo 24. At
ento, eles eram considerados mimados, arrogantes, segundo vizinhos
e colegas de faculdade que no quiseram se identificar. Agora so
criminosos.
(Assis Filho e Eliane e Lobato. Comportamento: marginais de
classe mdia. Revista ISTO , 04 julho de 2007)
Texto 2
O assassinato do ndio patax Galdino Jos dos Santos foi um dos
muitos crimes cometidos por jovens de classe mdia que mais chocaram
o Brasil. Em 1997, cinco rapazes de Braslia tocaram fogo no ndio
que dormia num ponto de nibus. A gente s queria dar um susto em um
mendigo, no sabamos que era ndio, disse na poca A.N.V., filho de um
juiz. Foi preso com os amigos M.R.A, E.R. de O., T.O. e G.O. de A.,
por incendiar o patax. Galdino teve 95% do corpo queimado e morreu.
Eles nunca ficaram em celas enquanto esperavam o julgamento, diz a
promotora Maria Jos Miranda. Segundo ela, ocupavam a biblioteca da
penitenciria, tinham banho quente e computador, entre outros
privilgios.
Os rapazes foram julgados e condenados a 14 anos de priso em
2001 e deveriam ter permanecido pelo menos nove anos em regime
fechado. No foi o que aconteceu. Em 2003, A.N. e N.M., enteado de
um ex-ministro do TSE, foram flagrados tomando cerveja num bar. Em
2004, estavam todos soltos. Para sair da cadeia, disseram que
queriam trabalhar e estudar. Nenhum estudava antes de ser preso,
diz o promotor Maurcio Miranda. O rico, depois que entra na cadeia,
vai para a faculdade para se beneficiar com o saido. Hoje levam uma
vida discreta.
(Assis Filho e Eliane e Lobato. Comportamento: marginais de
classe mdia. Revista ISTO , 04 julho de 2007)
1. Os textos 1 e 2 referem-se a dois episdios brbaros o
espancamento de uma domstica, em 2007 (Texto 1) e o assassinato de
um ndio, em 1997 (Texto 2) cometidos por jovens de classe mdia. Ao
l-los, encontra-se a seguinte relao entre eles: a o Texto 2
comprova que, aps a reunio
da Unesco, em 1997, a delinqncia praticada por crianas,
adolescentes e jovens diminuiu no mundo todo.
b os textos 1 e 2 mostram prticas criminosas juvenis dissociadas
das discusses ocorridas na reunio da Unesco, na Holanda.
c os textos 1 e 2 limitam a barbrie infanto-juvenil ao territrio
das naes do 1 mundo, no alcanando pases emergentes como o
Brasil.
d as ocorrncias expressas nos dois textos exemplificam,
claramente, que, afora a coincidncia temporal o encontro da Unesco,
em 1997 e o assassinato do ndio patax, tambm em 1997 no h outra
relao entre eles.
e o Texto 2, ao mostrar a brandura das penas e do cumprimento
delas, pelos assassinos do ndio patax, possibilita ver, nestes
fatos, uma causa para o crime relatado no Texto 1, em 2007.
2. Aps a leitura dos textos 1 e 2, considere com ateno as
afirmativas que seguem. I. De modo geral, apesar de os dois
textos
tratarem do mesmo tema, as idias no se articulam, o que torna a
frase ttulo Barbrie Social: jovens, ricos e intolerantes
incompatvel com os dois textos.
II. Entre as informaes da UNESCO (1997) que identificam algum
violento, e os crimes praticados pelos jovens, ricos e
intolerantes, mencionados, deduz-se que a pobreza no o nico fator
responsvel por essa barbrie.
III. Os textos exemplificam a barbrie social urbana, como a
sofrida pelo patax e a domstica, mas ambos, explicitamente, afirmam
que esse tipo de violncia s tem ocupado mais espao na mdia pelo
fato de envolver jovens da elite.
IV. Em 1997, enquanto na Holanda se discutia a barbrie juvenil,
em Braslia 5 jovens mataram um ndio patax. Decorridos dez anos,
nada mudou e a flagrante impunidade provoca novo crime.
V. A iniciativa da UNESCO, em 1997, de nada adiantou, pois no
apontou claramente outras causas da barbrie juvenil e nem
apresentou um caminho a percorrer no processo de superao desse
problema.
De acordo com os textos 1 e 2, so corretas, apenas: a as
afirmativas I, III e IV. b as afirmativas II, III e V. c as
afirmativas II, III e IV. d as afirmativas II, IV e V. e as
afirmativas III, IV e V.
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UEPA PRISE SUBPROGRAMA XI Prova Tipo 1 Pg. 3
3. Qual das afirmativas, a seguir, extradas dos textos 1 e 2,
exemplifica a ntima relao entre preconceito, violncia e excluso
social; respectivamente?
a Galdino teve 95% do corpo queimado e morreu.
b Eles nunca ficaram em cela, enquanto esperavam o
julgamento.
c Foram flagrados tomando cerveja em um bar.
d A gente s queria dar um susto em um mendigo, no sabamos que
era ndio.
e Tinham banho quente e computador, entre outros privilgios.
4. Os textos 1 e 2 so fragmentos de uma reportagem sobre a
violncia entre jovens de classe mdia. Por se tratar de textos de um
gnero jornalstico, evidencia-se neles a seguinte funo da
linguagem:
a metalingstica.
b referencial.
c emotiva.
d conativa.
e potica.
5. Na frase (Texto 2): Eles nunca ficaram em celas enquanto
esperavam o julgamento..., o termo grifado expressa:
a conformao da promotora com as leis brasileiras.
b satisfao da promotora com o rumo do processo encaminhado pelos
juzes responsveis.
c decepo da promotora com o desenvolvimento do processo contra
os jovens delinqentes.
d aceitao da promotora por serem os jovens de classe mdia.
e o desejo das autoridades de oportunizar uma chance aos jovens
infratores.
6. Nos textos jornalsticos, de carter informativo, no so muito
freqentes as figuras de linguagem, no entanto, no Texto 1 ocorre
uma metonmia bastante expressiva. Assinale a alternativa em que foi
usada essa figura.
a Um dos principais problemas do grupo foi chegar a um acordo
que identifica algum violento.
b Termos como comportamento indesejvel ou anti-social e atitudes
politicamente incorretas apareceram para descrever jovens
normais...
c Dez anos depois, essas questes permanecem desafiando pais,
escolas e governos.
d Este o debate no qual o Brasil se envolve aps tomar
conhecimento de que um grupo de garotos de classe mdia alta carioca
espancou covardemente uma empregada domstica...
e At ento, eles eram considerados mimados, arrogantes, segundo
vizinhos e colegas de faculdade que no quiseram se identificar.
7. A construo sinttica dos perodos iniciais dos textos 1 e 2 tm
os termos da orao ordenados de modo diferente, conforme a inteno do
autor. Assinale a alternativa que descreve, corretamente, a ordenao
e a inteno do autor.
a Ambos os perodos comeam com o sujeito porque a inteno do autor
destacar este termo como o elemento mais importante da
informao.
b O perodo inicial do Texto 1 comea com um adjunto adverbial
temporal e o mesmo ocorre no Texto 2, visto que o foco de informao
de ambos os textos o decurso do tempo entre as aes criminosas.
c Ambos os perodos ordenam seus termos conforme a ordem direta
(sujeito verbo objeto adjunto adverbial), embora o perodo do Texto
1 comece com um marcador temporal (adjunto adverbial de tempo).
d O primeiro perodo do Texto 1 comea com adjunto adverbial de
tempo, pois o autor quer destacar o decurso do tempo entre as aes
criminosas, e o inicial do Texto 2 comea com o sujeito, pois o
autor quer a nfase direcionada ao fato relatado.
e As diferentes formas de ordenar os termos da orao do perodo
inicial dos textos 1 e 2 no interferem no sentido deles; qualquer
ordenao levaria mesma compreenso.
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UEPA PRISE SUBPROGRAMA XI Prova Tipo 1 Pg. 4
8. A submisso da mulher ao homem um sintoma de violncia cultural
que tem sido combatido, mas ainda persiste em alguns lugares do
mundo. As conseqncias disso so vrias. Voc ler a seguir algumas
frases relativas situao da mulher no Trovadorismo. Assinale aquela
em que h registro de uma dessas conseqncias.
a A relao de vassalagem entre o servo e seu senhor transferida
para as cantigas de Amor, uma vez que nelas a dama apresentada como
senhora absoluta do trovador.
b A mulher inacessvel ao trovador, entre outras coisas, ou por
ser casada, ou por sua condio social de superioridade.
c Nas cantigas de Amigo, h queixas constantes das mulheres pela
ausncia do amado, que o rei levou para a guerra.
d Nas Cantigas de Amigo, a expresso do desejo feminino de
retorno do amado exprime uma noo diversa da inacessibilidade da
senhora existente nas Cantigas de Amor.
e No h notcias de que mulheres hajam escrito versos na poca do
Trovadorismo. O ndice de analfabetismo entre elas era muito
superior ao dos homens. So eles que expressam a voz delas nas
cantigas de Amigo.
9. As relaes entre a Metrpole e a Colnia eram normalmente
fundamentadas em atos de selvageria econmica. Gregrio de Matos
Guerra registrou esse fato em seus poemas satricos. Assinale a opo
em que os versos exemplificam esse registro:
a Qual homem pode haver to paciente. Que, vendo o triste estado
da Bahia, No chore, no suspire e no lamente ?
b Porm, se acaba o sol, por que nascia? Se formosa a luz, por
que no dura?
c No sabem governar sua cozinha, E podem governar o mundo
inteiro.
d Triste Bahia! quo dessemelhante Ests e estou do nosso antigo
estado (...) Rica te vi eu, j, tu a mim abundante A ti trocou - te
a mquina mercante Que em tua larga barra tem entrado.
e Todos somos ruins, todos perversos./ S nos distingue o vcio e
a virtude./ De que uns so comensais, outros adversos .
10. A violncia racial uma das muitas formas da expresso da
barbrie humana. Mesmo poetas, como Gregrio de Matos Guerra, no esto
livres dela. Em qual das alternativas abaixo se verifica esta forma
de expresso da barbrie humana?
a O amor finalmente um embarao de pernas, uma unio de barrigas
(...) quem diz outra coisa besta .
b Maldade, que encaminha vaidade, vaidade, que todo me h
vencido, vencido quero ver-me, e arrependido, arrependido a tanta
enormidade.
c Os Brancos aqui no podem mais que sofrer , e calar, e se um
negro vo matar, chovem despesas.
d Crioula da minha vida Supupema da minha alma, Bonita como umas
flores E alegre como umas pscoas.
e Eu sou aquele que passados anos Cantei na minha lira
maldizente Torpezas do Brasil, vcios e enganos.
11. A descrio de cenrios naturais tranqilos serviu, muitas
vezes, para o poeta expressar seu descontentamento com o caos
produzido pelas conseqncias da civilizao. Em quais dos versos a
seguir, retirados da obra Poesias, ocorre a construo desse tipo de
cenrio?
a Ontem vi um figo mesmo que um veludo redondo, polpudo
(Henriqueta Lisboa)
b Dorme, ruazinha... tudo escuro E os meus passos, quem que pode
ouvi-los? (Mrio Quintana)
c Teu nome, Maria Lcia (...) tem o palor* que irradia a estrela
quando desmaia. (Vincius de Moraes)
d Quando a noite vem baixando nas vrzeas ao lusco-fusco e na
penumbra das noites, e na sombra erma* dos campos piscam, piscam
pirilampos. (Henriqueta Lisboa)
e Seria um bicho do sul? Seria um bicho do Norte? Sei l. Quem
quiser saber Que lhe pea o passaporte. (Jos Paulo Paes)
*palor = palidez *erma = isolada
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UEPA PRISE SUBPROGRAMA XI Prova Tipo 1 Pg. 5
12. A Inquisio ibrica um forte exemplo da intolerncia humana. Um
dos contos de Corrupo recria esse momento histrico. Assinale o
trecho dele retirado.
a O sujeito acordou, acho que acordou, parece mais em estado de
choque, achei melhor amarrar os braos e as pernas... (Zen e a arte
de bem ocupar os espaos vazios)
b Ento era verdade. Tinham me dito que o Bruno ultimamente
dormia num caixo de defunto. (Repouse em paz)
c Nada deveria ser verdade. Miriam deveria estar passando por
todos os tormentos habituais na Fortaleza do Rossio. (O stimo
dia)
d 13. Ouvistes o que foi dito aos homens: Amai vos uns aos
outros. Pois eu digo- vos: comei- vos uns aos outros; (O sermo do
diabo)
e No fim, como os votos assegurassem a condenao, ficou
satisfeito, disse que seria um ato de fraqueza, ou coisa pior, a
absolvio que lhe dssemos. (Suje-se gordo)
13. Em suas relaes scio-econmicas, os homens tm-se comportado
desonestamente, o que impede a construo de uma sociedade
racionalmente justa. Assinale o trecho de o Auto da ndia que
registra essa prtica.
a Marido Se no fora o capito eu trouxera o meu quinho um milho
vos certifico.
b Moa - Todas ficassem assi Leixou lhe* pera trs anos
Trigo,azeite,mel e panos.
c Castelhano- Quero destruir el mundo quemar la casa , es la
verdad despus quemar la ciudad.
d Ama Mostra-messa roca c; siquer fiarei um fio.
e Ama Quebra- me aquelas tigelas e trs ou quatro panelas.
* deixou-lhe
14. Atingir os prprios objetivos amorosos pela fora fsica um
tipo de ato de barbrie que Adamastor pretendeu cometer em Os
Lusadas. Assinale os versos que registram esse momento.
a Que ameao divino ou que segredo Este clima e este mar nos
apresenta Qui mor causa parece que tormenta?
b Tu, que por guerras cruas , tais e tantas, E por trabalhos vos
nunca repousas.
c Aqui espero tomar, se no me engano, De quem me descobriu suma
vingana.
d Eu farei de improviso tal castigo Que mor seja o dano que o
perigo!
e Como fosse impossvel alcan-la Pela grandeza feia de meu gesto
Determinei por armas de tom-la E a Dris este caso manifesto.
Texto 3
[...] Certa ocasio ouvimos, quase meia-noite, gritos de mulher
[...] acudimos imediatamente e verificamos que se tratava apenas de
uma mulher em hora do parto. O pai recebeu a criana nos braos,
depois de cortar com os dentes o cordo umbilical e amarr-lo. Em
seguida, continuando no seu ofcio de parteiro, enxugou com o
polegar o nariz do filho, como de praxe entre os selvagens do pas.
Note-se que nossas parteiras, ao contrrio, apertam o nariz aos
recm-nascidos para dar maior beleza, afilando-o. (Jean de Lry.
Viagem terra do Brasil, 1578. In AMADO, Janaina
e GARCIAS, Lenidas Franco. Navegar preciso descobrimentos
martimos europeus. SP: Atual, 1989, p. 46-47)
15. A descrio do viajante francs nos finais do sculo XVI sobre
os habitantes nativos das terras portuguesas na Amrica nos
possibilita identificar no Texto 3:
a a absoro das prticas mdicas das populaes nativas pelos
europeus.
b a violncia do colonizador em relao s prticas higienizadoras
dos nativos considerados brbaros.
c o choque do europeu em relao s prticas indgenas, denotando o
confronto entre as duas culturas.
d a aceitao do mtodo adotado pelos indgenas, no parto,
considerado superior prtica mdica europia.
e a surpresa das populaes nativas diante do espanto dos europeus
em relao s prticas de pajelana.
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UEPA PRISE SUBPROGRAMA XI Prova Tipo 1 Pg. 6
Texto 4 Para Herdoto, a barbrie fundamentalmente
poltica: em face dos gregos que vivem em cidades politicamente
organizadas, o brbaro aquele que se mostra sempre incapaz de viver
sem reis.
(HARTOG, Franois. A histria de Homero a Santo Agostinho. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2001, p. 53.)
Texto 5 Civilizao ou barbrie?
[...] O signo da violncia produzido pelas relaes humanas e
estruturas sociais est em todos os lugares; nas casas, ruas,
bairros, cidades, campos e pases. Nas ltimas dcadas do sculo XX
exacerbaram-se a fome, a misria, a excluso social, o apartheid
social e racial, a xenofobia em muitos povos, a intolerncia tnica e
religiosa, a concentrao de riqueza, o trfico de drogas, os arsenais
blicos, a concentrao do poder mundial em um pas ou em blocos de
pases, a destruio dos ecossistemas terrestres e o desemprego,
principalmente aquele considerado fruto do avano tcnico [...].
A maioria dos fatos acima no exclusividade do agora, pois afinal
tm sido os seres humanos e as sociedades os autores de violncias e
barbaridades em diferentes pocas atravs da histria [...], porm,
agora, todos so iguais diante da violncia e da barbrie.
[...] os ataques ao corao econmico do mundo, considerado por
muitos o mago do capitalismo excludente e violento, os conflitos
cada vez mais cotidianos do Oriente Mdio, as lutas tnicas de tantos
outros lugares. E o que dizer das experincias atmicas de alguns
pases ? [...] Os senhores do mundo precisam perceber que a realizao
da paz implica na reconstruo de uma Nova Ordem Social. (Adaptado de
CARDOSO, Luis de Souza. www.iep.br./ pastoral
/ civilizao ou barbarie.doc acesso em 22 set 2007 11:15)
16. De acordo com o Texto 5, o signo da violncia est em todos os
lugares e, nas cidades dos pases perifricos onde a urbanizao cada
vez mais intensa, a presena dos problemas urbanos contribui para o
aumento dessa violncia. A respeito desses problemas, afirma-se que:
a a transferncia de pobres, com poucas
perspectivas de melhoria de sua condio social, para as cidades,
contribui para que os epicentros da violncia localizados nessas
reas urbanas venham a aumentar.
b os pases perifricos altamente urbanizados concentram a maior
parte de sua populao ativa em empregos formais, reduzindo, assim,
cada vez mais, o desemprego e o subemprego.
c a ineficincia dos servios pblicos em bairros pobres dos pases
perifricos, a exemplo de: gua encanada, arruamento e condies
sanitrias, tem diminudo atravs do avano da urbanizao.
d o reduzido acesso educao e o menor poder aquisitivo das
populaes de pases perifricos pouco influencia no aumento da
criminalidade nesses pases.
e a concentrao de renda em reas urbanas de pases perifricos tem
reduzido as diferenas sociais e transformado o dficit habitacional
em um problema praticamente resolvido.
17. No Texto 5 Civilizao ou barbrie? destaca-se o termo senhores
do mundo. Plutarco, historiador grego que viveu entre 50-120 d.C.
resumiu o discurso em que Tibrio Graco afirma o seguinte: Os
animais tm cada um seu buraco [...], seu covil [...] e aqueles que
combatem e morrem pela Itlia s tm o ar e a luz. [...] Ns os
chamamos de senhores do mundo, mas eles no possuem sequer um pedao
de terra [...]. O discurso de Tibrio, no contexto em que foi
escrito (133 -121 a.C):
a critica a poltica imperialista de Roma que exclui os soldados
que ficam sem ter recursos para sua sobrevivncia.
b enaltece o uso do termo senhores do mundo, glorificando os
romanos que reivindicam para si um terreno no qual possam enterrar
seus mortos na guerra.
c incentiva os soldados que lutem pelos senhores do mundo para
que, desta forma, sejam beneficiados na partilha das terras
conquistadas.
d sugere ao Estado uma poltica que exclua da partilha das terras
os soldados que se envolvessem nos movimentos de reivindicao lei
agrria.
e exalta as aes do Estado Romano cujo objetivo era a conquista
de terras para a manuteno da unidade do Imprio.
18. Considerando que O signo da violncia produzido pelas relaes
humanas e estruturas sociais est em todos os lugares:
Em fins do sculo XVII, comea o grande perodo de perseguio aos
cristos-novos do Brasil [...]. Assim, trs ou quatro denncias foram
suficientes para desencadear, em 1711, ondas de priso no seio da
comunidade criptojudaica do Rio de Janeiro. (FLEITER, Bruno. O
refgio enganoso. In: Revista Nossa
Histria. Ano n. 32, junho/2006, p. 25)
De acordo com a citao acima e o termo em destaque, afirma-se
que: a mesmo convertidos ao cristianismo,
pairava sobre cristo-novos a suspeita de judaizarem em segredo
como guardar o sbado e a dieta alimentar judaica.
b os cristos-novos eram batizados aos nascerem como forma de
proteo contra as famlias cujos membros professavam a f
muulmana.
c os cristos-novos conheciam previamente as denncias que pesavam
sobre eles e os seus delatores, pois isso era um direito seu para
melhor organizar a sua defesa.
d os cristos-novos tornaram-se cristos devotos no Brasil,
abandonando por completo as prticas religiosas judaicas, ou seja,
no praticavam o criptojudaismo.
e denunciados junto Igreja Catlica, os cristos-novos conservavam
todos os seus bens, uma vez que O Tribunal do Santo Ofcio no
confiscava as propriedades dos judeus.
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UEPA PRISE SUBPROGRAMA XI Prova Tipo 1 Pg. 7
19. Entre as vrias formas de violncia citadas no Texto 5 merece
meno o desemprego, considerado um dos srios problemas da
atualidade, sendo temtica dos versos abaixo:
Essa a dana do desempregado Quem ainda no danou t na hora de
aprender A nova dana do desempregado Amanh o danarino pode ser voc
Gabriel O Pensador.
Sobre o desemprego, caracterstico dos nossos dias, afirma-se
que:
a conseqncia do desaquecimento da economia da maioria dos pases
ricos, que procuram superar suas crises produzindo menos,
provocando desta forma demisses em massa no setor produtivo,
especialmente na rea industrial.
b suas causas residem principalmente no surgimento de novas
formas de gerenciamento do processo produtivo, onde a expanso do
meio tcnico-cientfico informacional estimula o emprego de novas
tecnologias que vo influenciar na liberao de mo-de-obra em larga
escala, eliminando empregos que no retornam.
c considerado fruto de uma conjuntura, a exemplo de guerras e
catstrofes naturais, ocorre independentemente do crescimento e de
crises econmicas, retornando rapidamente aps a eliminao do
problema.
d causado principalmente pela expanso das multinacionais, que
atualmente procuram se localizar em pases subdesenvolvidos , onde
os salrios so mais baixos, provocando desta forma desemprego em
seus pases-sede, quase sempre de economia altamente desenvolvida e
forte avano tcnico-cientfico-informacional.
e exclusivo dos pases desenvolvidos tecnologicamente, e sua
causa reside, principalmente, na expanso dos tecnoplos, que se
caracterizam em especial pelo emprego de modernas tecnologias
informacionais.
20. Nas ltimas dcadas ocorreu no espao mundial uma forte expanso
da economia capitalista, considerada por muitos analistas
geopolticos como excludente e violenta, conforme abordado no Texto
5. Sobre essa nova realidade do espao mundial como fruto dessa
expanso, afirma-se que:
a ocorre uma difuso mundial de marcas e produtos apoiada numa
universalizao da informao, que amparada em campanhas publicitrias
de convencimento, induz a um maior consumo e mudana de hbitos e
costumes, produzindo significativas transformaes nas culturas
locais.
b as grandes empresas passaram a produzir apenas os produtos que
buscam satisfazer as necessidades bsicas das populaes, haja vista
que o capitalismo se caracteriza pela idia de que todos os
indivduos so comuns quanto s possibilidades de aquisio de bens de
consumo.
c nos pases que anteriormente adotavam a economia socialista,
ocorreu uma fcil transio para a economia capitalista, tendo suas
populaes se adaptado facilmente nova realidade, sem ocorrncia da
generalizao do consumo.
d h em todos os lugares uma nova cultura moldada pelo consumo,
cuja distribuio harmnica evidencia uma desconcentrao da riqueza no
mundo.
e nos pases do antigo leste europeu, ocorre uma forte
generalizao do consumo de bens durveis, principalmente
eletrodomsticos e automveis, fato j presente no perodo da Guerra
Fria e estimulado pelo avano tecnolgico desses pases no referido
perodo.
21. Com respeito reforma protestante e ao princpio de liberdade
defendido na reforma luterana, afirmar-se que: a o princpio de
liberdade defendido por
Lutero se expressava no apoio dado pelo monge ao dos camponeses
contra os prncipes da Saxnia pela posse das terras da Igreja.
b consistia na liberdade de professar a f publicamente, ainda
que tal profisso negasse aos princpios defendidos pela reforma
protestante no Conclio de Trento.
c inaugurou uma fase de tolerncia religiosa, marcada pelo
Tratado de Westflia que orientava os fiis catlicos quanto relao com
outras religies.
d contribuiu para a construo de uma sociedade mais justa
orientada pelos princpios de igualdade e fraternidade entre
luteranos e catlicos na Europa Ocidental.
e serviu aos anseios dos camponeses que encontraram no discurso
luterano uma justificativa para o ataque aos prncipes alemes e s
suas respectivas terras.
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UEPA PRISE SUBPROGRAMA XI Prova Tipo 1 Pg. 8
[...] em face dos gregos que vivem em cidades politicamente
organizadas, o brbaro aquele que se mostra sempre incapaz de viver
sem reis.
(HARTOG, Franois. A histria de Homero a Santo Agostinho. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2001, p. 53.)
22. A citao acima sugere que nas cidades-estados gregas tais
como Atenas e Esparta, o uso do termo em destaque:
a aplicava-se indiscriminadamente tanto aos metecos,
estrangeiros domiciliados em Atenas, quanto aos hilotas,
descendentes dos povos dominados na Lacnia.
b adequava-se somente ao perodo da Repblica, momento em que os
atenienses depuseram o ltimo rei espartano, considerado brbaro pela
aristocracia ateniense.
c tornou-se vulgar durante as conquistas espartanas no
Peloponeso, caracterizando os cidados cujo comportamento se
assemelhasse ao dos povos conquistados.
d representava a forma de descrever o outro, considerando a
organizao poltica e a realeza como elementos distintivos na
organizao poltica de um povo.
e limitava-se aos habitantes das regies dominadas pelo exrcito
espartano, onde inexistiram povos e cidades organizados
politicamente.
23. A apropriao da natureza pelas sociedades contemporneas tem
gerado vrios impactos ambientais no planeta. Dentre esses impactos,
o aquecimento global se apresenta como uma das formas de violncia e
destruio aos ecossistemas terrestres. Sobre as transformaes
decorrentes do aquecimento global, afirma-se que:
a esse desequilbrio tem contribudo para a elevao do nvel dos
oceanos, reduzindo os riscos que as populaes de cidades costeiras e
pases insulares possam vir a sofrer.
b as ondas de calor, secas e enchentes, que tm aumentado
freqentemente com esse desequilbrio, so conseqncias que tm
modificado muito pouco a vida das populaes habitantes das reas
ribeirinhas.
c a alterao do regime de chuvas provocado pelo aquecimento
global tem alterado de forma negativa os reservatrios de gua e
produzido prejuzos agricultura.
d os ciclones tropicais como o Katrina, que devastou
principalmente a Amrica do Norte, tendem a diminuir com a presena
do aquecimento global.
e o aumento das temperaturas em florestas tropicais tende a
contribuir para a reduo do efeito estufa, devido presena de maior
calor e menor umidade.
24. Nos dias atuais, as intervenes humanas na natureza so
consideradas extremamente violentas e esto produzindo verdadeiras
catstrofes, ameaando o futuro do planeta e suas populaes. Sobre o
assunto, correto afirmar que:
a as alteraes nos micro climas, a exemplo das ilhas de calor,
acontecem quando h a inundao do reservatrio de gua para a construo
de uma usina hidreltrica.
b a intensa ao do homem nos solos, atravs de prticas agrcolas
predatrias, intensifica a capacidade de recomposio de sua
fertilidade.
c a ao antrpica pouco tem influenciado na destruio do mapa
gentico botnico do planeta devido reduo das taxas atuais de
destruio das florestas tropicais a cada ano.
d a ao humana nos ecossistemas marinhos pouco tem contribudo
para o desaparecimento da vida nos oceanos devido, principalmente,
presena das algas marinhas que protegem esse espao.
e grande parte da poluio das guas doces do planeta resultado da
presena de resduos industriais, esgotos domsticos, fertilizantes e
pesticidas qumicos, fatos associados geralmente ao significativo
aumento das populaes e da dinmica econmica.
25. Nas ltimas dcadas, na sia de mones, o espao de prtica da
rizicultura modificou-se atravs da modernizao agrcola e da
conseqente intensificao de conflitos sociais. Nesse contexto
correto afirmar que:
a essa modernizao valorizou a terra e favoreceu a concentrao dos
camponeses em reas rurais.
b a presena da Revoluo Verde deflagrou o processo de valorizao
das terras e estimulou a migrao de camponeses pobres para as
cidades.
c a implantao de novas tcnicas agrcolas, durante a Revoluo
Verde, reduziu tanto a concentrao fundiria quanto o uso abusivo de
pesticidas.
d o aumento da produtividade da rizicultura, a partir da Revoluo
Verde, teve como conseqncia direta o uso cada vez menor de
variedades melhoradas de arroz.
e o sistema de rizicultura, com a chegada da Revoluo Verde,
intensificou o uso de fertilizantes e reduziu os mtodos de controle
de pragas.
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UEPA PRISE SUBPROGRAMA XI Prova Tipo 1 Pg. 9
PRIORI, Mary Del (Org.) Histria das Mulheres no Brasil: 2.ed. So
Paulo: Contexto, 1997, p. 37.
26. No que se refere s prticas dos nativos da colnia portuguesa
nas Amricas, a iconografia acima descreve:
a o ritual de sacrifcio de um prisioneiro de guerra, executado
apenas pelos guerreiros da tribo, visto que o mesmo expressa a
vingana sobre o inimigo, vingana essa que perpetua o conflito.
b diversos sujeitos da tribo, tais como homens, mulheres e
crianas, participando de um episdio em que um inimigo da tribo era
devorado, prtica esta considerada como barbrie pelo europeu.
c a imagem de mulheres idosas, responsveis no ritual
antropofgico pelo repasto canibal e pelo preparo do cauim, uma
espcie de mingau servido nessa ocasio.
d o destaque dado numericamente s mulheres idosas no ritual
antropofgico, contrariando narraes de viajantes que relatam a
participao apenas de homens.
e um episdio de canibalismo de que participam vrios sujeitos da
tribo, destacando-se a figura dos ancios preparando o corpo da
vtima para o ritual.
27. O Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)
criou o ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) com base em trs
grandes indicadores: educao, longevidade e renda. A composio desses
indicadores capaz de identificar aspectos fundamentais da grande
diferena de desenvolvimento humano que separa os pases do mundo,
revelando a excluso social de parcela significativa da humanidade,
considerada uma das formas de violncia dos tempos contemporneos.
Nesse sentido, correto afirmar que:
a a revoluo tecnocientfica gerou novos tipos de qualificao de
mo-de-obra, como na construo civil, na indstria de transformao, no
comrcio e nos servios, valorizando a fora de trabalho com baixo
nvel de instruo.
b o ingresso precoce dos jovens no mercado de trabalho, presente
em grande parte nos pases perifricos, reflete as condies de pobreza
de parte significativa das famlias desses pases, desqualifica a
fora de trabalho e refora os mecanismos de excluso social.
c o PIB (Produto Interno Bruto) per capita, componente
financeiro do IDH, revela a qualificao da fora de trabalho, sendo
responsvel pela excluso social.
d as elevadas taxas de analfabetismo, presentes nas populaes de
muitos pases subdesenvolvidos, tm como conseqncia a melhoria da
qualidade de vida e aumento da qualificao da mo-de-obra.
e a eficincia dos servios pblicos relacionados educao e
qualificao profissional tem proporcionado, em muitas naes
subdesenvolvidas, elevadas taxas de evaso escolar e de
repetncia.
acesso em 21 set 2007 23:01 Francos, vocs no so habilidosos
cavaleiros? Poderosos guerreiros na palavra de Deus? Prximos a
So Miguel na habilidade de expurgar o mal pela espada? Dem um passo
a frente! [...] Tornem-se agora soldados, pois a causa suprema.
Aproximem-se os que desejam vida eterna.
Papa Urbano II (1088-99)
28. Considerando o discurso e a cena representada na imagem ao
lado, conclui-se que nas cruzadas:
a em nome da defesa da f, a cristandade ocidental combateu as
religies que ameaavam o domnio exercido pela Igreja Medieval,
submetendo espada povos no cristos.
b os infiis muulmanos, representados pelo cavaleiro armado
impediam a propagao do islamismo nos pases rabes, matando em campo
de batalha os missionrios cristos.
c a destruio da f crist no Oriente limitou a ao dos guerreiros
de Cristo na batalha contra os mouros representados na iconografia
pelo cavaleiro armado.
d o extermnio dos muulmanos, representado na iconografia,
intensificou-se com a invaso dos reinos cristos localizados na
pennsula Ibrica em 1492.
e a luta pela defesa da conservao da cristandade ocidental
representava a manuteno dos domnios e hegemonia que a Igreja
catlica exercia no Oriente medieval.
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UEPA PRISE SUBPROGRAMA XI Prova Tipo 1 Pg. 10
Texto 6
Realidade gentica e biolgica do recm-concebido
Nas ltimas dcadas, o avano tcnico-cientfico desvendou mistrios,
desfez mitos e tabus e trouxe para os consultrios mdicos no s a
compreenso mas tambm a possibilidade de controle e manipulao da
reproduo humana e tambm as discusses a respeito do aborto no que
tange realidade biolgica do recm-concebido em busca de evidncias se
o embrio humano ou no vida humana desde a fecundao. A biologia
ensina que cada ser humano possui dois tipos fundamentais de
clulas: clulas somticas e clulas germinativas4. A gentica moderna
demonstra que todas as clulas somticas sem exceo possuem o mesmo
gentipo. Assim, qualquer clula do corpo humano contm o gentipo
completo da pessoa responsvel pelo desenvolvimento embrionrio5,
desenvolvimento fetal, infantil, adolescente e adulto.
Com a demonstrao de que o gentipo presente em todas as clulas
somticas do organismo humano o mesmo presente no zigoto, ou seja, o
mesmo formado na fertilizao, fica ento evidente que no existem
diferenas na composio gentica do recm-concebido e do adulto. Do
ponto de vista gentico, o recm-concebido , portanto, um organismo
informacional completo.
(Extrado do livro A Biotica no sculo XXI, Eliane Azevedo,
2000)
Com relao ao Texto 6, responda s questes de nmero 29 a 32,
observando os nmeros assinalados.
29. A respeito do processo correspondente ao nmero 1, assinalado
no Texto 6, afirma-se:
I. Quando uma mulher nasce, seus ovrios contm ovcitos
primrios.
II. Os espermatozides so produzidos no interior do epiddimo que
compe os testculos.
III. Aps ocorrida a ovulao (ovocitao), as paredes do folculo,
sob a influncia do LH (hormnio luteinizante), transformam-se em uma
estrutura glandular produtora de progesterona, mantendo a
gestao.
De acordo com as afirmativas acima, a alternativa correta : a
I.
b I e II.
c II e III.
d I e III.
e Todas as afirmativas esto corretas.
30. Sobre a estrutura nmero 2, assinalada no Texto 6, afirma-se
que:
I. originado, logo aps a fecundao normal, por um processo de
diviso celular chamado meiose.
II. As estruturas denominadas anexos embrionrios, que auxiliam
no seu desenvolvimento, permanecem at a fase adulta do
individuo.
III. formado, logo aps a fecundao normal, por uma srie de
divises sucessivas denominadas mitoses a qual origina clulas
mencionadas no texto com a numerao 3.
De acordo com as afirmativas acima, a alternativa correta : a
I
b II
c III
d I e II
e II e III
31. As afirmativas a seguir referem-se s estruturas
correspondentes aos nmeros 3 e 4, assinalados no Texto 6. Coloque V
para as consideradas verdadeiras e F para as consideradas
falsas.
( ) A estrutura de nmero 3 refere-se s clulas diplides.
( ) As espermtides constituem exemplos de clulas de nmero 3.
( ) A estrutura de nmero 4 compreende clulas haplides.
( ) O zigoto constitui exemplo de clulas assinaladas com o nmero
3.
A seqncia correta :
a F, F, V, V
b V, V, F, F
c F, V, F, V
d V, V, F, V
e V, F, V, V
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UEPA PRISE SUBPROGRAMA XI Prova Tipo 1 Pg. 11
32. Na figura abaixo, destacam-se estruturas que se formam
durante as etapas relacionadas com o processo de nmero 5,
assinalado no Texto 6. Observe atentamente a figura e assinale a
alternativa correta:
Estruturas Funes I responsvel pelas trocas de
substncias entre o sangue materno e fetal.
II Participa da formao da estrutura I.
III ocupada pelo lquido amnitico que impede o dessecamento do
embrio.
IV Participa da formao do cordo umbilical.
De acordo com as afirmativas acima, a alternativa correta :
a II
b I e II
c I e III
d II e III
e III e IV
Texto 7
Existem pessoas que tm o hbito de jogar sal sobre as lesmas.
Elas derretem e morrem por desidratao. Entretanto, essa atitude no
deve ocorrer, pois alm do sofrimento causado ao animal provoca-se
ainda desequilbrio no ecossistema.
(Adaptado do Programa Completo de Matrias So Paulo, 2004).
33. A morte do animal a que o Texto 7 se refere ocorre
porque:
I. H a formao de uma soluo salina na superfcie da pele do
animal.
II. A soluo que se forma na superfcie do corpo do animal mais
concentrada que a soluo dos fluidos corpreos da lesma.
III. A desidratao do animal se d pela passagem de lquido do meio
menos concentrado para o mais concentrado.
De acordo com as afirmativas acima, a alternativa correta : a
I
b I e II
c I e III
d II e III
e I, II, III
Texto 8
A fome e a desnutrio no Brasil continuam sendo as principais
causas de mortes e doenas de milhes de crianas. A sociedade civil
organizada busca solues alternativas para dar respostas ao
problema. Assim, surgiu a proposta de alimentao alternativa com a
elaborao da chamada multimistura, rica em amido, gordura e protena
alm de vitamina A, C e B1, minerais (Ferro e clcio) e fibras. Com
isto a Pastoral da Criana vem reduzindo as taxas de mortalidade
infantil no Brasil.
(Adaptado da revista ISTO , setembro/2007).
34. Com relao aos nutrientes citados no Texto 8, afirmar-se
que:
I. O primeiro mineral um ativador de enzimas da coagulao, e o
segundo est presente na hemoglobina que transporta oxignio.
II. O segundo composto orgnico no se dissolve na gua e funciona
como isolante trmico em aves e mamferos.
III. O terceiro composto orgnico est relacionado com a defesa do
organismo e pode exercer funo enzimtica.
De acordo com as afirmativas acima, a alternativa correta :
a I
b II
c III
d I e II
e II e III
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UEPA PRISE SUBPROGRAMA XI Prova Tipo 1 Pg. 12
Texto 9
O pH de uma soluo qumica mede a acidez da
mesma e definido como
= +]H[
logpH1 , onde
]H[ + , representa a concentrao de ons +H Devido s secas
registradas na regio nordeste
do Pas, a escassez de gua tornou-se uma calamidade pblica em
algumas cidades. Como atendimentos de urgncia, caminhes pipas
distriburam guas retiradas diretamente de audes entre as famlias
atingidas, com pH baixssimo, tornando-as vulnerveis contaminao com
determinadas bactrias prejudiciais sade humana. Numa amostra
dessas
guas foi detectado que 910.5,2]H[ + = . 35. Quanto ao ser vivo
em destaque no Texto 9,
afirma-se que:
I. So organismos que apresentam em sua constituio ribossomos
onde ocorre a sntese de protenas.
II. Constituem-se em um organismo dotado de membrana plasmtica
que seleciona a entrada e sada de substncias na clula.
III. Apresentam o material gentico separado do citoplasma por
uma membrana delimitante.
De acordo com as afirmativas acima, a alternativa correta :
a I b II c I e II d I e III e II e III
36. De acordo com o Texto 9, e considerando log(5) = 0,70 , o pH
dessa gua foi de:
a 9,70 b 9,68 c 9,23 d 8,87 e 8,60
37. Em agosto de 2007, houve um aumento significativo nas
ocorrncias de focos de incndios em todo territrio nacional. A
situao mais grave foi no Par com a maioria dessas ocorrncias. Um
programa emergencial de combate a incndios implantado em setembro
de 2007, mostrou que, para cada grupo de 13 focos ocorridos em
agosto, 5 foram combatidos, fazendo com que o nmero de focos
ocorridos ficasse reduzido a 16.000. Desta forma, o nmero de focos
acontecidos em agosto de 2007 em todo pas, foi de:
a 41.600 b 36.000 c 32.000 d 28.600 e 26.000
38. No artigo Arsenal qumico contra o vcio, publicado na Revista
VEJA de 23.05.07, especialistas afirmaram que, em cinco ou dez
anos, a medicina viver uma revoluo no tratamento de todo e qualquer
vcio. Exemplo disso a utilizao do medicamento Naltrexona, que inibe
os efeitos associados aos prazeres da bebida. Polmicas diversas
surgiram sobre a veiculao de propaganda de bebidas quanto aos
horrios: se apenas em horrios restritos ou em horrios livres. Uma
pesquisa registrou que 75% dos entrevistados foram a favor de que a
propaganda s acontecesse em horrios restritos e 25%, em horrios
livres. Uma projeo indica que o nmero de adeptos dos horrios
restritos crescer 60% ao ano e o dos horrios livres crescer 40% ao
ano. Desta forma, daqui a dois anos, o percentual de adeptos de
horrios restritos ser aproximadamente de:
a 90%
b 85%
c 82%
d 80%
e 75%
39. Visando abertura do programa de aquisio da casa prpria do
Governo Federal, um funcionrio pblico dividiu suas reservas em duas
partes e aplicou-as, a juros simples, em dois bancos. Aplicou a
primeira parte dessa reserva no banco A, que remunera a 2% ao ms e,
no mesmo dia, a segunda parte no banco B, que remunera a 1,5% ao
ms, recebendo no final de um ms o total de R$123,00 de juros.
Percebeu que se tivesse trocado as quantias aplicadas, isto ,
tivesse aplicado a segunda parte no banco A e a primeira parte no
banco B, teria recebido um total de juros de R$139,50. As reservas
do funcionrio eram de:
a R$ 7.500,00
b R$ 7.200,00
c R$ 7.000,00
d R$ 6.400,00
e R$ 5.600,00
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UEPA PRISE SUBPROGRAMA XI Prova Tipo 1 Pg. 13
40. Um incndio numa Reserva Florestal iniciou no momento em que
um fazendeiro vizinho Reserva ateou fogo em seu pasto e o mesmo se
alastrou at a reserva. Os prejuzos para o meio ambiente foram
alarmantes, pois a rea destruda foi crescendo diariamente at que,
no 10 dia, tempo mximo de durao do incndio, foi registrado um total
de 16.000 hectares de rea dizimada. A figura abaixo um arco de
parbola que representa o crescimento da rea dizimada nessa reserva
em funo do nmero de dias que durou o incndio. Nestas condies, a
expresso que representa a rea dizimada A em funo do tempo T, em
dias, :
a A = 16.000T2 + 10T
b A = 16.000T2 3.200T
c A = 160T2 + 3.200T
d A = 160T2 3.200T
e A = 16.000T2 - 10T
41. Por ocasio dos preparativos do PAN 2007, um grupo de
operrios resolveu se cotizar para adquirir uma TV Plasma 42. Na
poca, o valor do aparelho era de R$4.800,00, e todos iriam
contribuir com quantias iguais. No momento da compra, quatro deles
acharam que j estavam com seus salrios totalmente comprometidos e
desistiram, fazendo com que a cota de cada um dos demais ficasse
acrescida de R$60,00. O nmero de operrios que inicialmente haviam
concordado em comprar a TV um:
a mltiplo de 3.
b mltiplo de 10.
c divisor de 30.
d divisor de 45.
e divisor de 50.
42. A poluio uma agresso ao meio ambiente que causa grandes
transtornos sociedade. A multa para se remover essa poluio estimada
em funo da porcentagem (x) de poluente removido. Estas questes so
complexas e a definio de custo discutvel. O modelo matemtico que
trata da questo, chama-se modelo custo-benefcio. Em situao recente
de poluio de um rio, constatou-se que o modelo ficaria bem
representado pela funo f, cujo grfico encontra-se abaixo. Essa funo
f pode ser representada por:
a f(x) = x2 2x - 10
b f(x) = ex + 10
c f(x) =10log(x)
d f(x) =10ex
e f(x) = x2 +2x + 10
43. No mundo dos esportes de alto desempenho, cada centsimo e at
milsimo de segundo pode determinar a vitria ou a derrota de um
atleta numa prova. Em uma corrida de 100 m rasos, um atleta acelera
rapidamente no incio do percurso, mantm uma velocidade
aproximadamente constante em um trecho e, prximo ao final do
percurso, j comea a perder velocidade. A tabela abaixo mostra os
valores considerados ideais de velocidade para diferentes pontos do
percurso. Para ter uma idia das aceleraes envolvidas na corrida,
calcule o valor de acelerao entre as posies 0 e 10 m,
considerando-a constante.
Posio (m) 0 10 50 60 100 Velocidade (m/s) 0 10 12 12 11
Adaptado de Veja, n 37, set./2007, p.114.
Dentre as alternativas abaixo, a que mais se aproxima do valor
que voc calculou a acelerao:
a de metade da gravidade na superfcie da Terra.
b de um foguete na Terra que submete um astronauta a fora de 3
vezes seu peso.
c da gravidade na superfcie da Terra.
d sofrida por um corpo em queda ao atingir a velocidade limite
na atmosfera.
e de um corpo em queda na superfcie da Lua, cuja gravidade um
sexto daquela da Terra.
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UEPA PRISE SUBPROGRAMA XI Prova Tipo 1 Pg. 14
44. Durante a procisso do Crio de Nossa Senhora de Nazar, os
romeiros sobem uma ladeira, com um desnvel de 4m de altura, no
incio da Av. Presidente Vargas. Considere um romeiro de 80kg,
subindo a ladeira com velocidade constante. Ao subir, ele realiza
uma certa quantidade de trabalho. Se o romeiro comer barras de
cereais, cada uma capaz de fornecer 800J de energia para seu corpo,
quantas barras ele deve ingerir para repor exatamente a energia
gasta para realizar o trabalho na subida? (Considere g = 10
m/s2)
a 2
b 4
c 6
d 8
e 10
45. Nas proximidades da belssima cidade de Santarm, no Oeste do
Par, um barco se movimenta nas guas do rio Tapajs. Para percorrer
uma distncia de 20km rio acima, em sentido contrrio ao da
correnteza, o barco leva 2h. A velocidade do barco em relao gua
constante e igual a 20km/h. Quando ele faz o percurso inverso, a
favor da correnteza, o tempo que leva para percorrer os 20km ser de
quantos minutos?
a 10
b 20
c 30
d 40
e 50
46. Um dos sistemas usados para frear um avio a jato, aps tocar
na pista de pouso, o chamado reverso, que um sistema que direciona
o jato das turbinas para frente, exercendo uma fora para traz em
conformidade com a Terceira Lei de Newton. Considere que um avio
com todos os sistemas funcionando corretamente precisa de uma
extenso de pista de 700m do momento em que o reverso ligado at
parar completamente. Suponha que as foras de frenagem so constantes
durante a passagem do avio pela pista. Se uma das turbinas falhar
durante o pouso, considere que 30% da fora de frenagem seja
perdida. Neste caso, qual a extenso de pista que ser necessria para
o avio parar, supondo que ele toque na pista sempre com a mesma
velocidade?
a 800m
b 900m
c 1000m
d 1100m
e 1200m
47. Coletes prova de balas dissipam parte da energia cintica de
uma bala e transmitem o restante para o corpo da pessoa, porm
exercendo fora em uma rea grande de seu corpo, ao invs de
concentrar em apenas a rea de seo transversal da bala. Considere a
situao em que uma pessoa, usando o colete, recebe um tiro e a bala
se fixa no colete. Analise as afirmativas abaixo:
I. A energia cintica dissipada pelo colete convertida em energia
potencial, pois ela no pode deixar de ser uma forma de energia
mecnica pela lei da conservao da energia.
II. A pessoa, usando o colete, receber uma quantidade de
movimento igual que receberia se no estivesse de colete e a bala se
alojasse em seu corpo.
III. A eficincia da arma de fogo se deve ao fato de que a
energia adquirida pela bala bem maior do que aquela gerada pela
queima da plvora.
IV. Se o colete rebatesse a bala de volta na direo em que ela
veio, a quantidade de movimento recebida pela pessoa seria maior do
que quando a bala se fixa ao colete.
De acordo com as afirmativas acima, a alternativa correta :
a I e II
b II e III
c III e IV
d II e IV
e I, III e IV
48. No caos dirio que enfrentamos no trnsito das grandes
cidades, comum ocorrerem colises entre veculos, principalmente
devido imprudncia dos motoristas. Ao dirigir em velocidades altas,
o motorista coloca em risco sua vida e a de outros. Quando um carro
colide com outro que est parado, a energia do choque a sua energia
cintica no momento da coliso. Considere a energia envolvida numa
coliso quando um carro estava a 40km/h. De acordo com a Fsica, se o
mesmo carro colidir a 80km/h, a energia da coliso ser:
a 50% maior.
b o dobro.
c trs vezes maior.
d quatro vezes maior.
e cinco vezes maior.
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UEPA PRISE SUBPROGRAMA XI Prova Tipo 1 Pg. 15
49. A trajetria de um projtil disparado de um canho em condies
ideais uma parbola, e a distncia mxima atingida pelo projtil at
voltar ao solo alcanada quando o ngulo de lanamento de 45.
Entretanto, no mundo real, existem fatores que influenciam o
movimento do projtil e o tornam diferente da situao ideal. Analise
as afirmativas abaixo sobre o lanamento do projtil no mundo real,
identificando as que so verdadeiras e influenciam o movimento:
I. A acelerao da gravidade sobre o projtil diminui com a
altura.
II. A inrcia do projtil tende a faz-lo cair alm do ponto
calculado com condies ideais.
III. A resistncia do ar provoca uma fora contrria ao movimento
durante todo o percurso.
IV. A trajetria do projtil ser tanto mais semelhante do caso
ideal quanto maior for a velocidade inicial do lanamento.
De acordo com as afirmativas acima, a alternativa correta :
a I e II
b I e III
c II e III
d II e IV
e I, II e IV
50. Uma das maiores catstrofes da histria foi a inveno e
lanamento da bomba atmica nas cidades japonesas de Hiroshima e
Nagasaki. O modelo abaixo representado foi a base para a construo
da bomba atmica:
+ + ... ENERGIAneutron (bombardeamento)
ncleo ncleo ncleo
X Y Z
Em relao ao modelo, assinale a alternativa correta.
a Representa fisso e fuso atmica, seguida de liberao de
energia.
b uma representao de fuso nuclear.
c Representa fuso e fisso atmica, seguida de absoro de
energia.
d uma representao de fisso nuclear.
e uma representao de fuso atmica.
51. As indstrias de ferro gusa instaladas no estado do Par
utilizam carvo vegetal extrados da floresta para produo de calor. A
queima do carbono contido no carvo obedece seguinte equao de
reao:
22 COOC +
Afirma-se que na reao o:
a carbono oxidante.
b oxignio redutor.
c carbono oxidado.
d carbono reduzido.
e oxignio oxidado.
O Texto 10 refere-se s questes 52 e 53.
Texto 10
A brbara tecnologia de fabricao de armas de fogo (revlveres,
fuzis, canhes, etc.) utilizou e ainda utiliza a plvora, a qual uma
mistura de carbono, enxofre e nitrato de potssio. Esta mistura,
quando explode, provoca um grande aumento de volume devido liberao
de gases, arremessando os projteis das armas. A combusto da plvora
devida ao oxignio proveniente da decomposio do nitrato de potssio,
conforme a equao de reao (no balanceada) representada abaixo:
)()()( gOsKNOsKNO 223 +
52. Os coeficientes da reao a que se refere o Texto 10 so,
respectivamente:
a 1 : 1 : 1
b 2 : 1 : 1
c 2 : 2 : 1
d 2 : 2 : 2
e 1 : 2 : 2
53. A reao a que se refere o Texto 10 classificada como:
a anlise.
b sntese.
c dupla troca.
d simples troca.
e neutralizao.
-
UEPA PRISE SUBPROGRAMA XI Prova Tipo 1 Pg. 16
54. O vazamento de caulim (minrio argiloso de caulinita) de um
dos tanques de conteno da Empresa Ymerys Rio Capim Caulim, ocorrido
em 11/06/2007, atingiu afluentes do Rio Par, causando polmica entre
ambientalistas, tcnicos da empresa, ribeirinhos, entre outros,
sobre o impacto ambiental negativo causado pelo vazamento. Sabendo
que a caulinita ( OHSiOOAl 2232 22 .. ) o principal constituinte do
caulim e que uma determinada anlise de caulim apresentou 40g de
caulinita por litro de amostra. Nesse sentido afirma-se que a
quantidade de matria de caulinita (em mols) presente na amostra
de:
Dados: Massa Molar da caulinita (g/mol) = 258 a 0,01
b 0,15
c 1,0
d 2,5
e 10
55. O cido ciandrico mata por asfixia e foi usado pelos nazistas
para causar a morte em cmaras de gs. Pode ser obtido atravs da
equao de reao representada abaixo:
42SOH + KCN2 42SOK + HCN2 A B C D
As substncias A, B, C e D so respectivamente:
a cido sulfrico, cido ciandrico, sulfato de potssio e
nitrometano.
b sulfeto de hidrognio, cianeto de potssio, sulfato de potssio e
cianato de hidrognio.
c cido sulfrico, cianato de potssio, sulfeto de potssio e cido
ciandrico.
d cido sulfrico, cianeto de potssio, sulfato de potssio e cido
ciandrico.
e cido sulfdrico, nitrito de potssio, sulfito de potssio e cido
cianeto.
56. O Urnio-235 o principal combustvel usado nas usinas
nucleares e em bombas atmicas, por ser um metal que quando
bombardeado por um nutron libera uma enorme quantidade de calor,
conforme a equao de reao representada abaixo:
calorn103Kr9236U
23592n
10 ++++ X
O nmero de massa e o nmero atmico do elemento X so,
respectivamente: a 137 e 56
b 137 e 66
c 56 e 139
d 141 e 55
e 141 e 56
-
QUESTO ALTERNATIVA QUESTO ALTERNATIVA QUESTO ALTERNATIVA
01 E 20 A 39 A
02 D 21 E 40 C
03 D 22 D 41 B
04 B 23 C 42 D
05 C 24 E 43 A
06 D 25 B 44 B
07 D 26 B 45 D
08 E 27 B 46 C
09 D 28 A 47 D
10 C 29 D 48 D
11 D 30 C 49 B
12 C 31 ANULADA 50 D
13 A 32 C 51 C
14 E 33 E 52 C
15 C 34 E 53 A
16 A 35 C 54 B
17 A 36 E 55 D
18 A 37 E 56 E
19 B 38 D
GABARITO DA PROVA TIPO 1 - REALIZADA EM 02/12/2007
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARPR-REITORIA DE GRADUAO
DEPARTAMENTO DE ACESSO E AVALIAO
PRISE SUBPROGRAMA XI
-
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PAR
BOLETIM DE QUESTES
PROVA TIPO 2
LEIA, COM ATENO, AS SEGUINTES INSTRUES
1. CARTO-RESPOSTA destinado marcao das respostas das 56 questes
objetivas.
2. Confira seu nome, nmero de inscrio e TIPO DE PROVA na parte
superior do CARTO-RESPOSTA que voc recebeu.
3. No caso de no coincidir seu nome e nmero de inscrio,
devolva-o ao fiscal e pea-lhe o seu. Se o seu carto no for
encontrado, solicite um carto virgem, o que no prejudicar a correo
de sua prova.
4. Verifique se o TIPO DE PROVA, indicado neste Boletim de
Questes, coincide com o que aparece no rodap da sua prova e no seu
CARTO-RESPOSTA. Em caso de divergncia, comunique ao fiscal de sala
para que este providencie a troca do Boletim de Questes.
5. Aps a conferncia, assine seu nome no espao correspondente do
CARTO-RESPOSTA, utilizando caneta esferogrfica de tinta preta ou
azul.
6. Para cada uma das questes existem 5 (cinco) alternativas,
classificadas com as letras a, b, c, d e e. S uma responde
corretamente ao quesito proposto. Voc deve marcar no Carto-Resposta
apenas uma letra. Marcando mais de uma, voc anular a questo, mesmo
que uma das marcadas corresponda alternativa correta.
7. O CARTO-RESPOSTA no pode ser dobrado, nem amassado, nem
rasgado.
LEMBRE-SE 8. Este Boletim de Questes constitudo de 56
questes
objetivas. A durao desta prova de 5 (cinco) horas, iniciando s 8
(oito) horas e terminando s 13 (treze) horas.
10. terminantemente proibida a comunicao entre candidatos.
ATENO 11. Quando for marcar o Carto-Resposta, proceda da
seguinte maneira: a) Faa uma reviso das alternativas marcadas no
Boletim
de Questes. b) Assinale, inicialmente, no Boletim de Questes,
a
alternativa que julgar correta, para depois marc-la no
Carto-Resposta definitivamente.
c) Marque o Carto-Resposta, usando caneta esferogrfica com tinta
azul ou preta, preenchendo completamente o crculo correspondente
alternativa escolhida para cada questo.
d) Ao marcar a alternativa do Carto-Resposta, faa-o com cuidado,
evitando rasg-lo ou fur-lo, tendo ateno para no ultrapassar os
limites do crculo.
Marque certo o seu carto como indicado: CERTO
e) Alm de sua resposta e assinatura, nos locais indicados, no
marque nem escreva mais nada no Carto-Resposta.
12. Releia estas instrues antes de entregar a prova. 13. Assine
a lista de presena, na linha correspondente, o
seu nome, do mesmo modo como foi assinado no seu documento de
identidade.
BOA PROVA!
-
UEPA PRISE SUBPROGRAMA XI Prova Tipo 2 Pg. 2
Texto 1 Para Herdoto, a barbrie fundamentalmente
poltica: em face dos gregos que vivem em cidades politicamente
organizadas, o brbaro aquele que se mostra sempre incapaz de viver
sem reis.
(HARTOG, Franois. A histria de Homero a Santo Agostinho. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2001, p. 53.)
Texto 2 Civilizao ou barbrie?
[...] O signo da violncia produzido pelas relaes humanas e
estruturas sociais est em todos os lugares; nas casas, ruas,
bairros, cidades, campos e pases. Nas ltimas dcadas do sculo XX
exacerbaram-se a fome, a misria, a excluso social, o apartheid
social e racial, a xenofobia em muitos povos, a intolerncia tnica e
religiosa, a concentrao de riqueza, o trfico de drogas, os arsenais
blicos, a concentrao do poder mundial em um pas ou em blocos de
pases, a destruio dos ecossistemas terrestres e o desemprego,
principalmente aquele considerado fruto do avano tcnico [...].
A maioria dos fatos acima no exclusividade do agora, pois afinal
tm sido os seres humanos e as sociedades os autores de violncias e
barbaridades em diferentes pocas atravs da histria [...], porm,
agora, todos so iguais diante da violncia e da barbrie.
[...] os ataques ao corao econmico do mundo, considerado por
muitos o mago do capitalismo excludente e violento, os conflitos
cada vez mais cotidianos do Oriente Mdio, as lutas tnicas de tantos
outros lugares. E o que dizer das experincias atmicas de alguns
pases ? [...] Os senhores do mundo precisam perceber que a realizao
da paz implica na reconstruo de uma Nova Ordem Social. (Adaptado de
CARDOSO, Luis de Souza. www.iep.br./ pastoral
/ civilizao ou barbarie.doc acesso em 22 set 2007 11:15)
1. De acordo com o Texto 2, o signo da violncia est em todos os
lugares e, nas cidades dos pases perifricos onde a urbanizao cada
vez mais intensa, a presena dos problemas urbanos contribui para o
aumento dessa violncia. A respeito desses problemas afirma-se que:
a os pases perifricos altamente
urbanizados concentram a maior parte de sua populao ativa em
empregos formais, reduzindo, assim, cada vez mais, o desemprego e o
subemprego.
b o reduzido acesso educao e o menor poder aquisitivo das
populaes de pases perifricos pouco influencia no aumento da
criminalidade nesses pases.
c a transferncia de pobres, com poucas perspectivas de melhoria
de sua condio social para as cidades, contribui para que os
epicentros da violncia localizados nessas reas urbanas venham a
aumentar.
d a ineficincia dos servios pblicos em bairros pobres dos pases
perifricos, a exemplo de: gua encanada, arruamento e condies
sanitrias, tem diminudo atravs do avano da urbanizao.
e a concentrao de renda em reas urbanas de pases perifricos tem
reduzido as diferenas sociais e transformado o dficit habitacional
em um problema praticamente resolvido.
2. No Texto 2 Civilizao ou barbrie? destaca-se o termo senhores
do mundo. Plutarco, historiador grego que viveu entre 50-120 d.C.
resumiu o discurso em que Tibrio Graco afirma o seguinte: Os
animais tm cada um seu buraco [...], seu covil [...] e aqueles que
combatem e morrem pela Itlia s tm o ar e a luz. [...] Ns os
chamamos de senhores do mundo, mas eles no possuem sequer um pedao
de terra [...]. O discurso de Tibrio, no contexto em que foi
escrito (133 -121 a.C): a sugere ao Estado uma poltica que
exclua
da partilha das terras os soldados que se envolvessem nos
movimentos de reivindicao lei agrria.
b incentiva os soldados que lutem pelos senhores do mundo para
que, desta forma, sejam beneficiados na partilha das terras
conquistadas.
c exalta as aes do Estado Romano cujo objetivo era a conquista
de terras para a manuteno da unidade do Imprio.
d enaltece o uso do termo senhores do mundo, glorificando os
romanos que reivindicam para si um terreno no qual possam enterrar
seus mortos na guerra.
e critica a poltica imperialista de Roma que exclui os soldados
que ficam sem ter recursos para sua sobrevivncia.
3. Considerando que O signo da violncia produzido pelas relaes
humanas e estruturas sociais est em todos os lugares:
Em fins do sculo XVII, comea o grande perodo de perseguio aos
cristos-novos do Brasil [...]. Assim, trs ou quatro denncias foram
suficientes para desencadear, em 1711, ondas de priso no seio da
comunidade criptojudaica do Rio de Janeiro. (FLEITER, Bruno. O
refgio enganoso. In: Revista Nossa
Histria. Ano n. 32, junho/2006, p. 25)
De acordo com a citao acima e o termo em destaque, afirma-se
que: a os cristos-novos tornaram-se cristos
devotos no Brasil, abandonando por completo as prticas
religiosas judaicas, ou seja, no praticavam o criptojudaismo.
b os cristos-novos conheciam previamente as denncias que pesavam
sobre eles e os seus delatores, pois isso era um direito seu para
melhor organizar a sua defesa.
c os cristos-novos eram batizados aos nascerem como forma de
proteo contra as famlias cujos membros professavam a f
muulmana.
d mesmo convertidos ao cristianismo, pairava sobre cristo-novos
a suspeita de judaizarem em segredo como guardar o sbado e a dieta
alimentar judaica.
e denunciados junto Igreja Catlica, os cristos-novos conservavam
todos os seus bens, uma vez que O Tribunal do Santo Ofcio no
confiscava as propriedades dos judeus.
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UEPA PRISE SUBPROGRAMA XI Prova Tipo 2 Pg. 3
4. Entre as vrias formas de violncia citadas no Texto 2 merece
meno o desemprego, considerado um dos srios problemas da
atualidade, sendo temtica dos versos abaixo:
Essa a dana do desempregado Quem ainda no danou t na hora de
aprender A nova dana do desempregado Amanh o danarino pode ser voc
Gabriel O Pensador.
Sobre o desemprego, caracterstico dos nossos dias, afirma-se
que:
a suas causas residem principalmente no surgimento de novas
formas de gerenciamento do processo produtivo, onde a expanso do
meio tcnico-cientfico informacional estimula o emprego de novas
tecnologias que vo influenciar na liberao de mo-de-obra em larga
escala, eliminando empregos que no retornam.
b exclusivo dos pases desenvolvidos tecnologicamente, e sua
causa reside, principalmente, na expanso dos tecnoplos, que se
caracterizam em especial pelo emprego de modernas tecnologias
informacionais.
c considerado fruto de uma conjuntura, a exemplo de guerras e
catstrofes naturais, ocorre independentemente do crescimento e de
crises econmicas, retornando rapidamente aps a eliminao do
problema.
d conseqncia do desaquecimento da economia da maioria dos pases
ricos, que procuram superar suas crises produzindo menos,
provocando desta forma demisses em massa no setor produtivo,
especialmente na rea industrial.
e causado principalmente pela expanso das multinacionais, que
atualmente procuram se localizar em pases subdesenvolvidos , onde
os salrios so mais baixos, provocando desta forma desemprego em
seus pases-sede, quase sempre de economia altamente desenvolvida e
forte avano tcnico-cientfico-informacional.
5. Nas ltimas dcadas ocorreu no espao mundial uma forte expanso
da economia capitalista, considerada por muitos analistas
geopolticos como excludente e violenta, conforme abordado no Texto
2. Sobre essa nova realidade do espao mundial como fruto dessa
expanso, afirma-se que:
a ocorre uma difuso mundial de marcas e produtos apoiada numa
universalizao da informao, que amparada em campanhas publicitrias
de convencimento, induz a um maior consumo e mudana de hbitos e
costumes, produzindo significativas transformaes nas culturas
locais.
b nos pases que anteriormente adotavam a economia socialista,
ocorreu uma fcil transio para a economia capitalista, tendo suas
populaes se adaptado facilmente nova realidade, sem ocorrncia da
generalizao do consumo.
c nos pases do antigo leste europeu, ocorre uma forte
generalizao do consumo de bens durveis, principalmente
eletrodomsticos e automveis, fato j presente no perodo da Guerra
Fria e estimulado pelo avano tecnolgico desses pases no referido
perodo.
d h em todos os lugares uma nova cultura moldada pelo consumo,
cuja distribuio harmnica evidencia uma desconcentrao da riqueza no
mundo.
e as grandes empresas passaram a produzir apenas os produtos que
buscam satisfazer as necessidades bsicas das populaes, haja vista
que o capitalismo se caracteriza pela idia de que todos os
indivduos so comuns quanto s possibilidades de aquisio de bens de
consumo.
6. Com respeito reforma protestante e ao princpio de liberdade
defendido na reforma luterana, afirmar-se que: a serviu aos anseios
dos camponeses que
encontraram no discurso luterano uma justificativa para o ataque
aos prncipes alemes e s suas respectivas terras.
b o princpio de liberdade defendido por Lutero se expressava no
apoio dado pelo monge ao dos camponeses contra os prncipes da
Saxnia pela posse das terras da Igreja.
c inaugurou uma fase de tolerncia religiosa, marcada pelo
Tratado de Westflia que orientava os fiis catlicos quanto relao com
outras religies.
d contribuiu para a construo de uma sociedade mais justa
orientada pelos princpios de igualdade e fraternidade entre
luteranos e catlicos na Europa Ocidental.
e consistia na liberdade de professar a f publicamente, ainda
que tal profisso negasse aos princpios defendidos pela reforma
protestante no Conclio de Trento.
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UEPA PRISE SUBPROGRAMA XI Prova Tipo 2 Pg. 4
[...] em face dos gregos que vivem em cidades politicamente
organizadas, o brbaro aquele que se mostra sempre incapaz de viver
sem reis.
(HARTOG, Franois. A histria de Homero a Santo Agostinho. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2001, p. 53.)
7. A citao acima sugere que nas cidades-estados gregas tais como
Atenas e Esparta, o uso do termo em destaque:
a tornou-se vulgar durante as conquistas espartanas no
Peloponeso, caracterizando os cidados cujo comportamento se
assemelhasse ao dos povos conquistados.
b representava a forma de descrever o outro, considerando a
organizao poltica e a realeza como elementos distintivos na
organizao poltica de um povo.
c limitava-se aos habitantes das regies dominadas pelo exrcito
espartano, onde inexistiram povos e cidades organizados
politicamente.
d aplicava-se indiscriminadamente tanto aos metecos,
estrangeiros domiciliados em Atenas, quanto aos hilotas,
descendentes dos povos dominados na Lacnia.
e adequava-se somente ao perodo da Repblica, momento em que os
atenienses depuseram o ltimo rei espartano, considerado brbaro pela
aristocracia ateniense.
8. A apropriao da natureza pelas sociedades contemporneas tem
gerado vrios impactos ambientais no planeta. Dentre esses impactos,
o aquecimento global se apresenta como uma das formas de violncia e
destruio aos ecossistemas terrestres. Sobre as transformaes
decorrentes do aquecimento global, afirma-se que:
a os ciclones tropicais como o Katrina, que devastou
principalmente a Amrica do Norte, tendem a diminuir com a presena
do aquecimento global.
b o aumento das temperaturas em florestas tropicais tende a
contribuir para a reduo do efeito estufa, devido presena de maior
calor e menor umidade.
c esse desequilbrio tem contribudo para a elevao do nvel dos
oceanos, reduzindo os riscos que as populaes de cidades costeiras e
pases insulares possam vir a sofrer.
d as ondas de calor, secas e enchentes, que tm aumentado
freqentemente com esse desequilbrio, so conseqncias que tm
modificado muito pouco a vida das populaes habitantes das reas
ribeirinhas.
e a alterao do regime de chuvas provocado pelo aquecimento
global tem alterado de forma negativa os reservatrios de gua e
produzido prejuzos agricultura.
9. Nos dias atuais, as intervenes humanas na natureza so
consideradas extremamente violentas e esto produzindo verdadeiras
catstrofes, ameaando o futuro do planeta e suas populaes. Sobre o
assunto, correto afirmar que:
a grande parte da poluio das guas doces do planeta resultado da
presena de resduos industriais, esgotos domsticos, fertilizantes e
pesticidas qumicos, fatos associados geralmente ao significativo
aumento das populaes e da dinmica econmica.
b as alteraes nos micro climas, a exemplo das ilhas de calor,
acontecem quando h a inundao do reservatrio de gua para a construo
de uma usina hidreltrica.
c a intensa ao do homem nos solos, atravs de prticas agrcolas
predatrias, intensifica a capacidade de recomposio de sua
fertilidade.
d a ao humana nos ecossistemas marinhos pouco tem contribudo
para o desaparecimento da vida nos oceanos devido, principalmente,
presena das algas marinhas que protegem esse espao.
e a ao antrpica pouco tem influenciado na destruio do mapa
gentico botnico do planeta, devido reduo das taxas atuais de
destruio das florestas tropicais a cada ano.
10. Nas ltimas dcadas, na sia de mones, o espao de prtica da
rizicultura modificou-se atravs da modernizao agrcola e da
conseqente intensificao de conflitos sociais. Nesse contexto
correto afirmar que:
a o sistema de rizicultura, com a chegada da Revoluo Verde,
intensificou o uso de fertilizantes e reduziu os mtodos de controle
de pragas.
b o aumento da produtividade da rizicultura, a partir da Revoluo
Verde, teve como conseqncia direta o uso cada vez menor de
variedades melhoradas de arroz.
c essa modernizao valorizou a terra e favoreceu a concentrao dos
camponeses em reas rurais.
d a presena da Revoluo Verde deflagrou o processo de valorizao
das terras e estimulou a migrao de camponeses pobres para as
cidades.
e a implantao de novas tcnicas agrcolas, durante a Revoluo
Verde, reduziu tanto a concentrao fundiria quanto o uso abusivo de
pesticidas.
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UEPA PRISE SUBPROGRAMA XI Prova Tipo 2 Pg. 5
PRIORI, Mary Del (Org.) Histria das Mulheres no Brasil: 2.ed. So
Paulo: Contexto, 1997, p. 37.
11. No que se refere s prticas dos nativos da colnia portuguesa
nas Amricas, a iconografia acima descreve:
a um episdio de canibalismo de que participam vrios sujeitos da
tribo, destacando-se a figura dos ancios preparando o corpo da
vtima para o ritual.
b o ritual de sacrifcio de um prisioneiro de guerra, executado
apenas pelos guerreiros da tribo, visto que o mesmo expressa a
vingana sobre o inimigo, vingana essa que perpetua o conflito.
c o destaque dado numericamente s mulheres idosas no ritual
antropofgico, contrariando narraes de viajantes que relatam a
participao apenas de homens.
d diversos sujeitos da tribo, tais como homens, mulheres e
criana, participando de um episdio em que um inimigo da tribo era
devorado, prtica esta considerada como barbrie pelo europeu.
e a imagem de mulheres idosas, responsveis no ritual
antropofgico pelo repasto canibal e pelo preparo do cauim, uma
espcie de mingau servido nessa ocasio.
12. O Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)
criou o ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) com base em trs
grandes indicadores: educao, longevidade e renda. A composio desses
indicadores capaz de identificar aspectos fundamentais da grande
diferena de desenvolvimento humano que separa os pases do mundo,
revelando a excluso social de parcela significativa da humanidade,
considerada uma das formas de violncia dos tempos contemporneos.
Nesse sentido, correto afirmar que:
a o PIB (Produto Interno Bruto) per capita, componente
financeiro do IDH, revela a qualificao da fora de trabalho, sendo
responsvel pela excluso social.
b o ingresso precoce dos jovens no mercado de trabalho, presente
em grande parte nos pases perifricos, reflete as condies de pobreza
de parte significativa das famlias desses pases, desqualifica a
fora de trabalho e refora os mecanismos de excluso social.
c as elevadas taxas de analfabetismo, presentes nas populaes de
muitos pases subdesenvolvidos, tm como conseqncia a melhoria da
qualidade de vida e aumento da qualificao da mo-de-obra.
d a revoluo tecnocientfica gerou novos tipos de qualificao de
mo-de-obra, como na construo civil, na indstria de transformao, no
comrcio e nos servios, valorizando a fora de trabalho com baixo
nvel de instruo.
e a eficincia dos servios pblicos relacionados educao e
qualificao profissional tem proporcionado, em muitas naes
subdesenvolvidas, elevadas taxas de evaso escolar e de
repetncia.
acesso em 21 set 2007 23:01 Francos, vocs no so habilidosos
cavaleiros? Poderosos guerreiros na palavra de Deus? Prximos a
So Miguel na habilidade de expurgar o mal pela espada? Dem um passo
a frente! [...] Tornem-se agora soldados, pois a causa suprema.
Aproximem-se os que desejam vida eterna.
Papa Urbano II (1088-99)
13. Considerando o discurso e a cena representada na imagem ao
lado, conclui-se que nas cruzadas: a os infiis muulmanos,
representados pelo cavaleiro
armado, impediam a propagao do islamismo nos pases rabes,
matando em campo de batalha os missionrios cristos.
b o extermnio dos muulmanos, representado na iconografia,
intensificou-se com a invaso dos reinos cristos localizados na
pennsula Ibrica em 1492.
c em nome da defesa da f, a cristandade ocidental combateu as
religies que ameaavam o domnio exercido pela Igreja Medieval,
submetendo espada povos no cristos.
d a luta pela defesa da conservao da cristandade ocidental
representava a manuteno dos domnios e hegemonia que a Igreja
catlica exercia no Oriente medieval.
e a destruio da f crist no Oriente limitou a ao dos guerreiros
de Cristo na batalha contra os mouros representados na iconografia
pelo cavaleiro armado.
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UEPA PRISE SUBPROGRAMA XI Prova Tipo 2 Pg. 6
Texto 3
Realidade gentica e biolgica do recm-concebido
Nas ltimas dcadas, o avano tcnico-cientfico desvendou mistrios,
desfez mitos e tabus e trouxe para os consultrios mdicos no s a
compreenso mas tambm a possibilidade de controle e manipulao da
reproduo humana e tambm as discusses a respeito do aborto no que
tange realidade biolgica do recm-concebido em busca de evidncias se
o embrio humano ou no vida humana desde a fecundao. A biologia
ensina que cada ser humano possui dois tipos fundamentais de
clulas: clulas somticas e clulas germinativas4. A gentica moderna
demonstra que todas as clulas somticas sem exceo possuem o mesmo
gentipo. Assim, qualquer clula do corpo humano contm o gentipo
completo da pessoa responsvel pelo desenvolvimento embrionrio5,
desenvolvimento fetal, infantil, adolescente e adulto.
Com a demonstrao de que o gentipo presente em todas as clulas
somticas do organismo humano o mesmo presente no zigoto, ou seja, o
mesmo formado na fertilizao, fica ento evidente que no existem
diferenas na composio gentica do recm-concebido e do adulto. Do
ponto de vista gentico, o recm-concebido , portanto, um organismo
informacional completo.
(Extrado do livro A Biotica no sculo XXI, Eliane Azevedo,
2000)
Com relao ao Texto 3, responda s questes de nmero 14 a 17,
observando os nmeros assinalados.
14. A respeito do processo correspondente ao nmero 1, assinalado
no Texto 3, afirma-se:
I. Quando uma mulher nasce, seus ovrios contm ovcitos
primrios.
II. Os espermatozides so produzidos no interior do epiddimo que
compe os testculos.
III. Aps ocorrida a ovulao (ovocitao), as paredes do folculo,
sob a influncia do LH (hormnio luteinizante), transformam-se em uma
estrutura glandular produtora de progesterona, mantendo a
gestao.
De acordo com as afirmativas acima, a alternativa correta :
a II e III.
b I e III.
c I e II.
d I.
e Todas as afirmativas esto corretas.
15. Sobre a estrutura nmero 2, assinalada no Texto 3, afirma-se
que:
I. originado, logo aps a fecundao normal, por um processo de
diviso celular chamado meiose.
II. As estruturas denominadas anexos embrionrios, que auxiliam
no seu desenvolvimento, permanecem at a fase adulta do
individuo.
III. formado, logo aps a fecundao normal, por uma srie de
divises sucessivas denominadas mitoses a qual origina clulas
mencionadas no texto com a numerao 3.
De acordo com as afirmativas acima, a alternativa correta :
a II e III
b I e II
c III
d II
e I
16. As afirmativas a seguir referem-se s estruturas
correspondentes aos nmeros 3 e 4, assinalados no Texto 3. Coloque V
para as consideradas verdadeiras e F para as consideradas
falsas.
( ) A estrutura de nmero 3 refere-se s clulas diplides.
( ) As espermtides constituem exemplos de clulas de nmero 3.
( ) A estrutura de nmero 4 compreende clulas haplides.
( ) O zigoto constitui exemplo de clulas assinaladas com o nmero
3.
A seqncia correta :
a V, V, F, V
b V, V, F, F
c V, F, V, V
d F, V, F, V
e F, F, V, V
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UEPA PRISE SUBPROGRAMA XI Prova Tipo 2 Pg. 7
17. Na figura abaixo, destacam-se estruturas que se formam
durante as etapas relacionadas com o processo de nmero 5,
assinalado no Texto 3. Observe atentamente a figura e assinale a
alternativa correta:
Estruturas Funes I responsvel pelas trocas de
substncias entre o sangue materno e fetal.
II Participa da formao da estrutura I.
III ocupada pelo lquido amnitico que impede o dessecamento do
embrio.
IV Participa da formao do cordo umbilical.
De acordo com as afirmativas acima, a alternativa correta :
a III e IV
b II e III
c I e III
d I e II
e II
Texto 4
Existem pessoas que tm o hbito de jogar sal sobre as lesmas.
Elas derretem e morrem por desidratao. Entretanto, essa atitude no
deve ocorrer, pois alm do sofrimento causado ao animal provoca-se
ainda desequilbrio no ecossistema.
(Adaptado do Programa Completo de Matrias So Paulo, 2004).
18. A morte do animal a que o Texto 4 se refere ocorre
porque:
I. H a formao de uma soluo salina na superfcie da pele do
animal.
II. A soluo que se forma na superfcie do corpo do animal mais
concentrada que a soluo dos fluidos corpreos da lesma.
III. A desidratao do animal se d pela passagem de lquido do meio
menos concentrado para o mais concentrado.
De acordo com as afirmativas acima, a alternativa correta :
a I, II, III
b II e III
c I e III
d I e II
e I
Texto 5
A fome e a desnutrio no Brasil continuam sendo as principais
causas de mortes e doenas de milhes de crianas. A sociedade civil
organizada busca solues alternativas para dar respostas ao
problema. Assim, surgiu a proposta de alimentao alternativa com a
elaborao da chamada multimistura, rica em amido, gordura e protena
alm de vitamina A, C e B1, minerais (Ferro e clcio) e fibras. Com
isto a Pastoral da Criana vem reduzindo as taxas de mortalidade
infantil no Brasil.
(Adaptado da revista ISTO , setembro/2007).
19. Com relao aos nutrientes citados no Texto 5, afirmar-se
que:
I. O primeiro mineral um ativador de enzimas da coagulao, e o
segundo est presente na hemoglobina que transporta oxignio.
II. O segundo composto orgnico no se dissolve na gua e funciona
como isolante trmico em aves e mamferos.
III. O terceiro composto orgnico est relacionado com a defesa do
organismo e pode exercer funo enzimtica.
De acordo com as afirmativas acima, a alternativa correta :
a I
b II
c III
d I e II
e II e III
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UEPA PRISE SUBPROGRAMA XI Prova Tipo 2 Pg. 8
Texto 6
O pH de uma soluo qumica mede a acidez da
mesma e definido como
= +]H[
logpH1 , onde
]H[ + , representa a concentrao de ons +H Devido s secas
registradas na regio nordeste
do Pas, a escassez de gua tornou-se uma calamidade pblica em
algumas cidades. Como atendimentos de urgncia, caminhes pipas
distriburam guas retiradas diretamente de audes entre as famlias
atingidas, com pH baixssimo, tornando-as vulnerveis contaminao com
determinadas bactrias prejudiciais sade humana. Numa amostra
dessas
guas foi detectado que 910.5,2]H[ + = . 20. Quanto ao ser vivo
em destaque no Texto 6,
afirma-se que:
I. So organismos que apresentam em sua constituio ribossomos
onde ocorre a sntese de protenas.
II. Constituem-se em um organismo dotado de membrana plasmtica
que seleciona a entrada e sada de substncias na clula.
III. Apresentam o material gentico separado do citoplasma por
uma membrana delimitante.
De acordo com as afirmativas acima, a alternativa correta :
a I b II c I e II d I e III e II e III
21. De acordo com o Texto 6, e considerando log(5) = 0,70 , o pH
dessa gua foi de:
a 8,60 b 8,87 c 9,23 d 9,68 e 9,70
22. Em agosto de 2007, houve um aumento significativo nas
ocorrncias de focos de incndios em todo territrio nacional. A
situao mais grave foi no Par com a maioria dessas ocorrncias. Um
programa emergencial de combate a incndios implantado em setembro
de 2007, mostrou que, para cada grupo de 13 focos ocorridos em
agosto, 5 foram combatidos, fazendo com que o nmero de focos
ocorridos ficasse reduzido a 16.000. Desta forma, o nmero de focos
acontecidos em agosto de 2007 em todo pas, foi de:
a 26.000 b 28.600 c 32.000 d 36.000 e 41.600
23. No artigo Arsenal qumico contra o vcio, publicado na Revista
VEJA de 23.05.07, especialistas afirmaram que, em cinco ou dez
anos, a medicina viver uma revoluo no tratamento de todo e qualquer
vcio. Exemplo disso a utilizao do medicamento Naltrexona, que inibe
os efeitos associados aos prazeres da bebida. Polmicas diversas
surgiram sobre a veiculao de propaganda de bebidas quanto aos
horrios: se apenas em horrios restritos ou em horrios livres. Uma
pesquisa registrou que 75% dos entrevistados foram a favor de que a
propaganda s acontecesse em horrios restritos e 25%, em horrios
livres. Uma projeo indica que o nmero de adeptos dos horrios
restritos crescer 60% ao ano e o dos horrios livres crescer 40% ao
ano. Desta forma, daqui a dois anos, o percentual de adeptos de
horrios restritos ser aproximadamente de:
a 75%
b 80%
c 82%
d 85%
e 90%
24. Visando abertura do programa de aquisio da casa prpria do
Governo Federal, um funcionrio pblico dividiu suas reservas em duas
partes e aplicou-as, a juros simples, em dois bancos. Aplicou a
primeira parte dessa reserva no banco A, que remunera a 2% ao ms e,
no mesmo dia, a segunda parte no banco B, que remunera a 1,5% ao
ms, recebendo no final de um ms o total de R$123,00 de juros.
Percebeu que se tivesse trocado as quantias aplicadas, isto ,
tivesse aplicado a segunda parte no banco A e a primeira parte no
banco B, teria recebido um total de juros de R$139,50. As reservas
do funcionrio eram de:
a R$ 5.600,00
b R$ 6.400,00
c R$ 7.000,00
d R$ 7.200,00
e R$ 7.500,00
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UEPA PRISE SUBPROGRAMA XI Prova Tipo 2 Pg. 9
25. Um incndio numa Reserva Florestal iniciou no momento em que
um fazendeiro vizinho Reserva ateou fogo em seu pasto e o mesmo se
alastrou at a reserva. Os prejuzos para o meio ambiente foram
alarmantes, pois a rea destruda foi crescendo diariamente at que,
no 10 dia, tempo mximo de durao do incndio, foi registrado um total
de 16.000 hectares de rea dizimada. A figura abaixo um arco de
parbola que representa o crescimento da rea dizimada nessa reserva
em funo do nmero de dias que durou o incndio. Nestas condies, a
expresso que representa a rea dizimada A em funo do tempo T, em
dias, :
a A = 16.000T2 + 10T
b A = 160T2 + 3.200T
c A = 16.000T2 - 10T
d A = 16.000T2 3.200T
e A = 160T2 3.200T
26. Por ocasio dos preparativos do PAN 2007, um grupo de
operrios resolveu se cotizar para adquirir uma TV Plasma 42. Na
poca, o valor do aparelho era de R$4.800,00, e todos iriam
contribuir com quantias iguais. No momento da compra, quatro deles
acharam que j estavam com seus salrios totalmente comprometidos e
desistiram, fazendo com que a cota de cada um dos demais ficasse
acrescida de R$60,00. O nmero de operrios que inicia