Top Banner
  A.S.D’Oliveira Tratamento térmico
67

tratamentos térmicos1

Jul 08, 2015

Download

Documents

Gustavo Mendes
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Page 1: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 1/67

 

A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Page 2: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 2/67

 

A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Sites de interesse:

www.infomet.com.br

www.cimm.com.br

Porque fazer Tratamentos Térmicos?

Modificação de propriedades sem alterar composiçãoquímica, pela modificação da microestrutura

Page 3: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 3/67

 

A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Variáveis do tratamento térmico:Temperatura de aquecimento

Taxa de aquecimento

Tempo de austenitização

Taxa de resfriamento

Atmosfera

(histórico do aço é importante... A estrutura inicial afeta tempos etemperaturas dos TT)

Page 4: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 4/67

 

A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Temperatura de aquecimento

depende do material e da transformação de fase ou microestrutura/propriedade desejada

Ex: material será austenitizado?

Temperatura muito alta.....

(crescimento de grão,oxidação dos contornos degão, etc.)

Temperatura muito baixa.....

(material não serácompletamente austenitizado)

Page 5: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 5/67

 

A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Taxa de aquecimento

efeito depende do volume de material a ser aquecido

Quanto maior a taxa de aquecimento mais elevadas as temperaturas detransformação de fases em relação ao diagrama

T eutetoide

T austenitização

Page 6: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 6/67

 

A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Tempo na temperatura de TT

depende muito das dimensões da peça e da microestrutura desejada.

Muito longo – maior a segurança da completa dissolução das fases paraposterior transformação

crescimento de grão, oxidação dos contornos de grão, descarbonetação dasuperfície

Muito curto – material não austenitiza completamento/homogeneamente(núcleo pode manter estrutura original)

Page 7: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 7/67A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Taxa de resfriamento - determina as propriedades finais

Informações do ensaio Jominy (resfriamento em água)

 

Page 8: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 8/67A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Efeito das dimensões do material

Tx de resfriamentobaixa

alta

Durezabaixaalta

Posiçãocentro

superfície

Taxa de resfriamento - determina as propriedades finais

Aumento da razão superfície/volume:- Aumento da taxa de resfriamento- Aumento da dureza

 

Page 9: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 9/67A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Taxa de resfriamento - determina as propriedades finais

Depende do tipo de material e da transformação de fase ou microestrutura

desejada- É o mais importante porque é o que efetivamente determinará amicroestrutura, além da composição química do material

Meios de resfriamento

Ambiente do forno (+ brando)ArBanho de sais ou metal fundido (+ comum é o de Pb)ÓleoÁgua

Soluções aquosas de NaOH, Na2CO3 ou NaCl (+ severos)

A seleção do meio de resfriamento é um compromisso entre:

- Obtenção das caracterísitcas finais desejadas (microestruturas epropriedades),- Ausência de fissuras e empenamento na peça,- Minimização de concentração de tensões

 

Page 10: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 10/67A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Tx de resfriamento ecurva de resfriamento

Formação defilme de vapor

Transportedo vapor

Resfriamentopelo liquido

Taxa de resfriamento - determina as propriedades finais

 

Page 11: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 11/67A.S.D’Oliveira

Forno

Ar

Óleo

Água

Tratamento térmico

Severidade de tempera – depende do meio onde o aço é resfriado depois daaustenitização

Taxa de resfriamento - determina as propriedades finais

Meioar

óleoágua

Severidade de tempera

baixamoderado

alta

Dureza

baixamoderada

alta

 

Page 12: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 12/67A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Tratamentos térmicos com

taxas de resfriamento lentas 

 

Page 13: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 13/67A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

normalização –resfriamento ao ar

recozimento pleno –resfriamento em forno

Esferoidização – longostempos de austenitizaçãoresfriamento ao ar

Recozimento

 

Page 14: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 14/67A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Recozimento

Objetivos:

Remoção de tensões internas devido aos tratamentos mecânicos Diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade Alterar as propriedades mecânicas como a resistência e ductilidade Ajustar o tamanho de grão

Melhorar as propriedades elétricas e magnéticas Produzir uma microestrutura definida

Tipos de recozimento

• Recozimento para alívio de tensões (qualquer liga metálica)• Recozimento para recristalização (qualquer liga metálica)• Recozimento para homogeneização (para peças fundidas)• Recozimento total ou pleno (aços)• Recozimento isotérmico ou cíclico (aços)

 

Page 15: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 15/67A.S.D’Oliveira

Recozimento para alivio de tensões

Objetivo

Remoção de tensões internas originadas de processos (tratamentos mecânicos,soldagem, corte, …)

TemperaturaNão deve ocorrer nenhuma transformação de fase

Resfriamento

Deve-se evitar velocidades muito altas devido ao risco de distorções

Recozimento para recristalização

o Objetivo

Eliminar o encruamento gerado pela deformação à frioo TemperaturaNão deve ocorrer nenhuma transformação de faseo ResfriamentoLento (ao ar ou ao forno)

Tratamento térmico

 

Page 16: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 16/67A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Recozimento Pleno

Aços hipoeutetoides - 50 °C Acima de A3

Austenitização completa

Aços hipereutetoides – Entre A1 e Acm

Resfriamento dentro do forno

(longo tempo de processo)

 

Page 17: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 17/67A.S.D’Oliveira

Microestrutura finalHipoeutetóide ferrita + perlita

grosseiraEutetóide perlita grosseiraHipereutetóide cementita + perlita

grosseira* A perlita grosseira é ideal para melhorar a 

usinabilidade dos aços baixo e médio carbono 

* Para melhorar a usinabilidade dos aços alto carbono recomenda-se a esferoidização 

Tratamento térmico

Recozimento Pleno

 

Page 18: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 18/67A.S.D’Oliveira

Recozimento Isotérmico

o A diferença do recozimento plenoestá no resfriamento que é bemmais rápido, tornando-o maisprático e mais econômico,

o Permite obter estrutura final +

homogêneao Não é aplicável para peças de

grande volume porque é difícil debaixar a temperatura do núcleoda mesma

o Esse tratamento é geralmenteexecutado em banho de sais

Tratamento térmico

 

Page 19: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 19/67

A.S.D’Oliveira

Esferoidização

Objetivo

Produção de uma estrutura globular ouesferoidal de carbonetos no aço

melhora a usinabilidade,especialmente dos aços alto carbono facilita a deformação a frio

Outras forma de esferoidizar a estrutura:Aquecimento por tempo prolongado a uma

temperatura logo abaixo da linha inferior da

zona crítica,Aquecimento e resfriamentos alternados entre

temperaturas que estão logo acima e logoabaixo da linha inferior de transformação.

Tratamento térmico

 

Page 20: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 20/67

A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Normalização: Objetivos: Refinar o grão

Melhorar a uniformidade da microestrutura

*** É usada antes da têmpera e revenido 

Aquecimento em campo austenítico 50°C acima de Ac3(aços hipereutetoides)

ou Acm (aços hipereutetoides) seguido de refriamento ao ar. 

Page 21: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 21/67

A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Recozimento pleno vs normalização

 

Page 22: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 22/67

A.S.D’Oliveira

Aula 2

Tratamento térmico

 

Page 23: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 23/67

A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Especificação de procedimento para tratamento térmico 

Variáveis do tratamento térmico:

Temperatura de aquecimento

Taxa de aquecimento

Tempo de austenitização

Taxa de resfriamento

 

Page 24: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 24/67

A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Velocidade de resfriamento define as propriedades finais

Austenita

Perlita +

fase pro-eutetoide

Bainita

Martensita

Martensitarevenida

Resfriamentolento

Resfriamentomoderado

Resfriamentorápido

Reaquecimento

 

Page 25: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 25/67

A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Resfriamento lento

Recozimento

Objetivos:

Remoção de tensões internas devido aos tratamentos mecânicos Diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade Alterar as propriedades mecânicas como a resistência e ductilidade

Ajustar o tamanho de grão Melhorar as propriedades elétricas e magnéticas Produzir uma microestrutura definida

Tipos de recozimento

• Recozimento para alívio de tensões (qualquer liga metálica)• Recozimento para recristalização (qualquer liga metálica)• Recozimento para homogeneização (para peças fundidas)• Recozimento total ou pleno (aços)• Recozimento isotérmico ou cíclico (aços)

 

Page 26: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 26/67

A.S.D’Oliveira

Recozimento

normalização –resfriamento ao ar

recozimento pleno –resfriamento em forno

Esferoidização – longostempos de austenitizaçãoresfriamento ao ar

Velocidade deresfriamento

Tratamento térmico

 

Page 27: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 27/67

A.S.D’Oliveira

Tratamentos térmicos com

taxas de resfriamento rápida 

Tratamento térmico

 

Page 28: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 28/67

A.S.D’Oliveira

Meios de resfriamento

Ambiente do forno (+ brando)

ArBanho de sais ou metal fundido (+ comum é o de Pb)ÓleoÁguaSoluções aquosas de NaOH, Na2CO3 ou NaCl (+ severos)

A seleção do meio de resfriamento é um compromisso entre:

- Obtenção das características finais desejadas (microestruturas e propriedades),- Ausência de trincas e empenamento na peça,

- Minimização de concentração de tensões

Resfriamento rápido

Tratamento térmico

 

Page 29: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 29/67

A.S.D’Oliveira

Tx de resfriamento ecurva de resfriamento

Forno

Ar

Óleo

Água

Meioar

óleoágua

Severidade de tempera

baixamoderado

alta

Dureza

baixamoderada

alta

Tratamento térmico

 

Page 30: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 30/67

A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Tempera

Objetivos:

Obter estrutura martensítica para se obter- Aumento na dureza

- Aumento na resistência à tração

- Redução na tenacidade

 

Page 31: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 31/67

A.S.D’Oliveira

Após austenitização aço é resfriado rápidamente com velocidade maior ouigual a velocidade critica de resfriamento

O meio de resfriamento depende muito da composição do aço (% decarbono e elementos de liga) e da espessura da peça

Tempera

Tratamento térmico

 

Page 32: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 32/67

A.S.D’Oliveira

A têmpera gera tensões 

deve-se fazer revenido posteriormente 

Tratamento térmico

 

Page 33: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 33/67

A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Tensões residuais

(transformação martensítica provoca expansão volumétrica de até 4%)

 ’

 

 ’

Superfície expande devido à transformação martensítica;

para “manter “ a continuidade o núcleo é tracionado para

acompanhar a superfície externa

 

Page 34: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 34/67

A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Revenido

Sempre acompanha a têmpera 

Objetivos:

- Alivia ou remove tensões- Corrige a dureza e a fragilidade,- aumenta a dureza e a tenacidade

 

Page 35: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 35/67

A.S.D’Oliveira

RevenidoMartensita revenida ecarbonetos

Tratamento térmico

 

Page 36: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 36/67

A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Temperatura do revenido

Deve ser escolhida de para atender as propriedades específicadas em projeto

 

Page 37: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 37/67

A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Temperatura do revenido

Queda de dureza com aumento da temperatura de

revenido de um aço carbono

 

Page 38: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 38/67

A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

100- 200°C os carbonetos ε (Fe2.4C) começam a precipitarDureza: 65 RC 60-63 HRC

200-350°CAustenita retida se transforma em ferrita e cementita200-350°C carboneto Fe3C precipita

Dureza: 62 RC 50 HRC350-500°C Segregação de impurezas e elementos de liga (fragilização do

revenido)400- 500°C os carbonetos (de Fe ) crescem em glóbulos

Dureza: 20-45 HRC500-700°C Formação de carbonetos com elementos de liga (W, V, Nb, Cr);

Fe3C pode dissolver) – endurecimento secundário

Estágios do revenido

 

Page 39: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 39/67

A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Tratamento sub-zero

Aços não apresentam 100% martensíta

Quanto maior o teor de carbono, maior o volume deaustenita retida

Austenita retida setransforma sob

esforços mecânicos

Tratamento

sub-zero

 

Page 40: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 40/67

A.S.D’Oliveira

Componente temperado e revenido é jogado em nitrogênio liquido (-196°C)

T necessário para reiniciar e“terminar”a formação da

martensíta

Tratamento térmico

Tratamento sub-zero

 

Page 41: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 41/67

A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Fragilidade do revenido

• Ocorre em determinados tipos de aços quando aquecidos na faixade temperatura entre 375-475 °C ou quando resfriados lentamentenesta faixa.

• A fragilidade ocorre mais rapidamente na faixa de 470-475 °C• A fragilidade só é revelada no ensaio de impacto, não há alteração

na microestrutura.

 

Page 42: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 42/67

A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Outros tratamentos térmicos

 

Page 43: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 43/67

A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Tx de resfriamentobaixaalta

Durezabaixaalta

Posiçãocentro

superfície

MartêmperaEvitando trincas e distorções

 

Tratamento térmico

Page 44: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 44/67

A.S.D’Oliveira

alternativa para evitar distorções e trincas

Martêmpera

 

Page 45: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 45/67

A.S.D’Oliveira

Tratamento térmico

Austemperaalternativa para evitar distorções e trincas

 

Tratamento térmico

Page 46: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 46/67

A.S.D’Oliveira

Austempera

alternativa para evitar distorções e trincas

 

Page 47: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 47/67

A.S.D’Oliveira

Aula 3

 

Page 48: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 48/67

A.S.D’Oliveira

Tratamentos térmicos

superfíciais

 

Page 49: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 49/67

A.S.D’Oliveira

Tratamento Superfíciais

Tempera Superficial

Cementação

NitretaçãoBoretação

Objetivo:

aumento da resistência ao desgaste;

induzir tensões residuais compressivas na superfície

 

Page 50: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 50/67

A.S.D’Oliveira

Tempera superficial

Endurecimento da superfície de um componente pela formação demartensita

Procedimento:

Austenitização de uma camada de aço na superfície do componenteseguida de resfriamento rápido para formação de martensíta (necessita derevenido)

 

Page 51: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 51/67

A.S.D’Oliveira

NúcleoTenaz

 ’

Tempera superficial

Condição inicial do materiale taxa de aquecimento

Desenvolvimento de tensõesresiduais compressivas

Tratamento Superfíciais

 

Tratamento Superfíciais

Page 52: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 52/67

A.S.D’Oliveira

Tempera superficial:

Os diferentes processos de tempera superficial diferem entre si emfunção da fonte de energia usada para austenitizar a superfície e osmeios de resfriamento

•Chama

•Indução

•Laser

 

Tratamento Superfíciais

Page 53: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 53/67

A.S.D’Oliveira

Processo rotativo

Processos estacionário e progressivo

Tempera a chama superficial

 

Tratamento Superfíciais

Page 54: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 54/67

A.S.D’Oliveira

O aço é aquecido por um campo magnético gerado por uma corrente alternadade alta frequência que passa através de um indutor ( bobina de cobre resfriada aágua).Campo gerado depende da resistência da corrente e do n. voltas da bobina

Colocar próximo da peça a tratar, maior n. delinhas de fluxo, melhor o aquecimento

Tempera por indução

 

Page 55: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 55/67

A.S.D’Oliveira

Tempera por indução

 

Tratamento Superfíciais

Page 56: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 56/67

A.S.D’Oliveira

Bobinas diversas:

1 volta

 Várias voltas

Tratamentos seletivo

Tempera dente a dente

Tempera por indução

 

Tratamento Superfíciais

Page 57: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 57/67

A.S.D’Oliveira

Tempera por induçãode uma roda dentada

Zona tratada

Tempera por indução

 

Tratamento Superfíciais

Page 58: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 58/67

A.S.D’Oliveira

Tempera por indução

Sistema de tempera por indução

É preciso ter em consideração:geometria e tamanho do componentetipo de austenitização (da superfície ou total)tipo de aquecimento (estacionário ou de varredura)temperabilidade e meio de tempera (imersão ou tempera spray com água ou óleo)

varreduraestacionário

 

Tratamento Superfíciais

Page 59: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 59/67

A.S.D’Oliveira

Tempera por laser

Fonte de luz com a qual se pode aplicar quantidade de energia pré-determinadas em regiões especificas de um componente.

Feixe de laser incide numasuperfície, parte da suaenergia é absorvida comocalor na superfície

 

Tratamento Superfíciais

Page 60: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 60/67

A.S.D’Oliveira

Tempera por laser

Taxa de aquecimento: ~106 K s-1

Taxa de resfriamento: 104 K s-1

 Auto-tempera 

por conduçãotérmica nosubstrato

Transformaçãomartensítica em aço de

muito baixo C, sem

distorçao e trincassuperficiais

aquecimento e resfriamento rápidospequenas ZTApequenas distorções do componentenão afeta as propriedades no interior docomponente.

 

Tratamento Superfíciais

Page 61: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 61/67

A.S.D’Oliveira

Tratamentos termoquimicos:- Cementação

- Nitretação

 

Tratamento Superfíciais

Page 62: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 62/67

A.S.D’Oliveira

CementaçãoEnriquecimento da superfície do aço em carbono para posterior formação de

martensita por tratamento térmicoAços de baixo teor de carbono, “sem” elementos de liga

Aquecimento em campo austenitico (900-1000ºC) - difusão do C na fase  

 

Tratamento Superfíciais

Page 63: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 63/67

A.S.D’Oliveira

Têmpera dupla, com resfriamento lento após a

cementaçãoReduz a ocorrência de austenita retida. É o ciclo que possibilita o maiorrefino de grãos do núcleo de da camada cementada.

Requer dois aquecimentos adicionais até as temperaturas de têmperaem meio que proteja a peça contra descarbonetação. Favorece aocorrência de deformações pelas sucessivas sequências deaquecimento e resfriamento.

Têmpera simples da camada cementada com resfriamentolento após a cementaçãoAlém de conferir a camada cementada a dureza desejada, permite aobtenção de núcleos com diferentes teores de resistência e tenacidade,segundo a temperatura de têmpera adotada. Temperaturas de têmperamais elevadas produzirão núcleos mais resistentes e menos tenazes.

Requer um aquecimento adicional até a temperatura de têmpera em meioque proteja a peça contra descarbonetação. Favorece a ocorrência dedeformações, acentuando-se essa tendência para temperaturas maiselevadas.

Têmpera diretaSimplicidade. Não requer aquecimentos subsequentes nem proteção

contra descarbonetação.Tendência a apresentar austenita retida no caso dos aços ligados. Onúcleo fica totalmente endurecido

 

Tratamento Superfíciais

Page 64: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 64/67

A.S.D’Oliveira

• Cementação a gás : método mais usado; componentes a serem tratados são carregados cestos e colocados em fornos contínuos ou

intermitentes. A atmosfera rica em carbono resulta de um gás endotérmico enriquecido com metano ou propano. A tempera posterior é

feita em óleo; muitos componentes cementados são submetidos a martempera que ocorre a temperaturas mais elevadas.

• Cementação em caixa : componentes são colocados em uma mistura a base de carvão com ativadores em uma caixa fechada que

posteriormente é aquecida.

• Cementação em vácuo e por plasma : ambos os processos usam uma câmara de vácuo com com gás de hidrocarbonetos como fonte de C.

 A principal vantagem deste processo é a ausência de oxigênio da atmosfera do forno e uniformidade da camada tratada.

• Cementação em banhos de sais : sais de cianetos, cianatos ou misturas de carbono e carbonatos. Adequados para produzir finas camadas

cementadas pois o tempo de tratamento pode ser rigorosamente controlado.

 

Tratamento Superfíciais

Page 65: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 65/67

A.S.D’Oliveira

NitretaçãoAdição de N na superfície de componentes para aumento da dureza pelaformação de nitretos

Aquecimento em campo ferritico (500-600ºC) – facilidade de difusão do N

 

Tratamento Superfíciais

Page 66: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 66/67

A.S.D’Oliveira

NitretaçãoEfeito da composição química do aço

Aço carbonoAço ligado

 

Tratamento Superfíciais 

Page 67: tratamentos térmicos1

5/9/2018 tratamentos térmicos1 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tratamentos-termicos1 67/67

Nitretação a PlasmaNitretação gasosa

6 um12 um

Metal de

sacrifício

Camada branca

Camada dedifusão(0,2 mm)

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

500 3000

Distância percorrida (m)

   Δ   P  e  r   d  a   d

  e  m  a  s  s  a

Plasma

Nitrocarburizada

0

100

200

300

400

500

600

700

800

0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5

Distância da superfície (mm)

   D  u  r  e  z  a

   (   H   V   1   ) Plasma

Nitrocarburizada

0

100

200

300

400

500

600

700

800

0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5

Distância da superfície (mm)

   D  u  r  e  z  a

   (   H   V   1   ) Plasma

Nitrocarburizada