7/23/2019 Tratamento Das Aguas http://slidepdf.com/reader/full/tratamento-das-aguas 1/13 1 Saneamento II ENGENHARIA CIVIL Saneamento II Prof a . Simone Fiori Semestre: 2013-1 CAPÍTULO 2 - QUALIDADE E TRATAMENTO DAS ÁGUAS 2 3 TRATAMENTOS DA ÁGUA PARA ABASTECIMENTO PÚBLICO: TRATAMENTO DA ÁGUA Saneamento II O objetivo fundamental dos Sistemas de Abastecimento de Água é fornecer águas às necessidades do homem que vive nas áreas urbanas, em quantidade e qualidade adequada às suas necessidades. 4 TRATAMENTO DA ÁGUA Tratamento da água para abastecimento público - CONCEPÇ ÃO Águ as Superf ic iai s Águ as Subter râneas Normas da ABNT: NBR 12216/92 – Projeto de estações de tratamento de água para abastecimento públi co; NBR 12211 –Estud o de concepção de sistemas públic os de abastecimento de água – Procedimento; NBR 12212 – Projeto de poço para captação de água subt errânea. NBR 12213 – Projeto de sistem as de captação de água de superfície para abastecimento público – Procedimento. NBR 12214 – Projeto de sistem a de bombeamento de água para abastecimento públ ico. NBR 12215 –Adutor as em sistemas de distribui ção de águas. NBR 12217 –Proje to de reservatório de distribuição de água para abastecimento público. NBR 12218 –Projeto de rede de distribuição de água para abastecimento público. 5 Saneamento II TRATAMENTO DA ÁGUA Exemplo de Estação de abastecimento de águas superficiais: 6
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O objetivo fundamental dos Sistemas de Abastecimento de Água éfornecer águas às necessidades do homem que vive nas áreas urbanas,
em quantidade e qualidade adequada às suas necessidades.
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TRATAMENTO DA ÁGUA
Tratamento da água para abastecimento público -CONCEPÇÃO
Águ as Superf ic iai s Águ as Subter râneas
Norm as da ABNT:
NBR 12216/92 – Proj eto de estações de tratament o de água paraabastecimento públi co; NBR 12211 –Estud o de concepção de sistemas públic os de abastecimento de água – Procedimento;
NBR 12212 – Projeto de poço para captação de água subt errânea.
NBR 12213 – Projeto de sistem as de captação de água de superfície para abastecimento público –Procedimento.
NBR 12214 – Projeto de sistem a de bombeamento de água para abastecimento públ ico.
NBR 12215 –Adutor as em sistemas de distribui ção de águas. NBR 12217 –Proje to de reservatório de distribuição de água para abastecimento público.
NBR 12218 –Proje to de rede de distribuição de água para abastecimento públi co.
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Exemplo de Estação de abastecimento de águas superficiais:
1. AeraçãoFinalidade: introdução de O2 para a remoção dos gases dissolvidos emexcesso nas águas (como CO2 e H2S).
A operação geralmente é aplicada em águas que no seu estado naturalnão tenham contato direto com o ar, como por exemplo, águas do lençolfreático ou com baixo OD.
Tipos:
Aeradores de queda (cascata);
escadas;
Aeradores mecanizados (de repuxo,
de borbulhamento, ar comprimido)...
ETA → Etapas:
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2. Coagulação/FloculaçãoFinalidade: realizar a aglomeração das impurezas que se encontram emsuspensão (geralmente em estado coloidal) em agregados que possamser removidos por decantação, flotação ou filtração.
Reagentes:
Coagulantes: Sais de alumínio e ferro comoSulfato de alumínio (Al2SO4);
Cloreto de alumínio (AlClO3);
Cloreto férrico (FeCl3)
Floculantes: (os polímeros floculantes são empregados comoauxiliares da coagulação)
polímeros de cadeia longa como poliavilamidas;
polióxido de etileno.
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DOSAGENS DE COAGULANTEUSUALMENTE EMPREGADOS NO
TRATAMENTO DE ÁGUAS DE
ABASTECIMENTO:
• Sulfato de alumínio (5 mg/l a 100 mg/l) - sólido ou líquido
• Cloreto férrico (5 mg/l a 70 mg/l) - líquido
• Sulfato férrico (8 mg/l a 80 mg/l) - líquido
• Coagulantes orgânicos catiônicos (1 mg/l a 4 mg/l) – sólido ou
líquido
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Utilização do sulfato de alumínio:
Pode ser fornecido sólido ou em solução, mas a formanormal de aplicação deve ser por via úmida, procedendo-separa isso à sua dissolução prévia, em caso de fornecimentosob forma sólida;
Os tanques para a dissolução de sulfato d e alumíniodevem ter as seguintes características (NBR12216):
- Volume útil mínimo total correspondente ao sulfato necessário a 12 hde operação;
- número mínimo de 2 tanques;
- dispositivo de agitação para cada tanque;
- saída de solução colocada a 10 cm do fundo do tanque;
- descarga no fundo com diâmetro mínimo de 50 mm; ...
3. Sedimentação Simples (Decantação):Finalidade: separação das partículas sólidas agregadas da fase líquida,por ação da gravidade.
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b) Estações com capacidade > 10000 m3/d ia, ou com período defuncionamentosuperior a 18h/dia, ou ainda em que os decantadores sãomecanizados, devem contar pelo menos com duas unidades dedecantação iguais.
O número de decantadores da ETA depende de fatores
operacionais e econômicos, observando-se o seguinte:a) Estações com capacidade < 1000 m3/dia, em operação contínua, ouestações com capacidade de até 10000 m3/dia, com período defuncionamento inferior a 18h/dia, podem dispor de apenas uma unidadede decantação, desdeque não-mecanizadas.
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A taxa de aplicação de decantadores é determinada em função davelocidade de sedimentação das partículas que devem ser removidas, eé obtida pela equação:
Q/A = f . VsOnde:
Q = vazão que passa pela unidade (m3/s);
A = Área superficial útil da zona de decantação (m 2);
f = fator de área, adimensional (geralmente adota-se 1 - convencionais);
Vs = Velocidade de sedimentação (m/s).
A velocidade de sedimentação, obtida de ensaios de laboratório (Ensaio
em tubo longo: Vs = d/t), deve ser multiplicada por um fator K.
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A eficiência de um decantador está relacionada com a taxa deescoamento superficial, expressa em m3 de água por m 2 de superfíciede decantação por dia.
Filtros lentos: (3 a 6 m3/m2.dia) sistemas para pequenas comunidades
Limpezaperiód ica de 6em 6 meses oude um em um
ano.
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Tipos:
Filtros lentos:
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São unidades destinadas a tratar aguas do tipo B, ou águas que, apóspré-tratamento, se enquadrem nas desse tipo.
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Filtros Rápidos: (180 a 360 m3/m2.dia) sistemas para unidades detratamento de grande porte.
Limp eza periódicadependendo do
dimensionamento.
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Nota: no caso de fluxo ascendente de funcionamento, a taxa deinfiltração deve ser de 120 m3/m2.dia.58
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5. Desinfecção:Finalidade: destruir os organismos patogênicos possíveis de produzirdoenças ou efeitos prejudiciais ao consumo da água.
A eficiência da desinfecção é influenciada pelos seguintes fatores:- espécie e concentração do desinfetante;
- espécie e concentração do organismo a ser destruído;
- tempo de contato;
- características químicas e físicas da água;
- grau de dispersão do desinfetante na água.
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Tipos:
compostos com cloro, H2O2, O3, ...
calor;
radiação U.V.
O mais utilizado no Brasil é o cloro: A dosagem do cloro varia com afaixa de pH. O necessário para a desinfecção é estimado em 5 mg/l,com o mínimo de 1 mg/l.
A concentração de cloro residual não deve ser superior a 2,5 mg/L.
QualidadeA água deve estar livre de microorganismospatogênicos que causam problemas à saúde.Deve atender às exigências das normasaprovadas pelas autoridades sanitárias decada país.QuantidadeO sistema de abastecimento deve ser capazde distribuir volumes suficientes de água parasatisfazer às demandas da população.
Fonte: Corsan
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CARACTERÍSTICAS DE UM BOM SERVIÇO DE ÁGUA:
CoberturaA água deve estar disponível para a população já que é um elementovital para a saúde.ContinuidadeDeve existir um serviço contínuo, sem interrupções, que assegureágua as 24 horas do dia durante todos os dias da semana.CustoA água deve ter um custo razoável que permita à população ter esteserviço e que este custo cubra os gastos operacionais e demanutenção.Controle operacionalA operação e manutenção preventiva e corretiva do sistema deabastecimento deve ser controlada para assegurar seu bomfuncionamento
REFERÊNCIAS B IBLIOGRÁFICAS DO CAPÍTULO:
• Standard Method for the Examination of Water and Wastewater : APHA, -ver última edição.• MINISTÉRIO DA SAÚDE.Portaria 2914 de 2011. Dispõe sobre os procedimentos de controle e de
vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade., Brasília, 12dez. 2011.
• RICHTER, Carlos A; AZEVEDO NETTO José M. Tratamento de água. Tecnologia atualizada. SãoPaulo,SP: Editora Edgard Blücher LTDA, 1991.
• VON SPERLING, Marcos. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. In:Princípios do tratamento b iológico de águas residuárias. Vol. 1. Belo Horizonte: Departamento deEngenharia Sanitária e Ambiental, UFMG, 2005.
• SNIS - SISTEMA NACIONALDE INFORMAÇÃOSOBRE SANEAMENTO. Disponível em:www.snis.gov.br
• PROSAB –Programa de pesquisa em saneamento básico (www.finep.gov.br/prosab)• Lei Federal n. 9.433 de 1997. “Lei das águas”.• RICHTER, Carlos A. Água: métodos e tecnologia de tratamento. São Paulo: Blucher, 2009. 340 p.
REFERÊNCIAS BIBL IOGRÁFICAS DO CAPÍTULO:
• NBR 9800. Critérios para o lançamento de efluentes líquidos industriais no sistema coletor público doesgoto sanitário. ABNT, 1987.
• NBR 9896 –Poluição das águas -Terminologia. ABNT, 1987.• NBR 9897 –Planejamento de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores. ABNT, 1987.• NBR 9898 –Preservação e técnicas de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores -
Procedimento. ABNT, 1987.• NBR 12216 –Projeto de estações de tratamento de água para abastecimento público. ABNT, 1992.• NBR 12211 –Estudo de concepção de sistemas públicos de abastecimento de água – Procedimento;• NBR 12212 –Poço tubular –Projeto de poço tubular para captação de água subterrânea. ABNT,
2006.• NBR 12213 –Projeto de sistemas de captação de água de superfície para abastecimento público –
Procedimento. ABNT, 1992.• NBR 12214 –Projeto de sistema de bombeamento de água para abastecimento público. ABNT,
1992.• NBR 12215 –Elaboração de projetos de sistemas de adução de águas para abastecimento público -
Procedimento. ABNT, 1991.• NBR 12244 –Construção de poço para captação de água subterrânea. ABNT, 1992.