FERROVIÁRIO Director Fernando Gonçalves • 16 de Fevereiro de 2009 • Semanal • Ano 10 • Nº119 Mercedes renova recorde de vendas Pág. 9 MAN Perspectivas bastante razoáveis Pág. 10 Armadores e estaleiros negoceiam destino dos navios encomendados RODOVIÁRIO MARÍTIMO DAF penalizada pela falta de produção Pág. 9 Portugal e França preparam concurso para AE do Mar Escola Europeia de SSS com curso para portugueses Pág. 3 Linha em bitola UIC ligará porto de Barcelona à fronteira francesa Pág. 8 A ANTRAM E O GOVERNO português estão contra, mas a proposta de revisão da directiva Eurovinheta continua a fazer o seu caminho em Bruxelas e Estrasburgo. O novo sistema abrangerá todos os pesados de mercadorias de +3,5 toneladas e todas as estradas com tráfego internacional intenso. Os transportadores serão taxados pela poluição atmosférica e sonora e pelo congestiona- mento… mas neste último caso apenas se todos os demais veículos também pagarem. Bruxelas estima que a Eurovinheta poderá implicar um sobrecusto de 3% nos transportes. Pág. 4 AÉREO Lufthansa Cargo muda-se para a Portway A partir de meados de Abril, as mercadorias da Lufthansa Car- go em Portugal passarão a ser tratadas pela Portway. A Ground- force perde assim um dos seus clientes “históricos” e, pior do que isso, perde cerca de oito mil toneladas/ano, entre aviões e camiões. A Portway foi a vencedora do concurso promovido regularmen- te pela Lufthansa Cargo para escolher o seu prestador de ser- viços de handling nos aeropor- tos nacionais. E com isso refor- ça a sua carteira de clientes, pelo menos até ao final de 2010. Pág. 8 Pág. 2
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FERROVIÁRIO
Director Fernando Gonçalves • 16 de Fevereiro de 2009 • Semanal • Ano 10 • Nº119
Mercedesrenovarecordede vendas
Pág. 9
MANPerspectivasbastanterazoáveis
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Armadores e estaleiros negoceiamdestino dos navios encomendados
RODOVIÁRIOMARÍTIMO
DAFpenalizadapela faltade produção
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Portugal e França preparamconcurso para AE do Mar
Escola Europeia de SSScom curso para portugueses
Pág. 3
Linha em bitola UICligará porto de Barcelonaà fronteira francesa
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A ANTRAM E O GOVERNO português estão contra, mas a proposta de revisão da directivaEurovinheta continua a fazer o seu caminho em Bruxelas e Estrasburgo. O novo sistema abrangerátodos os pesados de mercadorias de +3,5 toneladas e todas as estradas com tráfego internacionalintenso. Os transportadores serão taxados pela poluição atmosférica e sonora e pelo congestiona-mento… mas neste último caso apenas se todos os demais veículos também pagarem. Bruxelasestima que a Eurovinheta poderá implicar um sobrecusto de 3% nos transportes.
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AÉREO
LufthansaCargo muda-separa a PortwayA partir de meados de Abril, asmercadorias da Lufthansa Car-go em Portugal passarão a sertratadas pela Portway. A Ground-force perde assim um dos seusclientes “históricos” e, pior doque isso, perde cerca de oito miltoneladas/ano, entre aviões ecamiões.A Portway foi a vencedora doconcurso promovido regularmen-te pela Lufthansa Cargo paraescolher o seu prestador de ser-viços de handling nos aeropor-tos nacionais. E com isso refor-ça a sua carteira de clientes,pelo menos até ao final de 2010.
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pouco o pagamento. Sal-dos não estão na agenda.
A maior pressão situa--se nas encomendas, es-peculativas muitas delas,de navios de 12 mil TEU emais, avaliados cada umem 170 milhões de dóla-res, e dos quais se prevê-em muitas entregas nospróximos três a quatroanos.
Fontes do sector, con-tactadas pelo “Lloyd’sList”, sustentam que difi-cilmente os estaleirosaceitarão o cancelamentode encomendas. E têmpelo seu lado os contratosfirmados. Que valem tam-bém para não aceitaremreduções de preços.
Adiamentos de entregasserão uma possibilidade,acrescentam as mesmasfontes, mas por prazosrelativamente curtos, algu-res entre quatro meses eum ano, e apenas paraalguns dos navios enco-mendados.
Marítimo
Pressionados pela faltade cargas, pela baixa dosfretes e pela escalada doscustos, os armadores nãosabem o que fazer com osseus navios actuais emuito menos com os quetêm contratados para ostempos mais próximos, namaioria dos casos de bemmaiores dimensões. A fro-ta de navios porta-conten-tores imobilizados nãopára de crescer. As enco-mendas de novos navioscaíram a pique. E os ar-madores tentam renego-ciar os prazos das novasentregas, se não mesmoanular algumas encomen-das. Os estaleiros é quenão parecem dispostos apagar sozinhos a facturada crise.
A Neptune Orient Lines(NOL) anunciou o adia-mento da entrega dos oitonavios de 10 mil TEU en-comendados em Junho de2007 e avaliados em milmilhões de dólares. A com-
panhia não precisou o al-cance do adiamento, masos observadores do mer-cado estimam que as en-tregas irão passar de 2011para 2012. E assim seadia a entrada da NOL no“clube” dos 10 000 TEU.
Mas os adiamentos daNOL não se ficam por aqui.Dois navios de entre 5 000e 6 999 TEU também fo-ram adiados, de 2010 para2012, e pelo menos outrosdois navios terão passadode 2009 para 2010.
No caso da NOL, o atra-so na recepção dos naviosfaz parte de um programaque visa poupar 250 mi-lhões de dólares já esteano. Mas a companhiaasiática não está isolada.Também a Zim Lines, só
para citar outro caso mui-to recente, anunciou o re-escalonamento da entra-da em serviço de váriosnavios. Todos navios degrandes dimensões, todosencomendados a pensarno (à altura) florecente trá-fego Ásia-Europa.
Agora é tempo de adiar,se não mesmo cancelarencomendas. O que agra-va a crise dos estaleirosde construção naval, já abraços com uma quebraabrupta de novas ordens.
Na Coreia do Sul, ainda onúmero um mundial, aKoshipa, associação queagrupa os nove maioresestaleiros, reportou umaqueda de 40,6% nas en-comendas no ano passa-do, relativamente a 2007:
14 milhões de toneladasde arqueação bruta, con-tra 23,6 milhões no anoanterior. No último trimes-tre, apenas a SamsungHeavy Industries garantiuuma encomenda, uma, emOutubro, para uma plata-forma offshore.
Na Europa, os estaleirosnavais enfrentam a amea-ça de colapso, com a cri-se económica e financeiraa fechar a torneira do cré-dito. Resultado: no últimotrimestre as encomendasterão caído mais de 90%.
A quebra de encomen-das, aliada ao aumento dacapacidade de produçãoinstalada em muitos esta-leiros, torna difícil renego-ciar os contratos já exis-tentes. De acordo comanalistas internacionais,os estaleiros estarão pou-co, ou mesmo nada re-ceptivos a cancelar enco-mendas, e apenas se dis-porão a diferir algumasentregas e a facilitar um
Tudo dependerá tam-bém, afinal, do históricodo relacionamento entreos estaleiros e os clien-tes. E também do tempode reacção dos operado-res. A esse nível, a CMA-CGM é apontada como umbom exemplo, ao ter rene-gociado os seus contra-tos ainda durante o anopassado.
No sector acredita-seque até momento nenhumoperador terá conseguido“fechar” o cancelamentode encomendas. Nemmesma a NOL ou a Zim.
O problema é que paramanterem os contratosválidos, e avançarem comas construções como pla-neado, estaleiros e arma-dores precisam de finan-ciamento. Algo que nãoestá fácil de ser consegui-do, nem mesmo pelas em-presas mais saudáveis,quanto mais por aquelou-tras que enfrentam sériasdificuldades.
Estaleirospouco
receptivosa renegociar
contratos
Encomendasafundaramno últimotrimestredo ano
Armadores e estaleiros negoceiamcancelar encomendas e adiar entregas
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Os governos de Por-tugal e França po-derão avançar em
breve com o concurso paraa apresentação de projec-tos de Auto-Estradas doMar entre os dois países,a serem candidatados aapoios comunitários, adi-antou ao TRANSPORTES& NEGÓCIOS a secretá-ria de Estado dos Trans-portes.
O concurso segue-se aoconvite à manifestação deinteresse de actores deambos os países no lan-çamento de uma ou maisAE do Mar entre França ePortugal, lançado no finaldo ano passado, e a quese candidataram, do ladoportuguês, apenas admi-nistrações portuárias.
Ao TRANSPORTES &NEGÓCIOS, Ana PaulaVitorino admitiu que “es-perava maior interesse dosoperadores privados”. Mas
Portugal e França preparamconcurso para as AE do Mar
“se houver esta aposta ins-titucional, as empresasvirão atrás”, contrapôs,lembrando “o contexto emque estamos a fazer isto.Estamos em plena crise eno auge da crise psicoló-gica. É por isso naturalque exista uma certa re-tracção das empresas”.
O convite luso-francês àmanifestação de interes-se apontava três eixos pre-ferenciais para a criaçãode serviços de AEM: Lei-xões/Lisboa – Le Havre/Rouen, Leixões – Nantes/Brest e Sines/Lisboa –França – Itália Mediterrâ-nica.
A decisão sobre os ei-xos que serão agora leva-dos a concurso ainda nãoestará tomada, acrescen-tou a secretária de Estadodos Transportes, que jus-tificou o “avanço” dos por-tugueses relativamenteaos franceses, entre ou-
tros factores, “por estar-mos mais adiantados naimplementação da JanelaÚnica Portuária”.
O convite à manifesta-ção de interesse no lança-mento de AEM foi o pri-meiro resultado visível parao grande público da acçãodo grupo de trabalho marí-timo franco-português,constituído em Abril do anopassado. A metodologiaseguida foi justificada coma intenção de evitar os “er-ros” cometidos no concur-so conjunto franco-espa-nhol, que ainda continuasem uma decisão conhe-cida, mais de um ano so-bre a data inicialmente pre-vista.
As autoridades portugue-sas e francesas susten-tam existir mercado paraa criação dos serviços deAEM, lembrando os cercade 180 mil camiões queanualmente circulam en-tre os dois países.
Pelo terceiro ano conse-cutivo, a Escola Europeiade Short Sea Shipping,sedeada em Barcelona, vairealizar um curso “Gloss”sobre as Auto-estradas doMar destinado exclusiva-mente a portugueses,numa iniciativa conjuntacom a APTMCD.
O curso decorrerá entreos dias 9 e 12 de Maio, abordo do Cruise Roma, umdos navios do Grupo Gri-maldi que assegura a liga-ção entre os portos deBarcelona e de Roma-Ci-vitavecchia.
A formação será minis-trada durante a viagem,com partida e chegada noporto da capital da Cata-lunha, e incluirá sessões
2E3S.eu e APTMCD promovemcurso das AEM para portugueses
teóricas, trabalhos práti-cas e visitas de estudo àsprincipais zonas operacio-nais do navio e bem as-sim aos dois portos deescala.
Os destinatários do cur-so são profissionais daárea dos transportes (quenão apenas do shipping,por motivos óbvios) e estu-dantes de mestrados emlogística e comércio inter-nacional.
O custo da participaçãoé de 350 euros (incluindo ocurso, o alojamento e aalimentação durante a es-
tadia a bordo). A desloca-ção entre Portugal e Bar-celona é subsidiada pelaUnião Europeia em 50%até um máximo de 125euros.
O curso está aberto a ummáximo de 40 participan-tes, e a avaliar pela procu-ra verificada na edição doano passado é provável queos lugares esgotem rapi-damente. Até porque acrise estimula à utilizaçãode soluções alternativas/complementares de trans-porte.
Em Portugal, o processoestá a ser coordenado pelaAPTMCD, contactável napessoa do seu directorexecutivo, António Belmarda Costa.
9 a 12 de Maioentre
Barcelona eCivitavecchia
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A Eurovinheta, que o Parla-mento Europeu se preparapara aprovar em Março, re-presentará um acréscimo de3% nos custos do transpor-te rodoviário, se todos osestados-membros aplicaremtodas as taxas possíveis,diz a Comissão Europeia. OParlamento Europeu impõeque as verbas arrecadadassejam integralmente aplica-das no sistema de transpor-tes. A aplicação da directivaé facultativa. A Antram e oGoverno português estãocontra o aumento da taxa-ção do sector.
A proposta de revisão dadirectiva Eurovinheta, quedata de 1999, alarga a suaaplicação, das estradas daRede Transeuropeia deTransportes, a todas as es-tradas “que tradicionalmen-te suportem um significativotráfego internacional de mer-cadorias”. No mesmo senti-do, o sistema será aplicado,a partir de 2012, a todos osveículos com peso bruto iguala superior a 3,5 toneladas,ao invés das 12 toneladasactualmente contempladas.
A directiva Eurovinheta nãoé de aplicação obrigatória.Espanha, por exemplo, jágarantiu que não a imple-mentará. Mas a maioria dosestados-membros dá sinaisclaros de a ir aplicar, ou jáestá mesmo a fazê-lo, coma multiplicação das porta-gens.
A situação é particularmen-
te difícil para os países peri-féricos, e de pequena di-mensão, que têm de atra-vessar vários países nos seuspercursos de transporte. É ocaso de Portugal, e daí quea Antram, e também a se-cretária de Estado dos Trans-portes, já se tenham mani-festado contra os anuncia-dos aumentos, num momen-to em que o sector reclamaantes por apoios.
A introdução da “nova” Eu-rovinheta terá de ser acom-panhada por um sistema “in-teligente” de fixação de ta-xas, de acordo com a perfor-mance ambiental dos veícu-los (os mais poluentes terãode pagar mais), o tipo deestrada utilizada e a hora derealização do transporte (porexemplo, circular fora dashoras de ponta dará direito apagar menos de taxa decongestionamento).
Ponto assente, na pers-pectiva dos eurodeputados,é que as receitas recolhidasterão de ser obrigatoriamen-te aplicadas na melhoria daeficiência ambiental dos veí-culos e no desenvolvimentode infraestruturas de trans-porte alternativas. No casodos traçados em regiõesmontanhosas, por exemplo,haverá lugar a um paga-mento extra, que será in-
Eurovinheta abrange mais estradase atinge todos os veículos de +3,5 t
vestido na criação de traça-dos paralelos alternativos,em particular vias ferroviári-as.
Na avaliação que fizeramda proposta de texto da di-rectiva apresentada pelaComissão Europeia, os eu-rodeputados acordaram nos“custos externos taxáveis”:poluição sonora, poluiçãoatmosférica e congestiona-mento. Mas recusaram in-cluir as emissões de CO2(como a Comissão e algunsdeputados pretendiam, ar-gumentando com as altera-ções climáticas), lembran-do que esse custo externo jáestará contemplado na fis-calidade dos combustíveis.
A inclusão do congestio-namento também não foipacífica, com alguns euro-deputados a denunciarem adiscriminação face a todosos outros veículos que tam-bém “entopem” as estradas.O compromisso alcançadoprevê que os estados-mem-bros só poderão taxar o trans-porte rodoviário de pesadosde mercadorias pelo con-gestionamento se introduzi-rem em simultâneo um es-quema semelhante para to-dos os demais utilizadoresdas estradas. Igualmente,os estados-membros terãode apresentar previamenteuma análise custo/benefíciodas taxas do congestiona-mento e um plano de acçãopara reduzir os “engarrafa-mentos” rodoviários.
Antrame Governosão contramais taxas
Rodoviário
Externalidades custam 144 mil milhõesDemolidor é o mínimo que se poderádizer de um estudo realizado pelaconsultora holandesa CE Delft sobre oscustos das externalidades do transporterodovário pesado de mercadorias naUnião Europeia.O estudo sublinha que os custos dasexternalidades associados aospesados de mercadorias ascendem acerca de 144 mil milhões de euros:cinco mil milhões pelas emissões deCO2, 16 mil milhões pela poluiçãoatmosférica, 18 mil milhões pelapoluição sonora, 51 mil milhões decustos das infraestruturas, 30 milmilhões pelos acidentes e 24 milmilhões pelo congestionamento.A CE Delft sustenta que, emcontrapartida, as receitas fiscais,
principalmente os impostos sobre oscombustíveis e as “portagens” cobremapenas 38% daqueles custos.A cada ano que passa, a frota europeiade camiões consome 500 milhões debarris de fuel, o que representará umcusto de uns 60 mil milhões de euros euma “fatia” de 23% das emissões totaisde CO2. Um rácio que, avisam osconsultores holandeses, tenderá apiorar, pelo menos até 2030, até porquenos últimos 15 anos o sector poucoevoluiu em matéria de consumos.Entre 2005 e 2030, o transporterodoviário de pesados de mercadoriasna UE poderá crescer uns 60%, à contado crescimento económico, docomércio entre os 27, da globalização eda descida dos preços dos fretes.
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Movimento PortuárioLEIXÕES
16.02 PORT DOURO CT PortmarFunchal
16.02 APOLO CT BoxlinesFunchal
17.02 EURO SNOW CT K Line PortugalFelixtowe, Teesport, Gotemburgo, Aarhus, Hamburgo, Roterdão
18.02 CHRISTINA I CT PortmarS. Vicente, Praia, Bissau
18.02 ELECTRON CT Garland NavegaçãoVigo, Gijon, Bilbau, Cadiz, Valência, Barcelona
ELECTRON CT MaerskAlgeciras, Port Tangier
18.02 AMBER LAGOON CT NavexWalvis Bay, Cape Town, Joanesburgo, Port Elizabeth, East London, Durban(portos interiores), Richards Bay, Maputo, Beira, Nacala
19.02 CMA-CGM NEWTON CT MacAndrewsAdelaide, Bell Bay, Brisbane, Freemantle, Melbourne, Sidney, TasmanianPorts, Auckland, Littelton, Nelson, Port Chalmers, Tauranga, Wellington
Belawan, Jacarta, Semarang, Surabaya, Bintulu, Kota Kinabalu, Kuantan,Kuching, Miri-Sarawak, Pasir Gudang, Penang, Port Kelang, Sadakan, Sibu,Tawau, Yanfone, Singapura, Colombo, Papeete, Banguecoque, Laem Chabang,Kaoshiung, Keelung, Haiphong, Ho-Chi-Minh, Kuinhon
20.02 CMA-CGM TURKEY CT MacAndrewsMumbai, Mundra, Nava Sheva, Carachi, Port Qasin
20.02 CSCL PUSAN CT MacAndrewsNingbo, Shangai
20.02 CMA-CGM NILGAY CT MacAndrewsJebel Ali
21.02 MSC MEE MAY CT MSC PortugalSines (Canárias, USA – Costa Atlântico Norte, USA – Atlântico Sul, USA –Costa Oeste, México, América Central, Caraíbas, América do Sul – Atlântico,América do Sul – Pacífico, África Ocidental, Angola, África do Sul, Grécia,Turquia), Valência (Norte de África, África Oriental, Índico, MediterrâneoOcidental, Golfo Pérsico, Extremo Oriente e Austrália, Mar Vermelho)
21.02 LAGOA CT TransinsularLas Palmas, S. Vicente, Praia, Bissau
21.02 TBN 2 CT MarmedsaPointe Noire, Luanda
21.02 REGGEBORG CT OreyAntuérpia
21.02 S. GABRIEL CT NavexP. Delgada, Praia da Vitória, Horta, Pico, Velas
20.02 CMA-CGM NEWTON CT MacAndrewsAdelaide, Bell Bay, Brisbane, Freemantle, Melbourne, Sidney, TasmanianPorts, Auckland, Littelton, Nelson, Port Chalmers, Tauranga, Wellington
22.02 VEGA STOCKHOLM CT Garland NavegaçãoRoterdão, Amesterdão, Southampton
VEGA STOCKHOLM CT Green IbéricaVigo, Roterdão
22.02 CALA PINO CT Garland NavegaçãoLa Guaira, Puerto Cabello, Barranquilla, Cartagena, Puerto Limon, Cristóbal,S. Salvador, Puerto Cortes, S. Pedro Sula, Puerto Quetzal, Guanta, Rio deJaneiro, Santos, Buenos Aires, Montevideu, Assuncion, Rio Grande, S.Francisco do Sul, Fortaleza, Argel, Oran, Mersin, Lattakia, Tartous, Beirute,Alexandria
22.02 HMS SMETANA CT Garland NavegaçãoHalifax, Montreal, Toronto, Havana, St. Thomas Castilla, Veracruz, Altamira,Kingston, Rio Haina
Depois dos EUA, é a vezda Austrália perseguir ascompanhias aéreas sus-peitas de cartelização notransporte de carga. A AirFrance, a KLM e a Marti-nair deverão juntar-se àCargolux, Qantas e Bri-tish Airways no rol dasmultas. A Singapore Airli-nes poderá ser a próxima.
A Autoridade da Concor-rência australiana quer queo Tribunal Federal do paíspuna as companhias pelaconcertação na fixaçãodas sobretaxas de com-bustível, na carga interna-cional, entre o início de2003 e 2006.
A Martinair já aceitoupagar uma multa de cincomilhões de dólares aus-tralianos, tanto quanto teráde pagar a Cargolux.
Austrália pune concertaçãode sobretaxas na carga
Nos últimos casos destanatureza julgados pelo Tri-bunal Federal, a Qantasfoi condenada ao paga-mento de 20 milhões dedólares australianos, en-quanto a British Airwaysfoi sentenciada em cincomilhões.
Entretanto, em Dezem-bro do ano passado a Au-toridade da Concorrênciajá iniciou os procedimen-tos contra a SingaporeAirlines.
Já a Air France e a KLMpropuseram-se pagar, jun-tas, seis milhões de dóla-res australianos, com aalegação de que durante amaior parte do período emquestão já tinham uma ti-tularidade comum.
A decisão final competi-rá, no entanto, às autori-dades judiciais de Sidney.
A ligação ferroviária entreo porto de Barcelona eFrança poderá, a breve pra-zo, ser feita integralmenteem bitola europeia. O go-verno de Madrid acaba deautorizar a adaptação paraa bitola UIC do ramal demercadorias Castellbisbal-Can Tunis.
O investimento está esti-mado em 19 milhões deeuros e consistirá, no es-sencial, na montagem doterceiro carril no ramal,numa extensão de 22 qui-lómetros, e na adaptaçãoda ligação do terminal deCan Tunis ao ramal ferro-viário, e bem assim nosnecessários melhoramen-tos na infraestrutura e su-
perestrutura do terminal.As obras agora anuncia-
das complementam as jápromovidas pela Adif, noâmbito da construção dalinha de Alta Velocidade,para tráfego misto, entreBarcelona e Perpignan.Nesse enquadramento, fo-ram construídos o ramalde mercadorias Castellbis-bal-Can Tunis e uma vari-ante de cinco quilómetrosno nó de Castellbisbal, deligação entre o ramal deVallès, o porto de Barcelo-na e ao terminal de CanTunis.
Esta obra permitirá a liga-ção “imediata” do porto deBarcelona à fronteira embitola UIC. E ganha cres-
Espanha avança com bitola UICentre Barcelona e a fronteira
cente importância quandoacaba de arrancar o Barce-lyon Express, o primeiroserviço ferroviário explora-do conjuntamente pelaRenfe e pela SNCF, para otransporte de contentoresmarítimos entre o portocatalão e o terminal deLyon. Com as novas obras,os comboios deixarão deter de dispor de rodadostelescópicos e de passarpelos intercambiadorespara “mudarem” de bitola.
O porto de Barcelona, quese envolveu na promoçãodeste novo serviço de baseferroviária, pretende igual-mente avançar com umaoutra ligação até Bordéus,algures no próximo ano.
A Lufthansa Cargo vaimudar-se da Groundfor-ce para a Portway, apu-rou o TRANSPORTES &NEGÓCIOS. O acordoestabelecido é válido atéao final de 2010 e iniciar--se-á em meados do pró-ximo mês de Abril. A Luf-thansa mantém-se coma Groundforce.
A saída da LufthansaCargo representará maisum sério revés para aGroundforce, a participa-da da TAP que tarda emreencontrar o rumo de-pois do “folhetim” da saí-da de Ângelo Esteves,primeiro, e da saída daGlobalia da estrutura ac-
cionista, depois. Desdelogo porque a companhiaalemã é um dos históricosclientes da empresa: já oera no tempo da Unidadede Handling da TAP, con-tinuou a sê-lo quando foicriada a SPdH, e mante-ve-se com a Groundforce.
Mas história à parte, asaída da Lufthansa Cargotambém é importante por-que a companhia alemãrepresenta cerca de oitomil toneladas de cargaanuais, em avião e camião,que agora a Groundforceperde e a Portway con-quista.
A decisão de mudar deparceiro de serviços de
Lufthansa Cargo trocaGroundforce pela Portway
handling não terá sido di-tada por qualquer proble-ma específico no trata-mento das cargas da Luf-thansa Cargo pelaGroundforce, mas antesfoi o resultado do concur-so que regularmente acompanhia germânicapromove para renovar asparcerias, garantiu aoTRANSPORTES & NE-GÓCIOS o director devendas do operador ger-mânico para Portugal.“Até aqui, sempre ganhoua participada da TAP.Desta feita ganhou a par-ticipada da ANA”, disse,sem adiantar pormeno-res, Mário Ferreira.
A China Sourced RailwayEquipment, empresa cons-trutora de veículos ferroviári-os controlada pelo governode Pequim, promete insta-lar uma unidade de monta-gem de comboios no ReinoUnido caso ganhe o con-curso para o fornecimentode 200 carruagens paracomposições diesel, numnegócio avaliado em cercade 350 milhões de euros.
A construção daquela queseria a segunda linha demontagem de comboios emsolo britânico (a única exis-tente é da Bombardier) émais um trunfo dos concor-rentes chineses para bate-rem o construtor canadia-no, apontado como favoritonum concurso em que tam-bém participam a HyundaiRotem, da Coreia do Sul, e
Construtores asiáticos“ao ataque” do mercado britânico
grandes players mundiais.A esse propósito, é sinto-mático o facto de PhilippeMellier, da Alstom, ter hápoucas semanas questio-nado se os países ociden-tais se deverão abrir aosconstrutores asiáticos,quando não existe uma re-ciprocidade de tratamento.
Ainda que a promessa alinha de montagem possanão garantir aos asiáticos avitória neste concurso britâ-nico, o certo é que eles “jáchegaram” a terras de SuaMajestade: a Grand Centralencomendou três comboi-os à CSR Ziyang (R.P. Chi-na) para a ligação Londres-Sunderland, e a japonesaHitachi terá a operar, nofinal do ano, comboios deAlta Velocidade entre Lon-dres e Kent.
a espanhola CAF.A unidade de montagem
chinesa empregaria apenascerca de 30 pessoas, con-tra as 1 800 da fábrica daBombardier em Devon. Poroutro lado, o facto de aBombardier poder de ime-diato iniciar a produção dosnovos veículos, e de estesse destinarem a uma frotamaioritariamente Bombar-dier, são outros factores emfavor dos canadianos.
Ainda assim, o anúnciochinês é importante peloque significa da vontade dosasiáticos entrarem no mai-or mercado ferroviário domundo – o europeu. Umainvestida que surge preci-samente num momento emque o mercado chinês, deenorme potencial, dá sinaisde se querer “fechar” aos
Registo na D.G.C.S. Nº 123054Depósito Legal N.º 164047/01
T&NTRANSPORTES & NEGÓCIOS
Propriedade: José Fernando Araújo GonçalvesApartado 30 • 4580 RecareiEditora: Riscos - Sociedade Editora, LdaDirecção: Fernando GonçalvesRedacção: João Cerqueira, Susana MarvãoDepartamento comercial: Ana Paula Oliveira
A Mercedes-Benz Tru-cks atingiu, em 2008, epelo segundo ano con-secutivo, um recorde devendas, com 170 100 veí-culos matriculados. Ogrupo Daimler Trucks rea-lizou vendas de 472 100unidades, o que lhe ga-rantiu o reforço da condi-ção de número um mun-dial nos veículos comer-ciais das gamas média epesada.
No caso da Mercedes-Benz, os números de2008 representaram umcrescimento homólogode 6% relativamente aorecorde de 2007. Para talforam decisivos os au-
mentos de vendas conse-guidos em mercados comoa América Latina: mais14%, para as 43 400 uni-dades, sendo que o Brasilcresceu 23% para as 34500. O Médio Oriente tam-bém deu uma boa ajuda,quase duplicando os nú-meros de há um ano (mais90%), para as 11 300 uni-dades. Na Rússia, vende-ram-se 1 800 camiõesMercedes novos, mais35%.
A Mitsubishi Fuso tam-bém contribui para os bonsnúmeros do grupo comuma subida de 5% nasvendas, para a casa dos197 700 veículos, naquele
que foi o melhor resultadodesde 2004, quando oconstrutor nipónico foi in-tegrado no grupo. Os mer-cados de exportação damarca cresceram 16% emtermos homólogos, paraas 155 700 unidades, com-pensando a quebra de 22%das vendas no Japão, quese ficaram pelos 42 milveículos.
Na Europa, mercado queinteressa particularmentea Portugal, ou não fossemcá produzidos os veículosda marca destinados aoVelho Continente, as ven-das da Mitsubishi Fuso au-mentaram cerca de 10%,para as 20 800 unidades.
Finalmente, a DaimlerTrucks North America re-cuou 12% no ano findo,em termos de vendas, paraas 104 300 unidades.
O ano ficou ainda mar-cado pelo estabelecimen-to de uma parceria com o
Hero Group, na Índia, emAbril, e pela entrada nocapital da russa Kamaz,mediante a compra deuma posição de 10%, fir-mada já em Dezembro.Em ambos os casos, asalianças garantirão a pro-
Mercedes-Benz renovarecorde de vendas em 2008
dução local de veículosMercedes, para os mer-cados domésticos e paraa exportação, e o alar-gamento da rede de ven-das e assistência aoparque automóvel jáexistente.
A DAF matriculou no anopassado em Portugal 773camiões, registando umaquota de mercado de14,04% e uma quebra de17,8% nas vendas em re-lação ao ano de 2007. Comisso abandonou a lideran-ça que ostentou durantedois anos consecutivos ecaiu para a terceira posi-ção do ranking de pesa-dos.
A Evicar reconhece quea performance obtida em2008 não foi “inteiramentesatisfatória, uma vez quenão foi possível fazer faceà procura existente nodecurso do primeiro tri-mestre, por incapacidadede produção das fábricasde Eindhoven e Leyland”.Depois, acrescentou oporta-voz da marca, emdeclarações ao TRANS-PORTES & NEGÓCIOS,“a disponibilidade de pro-dução da fábrica coincidiucom a crise do mercadodos combustíveis em Ju-nho, e a crise económicae financeira mundial vie-
Falta de produtoprejudicouresultados
Quebra domercado pode
chegar aos 30%
ram contrariar as nossasprevisões relativas ao se-gundo semestre, agrava-das pelo facto de 152 uni-dades vendidas por nósnão terem sido registadasem Portugal”.
O maior volume de ven-das foi mais uma vez o dostractores, com 665 unida-des. Do volume global devendas, 52% foi absorvidopela Série XF e 38% pelaSérie CF, o que expressabem o peso das gamaspesadas DAF no mercadonacional (90%). Com per-to de 80 unidades vendi-das, a gama média LF nãofoi além dos 10% no pesodo volume total de matrí-culas da marca holande-sa.
Outra interessante análi-se que contribui para oenorme peso das vendasda Série XF em Portugal, éque apesar desta ser par-ticularmente “talhada”para o longo curso, hámuitos clientes portugue-ses que a estão a utilizarpara o transporte regional.A marca destaca aindaque a performance dosveículos de estaleiro eobras “foi mais uma vezfraquíssima”.
Numa altura em que ascontas ainda não se en-
contram consolidadas, éexpectável que o volumede vendas do Grupo Evicartenha um registo próximodos 320 milhões de euros.Ao nível dos serviços deapós-venda e peças, ocrescimento registado em2008 foi de cerca de 5%.
Também as vendas decamiões da Evicar Españaficaram bastante abaixodas previsões iniciais, nummercado que foi já em 2008muito castigado pela cri-se. A Evicar España inau-gurou em Junho novas ins-
talações no Sul de Madrid(Valdemoro), com um es-forço de investimento su-perior a quatro milhões deeuros, e conseguiu adqui-rir no passado mês deNovembro uma concessãoDAF em San Sebastian,tendo assinado com a DAFum contrato de vendas eserviço para as provínciasbascas de San Sebastiane Vitória.
A Evicar prevê que o anode 2009 vá ser complicadoe que se registe uma fortequebra, “difícil de quantifi-
car, mas que poderá che-gar aos, ou até mesmoultrapassar os 30%”.
Ainda assim, o Grupodiz-se apostado em conti-nuar a apoiar as empresasdo sector, sendo que “omomento económico-fi-nanceiro não é fácil e nãoserá possível acudir a to-dos. Não obstante, atra-vés da nossa empresa deALD – Transportes Encar-nação, continuaremos afinanciar projectos e clien-tes que mereçam a nossaconfiança pelos resultadosque apresentam, e peloconhecimento e proximi-dade que nos une”.
A Evicar está neste mo-mento a concluir as obrasdas novas instalações DAFem Loulé, com inaugura-ção prevista para o finaldeste primeiro trimestre doano. Quanto às futuras ins-talações de “raiz” da DAFem Setúbal, cuja constru-ção se previa iniciar poresta altura, estão adiadasporque “o momento não éo mais oportuno”.
TRANSPORTES & NEGÓCIOS10
16 Fevereiro 2009
CaetanoBusprevê produzir650 unidades
O homem forte da MANem matéria de negócio deautocarros, Luís Paradinha,revelou ao TRANSPORTES& NEGÓCIOS que a marcagarantiu em 2008 o primeirolugar no mercado de auto-carros acima das 7,5 tone-ladas, com 145 unidadesvendidas.
“Com este já é o sexto anoconsecutivo de liderança daMAN no mercado nacionalde autocarros acima das7,5 toneladas. Para nós,2008 foi um bom ano, ven-deu-se bem e houve algunsconcursos públicos para asgrandes empresas, e esseé sempre o nosso principal
indicador para podermosavaliar se o ano vai ser bomou mau”, afirmou o directorcomercial de autocarros daMAN Portugal e adminis-trador da MANPorto.
Este ano, a marca alemãarrancou na liderança domercado de autocarros pe-sados, com 35 unidadesvendidas no mês de Janei-ro. Porém, avisa Luís Para-dinha, “a percepção quetemos é que não vai ser umano tão bom como o ano
passado. Eu sou bastanteoptimista e, ao contrário doque toda a gente diz, tam-bém acho que o ano não vaiser tão mau quanto isso,vamos ter de trabalhar maise ser um pouco mais criati-vos na área comercial. Àpartida, as perspectivas para2009 são bastante razoá-veis”..
Em relação aos grandesclientes e aos negócios emcurso, Luís Paradinha des-tacou que as 20 unidades
agora vendidas ao GrupoBarraqueiro vêm dar se-quência a uma relação co-mercial com cerca de umquarto de século. Outrogrande cliente “histórico” éa Joalto, com quem “fechá-mos recentemente um ne-gócio de 18 unidades MAN,algumas delas tambémcom carroçarias Caetano”.
Segundo Luís Paradinha,outro negócio em que aMAN detém uma liderançamuito clara a nível nacional
Perspectivas para 2009 são bastante razoáveisMAN lideramercado de
autocarros de+7,5 toneladas
Marca alemãfornece
20 autocarrosGNL à Carris
A MAN entregou ao grupoBarraqueiro 20 autocarrosde turismo, dez dos quaisdestinados à BarraqueiroTransportes (sete WinnerTurismo de 53 lugares etrês Winner de 49 lugarespara a Rede ExpressosConfort), e os restantes dezà Rodoviária do Alentejo(nove Winner de 55 lugarespara a Rede Expressos euma unidade de 49 lugarespara a Rede Expressos Con-fort), num negócio que ron-dou os quatro milhões deeuros.
Equipados com chassisMAN 18.400 HOCL e carro-çarias Caetano Winner, es-tas unidades integram a fa-mília de motores D20 Com-mon Rail Euro 4 de 400 cv depotência, caixa Tipmatic de12 velocidades, eixo diantei-ro independente, sistema detravagem EBS, travão hidro-dinâmico ZF Intarder, Tem-pomar e Bremsomat.
Ao nível do equipamentocomum destaca-se o ar con-
MAN entrega 20 autocarros ao Grupo BarraqueiroInvestimento
de quatromilhões de euros
dicionado Carrier de triplafunção, os vidros duplosescurecidos, monitoresLCD, bancos Fainsa Galacom cintos de segurança detrês pontos, aquecimento deparque Webasto e umacama para o motorista.
Humberto Pedrosa, pre-sidente do Grupo Barra-
queiro, que recebeu aschaves dos novos auto-carros das mãos dos res-ponsáveis da MAN e daSalvador Caetano, afirmoua propósito que, em 2008,o investimento em renova-ção de frota do grupo as-cendeu aos 20 milhões deeuros, na aquisição de
cerca de 100 autocarros.A propósito deste último
investimento e da escolhados MAN, Humberto Pe-drosa justificou: “na estru-tura de custos das empre-sas transportadoras, o com-bustível vem logo a seguiraos salários, pelo que aeconomia de combustível
foi um dos factores que pe-sou na escolha destas 20unidades da MAN”. “Poroutro lado – disse - as viatu-ras que temos adquirido,tanto este como no anopassado, são equipamen-tos que em termos de índi-ces de poluição estão aníveis mais baixos do que
é o dos autocarros a gásnatural, com cerca de 90%de quota de mercado. Sóna STCP, a MAN tem umafrota de 250 unidades a gásnatural, num negócio que“está correr muito bem e épara continuar”, que já en-globa também o contratode manutenção. O Porto éactualmente uma das cida-des da Europa com maisautocarros a gás natural.
Mas também neste capí-tulo há novidades na marca
LUÍS PARADINHA AO TRANSPORTES & NEGÓCIOS
alemã: “este ano vamos for-necer à Carris 20 autocar-ros a gás natural. São osprimeiros MAN para aquelaempresa, que já tem unida-des a gás natural doutramarca, e que irão entrar emserviço no segundo semes-tre”.
A MAN Finance, que seencontra em funcionamen-to no nosso país há cercade dois anos, e que temuma das suas principaisferramentas no leasing ope-racional, muito utilizado nonegócio dos camiões, “co-meça agora também a serimplantado nos autocarrose já se sente alguma procu-ra por este tipo de financia-mento”.
Em desenvolvimento, en-contram-se também os con-tratos de outsourcing demanutenção programada ereparação, abrangendograndes operadores comoa STCP, e também, a partirde agora, cerca de 250 uni-dades na Carris.
as próprias viaturas a gásnatural, pelo que não equa-cionamos, neste momen-to, a aquisição de veículosa gás natural”.
O Grupo Barraqueiro pos-sui uma frota de cerca de 2500 autocarros, tendo jámais de 400 unidades aexibir o logo da MAN.
Numa conferência deimprensa improvisada abordo dum dos novosautocarros, José Ramos,administrador da SalvadorCaetano, referiu que asprevisões de produção daCaetanoBus para o anoem curso são de cerca de650 unidades, absorvendoo Cobus aproximadamente40% do volume deprodução.A marca portuguesa acabade receber mais umaencomenda de 40autocarros de dois pisospara Hong Kong, que vãoagora entrar em produção.“Desde que há quatro anosatrás reestruturámos aempresa, estamos quase100% direccionados para aexportação” – sublinhouJosé Ramos.