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Universidade Federal de Goiás Mestrado em Educação em Ciências e Matemática A Transdisciplinaridade no Contexto Formativo da Licenciatura Intercultural Indígena da UFG Disciplina: Complexidade e Transdisciplinaridade no Ensino de Ciências e Matemática Zara Hoffmann
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Transdisciplinaridade no Curso Intercultural da UFG

Jul 24, 2015

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Zara Hoffmann
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Page 1: Transdisciplinaridade no Curso Intercultural da UFG

Universidade Federal de GoiásMestrado em Educação em Ciências e Matemática

A Transdisciplinaridade no Contexto Formativo da Licenciatura Intercultural

Indígena da UFG

Disciplina: Complexidade e Transdisciplinaridade no Ensino de Ciências e Matemática

Zara Hoffmann

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MAS AFINAL O QUE É ESSA TAL DE

TRANSDISCIPLINARIDADE?

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A Disciplinaridade (D’Ambrósio, 2013 e Luckesi, 2003)

O conhecimento fundamenta-se em disciplinas caracterizadas pelo desenvolvimento de métodos específicos para conhecer os objetos do Real.

A visão disciplinar é fundada na lógica da não-contradição e do terceiro-excluído (lógica binaria, clássica)

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A Interdisciplinaridade (Nicolescu, 1999b e D’Ambrósio,2013)

Diz respeito à transferência de métodos de uma disciplina à outra, em três graus diferentes. Um grau de aplicação (objetivos) Um grau epistemológico (problemas) Um grau de geração de novas disciplinas

Ainda mantém sua finalidade circunscrita às disciplinas, às tendências a padronização conceitual, a partir da visão de cada especialista e de seus interesses disciplinares, não conduzem à uma conexão entre os saberes.

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A Multidisciplinaridade (Nicolescu, 1999b)

Uma justaposição de disciplinas e conhecimentos disciplinares, com o objetivo de estudo de um objeto de uma mesma e única área disciplinar.

Traz um “algo a mais” à disciplina em questão, ou ao objeto de estudo, que está a serviço apenas desta disciplina.

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A Transdisciplinaridade(Nicolescu apud Brenner,2014)

“A transdisciplinaridade é um método para se pensar sobre as relações e implicações entre ações humanas e eventos, e sobre como incluir elementos emocionais, artísticos e filosóficos numa discussão, para solucionar problemas práticos” (tradução nossa, p.4).

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A Transdisciplinaridade (D’Ambrósio, 2013)

Ir além das disciplinas: articular diversas formas de saber, num “enfoque holístico ao conhecimento [...] que se apoia na recuperação de várias dimensões do ser humano para a compreensão do mundo na sua integridade” .

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A Transdisciplinaridade (Morin, 2005, p.55 e p. 136) O desenvolvimento da ciência ocidental,

ocorreu forma transdisciplinar Seus princípios epistemológicos

fundamentais comum motivados por temas comuns, desenvolvidos por teorias diferentes

A objetividade, a eliminação do sujeito, a unidade de métodos e a utilização da matemática como linguagem

Mas, o formalismo matemático enclausurou as disciplinas em suas “caixas”, “tentando encontrar a unidade dos fenômenos heterogêneos” (a ideia de um mundo unitário) real

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A verdadeira questão não consiste, portanto, em "fazer transdisciplinar''; mas "que transdisciplinar é preciso fazer"? (MORIN, 2005), p.136).

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A Transdisciplinaridade na perspecrtiva de Sommermann (2012)1. Resposta à articulação entre os

conhecimentos acadêmicos e os conhecimentos não-acadêmicos

2. Resposta à articulação entre os conhecimentos acadêmicos e os saberes tradicionais e ancestrais, produzidos pela sociedade.

Início de quebra de paradigmas na produção de conhecimento(articulação entre subjetividade e objetividade)

Aprendizagem recíproca (não hierárquica) Integração de discursos e novas linguagens Conceitos e métodos são criados tanto na interface

como transcendendo as disciplinas, gerando um conhecimento novo.

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A Transdisciplinaridade (Sommermann, 2012, p.519)

O reflexo destas perspectivas para uma educação transdisciplinar é o desenvolvimento de um sujeito com pensamento crítico/reflexivo, de mente aberta, flexível frente a diferentes tipos de conhecimentos científicos e não científicos e uma atitude colaborativa, o que implica na reconstrução de conceitos e pré-conceitos frente a relações inter e transculturais.

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A Transdisciplinaridade

Transdisciplinaridade não é uma nova ciência ou metaciência, nem uma filosofia

É uma proposta de postura mediante o conhecimento do outro, de que não há um espaço, tempo ou cultura privilegiada e detentora do saber, mas que o conhecimento repousa sim sobre uma atitude aberta e não preconceituosa, com relação “à mitos, religiões e sistemas de explicações e conhecimentos, rejeitando qualquer tipo de arrogância e prepotência” (D'AMBRÓSIO, 2012).

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Os Fundamentos da Transdisciplinaridade (Nicolescu)

Níveis de realidade (Heisenberg) - diferentes níveis de realidade do objeto e correspondentemente diferentes níveis de realidade do sujeito.

Lógica do 3º incluído (Lupasco) - A passagem de um nível de realidade para outro é assegurada pelo axioma da lógica do terceiro incluído

Complexidade (Morin) – Descreve a estrutura complexa dos níveis de realidade ou de percepção

decorre daí uma formulação de n métodos e ações compatíveis com esta lógica

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Os Fundamentos da Educação Transdisciplinar (Relatório Delors e CIRET)

Uma educação que leve em conta todas as dimensões do ser humano

Aprender a conhecer (estabelecer ligações)

Aprender a fazer (inovação sem competição)

Aprender a viver junto (respeito às diferenças)

Aprender a ser (auto-crítica)

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Os Objetivos da Educação Transdisciplinar (Declaração de Zurique, 2000)

Desenvolvimento exterior e interior do indivíduo

Buscar o sentido de Ser humano Direcionar ao conhecimento do estudo do

universal Revalorizar o papel da intuição, do

imaginário, da sensibilidade e do corpo Oposição à fragmentação do

conhecimento e do próprio ser humano Permear as instituições, criar os espaços e

ações no interior delas, apontando para paz e colaboração entre as culturas e as pessoas que as compõe”

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Eixos de Ações Transdisciplinares na Universidade (II Congresso Mundial de Transdisciplinaridade – 2005 – Mensagem de Vila Velha)

Atitude – compreensão da complexidade das relações, articulação entre saberes (diferentes modos de perceber o mundo)

Pesquisa – pluralidade epistemológica, interação de processos dialéticos e dialógicos (contraditórios e complementares)

Ação – articulação do ser humano na sua formação e nas relações com o mundo, com os outros e consigo mesmo

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Recomendações para uma Universidade Transdisciplinar

Criar áreas e cursos transdisciplinares Desenvolver novos modelos e ações

para o desenvolvimento sustentável Estabelecer critérios de avaliação

transdisciplinar das ações propostas na universidade

Encontros interculturais que estimulem a atitude, pesquisa e ação transdisciplinar.

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As Propostas Transdisciplinares de Formação de Professores(Congresso Internacional de Locarno, 1997)

Projeto Evolução Transdisciplinar na Universidade

Estudo do universalDifundir o pensamento complexo e

a transdisciplinaridade, nas estruturas dos programas de graduação e pós-graduação

Aplicar propostas experimentais nas universidades

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Identificando os eixos de evolução transdisciplinar

Propostas inovadores de educação intercultural e transcultural

Que considere o diálogo entre arte e ciência Que integre as TIC ao ensino Educação transreligiosa e inter-religiosa Que possibilite a inclusão dos jovens, elimine as

desigualdades de oportunidades, a não-realização da auto-realização

Uma educação transpolítica – no respeito aos interesses das outras nações e povos

Relações transdisciplinares entre professores e alunos

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A Formação do Professor e a Universidade Transdisciplinar

Mudar o sistema de referência - é preciso considerar cada problema a partir de vários níveis de realidade, recorrendo a novas lógicas, particularmente a lógica do terceiro-incluído, reconhecendo que os problemas são complexos e não podem ser decompostos em partes mais simples para serem resolvidos.

Primeiro formar os formadores

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Metodologia da Pesquisa e Objetivos

Análise documental (Lüdke e André, 1986) Constituição 1988, PPP do Curso Educação

Intercultural da UFG, LDB 9394/96, DCNEEI/2012, PNE 2011/2020, Convenção 169 da OIT, a Declaração da ONU sobre Direitos dos Povos Indígenas, 2008; a Lei de Cotas

Relacionar os textos teóricos analisados às perspectivas apontadas pelos documentos que sinalizam os eixos da transdisciplinaridade na universidade.

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A Formação do Professor Indígena no Brasil

Constituição da República de 1988 através dos artigos 20, 22, 49, 109, 129, 176, 210, 215 e 231:

Uma educação diferenciada que leve em conta:

o ensino fundamental assegurado em língua materna

os processos próprios de aprendizagem as manifestações culturais e sua

organização social

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Curso de Educação Intercultural - UFG

+- 200 alunos GO, TO, MA, MT e MG (Araguaia/Tocantins)

5 anos, 2 anos F.Básica e 3 F.Específica Ciências da Linguagem, Ciências da

Natureza e Ciências da Cultura Temas referenciais, áreas de

conhecimento e temas contextuais, tratados de forma inter-relacionada (UFG, 2006).

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Projeto Político Pedagógico do Curso de Educação Intercultural - UFG Construção coletiva – professores e

lideranças Educação diferenciada, bilíngue e que

respeite as diferenças culturais Formação transdisciplinar e intercultural

a partir das particularidades de seu modo de viver e pensar o mundo, que lhes permita uma relação mais justa entre estes povos e os povos não índios, e o exercício indígena da autonomia.

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Análise do Projeto Político Pedagógico (UFG, 2006)

Fundamentado no reconhecimento dos direitos indígenas: preservação das culturas, valorização das línguas, das práticas culturais.

...abrem as portas para novas formas de inserção na sociedade não-indígena brasileira, com ênfase em uma cidadania que respeite e integre as diferenças, o “outro” (UFG, 2006) p.7

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Eixos de Sustentação (p.11 e 14)

Diversidade e Sustentabilidade Reconhecimento das diferenças

Étnicas, socioculturais, relacionamentos entre eles e com os outros

Maior acesso à comunidade científica e em redes de saberes diversos

Leituras de mundo e de conhecimento de forma transdisciplinar e intercultural

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O currículo (p.33)

Valorização cultural: visão interdisciplinar, ensino bilíngue

Que não seja um especialista,mas que articule conhecimentos em princípios transD e InterC

Forma dialógica entre as diferentes culturas e entre várias áreas de conhecimentos científicos e conhecimentos indígenas relacionados (transD e InterC espontâneas)

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Ementas das áreas de conhecimento (p.53)

Interculturalidade, diversidade, autonomia e alteridade – objetivos comuns

Ciências da Natureza: área transdisciplinar que relaciona diversas áreas do saber “num diálogo entre as culturas e visões de mundo” , sem estarem compartimentalizadas

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Ciências da Natureza (p.57 e 58)

Ambiente e Transformações Transformações Químicas e Saberes

Locais Tempo, Espaço e Interculturalidade Discute as transformações pelo foco da

sustentabilidade e suas relações contextuais culturais.

Diversas leituras de mundo a respeito do tempo, do espaço, da origem e evolução do universo numa leitura intercultural e transdisciplinar

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Estudos Complementares (p.59, 60 e 63)

Ampliação dos conhecimentos e acesso à outras realidades, valorizando seus próprios conhecimentos

Tecnologias da Informação e Comunicação –Informática

Uso de imagens, pinturas, fotografias e cinema

Aquisição e uso de novas tecnologias como políticas de valorização da cultura e da língua maternas.

Contato com a informação mais ampla e com os diversos conhecimentos

Produção de documentários e pequenos filmes Aplicabilidade no contexto das comunidades Uso da internet segura e redes sociais

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Estudos em Terras Indígenas (p.64,65 e 66)

Favorecer a interação entre docentes, alunos e suas comunidades indígenas, que subsidiem o diálogo entre conhecimentos científicos e os conhecimentos indígenas, favorecendo a realização da transdisciplinaridade e da interculturalidade, o que pressupõe o aceitamento de lógicas distintas, favorecendo, assim, a realização, na prática, da transdiciplinariedade e da interculturalidade .

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O Estágio Supervisionado (p.67)

Mesmo caráter diferenciado do curso e se constitui em instrumento de formação em serviço

Reflexão/ação da prática pedagógica Seus estudos centram-se nas

discussões dos princípios pedagógicos da transdisciplinaridade e da interculturalidade [e na] prática de sala de aula

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Projeto de Extensão ao final do curso (p.66)

Contribuir para melhoria da sua comunidade dentro dos propósitos:

Desenvolvimento sustentável Interculturalidade Movimentos indígenas e ensino

bilíngue Incentive a arte e a cultura ancestral Visando um ensino de qualidade nas

escolas indígenas, vinculado aos projetos já existentes

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Conclusão

Pela análise do PPP em relação à fundamentação teórica, o Curso de Licenciatura Intercultural da UFG dá indicações que trilha os caminhos da transdisciplinaridade, embora que alguns temas não o sejam (falta a formação dos professores formadores de algumas áreas).

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Referências legais

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Presidência da República - Casa Civil, 1988. Disponivel em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 2013.

BRASIL. Lei 9.394/96 de 20/12/1996. Brasília: Presidência da República - Casa Civil, 1996. Disponivel em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 20 junho 2014. (Estabelece as Diretrizes e Bases para a Educação Nacional - LDB).

BRASIL. Referenciais para a formação do professores indígenas. Brasília: MEC; SEF, 2002. Disponivel em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Livro.pdf>. Acesso em: 20 junho 2014.

BRASIL. Decreto 5.051 dde 19 de abril de 2004 - OIT 169. Brasília: Presidência da República - Casa Civil, 2004. Disponivel em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5051.htm>. Acesso em: março 2014. (Promulga a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho - OIT sobre Povos Indígenas e Tribais - art. 26 a 31).

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica. Brasília: MEC, 2012. Disponivel em: <http://www.seppir.gov.br/arquivos-pdf/diretrizes-curriculares>. Acesso em: 15 abril 2014. (Resolução CNE/CEB 5/2012. Diário Oficial da União, Brasília, 25 de junho de 2012, Seção 1, p. 7.

BRASIL. Lei de Cotas n.12.711. Planalto, 2012. Disponivel em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12711.htm>. Acesso em: 27 agosto 2013. (promulga a Lei de Cotas para acesso à Universidade).

BRASIL. Plano Nacional de Educação 2011-2020, Projeto de Lei 8.035. Brasília: Congresso Nacional, 2013. Disponivel em: <http://bd.camara.gov.br/bd/handle/bdcamara/5826>. Acesso em: 20 junho 2014. (aprovado na CAE do Senado, ainda será analisado pelo CCJ - Câmara de Constituição, Justiça e Cidadania.

ONU. Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas. Rio de Janeiro: Nações Unidas, 2008. Disponivel em: <http://www.un.org/esa/socdev/unpfii/documents/DRIPS_pt.pdf>. Acesso em: março 2014.

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Referências – autores teóricos

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CAPRA, F. O Ponto de Mutação: a Ciência, a Sociedade e a Cultura Emergente. 25. ed. São Paulo: Cultrix, 1982. 447 p.

CARTA da Transdiciplinaridade. CETRANS, Arrábida, 1994. Disponivel em: <http://www.cetrans.com.br/textos/documentos/carta-da-transdisciplinaridade.pdf>. Acesso em: 02 maio 2014.

CONGRESSO Internacional de Locarno. Que Universidade para o amanhã? Em busca de uma evolução transdisciplinar da Universidade. Locarno, Suíça: Projeto CIRET-UNESCO. 1997.

D'AMBRÓSIO, U. A prática transdisciplinar na universidade. In: ______ Sala de Aula Transdisciplinar. Goiânia: UFG, 2012.

D'AMBRÓSIO, U. Educação e Transdisciplinaridade para uma civilização em mudança. In: ______ Salto para o Futuro 20 anos: Tv,Educação e Formação de Professores. e-book. ed. BSB: TV Escola/SEB-MEC, v. 2, 2013.

DECLARAÇÃO de Zurique. Uma visão mais ampla da transdisciplinaridade. Zurique: CETRANS. 2000.

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Referências – autores teóricos

FRANCO, A. D.; LESSA, N. Multiversidade: da Universidade dos anos 1000 à Multiversidade dos anos 2000. São Paulo: Escola de Redes, 2012. 64 p. e-book.

IVIC, I.; COELHO, E. P. Lev Semionovich Vygotsky. Recife: Massangana, v. Coleção Educadores, 2010. 140 p. ISBN 978-85-7019-542-5.

JAPIASSU, H. O Espírito Interdisciplinar. Cadernos EBAPE.BR, n.3, IV, Outubro 2006.

LEFF, H. Epistemologia Ambiental. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2007. ISBN 978-85-249-0768-5.

LUCKESI, C. Formação do Educador sob uma Ótica Transdisciplinar. Revista ABC EDUCATIO, São Paulo, v. 04, n. 29, novembro 2003. Disponivel em: <http://www.luckesi.com.br/artigos_abc_educatio.htm>. Acesso em: abril 2014.

LUPASCO, S. Du devenir logique et de l’affectivité. Vol. I – “Le dualisme antagoniste et les exigences historiques de l’esprit”; Vol. II – “Essai d’une nouvelle théorie de la connaissance”. Tradução de Basarab Nicolescu. 2. ed. Vrin, Paris: S.I., v. I,II, 1935. Tese de Doutorado.

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Referências – autores teóricos

MENSAGEM de Vila Velha. II Congresso Mundial de Transdisciplinaridade, Vila Velha, Vitória, 6-12 setembro 2005. Disponivel em: <http://cetrans.com.br/>. Acesso em: maio 2014.

MOREIRA, M. A. Ensino e Aprendizagem: enfoques teóricos. São Paulo: Moraes, 1985.

MORIN, E. Ciência com Consciência. 8. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. 350 p.

MORIN, E. Introdução ao Pensamento Complexo. 4. ed. Porto Alegre: sulinas, 2011.

NICOLESCU, B. Transdisciplinaridade: Manifesto, México, p. 103, 1996. ISSN ISBN: 978-607-7715-00-9.

NICOLESCU, B. A Prática da Transdiciplinaridade. 1.Encontro Catalisador CETRANS - Escola do Futuro-USP. Itatiba: CETRANS. abril 1999a.

NICOLESCU, B. Um novo tipo de conhecimento: Transdisciplinaridade. 1. Encontro Catalisador do CETRANS - Escola do Futuro - USP. Itatiba: UNESCO. 1999b.

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Referências – autores teóricos

NICOLESCU, B. Transdisciplinarity – Past, present and future. Moving Worldviews - Reshapingsciences, policies and practices for endogenous sustainable development, Holland, p. 142-166, 2006.

NICOLESCU, B. Contradição, Lógica do Terceiro Incluído e Níveis de Realidade. CETRANS, Saint-Etienne, 19-21 março 2009. Disponivel em: <http://cetrans.com.br/textos/contradicao-logica-do-terceiro-incluido-e-niveis-de-realidade.pdf>. Acesso em: 01 junho 2014.

NICOLESCU, B. Aspectos Gödelianos da Natureza e do Conhecimento. CETRANS, N.I. Disponivel em: <http://cetrans.com.br/textos/aspectos-godelianos-da-natureza-e-do-conhecimento.pdf>. Acesso em: 10 junho 2014.

NICOLESCU, B. Reforma da Educação e do Pensamento: Complexidade e Transdisciplinaridade. CIRET, Paris. Disponivel em: <http://www.wservices.srv.br/public/projetos/a1educar/UserFiles/files/CETRANS_COMPLEXIDADE%20E%20TRANSDISC%20-%20Nicolescu(1).pdf>. Acesso em: 03 junho 2014. (traduzido por Paulo dos Santos Ferreira).

Page 40: Transdisciplinaridade no Curso Intercultural da UFG

Referências – autores teóricos

PÁDUA, E. M. M. D.; MATALIO JÚNIOR, H. Ciências Sociais, Complexidade e Ambiente: Interfaces e desafios. Campinas: Papirus, 2008. 180 p. ISBN 978-85-308-0863-1.

SANTOS, A.; SANTOS, A. C. S.; CHIQUIERI, A. M. C. A Dialógica de Edgar Morin e o Terceiro Incluído de Basabar Nicolescu: uma nova maneira de olhar e interagir com o mundo. EDUCERE, 2013. Disponivel em: <http://educere.bruc.com.br/ANAIS2013/pdf/8806_6298.pdf>. Acesso em: 07 junho 2014.

SOMMERMANN, A. A Interdisciplinaridade e a Transdisicplinaridade como novas formas de conhecimento para articulação de saberes no contexto da ciência e do conhecimento em geral: Controbuição para os campos da Educação, da Saúde e do Meio Ambiente vo. I e II. Salvador: Universidade Federal da Bahia, v. I, 2012. 1303 p. Tese de Doutorado.

UNESCO. Projeto Evolução Transdisciplinar da Universidade CIRET-UNESCO. Congresso Internacional de Locarno. Locarno: UNESCO. 1987

DELORS, J. Learning: the treasure within. Paris: CIRET-UNESCO, 1996. (Report to UNESCO of the International Commision on Education for the Twenty-first Century).

Page 41: Transdisciplinaridade no Curso Intercultural da UFG

Referência – Projeto Pedagógico do Curso

UFG. Projeto Político Pedagógico: Educação Intercultural. Goiânia: UFG, 2006. 77 p. Disponivel em: <http://www.letras.ufg.br/pages/2095-lic-intercultural>. Acesso em: 25 agosto 2013. (NÚCLEO TAKINAHAKỸ DE FORMAÇÃO SUPERIOR INDÍGENA).

Page 42: Transdisciplinaridade no Curso Intercultural da UFG

Obrigada!