Trabalho sobre monitores

Instituto Federal de Goiás - Câmpus Luziânia – IFG

Pesquisa sobre

Monitores

Nome: Paulo Sergio da C. dos Reis

Turma: Proeja 2012/2

Luziânia 09 de dezembro de 2013

Introdução

O nosso quotidiano está permanentemente ligado à expressão via imagem. Com a chegada da televisão fica possível a representação das culturas por meio de imagens.

Com a criação dos primeiros computadores analógicos e o grande aumento dos problemas da Modernidade, vem a ser necessário utilizar uma nova forma de interacção entre o homem e a máquina. A interface gráfica (GUI – Grafic User Interface) surgiu como um elo de comunicação entre Homem-Máquina, utilizando o reconhecimento cognitivo como base, tal como ícons, janelas, símbolos, entre outros. [Tudo Sobre TV, 2004]

Com a chegada da TV, a sua popularidade e baixo custo, fez com que fosse a melhor opção para representação das GUI’s, devido às suas características serem suficientes para atender aos requisitos necessários. Apesar da inadequação das vias de aquisição de dados, entre antenas e vídeo dos computadores, era mais fácil adequar as entradas do que a produzir um novo aparelho.

A TV foi então utilizada por tempos como o dispositivo intrínseco aos computadores, chegando alguns deles a serem vendidos com saídas directas para serem ligadas as TV’s convencionais. Porem, com a melhoria das GUI’s e do hardware referente à geração dos sinais de vídeo, alguns pontos tornaram-se obsoletos e indesejáveis, entre eles temos a baixa resolução, pouca fidelidade na imagem, cansaço da vista e o reflexo.

De maneira a corrigir estas falhas, criaram o monitor de Fósforo verde, utilizando apenas a cor verde, com que se resolvessem os problemas relacionados acima e ainda dando um carácter profissional ao equipamento.

A sua resolução máxima alcançada foi de 720x350 pixéis em 1982.

Após anos de uso extensivo desta tecnologia, que se consagrou com o símbolo da computação moderna, o mesmo vinha a tornar-se obsoleto, pois a necessidade de avanço das GUI’s era inevitável, bem como um dispositivo que pudesse responder a altura e sem muitas barreiras. Mesmo com os velhos problemas resolvidos, o monitor de Fósforo apresentava novos paradigmas, que precisavam de sofrer evolução pela próxima geração, tais como:

Necessidade de uma maior resolução.

Fim do efeito “Fantasma” criado pelo do Fósforo.

Necessidade de Cores.

Baixar o consumo de energia.

Com uma tecnologia mais avançada, mas que na íntegra não diferia muito do fósforo verde, os monitores CRT coloridos invadiram o mercado, trazendo inicialmente 4 cores a resoluções de 320 x 640, em 1981, e atingindo 1024 x 768 em 1990.

A sua utilização foi massiva, chegando a produzir-se unidades até 22’’. A performance atendeu a todos os requisitos pedidos anteriormente, porém como o advento de novas tecnologias e baixo preço dos componentes, o CRT foi sendo questionado pelo seu custo/beneficio e também por suas dimensões e peso. A nova era de monitor deveria ser leve, com baixo consumo de energia e ainda teria de manter as mesmas qualidades dos CRT.

Nessa nova etapa, surgem duas grandes opções e uma terceira que promete mudar a forma como entendemos o mundo dos aparelhos de imagem. Os primeiros LCD, já se estabeleceram no mercado oferecendo qualidade de imagem como nunca visto, resoluções exorbitantes, e tamanhos acima de 22’’.

A promessa que o mundo aguarda denomina-se de OLED, prometendo serem super finos com definições acima do actual.

Monitor CRT

É o monitor "tradicional" cuja tecnologia já está ultrapassada, possuindo Tubo de Raio Catódico e a geração de imagens deve-se principalmente ao conjunto de cores conhecido RGB (Vermelho, Verde e Azul). , em que a tela é repetidamente atingida por um feixe de elétrons, que atuam no material fosforescente que a reveste, assim formando as imagens.

Vantagens:

1. Sua longa vida útil;

2. Baixo custo de fabricação;

3. Grande banda dinâmica de cores e contrastes; e

4. Grande versatilidade (uma vez que pode funcionar em diversas resoluções, sem que ocorram grandes distorções na imagem).

Desvantagens:

1. Suas dimensões (um monitor CRT de 20 polegadas pode ter até 50cm de profundidade e pesar mais de 20kg);

2. O consumo elevado de energia;

3. A possibilidade de emitir radiação que está fora do espectro luminoso (raios x), danosa à saúde no caso de longos períodos de exposição. Este último problema é mais freqüentemente constatado em monitores e televisores antigos e desregulados, já que atualmente a composição do vidro que reveste a tela dos monitores detém a emissão dessas radiações.

4. Distorção geométrica.

Preço Médio:

15" - R$ 150,00 reais

Monitor de LCD

LCD é a sigla para Liquid Crystal Display, trata-se da tecnologia de imagens por cristal líquido. O monitor LCD é “mais fino” em relação ao CRT, consumindo bem menos energia. A geração de imagens dá-se por meio de um líquido polarizador da luz, eletricamente controlado por chips, que se encontra comprimido dentro de células entre duas lâminas transparentes polarizadoras. Através de diferentes comportamentos do cristal, as imagens são produzidas por uma única fonte luminosa. Desta forma os monitores de LCD são incapazes de produzir uma grande variedade de cores e a tecnologia perde em resolução, brilho e contraste para os televisores de plasma, mas leva a melhor na vida útil do aparelho.

Vantagens:

1. O baixo consumo de energia;

2. As dimensões reduzidas;

3. A não-emissão de radiações nocivas;

4. A capacidade de formar uma imagem praticamente perfeita, estável, sem cintilação, que cansa menos a visão - desde que esteja operando na resolução nativa;

Desvantagens:

1. O maior custo de fabricação;

2. Ao trabalhar em uma resolução diferente daquela para a qual foi projetado, o monitor LCD utiliza vários artifícios de composição de imagem que acabam degradando a qualidade final da mesma;

3. O "preto" que ele cria emite um pouco de luz, o que confere à imagem um aspecto acinzentado ou azulado, não apresentando desta forma um preto real similar aos oferecidos nos monitores CRTs;

4. Um fato não-divulgado pelos fabricantes: se o cristal líquido da tela do monitor for danificado e ficar exposto ao ar, pode emitir alguns compostos tóxicos, tais como o óxido de zinco e o sulfeto de zinco; este será um problema quando alguns dos monitores fabricados hoje em dia chegarem ao fim de sua vida útil (estimada em 20 anos).

5. Preço Médio:

15" - R$ 250,00 reais

32" - R$ 1500,00 reais

Monitor de LED

A sigla LED vem do inglês Light Emitting Diode (Diodo Emissor de Luz).

Trata-se de uma tecnologia evolutiva em relação aos monitores LCD usam o mesmo mecanismo básico de um LCD mas com iluminação LED , porém a olho comum não percebemos a diferença entre LCD ou LED. Nesse monitor LED, o diodo energizado emite uma luz, ao invés de uma única luz branca que incide sobre toda a superfície da tela, encontra-se um painel com milhares de pequenas luzes coloridas e independentes que acendem e geram a imagem. O conjunto de diversos pontos criam as mais diversas imagens nesse monitor. Teoricamente, o consumo de energia da tecnologia LED é menor em relação à tecnologia LCD e mais fino também. É mais ou menos como aplicar uma tecnologia similar ao plasma a uma tela de LCD.

Vantagens:

1. Permanece com Baixo consumo de energia;

2. Maior uniformidade da luz traseira;

3. Melhor resolução em vídeo componente e HDMI;

4. Profundidade ainda mais reduzida - os Leds ocupam menor espaço do que as lâmpadas (back light).

Desvantagem:

1. Também apresenta baixa resolução em vídeo composto analógico;

2. Como é uma tecnologia nova, o custo ainda está muito alto.

Preço Médio:

20" - R$ 500,00 reais

32" - R$ 2.400,00 reais

Monitor de Plasma

A tecnologia de plasma é mais comum em televisores. Ocorre que os televisores com tecnologia PLASMA também possuem a função monitor, ou seja, pode funcionar perfeitamente como um dispositivo de saída de um computador.

O monitor de plasma possui uma espécie de gás que quando energizado emite luz por meio de reações físicas e químicas que ocorrem entre partículas e superfícies sólidas em contato com o plasma. Operam com milhares de micro células que reagem de maneira independente aos estímulos elétricos, sendo que cada uma delas possui como sua própria fonte emissora de luz e dispensa iluminação central. Por este motivo as televisões de plasma são capazes de produzir grandes contrastes, brilho acentuado, tempo de resposta menor e cores mais ricas. Entretanto, possuem um custo mais elevado e alguns modelos sofrem com o burn-in.

Vantagens:

1. A escolha dos cintiladores para os painéis de plasma lhes permite ter a melhor e mais ampla gama de cores.

2. O ângulo de visão é muito mais amplo, justamente porque a luz é gerada nos próprios sub-pixels do painel.

3. O contraste é excelente porque o sub-pixel é totalmente escuro quando não emite luz - no LCD o pixel, para ser escuro, tem que "bloquear" a luz vinda de trás, o que não é a mesma coisa, é claro.

Desvantagens:

1. O tamanho do pixel completo não pode ser inferior a cerca de 0,5 mm, logo só se consegue fazer plasmas "grandes" para conter determinada resolução.

2. Para se obter brilhos intermediários, cada sub-pixel, que só pode estar ligado ou desligado, é ligado a intervalos pré-determinados, de modo que na média ele esteja num estado "ligado" equivalente a alguma coisa no meio. Isso funciona bem para tons mais claros, mas para os escuros é mais difícil conseguir distinguir tons próximos.

3. Se o observador estiver muito próximo, além da grade dos pixels (é claro, devido aos limites de tamanho deles), perceberá um "flicker", devido ao processo descrito no item anterior. Embora o cérebro não o perceba diretamente, o olho o sente e se cansa mais rápido.

4. Burn-in, é claro, pela mesma razão que as CRTs, ou seja, por usar cintiladores. Embora a burn-in ainda exista e possa acontecer, esse problema já está fortemente controlado, especialmente nas novas gerações. A vida útil da plasma é basicamente determinada pelo envelhecimento dos cintiladores, que vão perdendo sua capacidade de emitir luz depois de "N" mil horas.

5. A interpolação de imagens de resolução mais alta (tipicamente HDTV) para a resolução nativa das plasma 42" ainda deixa muito a desejar. Para as plasma de 50" e acima não há problema.

Monitor Oled

O protótipo de monitor OLED com transparência de 40% permite a passagem da luz em dois sentidos graças à composição com elementos praticamente invisíveis. Sem nome, preço ou previsão de lançamento, sabe-se pouco a respeito do protótipo, a não ser que ele mede 14 polegadas e tem contraste dinâmico de 100 000:1.

Podemos dizer que se trata do estado da arte em geração de imagens quando nos referimos à tecnologia OLED. Essa sigla advém de Diodo orgânico emissor de luz ou foto emissor. Sua principal característica é a flexibilidade da tela, ou seja, ela pode assumir formas diferentes. Outro ponto marcante é que cada ponto OLED é um monitor completo em sua definição, o que permite que sua espessura seja mínima (é como se um papel pudesse gerar imagens).

Ainda não se vê com frequência essa tecnologia, mas é ponto certo em nosso futuro.

ConclusãoSe fizermos um balanço até aos dias de hoje, podemos ver que a tecnologia CRT dominou por muito tempo a produção de monitores. Este domínio deve-se aos custos de produção desta tecnologia se terem tornado baixos. Algumas tecnologias como o LCD vieram para suprir completamente a tecnologia CRT na fabricação de monitores para computadores pessoais no mercado de consumo dos países mais evoluídos.

Foi possível constatar que as perspectivas futuras são muito risonhas, pois em alguns anos, ou talvez em menos tempo poderemos vir a trabalhar com estes novos equipamentos. Estou a falar do Papel Digital, TV 3D e TV a Laser. É muito provável que em muito pouco tempo venham a ter preços bastante aliciantes, com o objectivo de chegar a qualquer pessoa.

Papel Digital