Rosangela B Prestes Fernandes
Bacias Hidrogrficas de Curitiba e Regio
Trabalho apresentado ao curso de Tecnologia em Gesto Ambiental
das Faculdades Integradas Cames como requisito parcial para a
disciplina de GESTO DE RECURSOS HDRICOS E EFLUENTES, ministrada
pela Prof. Tania Thibes Rodrigues
CURITIBA2014Reconhecemos que a gua um bem pblico e constitui um
direito humano fundamental a vida. evidente a necessidade do uso
racional e consciente na utilizao dos recursos hdricos para
garantirmos a Sobrevivncia do planeta Terra s futuras geraes. O
planejamento, neste contexto tambm se faz necessrio para prevermos
o potencial hdrico do estado e a capacidade de uso. (Orlando
Pessuti, 2010).INTRODUOA gua fundamental para a existncia da vida.
Nela, surgiram as primeiras formas de vida, e s mais tarde a partir
das formas aquticas que surgiu a vida no ambiente terrestre. Mesmo
na terra, os seres vivos continuaram dependendo da gua e s foi
possvel sobreviver nesse ambiente por meio do desenvolvimento de
mecanismos fisiolgicos que lhes permitiram retirar gua do meio e
ret-la em seus prprios organismos.Os recursos hdricos so destinados
a mltiplas formas de uso, sendo indispensveis a um largo espectro
das atividades humanas, entre os quais se destacam o abastecimento
pblico e industrial, a irrigao agrcola, a produo de energia eltrica
e as atividades de lazer e recreao, bem como a preservao da vida
aqutica. As atividades humanas, sem exceo, necessitam dos recursos
hdricos para a sua efetivao.As condies para o saneamento, urbano e
rural, requerem efetividade na implementao de sistemas de
abastecimento de gua e de coleta e tratamento dos resduos. No
Estado do Paran o maior consumo de gua se d para o abastecimento
pblico, com 42% do total, seguido da demanda industrial, com 24%,
agricultura, 21%, e pecuria, com 13%.As guas subterrneas constituem
uma parcela do sistema circulatrio de gua da terra conhecido como
ciclo hidrolgico, e correspondem a aproximadamente 97% da gua
potvel disponvel na Terra. As formaes da crosta terrestres
portadoras de gua atuam como condutos para a transmisso e como
reservatrio para o armazenamento de gua. A gua infiltrada nessas
formaes, provenientes da superfcie do terreno ou das prprias massas
de gua, movimenta-se com velocidade baixssima (muitas vezes
inferiores a 1 m/dia) a distncias variveis at o seu retorno
superfcie por ao de fluxo natural, das plantas ou do homem. No
processo de movimentao e acumulao, a gua pode levar dezenas,
centenas ou milhares de anos.Com a aprovao da Poltica Nacional de
Recursos Hdricos, instituda pela lei n. 9.433, promulgada em 8 de
janeiro de 1997, e da Lei Estadual de Recursos Hdricos, n. 12.726,
em 26 de novembro de 1999, construiu uma nova agenda ambiental para
a sociedade paranaense. A poltica estadual elenca como princpios a
adoo da bacia hidrogrfica como unidade de planejamento, os usos
mltiplos, o reconhecimento da gua como um bem finito e vulnervel, o
reconhecimento do valor econmico da gua e o da gesto
descentralizada e participativa.A bacia hidrogrfica uma regio
geogrfica limitada por um divisor de guas (terreno mais elevado),
que direciona as guas da chuva (precipitao) de uma rea mais alta
para uma mais baixa, formando, a partir de vrios afluentes, um
curso de gua principal. A qualidade e a quantidade das guas so
reflexos das atividades humanas existentes na bacia. A forma de
uso, tipos de solo e relevo, a vegetao local existente, o
desmatamento e a presena de cidades exercem grande presso sobre os
recursos naturais que compem uma bacia hidrogrfica. Todas as
atividades realizadas na bacia desenvolvida por indstrias,
propriedades rurais e cidades refletem na qualidade da gua do rio,
desde suas nascentes at a sua foz. uma relao de causa-efeito. Este
um dos motivos que justificam adotar a bacia hidrogrfica como
unidade territorial de planejamento para atuao do poder pblico, da
sociedade civil e de seus usurios.Por outro lado, a proteo das
cabeceiras, dos parques e demais unidades de conservao, manejo do
solo, tratamento do esgoto e dos efluentes industriais, tratamento
dos resduos slidos e a reduo do uso de agrotxicos, so alguns dos
fatores que contribuem de maneira acentuada na conservao da
qualidade e da quantidade das guas, tanto as superficiais como as
subterrneas.Cinco grandes rios formam o esqueleto principal da
bacia hidrogrfica de Curitiba. So eles: Belm, Atuba, Barigui,
Passana e Iguau.Destes, apenas o Passana e a bacia do Iguau so
utilizados para abastecimento de gua. bom lembrar que, em Curitiba,
h uma ligao muito prxima entre rios e parques. No em vo que boa
parte deles possui lagos. Alm de embelezar, os lagos tambm tem a
funo de regular a vazo dos rios, evitando enchentes. O parque So
Loureno represa as guas do Rio Belm, e o parque Barigui represa as
guas do Rio Barigui.
Caracteristicasdo principais rios da regio
RIO PASSANA
Da entrada em Curitiba at a represa: 20 kmEm linhareta na
represa at o final da represa: 8 kmO nome: Passana palavra
proveniente do Tupi Guarani e significa Rio Negro.Caractersticas:A
maioria dos curitibanos j ouviu falar da represa do Passana, mas
poucos conhecem o Rio Passana, que d origem represa. Ele o mais
selvagem e menos poludo de nossos rios. Nasce em Campo Magro e
entra em Curitiba pelo bairro Lamenha Pequena, no norte da cidade e
corre na direo sudoeste limitando Curitiba, com os municpios de
Campo Magro e Campo Largo. A vegetao que o cerca ainda muito rica e
de mata fechada. Em alguns pontos, entretanto, o Passana j est
recebendo o esgoto das vilas que o avizinham. um rio que merece
toda a nossa ateno por ser responsvel por uma parte do
abastecimento de gua de Curitiba. Apesar de represado, ainda mantm
mais da metade de seu curso original.
RIO IGUAUExtenso em Curitiba: cerca de 28 kmO nome: Iguau
palavra proveniente do Tupi Guarani e significa gua
Grande.Caractersticas:O Iguau nasce, j poludo, do encontro dos rios
Atuba e Ira. Prximo confluncia do Rio Belm, sua situao ainda pior,
pois ele recebe os dejetos sem tratamento do rio curitibano mais
poludo. Longe do Belm, ele um rio que tenta se recuperar.
Caracterizado por ser um rio geologicamente antigo, o Iguau
desenvolve meandros de curvas amplas com extensas vrzeas. As baixas
declividades regionais tornam sua vrzea e a de seus afluentes
suscetveis ocorrncia de inundaes. Atualmente, a explorao de areia
confere plancie do Iguau uma enorme quantidade de cavas.
RIO ATUBAExtenso em Curitiba: 27 kmNome: Atuba palavra
proveniente do tupi-guarani e significa nuca ou
cogote.Caractersticas:O rio Atuba tem suas nascentes concentradas
no municpio de Almirante Tamandar e no bairro Cachoeira no extremo
norte de Curitiba, onde ele recebe as guas do Arroio. Dos rios
curitibanos, o Atuba o que possui a correnteza mais forte. Essa
caracterstica o ajuda a defender-se da poluio que despejada em suas
guas. Boa parte de suas margens habitada. de sua unio com o Rio
Ira, no Bairro Cajuru, que surge o Rio Iguau. Nos seus ltimos
quilmetros o Atuba quase uma reta, fato que permite, dependendo do
trnsito, ir mais rpido do bairro Alto at o Cajuru de barco do que
de carro.
RIO BELMExtenso aproximada: 21 kmO nome: o nico dos grandes rios
de Curitiba que no possui um nome indgena. Foi batizado com o nome
de Belm, como uma forma de homenagem por parte do desbravador
portugus a uma pequena cidade no sul da Judia, onde nasceu Jesus
Cristo.Caractersticas:O rio Belm nasce ao lado do Cemitrio da
Barreirinha, no bairro Cachoeira. o nico grande rio curitibano que
nasce dentro de Curitiba, cruzando a cidade de norte a sudoeste at
se encontrar com o Rio Iguau no bairro Alto Boqueiro. Em seu incio
corre manso em valas pequenas e rasas at chegar ao Parque So
Loureno e formar o seu lago. Do Parque So Loureno at o Centro cvico
suas margens foram quase que totalmente modificadas e cimentadas
para evitar as enchentes que eram frequentes. O rio manso, todo
engessado e raso que passa ao lado do Bosque do Papa o Belm. A
partir do Centro Cvico, ele corre em galerias que esto abaixo em
sua maioria da Rua Mariano Torres, voltando a aparecer junto
Rodoviria, ao lado do Viaduto do Capanema, com sua cor cinza e todo
o tipo de lixo.Hoje o Belm pode ser considerado apenas um meio de
transporte para o esgoto da cidade. Representa bem o modelo de
urbanizao dos desbravadores portugueses que, ao fundar vilas,
buscavam localiz-las entre dois rios: um para captar gua e outro
para escoar o lixo.O Belm hoje um dos principais poluentes do rio
Iguau.
A bacia hidrogrfica de Curitiba constituda de vrios rios e
riachos, que cortam a cidade em diferentes direes, agrupados em
cinco (5) bacias hidrogrficas:
Bacia do Ribeiro dos Padilhas Com 9,40 km; No total, a Bacia do
Ribeiro dos Padilhas ocupa uma rea de 33,8 km.Ribeiro dos Padilhas.
Rio principal da Bacia com 9,40 km.Afluentes:Arroio Cercado e
Arroio da Boa Vista
Bacia do AtubaCom 18,20 km; No total, a Bacia do Atuba-Bacacheri
ocupa uma rea de 63,71 km.Rio Atuba. Rio principal da Bacia com
18,2 km.Afluentes:Rio Bacacheri e Rio Tarum
Bacia do BelmCom 20,10 km; No total, a Bacia do Belm ocupa uma
rea de 87,77 km.Rio Belm. Rio principal da Bacia com 20,10
km.Afluentes:Rio Ivo, Rio Juvev, Rio gua Verde, Rio Guara e Rio
Pinheirinho
Bacia do BarigiCom 29 km (IPPUC). No total, a Bacia Barigui
ocupa uma rea de 140,8 km.Rio Barigi. Rio principal da Bacia com 29
km.Afluentes:Rio Campo de Santana, Rio Cascatinha, Rio Uv, Rio
Mossungu, Rio Vila Formosa, Ribeiro do Mueller, Ribeiro Campo
Comprido, Ribeiro Antnio Rosa,Ribeiro Do Passo do Frana, Arroio do
Pulo, Arroio da Ordem, Arroio do Andrade, Arroio do Pulgador,
Arroio do Passo do Melo, Crrego Vista Alegre, Rio do Wolf, Crrego
Capo Raso e Crrego Vila Isabel
Bacia do PassanaNo total, a Bacia do Passana ocupa uma rea de
37,94 kmRio Passana. Rio principal da Bacia com 18,2 km.O principal
rio do estado o Paran, sendo que o municpio de Curitiba localiza-se
margem direita e a leste da maior sub-bacia do rio Paran, a bacia
hidrogrfica do rio Iguau.Os principais rios que constituem as seis
bacias hidrogrficas do municpio so: rio Atuba, rio Belm, rio
Barigi, rio Passana, ribeiro dos Padilhas e rio Iguau, todas com
caractersticas dendrticas de drenagem.Pode-se constatar que a maior
bacia hidrogrfica de Curitiba a do rio Barigi, que corta o municpio
de norte a sul e perfaz um total de 139,9 km. Ao sul do municpio
tem-se a menor bacia hidrogrfica de Curitiba, a do ribeiro dos
Padilhas, com 33,6 km de rea.Devido ao relevo de Curitiba possuir
predominncia de maiores altitudes ao norte do municpio, todas as
seis bacias hidrogrficas correm para o sul do municpio,
indodesembocar no principal rio de Curitiba, o rio Iguau, que por
sua vez desaguar no rio Paran, a oeste do estado.O rio Iguau um
afluente do rio Paran e o maior rio do estado brasileiro do Paran,
formado pelo encontro dos rios Ira e Atuba na parte leste do
municpio paranaense de Curitiba, junto divisa deste com os
municpios de Pinhais e So Jos dos Pinhais.O curso do rio segue o
sentido geral leste a oeste com algumas partes servindo de divisa
natural entre o Paran e Santa Catarina, bem como em certo trecho do
seu baixo curso faz a fronteira entre o Brasil e Argentina
(provncia de Missiones). Em 2008, o rio Iguau foi considerado o
segundo rio mais poludo do Brasil, superado apenas do rio Tiet, em
So Paulo.O seu percurso total controverso. Alguns autores afirmam
que tem aproximadamente 910 km1 . Segundo a Secretaria Estadual do
Meio Ambiente do Paran, o rio tem 1 320 km. O rio desagua no rio
Paran, no municpio que recebeu o nome de Foz do Iguau. Neste
municpio, prximo a sua foz, ele apresenta as cataratas do Iguau,
que so as maiores quedas (ou saltos), em volume de gua, do
planeta.O termo Iguau oriundo da lngua guarani, significando rio
grande, atravs da juno de y (gua, rio) e guasu (grande). Em
espanhol, adotou-se a grafia Iguaz.Em 1891, sua navegao foi
iniciada pelo coronel Amazonas Marcondes, sendo a erva-mate, a
madeira e produtos de subsistncia as mercadorias mais
transportadas.O rio Iguau surge da juno do rio Atuba com o rio Ira,
sendo este encontro chamado de marco zero do rio. Este marco incial
estava inicialmente localizado na regio leste domunicpio de
Curitiba, no Bairro Cajuru, onde este municpio faz divisa com o
municpio de Pinhais. Para minimizar o problema causado pelas
inmeras cheias que afetavam as populaes moradoras das regies
prximas do marco natural zero do Rio Iguau, a Prefeitura Municipal
de Curitiba, junto a Companhia de Saneamento do Paran Sanepar,
retificaram os leitos dos rios Ira e Atuba, construindo canais
extravasores e criando com isto um novo encontro [artificial] para
dois rios, ou seja, aps esta obra, o marco zero do Rio Iguau passou
a ser um marco artificialmente criado pelo homem.Desta forma, o
encontro dos dois rios, Ira e Atuba, para formar o rio Iguau passou
a ser algumas centenas de metros adiante do local original, mas
ainda no Bairro Cajuru, desta feita junto a ponte da BR-277,
rodovia Curitiba Paranagu, na divisa dos municpios de Curitiba,
Pinhais e So Jos dos Pinhais, aps a estao de captao de gua da
Sanepar.O rio Ira, um dos formadores do rio Iguau, nasce com o nome
de rio Irazinho, na borda ocidental da serra do Mar, no municpio de
Piraquara, tambm na Regio Metropolitana de Curitiba. Ao receber as
guas do rio Palmital, no municpio de Pinhais, o Rio Irazinho passa
a denominar-se rio Ira. No municpio de Curitiba, o rio Ira recebe
as guas do rio Atuba, passando esta confluncia a ser conhecida como
o marco zero do Rio Iguau. O rio Ira atravessa reas bastante
povoadas nos municpios paranaenses de Piraquara e Pinhais, onde
recebe uma razovel carga de esgotos domsticos da Regio
Metropolitana de Curitiba.O rio Atuba outro formador do rio Iguau,
possui grande parte de suas nascentes localizadas no municpio de
Colombo, na Regio Metropolitana de Curitiba. A entrada deste rio no
municpio de Curitiba ocorre na regio norte, no bairro Santa Cndida,
onde ele recebe as guas do arroio Cachoeira. A extenso do rio Atuba
em Curitiba de aproximadamente 23 km, sendo que grandes partes de
suas margens so habitadas e por este motivo recebe tambm uma grande
carga de poluio proveniente de esgotos domsticos.O rio Atuba
apresenta uma correnteza mais forte que o rio Ira em funo da
declividade e do seu pequeno percurso entre as suas nascentes at o
seu encontro com o rio Ira, sendo que essa caracterstica o ajuda em
parte a defender-se mais da poluio que despejada em suas guas do
que o rio Ira.
Regiao metropolitana
Adrianopolis
Adrianpolis possui uma rede hidrogrfica bastante densa que vai
em direo ao Oceano Atlntico pelo Rio Ribeira do Iguape. Esta rede
hidrogrfica forma rios encaixados e movimentados, produzindo um
cenrio tpico da regio.Na regio prxima ao ncleo urbanos da regio
metropolitana de Curitiba, encontram-se as nascentes dos principais
rios formadores do Rio Ribeira, como o Capivari e o Rio Aungui.
Estas nascentes esto localizadas nos municpios de Colombo, Campo
Magro, Almirante Tamandar, Campo Largo e Rio Branco do Sul. Estes
rios esto outorgados o seu uso para a produo de energia e ao
abastecimento urbano. Ao mesmo tempo, de acordo com a legislao
Estadual dos Recursos Hdricos, parte desta regio est includa na
Bacia Hidrogrfica do Alto Iguau e Alto Ribeira, para fins de
planejamento e de uma ao integrada.
Araucaria
Uma irrigao generosa proporcionada regio de Araucria por quatro
bacias hidrogrficas: Rio Iguau, Rio Passana, Rio Barigi e Rio
Cachoeira. Estima-se que a profundidade do lenol fretico situa-se
entre 3 e 6 metros nas partes mais altas e chegue a apenas 1 metro
nas partes aluvionares. As condies de drenagem so favorveis face s
declividades naturais do terreno, situado no divisor de guas da
Represa do Passana e do RioBarigi.
Balsa nova
Rio Iguau, Itaqui, Verde, Tortuoso, Das Mortes, Assungu e dos
Papagaios.
Bocaiuva do sul
A regio est inserida na Bacia do Atlntico, na poro leste da
sub-bacia do rio Ribeira, com cota mdia da bacia inferior a 330 m,
responsvel pelo nvel de base da eroso regional. Segundo MAACK
(1968), trata-se de um sistema fluvial geologicamente recente, que
devido a sua proximidade ao oceano foi responsvel pelo profundo
entalhamento da regio montanhosa da parte norte do Primeiro
Planalto Paranaense. A regio do PEC drenada exclusivamente por uma
pequena parcela da sub-bacia hidrogrfica do ribeiro Pulador que
cruza a divisa do parque e que recebe as guas que drenam o calcrio
em que situam-se as cavidades. A maior parte da rea do parque
(cerca de 80 %), drenada por um de seus afluentes da margem
direita, o ribeiro da Ermida. O ribeiro Pulador, j fora dos limites
do parque, junta-se com o rio do Tigre para formar o rio Ponta
Grossa, afluente direto da margem direita do rio Ribeira.
Campina grande do sul
Apesar de Campina Grande no possuir rios de proporo
significativa, possui atualmente dois audes: o Aude Velho e o Aude
de Bodocong. Destes, o maior e mais importante o Aude Velho, que
tem rea de mais de 2500 m e um dos cartes-postais da
cidade.Antigamente existia um outro aude, o Aude Novo, mas sobre
este foi construdo um parque pblico. A regio do Aude Novo hoje
representa outro importante carto-postal de Campina Grande com um
obelisco que representaria o centro da cidade.Outra caracterstica
hidrogrfica Campina Grande separa, como rea dispersora de guas
fluviais, os afluentes do Rio Paraba (nas direes sul e sudeste) dos
afluentes do rio Mamanguape (direes norte e nordeste).
Campo do tenente
Campo do Tenente situa-se na Microregio Homognea de Rio Negro,
no segundo Planalto Paranaense, na poro sul-sudeste do EstadoRio
Iva representado na regio pela Formao Iap; - Grupo Paran com as
formaes Furnas e Ponta Grossa; - Grupo Itarar dividido nas formaes
Campo do Tenente, Mafra e Rio do Sul; - Grupo Guat com as formaes
Rio Bonito e Palermo. Adicionalmente, cortando as rochas mais
antigas da regio, tem-se soleiras e diques correlatos Formao Serra
Geral do Grupo So Bento
Campo largo
Municipio situado na bacia do rio Verde.O rio Itaqui afluente da
margem direita do rioIguau e contribui com cerca de 60% da gua
paraabastecimento pblico do municpio de Campo Largo. Orestante
corresponde somatria da captao superficialdo rio Verde e dos poos
tubulares nos aqferoscrstico ecristalino. Atualmente a demanda
total do sistema consistena vazo de 650m3/h em regime mdio de
funcionamentode 20 h/dia. O municpio possui atualmente
20.964ligaes, atendendo a 81.519 habitantes, o quecorresponde a
98,41% da populao urbana. O consumoper capita de aproximadamente
157L/habitante/diasegundo a SANEPAR.
Campo Magro
Devido o rico potencial hdrico, Campo Magro possui em seu
territrio parte de duas unidades de conservao, a APA (rea de Proteo
Ambiental) do Rio Passana e a UTP (Unidade Territorial de
Planejamento) do Rio Verde, que determinam uma grande preocupao em
conservar o Meio Ambiente em um remanescente da natureza nas
proximidades de Curitiba, a capital do Estado. Dessa abundncia de
matas surgiu a denominao "Verde Que Te Quero Verde". Mais de 90 %
da rea do municpio formada por rea de mananciais, sendo que os
Royalties de preservao so a principal fonte de renda do
municpio.Responsvel pelo abastecimento de 25% da gua consumida pelo
sistema integrado da regio Oeste da Grande Curitiba, que atinge
tambm os municpios de Araucria, Campo Largo, Almirante Tamandar,
alm de Campo Magro e o lado oeste de Curitiba, o Rio Passana
encontra-se dentro do AqferoKarste. A realocao de 388 famlias que
moram nas reas de preservao ambiental permitir que a
infra-estrutura possibilite a recuperao dos mananciais do rio
Passana e a melhoria na qualidade da gua consumida pela regio.No
municpio est localizada a rea de Proteo Ambiental (APA) do Passana,
rio que constitui a bacia secundria do Alto Iguau, importante para
o abastecimento de gua da Regio Metropolitana de Curitiba.
Cerro azul
A regio drenada exclusivamente por uma pequena parcela da
sub-baciahidrogrfica do ribeiro Pulador que cruza a divisa do
parque e que recebe as guas que drenam o calcrio em que situam-se
as cavidades. A maior parte da rea do parque (cerca de 80 %),
drenada por um de seus afluentes da margem direita, o ribeiro da
Ermida. O ribeiro Pulador, j fora dos limites do parque, junta-se
com o rio do Tigre para formar o rio Ponta Grossa, afluente direto
da margem direita do rio Ribeira.
Colombo
O Rio Palmital, que ainda considerado manancial, tem na sua
nascente um sistema de captao que abastece com 20% a sede do
municpio de Colombo. Entretanto, parte dele, que divide com o
municpio de Pinhais, est comprometido pela degradao provocada pelas
ocupaes irregulares.Considerado um rio sem recuperao, o Atuba,
mesmo sendo descartado como manancial, tambm est recebendo
investimentos para que suas margens fiquem protegidas e sua
preservao no sofra mais com a degradao.
Contenda
As correntes fluviais de Contenda fazem parte da Bacia
hidrogrfica do Iguau. Esta tem inicio na regio de Curitiba,
atravessa os Planaltos e acaba e desgue no rio
ParanOestedoEstado.Entre as principais correntes esto os rios:Iguau
e Izabel Alves. Alm destes esto os seguintes rios, riachos,
ribeires e arroios: Cachoeira, Campestre, Catanduvas, Contenda, da
Cruz, da Lavrinha, das Almas, das Galhas, das Onas, do Cacho, do
Poo, do salo, do Sebastio, dos Cardosos, Gonalves, Hortel,
Laranjeira, Pntano Preto, Passa-Passa, Passo da Guarda, Passo do
Ouro, Piunduva, Poo Grande, Santo Antonio, so Joao, Tabatinga e
Turvo (ou do Espigo).
Fazenda rio grande
Rio Iguau, na foz do Rio Despique, sobe este at a foz do Rio
Abaixo, at sua foz no Rio Maurcio, pelo qual desce at sua foz no
Rio Iguau, e por este acima at encontrar a foz do Rio Despique,
ponto de partida, numa rea de 150 Km
Itaperuu
A hidrografia do municpio constituda pelos Rios: Itaperuu, Rio
dos Pa, Rio Aungui, Rioda Barra, Rio Ribeirinha.
Lapa
Seus principais Rios:Rio da Vrzea, Iguau, Passa Dois, Stingler,
Peri Pau (ltimos dois ajudam a abastecer a cidade)
Mandirituba
Mandirituba banhada pelos seguintes rios: Rio das Antas, Rio
Mauricio, Rio das Onas, Rio dos Patos, Rio da Varzea, Rio Cai, Rio
Mascates e Rio dos Pintos.
Pien
Bem servido em cursos de gua, com ribeires fortes e crregos
menores. H uma grande quantidade de fontes naturais. Os principais
rios em volume de gua so: Rio Pin e Rio Poo Frio. O Rio Negro faz a
divisa dos estados de Paran e Santa Catarina. um rio com grande
volume de gua e navegvel em todo seu curso no municpio de Pin.
PinhaisPinhais toda cortada por ribeires e crregos. Seu
principal acidente geogrfico o rio Iguau, cuja nascente se verifica
no municpio vizinho de Pinhais, Piraquara.Os principais afluentes
do rio Iguau em territrio so-joseense so os rios Itaqui, Pequeno e
Miringuava e o ribeiro da Cotia.J, o ribeiro dos Simes, o da Gama e
o Rancho Grande, os rios Imba, da Prata, Guaratubinha, Arraial, dos
Quatis, Castelhanos, Capivari e So Joo correm da Serra do Mar para
o Oceano Atlntico. O ribeiro da Ona o nico tributrio do rio da
VrzeaPiraquara Area de Proteo Ambiental do Ira(conhecida como "APA
do Ira"), de grande importncia para o prprio municpio e toda a
Regio Metropolitana, formada por mananciais responsveis por grande
parte do abastecimento de gua para estas regies. Os rios que esto
presentes em Pinhais, compem aBacia Hidrogrfica do Rio Iguau, a
maior doestado paranaense. ORio Ira considerado por muitas pessoas
como o rio mais importante do municpio de Pinhais. Suas nascentes
esto localizadas noMunicpio de Piraquara, onde foi represado para o
abastecimento que incluiCuritibaeRegio Metropolitana. Este rio
estende-se por Pinhais, alm dos municpios de Piraquara, Colombo e
Quatro Barras. Ao sul do municpio, encontra-se com o Rio Atuba,
pertencentes bacia hidrogrfica do Rio Iguau. Grande parte das
nascentes doRio Atubalocalizam-se no Municpio de Colombo, na Regio
Metropolitana de Curitiba e desgua no Rio Ira. O Rio Atuba
responsvel por delimitar o Municpio de Pinhais com Curitiba. Suas
guas esto severamente poludas graas a um grave problema de
ordenamento territorial em suas margens e a desconscientizao da
populao, o que acaba prejudicando a mata ciliar e o leito do rio,
sem falar em possveis alagamentos. ORio Palmitalpossui suas
nascentes localizadas em Curitiba, no encontro de afluentes vindos
de Colombo e Almirante Tamandar e percorre o Municpio de Pinhais de
norte a sul, onde acaba por encontrar-se com o Rio Ira. Devido a
falta desaneamento bsico, recebe um grande nvel de carga de esgoto
domstico, prejudicando a mata ciliar e a sade de quem convive com
este problema; embora esteja extremamente poludo atualmente, o Rio
Palmital j foi limpo e segundo a populao veterana da regio, crianas
brincavam no rio. ORio do Meionasce ao norte de Pinhais e
encontra-se ao sul nas "cavas" (local tambm conhecido comoParque
das guas), prximo ao Rio Ira, ocupando uma rea de 40 quilmetros
quadrados.Considerado o menor rio do municpio, o Rio do Meio o nico
rio que est totalmente dentro do territrio pinhaiense. Embora
esteja naturalmente preservado, o rio corre grandes riscos de
contaminao graas ocupaes irregulares prximas sua nascente.O
municpio de Pinhais e outros da Regio Metropolitana so abastecidos
pelaRepresa do Ira, que ocupa uma rea pertencente ao territrio
pinhaiense, ao municpio de Piraquara, entre outros. A barragem no
local foi criada para controlar as cheias, ou seja, para conter o
excesso de gua em perodos, principalmente, de chuva na regio. O
reservatrio abastece cerca de um milho de pessoas na Regio
Metropolitana. Ainda no municpio de Pinhais, est localizada oparque
das guas, localizado ao sul do municpio, onde o Rio do Meio desgua,
ou seja, prximo ao Rio Ira nos limites de Piraquara e a regio
pinheiense. Esta localidade tambm conhecida como "as cavas", local
atrativo para a prtica de pesca e onde existe a extrao mineral de
areia.Quatro barras A cidade encontra-se entre duas grandesbacias
hidrogrficas: Bacia do Ribeira e Bacia do Iguau, que abastecem a
capital e municpios vizinhos.No entorno do municpio encontramos
grande nmero de serras, como pores daSerra do Mar, como aquelas que
compem aSerra da Graciosa, Serra da Baitaca e Serra da Farinha
Seca. Muitos do rios tm origem nestas pores mais elevadas, e
alimentam os demais rios situados nas pores mais baixas.Como Quatro
Barras abrange grandes pores da Serra do Mar, em seu territrio
nascem vrios rios. Na Serra da Graciosa nascem o Rio do Meio, o Rio
do Corvo e o Taquari, que alimentam o Rio Capivari Mirim. Este
nasce no Morro da Farinha Seca, recebe as guas do Ribeiro do Tigre
e desgua no Rio Capivari, formando a Represa do Capivari.NaSerra da
Baitaca nasce, entre outros, o Riodo Sapo, que desgua no Rio
Curralinho, e este, junto aos rios Cercado, Canguiri e Timbu,
formam a Represa do Rio Ira, que abastece parte da regio
metropolitana de Curitiba.Na Serra do Marumbi nasce o Rio Ipiranga,
alimentado por vrios rios, crregos e riachos que nascem na
SerradaBaitaca.O Ipiranga, que em tupi-guarani significa rio
vermelho, recebeu esse nome dos ndios que viam o tom vermelho das
pedras que cobrem o seu leito. Correndo no sentido leste, ele cruza
a Serra da Farinha Seca, formando, j no municpio de Morretes, uma
bela queda conhecida como Vu da Noiva, at desaguar no Rio
Nhundiaquara.QuitandinhaBacia Hidrogrfica do Rio da VrzeaRio da
Vrzea um rio Paranaense que nascena serra do mar, no municpio de
Tijucas do Sul, aumentando suas guas em Lagoinha,hoje um local
muito frequentado como atrao turstica, conhecida como
Saltinho,atravessa dividindo os municpios de Agudos do Sul e
Mandirituba, serpenteia nosso municpio Quitandinha; dividindo os
municpios de Rio Negro e Lapa.O mesmo desgua no Rio Negro, que
desguano Rio Iguau, que desgua no Rio Paran e finalmente no Oceano
Atlntico. O Rio da Vrzea, procurado por pescadores de finais de
semana, pela quantidade e variedades de peixes.Atravs de pesquisas
realizadas com antigos moradores, chegou-se concluso de que, quando
tudo por aqui era serto, nossos pioneiros , viajando em rudes
canoas, subiram o Rio da Vrzea e adquiriram uma rea de terras dando
incio a Quitandinha.No menos importante, alm de outros rios e
arroios que serpenteiam nosso municpio, destaco o Rio do Turvo e o
Ribeiro Areia Branca.Segundo informaes que obtive no escritrio da
Topografia Farina,o Rio do Turvo nasce na localidade do
Campestrinho, e o Ribeiro Areia Branca que nasce no Tanque do Moura
localidade da Campina.
Rio branco do sul
A regio est inserida na Bacia do Atlntico, na poro leste da
sub-bacia dorio Ribeira, com cota mdia da bacia inferior a 330 m,
responsvel pelo nvel de base da eroso regional. Segundo MAACK
(1968), trata-se de um sistema fluvial geologicamente recente, que
devido a sua proximidade ao oceano foi responsvel pelo profundo
entalhamento da regio montanhosa da parte norte do Primeiro
Planalto Paranaense. A regio drenada exclusivamente por uma pequena
parcela da sub-bacia hidrogrfica do ribeiro Pulador que cruza a
divisa do parque e que recebe as guas que drenam o calcrio em que
situam-se as cavidades. A maior parte da rea do parque (cerca de 80
%), drenada por um de seus afluentes da margem direita, o ribeiro
da Ermida. O ribeiro Pulador, j fora dos limites do parque,
junta-se com o rio do Tigre para formar o rio Ponta Grossa,
afluente direto da margem direita do rio Ribeira.
So Jos dos Pinhais
Relacionados na tabela abaixo, esto os principais rios que
nascem ou cortam o Municpio.So Jos dos Pinhais todo cortado de
ribeires e crregos. Seu principal acidente geogrfico o rio Iguau,
cuja nascente se verifica no municpio vizinho de Pinhais e lhe
serve de limite com o municpio de Curitiba.Os principais afluentes
do rio Iguau em territrio so-joseense so os rios Itaqui, Pequeno e
Miringuava e o ribeiro da Cotia.J, o ribeiro dos Simes, o da Gama e
o Rancho Grande, os rios Imba, da Prata, Guaratubinha, Arraial, dos
Quatis, Castelhanos, Capivari e So Joo correm da Serra do Mar para
o Oceano Atlntico. O ribeiro da Ona o nico tributrio do rio da
Vrzea.
Tijucas do sulTijucas do Sul cortada por importantes rios, que
no so poludos e que em sua grande maioria possuem mata ciliar
preservada. No obstante, a cidade cotada como possvel fornecedora
de gua para algumas cidades da regio metropolitana de Curitiba, bem
como para a prpria capital.Comecemos pelo Rio Negro, que nasce
timidamente na Serra do Quiriri e desde sua nascente divide as
cidades de Tijucas do Sul e de Campo Alegre, consequentemente
fronteiriza os estados de Paran e Santa Catarina. Pelo fato desse
rioreceber em seu leito sedimentos das matas, junto com resduos do
solo negro da regio, ganhou esse nome.J na Abarracamento, nascem
dois importantes rios, prximos um do outro, separados apenas por
uma pedra, Piraizinho toma um rumo, Piriguau toma outro, mas no se
distanciam muito, vo crescendo, ganhando maior volume de guas e tal
qual dois velhos amigos de infncia, encontram-se crescidos, seus
leitos se tornam um s, tornando se um rio caudaloso, predominando o
nome de Rio Piriguau que mais para frente se entregar as guas
negras do Rio Negro. Na regio serrana do Pirizal, afloram dois
rios, Pirizal e So Joo. O primeiro corre pouco por solo tijuquense,
pois logo entra em territrio da cidade litornea de Guaratuba, mas
ainda em Tijucas do Sul que ele presenteia com duas formosas
cachoeiras, onde poucos j tiveram o privilgio de apreciar, devido
ao difcil acesso. O rio So Joo possui cinco belas cachoeiras, tambm
inexploradas. Seu ponto mais conhecido a Represa do Vossoroca,
localizada as margens e tambm abaixo da Rodovia BR-376. Esse rio
vai cortando a Serra do Mar at desembocar no Oceano Atlntico.Na
Serra do Araatuba,surge do seio da terra, o Rio Pinhal, onde
localiza-se uma exuberante cachoeira conhecida pela alcunha de
Salto do Chico Lemos. Esse rio passa pelo belo bairro serrano de
Pinhal dos Borges, onde h muitos pontos em suas aguas para passar
bons momentos banhando-se. No um rio muito extenso, pois poucos
quilmetros depois se encontra com o Rio So Joao. No esqueamos do
Rio da Vrzea, o mais conhecido do municpio, pois nele esto situadas
as cataratas de Saltinho, ponto turstico mais visitado da
cidade.Alm dos rios de grande porte mencionados nesse post, h vrios
rios mais pequenos, riachos, arroios. Alguns deles so: Rio do Fojo,
Rio da Palha, Rio Ouro Fino, Riacho Ambrsios, Riacho Ing, Riacho
Caivinha, Ribeiro do Meio, Rio Solaz,
Tunas do Paran
A rede de drenagem compreende rios que correm diretamente para o
litoral e rios que correm para oeste, tributrios do Parana. Os
primeiros tm curso pouco extensos, pois nascem a pequena distancia
da costa. Os mais longos so os que se dirigem para o estado de So
Paulo, onde vo engrossar as guas do Rio Ribeira de Iguape. A maior
parte da superfcie estadual fica, assim, sob domnio dos tributrios
do Rio Parana, dos quais os mais extensos so o Paranapanema, que
faz o limite com So Paulo, e o Iguau, que faz em parte, o limite
com Santa Catarina e Argentina. O rio Parana assinala os limites
ocidentais do estado, a separa-lo de Mato Grosso do Sul e Paraguai.
No ponto de convergncia das linhas divisrias deMato Grosso do
Sul-Paraguai, Paran-Mato Grosso do Sul e Paran-Paraguai
encontravam-se os saltos de Sete Quedas, formados pelo rio Paran ao
descer do planalto basltico para a garganta que o conduzia plancie
platina. Em 1982 dois saltos foram submersos, sob protesto dos
ambientalistas, pelo lago da represa de Itaipu. Mais ao sul, o rio
Iguau desce tambm do planalto basltico em direo mesma garganta.
Forma ento os saltos do Iguau, que no foram afetados pela construo
da barragem, por situar-se Itaipu a montante da confluncia dos dois
rios. A hidrografia do Paran pode ser classificada em cinco bacias
hidrogrficas: Bacia do Rio Paran, cujos afluentes mais importantes
so os rios Piquiri e Iva; Bacia do Rio Paranapanema, drenada pelos
rios Pirap, Tibagi, das Cinzas e Itarar; Bacia do Rio Iguau, que
tem como principais afluentes os rios Chopim, no sul do estado, e
Negro, no limite com Santa Catarina. Bacia do Rio Ribeira do
Iguape, cujas guas drenam para o rio Ribeira do Iguape. Bacia do
Litoral Paranaense, cujas guas drenam direto para o Oceano
Atlntico. Bacia do Rio Tibagi, cujo principal rio o Tibagi, com550
kmde extenso.
Rio IguauAfluente do Paran, o Iguau o maior rio do estado.
Formado pelo encontro dos rios Ira e Atuba na parte leste de
Curitiba, ele desagua nas Cataratas do Iguau, as maiores quedas em
volume de gua do planeta. H divergncias quanto sua extenso:
enquanto alguns autores afirmam ser de 910 quilmetros, a Secretaria
de Estado do Meio Ambiente aponta 1.320 quilmetros. Sua navegao foi
iniciada em 1891.Rio TibagiO Tibagi tem 550 quilmetros, sendo
bastante usado para a prtica de canoagem e rafting em funo da
grande quantidade de corredeiras. Suas nascentes se localizam entre
os municpios de Campo Largo, Palmeira e Ponta Grossa, enquanto sua
foz fica na divisa entre os estados de Paran e So Paulo. A bacia do
Tibagi se estende por 41 municpios, cobrindo mais de 25 mil
quilmetros quadrados no territrio paranaense.Rio IvaO rio Iva nasce
em Prudentpolis, na regio central, e banha o estado do Paran em
toda sua extenso. Aps percorrer inmeros municpios, o rio Iva desgua
em um brao do rio Paran. Uma de suas caractersticas a cor das guas,
que na maior parte do ano marrom ou vermelha. Com 560 quilmetros,
considerado o maior rio totalmente paranaense, j que o Iguau banha
tambm trechos do estado de Santa Catarina.Rio PiquiriUm dos
principais afluentes da margem esquerda do rio Paran, nascendo em
Campina do Simo, na regio centro-sul do estado, passa por vrios
municpios. Com 485 quilmetros de extenso, suas margens chegaram a
ser palco da Guerra do Paraguai. O uso mais significativo da gua o
abastecimento pblico, principalmente obtido por meio da captao
subterrnea e voltada para o consumo humano e de animais.
ConclusaoConcluimos com esta perquisa que Curitiba e regio
amplamente banhada por rios e crregos, e apenas no muitos no serem
bem tratados, pois so usados como despejo de efluente, a regio bem
servida de recursos hdricos.
Referncias:
http://www.meioambiente.pr.gov.br/arquivos/File/corh/Revista_Bacias_Hidrograficas
http://quitandinhapr.blogspot.com.br/2012/06/rio-da-varzea.html
http://www.afolhadeadrianopolis.com.br/turismo
http://www.sjp.pr.gov.br/wp-content/uploads/2013/07/hidrografia.jpg
http://www.sjp.pr.gov.br/hidrografia/
http://tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2012/10/ANALISE-AMBIENTAL-DE-AREA-CARSTICA-NO-MUNICIPIO-DE-CAMPO-LARGO-PR.pdf
http://www.iap.pr.gov.br/arquivos/File/Plano_de_Manejo/Parque_Estadual_Campinhos/3_encarte2_analiseregional.pdf
http://www.valedoribeira.ufpr.br/vale.htm
http://www.iap.pr.gov.br/arquivos/File/Plano_de_Manejo/APA_Escarpa_Devoniana/Mapas/5_mapa_hidrografia.pdfhttp://www.sjp.pr.gov.br/hidrografia/http://www.turismoquatrobarras.com.br/as-aguas.html
http://www2.ana.gov.br/Paginas/default.aspx