INTRODUÇÃO: Parasitoses emergentes são algumas doenças parasitárias comuns em animais e que têm sido assinaladas com maior frequência no homem em nosso meio. Algumas delas são próprias de animais silvestres e outras de animais domésticos, sendo, portanto, zoonoses típicas. As que ocorrem em animais silvestres são pouco conhecidas, necessitando, estudos biológicos e epidemiológicos para melhor entendimento. As que ocorre em animais domésticos, por outro lado, já são bem conhecidas e estudadas do ponto de vista veterinário, mas incipientes do ponto de vista humano. Por motivos os mais variados - alteração do meio ambiente, melhoria das técnicas de diagnóstico, difusão das descobertas recentes - essas parasitoses têm sido assinaladas de forma crescente. As parasitoses emergentes são provocadas por protozoários, entre os quais os mais comuns são aqueles pertencentes ao grupo dos microsporídeos. São cerca de 100 diferentes gêneros e mais de 1.000 espécies capazes de infectar grande número de hospedeiros, desde invertebrados até seres humanos. A detecção de muitas dessas novas doenças rotuladas como emergentes, requerem metodologias e técnicas de diagnóstico mais sensíveis e acuradas , que facilitam o isolamento e caracterização genética dos agentes patogênicos . Porem, um componente de peso para o aumento do numero de casos resulta da agressão e falta de preservação adequada da natureza , caracterizadas pela redução de espaços silvestres, instalação de periferias urbanas sem planejamento minimo , e crescimento exponencial dos aglomerados humanos. Podemos considerar Parasitoses emergentes: -Angiostrongylus costaricensis -Microsporidiose
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INTRODUÇÃO:
Parasitoses emergentes são algumas doenças parasitárias comuns em animais e
que têm sido assinaladas com maior frequência no homem em nosso meio.
Algumas delas são próprias de animais silvestres e outras de animais domésticos,
sendo, portanto, zoonoses típicas. As que ocorrem em animais silvestres são pouco
conhecidas, necessitando, estudos biológicos e epidemiológicos para melhor
entendimento. As que ocorre em animais domésticos, por outro lado, já são bem
conhecidas e estudadas do ponto de vista veterinário, mas incipientes do ponto de vista
humano. Por motivos os mais variados - alteração do meio ambiente, melhoria das
técnicas de diagnóstico, difusão das descobertas recentes - essas parasitoses têm sido
assinaladas de forma crescente.
As parasitoses emergentes são provocadas por protozoários, entre os quais os mais
comuns são aqueles pertencentes ao grupo dos microsporídeos. São cerca de 100
diferentes gêneros e mais de 1.000 espécies capazes de infectar grande número de
hospedeiros, desde invertebrados até seres humanos. A detecção de muitas dessas
novas doenças rotuladas como emergentes, requerem metodologias e técnicas de
diagnóstico mais sensíveis e acuradas , que facilitam o isolamento e caracterização
genética dos agentes patogênicos . Porem, um componente de peso para o aumento do
numero de casos resulta da agressão e falta de preservação adequada da natureza ,
caracterizadas pela redução de espaços silvestres, instalação de periferias urbanas sem
planejamento minimo , e crescimento exponencial dos aglomerados humanos.
Podemos considerar Parasitoses emergentes:
-Angiostrongylus costaricensis -Microsporidiose
-Syngarn us laryngeus -Cyclospora cayetanensis
-Lagoch ilasca ris -Isospora belli
-Babesia -Criptosporidiose
-CycIospora ca yetanensis -Sarcocystis hominis e Sarcocystis
suihominis
-Microsporídeos -Fasciola hepática
-Difilobotriose -Echinococcus granulosus
-Syngamus laringeus,
entre outras.
Angiostrongylus costaricensis
O que é:
Os Angiostrongilylidae são parasitos de marsupiais, insetívoros, roedores e
carnívoros e têm moluscos gastrópodes como hospedeiros intermediários. Esta família se
caracteriza pela presença de bursa típica na bolsa copuladora do macho e vulva posterior
na fêmea. As espécies do gênero Angiostrongylus parasitam artérias pulmonares,
mesentéricas ou coração de roedores, insetívoros e carnívoros. Dentre as 19 espécies
existentes, duas se destacam por terem os humanos como hospedeiros:
Angiostrongylus cantonensis Alicata 1962, causador da meningite eosinofílica na
Ásia e sul do Pacífico, e A. costaricensis Morera & Céspedes 1971, agente etiológico da
angiostrongilíase abdominal nas Américas.
O A. costaricensis é encontrado desde o sul dos EUA até o norte da Argentina,
sendo sua maior ocorrência na América Central. Este verme é dióico, com diferentes
estágios em seu ciclo de vida e heteroxênico, envolvendo roedores e moluscos como
hospedeiros definitivos e intermediários, respectivamente.
O Angiostrongylus cantonensis pode alojar-se no sistema nervoso central do
paciente, provocando a inflamação das meninges (meningite eosinofílica); o
Angiostrongylus costaricensis se aloja nos ramos das artérias mesentéricas, provocando
manifestações clínicas abdominais, conhecidas como angiostrongilose abdominal.
O homem participa do ciclo como hospedeiro acidental, ao ingerir larvas do parasito,
que tem como hospedeiro intermediário o caramujo Achatina fúlica, introduzido no Brasil
visando ao cultivo e comercialização de “escargots”.
Originário da África,é também conhecido como acatina, caracol africano, caracol-
gigante. Tem como hospedeiro definitivo roedores silvestres.
Atualmente está distribuído amplamente no país, o que gera cuidados quanto ao
possível aumento de casos de angiostrongilíase.
Fonte: CDC/USA – http://www.dpd.cdc.dpdx
Sua presença tem sido demonstrada desde o México até sul do Brasil. O hospedeiro
definitivo é o rato do algodão (Sigmodon hispidus) e os ratos urbanos (Rattus rattus). O
hospedeiro intermediário é a lesma (plebeius Vaginulus) que ao ingerir fezes de ratos de
larvas do parasita, infectados. O homem, especialmente a criança, hospedeiro acidental
que se torna infectado pela ingestão de vegetais contaminados com lesmas com baba de
caracol. A localização do homem é o íleo terminal, ceco, apêndice e cólon ascendente,
que são inflamados, hipertrofia e necrose, e pode até mesmo apresentar um quadro de
obstrução intestinal. Essas alterações são devido ao parasita penetra na parede intestinal
e está situado nos vasos linfáticos da cavidade abdominal, dentro ou fora dos gânglios
linfáticos e de lá colocar seus ovos. As manifestações clínicas da angiostrongilosis
abdominais são febre, dor abdominal no flanco direito, anorexia, diarreia e vômitos
ocasionais. Leucocitose de 10.000 a 50.000 por mm3, com eosinofilia 10-80%. À
palpação pode ser confundido com tumor neoplásico ou abcesso. O diagnóstico é feito
por eosinofilia, clínicas e radiologia e confirmação histológica. No estudo de parasitas
intestinais em seres humanos não estão localizadas larvas ou ovos do parasita. O
diagnóstico diferencial deve ser feito com apendicite, tuberculose e neoplasias.
O Angiostrongylus costaricensis, agente etiológico da angioestrongilíase abdominal, tem
nigripes,0. albigularis, 0. ratticeps, Tylomys watsoni, Peromyscus nudipes, e Proechimys
sp., sendo o Sigmodon hispidus, na América Central e Orizomys nigripes, no sul do Brasil,
os mais importantes. Também já foi encontrado parasitando mamíferos não-humanos
(Saguinus mystax) e quati (Nasua narica bullata).
Com relação aos hospedeiros invertebrados, os moluscos da família Veronicellidae
são tidos como os mais importantes: Sarasinula plebeius, na América Central, e Phyllo-
caulis variegahts e S. linguaefonnis, no sul do Brasil. Nesta região foram encontrados
naturalmente infectados Lima maximus, L. flavus, Bradybaena similaris, Belo-caulus
angustipes, P soleifonnis, Helix aspersa e Dero-ceras laeve. Em decorrência de sua
inespecificidade, vários outros moluscos de hábitos terrestres ou aquáticos mostraram-se
experimentalmente suscetíveis, como Achatina fulica, Veronicella occidentalis, S.
marginata, l? Boraceiensis, Megalobulimus e os planorbidios Biomphalaria tenagophila e
B. Glabrata. A angiostrongilíase abdominal foi diagnosticada em pessoas
de diferentes idades, sexo, cor e grupos sócio-econômicos, de áreas urbanas e
rurais. Entretanto, as crianças apresentam-se mais infectadas, provavelmente devido ao
há-bito de levar a boca objetos ou alimentos que podem estar contaminados.
Temperatura, umidade e precipitação pluviométrica podem interferir na epidemiologia
dessa doença. De fato, o frio pode inibir o desenvolvimento larvar do parasita, enquanto
condições ideais de temperatura e umidade favorecem a locomoção e reprodução do
molusco, aumentando a chance de contato, do molusco ou de suas secreções, com o
homem. Estes fatores podem explicar a provável sazonalidade da angiostrongilíase
abdominal no sul do Brasil, onde as estações climáticas são bem definidas. O
desequilíbrio ecológico, como o uso indiscriminado de agrotóxicos, também pode interferir
no ciclo biológico, uma vez que elimina predadores e parasitas naturais dos moluscos,
com conseqüente aumento populacional destes e possibilidade de infecção humana. A
distribuição da angiostrongilíase abdominal parece coincidir com a presença de médicos
alertados para esta doença. De fato, na Costa Rica, onde foi descrita pela primeira vez, a
taxa de infecção é de 12 para cada 100.000 habitantes e na região sul do Brasil, onde são
desenvolvidos vários trabalhos de pesquisas, já foram relatados 28 casos. Casos
humanos foram notificados em Honduras, Venezuela, México, E1 Salvador, Argentina,
Zaire, Martinica, Nicarágua, Panamá, Guadalupe, Estados Unidos da América e
Guatemala. Além desses países, a ocorrência do parasito, sem evidência de infecção
humana, já foi observada no Peru, no Equador e na Colômbia. No Brasil, até o momento,
foram relatados 45 casos de angiostrongilíase abdominal. A doença concentra-se nas
regiões Sul e Sudeste. A maioria dos casos localiza-se no norte do estado do Rio Grande
do Sul (28 casos), enquanto outros casos já foram relatados em Santa Catarina (4),
Paraná (4), São Paulo (4), Distrito Federal (2), Minas Gerais (2) e Espírito Santo (1)
Acredita-se que, devido as limitações diagnósticas, essa enfermidade,
provavelmente, tem sua prevalência subestimada.
PROFILAXIA
O esclarecimento da população em relação ao cuidado na alimentação com verduras
e frutas é a melhor medida profilática. A utilização de substâncias de baixo custo,
acessíveis
a população e com ação deletéria sobre as larvas, como o vinagre puro, solução de
sal de cozinha saturado e hipoclorito de sódio (1,5%) são recomendados nas áreas
endêmicas. O tratamento das verduras com estas substâncias deve ser parte de um
conjunto de medidas profíláticas e não uma medida isolada. Nos casos mais graves, é
necessário recorrer a intervenção cirúrgica com ressecção das regiões afetadas. A
evolução após a cirurgia costuma ser boa, levando o paciente a cura, pois é comum os
casais de vermes adultos encontrarem-se agrupados, com exclusividade, na área afetada.
Angiostrongylus cantonensis
O Angiostrongylus cantonensis é inerentemente neurotrópico, causador da
angiostrongilíase meningoencefálica no homem, que pode se manifestar como meningite
(ou meningoencefalite) eosinofílica.
Esse verme foi recuperado pela primeira vez em Formosa, no ano de 1944, do
líquido cérebro-espinhal de um jovem com sintomas de meningite. O parasito é
encontrado principalmente na Ásia e Ilhas do Pacífico e também foi introduzido nas
Américas . Um foco de transmissão autóctone foi detectado pela primeira vez no Brasil,
em Cariacica, Espírito Santo, em 2007. A. cantonensis apresenta como hospedeiros
intermediários caramujos como Bradybaena similares e Subulina octona, além de lesmas
dos gêneros Veronicella, Limax e Deroceras . O molusco Achatina fulica apresenta
suscetibilidade ao parasito e a produção de larvas do nematódeo deste caracol é superior
aos demais moluscos, apresentando-se como um importante hospedeiro intermediário . O
primeiro registro de A. fulica no Brasil foi no ano de 1997 no estado de São Paulo, em
2001 a presença destes moluscos foi registrada no estado do Rio de Janeiro e hoje pode
ser encontrado em inúmeros estados, desde o Amazonas até Santa Catarina . Em 2007,
Thiengo e colaboradores revisaram a expansão de A. fulica no Brasil, o que pode
representar um risco de aumento da ocorrência das infecções pelo A. cantonensis .
Espécies de roedores como o Rattus rattus e R. norvegicus são os hospedeiros
definitivos do parasito conhecido também como .verme do pulmão do rato., porém outros
mamíferos como gatos, macacos, camundongos e o homem podem se infectar . Os
vermes adultos de A. cantonensis vivem nos vasos sanguíneos dos pulmões dos
roedores onde colocam seus ovos, estes se alojam nos ramos terminais das artérias
pulmonares onde eclodem após seis dias, liberando larvas de primeiro estágio (L1) . As
larvas L1 infectam os hospedeiros intermediários moluscos, onde evoluem para larvas de
terceiro estágio (L3). Os hospedeiros definitivos infectam-se após ingerir as larvas de
terceiro estágio. Estas larvas migram do intestino do hospedeiro para o sistema nervoso
central, onde se tornam adultos jovens após dois estágios de desenvolvimento, que
ocorrem em duas ou três semanas. Os adultos migram para o espaço subaracnóideo,
entram no sistema venoso e chegam às artérias pulmonares onde atingem a maturidade.
As larvas L1 são detectadas nas fezes dos roedores de 40 a 60 dias após infecção.
Larvas de Angiostrongylus cantonensis visíveis por
transparência no cérebro de ratazana experimentalmente infectada. Fotografia feita
por Camila Krug, Grupo de Parasitologia Biomédica da PUCRS.
O homem pode adquirir o nematódeo através da ingestão de larvas L3 em alimentos
contaminandos, água ou os próprios moluscos infectados pelo verme. Como as larvas são
encontradas no muco produzido pelo molusco, e eles são ávidos por verduras, legumes e
frutas, é provável que o consumo humano destes vegetais seja a maneira mais comum de
aquisição do parasito. A meningoencefalite eosinofílica, causada pelo Angiostrongylus
cantonensis, trata-se de uma infecção que pode desenvolver doença complicada, pois o
parasito aloja-se no sistema nervoso central. A gravidade da patogenia depende
diretamente dos danos causados pela movimentação das larvas e da reação inflamatória
granulomatosa. Em cortes histológicos, observam-se em torno dos vermes, células
inflamatórias (histiócitos, neutrófilos e eosinófilos).
Esta doença apresenta sintomas clínicos variáveis, que podem se manifestar por
meses. Podem aparecer os seguintes sintomas: febre, vômito, náuseas, irritabilidade,
ausência de reflexo nos tendões, retenção ou incontinência anal e urinária, rigidez no
pescoço, prurido, exantema, dor abdominal, lesões oculares permanentes. A
angiostrongilíase raramente é fatal e a mortalidade é maior entre as crianças. A eosinofilia
pode ser constatada no sangue periférico e no líquor pela citologia. Algumas infecções
secundárias bacterianas também podem ser observadas.
Angiostrongylus cantonensis - Verme adulto com tubo digestivobem visível de cor vermelho pela presença de sangue do hospedeiro no seu interior.Fotografia feita por Camila Krug, Grupo de Parasitologia Biomédica da PUCRS.
Babesia
O gênero Babesia (Starcoviel, 1893) inclui protozoários parasitos das hemácias de
várias espécies de animais e de humanos. Dentro da hemácia, o parasito, que mede de 2
a 4 mm, é encontrado isolado, aos pares ou em infecção múltipla com forma arredondada,
piriforme, elíptica, em cruz ou irregular.
Nesse gênero não há formação de pigmento (hemozoína), o que o diferencia do
Plasmodium. O gênero possui várias espécies que parasitam animais silvestres e
domésticos que são transmitidas por carrapatos. O ciclo tem início quando o carrapato
suga um hospedeiro infectado. O artrópode ingere várias formas do parasito presentes
nas hemácias, mas somente algumas, consideradas gametas, são capazes de evoluir no
seu organismo. No carrapato, os gametas evoluem, tomam-se maduros e ocorre a
fecundação, dando origem a um cineto (zigoto) que invade as células intestinais, onde se
multiplica assexuadamente e forma os esporocinetos. Estas formas são disseminadas
pelo organismo do carrapato e atingem todos os seus Órgãos, incluindo os ovários e as
glândulas salivares. Nos ovários podem penetrar nos ovos, que originam larvas
infectadas, sendo transmitidas para a próxima geração de carrapatos (transmissão
transovariana). Nas glândulas salivares, os esporocinetos se multiplicam e formam os
esporozoítos, formas infectantes, que são transmitidos aos hospedeiros vertebrados por
ocasião da picada. Acreditava-se que as infecções por Babesia eram restritas aos animais
e que a babesiose humana só ocorria, esporadicamente, em indivíduos
esplenectomizados. No entanto, a partir de 1975, vários casos de babesiose humana
foram diagnosticados em pessoas com baço in situ nos Estados Unidos. Além disso,
exames sorológicos evidenciam a presença de anticorpos específicos em indivíduos
assintomáticos em diferentes áreas geográficas. Os humanos se infectam ao serem
picados por carrapatos infectados ou através de transfusões sanguíneas. Os casos de
babesiose humana registrados são causados por espécies de Babesia, parasitos de
bovinos, equinos e de roedores. No Brasil, já foi descrito caso de babesiose humana,
porém sem diagnóstico específico. A B. Microti, parasita de roedores, principal agente de
babesiose humana na América do Norte, ainda não foi identificada no Brasil.
As espécies mais comuns em nosso país são as que parasitam bovinos, (B.
bigemina e B. bovis), equinos (B. Caballi e B. equi) e caninos (B. canis). As maiores
possibilidades de ocorrência de babesiose humana no Brasil são através da transmissão
pela picada de carrapatos dos gêneros Amblyomma e Rhipicephalus, prováveis
transmissores, respectivamente, da babesiose equina e canina, considerando que outros
carrapatos, como o Boophilus microplus, não atacam humanos.
A babesiose humana é uma doença febril aguda, caracterizada por mialgias, fadiga,
anemia hemolítica, icterícia e hemoglobinúria. O quadro clínico se confunde com o da
malária.
DIAGNÓSTICO:
O diagnóstico da babesiose, durante a fase aguda, que coincide com o pico da
parasitemia, é feito pelo encontro de parasitos em esfregaços de sangue corados pelo
método de Giemsa ou de Wright . Na fase sub aguda ou crônica, quando a parasitemia é
baixa, a doença pode ser diagnosticada por meio de pesquisa de anticorpos, utilizando-se
provas sorológicas (imunofluorescência indireta, ELISA e outras) e pela inoculação de
sangue em algumas espécies de roedores (hamster e gerbil).
TRATAMENTO:
O tratamento da babesiose humana é feita empregando-se cloroquina, quinina,
pirimetamina, pentamidina ou clindamicina. O uso de diálise e de transfusão sanguínea é
recomendado para casos mais graves.
T ra ns m it id a d e h u m a nd o p a ra h u m a no a t r a vé s d e t r a ns f u s ã o d e s a n g u e
C a r r a p a to s e a l im e n ta d o s a n g ue ( e s p o r o z o í to s in t ro d u z id o s no ho s p e d e iro
e s p o r o zo í to s
E s p o ro go n ia
F e r t i l iz a ç ã o no in te s t ino
O vo e ntr a p e la s g la nd u la s s a l iv a r e s
C a r r a p a to s e a l im e n ta d o s a n g ue ( e s p o r o z o í to s in t ro d u z id o s no ho s p e d e iro
C a r r a p a to s e a l im e n ta d o s a n g ue ( in ge s tã o d e ga m e ta s )
rato
gam e ta
m ero zo ita
T ro fo zo itac arrap ato
D iag nó s tic o in fec c io so
Es tag io in fec c io so
T ro fo zo ita
m ero zo ita
T ra ns m it id a d e h u m a nd o p a ra h u m a no a t r a vé s d e t r a ns f u s ã o d e s a n g u e
C a r r a p a to s e a l im e n ta d o s a n g ue ( e s p o r o z o í to s in t ro d u z id o s no ho s p e d e iro
e s p o r o zo í to s
E s p o ro go n ia
F e r t i l iz a ç ã o no in te s t ino
O vo e ntr a p e la s g la nd u la s s a l iv a r e s
C a r r a p a to s e a l im e n ta d o s a n g ue ( e s p o r o z o í to s in t ro d u z id o s no ho s p e d e iro
C a r r a p a to s e a l im e n ta d o s a n g ue ( in ge s tã o d e ga m e ta s )
rato
gam e ta
m ero zo ita
T ro fo zo itac arrap ato
D iag nó s tic o in fec c io so
Es tag io in fec c io so
T ro fo zo ita
m ero zo ita
Microsporídeos:
Microsporídeos são protozoários parasitos com desenvolvimento intracelular
obrigatório, pertencentes ao filo Microspora. Existem cerca de 1000 espécies classificadas
em aproximadamente 100 gêneros, a maioria parasitando artrópodes e vertebrados. Pelo
menos 13 espécies já foram encontradas parasitando mamíferos. As principais espécies
com registro de infecção humana e respectivos locais de infecção são: Enterocytozoon
bieneusi (intestino delgado, bexiga e figado), Encephalitozoon intestinalis (disseminado),