UNIVERSIDADE COMUNITRIA REGIONAL DE CHAPEC UNOCHAPEC
FORROS DE GESSO, PVC, MADEIRA E FIBRA MINERAL DIVISRIAS DE GESSO
E LEVE
Matheus Lamas Marsico Jackson Pereira Guilherme Anzanello
Cleverson Boschetti Engenharia Civil Construo Civil II
Chapec SC, mar. 2012
2
SUMRIO 1. DIVISRIAS
........................................................................................................
3 1.1 1.2 2. Divisrias de Gesso Acartonado (DryWal)
..................................................... 3 Processo de
Instalao
...........................................................................
3 Processo de Instalao:
..........................................................................
6 Divisrias Leves
.............................................................................................
6 1.1.1 1.2.1 2.1 2.2
FORROS
..............................................................................................................
7 Forro de PVC:
................................................................................................
7 Processo de Instalao
...........................................................................
8 Estruturado
..............................................................................................
9 Perfurado
...............................................................................................
10 Aramado
................................................................................................
10 Removvel
..............................................................................................
10 Processo de Instalao
.........................................................................
10 Processo de Instalao
.........................................................................
13 Processo de Instalao
.........................................................................
15 Forro de Gesso
..............................................................................................
9 2.1.1 2.2.1 2.2.2 2.2.3 2.2.4 2.2.5 2.3 2.4 2.3.1 2.4.1
Forro de Fibra Mineral
..................................................................................
13 Forro de Madeira
..........................................................................................
13
3.
BIBLIOGRAFIA
.................................................................................................
16
3
1. DIVISRIAS 1.1 Divisrias de Gesso Acartonado (DryWal) As
paredes de gesso acantonado so fabricadas com placas de gesso
revestidas com uma lmina de carto duplex. Essas placas so fixadas
com parafuso em perfis extrudados de ao galvanizado. Essas paredes
so feitas para uso interno e externo, tendo em vista que para reas
midas existe um tipo especifico de placa chamada de placa verde RU.
Aps o trmino da fixao das placas pode receber qualquer tipo de
acabamento referente pintura, porm hoje em dia j existem placas que
j vem com a cor final e ate mesmo texturas. As ferramentas
utilizadas para realizar este tipo de servio so: Trena, metro,
furadeira, parafusadeira, cordo para marcao, estile, serrote de
ponta, serrote comum, tesoura, nvel horizontal e vertical, plaina,
serra copo de 60mm, levantador de placa, esptula para acabamento,
desempenadeira de lmina curta, agitador de massa,
finca-pino,mangueira de nvel, martelo e puncionador. 1.1.1 Processo
de Instalao Primeiramente feito a locao das paredes utilizando
trena, prumo ou laser para a correta localizao das guias e dos
pontos de referncia dos vos de portas, que devem ser devidamente
pr-definidos no projeto, em seguida vem a marcao da posio das
guias, utilizando um cordo ou fio traante para marcao da posio das
guias, posteriormente vem o corte das guias utilizando a tesoura
para corte de perfis metlicos,ai vem a colocao da fita para
isolamento nas guias, a fita de isolamento imprescindvel para
assegurar um melhor desempenho acstico das paredes. Sempre utilizar
fitas com largura compatvel com os perfis, fixao das guias no piso,
a fixao dever ser feita no mximo a cada 600 mm sendo que nas
aberturas de vos de portas deve ser feita uma em cada extremidade.
Executar as emendas das guias sempre de topo, nunca sobrep-las.
Preferencialmente, o piso deve estar nivelado e acabado. Utilizar
fixao (finca-pino, bucha, parafuso, cola) apropriada para cada tipo
de substrato (concreto, alvenaria e metal). Colocao dos montantes
perimetrais deve se Observar as mesmas recomendaes para fixao
dasguias, tais como: espaamento entre fixaes, colocao dafita de
isolamento, etc. Fixao das guias na laje superior sempre observando
o correto alinhamento da guia superior (laje) com a guia inferior
(piso). Encaixe o montante com a menor dimenso (aba) dentro das
guias e gire-o 90 aps deve ser feita a colocao dos
4
montantes nas guias, o comprimento do montante deve ter
aproximadamente aaltura do p direito com 10 mm a menos. O
espaamentoentre os eixos dos montantes deve ser de 400 ou 600 mm.
Caso haja necessidade de emendar os montantes, sobrep-los pelo
menos 300 mm ou utilizar um pedao de guia dreno mnimo 600 mm. Nunca
coincidir as emendas em umamesma linha; elas devem ser sempre
defasadas. Caso sejanecessria a utilizao de montantes duplos, estes
podemser em forma de caixo (formando um tubo) ou em H (um contra o
outro). Fixao dos montantes nas guias junto ao piso e laje
superior, as guias terminais ou de aberturas tais como portas,
devem ter um comprimento de aproximadamente 200 mm a mais do quea
abertura. Este comprimento adicional deve ser dobrado, remontando
sobre o montante e fixado neste com auxlio de um puncionador.
Preparao da abertura de porta, na parte superior da porta
(bandeira), deve ser colocada uma guia com aproximadamente 200 mm a
mais de cada lado, que ser dobrada, remontada e fixada sobre os
montantes laterais. Colocao de perfil auxiliar para abertura de
portas, nas aberturas de portas, deve ser feito um reforo,
utilizando-se montantes duplos ou de madeira. Fixao das chapas na
estrutura: As chapas devem ser instaladas verticalmente, com altura
do p direito menos 10 mm, que deve ser deixado como folga no piso.
As chapas sero fixadas na estrutura por meio de parafusos
especialmente desenvolvidos para esse fim, os parafusos devem estar
distanciados 250 mm entre si e a 10 mm da borda, caso haja duas
camadas de chapas de drywall, a primeira deve ser fixada com
parafusos, a cada 500 mm, e a segunda, com parafusos a cada 250 mm.
Caso o comprimento da chapa no coincida com a altura do p direito,
as emendas necessrias devem ser desencontradas (contrafiadas). Para
facilitar a colocao dos parafusos, as chapas so identificadas com a
letra K a cada 250 mm, para modulao de 600 mm, e com marcaes em
forma de ponto a cada 250 mm, para modulao de 400mm. Colocao das
instalaes eltricas e hidrulicas. Aps ser efetuado o chapeamento de
um dos lados da parede, podem ser realizadas as instalaes eltricas,
hidrulicas, de telefonia e som. Instalao de l mineral, as ls
minerais (l de vidro ou l de rocha) devem ser colocadas no interior
das paredes sempre com o uso de luvas e mscara. Caso a espessura da
l seja menor do que a espessura dos perfis, devem ser utilizados
ganchos ou massa para sua fixao. Marcao das chapas de drywall,
marcar com lpis de carpinteiro, na frente da chapa, a dimenso exata
em que a chapa deve ser cortada. Corte da chapa de drywall. Depois
de
5
marcada, com o auxlio de uma rgua ou de um perfil, passar o
estilete pressionando firmemente para quesejam cortados o carto e
parte da superfcie do drywal. Dobra da chapa de drywall. Apoiar a
chapa em uma superfcie plana e com leve torono sentido contrrio ao
do corte, quebrar a chapa. Finalizao do corte da chapa: Virar a
chapa no sentido contrrio ao do corte e, com oauxlio do estilete,
cortar o carto do verso da chapa. Ajuste da chapa, caso seja
necessrio, ajustar as possveis imperfeies do corte com o auxlio de
um raspador. Fechamento da parede: Aps todas as instalaes
efetuadas, fechar a parede com os mesmos cuidados que vimos
anteriormente. As juntas verticais entreas chapas devem ser feitas
sempre sobre os montantes. Em caso de juntas horizontais, estas
devem ser desencontradas. As juntas de uma face da parede sempre
devem ser desencontradas em relao outra face. No caso de paredes
com chapas duplas, as juntas da segunda camada devem ser defasadas
da primeira. Corte da chapa no vo de porta, nas aberturas de vos de
portas, as chapas devem ultrapassar a abertura e depois cortadas,
formando assim um desalinhamento da junta em relao abertura.
Instalao de caixa de luz: Com auxlio de uma serra-copo, furar a
chapa de drywall no local em que ser instalada a caixa de luz.
Ajustar o furo com um serrote de ponta para o formato exato da
caixa de luz e instal-la. Tratamento de juntas, aplicar com uma
desempenadeira uma primeira camadade massa longo da junta. Colocao
da fita, colocar a fita de papel micro perfurado sobre o eixo da
junta. Com o auxlio de uma esptula, pressionar firmemente a fita
sobre a primeira camada de massa. Finalizando com o tratamento de
juntas, aplicar as demais camadas de massa com o auxlio de
umadesempenadeira, deixando um acabamento uniforme.
6
Figura 1 - Layout de montagem de uma divisria de gesso. Fonte
Knauf do Brasil.
1.2 Divisrias Leves So indicadas para o planejamento de salas e
escritrios, alm de design e qualidade, so de fcil instalao e
manuteno, prtica e durvel. As divisrias leves permitem solues
audaciosas e inovadoras em vrios tipos de modulao. Superfcies de
grande planicidade e perfeio dimensional (facilita o recebimento da
camada de acabamento final), pois no necessita de camada de
regularizao. Podem-se encontrar tambm painis com revestimento
incorporado.A limpeza das divisrias (perfis e painis) deve ser
efetuada com um pano e gua limpa com soluo de sabo neutro. 1.2.1
Processo de Instalao: Mdulo com Painel Cego, alinhar a guia na
parede com prumo, fixar as guias com buchas e parafusos, fixar os
painis dentro das guias, colocar a bandeira juntamente com a
travessa fechando o mdulo de painel cego e colocar o montante para
acomodar o prximo bloco. Mdulo com Vidro, deve seguir os mesmos
passos de fixao dos perfis principais do painel cego, colocar a
baguete de vidro de perfil maior dentro da
7
travessa e da montante, formando a moldura do vidro, encaixar o
vidro dentro da moldura da janela e no final acrescentar a baguete
de vidro. Mdulo com Porta, colocar os batentes encaixando-os dentro
dos montantes, colocar primeiro o batente superior (horizontal) e
depois os inferiores (verticais), a colocao da porta deve ser feita
aps a instalao da fechadura e das dobradias, no se esquecer de
requadrar a porta com os testeiros, furar os perfis (batentes)
instalados nas divisrias e fixar os parafusos. 2. FORROS 2.1 Forro
de PVC: Esta opo pode ser encontrada nos modelos rgidos ou
flexveis. Ambos so formados por painis lineares encaixados pelo
sistema macho/fmea e ficando com as emendas aparentes. As vantagens
deste tipo de forro so: peso reduzido, que diminui as cargas da
estrutura; rapidez na instalao executada com parafusos ou
presilhas; facilidade de transporte; absoro acstica de at 70%;
resistncia a detergentes, gases industriais, leos, graxas, corroso,
fungos e bactrias; no inflamvel. Aceita perfeitamente a pintura,
quase sempre descartada. Os forros de PVC podem ser fixados em
estruturas de ao, alumnio ou madeira suspenso ao forro estrutural
atravs de tirantes. Fabricados pelo processo de extruso, os forros
podem se apresentar com variadas dimenses sob a forma linear ou
placas modulares, com variabilidade de relevos e acabamentos, o que
possibilita um grande leque de opes para os clientes. Por no ter
funo estrutural, esses forros necessitam da instalao de um suporte
de onde so fixados. O PVC quando comparado com materiais como
madeira e gesso apresenta excelente relao custo x benefcio, ele
pode ser utilizado em ambientes internos e externos, como banheiro,
cozinha, quartos, salas e garagem, j que possuem resistncia.
Diferentemente de outros tipos de forro, durvel, no propagador de
chama, isolador trmico, eltrico e acstico. Alm disso, com a
vantagem de serem ecologicamente corretos (no favorecem o
desmatamento), ou seja, o PVC um material 100% reciclvel. Devido ao
crescimento constante e expressivo no mercado, as empresas
produtoras concluram que havia necessidade da elaborao de Normas
Tcnicas que assegurem a padronizao e a manuteno da qualidade. Por
isso, a partir de
8
1995 foi desenvolvido o "Programa de Garantia da Qualidade de
Componentes setorial forro" onde os itens de avaliao so realizados
em laboratrios credenciados. Neles so analisados: estabilidade
dimensional, resistncia ao impacto, teor de cinzas, estabilidade ao
aspecto e ao calor, planicidade e marcao indelvel. 2.1.1 Processo
de Instalao Comece pela medio do p-direito, a partir do cho, que
est definido no projeto e indicado pelo engenheiro responsvel ou
pelo prprio cliente. Antes de bater o nvel com a mangueira, confira
se no h bolhas dentro dela. Todas as medidas partem do p-direito,
por isso ele deve ser exato, o nvel marcado com a linha.
Considerando que tenhamos uma estrutura superior sustentvel para
suportar o madeiramento do forro e o prprio forro, fixe os roda
forros em todos os lados da pea. O roda forro pode ser fixado na
estrutura de sustentao ou na parede diretamente, recorte o primeiro
perfil de forro com o comprimento de 0,5 a 1,0 cm menos que o vo
livre. Coloque o perfil com a face aparente virada para baixo e o
engate macho voltado para dentro do vo dos roda forros laterais,
fixe o perfil em cada parte da estrutura atravs de aba de fixao.
Corte os demais perfis como o primeiro, encaixe o engate o macho no
fmea do perfil anterior e fixe cada perfil na estrutura de
sustentao. Repita os passos 6 e 7 at fecha na fixao do ltimo perfil
da pea, para colocar o ltimo perfil, corte o mesmo 2,0 cm menos que
o comprimento do perfil cortado no passo 5 e refile o perfil na
largura, entre o fundo do roda forro e o engate fmea. Como o lado
do perfil refilado e direo para o roda forro, encaixe as duas
extremidades do perfil nos roda forros laterais, mesmo que fique
sobreposto ao perfil anterior empurre o perfil contra o fundo do
roda forro, certificando-se que o mesmo foi encaixe em todo o
comprimento do roda forro, para este passo pode ser utilizada uma
esptula para auxlio no encaixe, empurre o engate acho do perfil at
uni-lo com o engate fmea do perfil anterior. Este passo pode ser
opcional, para o caso do comprimento do perfil no seja suficiente
para vencer o comprimento do vo, podem ser utilizadas emendas para
unir os perfis.
9
Figura 2 - Conceito de estruturao para instalao de forros de
PVC. Fonte de Vitesse Forros em PVC.
2.2 Forro de Gesso O forro de drywall constitudo por chapas de
gesso parafusadas em estruturas formadas por perfis de ao
galvanizado ou por peas metlicas. Assim como nas paredes, a forma
de montagem e os componentes utilizados permitem configurar o forro
para as exigncias ou necessidades de cada ambiente, podendose
variar o nmero de chapas, as dimenses das mesmas, a posio da
estrutura e ainda o uso ou no de elementos de isolamento trmico ou
acstico no seu interior. Existem quatro tipos de forro drywall:
estruturado, perfurado, aramado e removvel. Os trs primeiros so
fixos e proporcionam superfcies monolticas, sendo executados com
chapas com bordas longitudinais rebaixadas, que devem receber
tratamento de juntas para uniformizao da superfcie. O ltimo
executado com chapas com bordas quadradas. 2.2.1 Estruturado
formado pelo parafusamento de uma ou mais chapas de gesso para
drywall (com 1,2m de largura) em estruturas de ao galvanizado. A
estrutura suspensa por meio de pendurais. Os pendurais de uso mais
frequente so compostos por um tirante (que fixado na laje superior)
e um suporte nivelador. H tambm pendurais compostos de perfis ou
fitas metlicas. O permetro do forro pode ser executado com
cantoneira, no caso de forro estanque, ou tabica, no caso de forro
dilatado. Tambm possvel executar outros detalhes de dilatao
perimetral ou no meio do pano do forro.
10
2.2.2 Perfurado uma variante do forro estruturado, porm com o
uso de chapas perfuradas, que auxiliam na absoro sonora, que pode
ser acentuada com o uso de l mineral ou de vidro no entre forro
(plenum do forro). 2.2.3 Aramado formado pela justa posio de chapas
de gesso com 600 mm de largura, unidas por meio de junes H.
suspenso por arame de ao galvanizado nos 18 (1,24 mm de dimetro). A
estruturao completada com nervuras de chapas de gesso. O permetro
do forro aramado pode ser estanque ou dilatado. 2.2.4 Removvel
Formado pela sobreposio de chapas de gesso em perfis do tipo T. A
dimenso das chapas varia de acordo com a modulao da estrutura. O
forro composto por uma s camada de chapas, que podem ser removidas
para acesso s instalaes do plenum. 2.2.5 Processo de Instalao O
sistema de instalao pode ser executado de duas formas unidirecional
e bidirecional. - Sistema Unidirecional Utiliza uma estrutura
metlica na qual so parafusadas uma ou mais chapas de drywall. A
estrutura fixada na laje superior enas paredes laterais por meio de
guias, perfis, tirantes e suportes niveladores. Este teto
especialmente indicado para reas quenecessitem de um acabamento
perfeitamente liso e uniforme.
11
Figura 3 - Sistema de montagem e funcionamento forro
unidirecional. Fonte Knauf do Brasil.
Marcar na estrutura perifrica (paredes), com o auxliode uma
mangueira ou um nvel laser, o local em que ser instalado o teto,
com o auxlio de um cordo ou fio traante, marcara posio exata onde
ser fixada a guia de teto ou cantoneira L. Fixar as guias na parede
com espaamento mximo de 600 mm, com o auxlio de uma trena, marcar a
posio do eixo dos perfis, com um cordo ou fio traante, marcar a
posio do eixo dos perfis. Aps a fixao dos tirantes na laje, com
espaamento de 1.000mm, colocar nestes os suportes niveladores.
Encaixar os perfis no suporte nivelador de maneira que fique firme.
Ajustar o nvel dos perfis na altura correta do rebaixo do teto. As
chapas so fixadas na estrutura por meio d parafusos especialmente
desenvolvidos para esse fim. Os parafusos devem estar distanciados
a 200 mm entre si e a 10 mm da borda. Aplicar uma primeira camada
de massa ao longo das juntas entre as chapas de drywall, colocar a
fita de papel microperfurado sobre o eixo da junta. Com o auxlio de
uma esptula, pressionar firmemente a fita sobre a primeira camada
de massa. Aplicar as demais camadas de massa com o auxlio de uma
desempenadeira, deixando um acabamento uniforme. - Sistema
Bidirecional Utiliza duas estruturas metlicas. Os perfis principais
so fixados na laje superior por meio de suportes niveladores e
tirantes. Os perfis secundrios so fixados nos
principais,perpendicularmente a estes, por meio de elementos
multifuno. As chapas de drywall uma ou mais camadas, segundo as
12
necessidades so aparafusadas nos perfis secundrios. Indicado
principalmente para reas com grandes vos livres, esse sistema
apresenta como principal vantagem uma maior estruturao do forro,
economizando fixaes nas lajes.
Figura 4 - Sistema de montagem e funcionamento forro
bidirecional. Fonte Knauf do Brasil.
Marcar na estrutura perifrica (paredes), com o auxliode uma
mangueira ou um nvel laser, o local em que ser instalado o teto,
com o auxlio de um cordo ou fio traante, marcara posio exata onde
ser fixada a guia de teto ou cantoneira L. Fixar as guias na parede
com espaamento mximo de 600 mm, com o auxlio de uma trena, marcar a
posio do eixo dos perfis, com um cordo ou fio traante, marcar a
posio do eixo dos perfis. Aps a fixao dos tirantes na laje, com
espaamento de 1.000mm, colocar nestes os suportes niveladores.
Encaixar os perfis no suporte nivelador de maneira que fique firme.
Ajustar o nvel dos perfis na altura correta do rebaixo do teto. As
chapas so fixadas na estrutura por meio d parafusos especialmente
desenvolvidos para esse fim. Os parafusos devem estar distanciados
a 200 mm entre si e a 10 mm da borda. Aplicar uma primeira camada
de massa ao longo das juntas entre as chapas de drywall, colocar a
fita de papel microperfurado sobre o eixo da junta. Com o auxlio de
uma esptula, pressionar firmemente a fita sobre a primeira camada
de massa. Aplicar as demais camadas de massa com o auxlio de uma
desempenadeira, deixando um acabamento uniforme.
13
2.3 Forro de Fibra Mineral A principal caracterstica deste tipo
de forro sua capacidade de isolamento termo acstica. As fibras
deste forro podem ser de madeira, de vidro, de l de vidro e
vermiculita. As vantagens desses forros so a leveza e facilidade de
montagem, no absorvem umidade evitando a proliferao de fungos e
bactrias. As formas variam de acordo com o fabricante, mas de um
modo geral so fixados em estrutura de perfis de alumnio, ao ou
madeira. So colocados no teto por meio de pendurais. O acabamento
final depende do material usado em sua fabricao. Placa de forro
removvel, constituda de fibra mineral com superfcie acabada em
filme vinlico liso ou perfurado, a matria prima do forro de fibra
mineral foi especialmente desenvolvida para salas como laboratrios,
hospitais, especialmente desenvolvidos para absoro acstica, o forro
de fibra mineral muito utilizado em reas pblicas com grande nmero
de rudos sonoros,indstrias alimentcias, entre outros ambientes que
requer alto ndice de limpeza contra ao bacteriosttica e
fungisttica(agente que impede o desenvolvimento de fungos). A
matria prima do forro de fibra mineral normatizada seguindo todas
as normas tcnicas das leis vigentes, sendo um produto totalmente
natural e incombustvel com laudos tcnicos, lembrando que o forro de
fibra mineral um material 100% reciclvel.Sua composio constituda
por fibras minerais biossolveis, aglomerante orgnico como amido,
dispersante livre de solvente, complementos naturais como argila,
perlita, celulose reciclada. Para melhor desempenho do forro, devem
ser observados fatores ambientais (calor, temperatura, fluxo de ar
e umidade). Este tipo de forro no deve ser exposto a grandes
variaes de temperatura e umidade. Em aplicaes sob cobertura devese
proporcionar ventilao cruzada no tico, calculada de forma a
garantir os nveis de temperatura e umidade abaixo dos valores
mximos admissveis. 2.3.1 Processo de Instalao Locao das guias de
ferro na parede aps a marcao da posio das guias do forro, fixao das
guias na parede, locao dos perfis, fixao do forro, fixao dos perfis
longarina, colocao dos perfis transversais por final colocao das
placas. 2.4 Forro de Madeira
14
Este tipo de forro possui instalao semelhante e muitas vezes at
idntica colocao dos pisos. Por isso, os forros de madeira
necessitam de vigas, contraventamentos e tarugamentos. Antigamente,
com este tipo de forro era possvel conseguir economia de materiais
em sobrados, uma vez que as vigas e outros elementos estruturais
utilizados para o forro do piso trreo eram aproveitados como
suporte do piso do andar superior, caso no houvesse uma laje. Outra
opo o forro de vigamento aparente, cujas estruturas devem estar
alinhadas e paralelas, contendo o mesmo distanciamento. So
conhecidos tambm como lambris, possuindo encaixe macho/fmea e podem
formar desenhos como os soalhos, nos modelos paralelos ou em
diagonal. H tambm, a colocao tipo saia-camisa, onde as
tbuas-camisas sem rebaixo ou encaixe so apenas aparelhadas e
pregadas sob o vigamento. As tbuas-saias apresentam menor largura e
so fixadas sob as camisas, preenchendo os vazios e formando dois
nveis diferentes. Entre os tipos de madeiras para forros esto o
cedrinho, o ip e o jatob. A madeira ip a mais verstil, pois pode
ser aplicada em reas internas ou externas, possuindo maior
resistncia s condies do tempo. Alguns tipos de pinus de boa
qualidade podem ser utilizados, principalmente se o acabamento for
de tinta a leo ou esmalte sinttico. Independentemente do tipo da
madeira, esta deve possuir de 12 a l5% de umidade. Se no, elas se
abrem com facilidade gerando um mau aspecto. A garantia dada pelo
fornecedor e o instalador um fator importante a ser levado em
considerao. O tempo de atuao no mercado tambm deve ser relevado. H
empresas que garantem o produto por at cinco anos. Quanto sustentao
do forro, geralmente procede-se da seguinte forma: Em vos de at 4 m
fixamos as rguas em caibros 6x7 ou 7x8 cm espaados em no mximo 80
cm e apoiados nas paredes. H necessidade de travamento na parte
central utlizando-se um sarrafo de 10 cm preso ao madeiramento do
telhado. Em vos maiores necessrio fixar os caibros em vigas de 6x16
ou 6x20cm no sentido perpendicular. As rguas depois de encaixadas
so pregadas aos caibros com prego sem cabea, se o acabamento for a
verniz. Devemos optar sempre pelo sentido do menor vo para evitar
emendas. Se houver, elas devero situar-se sobre o apio. Geralmente
acrescentamos 10% a mais a rea a ser forrada, devido aos recortes,
se fixadas em paralelo. Se for diagonal, esta perda poder chegar a
25%. Aps o fechamento de toda a rea fixamos o roda teto ou moldura,
finalizando o acabamento. Antes da pintura um lixamento se faz
necessrio.
15
2.4.1 Processo de Instalao Verifique as condies de seu telhado.
Goteiras, vazamento ou telhados que permitam a passagem de pequenas
gotas de chuvas intensas (chuva de vento) devero ser revisados
antes da aplicao do forro, o forro deve ser impermeabilizado contra
umidade antes de ser colocado, devendo receber uma demo de seladora
nas duas faces. Em condies de umidade relativa do ar muito alta
(regies serranas ou litorneas), recomenda-se espalhar o forro por
aproximadamente 48 horas antes da aplicao da seladora, aps a
colocao, o forro deve receber o tratamento definitivo (verniz ou
tinta) o mais breve possvel, completando-se assim a
impermeabilizao, no aplique o forro com encaixe excessivo. Deve-se
deixar uma junta de dilatao de aproximadamente 2mm entre uma tbua e
outra (vide desenho abaixo).
Figura 5 - Forma correta de encaixe das tbuas de madeira
Deixe entre a parede e a tbua 0,5 cm para dilatao, os pendurais
devem ser em sarrafos de 5 cm. Na fixao, utilizar sempre dois
pregos por vez colocados lado a lado para forro de pinus, deixar
entre sarrafos uma distncia de 45 cm. Para forro de cedrinho,
deixar distncia de 50 cm, no mximo.
16
3. BIBLIOGRAFIA AZEREDO, Hlio Alves de. Edifcio e Seus
Acabamentos. So Paulo: Edgard Blucher, 2008. AZEREDO, Hlio Alves
de. Edifcio At Sua Cobertura. So Paulo: Edgard Blucher, 1997.
DURIEUX, Philippe; RETAILLIAU, Franois. Enciclopdia da Construo:
Tcnicas de Construo I. So Paulo: Hemus Editora Ltda, 1999. Eucatex.
Divisrias: Divilux. 2011. So Paulo. Disponvel em:
http://www.eucatex. com.br/pt/Divisorias/Produto.aspx.Acesso em: 14
mar. 2012. Eucatex. Divisrias: Instalao Passo-a-Passo. 2011. So
Paulo. Disponvel em:
http://www.eucatex.com.br/Imagens/files/divis%C3%B3rias/passo%20a%20passo.pd
f.Acesso em: 14 mar. 2012. KNAUF Drywall. Manual de Instalaes:
Sistemas KnaufDrywall. 2011. Rio de Janeiro. Disponvel em:
http://www.knauf.com.br/folder/manual/pdf/manual_instala cao.pdf.
Acesso em: 13 mar. 2012. KNAUF Drywall. Paredes Knauf: Solues que
sustentam a qualidade do seu projeto. 2011. Rio de Janeiro.
Disponvel em: http://www.knauf.com.br/folder/pare
des/pdf/apostila_paredes.pdf.Acesso em: 13 mar. 2012. KNAUF
Drywall. Tetos e Forros Removveis Knauf:Solues altura de sua
criatividade. 2011. Rio de Janeiro. Disponvel em:
http://www.knauf.com.br/folder/ tetos/pdf/apostila_tetos.pdf.Acesso
em: 13 mar. 2012.
17
Planam Forros e Divisrias. Forros: Mineral Plus. 2011. So Paulo.
Disponvel em:
http://www.planam.com.br/catalogos/forros_mineralplus.pdf. Acesso
em: 16 mar. 2012. Planam Forros e Divisrias. Divisrias: Dry Wall.
2011. So Paulo. Disponvel em:
http://www.planam.com.br/catalogos/drywall.pdf. Acesso em: 16 mar.
2012. Vitesse Forros em PVC. Instruo Para Instalao dos Forros em
PVC. 2011. So Paulo. Disponvel em:
http://www.vitesse.ind.br/_download/instalacao_forrosV11.pdf.
Acesso em: 16 mar. 2012. SOUZA, Josiani (Coord.). Construo
Passo-a-Passo. 2 ed. So Paulo: PINI, 2009