CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO A UTILIZAÇÃO DAS REDES SOCIAIS COMO FERRAMENTA EDUCACIONAL Francismar Alves Henrique Barra do Piraí, 2010.
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CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL
CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
A UTILIZAÇÃO DAS REDES SOCIAIS COMO FERRAMENTA EDUCACIONAL
Francismar Alves Henrique
Barra do Piraí, 2010.
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL
CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO
A UTILIZAÇÃO DAS REDES SOCIAIS COMO FERRAMENTA
EDUCACIONAL
Projeto de Conclusão de Curso apresentado pelo aluno: Francismar Alves Henrique do sexto período do Curso de Licenciatura Plena em Computação
Professor Orientador: Paulo Márcio Souza Freire
Barra do Piraí, 2010.
A UTILIZAÇÃO DAS REDES SOCIAIS COMO FERRAMENTA
EDUCACIONAL
Francismar Alves Henrique Projeto de Pesquisa ou Monografia apresentada ao Curso de Licenciatura em Computação do Centro Universitário Geraldo Di Biase como Parte dos Requisitos Necessários à obtenção da conclusão do Curso.
Aprovado por:
___________________________________________ Paulo Márcio Souza Freire
________________________________________ Grau
Barra do Piraí, 2010
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AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por me dar
força para seguir nesta caminhada de
estudos e descobertas.
A minha noiva, aos meus
professores, aos meus pais e aos
amigos de licenciatura que me
apoiaram para concluir o curso.
Ao Centro Universitário
Geraldo Di Biase que me
proporcionou esta Licenciatura.
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MENSAGEM
A colaboração, como característica da ação dialógica,
que não pode dar-se a não ser entre sujeitos ainda que
tenham níveis distintos de função, portanto, de
responsabilidade, somente pode realizar-se na
comunicação. O diálogo que é comunicação funde a
colaboração.
(Paulo Freire)
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RESUMO
O presente artigo discorrerá sobre o contexto da utilização das redes sociais como ferramenta
educacional.
Com o surgimento das redes sociais pessoas estão interligadas e informações se espalham com
facilidade pelo mundo, criando possivelmente agentes de mídia social. Colaborando com o
surgimento de novos conjuntos de aprendizado.
No mundo atual a tecnologia está presente em tudo, a facilidade de interagir-se através de redes
sociais vem construindo um mundo em que as pessoas não precisam sequer sair de casa para se
comunicar de uma forma geral. Elas podem simplesmente ligar seu computador e dialogar em
tempo real com som e imagem sem sair de casa. Esta evolução tecnológica pode ser uma grande
oportunidade com efeitos positivos para a educação.
Com o presente artigo serão discutidos alguns pontos, de suma importância, que possam gerar
uma reflexão sobre a utilização das Redes Sociais como ferramenta educacional.
A partir da interação oferecida nos sites de relacionamentos, podemos sistematizar estratégias
que facilitam o trabalho dos professores e alunos. Criando uma possibilidade de reverter o
lado negativo da elitização da informação e usar articuladamente o poder da tecnologia, em
prol do desenvolvimento do conhecimento e da melhoria da aprendizagem.
Um ambiente interativo com características tecnológicas pode ser considerado pedagógico e
propiciar um aprendizado com metodologias, atividades e estratégias. A aprendizagem
acontece por meio da discussão e da colaboração, em rede ao crivo da mente de todos, de
forma democrática. No contexto atual, deve-se entender que a sociedade do conhecimento
exige um novo profissional, que seja capaz de resolver problemas, criar situações, conviver em
equipe e desenvolver trabalhos colaborativamente. Nesse sentido, os educadores precisam ter
a oportunidade de letrar-se digitalmente, precisam ser preparados para então entender e fazer
parte do processo.
As redes sociais da Internet estão cada vez mais presentes no dia-a-dia de alunos, professores e
das pessoas em geral. Um aspecto positivo é a participação ativa dos alunos na construção de
sua própria aprendizagem e colaborando com os seus pares. O uso das redes sociais pode ser
feito na própria escola, caso exista um laboratório de informática.
No entanto, alguns aspectos negativos devem ser levantados, sabendo que algumas
ferramentas ainda são muito pouco exploradas em sala de aula. Muitas vezes o acesso a esse
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tipo de recurso é vetado nas escolas, em função do “medo” de que o aluno se interesse por
assuntos que não estejam diretamente ligados ao conteúdo pedagógico.
Não podemos ignorar ou negar a resistência à tecnologia por parte da maioria dos nossos
professores, principalmente daqueles que não tiveram oportunidade ou não se interessaram por
uma qualificação nesta área. A "inclusão digital" do professor é pré-requisito para que o seu
aluno tenha mais oportunidades de acesso ao conhecimento e para provocar a necessária
mudança na formação das pessoas que estudam nas escolas.
O mundo está informatizado, todo cidadão se depara com alguns ou muitos computadores
durante o seu dia a dia. Todo cidadão precisa ser alertado e aprender a se proteger dos crimes
deste novo ambiente informacional, a Internet. Esta é uma realidade que a escola não pode
ignorar. Educar neste tempo é preparar pessoas para viverem e atuarem com cidadania plena
neste mundo que evoluiu, um maravilhoso e fantástico mundo conectado.
1- http://eft.educom.pt/index. php/eft.
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2. REDES SOCIAIS.
As Redes Sociais são estruturas compostas por pessoas ou organizações, conectadas por um ou
vários tipos de relações. Algumas definições das características das redes são abertura e
porosidade, que possibilitam relacionamentos entre os participantes.
Redes sociais possuem canais de relacionamentos digitais onde as pessoas se encontram,
interagem, trocam informações e experiências. Em geral, os usuários são reunidos sob um tema
de afinidade, hábitos e características similares ou mesmo de opiniões distintas, o que enriquece
os assuntos a serem abordados. A participação nesses canais pode ser Ativa com a expressão de
opinião, realização de perguntas, criação de uma comunidade, por exemplo, ou Passiva que é o
simples acompanhamento do que já se foi dito.
Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilhamento de
informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos. A intensificação da
formação das redes sociais, nesse sentido, reflete um processo de fortalecimento da Sociedade
Civil, em um contexto de maior participação democrática e mobilização social.
Segundo dados divulgados pelo Ibope, ao longo de 2009, o número de brasileiros com acesso à
internet cresceu 8,2%. Isto quer dizer que 67,5 milhões de pessoas podem ser consideradas
incluídas digitais. Desses usuários, cerca de 86,3% utilizam algum site de rede social e,
considerando toda a população brasileira, chegamos a conclusão de que o acesso a este tipo de
site alcança 31,7 milhões de pessoas. O uso das redes é intenso, principalmente entre crianças e
adolescentes.
Embora os dados sejam específicos do Brasil, essa tendência é um reflexo mundial. Na
Alemanha, por exemplo, o estado da Renânia do Norte-Vestfália, vai incluir no currículo escolar
aulas sobre redes sociais como o Facebook e o Twitter. A idéia do governo local é conscientizar
os jovens sobre os riscos de revelar informações pessoais na internet. Segundo a secretária de
mídia do estado Angélica Schwall-Düren, o objetivo das aulas é mostrar que a internet não
apenas oferece chances e oportunidades, mas que também tem riscos que os estudantes precisam
entender para exercer autonomia em relação às Redes Sociais.
O inicio das Redes Sociais veio com o Email e depois surgiram os sites de relacionamentos como
Blog, MSN, Orkut, Facebook, Twintter, Digg, Ning, Myspece, e diversas outras. Não se trata,
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evidentemente, de uma invenção recente, embora o nome soe para muitos como algo
contemporâneo. Elas existem desde que um primeiro agrupamento de seres humanos decidiu
manter contato regular, por motivos pessoais ou profissionais, para troca de informações,
experiências, causos ou piadas. Praças, clubes, igrejas, bares e restaurantes sediavam os encontros
dessas redes cujos membros dispunham a distância dos correios e do telefone para mantê-las
ativas.
2- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 3- http://www.igeduca.com.br/redes-sociais.html. 4- http://www.igeduca.com.br/artigos/acontece/redes-sociais.html.
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3. COMO UTILIZAR AS REDES SOCIAIS NAS ESCOLAS.
Com o aumento das redes sociais os sistemas de ensino ganharam grande instrumento para
chegar num resultado muito mais amplo dentro da educação na medida em que proporcionam
uma série de vantagens ao processo de ensino e aprendizagem. A possibilidade de diferentes
formas de comunicação e interação propiciadas pelo desenvolvimento tecnológico, a qual
caracteriza a sociedade em rede, propiciou que um novo modelo de salas de aulas deste contexto
evolutivo, utiliza-se os sites de relacionamentos como ferramenta educacional.
A utilização de redes sociais nas escolas baseia-se numa aprendizagem composta por atividades
que proporcionam a inserção de novos elementos como a interatividade e a aprendizagem
colaborativa, além de aprender com o material, o aluno aprende na dialógica com outros alunos,
com o professor e de pessoas do mundo inteiro. Existem vários ambientes de suporte para a
educação, como exemplo os LMS´s.
Os Sistemas de Gestão da Aprendizagem (Learning Management System - LMS) ostentam um
conjunto de funcionalidades delineadas para armazenar, distribuir e gerir conteúdos de
aprendizagem, de forma progressiva e interativa, podendo, ainda, registrar e relatar atividades do
aprendiz, bem como o seu desempenho.
Os LMS´s surgiram no intuito de suportar o processo de ensino e aprendizagem através das redes
de computadores, caracterizando-se como sistemas projetados para organizar e possibilitar acesso
a serviços da aprendizagem online permitindo um maior controle, provisão de conteúdo de
aprendizagem, ferramentas de comunicação e organização de grupos de usuários (PAULSEN,
2007).
Os LMS's atuam como uma ferramenta de gestão na educação, no sentido de prover
funcionalidades para o gerenciamento de cursos online tais como controle dos participantes
(alunos, professores e tutores), relatórios de acesso e de atividades, além de diversas
possibilidades de interação e de disponibilização de conteúdos. Dentre os LMS´s mais
conhecidos e difundidos no meio educacional podem ser citados: o Moodle, o TelEduc, o e-
ProInfo, o WebCT e o AulaNet.
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Utilizando as redes sociais como ferramenta educacional, o ORKUT também é uma opção para a
troca de informação e aprendizagem. O Orkut é um software social que alcançou grande
popularidade entre os internautas brasileiros. Criado em janeiro de 2004, por Orkut Buyukkokten
(Recuero, 2004), o sistema apenas permite a entrada de quem foi convidado por alguém já
cadastrado nele. O Orkut funciona basicamente através de perfis e comunidades. Os perfis são
criados pelas pessoas ao se cadastrar, que indicam também quem são seus amigos. As
comunidades são criadas pelos indivíduos e podem agregar grupos, funcionando como fóruns,
com tópicos (nova pasta de assunto) e mensagens que ficam dentro da pasta do assunto.
Com tantas opções é possível criar temas educacionais, grupos de estudos, comunidades
relacionadas às matérias dadas em sala de aula, ou seja, a partir do momento que o aluno percebe
que o professor também esta interagindo da mesma forma e da mesma ferramenta de
aprendizagem, que ele utiliza também no seu dia a dia, ele acaba criando um elo muito forte entre
o aprendizado e a interação nas salas de aula, possibilitando maior aproximação entre o professor
e o estudo em questão, ampliando o conhecimento de uma maneira inovadora.
5- PAULSEN, M. F. On Line Education Systems: Discussion and Definition of Terms. NKI Distance Education, 2002. Disponível em: 6- http://www.nettskolen.com/forskning/Definition%20of%20Terms.pdf>. Acesso em: Set. 2007. 7- RECUERO, Raquel da Cunha. Teoria das Redes e Redes Sociais na Internet. Trabalho apresentado
no XXVII INTERCOM, na PUC/RS Setembro de 2004.
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4. ALGUMAS REDES SOCIAIS UTILIZADAS NA EDUCAÇÃO.
Segundo Hewitt (2007, p. 226), “a vantagem de utilizar as redes sociais na educação é que isso o
obrigará a viver em um mundo de idéias e debates, em um ritmo moderno”. Assim, a ferramenta
multimídia pode ser utilizada pelos professores como meio de comunicação para desenvolver
atividades pedagógicas com os estudantes, ou mesmo com formação continuada para professores.
Por ser um site on-line (espaços de comunicação interativa em que se dá a socialização na
internet), com características multimidiáticas comporta links, imagens, vídeos, sons e
comentários. É uma ferramenta que oferece aos seus autores e co-autores total autonomia, por
meio do seu sistema de postagens de microconteúdos e muita facilidade de manuseio.
Moll (2002. 155-156) salienta que, os estudiosos que trabalham dentro de um quadro e referência
piagetiano têm desenvolvido um modelo relacionando com colaboração e desenvolvimento
cognitivo, no qual o mecanismo promotor do desenvolvimento é “o conflito cognitivo ou o
conflito sociocognitivo. A pesquisa que é baseada neste modelo indicou que a interação social
entre pares abre novas perspectivas na fundamentação de um problema, e é um meio altamente
efetivo de induzir o desenvolvimento cognitivo.
8- HEWITT, Hugh. Blog entenda a revolução. Trad. Alexandre Martins Morais. Rio de Janeiro: Thomas Nélson Brasil, 2007.
7. FORMAR PROFESSORES, NESTE CONTEXTO, EXIGE MUDANÇAS NO MODELO
DE EDUCAÇÃO.
A reflexão, como princípio didático, é fundamental em qualquer metodologia, levando o sujeito a
repensar o processo do qual participa dentro da escola como docente. A formação deve
considerar a realidade em que o docente trabalha suas ansiedades, suas deficiências e dificuldades
encontradas no trabalho, para que consiga visualizar a tecnologia como uma ajuda e vir,
realmente, a utilizar-se dela de uma forma consistente.
Para Frigotto (1996), um desafio a enfrentar hoje na formação do educador é a questão da
formação teórica e epistemológica. E esta tarefa não pode ser delegada à sociedade em geral. O
lócus adequado e específico de seu desenvolvimento é a escola (Schon, 1992; Nóvoa, 1991,
1992) e Universidade, onde se articulam as práticas de formação-ação na perspectiva de
formação continuada e da formação inicial.
As mudanças que ocorrem em todos os campos do saber deslocam o modelo de educação
escolarizada, que ocorre numa determinada faixa etária do aluno e num determinado espaço
físico, apoiada na especialização do saber. Neste contexto de aprendizagem é necessário:
• Mudanças na forma de conceber o trabalho docente, flexibilização dos currículos nas
escolas e as responsabilidades da escola no processo de formação do cidadão;
• Socialização do acesso à informação e produção de conhecimento para todos;
• Mudança de concepção do ato de ensinar em relação com os novos modos de
conceber o processo de aprender e de acessar e adquirir conhecimento;
• Mudança nos modelos/marcos interpretativos de aprendizagem, passando do modelo
educacional predominante instrucionista, isto é, que o ensino se constrói a partir da
aplicação do conhecimento teórico formulado a partir das ciências humanas e sociais
que dariam fundamentos para a educação;
• Construção de uma nova configuração educacional que integre novos espaços de
conhecimentos em uma proposta de inovação da escola, na qual o conhecimento não
está centrado no professor e nem no espaço físico e no tempo escolar, mas visto como
processo permanente de transição, progressivamente construído, conforme os novos
paradigmas;
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• Desenvolvimento dos processos interativos que ocorrem no ambiente telemático, sob
a perspectiva do trabalho cooperativo.
O professor, na nova sociedade, revê de modo crítico seu papel de parceiro, interlocutor,
orientador do educando na busca de suas aprendizagens. Ele e o aprendiz estudam, pesquisam,
debatem, discutem, constroem e chegam a produzir conhecimento, desenvolver habilidades e
atitudes. O espaço aula se torna um ambiente de aprendizagem, com trabalho coletivo a ser
criado, trabalhando com os novos recursos que a tecnologia oferece, na organização,
flexibilização dos conteúdos, na interação aluno-aluno e aluno-professor e na redefinição de seus
objetivos.
As informações que os jovens obtêm através da Internet não são apenas recebidas e guardadas.
Elas representam um ponto de partida e não um fim em si mesmo. Quando um estudante encontra
uma informação na Internet, ele a coloca no seu contexto, da sua realidade, busca mais
informações a respeito, torna-a um elemento da sua própria formação, sabendo qual a
importância daquilo que aprendeu.
Quando estudantes podem trocar experiências e conhecimentos com colegas do mundo inteiro,
assim como bibliotecas, centros de pesquisas, universidades, museus, todo um universo de
percepção se abre para eles, a própria perspectiva de mundo e de realidade se modifica, dando
lugar à formação de um conhecimento mais global, menos limitado às fronteiras nacionais e
imediatas. Eles podem construir pontes de conhecimento e entender outras culturas, outros modos
de compreender o significado das coisas, da realidade.
O processo de formação continuada permite condições para o professor construir conhecimento
sobre as novas tecnologias, entender por que e como integrar estas na sua prática pedagógica e
ser capaz de superar entraves administrativos e pedagógicos, possibilitando a transição de um
sistema fragmentado de ensino para uma abordagem integradora voltada para a resolução de
problemas específicos do interesse de cada aluno. Deve criar condições para que o professor
saiba recontextualizar o aprendizado e as experiências vividas durante sua formação para a sua
realidade de sala de aula compatibilizando as necessidades de seus alunos e os objetos
pedagógicos que se dispõem a atingir.
Esta formação propicia condições necessárias para que o professor domine a tecnologia - um
processo que exige profundas mudanças na maneira do adulto pensar. O objetivo da formação,
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além da aquisição de metodologias de ensino, conhecer profundamente o processo de
aprendizagem, como ele acontece e como intervir de maneira efetiva na relação aluno-
computador. Propicia ao aluno condições favoráveis para a construção do conhecimento. A
ênfase do curso deve ser a criação de ambientes educacionais de aprendizagem, nos quais o aluno
executa e vivencia uma determinada experiência, ao invés de receber do professor o assunto já
pronto.
Uma visão integrada de ciência e tecnologia que busque entender os processos científicos e a
mudança nos paradigmas científicos. Isso é recomendado de maneira a se colocar a tecnologia
educacional na perspectiva de um esforço científico.
Para esta inserção social, é fundamental o trabalho em equipe. Trabalhar em equipe e participar
efetivamente de um processo contínuo que tem início na apropriação da intencionalidade de um
projeto, mediante a tomada de consciência dos objetivos e do sentido da situação; planejamento
das ações pelas quais se implementará o mesmo projeto; dos momentos de avaliação e de
reorientações. Esta participação implica em compartilhar os esforços de descoberta dos caminhos,
de elucidação dos obstáculos, visando-se sempre fazer com que a intencionalidade global do
projeto se explicite claramente, se torne coletiva, enquanto visada de um grupo que, em volta
dela, se constitui solidário.
O trabalho cooperativo como uma estratégia incentivadora nas relações de trabalho entre
indivíduos é estimulante e através dele encontra-se um modelo em que a convivência social e a
auto-estima são incrementadas. As ferramentas de apoio ao trabalho cooperativo utilizando novas
tecnologias são os hipertextos, correio eletrônico, editores cooperativos de textos e as salas de
aula virtuais.
As principais diretrizes teóricas na educação na Sociedade da Informação (Dowbor,1993;
Drucker, 1993), permitem desenvolver vários níveis de competência como transformar a
informação em conhecimento, captar a informação relevante, senti-la, relacioná-la com a vida.
Ajudar a estimular o que é relevante na informação, a transformá-la, a saber, integrá-la dentro de
um modelo mental/emocional equilibrado e transformá-la em ação presente ou futura. Aprender a
navegar entre tantas e tão desencontradas informações, entre modelos contraditórios de
conhecimento, de visões de mundo opostas.
A integração pessoal e a identidade positiva, a autoestima, o valor dos professores. Permitem um
professor com novos e variados papéis, que funcione como planejador e como orientador da
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aprendizagem, capaz de se comunicar, criativo, consciente de sua responsabilidade para
contribuir com a transformação da sociedade, e de seus limites como pessoa e como profissional,
em constante aperfeiçoamento, e assume conscientemente seu auto-aperfeiçoamento. É o
professor que usa as próprias experiências para refletir criticamente sobre sua própria prática
docente, e na ação-reflexão-ação vai promovendo seu próprio desenvolvimento pessoal e
profissional.
Os ambientes computacionais quando voltados para a inteligência e o desenvolvimento cognitivo
como processos básicos da aprendizagem podem constituir-se num desafio à criatividade e
invenção. Uma nova ecologia cognitiva (Lévy,1993) significa uma nova dinâmica na construção
do conhecimento, um novo movimento, novas capacidades de adaptação e de equilíbrio dinâmico
nos processos de construção do conhecimento, um novo jogo entre sujeito e objeto, um novo
enfoque mostrando o enlace e a interatividade existentes entre as coisas do cérebro e os
instrumentos que o homem utiliza.
Existe à necessidade de manifestar o que o indivíduo é, o que sente, deseja, captar o que é o outro
em todas as suas dimensões. Aprender a comunicar-se com todas as linguagens orais, escrita,
áudio-video-gráfica com todo o ser: corpo mente gestos. Desenvolver formas de interação,
baseadas na confiança, na valorização mútua, na interação sensorial-emocional-intelectual aberta,
criativa e organizada. O educador é um comunicador que expressa capacidade de motivar, de
liderar, de coordenar e de adaptar-se aos vários ritmos dos diversos grupos.
As redes de computadores podem oferecer efetivas oportunidades para o trabalho cooperativo,
mas problemas estruturais encontrados no contexto escolar para uso de redes, que incluem
acesso, custos telefônicos para ligação on-line, tempo e equipamento, podem dificultar seu uso,
devendo ser buscadas alternativas para superar esses problemas.
Não basta que os alunos simplesmente se lembrem das informações, eles precisam ter a
habilidade e o desejo de utilizá-las, precisam saber relacioná-las, sintetizá-las, analisá-las e
avaliá-las. Juntos, estes elementos constituem o pensamento crítico aparecendo em aula quando
os alunos se esforçam para ir além de respostas simples, quando desafiam idéias e conclusões e
procuram unir eventos não relacionados dentro de um entendimento coerente do mundo. Mas sua
aplicação mais importante está fora da sala de aula. A habilidade de pensar criticamente apresenta
pouco valor se não for exercitada no dia-a-dia das situações da vida real. É aí que as redes sociais
têm seu papel, fornecendo o cenário para interessantes aventuras do intelecto. É preciso que se
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criem condições para que os participantes desenvolvam visão crítica frente à utilização das novas
tecnologias na educação, e se desenvolva estudos sobre ambientes computacionais,
proporcionando a ação e a reflexão sobre objetos de conhecimento, favorecendo a aprendizagem
a partir de situações experimentais e conjeturais.
18- FRIGOTTO, G. A formação e profissionalização do educador frente aos novos desafios.VIII ENDIPE, Florianópolis, 1996. Pp. 389-406.
19- LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro, ed.34, 1993.
20- DOWBOR, L.O espaço do conhecimento. In:A revolução tecnológica e os novos paradigmas da sociedade.Belo Horizonte, IPSO, 1993.
21- DRUCKER, P.Sociedade pós-capitalista.São Paulo, Pioneira, 1993. 22- NÓVOA, A. Formação contínua de professores: realidades e perspectivas. Aveiro,
Univ.Aveiro, 1991. 23- SCHÕN, D. Formar professores como profissionais reflexivos. In: NÓVOA, A. (org) Os
professores e sua formação. Lisboa, Dom Quixote, 1992.
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8. ANÁLISE DOS DADOS OBTIDOS.
Foi elaborado e entregue um questionário para os professores da escola, e o prazo para a
devolução em três dias. Com os dados obtidos, observei que não há grande resistência à
tecnologia por parte de nenhum dos professores. Apesar de todos possuírem idade superior a 40
anos.
Todos os professores já dependem do computador para elaborar seu plano de aula. Isso acaba
com o mito de que a idade influencia fortemente na postura adotada pelo professor, quanto ao uso
da tecnologia no âmbito escolar. ”Um ponto positivo para utilizar a ferramenta computacional e
possivelmente às redes sociais.”
Para o professor preparar aulas utilizando o computador como ferramenta educacional com seus
alunos, é primordial que ele mesmo faça uso dessa tecnologia e saiba como e por que ela deve ser
usada? Portanto, os resultados obtidos na primeira parte foram da seguinte maneira.
• Todos os professores responderam “sim” com relação à utilização da ferramenta computacional dentro da escola.
• Os professores utilizam as atividades do plano de ensino que podem ser articuladas com o uso do computador. “Mas de acordo com a disponibilidade.”
• Das atividades executadas com o uso do computador são pesquisa, sites educacionais e leitura, por enquanto. Porque a falta de auxilio técnico acaba atrapalhando a aplicação de outras atividades.
• Observa-se que os professores trabalham com o uso do computador apenas com os alunos menores. Porque para os professores a maioria deles tem “medo” de mexer inicialmente. “Isso facilita o controle das atividades executadas”.
• Por outro lado constatei que possivelmente os professores não trabalham a ferramenta computacional em sala de aula com alunos do ensino médio. Devido ao grande conhecimento que os alunos possuem em relação ao computador.
“Neste caso, o problema é maior. Porque apesar dos professores fazerem o uso da ferramenta computacional. Possivelmente os alunos conhecem diferentes informações sobre o computador.”
Áreas que estão em constante mudança, com novas descobertas tecnológicas, são extremamente
beneficiadas pelo uso da internet, uma vez que disponibiliza uma ampla gama de notícias e sites
especializados que trazem de maneira rápida e fácil as últimas notícias que percorrem o mundo.
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Sabemos que o mundo muda constantemente, e que essas mudanças são inevitáveis. Todos nós
vivenciamos essas mudanças. Para acompanhar essas mudanças, o professor precisa de uma
formação continuada no que se referem a tecnologias educacionais.
A segunda parte dos dados demonstra os recursos que à escola possui. Sendo que ela dispõe de
uma biblioteca, televisores, aparelhos de som, data show e um laboratório de informática.
Segundo os professores, o acesso aos equipamentos não é totalmente livre. O laboratório de
informática é mantido fechado. Para trabalhar com os alunos no local, necessita de um técnico
junto com a turma, para acompanhar a utilização de todos.
O problema é que a escola não conseguiu manter um funcionário nesta função. “Possivelmente
nesta escola, observei uma evasão nesta área por motivos pessoais da direção”. Diante do
problema. Quando os professores conseguem uma pessoa autorizada pela direção, para
acompanhar a turma, todos conseguem utilizar os computadores.
Os professores trabalham com seus alunos pesquisas, imagens, vídeos animados e sites voltados
para a educação.
Com o recurso das ferramentas fáceis de serem usadas, além de úteis, pois na Web o professor
conta com diversos sites especializados, nos quais pode coletar informações atualizadas sobre a
matéria, além de buscar formas de interagir e trazer atividades novas para os alunos.
No século XXI, várias escolas foram equipadas com laboratórios de informática, e o governo
vem oferecendo facilidades para as redes de ensino se modernizar. É importante destacar que a
informatização não se limita apenas a pesquisas na web. Ela pode ser utilizada em apresentações,
palestras, jogos educacionais, filmes, músicas e artes em geral.
Com todas essas vertentes, o professor é obrigado a adquirir inúmeras habilidades e competências
para dominar as ferramentas necessárias. Esse progresso tecnológico gerou um mundo altamente
competitivo e globalizado. No mercado moderno, não se compete apenas com concorrentes em
um espaço físico próximo ao seu, mas sim com concorrentes do mundo inteiro, ligadas online
pela rede, oferecendo inúmeros serviços.
Percebe-se que apenas a máquina não sana as necessidades encontradas pelos discentes no
processo educacional. Para essa mudança, são necessários basicamente três fatores primordiais: O
computador, o software, e o profissional capacitado a usá-los.
Os dados analisados referente à terceira parte do questionário evidenciam que a escola em
questão, não utiliza as redes sociais como ferramenta educacional. Mas os professores participam
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e conhecem várias delas. As redes sociais que são mais comuns entre eles são o Orkut, Blog,
Facebook, MSN, e o Youtube.
Neste contexto, observei que a pesquisa proporcionou novas idéias de metodologias agregadas às
redes sociais nos professores. “Um pequeno passo para utilizar as redes sociais como ferramenta
educacional”.
O mundo muda constantemente e as mudanças são inevitáveis. Todos nós vivenciamos essas
mudanças. Para acompanhar essas mudanças, o professor precisa de uma formação continuada no
que se referem a tecnologias educacionais.
Essa formação não pode ser desconsiderada por nenhuma das partes envolvidas: governo,
professor e aluno.
O final do questionário apresenta as sugestões dadas pelos professores para trabalhar com o
computador nas salas de aula.
Os motivos citados pelos professores são diversos, porém a opinião da grande maioria converge
em pontos principais, conforme respostas da questão 12 (“Professor, use o espaço abaixo para
apresentar sugestões de como facilitar o uso do computador no espaço escolar:”).
Educação digital para os professores de uma forma geral abrange uma necessidade do
conhecimento tecnológico, com a chegada das tecnologias, a maioria dos alunos não sabem os
riscos de segurança e nem mesmo como devem utilizar os recursos. Os professores destacam:
• Necessidade de um profissional de informática capacitado à disposição dos
docentes, para preparar as aulas com os softwares necessários e realizar
manutenção;
• Necessidade de mais equipamentos, como computadores, DVD’s e projetores
multimídia além de mais espaço;
A primeira necessidade levantada reforça a importância da educação digital, uma vez que ela é
reconhecida pelos próprios membros envolvidos. Ainda nessa questão, podemos citar a opinião
dos professores entrevistados:
“O computador em sala de aula é excelente, porém com a quantidade de alunos em sala de aula e o n° de computadores disponível é muito difícil trabalhar. E especificamente na área de Física, na internet há coisas maravilhosas que chamam a atenção de alguns alunos, porém outros só querem ficar no MSN, o que se torna também complicado. Mas acredito que o correto seria ter um monitor ...”
Nessa opinião podemos encontrar os pontos abordados. A professora, apesar de reconhecer o
poder da tecnologia, reforça que é preciso educação digital para os alunos, um monitor para as
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aulas, e mais equipamentos nas escolas. Não se pode ter a ilusão de que um desses fatores poderá
sozinho resolver o problema das redes de ensino no Brasil.
Muitos professores reclamaram que a escola, apesar de ter o computador, estava com os
equipamentos fora de uso por falta de auxilio técnico, comprovando que é difícil utilizar esses
recursos e avançar na educação do país, se o governo simplesmente compra equipamentos e não
acompanha o processo de forma continuada. Temos que ter em mente que o uso contínuo da TIC
é um investimento em longo prazo. Não se pode garantir o futuro da educação digital apenas com
a compra de computadores.
Os professores precisam, nessa nova era da tecnologia, adaptar-se às novidades e mudanças, e a
conscientização disso é de extrema importância.
Para que a aula interativa possa ser desenvolvida, os profissionais envolvidos devem ter o
conhecimento básico da tecnologia utilizada.
No entanto há um grande debate sobre como essa tecnologia deve ser utilizada. Muitos estudiosos
questionam a internet como meio de obter informações, visto que artigos e textos online nem
sempre tem sua veracidade comprovada.
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9. CONCLUSÃO.
O presente artigo buscou um entendimento mais amplo sobre a utilização das Redes Sociais
como ferramenta educacional. Os recursos tecnológicos hoje presentes alteraram de forma
substancial o modelo de aprendizagem, do sistema presencial para modelo de educação à
distância, usando os ambientes virtuais de aprendizagem como fonte para disseminação do
conhecimento.
A nova geração humana nasce praticamente conectada a Internet e utiliza seu recurso de
interação com muita naturalidade. O professor atento pode e deve usufruir dessa facilidade para
aprimorar os conteúdos trabalhados dentro e fora da escola.
Hoje educar na web é uma atitude que propõe valores que só enriquecem o processo de
aprendizagem, tornando os alunos em criadores e divulgadores de conteúdo, uma vez que exige a
colaboração e a cooperação de todos os usuários, além de preparar os alunos para aprenderem a
viver em rede.
Com o uso das Redes Sociais em sala de aula o aluno deixa de ser avaliado somente pelo
conhecimento adquirido, ele passa a sugerir uma melhora dos conteúdos que estão sendo
passados e gera um material de estudo para os futuros alunos daquela classe. Isso permite uma
interatividade muito grande entre os alunos e o professor.
Um exemplo do contexto abordado é a professora Claudia Cristina Vieira Valério, que leciona
nas redes estadual e municipal de São Paulo desde 1992, considera também que "a sala de aula
está se completando com o espaço virtual". "Hoje os alunos se relacionam com seus professores
de maneira muito mais próxima através das redes", afirma. "É através delas que eles conhecem o
modo de vida de seu professor e até recebem orientações de atividades a serem realizadas e
entregues. Postam seus trabalhos, expõem suas opiniões." Na Emef Franklin Augusto de Moura
Campos, onde trabalha desde 2009 como orientadora de Informática Educativa, também
coordenou a criação de um blog .
Seu objetivo era "a troca de experiências entre professores, alunos e outras escolas, visto que a
unidade ainda não tinha esse meio de comunicação". Participaram do processo alunos-monitores
que formam a "Equipe Super@ção" e ajudam na alimentação do espaço virtual com matérias e
imagens. "O que hoje me surpreende é o envolvimento da escola com o blog", comemora
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Claudia. "Ele avançou de tal maneira que quase não damos conta de sua alimentação pela
quantidade de materiais que chegam às nossas mãos. Temos de usar outros canais para
apresentação de nossas atividades, como o Ning e o Educarede."
Sabemos de antemão que o Brasil tem um passivo significativo de conhecimento sendo algo que
assola a nação, principalmente entre os adultos que encontram na educação online uma
possibilidade que poderá levá-los a descoberta de um mundo novo, com educação de qualidade e
duradoura. Porém não está restrito somente este universo acima mencionado, estende-se também
às crianças, jovens e idosos, tornando o aspecto geográfico uma barreira a menos para a
construção do saber, podendo também ser aplicado de forma conjunta com o ensino presencial.
Neste contexto, a importância das Redes Sociais na educação é imensa, sendo elementos
determinantes para a construção e democratização do conhecimento em todos os segmentos da
sociedade. O aporte de ferramentas da Web, que permitem o uso de recursos multimídia e da
interação dinâmica, possibilita que novas perspectivas se tornem presentes no processo de ensino
e aprendizagem com substancial valor agregado. A adoção destas ferramentas pode motivar a
participação dos alunos atenuando sua evasão, tornando-os participantes principais do processo e
não mais meros coadjuvantes, tecendo assim um elo entre toda a cadeia produtiva do
conhecimento.
Espera-se do professor no século XXI seja aquele que ajude a tecer a trama do desenvolvimento
individual e coletivo e que saiba manejar os instrumentos que a cultura irá indicar como
representativos dos modos de viver e de pensar civilizados, específicos dos novos tempos. Para
isso, ainda são necessárias muitas pesquisas em novas tecnologias da informação, modelos
cognitivos, interações entre pares, aprendizagem cooperativa, adequados ao modelo baseado em
tecnologia, que oriente a formação de professores no seu desenvolvimento e ofereça alguns
parâmetros para a tarefa docente nesta perspectiva.
Podemos utilizar as redes sociais como ferramenta educacional, ou seja, explorar a facilidade de
trocar informações sobre temas da educação, destacando a importância da construção do
conhecimento coletivo. As redes sociais podem ser utilizadas de um modo geral, como
instrumento e um meio de chegar num resultado mais amplo dentro da educação trazendo
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