NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 1 – 2011/2º METROLOGIA Unidade 01 – Tolerância Dimensional CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA E ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 6º PERÍODO – TURNO MANHÃ E NOITE TOLERÂNCIA Unid. 01 – Tolerância Dimensional PROFESSOR FELIPE LAGE TOLENTINO NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 2 – 2011/2º METROLOGIA Unidade 01 – Tolerância Dimensional CONTEÚDO DA UNIDADE • INTRODUÇÃO • TOLERÂNCIA DIMENSIONAL • TIPOS DE AJUSTE • SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO BIBLIOGRAFIA DA UNIDADE • ABNT, Norma Técnica ABNT / NBR 6158, Julho 1995. • WIKIPEDIA • INTERNET
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NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 1 – 2011/2º
METROLOGIA
Unidade 01 – Tolerância Dimensional
CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA E ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
6º PERÍODO – TURNO MANHÃ E NOITE
TOLERÂNCIA
Unid. 01 – Tolerância Dimensional
PROFESSOR FELIPE LAGE TOLENTINO
NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 2 – 2011/2º
METROLOGIA
Unidade 01 – Tolerância Dimensional
CONTEÚDO DA UNIDADE
• INTRODUÇÃO
• TOLERÂNCIA DIMENSIONAL
• TIPOS DE AJUSTE
• SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
BIBLIOGRAFIA DA UNIDADE
• ABNT, Norma Técnica ABNT / NBR 6158, Julho 1995.
• WIKIPEDIA
• INTERNET
NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 3 – 2011/2º
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
CONTEÚDO DA UNIDADE
• INTRODUÇÃO
• TOLERÂNCIA DIMENSIONAL
• TIPOS DE AJUSTE
• SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
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• Metodologia científica para estudar os fenômenos naturais.
• 1ª Revolução industrial (XVIII):
• Indústrias baseadas em novas ciências como a química e a eletricidade.
• 2ª Revolução industrial (XVIII e XIX):
• Morse, Edison, Pasteur, Bayer, Ford
• Novo impacto da aplicação da ciência na indústria.
• Ex.: linha de montagem Ford.
• Em 1920: 2 milhões de veículos iguais num ano (A Embraco produz 25 milhões / ano).
• Conceito fundamental = INTERCAMBIALIDADE: substituição de peças sem repares e ajustes.
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CICLO DE VIDA DO PRODUTO
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
IMPLICAÇÕES
• Muito difícil executar peças com as medidas rigorosamente exatas.
� Todo processo de fabricação está sujeito a imprecisões.
� Sempre acontecem variações ou desvios das cotas indicadas no desenho.
� Características da qualidade produzidas não é constante, mas varia de forma aleatória ( No melhordos casos! ).
• SOLUÇÃO ���� As medidas das peças devem poder variar, dentro de certos limites, para maisou para menos, sem que isto prejudique a qualidade. ���� INTECAMBIALIDADE.
• Esses desvios aceitáveis nas medidas das peças caracterizam o que chamamos deTOLERÂNCIA DIMENSIONAL.
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CONFORMIDADE E NÃO-CONFORMIDADE
• TOLERÂNCIA ( Intervalo de Especificação ) ���� É o conjunto de valores que umacaracterística da qualidade pode apresentar sem gerar no produto modos de funcionamentotecnicamente inaceitáveis.
• Uma característica da qualidade édita CONFORME quando o seuvalor está DENTRO do intervalo deespecificação.
• Uma característica da qualidade édita NÃO-CONFORME quando oseu valor está FORA do intervalode especificação..
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DESENHO TÉCNICO DE ENGENHARIA
• Desenhos descrevendo produtos da engenharia mecânica tem dois tipos de especificações:
• Especificações Geométricas
• Especificações de Material
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
CONTROLE GEOMÉTRICO
• O objetivo do controle geométrico é dar suporte à gestão de processos de fabricação na obtenção da qualidade geométrica dos produtos.
• Para isso, contribui:
• ... na avaliação de conformidade de produto, permitindo a segregação do produto não-conforme;
• ... no controle dos processos de fabricação, permitindo a redução da variabilidade e com isso o aumento da fração conforme;
• ... na pesquisa e no desenvolvimento de novos produtos e processos.
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TIPOS DE ESPECIFICAÇÕES GEOMÉTRICAS
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
CONTEÚDO DA UNIDADE
• INTRODUÇÃO
• TOLERÂNCIA DIMENSIONAL
• TIPOS DE AJUSTE
• SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 12 – 2011/2º
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TOLERÂNCIA DIMENSIONAL
• Associada ao conceito de tamanho (diâmetro ou distância entre dois planos paralelos);
• Estabelece os limites permissíveis para o tamanho de uma característica de qualidade;
• Sistemas normalizados de tolerâncias e ajustes:
• Eixo / furo;
• Cones;
• Engrenagens;
• Parafusos / roscas.
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS
• Dimensão:
• Número que expressa em uma unidade particular o valor numérico de uma dimensão linear.
• Dimensão Nominal:
• Valor numérico informado pelo fabricante referente às dimensões de largura, altura e comprimento.
• Dimensão a partir da qual são derivadas as dimensões limites pela aplicação dos afastamentossuperior e inferior.
• OBS: É impossível executar as peças com os valores exatos dessas dimensões porque váriosfatores interferem no processo de produção, tais como imperfeições dos instrumentos de mediçãoe das máquinas, deformações do material e falhas do operador.
• Dimensão Efetiva (Real):
• Dimensão de um elemento obtida por medição da peça real.
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS
• Dimensão Limite:
• As duas dimensões extremas permissíveis para um elemento, entre as quais a dimensão efetiva deve estar.
• Dimensão Máxima:
• A maior dimensão admissível de um elemento.
• Dimensão Mínima:
• A maior dimensão admissível de um elemento.
• Dimensão Máxima:
• dmax – eixo
• Dmax – Furo
• Dimensão Mínima:
• dmin – eixo
• Dmin – Furo
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METROLOGIA
Unidade 01 – Tolerância Dimensional
PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS
• Linha Zero (Neutra):
• Linha reta que representa a dimensão nominal e serve de origem aos afastamentos em umarepresentação gráfica de tolerâncias e ajustes.
• OBS.: Afastamentos acima da linha neutra são positivos.Afastamentos abaixo da linha neutra são negativos.
• Posição da Zona de Tolerância:
• É a menor distância entre a linha zero e a zona de tolerância.
• Esta posição pode ser medida entre a linha zero e o limite inferior ou entre a linha zero e o limitesuperior, dependendo de qual é a menor medida.
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS
• Afastamentos:
• São desvios aceitáveis das dimensões nominais, para mais ou menos, que permitem a execução dapeça sem prejuízo para seu funcionamento e intercambiabilidade.
• Eles podem ser indicados no desenho técnico como mostra a ilustração a seguir:
• Afastamento Superior ( as – eixo / As – Furo ):
• Diferença algébrica entre a dimensão máxima e a correspondente dimensão nominal.
• Afastamento Inferior ( ai – eixo / Ai – Furo ):
• Diferença algébrica entre a dimensão mínima e a correspondente dimensão nominal.
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS
• Exemplo: Analise a vista ortográfica cotada e faça o que é pedido.
1. Complete os espaços com os valores correspondentes:
• afastamento superior:
• afastamento inferior
• dimensão máxima:
• dimensão mínima:
2. Dentre as medidas abaixo, assinale com um X as cotas que não podem ser
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS
• Exemplo: Analise a vista ortográfica cotada e faça o que é pedido.
1. Complete os espaços com os valores correspondentes:
• afastamento superior:
• afastamento inferior
• dimensão máxima:
• dimensão mínima: mmd
mmd
mma
mma
I
S
59,1541,000,16
80,1520,000,16
41,0
20,0
min
max
=−=
=−=
−=
−=
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS
• Exemplo: Analise o pino e indique o que é pedido.
1. Complete os espaços com os valores correspondentes:
• afastamento superior:
• afastamento inferior
• dimensão máxima:
• dimensão mínima: mmd
mmd
mma
mma
I
S
98,1102,000,12
02,1202,000,12
02,0
02,0
min
max
=−=
=+=
−=
+=
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS
• Tolerância:
• Diferença entre dimensão máxima e a dimensão mínima, ou seja, diferença entre o afastamentosuperior e o afastamento inferior.
• OBS.: A tolerância é um valor absoluto, sem sinal.
( )( )Furos AAt
Furos DDt
IS −=
−=minmax
( )( )Eixos aat
Eixos ddt
IS −=
−=minmaxe
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS
• Exemplo: Calcule a tolerância da cota indicada no desenho.
• tolerância: ( )
mmddt
mmd
mmd
mm aat IS
21,059,1580,15
59,1541,016
80,1520,016
21,020,041,041,020,0
minmax
min
max
=−=−=
=−=
=−=
=−=−−−=−=
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS
• Ajuste:
• Modo de se conjugar duas peças introduzidas uma na outra.
• Através do ajuste pode-se assegurar que as peças acopladas terão movimento relativo entre si ouestão firmemente unidas.
• Relação resultante da diferença, antes da montagem, entre as dimensões dos dois elementos aserem montados.
• Nota: Os dois elementos em um ajuste têm em comum a dimensão nominal.
Eixo Furo
• Eixo:
• Termo convencional utilizado para descrever umacaracterística externa de uma peça, incluindo tambémelementos não cilíndricos.
• Furo:
• Termo convencional utilizado para descrever umacaracterística interna de uma peça, incluindo tambémelementos não cilíndricos.
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
CONTEÚDO DA UNIDADE
• INTRODUÇÃO
• TOLERÂNCIA DIMENSIONAL
• TIPOS DE AJUSTE
• SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
TIPOS DE AJUSTE
• Ajuste com Folga:
• Ajuste no qual sempre ocorre uma folga entre o furo e o eixo quando montados, isto é, a dimensãomínima do furo é SEMPRE maior ou, em caso extremo, igual à dimensão máxima do eixo.
• Folga:
• Diferença positiva entre as dimensões do furo e do eixo, antes da montagem, quando o diâmetro do eixo é menor que o diâmetro do furo.
• Folga Mínima:
• Diferença positiva entre a dimensão mínima do furo e a dimensão máxima do eixo.
• Folga Máxima:
• Diferença positiva entre a dimensão máxima do furo e a dimensão mínima do eixo.
maxminmindDF −=
minmaxmaxdDF −=
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
TIPOS DE AJUSTE
• Ajuste com Folga: IS Aa <
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
TIPOS DE AJUSTE
• Ajuste com Folga:
mmdmma
mmdmma
Eixo
mmDmmA
mmDmmA
Furo
I
S
I
S
59,2441,02541,0
79,2421,02521,0
00,2500,02500,0
21,2521,02521,0
min
max
min
max
=−=→−=
=−=→−=
=+=→=
=+=→+=
Folga
dD
Análise
↓
>
>
79,2400,25
maxmin
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METROLOGIA
Unidade 01 – Tolerância Dimensional
TIPOS DE AJUSTE
• Ajuste com Interferência:
• Ajuste no qual ocorre uma interferência entre o furo e o eixo quando montados, isto é, a dimensãomáxima do furo é SEMPRE menor ou, em caso extremo, igual à dimensão mínima do eixo.
• Interferência:
• Diferença negativa entre as dimensões do furo e do eixo, antes da montagem, quando o diâmetro do eixo é maior que o diâmetro do furo.
• Interferência Mínima:
• Diferença negativa entre a dimensão máxima do furo e a dimensão mínima do eixo.
• Interferência Máxima:
• Diferença negativa entre a dimensão mínima do furo e a dimensão máxima do eixo.
minmaxmindDI −=
maxminmaxdDI −=
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
TIPOS DE AJUSTE
• Ajuste com Interferência: IS aA <
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
TIPOS DE AJUSTE
• Ajuste com Interferência:
mmdmma
mmdmma
Eixo
mmDmmA
mmDmmA
Furo
I
S
I
S
28,2528,02528,0
41,2541,02541,0
00,2500,02500,0
21,2521,02521,0
min
max
min
max
=+=→+=
=+=→+=
=+=→=
=+=→+=
ciaInterferên
Dd
Análise
↓
>
>
21,2528,25
maxmin
NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 30 – 2011/2º
METROLOGIA
Unidade 01 – Tolerância Dimensional
TIPOS DE AJUSTE
• Ajuste Incerto:
• Ajuste no qual pode ocorrer uma folga ou umainterferência entre o furo e o eixo quandomontados, dependendo das dimensões efetivas dofuro e do eixo, isto é, os campos de tolerância dofuro e do eixo se sobrepõem parcialmente outotalmente.
ISIS a e AAa ≥≥
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METROLOGIA
Unidade 01 – Tolerância Dimensional
TIPOS DE AJUSTE
• Ajuste Incerto:
mmdmma
mmdmma
Eixo
mmDmmA
mmDmmA
Furo
I
S
I
S
02,3002,03002,0
18,3018,03018,0
00,3000,03000,0
25,3025,03021,0
min
max
min
max
=+=→+=
=+=→+=
=+=→=
=+=→+=
Incerto
e
D e ddD
Análise
↓
>>
>>
00,3018,3002,3025,30
minmaxminmax
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METROLOGIA
Unidade 01 – Tolerância Dimensional
TERMINOLOGIA DE AJUSTE
• Superfície de Ajuste:
• Toda superfície de contato entre peça acopladas, sejam elas fixas ou móveis.
• Ajuste Cilíndrico:
• Ajuste entre superfícies de ajustes cilíndricas circulares. Ex: Aro interno do rolamento com o eixo correspondente.
• Ajuste Plano:
• Ajuste entre pares de superfícies de ajuste planas. Ex: Ajuste entre guias prismáticas de uma máquina-ferramenta.
• Ajuste Cônico:
• Ajuste entre superfícies de ajustes cônicas circulares. Ex: Pinos cônicos de centragem entre duas peças.
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METROLOGIA
Unidade 01 – Tolerância Dimensional
CONTEÚDO DA UNIDADE
• INTRODUÇÃO
• TOLERÂNCIA DIMENSIONAL
• TIPOS DE AJUSTE
• SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
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METROLOGIA
Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA ISO
• Características:
• 1926 ���� Entidades internacionais organizaram um sistema normalizado ���� Adotado pela ABNT: oSistema de Tolerâncias e Ajustes ABNT/ISO (NBR 6158).
• Sistema ISO: consiste num conjunto de princípios, regras e tabelas que possibilita a escolharacional de tolerâncias e ajustes de modo a tornar mais econômica a produção de peças mecânicasintercambiáveis.
• Unidade de Tolerância ( i ) ���� É um valor numérico calculado em relação às médias geométricas dasdimensões limites de cada grupo. Serve de base ao desenvolvimento do sistema de tolerâncias efixa a ordem de grandeza dos afastamentos. Unidade SI. [ µµµµm ]
• Compreende a produção de peças mecânicas com até 3150 mm de diâmetro.
• Estabelece uma série de tolerâncias fundamentais que determinam a precisão da peça, ou seja, aqualidade de trabalho, uma exigência que varia de peça para peça, de uma máquina para outra.
[ ].mmnominais dimensões étrica de Média geomDonde
DDi
→
⋅+⋅=
:
001,045,0 3
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METROLOGIA
Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Características:
• Prevê 18 qualidades de trabalho.
• Essas qualidades são identificadas pelas letras: IT seguidas de numerais.
• A cada uma delas corresponde um valor de tolerância.
• No quadro abaixo, são apresentadas as qualidades de trabalho para eixos e furos.
• OBS.:
• (A) Os valores para graus de tolerância-padrão IT01 e IT0 para dimensões nominais menoresou igual a 500 mm.
• (B) Os valores para graus de tolerância-padrão IT1 a IT5 (inclusive) para dimensões nominaisacima de 500 mm estão incluídos para uso experimental.
• (C) Graus de tolerância-padrão IT14 a IT18 (inclusive) não devem ser usados para dimensõesnominais menores ou iguais a 1 mm.
NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 36 – 2011/2º
METROLOGIA
Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Características:
.ada por multiplic até IT e à IT Correspond até IT IT
D,D,i até IT IT
. até IT entre IT geométricaerpolação as por intDeterminad
rão.órmula pad nenhuma fNão seguem até IT IT
D;,,IT
D;,,IT
D;,,IT
101161612
0010450116
51
52
0120801
0120500
00803001
3
→
⋅+⋅=→
→
⋅+=
⋅+=
⋅+=
a
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METROLOGIA
Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Tolerâncias Fundamentais:
• OBS: Para visualização da tabela completa, vide SLIDE xxx no final deste arquivo (Anexo 01).
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METROLOGIA
Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Campos de Tolerância:
• Conjunto de valores aceitáveis após a execução da peça, que vai da dimensão mínima até adimensão máxima.
• Sistema ABNT / ISO ���� Estabelece 28 campos de tolerância, identificados pelas letras:
• Representação Simbólica:
• letra do campo + número indicativo da qualidade
• Ex.: H7, m6
• Obs.: quando indicados simultaneamente, os símbolos do furo e do eixo correspondente,deve aparecer em primeiro lugar o símbolo do furo.
NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 39 – 2011/2º
METROLOGIA
Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Campos de Tolerância:
• As duas peças apresentam a mesma qualidade de trabalho. ���� Mesma Tolerância.
• Atenção: os campos de tolerâncias das duas peças são diferentes! O eixo compreende os valoresque vão de 27,979 mm a 28,000 mm; o campo de tolerância do furo está entre 28,000 mm e 28,021mm. Como você vê, os campos de tolerância não coincidem.
( ) mmdmma
mmdmma
mmaatmmEixo
mmDmmA
mmDmmA
mmAAtmmFuro
I
S
IS
I
S
IS
979,27021,028021,0
000,28000,028000,0
021,000,28
000,28000,028000,0
021,28021,028021,0
021,000,28
min
max
min
max
=−+=→−=
=+=→=
+=−=→=−
=+=→=
=+=→+=
+=−=→=−
φ
φ
NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 40 – 2011/2º
METROLOGIA
Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Exemplo: Analise o conjunto de furo e eixos e determine o respectivo campo de tolerância.
1. Furo ���� Letra Maiúscula:
• Tolerância indicada por H7.
• Qualidade de Tolerância: 7 ���� IT 7
• Campo de Tolerância: H
•
2. Eixo ���� Letra Minúscula:
• Tolerância indicada por h7.
• Qualidade de Tolerância: 7 ���� IT 7
• Campo de Tolerância: h
•
mmmt 021,021 == µ
mmmt 021,021 == µ
NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 41 – 2011/2º
METROLOGIA
Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Exemplo: Analise o conjunto de furo e eixos e determine o respectivo campo de tolerância.
1. Furo ���� Letra Maiúscula:
• Tolerância indicada por H8.
• Qualidade de Tolerância: 8 ���� IT 8
• Campo de Tolerância: H
•
2. Eixo ���� Letra Minúscula:
• Tolerância indicada por g7.
• Qualidade de Tolerância: 7 ���� IT 7
• Campo de Tolerância: h
•
mmmt 033,033 == µ
mmmt 021,021 == µ
NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 42 – 2011/2º
METROLOGIA
Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Sistema Eixo-Base (Eixo-Padrão):
• Sistema de ajuste nos qual a dimensão máxima dos eixos é igual à dimensão nominal.
• A linha zero constitui o limite superior da tolerância. ����
• Furos são maiores ou menores conforme o ajuste desejado.
• Ex: Ajuste da capa externa de rolamentos com carcaça, buchas pré-usinadas (compradas prontas)com furo de polia.
0=Sa
NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 43 – 2011/2º
METROLOGIA
Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Sistema Furo-Base (Furo-Padrão):
• Sistema de ajuste nos qual a dimensão mínima dos furos é igual à dimensão nominal.
• A linha zero constitui o limite inferior da tolerância. ����
• Eixos são maiores ou menores conforme o ajuste desejado.
• Ex: Ajuste entre eixos, polias e engrenagens.
0=IA
NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 44 – 2011/2º
METROLOGIA
Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE AJUSTE ABNT / ISO – POSIÇÃO CAMPOS TOLERÂNCIA EM RELAÇÃO À LINHA ZERO
• Características:
• Posição do campo de tolerância é a distância entre a dimensão mais próxima à linha zero até aprópria linha zero.
• Eixos de a até g têm afastamentos negativos, ou seja, suas dimensões são menores que adimensão nominal.
• Furos de A até G têm afastamentos positivos, ou seja, suas dimensões são maiores que adimensão nominal.
• Eixos e furos com a mesma posição no campo de tolerâncias apresentam valores simétricos dosafastamentos em relação à linha zero, ou seja, eles estão situados a uma mesma distância da linhazero.
• Eixos na posição h apresentam aS = 0, ou seja, a dimensão limite máximas destes eixos são iguais àsuas dimensões nominais. ���� Caracterizam o sistema EIXO-BASE.
• Furos na posição h apresentam AI = 0, ou seja, a dimensão limite máximas destes eixos são iguais àsuas dimensões nominais. ���� Caracterizam o sistema FURO-BASE.
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METROLOGIA
Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE AJUSTE ABNT / ISO – POSIÇÃO CAMPOS TOLERÂNCIA EM RELAÇÃO À LINHA ZERO
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Afastamentos de Referência:
• Afastamentos definidos a partir da qualidade de tolerância especificada.
• São obtidos a partir da tabela de afastamentos fundamentais incluída no final destes slides (Anexo02 e 03).
• Existe uma tabela para eixos (Anexo 02) e uma para furos (Anexo 03).
• Método de Leitura:
1. Identificar a IT especificada e a respectiva tolerância admissível.
2. A partir da letra do campo de tolerância, consultar a tabela de afastamentos e identificar oafastamento de referencia:
• De a até h ���� Afastamento Referência = Afastamento Superior ( aS ).
• De j até zc ���� Afastamento Referência = Afastamento Inferior ( aI ).
• De A até H ���� Afastamento Referência = Afastamento Superior ( AI ).
• De J até ZC ���� Afastamento Referência = Afastamento Superior ( AS ).
3. Conhecido um dos afastamentos (o de referência), o outro é calculado pela adição ousubtração da tolerância:
ISIS AA & taat −=−=
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Exemplo: Cálculo de Afastamentos e Dimensões:
1. Determinar os afastamentos do eixo g6, de Ø 40 mm:
• IT 6 ����
• Campo: g
• Afastamento Superior ����
• Afastamento Inferior ����
• Dimensão Mínima ����
• Dimensão Máxima ����
mt µ16=
maS µ9−=
mtaaaat SIIS µ25169 −=−−=−=→−=
( ) mmad I 975,39025,040min
=−+=+= φ
( ) mmad S 991,39009,040max
=−+=+= φ
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Exemplo: Cálculo de Afastamentos e Dimensões:
2. Determinar os afastamentos do furo G7, de Ø 40 mm.
• IT 7 ����
• Campo: G
• Afastamento Inferior ����
• Afastamento Superior ����
• Dimensão Mínima ����
• Dimensão Máxima ����
mt µ25=
mAI µ9=
mAtAAAt ISIS µ34925 +=+=+=→−=
mmAd I 009,40009,040min
=+=+= φ
mmAd S 034,40034,040max
=+=+= φ
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Exemplo: Cálculo de Afastamentos e Dimensões:
3. Determinar os afastamentos do furo N6, de Ø 40 mm.
• IT 6 ����
• Campo: N
• Afastamento Superior ����
• Afastamento Inferior ����
• Dimensão Mínima ����
• Dimensão Máxima ����
mt µ16=
mAS µ1251717 −=+−=∆+−=
mtAAAAt SIIS µ281612 −=−−=−=→−=
( ) mmAd S 088,39012,040max
=−+=+= φ
( ) mmAd I 028,39028,040min
=−+=+= φ
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Determinação de Ajustes a Partir de Folgas ou Interferências:
• Ajustes com Folga ����
• Ajustes com Interferência ����
• Ajustes Incertos ����
• Cálculo da Tolerância do Ajuste:
• Ajustes com Folga ����
• Ajustes com Interferência ����
• Ajustes Incertos ����
• OBS.: Distribuir o tAJ entre os dois elementos, se possível teixo < tfuro.
• Procura pelo Ajuste Normalizado que mais se Aproxima das Necessidades.
maxmax & IF
minmax & FF
minmax & II
furoeixoAJ ttt +=
minmaxFFtAJ −=
minmaxIItAJ −=
maxmaxIFtAJ +=
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Exemplo: Determinação de Ajustes:
1. Especificar um acoplamento normalizado no Sistema Furo-Base (SFB) para:
• Cálculo da tAJ:
• Escolha da Tolerância Normalizada Mais Próxima:
mt
ttt
mFFt
AJfuroeixoAJ
AJ
µ
µ
275,272
552
553085minmax
≅==⇒+=
=−=−=
mmmFmF 215 & 30 & 85minmax
=== φµµ
!55492920:
205296:
205296215
Atendeutt tOBS
m ITm & EixoIT FuroLogo
ttttão: tpara SeleçCondições
mm; ITITmm
AJfuroeixo
furoeixoAJfuroeixo
→<=+→<+
=→=→
+>∴≤
==→=
µµ
µµφ
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Exemplo: Determinação de Ajustes:
1. Especificar um acoplamento normalizado no Sistema Furo-Base (SFB) para: (Continuação)
• Solicitado o SFB ���� Furo Definido:
• Obtenção do Eixo:
• Conjunto Obtido ���� Satisfaz condições, mas não é normalizado. ���� Buscar o primeiroAfastamento que conste na lista de furos.
mAtAAHFuro: IfuroSI µ2902906215 +=+=+=→=→
mtaaaat
mFAaaAF
eixoSIISeixo
ISSI
µ
µ
502030
30300minmin
−=−−=−=→−=
−=−=−=→−=
mtAAmAfmIT
mmfuroSIS µµφ
µ
φ452025255215
205
215−=−−=−=→−=→→
=
=
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Exemplo: Determinação de Ajustes:
1. Especificar um acoplamento normalizado no Sistema Furo-Base (SEB) para: (Continuação)
• Teste para Validar Acoplamento:
• Acoplamento Definido:
( )( )
!3025250
85744529
min
maxValidado
mmaAF
mmaAF
SI
IS →
<=−−=−=
≤=−−=−=
µµ
µµ
562155215
6215fH
fEixo:
HFuro: φ→
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Exemplo: Determinação de Ajustes:
2. Especificar um acoplamento normalizado no Sistema Eixo-Base (SEB) para:
• Cálculo da tAJ:
• Escolha da Tolerância Normalizada Mais Próxima:
mt
ttt
mIIt
AJfuroeixoAJ
AJ
µ
µ
352
702
7040110minmax
==⇒+=
=−=−=
mmmImI 300 & 40 & 110minmax
=== φµµ
!70845232:
326527:
326527300
Falhoutt tOBS
m ITm & EixoIT FuroLogo
ttttão: tpara SeleçCondições
mm; ITITmm
AJfuroeixo
furoeixoAJfuroeixo
→<=+→<+
=→=→
+>∴≤
==→=
µµ
µµφ
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Exemplo: Determinação de Ajustes:
2. Especificar um acoplamento normalizado no Sistema Eixo-Base (SEB) para: (Continuação)
• Escolha da Tolerância Normalizada Mais Próxima:
• Solicitado o SEB ���� Eixo Definido:
• Obtenção do Furo:
!70553223:
235326:
235326300
Atendeutt tOBS
m ITm & EixoIT FuroLogo
ttttão: tpara SeleçCondições
mm; ITITmm
AJfuroeixo
furoeixoAJfuroeixo
⇒<=+⇒<+
=→=→
+>∴≤
==⇒=
µµ
µµφ
mtaaahEixo: eixoSIS µ2323005300 −=−=−=→=→
( )mtAAAAt
maIAaAI
furoSIISfuro
ISIS
µ
µ
953263
632340minmin
−=−−=−=→−=
−=−+−=+=→−=
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Exemplo: Determinação de Ajustes:
2. Especificar um acoplamento normalizado no Sistema Eixo-Base (SEB) para: (Continuação)
• Conjunto Obtido ���� Satisfaz condições, mas não é normalizado. ���� Buscar o primeiroAfastamento que conste na lista de furos.
• Teste para Validar Acoplamento:
• Acoplamento Definido:
mtAAmARmIT
mmfuroSIS µµφ
µ
φ1303298986300
326
300−=−−=−=→−=→→
=
=
( )!
40663298
1401300130
min
maxValidado
mmaAI
mmaAI
IS
SI →
−≤−=−−−=−=
−≥−=−−=−=
µµ
µµ
563005300
6300hR
hEixo:
RFuro: φ→
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Aplicações Industriais de Ajustes Normalizados – Construção Grosseira:
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Aplicações Industriais de Ajustes Normalizados – Média Precisão:
NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 61 – 2011/2º
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Aplicações Industriais de Ajustes Normalizados – Precisão:
NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 62 – 2011/2º
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Aplicações Industriais de Ajustes Normalizados – Precisão: (Continuação)
NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 63 – 2011/2º
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Aplicações Industriais de Ajustes Normalizados – Precisão: (Continuação)
NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 64 – 2011/2º
METROLOGIA
Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Aplicações Industriais de Ajustes Normalizados – Precisão: (Continuação)
NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 65 – 2011/2º
METROLOGIA
Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Aplicações Industriais de Ajustes Normalizados – Precisão: (Continuação)
NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 66 – 2011/2º
METROLOGIA
Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Aplicações Industriais de Ajustes:
• Ajustes com Interferência Leve:
• Utilizados em acoplamentos fixos que só podem acoplar-se ou desacoplar-se a golpe demartelo pesado.
• A transmissão de torque dever ser garantida por chavetas e/ou estrias.
• Ex.: Anéis internos de rolamentos montados em eixos para cargas normais.
• Ajustes Incerto Forte:
• Utilizados para peças que tenham acoplamento fixo e cuja desmontagem não seja tãofreqüente, podendo desacoplar-se a golpes de martelo comum de mão em pequenas peçase martelo pesado nas grandes.
• Ex.: Embuchamento de rodas, rotores de turbinas e bombas centrífugas.
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Aplicações Industriais de Ajustes:
• Ajustes Incerto Leve:
• Utilizados em peças que devam acoplar-se e desacoplar-se a mão ou golpe suave commartelo de borracha.
• Ex.: Anéis internos de rolamentos de esferas para pequenas cargas e anéis externos derolamento fixados nas carcaças.
• Ajustes com Folga Leve:
• Peças que quando bem lubrificadas pode-se montá-las e desmontá-las com a mão.
• Ex.: Anéis distanciadores, colunas móveis de furadeiras.
• Ajustes com Folga Semi-Rotativo:
• Utilizados em peças que devam ter uma folga bastante mínima.
• Ex.: Engrenagens deslizantes em caixa de câmbio..
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Aplicações Industriais de Ajustes:
• Ajustes com Folga Rotativo:
• Utilizados em acoplamentos que necessitam folga perceptível.
• Ex.: Mancal principal em furadeiras e tornos.
• Ajustes com Folga Rotativo Forte:
• Utilizados em acoplamentos que necessitam uma ampla folga.
• Ex.: Mancais de turbo-geradores.
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Unidade 01 – Tolerância Dimensional
SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO
• Aplicações Industriais de Ajustes:
• Ajustes com Folga Rotativo:
• Utilizados em acoplamentos que necessitam folga perceptível.
• Ex.: Mancal principal em furadeiras e tornos.
• Ajustes com Folga Rotativo Forte:
• Utilizados em acoplamentos que necessitam uma ampla folga.