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Tribunal de Justia do Estado da Bahia 30 Concurso Pblico 2015
TARDE
Prova objetiva e discursiva Nvel Superior
ANALISTA JUDICIRIO - REA DE APOIO ESPECIALIZADO - ESPECIALIDADE
- TECNOLOGIA DA INFORMAO
Tipo 1 BRANCA
Alm deste caderno de prova, contendo sessenta
questes objetivas e o tema de redao, voc
receber do fiscal de sala:
uma folha destinada s respostas das questes
objetivas
um caderno de respostas destinado redao
As questes objetivas tm cinco alternativas de
resposta (A, B, C, D, E) e somente uma delas est
correta
Verifique se seu caderno est completo, sem
repetio de questes ou falhas. Caso contrrio,
notifique imediatamente o fiscal da sala, para que
sejam tomadas as devidas providncias
Confira seus dados pessoais, especialmente nome,
nmero de inscrio e documento de identidade e
leia atentamente as instrues para preencher a
folha de respostas
Use somente caneta esferogrfica, em material
transparente, com tinta preta ou azul
Assine seu nome apenas nos espaos reservados
Marque na folha de respostas o campo relativo
confirmao do tipo/cor de prova, conforme o
caderno recebido
O preenchimento das respostas da prova objetiva
de sua responsabilidade e no ser permitida a
troca da folha de respostas em caso de erro
Reserve tempo suficiente para o preenchimento
de suas respostas. Para fins de avaliao, sero
levadas em considerao apenas as marcaes
realizadas na folha de respostas da prova objetiva,
no sendo permitido anotar informaes relativas
s respostas em qualquer outro meio que no seja
o caderno de prova.
A FGV coletar as impresses digitais dos
candidatos na folha de respostas
Os candidatos sero submetidos ao sistema de
deteco de metais quando do ingresso e da sada
de sanitrios durante a realizao das provas
5 horas o tempo disponvel para a realizao
da prova, j includo o tempo para a marcao da
folha de respostas da prova objetiva e elaborao
do texto definitivo da redao
1 hora e trinta minutos aps o incio da prova
possvel retirar-se da sala, sem levar o caderno
de prova.
1 hora antes do trmino do perodo de prova
possvel retirar-se da sala levando o caderno de
prova.
Qualquer tipo de comunicao entre os
candidatos durante a aplicao da prova
Levantar da cadeira sem autorizao do fiscal de
sala
Usar o sanitrio ao trmino da prova, aps
deixar a sala
SUA PROVA
TEMPO
NO SER PERMITIDO
INFORMAES GERAIS
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Lngua Portuguesa
Texto 1
Millr Fernandes, falando sobre o hbito de fumar, disse:
Enorme percentual de fumantes disposto a continuar fumando,
apesar de ameaas de cncer, enfisemas e outras quizlias. O fumo
realmente um vcio idiota. Mas os fumantes que persistem em fumar tm
um vcio ainda mais idiota a liberdade. Provando que nem s de po, e
de sade, vive o ser humano. Alm do fumo ele aspira tambm gastar a
vida como bem entende. Arruinando determinadamente seu corpo um ato
de loucura o fumante ultrapassa a pura e simples animalidade da
sobrevivncia sem graa. Em tempo; eu no fumo. (Definitivo, L&PM
editores, Porto Alegre, 1994)
1
O trecho acima (texto 1), em relao ao fumo, defende a seguinte
ideia:
(A) condenao do fumo, como um hbito sem sentido e prejudicial
sade;
(B) compreenso pelos que fumam, apesar de ver nesse hbito um
vcio idiota;
(C) admirao pelo fumante por ter superado os prprios limites da
defesa da sobrevivncia;
(D) crtica aos fumantes pela loucura de arruinarem de forma
inconsciente a sade do corpo;
(E) louvao ao fumante, por ser ele um defensor da liberdade
completa, mesmo atentando contra a prpria vida.
2
Mas os fumantes que persistem em fumar tm um vcio ainda mais
idiota a liberdade.
A forma de reescrever-se essa frase do texto 1 que altera o seu
sentido original :
(A) Os fumantes, porm, que persistem em fumar tm um vcio ainda
mais idiota a liberdade.
(B) Os fumantes, que persistem em fumar, porm, tm um vcio ainda
mais idiota a liberdade.
(C) Um vcio ainda mais idiota a liberdade seguido, porm, pelos
fumantes que persistem em fumar.
(D) Mas os fumantes que persistem em fumar tm na liberdade um
vcio ainda mais idiota.
(E) Todavia, os fumantes persistentes em fumar tm ainda um vcio
ainda mais idiota: a liberdade.
3
Uma das marcas de textualidade a chamada intertextualidade, ou
seja, a presena de outros textos; a passagem abaixo em que se alude
a outro texto :
(A) Enorme percentual de fumantes disposto a continuar fumando,
apesar de ameaas de cncer, enfisemas e outras quizlias.;
(B) Alm do fumo ele aspira tambm gastar a vida como bem
entende;
(C) Provando que nem s de po, e de sade, vive o ser humano;
(D) Mas os fumantes que persistem em fumar tm um vcio ainda mais
idiota a liberdade;
(E) O fumo realmente um vcio idiota.
4
O trecho do texto 1 em que o termo sublinhado est empregado com
uma possibilidade de duplo sentido :
(A) O fumo realmente um vcio idiota;
(B) Em tempo; eu no fumo;
(C) Provando que nem s de po, e de sade vive o ser humano;
(D) Arruinando determinadamente seu corpo;
(E) Alm do fumo ele aspira tambm gastar a vida.
5
A orao Arruinando determinadamente seu corpo tem o valor
semntico de:
(A) tempo;
(B) modo;
(C) condio;
(D) finalidade;
(E) causa.
Texto 2
Em anncio de uma reportagem no canal Band, foi falado o seguinte
trecho: A Dra. Ana Lucia Beltrame fala quais so as 10 razes para as
mulheres pararem de fumar. Entre elas esto o cncer no tero e a
menopausa precoce. Alm disso, no caso das gestantes, o cigarro pode
prejudicar o crescimento do beb no tero e a chance de ocorrer morte
fetal aumenta.
6
Sobre o anncio do texto 2, a afirmativa correta :
(A) emprega a estratgia do suspense, provocando curiosidade e o
aumento do nmero de espectadores;
(B) ataca o tabagismo, intimidando os possveis fumantes, com
ameaas vida e esttica;
(C) fala de 10 razes para as mulheres deixarem de fumar, mas
seleciona aquelas que falam das gestantes;
(D) o autor do texto, como anuncia algo que ainda vai ocorrer,
deveria usar o futuro em lugar do presente;
(E) apesar de condenar o tabagismo, declara implicitamente que o
fumo s prejudica as mulheres.
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Texto 3
7 A estratgia argumentativa do texto 3 apela para:
(A) o medo;
(B) a seduo;
(C) a competio;
(D) o interesse;
(E) o constrangimento.
8
A nica observao INADEQUADA sobre o cartaz da campanha antifumo
(texto 3) :
(A) a imagem mostra duas etapas de um mesmo rosto;
(B) o termo HORROR intensifica o problema do envelhecimento da
pele;
(C) a imagem do rosto envelhecido vista atravs da transparncia
de um mao de cigarros;
(D) a frase PARE DE FUMAR est escrita em maisculas para dar mais
destaque mensagem pretendida;
(E) o telefone informado deve ser utilizado para denncias de
fumantes que prejudiquem sua sade e o meio ambiente.
Texto 4
O cigarro um dos produtos de consumo mais vendidos no mundo.
Comanda legies de compradores leais e tem um mercado em mais rpida
expanso. Satisfeitssimos, os fabricantes orgulham-se de ter lucros
impressionantes, influncia poltica e prestgio. O nico problema que
seus melhores clientes morrem um a um.
A revista The Economist comenta: Os cigarros esto entre os
produtos de consumo mais lucrativos do mundo. So tambm os nicos
produtos (legais) que, usados como manda o figurino, viciam a
maioria dos consumidores e muitas vezes os matam. Isso d grandes
lucros para a indstria do tabaco, e enormes prejuzos para os
clientes.
Segundo o Centro de Controle e Preveno de Doenas, dos Estados
Unidos, a vida dos fumantes americanos reduzida, coletivamente,
todo ano, em uns cinco milhes de anos, cerca de um minuto de vida a
menos para cada minuto gasto fumando. O fumo mata 420.000
americanos por ano, diz a revista Newsweek. Isso equivale a 50
vezes mais mortes do que as causadas pelas drogas ilegais.
9 O segmento do texto 4 em que a preposio DE empregada em razo
da exigncia de algum termo anterior :
(A) O cigarro um dos produtos DE consumo mais vendidos no
mundo;
(B) Comanda legies DE compradores leais;
(C) os fabricantes orgulham-se DE ter lucros
impressionantes;
(D) a vida DOS fumantes americanos reduzida;
(E) cinco milhes DE anos.
10
A frase em que o vocbulo MAIS (texto 4) mostra uma classe
gramatical diferente das demais :
(A) O cigarro um dos produtos de consumo mais vendidos no
mundo;
(B) Os cigarros esto entre os produtos de consumo mais
lucrativos do mundo;
(C) Isso equivale a 50 vezes mais mortes do que as causadas
pelas drogas ilegais;
(D) Mas os fumantes que persistem em fumar tm um vcio ainda mais
idiota;
(E) um mercado em mais rpida expanso.
11
O segmento do texto 4 que pode ser visto como ironia :
(A) O cigarro um dos produtos de consumo mais vendidos no
mundo;
(B) Comanda legies de compradores leais e tem um mercado em mais
rpida expanso;
(C) Satisfeitssimos, os fabricantes orgulham-se de ter lucros
impressionantes, influncia poltica e prestgio;
(D) O nico problema que seus melhores clientes morrem um a
um;
(E) A revista The Economist comenta: Os cigarros esto entre os
produtos de consumo mais lucrativos do mundo.
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Texto 5
A revista The Economist comenta: Os cigarros esto entre os
produtos de consumo mais lucrativos do mundo. So tambm os nicos
produtos (legais) que, usados como manda o figurino, viciam a
maioria dos consumidores e muitas vezes os matam. Isso d grandes
lucros para a indstria do tabaco, e enormes prejuzos para os
clientes.
12 Um dos erros cometidos nesse segmento do texto 5 :
(A) o adjetivo legais no deveria vir entre parnteses;
(B) a orao usados como manda o figurino no deveria vir entre
vrgulas;
(C) a forma verbal viciam deveria vir no singular;
(D) o pronome demonstrativo isso produz uma ambiguidade
inadequada;
(E) o pronome os em muitas vezes os matam deveria ser substitudo
por a.
13
O segmento abaixo (texto 5) em que a conjuno E tem valor
adversativo, e no aditivo, :
(A) Comanda legies de compradores leais e tem um mercado em mais
rpida expanso;
(B) Satisfeitssimos, os fabricantes orgulham-se de ter lucros
impressionantes, influncia poltica e prestgio;
(C) So tambm os nicos produtos (legais) que, usados como manda o
figurino, viciam a maioria dos consumidores e muitas vezes os
matam;
(D) Segundo o Centro de Controle e Preveno de Doenas, dos
Estados Unidos,..;
(E) Isso d grandes lucros para a indstria do tabaco, e enormes
prejuzos para os clientes.
14
A frase abaixo que contm, fundamentalmente, uma viso positiva do
cigarro :
(A) Cigarros so a forma perfeita de prazer: elegantes e
insatisfatrios;
(B) Bebidas, drogas, cigarros, amor, festas, frituras, chocolate
Tudo que me faz mal, geralmente me atrai muito;
(C) Noites de blues, cigarros e poesias no me tornam menos
vazio, eu tenho este infinito oco que parece impossvel de
preencher;
(D) Meu melhor romance foi com usques e cigarros, amor sincero,
ele me mata, e eu gosto;
(E) Algumas pessoas deveriam ser igual cigarros, vir com a foto
do mal que elas fazem''.
15
Veja uma antiga propaganda de cigarros:
Os Flintstones foram apresentados a voc por Winston, o cigarro
com filtro mais vendido e mais gostoso da Amrica. Winston gostoso,
como um cigarro tem que ser!.
A afirmativa retirada de uma tese de mestrado sobre a propaganda
de cigarros no Brasil que se refere diretamente a esta propaganda
:
(A) podemos observar que o Programa Nacional de Tabagismo, para
atingir seu pblico alvo jovem no fumante se apropria dos modelos de
comunicao de massa utilizada pela indstria do tabaco;
(B) as imagens de advertncias, em sua evoluo utilizam a averso
como estmulo para provocar nos consumidores o efeito de repulsa ao
produto;
(C) a perspectiva de resposta para este tipo de propaganda a
diminuio do tabaco, atravs da exibio das evidncias cientficas
baseadas na epidemiologia clnica, que mostram os malefcios causados
sade do indivduo e da sociedade;
(D) h a introduo da aversividade na produo das imagens e frases
de advertncias como novo elemento das campanhas de preveno ao
tabagismo no Brasil;
(E) a propaganda procura apresentar modelos a imitar, utilizando
pessoas de prestgio social e cultural, cujas imagens estejam
ligadas ao sucesso profissional.
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Texto 6
O FUMO NO PRODUZ CNCER
Os cientistas soviticos afirmam que chegaram concluso de que no
h nenhuma relao entre o tabagismo e o cncer. Informam que depois de
minuciosas experincias com aplicao de tabaco nos lbios e na pele de
ratos, no conseguiram produzir o cncer. possvel, contudo,
esclarecem, que o nosso tabaco georgiano no contenha
cancergenos.
Os norte-americanos, entretanto, na pessoa do Dr. Cuyler
Hammond, diretor de Pesquisas Estatsticas da Sociedade Americana de
Cncer e professor de biometria da Universidade de Yale, declaram
que o cigarro responsvel por numerosos casos de cncer, nos Estados
Unidos. [...] O Estudo no deixou dvida alguma prossegue que o tipo
de cncer que mais aumenta nos Estados Unidos, o cncer de pulmo
masculino, mais comum entre os fumantes do que entre os no
fumantes[...] (IV Congresso Internacional do Cncer)
16 Os dois trechos do texto 6 acima mostram:
(A) posies opostas diante do tabagismo, mas reveladoras de
interesses comerciais nacionais;
(B) posies de carter cientfico, que abordam sob pontos de vista
diferentes a relao entre cncer e tabagismo;
(C) posies semelhantes, j que ambas se fundamentam em pesquisas
cientficas;
(D) uma relativizao nas afirmaes de que as relaes entre cncer e
tabagismo esto definitivamente estabelecidas;
(E) posies opostas, mas de valorizao do conhecimento
cientfico.
17
O ttulo dado ao texto 6 O fumo no produz cncer mostra:
(A) uma ironia sobre o tema, j que est cientificamente
estabelecida essa relao;
(B) uma afirmao que s se liga ao primeiro dos textos, j que os
americanos demonstram essa relao;
(C) a defesa de interesses da classe mdica, pois a relao aumenta
substancialmente o nmero de atendimentos;
(D) o ponto de vista da cincia em geral em pocas passadas;
(E) uma posio de parte dos cientistas americanos, filiados
indstria do tabaco.
18
possvel, contudo, esclarecem, que o nosso tabaco georgiano no
contenha cancergenos.
Essa afirmao dos cientistas russos (texto 6):
(A) contraria a pesquisa americana;
(B) apoia as concluses dos americanos;
(C) faz uma ressalva sobre o resultado da pesquisa russa;
(D) destaca a superioridade da cincia russa;
(E) critica a pssima qualidade do fumo russo.
19
As caractersticas do discurso cientfico desses dois trechos do
texto 6 s NO incluem:
(A) informaes sobre as concluses das pesquisas;
(B) qualificao de alguns cientistas responsveis pelos
estudos;
(C) detalhamento de alguns processos da pesquisa;
(D) afirmaes no nvel de certezas e no de opinies;
(E) quantificao de dados das pesquisas.
20
Esto sublinhadas nos trechos do texto 6 cinco ocorrncias do
vocbulo QUE; aquele que possui uma classe diferente das demais
:
(A) que chegaram concluso;
(B) que depois de minuciosas experincias;
(C) que o nosso tabaco georgiano;
(D) que o cigarro responsvel;
(E) que mais aumenta nos Estados Unidos.
Legislao Especfica
21
Rafael, servidor pblico estadual ocupante de cargo efetivo, foi
demitido. Inconformado, ajuizou ao judicial e obteve a anulao de
sua demisso, porque no foram observados o contraditrio e a ampla
defesa no curso do processo administrativo disciplinar. O retorno
de Rafael ao cargo efetivo de origem, por fora de deciso judicial
transitada em julgado, conhecido como:
(A) aproveitamento;
(B) reintegrao;
(C) reconduo;
(D) readaptao;
(E) recolocao.
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22
Em matria de licena ao servidor, o Estatuto dos Servidores
Pblicos Civis do Estado da Bahia (Lei n 6.677/94) dispe que a
licena:
(A) por motivo de afastamento do c njuge poder ser concedida
para acompanhar c njuge ou companheiro, servidor estadual, que for
deslocado para outro ponto do Estado ou do pas, para o exterior ou
para o exerccio de mandato eletivo dos Poderes Executivo e
Legislativo, e ser com remunerao;
(B) para prestar o servio militar obrigatrio, na forma e nas
condies previstas na legislao especfica, ser com remunerao integral
e, concludo o servio militar obrigatrio, o servidor ter at quinze
dias para reassumir o exerccio do cargo;
(C) por motivo de doena em pessoa da famlia ser concedida com
remunerao integral, at trs meses; com dois teros da remunerao,
quando exceder a trs e no ultrapassar seis meses; e com um tero da
remunerao, quando exceder a seis e no ultrapassar doze meses;
(D) prmio por assiduidade consistir em um ms a cada perodo de
trs anos de exerccio efetivo e ininterrupto, sem prejuzo da
remunerao, e considera-se efetivo exerccio o tempo de servio
prestado pelo servidor em qualquer esfera administrativa, desde que
sob o regime estatutrio;
(E) para tratar de interesse particular ser concedida, a critrio
da administrao, pelo prazo de dois anos consecutivos, sem
remunerao, prorrogvel a requerimento do interessado, conforme
discricionariedade da Administrao, por sucessivos perodos.
23
os, servidor estadual ocupante de cargo efetivo, fazia questo
de, livre e conscientemente, inobservar freios inibitrios mnimos e,
em seu setor de trabalho, agia com incontinncia pblica e conduta
escandalosa, alm de praticar insubordinao grave no servio.
Consoante dispe o Estatuto dos Servidores Pblicos Civis do Estado
da Bahia, Jos est sujeito pena disciplinar de:
(A) advertncia;
(B) censura e multa;
(C) suspenso at noventa dias;
(D) demisso;
(E) exonerao.
24
De acordo com o Estatuto dos Servidores Pblicos Civis do Estado
da Bahia (Lei n 6.677/94), dever do servidor:
(A) cumprir as ordens superiores, inclusive as manifestamente
ilegais, caso em que ficar isento de responsabilidade;
(B) atender com presteza ao pblico em geral, prestando as
informaes requeridas, vedada qualquer alegao de sigilo;
(C) zelar pela economia de material e pela conservao do patrim
nio pblico;
(D) opor resistncia injustificada tramitao de processo ou exceo
do servio;
(E) ser assduo e pontual ao servio, vedado comparecer repartio
em horrio extraordinrio, mesmo se convocado.
25
Determinado magistrado titular de Vara Criminal vem sofrendo
ameaas em razo de sua atuao firme em processos penais, cujos rus so
perigosos milicianos. De acordo com o Regimento dos rgos Auxiliares
e de Apoio Tcnico Administrativo da Justia, aprovado pela Resoluo n
05/2013, o rgo destinado a prestar assessoramento direto Presidncia
do Tribunal de Justia nos assuntos de segurana, de natureza
institucional, ao qual compete prover a segurana de magistrados e
servidores, sob risco decorrente do exerccio de suas funes, a: (A)
Assistncia Corporativa;
(B) Assistncia Militar;
(C) Coordenadoria de Segurana;
(D) Controladoria de Inteligncia;
(E) Controladoria de Segurana.
26
Consoante dispe o egimento dos rgos Auxiliares e de Apoio Tcnico
Administrativo da ustia ( esoluo n 05 201 ), a Controladoria do
udicirio o rgo central de controle interno do Poder udicirio do
Estado da Bahia, competindo-lhe:
(A) examinar e aprovar as minutas de editais de licitao, bem
como de contratos, convnios, portarias, resolues ou quaisquer peas
que envolvam matria jurdica, que lhe forem solicitadas;
(B) desenvolver e implementar cursos no nvel de ps graduao
stricto sensu, lato sensu e de extenso, com universidades, centros
culturais e de pesquisa, pblicos ou privados, observada a legislao
pertinente;
(C) decidir sobre alterao do valor de contribuio sobre os
proventos de aposentadoria e dos valores recebidos a ttulo de
penso, quando o beneficirio for portador de doena
incapacitante;
(D) aprovar ou rejeitar projeto de lei dispondo sobre a gesto
oramentria, financeira, patrimonial, atuarial, contbil e
operacional do Tribunal, quanto legalidade, economicidade,
eficincia e eficcia;
(E) fiscalizar a arrecadao e o recolhimento das custas, taxas,
emolumentos e outras receitas pertencentes ao Poder udicirio,
originrias dos servios judiciais, notariais e de registro,
delegados ou oficializados.
27
De acordo com o Regimento Interno do Tribunal de Justia do
Estado da Bahia, compete ao Corregedor-Geral da Justia:
(A) propor ao presidente do Tribunal de ustia a realizao de
concursos para provimento de cargos de servidores;
(B) apresentar, anualmente, na primeira sesso ordinria do
Tribunal Pleno, relatrio circunstanciado das atividades do Poder
udicirio;
(C) proferir voto de qualidade, quando houver empate nos
julgamentos de que no participou, se a soluo deste no estiver de
outro modo regulada;
(D) designar comisses de concurso para admisso de servidores da
Secretaria do Tribunal, incumbindo-lhes elaborar os regulamentos
dos respectivos certames;
(E) responder consulta sobre a interpretao do egimento Interno,
submetendo-a apreciao do Tribunal Pleno.
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28
Sobre a composio do Tribunal de Justia do Estado da Bahia, seu
Regimento Interno dispe que h:
(A) uma Seo Cvel e uma Seo Criminal, cinco Cmaras Cveis (duas de
Direito Pblico e trs de Direito Privado), e cinco Cmaras
Criminais;
(B) dez Cmaras, cada uma funcionando com trs Turmas, numeradas
ordinalmente, com trs Desembargadores cada;
(C) uma Seo Criminal, que integrada por sete Cmaras Criminais,
numeradas ordinalmente, com cinco Desembargadores cada;
(D) duas Sees Cveis, uma das quais especializada em Direito
Pblico e a outra em Direito Privado, e uma Seo Criminal;
(E) uma Seo Cvel e uma Seo Criminal, sendo que cada Turma
composta de cinco Desembargadores.
29
Consoante determina o egimento Interno do Tribunal de ustia do
Estado da Bahia, sempre que tiver conhecimento de desobedincia
ordem emanada do Tribunal ou de seus Desembargadores, no exerccio
da funo, ou de desacato ao Tribunal ou a seus Desembargadores, o
Presidente comunicar o fato, devidamente instrudo dos elementos de
que dispuser para a propositura da ao penal, ao: (A) Procurador-
eral de ustia;
(B) Procurador-Geral do Municpio;
(C) Defensor Pblico-Geral do Estado;
(D) Corregedor-Geral da Justia;
(E) Governador do Estado.
30
No captulo sobre distribuio, o Regimento Interno do Tribunal de
Justia do Estado da Bahia prev que:
(A) distribuir-se-o, prioritariamente, os recursos relacionados
s Varas de Famlia e s Varas da Infncia e Juventude, bem como os
processos com rus presos;
(B) a distribuio ser efetuada por processamento eletr nico,
mediante sorteio aleatrio e uniforme em cada classe, no decorrer de
todo o expediente do Tribunal, no ato da apresentao do recurso;
(C) se o elator sorteado estiver eventualmente ausente, os autos
contendo matrias urgentes sero conclusos ao Presidente do Tribunal
para apreciao, cabendo-lhe examinar preliminarmente a urgncia;
(D) para tornar efetiva a adoo do sistema de computao eletr nica
dos feitos, o Corregedor- eral da ustia baixar os atos necessrios
rotina dos trabalhos;
(E) os feitos, numerados em ordem decrescente, sero distribudos
na forma determinada pelo Conselho Nacional de ustia, entre todos
os Desembargadores, exceto os licenciados por at 0 (trinta)
dias.
Conhecimentos Especficos
31
Analise o diagrama a seguir.
O script SQL para criao de tabelas que apresenta uma interpretao
correta da semntica do diagrama :
(A) create table T1
(A1 int not null primary key, B1 int)
create table T2
(A2 int not null primary key,
B2 int, A1 int not null,
constraint XXX
foreign key (A1) references T1(A1))
(B) create table T1
(A1 int not null primary key, B1 int)
create table T2
(A2 int not null primary key,
B2 int, A1 int null unique,
constraint XXX
foreign key (A1) references T1(A1))
(C) create table T1
(A1 int not null primary key, B1 int,
constraint XXX
foreign key (A1) references T1(A1))
create table T2
(A2 int not null primary key,
B2 int, A1 int not null unique)
(D) create table T1
(A1 int not null primary key, B1 int)
create table T2
(A2 int not null primary key,
B2 int, A1 int not null unique,
constraint XXX
foreign key (A1) references T1(A1))
(E) create table T1
(A1 int primary key, B1 int)
create table T2
(A2 int primary key,
B2 int, A1 int unique,
constraint XXX
foreign key (A1) references T1(A1))
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32
Considere as dependncias funcionais apresentadas a seguir.
D C
C D
C N
C E
Sabendo-se que todos os atributos so atmicos, o esquema
relacional que satisfaz as formas normais 1, 2, 3 e Boyce-Codd
:
(A) R (D, C, N, E) onde D a chave primria e C uma chave
candidata;
(B) R1 (D, C, N, E) onde D a chave primria;
(C) R1 (C, N, E) onde C a chave primria, e
R2 (C, D) onde C a chave primria;
(D) R1 (C, N, E) onde C a chave primria, e
R2 (C, D) onde D a chave primria;
(E) R (D, C, N, E) onde D e C, concatenados, formam a chave
primria.
33
Analise as instncias das tabelas R1 e R2 e o comando SQL,
mostrados a seguir.
R1
x
1
3
4
6
7
8
R2
a b
2
5
7
9
10
0
0
0
0
0
update R2
set b=(select count(x) from R1 where x > a)
Aps a execuo do comando, o contedo da coluna b da tabela R2
passa a ser, de cima para baixo:
(A) 5, 5, 5, 5, 5;
(B) NULL, NULL, NULL, NULL, NULL;
(C) 5, 3, 1, 0, 0;
(D) 0, 0, 0, 0, 0;
(E) 5, 3, 1, NULL, NULL.
34
Considere o comando SQL a seguir.
select a, sum(b),
(select max(d) from x) c
from y
where y.a > 12
O critrio de ordenao que NO poderia ser empregado nessa consulta
:
(A) order by a
(B) order by b
(C) order by 2
(D) order by max(b)
(E) order by c
35
Analise os comandos SQL a seguir, que produzem os resultados R1,
R2 e R3, respectivamente.
I.
select distinct x.* from x, y
where x.a y.a
II.
select distinct x.* from x
where x.a not in (select a from y)
III.
select distinct x.* from x
where not exists
(select * from y where y.a=x.a)
Sabendo-se que nenhuma das instncias das tabelas x e y vazia,
correto concluir que:
(A) R1 e R2 so iguais entre si e diferentes de R3;
(B) R1 e R3 so iguais entre si e diferentes de R2;
(C) R2 e R3 so iguais entre si e diferentes de R1;
(D) R1, R2 e R3 so todos iguais entre si;
(E) R1, R2 e R3 so todos diferentes entre si.
36
As tcnicas de projeto de bancos de dados visam obteno de trs
objetivos principais, quais sejam:
(A) normalizao, preservao das dependncias funcionais e
decomposio sem perda;
(B) normalizao, independncia de dados e decomposio sem
perda;
(C) normalizao, independncia de dados e controle de
concorrncia;
(D) atomicidade, consistncia e durabilidade;
(E) independncia de dados, controle de concorrncia e
normalizao.
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37
Analise o trecho de programa Python, na verso 2.7, apresentado a
seguir.
L=[1,2,3,4,5,6,7,8]
print L[::-1]
Ao ser executado, o resultado exibido :
(A) [1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8]
(B) [8]
(C) [ ]
(D) [8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1]
(E) [1]
38
Na linguagem C, as strings %d, %f e %s esto usualmente
associadas ao uso da funo:
(A) getch
(B) printf
(C) main
(D) void
(E) feof
39
Na linguagem Visual Basic .NET, a construo
Property ...(...) As ...
Get
...
End Get
Set(...)
...
End Set
End Property
pode ser aplicada para manipular propriedades apenas para:
(A) structures;
(B) classes;
(C) modules, classes, structures;
(D) modules;
(E) classes, modules.
40
luz das diretrizes da W3Schools.com, analise o trecho HTML no
contexto de CSS Box Model.
div {
width: 320px;
padding: 10px;
border: 5px solid gray;
margin: 0;
}
Est correto concluir que a largura (width) total do elemento
definido de:
(A) 320px;
(B) 330px;
(C) 340px;
(D) 350px;
(E) 360px.
41
Considere que as instncias das tabelas T1, T2 e T3 tm,
respectivamente, 1.000, 10.000 e 100.000 registros. O comando
SQL
select 1 from t1
union
select 2 from t2
union
select 3 from t3
produz um resultado com:
(A) 3 linhas;
(B) 1.000 linhas;
(C) 10.000 linhas;
(D) 100.000 linhas;
(E) 111.000 linhas.
42
Considere a expresso booleana
not (A and B) and (not C or not D)
Para quaisquer valores lgicos de A, B, C e D, o resultado da
expresso acima o mesmo de:
(A) (not A or not B) and not (C and D)
(B) (not A or not B) or not (C and D)
(C) (not A and not B) and not (C or D)
(D) (not A or not B) and (C or D)
(E) (A or B) and not (C and D)
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43
Os atalhos do sistema operacional Windows so um recurso muito
utilizado para facilitar o acesso a arquivos e diretrios de uso
frequente. Entretanto, importante saber se o atalho a ser usado
seguro, de forma a evitar ataques comuns por malware, especialmente
em mdias removveis. O primeiro passo reconhecer se um arquivo ou no
um atalho, o que pode ser feito com facilidade, observando as
seguintes caractersticas:
(A) cone e extenso;
(B) cone e localizao;
(C) tamanho e extenso;
(D) localizao e extenso;
(E) localizao e tamanho.
44
Em um sistema operacional Linux, a ao de mover um link simblico
que aponta para o caminho ./arquivo1 para um diretrio no vazio,
diferente daquele em que o link estava, usando o comando mv, ter
como efeito:
(A) alterar o caminho contido no link;
(B) apagar o link;
(C) mover o arquivo apontado pelo link;
(D) copiar o arquivo apontado pelo link;
(E) mudar o destino do link.
45
Um acesso feito para o endereo http://site.exemplo.com.br, que
est hospedado em um computador executando o servidor de aplicao
Apache 2, deve retornar uma pgina contendo o nome, logotipo e marca
de uma organizao. Sabendo-se que a configurao padro inicial do
Apache 2 no foi modificada e que ser utilizada uma pgina esttica,
as informaes a serem exibidas na pgina devem ser colocadas em um
arquivo com o nome:
(A) home.htm
(B) site.php
(C) page.html
(D) index.html
(E) page.asp
46
Observe o seguinte trecho de cdigo Java:
public class Main {
private static final int constReagente = 5;
public static float quantReagente(int quantMassa, int
minutos){
return quantMassa / (constReagente * minutos);
}
public static void main(String[] args) {
System.out.println(quantReagente(15, 2));
}
}
O cdigo, quando executado, ir imprimir:
(A) 2.0
(B) 1.5
(C) 1.0
(D) 0
(E) um erro de operao
47
Analise o trecho de cdigo Java a seguir.
public static void main(String[] args) {
int numArgs = args.length;
{...}
}
Sabendo-se que uma sequncia arbitrria de linhas de cdigo ava
vlido est contida em {}, est correto afirmar, sobre uma determinada
execuo do mtodo main(), que:
(A) o valor de numArgs constante;
(B) o valor de args.length constante;
(C) o valor inicial de numArgs zero;
(D) o valor inicial de args.length maior ou igual a 1;
(E) args.length um mtodo de String[].
48
Analise as afirmativas abaixo em relao preveno de
incidentes:
I. Emails lidos no formato HTML diminuem a incidncia de
phishing.
II. Programas obtidos de fontes confiveis podem apresentar
vulnerabilidade de buffer overflow.
III. Classificao da informao evita o sucesso de ataques de negao
de servio.
Est correto somente o que se afirma em:
(A) I;
(B) II;
(C) III;
(D) I e II;
(E) II e III.
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49
Voc foi informado de que um de seus equipamentos est sofrendo
ataque de SYN flood. Para confirmar isso, ao inspecionar a mquina,
voc dever verificar se existe(m):
(A) pacotes mal formados em quantidade, usando protocolo
UDP;
(B) tabela de roteamento com excesso de erros nas rotas;
(C) grande volume de pacotes ICMP;
(D) excesso de incio de conexes TCP;
(E) grande quantidade de consultas DNS.
50
Um administrador de rede deseja instalar programas de
monitoramento e gerncia de rede, para verificar a carga e o
desempenho de switches e roteadores. Esses programas normalmente
utilizam o protocolo:
(A) SIP
(B) RTP
(C) SNMP
(D) SMTP
(E) BGP
51
Uma empresa disponibilizou um site Web apenas para seus
funcionrios, e para garantir isso, configurou o site para aceitar
apenas conexes vindas a partir dos endereos IP vlidos da sua rede
interna. Porm, para permitir que o acesso tambm fosse realizado a
partir da residncia dos funcionrios, a empresa tambm disponibilizou
um servidor especial, com a funcionalidade de:
(A) nat
(B) dns
(C) ips
(D) dhcp
(E) proxy
52
Trata-se de uma caracterstica exclusiva da criptografia
assimtrica:
(A) uso de chaves distintas para codificao e decodificao do
mesmo texto;
(B) ser menos intensa computacionalmente do que a criptografia
simtrica;
(C) uso de tcnicas de permutao para codificao do texto e de
tcnicas de substituio para decodificao;
(D) necessidade de chave autoassinada para realizar a codificao
do texto;
(E) uso de cifras de blocagem para codificar o texto e cifras de
fluxo para decodificar o mesmo texto.
53
A UML oferece uma famlia de notaes grficas que ajudam na descrio
e no projeto de sistemas de software. Uma dessas notaes muito til
para representar lgica comportamental, que uma excelente ferramenta
para modelagem de fluxos de trabalho e de processos. A notao em
questo o diagrama de:
(A) mquina de estados;
(B) atividades;
(C) classes;
(D) estruturas compostas;
(E) instalao.
54
Analise as afirmativas abaixo em relao aos padres de projetos de
software:
I. Builder: atribui responsabilidades adicionais a um objeto
dinamicamente. Fornece uma alternativa flexvel utilizao de
subclasses para a extenso de funcionalidades.
II. Decorator: compe objetos em estrutura de rvore para
representar hierarquias do tipo partes-todo. Permite que os
clientes da estrutura tratem objetos individuais e composies de
objetos de maneira uniforme.
III. Memento: sem violar o encapsulamento, captura e externaliza
um estado interno de um objeto, de modo que o mesmo possa
posteriormente ser restaurado para esse estado.
Est correto o que se afirma em:
(A) somente I;
(B) somente II;
(C) somente III;
(D) somente I e II;
(E) I, II e III.
55
Com relao s regras de sintaxe da mensagem SOAP, analise as
afirmativas a seguir:
I. A mensagem SOAP um documento XML que contm, necessariamente,
os elementos Envelope, Header, Body e Fault.
II. O atributo encodingStyle utilizado para definir os tipos de
dados utilizados na mensagem SOAP. Esse atributo pode aparecer em
qualquer elemento da mensagem SOAP, e aplica-se ao contedo do
elemento e a todos os elementos filho.
III. A mensagem SOAP deve conter uma referncia DTD (Document
Type Definition) com as regras que definem quais elementos e
atributos desses elementos podem ser utilizados na mensagem.
Est correto o que se afirma em:
(A) somente I;
(B) somente II;
(C) somente III;
(D) somente I e II;
(E) I, II e III.
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56
O processo de validao de requisitos uma etapa muito importante
para a elaborao de um documento de especificao funcional
consistente, pois ajuda a confirmar que os requisitos
identificados, analisados e documentados correspondem, de fato, ao
sistema que o cliente pretende.
Analise as prticas listadas a seguir:
I. prototipao e gerao de casos de teste;
II. reviso sistemtica com apoio de checklists;
III. atribuio de uma identificao unvoca ao requisito;
IV. gerenciamento e rastreamento de requisitos.
So consideradas prticas eficazes para validao de requisitos
aquelas indicadas somente em:
(A) I e II;
(B) II e III;
(C) III e IV;
(D) I, II e III;
(E) I, II e IV.
57
De acordo com o Guia PMBOK, 5a edio, o escopo de um
projeto definido como o trabalho que deve ser realizado para
entregar um produto, servio ou resultado com as caractersticas e
funes especificadas. Com relao ao gerenciamento do escopo de um
projeto, analise as afirmativas a seguir:
I. A linha de base do escopo para o projeto a verso aprovada da
especificao do escopo do projeto, da estrutura analtica do projeto
(EAP), e o respectivo dicionrio da EAP.
II. Uma linha de base s pode ser alterada atravs de
procedimentos formais de controle de mudana.
III. O plano de gerenciamento dos requisitos um componente do
plano de gerenciamento do projeto que descreve como os requisitos
sero analisados, documentados e gerenciados.
Est correto o que se afirma em:
(A) somente I;
(B) somente II;
(C) somente III;
(D) somente I e II;
(E) I, II e III.
58
Coletar os requisitos o processo de determinar, documentar e
gerenciar as necessidades e os requisitos das partes interessadas a
fim de atender aos objetivos do projeto. Em relao s tcnicas de
elicitao de requisitos empregadas nesse processo, correto afirmar
que:
(A) as oficinas facilitadas chamadas de sesses JAD (Joint
Application Design) so consideradas uma tcnica primria para definir
rapidamente requisitos multifuncionais e reconciliar as diferenas
entre as partes interessadas;
(B) construir um prottipo um mtodo para obter respostas
conclusivas sobre os requisitos atravs de um modelo funcional do
produto esperado, antes de efetivamente constru-lo;
(C) obter requisitos pela anlise da documentao existente no
recomendado, pois as informaes relevantes aos requisitos costumam
estar na cabea dos patrocinadores e de outros executivos e
especialistas no assunto do projeto;
(D) questionrios e/ou pesquisas so mais apropriadas para
audincias no muito variadas, quando uma resposta mais elaborada
necessria e quando os respondentes esto geograficamente
centralizados;
(E) brainstorming uma tcnica que consiste em entrevistar
individualmente os especialistas no assunto do projeto para
identificar e definir as caractersticas e funes das entregas
desejadas.
59
So considerados processos geis os processos de desenvolvimento
de software que compartilham um conjunto comum de princpios,
conforme definido pelo Manifesto gil. Analise as afirmativas a
seguir acerca de alguns desses processos geis:
I. Scrum emprega uma abordagem iterativa e incremental para
aperfeioar a previsibilidade e o controle de riscos.
II. FDD (Feature Driven Development) pressupe a entrega de
pequenas verses funcionais, isto , blocos bem pequenos de
funcionalidade valorizada pelo cliente, a cada duas semanas ou
menos.
III. Extreme Programming (XP) enfatiza prticas de trabalho
energizado, em que a equipe trabalha em ritmo acelerado para
assegurar a liberao de verses funcionais dentro do quadro de tempo
estabelecido.
Est correto o que se afirma em:
(A) somente I;
(B) somente II;
(C) somente III;
(D) somente I e II;
(E) I, II e III.
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Na comunicao entre sistemas distribudos podem ocorrer falhas
ocasionadas por inmeras razes. Por isso, o protocolo SOAP define um
mecanismo sofisticado para informar ao emissor a ocorrncia de algum
erro ou falha no processamento de mensagens. Suponha que, em uma
situao de falha, o cdigo MustUnderstand est presente no contedo do
elemento da mensagem SOAP de retorno. Esse cdigo
indica que:
(A) o namespace presente no elemento Envelope da mensagem SOAP
no vlido;
(B) algum elemento obrigatrio no Header da mensagem SOAP no pde
ser processado pelo destinatrio;
(C) ocorreu uma falha geral no servidor durante o processamento
da mensagem SOAP;
(D) algum elemento obrigatrio no Body da mensagem SOAP no pde
ser processado pelo destinatrio;
(E) a causa raiz desconhecida.
Redao
J que a tecnologia da informao pretende permitir a produo,
armazenamento, transmisso, acesso, segurana e o uso das informaes,
seu espao de trabalho parece demasiadamente amplo. Que medidas
podem ser operacionalmente tomadas para que o profissional da rea
possa realizar um trabalho adequado?
Com base no questionamento, redija um texto dissertativo em que
voc exponha suas sugestes para mais eficincia no setor.
Seu texto deve ter no mnimo 20 e no mximo 30 linhas e ser
redigido em lngua culta e apresentar argumentos bem
fundamentados.
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Realizao