8/13/2019 Textos Clssicos da Antiga China Antigos Escritos e Clssicos Chineses. - Andr Bueno
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Antigos escritosOssos Oraculares e Inscries ZhouAnais de Bambu
Os clssicos chinesesOs Cinco Clssicosi!ing" #ratado das $utaes %&'(i!ing" #ratado das $utaes %&)(i!ing" #ratado das $utaes %&*(i!ing" #ratado das $utaes %&+(
,hu!ing" E-tratos do i/ro das 0ist1rias 2&'3,hu!ing" E-tratos do i/ro das 0ist1rias %&)(,hu!ing" E-tratos do i/ro das 0ist1rias %&*(,hu!ing" O i/ro das 0ist1rias %4or A. Doeblin(,hi!ing" e-tratos do i/ro das Canes %4or in u...,hi!ing" O i/ro das Canes %4or A. Doeblin(i!i" E-tratos do i/ro dos 5ituais %&'(i!i" E-tratos do i/ro dos 5ituais %&)(
Ossos Oraculares e Inscries Zhou
Os 4rimeiros escritos da ci/ili6a7o chinesa a4arecem nas
inscries oraculares 8eitas em ossos da dinastia ,hang e
nos /asos rituais de bron6e ,hang e Zhou. Os ossos
oraculares s7o com4ostos de esc4ulas de cabras" bois"
o/elhas ou de cara4aas de tartaruga" e nelas eram escritos
4e9uenos te-tos de cunho 4redit1rio: a4licaes com calor
eram 8eitas e a dire7o das rachaduras 4ro/ocadas
indica/am ent7o a decis7o dos es4;ritos. As inscries
4resentes nos /asos de bron6e ! se trata/am" 4or
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E-em4lar de um osso oracular.
Anais de Bambu
O Zushun =iniam" ou Anais de Bambu < um dos 4rimeiros
te-tos hist1ricos chineses" 9ue narra a hist1ria da ci/ili6a7o
dos tem4os mitol1gicos at< a nico e
essencialmente cronol1gico busca/a" de alguma 8orma"
ordenar o conhecimento chin?s sobre o 4assado.
.................................
Extrato
,obre @hao ang %5ei @hao(
http://3.bp.blogspot.com/_KlfjjUIPn_Y/RpUnr50o-oI/AAAAAAAAABU/KKukv6OHzLk/s1600-h/ob01.gif8/13/2019 Textos Clssicos da Antiga China Antigos Escritos e Clssicos Chineses. - Andr Bueno
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O 'e ano ++& %')e de @ing" bar7o de #sin(" en" $ar9ues
de e
%do no/o reino sobre o limite 0o nan e o Chan se( 8oi
reconhecido %*)(.
No '&.o ano" o #hsou redu6iu o 4a;s de @iu %**(.
No ''.o ano" @ing" oung de #sin" morreu.
No ')e ano" #ao" oung de ou" morreu.
No '+e ano" isun" do 4a;s de ou" reFnese G eou oung
de #sin" G #hsou hieou %*+(.
No 'He ano" o rei morreu.
Os Cinco Clssicos
Dentre os te-tos mais antigos 4rodu6idos durante a dinastia
Zhou %II III a.C.(" destacamse os chamados Cinco
Clssicos" 9ue constitu;am a base da cultura chinesa antiga
e ser/iram 4ara a estrutura7o da Escola dos etrados de
Con8Fcio. ,7o deste mesmo autor as /erses 4rodu6idas no
s
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um de seus 4oucos 8ragmentos 8oi inclu;do no i!i. Ele
constituiria" 4ois" o ,e-to Clssico.
Yijing, Tratado das Mutaes )*+
'. C0IEN O Criador
#anto o trigrama su4erior 9uanto o in8erior s7o Chien:
todas as linhas s7o cheias e re4resentam o ang 8orte"
ati/o" dador" orientado es4iritual e mentalmente"
consistente.
Chien tem os atributos do C
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As inhas
No/e embai-oK o drag7o hiberna. N7o a!a.
O drag7o" na China" simboli6a a 8ora dinLmica" 9ue
des4erta. ,ua hora chegar mas n7o ainda. Mre4arese" e
es4ere. A ati/idade ser lenta" 4or hora.
No/e no segundo lugarK o drag7o a4arece no cam4o. Q
/anta!oso /er o grande homem.
Con9uistar uma melhoria em sua 4osi7o" e seus es8oros
ser7o a4reciados. Mrocure conselho ou a!uda dos mais/elhos ou melhores 9ue /oc?" se 4uder.
No/e no terceiro lugarK o homem nobre < ati/amente
criador 4or todo o dia. Mondera 4or toda a noite. Merigo.
,em desonra.
0 muito a ser 8eito" e sem grande recom4ensa. Cuidado
com armadilhas" e 4erse/ere na corre7o" mesmo emcircunstLncias di8;ceis.
No/e no 9uarto lugarK o drag7o 4lana sobre o abismo. ,em
desonra.
Q tem4o de escolherK lanarse 4ara cima" ou retirarseR
N7o h caminho PcertoP ou PerradoPK as diretri6es s7o
totalmente sub!eti/as.
No/e no 9uinto lugarK o drag7o no C
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No/e no se-to lugarK drag7o arrogante" #er de se
arre4ender.
O isolamento mental ou material le/ar ao 8racasso" se
continuar 4or este caminho.
). @SN O 5ece4ti/o
Cada linha re4resenta o escuro" a terra" a m7e" o in" ade/o7o. N7o < uma 8ra9ue6a" mas 8ora 4rimordial" como
Chien. Estes dois 4rimeiros n7o s7o o4ostos. ,7o o rei e a
rainha" o 4ai e a m7e. ,1 9uando o Massi/o < liderado 4elo
Criador" 4ode resultar uma constru7o 4er8eita.
O =ulgamento
O 5ece4ti/o o4era um sublime sucesso e bene8icia 4ela
4erse/erana de um !umento.
O homem nobre de/e em4reender algo" mas se 4erde. $as
acaba recebendo orienta7o.
Encontre amigos no sul e no oeste: e/iteos no norte e no
leste. Sma 4erse/erana 4aci8ica tra6 a 8ortuna.
A 9ualidade de !umento do 5ece4ti/o %4erse/erana( < bem
di8erente da 4ersist?ncia ati/a de Chien" e indica
circunstLncias mais materiais. Aceite orienta7o e a4oio. O
sul e o oeste simboli6am es8oro e trabalho. Assim" o norte
e o leste ou comando" e 4lane!amento em gru4o" de/em ser
re!eitados em 8a/or da solid7o.
A Imagem
A condi7o da #erra < a de/o7o. Assim o homem nobre" de
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grande carter" sustenta o mundo.
A #erra sustenta tudoK de bom e de mau. O homem nobre r tudo a 4erder.
No/e no altoK a desarmonia chega ao 8im. De in;cio"
estagna7o" de4ois" 8ortuna.
O 8im do tFnel est G /ista. Mode ha/er di8iculdades" dor e
4erdas. Q 4reciso 8a6er es8oros a4ro4riados 4ara atra/essar
tudo isto. As coisas melhorar7o.
'*. #ONT =EN Com4anheirismo
O trigrama Chien acima de i signi8ica o C
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homem nobre.
O =ulgamento sublinha a consci?ncia da 4essoa sobre os
4rinc;4ios construti/os sub!acentes 7 sociedade" e a unidade
do com4anheirismo em sociedade. Isto n7o < uma crena
ing?nua" mas uma com4reens7o de 9ue toda coo4era7o
social e toda ami6ade %a des4eito de uma di/ersidade
in8inita( re9uer ob!eti/os com4artilhados e ati/idades
comuns. Esta com4reens7o" 9uando com4artilhada" 4ode
4romo/er grandes obras sob a liderana de 4essoa cheia de
4rinc;4ios e organi6a7o.
A Imagem
O Vogo atinge o C
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,e os contatos sociais 8orem e-clusi/os" arrogantes"
resultar7o 8aces insalubres e 9uerelentas. E/ite
mes9uinharias e discrimina7o es8arra4ada. ,e!a aberto
com os outros. A 4erda < im4ro//el" mas 4oder ha/er
restries e ressentimentos.
No/e no terceiro lugarK ele esconde as armas nos arbustos e
escala a montanha. Mor tr?s anos" 8ica escondido.
Sm homem 9ue descon8ia dos outros e es4iona os amigos
8ica cada /e6 mais a8astado deles. Analogamente" n7o 4ode
ter um /erdadeiro com4anheirismo" 4or sua nature6asu4erindi/idualista. A descon8iana mFtua aumenta" e s1 os
humildes se saem bem" a9ui.
No/e no 9uarto lugarK o de8ensor sobe G muralha" mas o
ata9ue < im4oss;/el. Vortuna.
As 4osies de8ensi/as s7o tornadas" mas os 4rotagonistas
4ercebem o absurdo 9ue < lutar. As di8iculdades 4odeme/idenciar a 4r14ria insensate6" ou 4oder ser bemsucedido
no comeo de um em4reendimento" e de4ois encontrar
di8iculdades.
No/e no 9uinto lugarK 8orados em com4anhia" eles choram
e se lamentam. $as de4ois" riem. Conseguem reunirse"
a41s grandes lutas.
Em geral" as condies s7o di8;ceis" mas /7o melhorando.
Sma no/a associa7o 4ode mostrarse di8;cil" mas /ai se
tomando 8cil" com a!ustamentos. #amb
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A imagem descre/e uma aliana sem 4ro41sito interior ou
calor. A id
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No/e no altoK ele < abenoado 4elo C
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,eis no 9uarto lugarK nada 9ue n7o se!a /anta!oso 4ara a
humildade no mo/imento.
As 4essoas modestas" ou 9ue est7o em 4osies modestas"
4odem 8acilmente usar seu carter ou 4osi7o como
descul4a 4ara a 8ra9ue6a ou /acila7o. Esta 8ra9ue6a n7o nea ao in/
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grandes guas.
A 4essoa" consciente de de8ici?ncias 4essoais ou das
condies ambientes" mudase de dire7o agindo"
4or/entura" anticon/encionalmente. ,e n7o se tem 8ora
su8iciente 4ara a!udar aos outros" < 4reciso mudar de rumo
e 4rocurar a!uda in8luente" ou sbia. N7o se de/e assumir
9ual9uer grande em4reendimento.
No/e no altoK a 8onte da alimenta7o. A consci?ncia do
4erigo tra6 a 8ortuna. E /anta!oso atra/essar as grandes
guas.
Indicase algu
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A imagem sugere um tem4o de gra/es acontecimentos.
Jrias situaes s7o sugeridas os neg1cios ou os
sentimentos 4odem estar com4licados demais. $uito
embora os 4roblemas se!am 9uase ine/it/eis" as linhas
8ortes no centro de #a @uo mostram a ca4acidade do su!eito
su4ortar as di8iculdades 9ue se a4ro-imam. A solide6 deste
he-agrama insiste em 9ue a maneira de resol/er os
4roblemas %en9uanto 8orem solF/eis( < 4or meio de uma
sua/e a4lica7o do entendimento.
A Imagem
O ago ele/andose acima das Ar/oresK s;mbolo daMre4onderLncia do Trande. Mortanto" o homem su4erior 8ica
s1" inabal/el. ,e 4recisar renunciar ao mundo" n7o ter
ressentimento.
A atitude do sbio. $uito embora s1" < 4reciso ser 8irme
como a Ar/ore %,un" embai-o( sem 4erder uma atitude
aberta e 8eli6 4ara com a /ida %#ui" o Veli6" em cima(. A
imagem da inunda7o re8ora um as4ecto da situa7o asguas da inunda7o" mais cedo ou mais tarde" retiramseK
os 4roblemas ser7o tem4orrios. embrese de 9ue" 4or
mais agrad/eis ou lucrati/as 9ue as coisas 4ossam estar
agora" n7o /7o durar assim 4ara sem4re.
As inhas
,eis no 8undoK estender ta4etes de canios 4or bai-o. ,em
desonra.
Com dilig?ncia e 4lane!amento intenso e sensato" /oc?
4oder ter uma chance de 4rogredir como escolher. $as"
assim como se abre um ta4ete debai-o de 4otes 8rgeis" nio real. O rei Yi era diligente 4ara a Casa 5eal. E
meu 8alecido 4ai" o rei en" com4letou seu mr 8im G sua conduta desordenada. Nossa terra 8lorescente
< grande e as tribos do sul e do norte igualmente me
seguem e est7o de acordo comigo. Obedecendo
re/erentemente ao conselho do C
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C
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4ers4iccia" na sabedoria.
W. ]#erceiroK dos oito ob!etos do go/erno" o 4rimeiro < o
alimento" o segundo a ri9ue6a e os artigos do uso" o terceiro
os sacri8;cios" o 9uarto as tare8as do $inistro de Obras
MFblicas" o 9uinto as do $inistro da Instru7o" o se-to as do
$inistro da =ustia" o snias 9ue de/em ser
tributadas aos h1s4edes" o oita/o o e-
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8aculdades administrati/as" dei-ai 9ue as aumentem 4ara
culti/ar sua conduta: e com isso se 4romo/er a
4ros4eridade do 4a;s. #odos esses homens !ustos" em
/irtude de sua com4et?ncia" 4rogredir7o em bondade. ,e
n7o 4odes indu6ilos a 9ue tenham a9uilo 9ue amam em
suas 8am;lias" 4roceder7o imediatamente de modo a tornar
se cul4ados de crimes. No 9ue res4eita aos 9ue n7o amam a
/irtude" ainda 9ue lhes con8iras 8a/ores e emolumentos"
nada mais 8ar7o do 9ue im4licarte na cul4a de em4regar o
mal.
,em des/io nem irregularidade
E-erce a /irtude real.
,em 4re8er?ncias ego;stas"
,egue o caminho real.
,em anti4atias ego;stas"
,egue a senda real.
E/ita o des/io" e/ita a 4arcialidadeK
O caminho real < sim4les e 8cil.
E/ita a 4arcialidade" e/ita o des/io:
O caminho real < 4lano e 8cil.
E/ita a 4er/ersidade" e/ita a unilateralidadeK
O caminho real < !usto e reto.
Busca sem4re esta 4er8eita e-cel?ncia"
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Jolta sem4re a esta e-cel?ncia 4er8eita.
'&. ]Continuou di6endoK ]Esta am4li8ica7o da 4er8ei7o real
cont
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bebidas es4irituosas e em todos os Estados e-igiu 9ue esses
8uncionrios n7o bebessem a n7o ser 4or ocasi7o dos
sacri8;cios" e 9ue ent7o 4redominasse a /irtude de modo a
9ue n7o 4udesse ha/er embriague6.
*. DisseK ]Ensine" meu 4o/o" aos !o/ens" 9ue unicamente
de/em amar os 4rodutos da terra" 4ois assim ser7o bons
seus coraes. Ouam os !o/ens atentamente as constantes
recomendaes de seus 4ais e contem4lem todas as aes
/irtuosas" se!am estas grandes ou 4e9uenas" a mesma lu6"
com aten7o /igilante.
]#u" 4o/o da terra de $ei" se 4odes em4regar teus
membros" culti/ando am4lamente tuas la/ouras e
mostrandote ati/o no ser/io de teus 4ais e irm7os mais
/elhos: e se com teus carros e bois transitas diligentemente
at< uma distLncia 9ue te 4ermita atender 8ilialmente a teus
4ais" ent7o teus 4ais ser7o 8eli6es e 4oders 4re4arar clara
e 8ortemente tuas bebidas es4irituosas e utili6las.
+. ]Ou/i constantemente minhas instrues" todos /1s"
meus altos 8uncionrios e che8es de se7o" todos /1s" meus
nobres 4rinci4ais: 9uando hou/erdes cum4rido am4lamente
o /osso de/er na aten7o de /ossos maiores e no ser/io de
/osso go/ernante" 4odereis comer e beber li/remente atbre /oc?.
Mela madrugada as Irm7s #ecel7s adormecem.
Ao escurecer erguemse no/amente:
$as embora a Brilhante anadeira /oe"
Elas n7o tecem nenhuma rou4a 4ara os homens.
'H. Outra 4oesia sobre a nature6a.203
Nos 4Lntanos crescem as er/as rasteiras"
#ostadas" ansiosas 4elo or/alho"
E s>bre elas as andorinhas mergulham e 4assam
Durante o /er7o" 9ue < t>da sua /ida.
Cheguei ao 4>r do sol" coberto de suor.
Mrocurando n7o sei 9ue com 4bre o 4Lntano cresce a rel/a rasteira"
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Nem 9uero 4ensar em tal coisa.
Vi9ue do lado de 8ora" senhor" 4or 8a/or^
N7o 9uebre os ramos do ,Lndalo^
N7o 9ue isso me entristea muito:
$as" ai de mim^ o 9ue dir o mundoR
E embora eu o ame como 4osso amar"
Nem 9uero 4ensar em tal coisa.
'. Mara um 0omem.20T3
Joc? me 4arece um !o/em bem ing?nuo"
O8erecendo em troca de s?da seus tecidos:
$as n7o < a s?da o 9ue /oc? dese!aK
Eu sou a s?da 9ue /oc? tem em mente.
Com /oc? atra/essei o /au e en9uanto
Caminhamos 4or mais de uma milha
Eu disse N7o 9uero delongas
$as" < 4reciso 9ue os amigos 8i-em a data de nosso
casamento...
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Oh" n7o se a8li!a com minhas 4ala/ras"
$as /olte com o outono.
E ent7o 4assei a es4erar e a 8icar olhando
Mara /er /oc? 4assar 4elo 4ort7o:
E algumas /?6es 9uando obser/a/a em /7o.
$inhas lgrimas corriam como grossas gotas de chu/a:
$as 9uando /i meu 9uerido"
5i e chorei alto de alegria.
Os /identes" disse /oc?"
#odos declararam 9ue sa 4ara sem4re.P
As 8>lhas da amoreira" ainda n7o arrebatadas
Melo /ento 8rio do outono" brilham ao sol.
doce 4omba" eu de/ia aconselhar"
Acautelate contra o 8ruto 9ue tenta teus olhos^
linda don6ela" ainda n7o es4osada"
N7o oua" alegremente" as 4romessas do amado^
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Sm homem 4ode 8a6?las de m 8< e o tem4o
,e encarregar de obscurecer seu crime:
Sma mulher 9ue 4erdeu o nome
Est condenada a uma /ergonha eterna.
A amoreira s>bre o solo 9ue a cerca
Agora es4alha as 8olhas amarelas.
#r?s anos = se 4assaram"
Desde 9ue eu 4artilhei sua 4obre6a:
E agora no/amente" dia amargo^
Atra/essei o /au de /olta.
$eu cora7o ainda n7o mudou" mas /oc?
Mronunciou 4ala/ras 9ue agora 4ro/aram ter sido 8alsas:
E abandonoume 4ara lamentar
Sm amor 9ue n7o mais 4ode ser meu.
Durante tr?s longos anos 8ui sua es4>sa"
E le/ei" na /erdade" uma /ida de triste6a:
Cedo me erguia da cama e ia tarde descansar"
#odos os dias se 4assaram assim 4ara mim.
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0onestamente cum4ri a minha 4arte.
E /oc?.../oc? des4edaou meu cora7o.
A /erdade meus irm7os n7o a saber7o"
Do contrrio me cri/ariam de sarcasmos.
,o8ro em sil?ncio e s1 lamento
#er sido meu um tal destino in8eli6.
Ah" 9uem dera 9ue de m7os dadas en8rentssemos a
/elhice^
Em /e6 disso /olto uma 4gina amarga.
Oh" 4elas margens do rio" h muito tem4o:
Oh" 4elas muito 9ueridas 4raias 4antanosas:
As horas da meninice" com meus cabelos
,oltos" como eu as es4era/a^
As =uras 9ue trocamos 4areciam t7o sinceras"
Nunca 4ensei 9ue teria 9ue arre4enderme delas:
Nunca 4ensei 9ue as 4romessas 9ue trocamos
Mor 9ue 8alar mais sobre isso
2 0 uma outra tradu7o 9ue coloca esta Fltima 8rase
comoK ]Algum dia n7o mais nos uniriam. N7o 4arece ser"
4or
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'[. A #orre No/a %,atiri6ando o casamento do Du9ue 0sUan
e sua rainha" 9ue tinha 8icado noi/a de seu 8ilho(.2=3
,urge a #orre No/a" linda e brilhante"
Onde o /olumoso 0o corre:
Q 4alcio raro constru;do 4ara uma noi/a.
Ela 8oi a ei 4ara encontrar marido:
Mrocura/a um marido !o/em e bom"
$as encontrou ?sse urso desa!eitado.
est a #orre No/a alta e grandiosa"
Onde calmamente o 0o corre:
Q um 4alcio raro constru;do 4ara uma noi/a.
Ela /eio a ei 4ara encontrar um com4anheiro:
Mrocura/a um marido !o/em e bom"
$as encontrou ?sse urso desa!eitado.
Como 9uando lanam a rede 4ara a4anhar 4ei-es"
E" ora^ recolhem um ganso nas malhas"
Batem os 4
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Assim PelaP 4odia bater os 4
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Os C
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correntes"
E outras antiguidades encantadoras.
Algumas m7os 8Fteis" mas ador/eis" h7o de descobrir
O amor 9ue elas re4resentam.
9uerido^ a9u?le ra4a6 astucioso
N7o 9uer darme uma 4ala/ra^
$as" senhor" a4reciarei
$inha re8ei7o" embora /oc? se mostre absurdo^
9uerido^ a9u?le ra4a6 astucioso
N7o se sentar em minha mesa^
$as" senhor" a4reciarei
$eu descanso" embora /oc? a9ui n7o este!a^
)'. No Mort7o Oriental.2=3
No 4ort7o oriental" o solo < 8
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Ele me conser/a G distLncia e 6omba de minha es4erana.
Onde crescem as castanheiras" 4erto do 4ort7o oriental"
Elas erguemse em 8ilas" < l 9ue 8ica tua casa.
$eu cora7o 4rocura o teu" como o seu com4anheiro"
$as" ah^ tu nunca /ens a meu encontro^
)). O Estudante de Colarinho A6ul.2=3
Joc?" estudante" de colarinho a6ul"
0 muito dilacera meu cora7o com uma ansiedade
dolorosa.
Embora eu n7o corra 4ara /oc?"
Mor 9ue /oc? 8oge de todo o mundoR
/oc?" com rou4as debruadas de a6ul"
Os meus 4ensamentos 4ara sem4re correram 4ara /oc?^
Embora eu n7o o 4ersiga"
Mor 9ue /oc? n7o /em a meu encontroR
Como /oc? < des4reocu4ado" como se mostra alegre e
/olF/el
4erto da torre 9ue encima a muralha^
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Sm dia" longe de sua 4resena
Durante tr?s meses" considerei8ile e-ilada.
)*. No MLntano.2=3
No 4Lntano onde mais e-uberante cresce
A rel/a rasteira" cur/ada com o 4?so do or/alho"
Ali um belo ra4a6 a4ro-imouse"
,ob cu!a testa" alta e larga"
Brilha/am os olhos l;m4idos e /i/os.
Voi 4or acaso 9ue nos encontramos:
Vi9uei satis8eita 4or alcanar o 9ue dese!ara.
Onde a rel/a cresce raste!ante no 4Lntano" #>da coberta
4elo or/alho"
Ali encontrei o mais belo ra4a6"
,>bre cu!os olhos l;m4idos e /i/os"
Erguiase a testa" larga e alta.
O acaso 8e6nos 9ue nos encontrssemos" coisa rara"
E ambos nos sentimos 8eli6es.
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)+. A Carruagem dela se a4ro-ima %,atiri6ando a
im4ud?ncia de uma rainha(.2=3
A4ro-imase sua carruagem" barulhenta e a4ressada"
Com coberta de bambus 8inalmente entrelaados"
E o couro brilhante" a/ermelhado...
A 8ilha de #se corre 4ara os braos de um amor ilegal. Maraisso" desde u" a estrada < sua/e e 4lana:
Voi na noite 4assada 9ue ela 4artiu com sua comiti/a.
Os 9uatro corc
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Yue muitas 4essoas a este!am /endo n7o lhe causa o menor
embarao:
Nem 4ensa nos seus ca4richos licenciosos.
E correm as guas do en:
,7o mais numerosos os transeuntes agora.
A estrada 9ue /em de u < sua/e e 4lana.
A 8ilha de #se mostra o rosto descaradamente.
Com orgulho e im4rud?ncia 4rossegue em seu caminho"
,em im4ortarse com o 9ue 4ensem s>bre sua ostenta7o.
)H. Sm ,oldado 4ensando no ar.2=3
Jou at< o alto da9uela colina coberta de r/ores"
E olharei em dire7o G casa 4aterna"
At< 9ue com os olhos do es4;rito 4ossa di/isla"
E com os ou/idos do es4;rito 4ossa ou/ir meu 4ai di6erK
Mobre de meu 8ilho 9ue est em ser/io 8ora de nossa
terra^
Ele n7o descansa de manh7 at< o anoitecer.
Mossa ?le ser cuidadoso e /oltar 4ara meus braos^
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En9uanto est longe" como eu so8ro^
,ubo at< o alto da9uela colina est
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De4ois nas margens do rio ?le dei-a
O 9ue s1 ser/e 4ara raios de roda:
En9uanto o rio corre 4ara diante"
Com suas guas l;m4idas e doces.
Joc? n7o semeou nada: de nenhuma tare8a de colheita
,eus dedos delicados t?m as manchas:
E no entanto se gaba de tr?s milhes de molhos:
De onde recolhe ?le todo ?sse gr7oR
Joc? nunca se !unta ao grito da caa"
Nem se arrisca a seus 4erigos:
Contudo" olhe^ seu enorme 4tio mostra
A9u?les 4orcos de tr?s anos de idade.
A9u?le gentilhomem^
Ele n7o come o 47o da indol?ncia" na /erdade^
P@ananP ressoam os gol4es do lenhador
Na madeira do sLndalo:
De4ois bem na beira do rio ?le de4osita
O 9ue ser/e 4ara as rodas:
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En9uanto o rio corre 4ara diante"
Docemente ondeado 4elo /ento.
Joc? n7o 4lanta nada: nenhuma tare8a de colheita
Ocu4a suas m7os sua/es:
No entanto" gabase de ter tre6entas medidas de gr7o:
Como lhe 8oi ter Gs m7os tanto gr7oR
Joc? nunca se !unta ao grito da caa:
,ua coragem 8alha o im4ede:
Contudo" olhe^ seu enorme 4tio mostra
E-tensas en8iadas de 4erdi6es mortas.
A9u?le gentilhomem^
Ele n7o come o 47o da indol?ncia" na /erdade^
). Os 5atos Enormes. %O 4oeta 4ro4e abandonar seu 4a;s
ei(.2=3
5atos grandes" ratos grandes" dei-emnos 4edir
Yue n7o roam nosso milho.
$as os ratos grandes a 9ue nos re8erimos s7o /oc?s"
Com 9uem tratamos durante tr?s anos"
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E todo ?sse tem4o nunca conhecemos
Sm olhar de bondade 4ara conosco.
Des4edimonos de ei e de /oc?s:
0 muito ansiamos 4or uma terra mais 8eli6.
Ali" em ambiente mais ade9uado" tran9Uilos nos sentiremos.
5atos grandes" ratos grandes" dei-emnos 4edir
Yue n7o de/orem nossas colheitas de trigo.
$as os ratos grandes a 9ue nos re8erimos s7o /oc?s
Com 9uem h tr?s anos /imos con/i/endo:
E durante todo ?sse tem4o /oc?s nunca 8i6eram
Sm s1 ato bondoso 9ue alegrasse nosso destino.
A /oc?s e a ei damos adeus"
Em bre/e iremos 4ara a9u?le Estado mais 8eli6.
8eli6 Estado^ 8eli6 Estado^
a4renderemos a bendi6er nossa /ida.
5atos grandes" ratos grandes" dei-emnos 4edir
Yue n7o comam os rebentos de nossos cereais.
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Com todo amor e carinho.
#enha 4ena de mim" tenha 4ena de mim^
Oua minha 4rece.
Antes 9ue as nu/ens obscuream os c
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En9uanto a chu/a bate sem 4iedade"
Oh^ minha casa est em 4erigo
E escre/o esta nota num grito de alarme.
)\. #sai Chu
%O Mre8cio di6 9ue esta ode era usada na 4rima/era"
9uando o rei em 4essoa re/ol/ia alguns sulcos no cam4ose4arado 4ara ?sse 8im e re6a/a ante os altares dos
es4;ritos da terra e do gr7o" 4edindo um ano de
abundLncia(.2=3
Eles lim4am o solo tirando a rel/a e os arbustos: e eilo 9ue
8ica todo sulcado 4elos arados. Em milhares" aos 4ares"
tiram as ra6es" alguns nas terras bai-as e Fmidas" outras
ao longo do rio. ,7o o dono e o 8ilho mais /elho: os 8ilhosmais no/os e todos os seus rebentos: os au-iliares mais
8ortes e os criados contratados. Como comem e saboreiam
as /iandas 9ue trou-eram^ %Os maridos( 4ensam
amorosamente nas mulheres: %as mulheres( 8icam bem
4erto dos maridos. %Ent7o( com as a8iadas relhas dos arados
se 4em a trabalhar nos acres 9ue 8icam ao sul. ,emeiam
/rias es4
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o assado. As es4>sas 9ue os 4residem ainda 8a6em
re/er?ncias" 4re4arando os numerosos %menores( 4ratos.
Os con/i/as e os /isitantes 4assam a taa de m7o em m7o.
Cada 8>rma segue a regra: cada sorriso e cada 4ala/ra s7o
como de/em ser. Os es4;ritos chegam calmamente e
cobrem todos com grandes b?n7os milhares de anos
como a recom4ensa %mais a4ro4riada(. Estamos muito
cansados e terminamos cada cerim>nia sem um ?rro. O
a4to encarregado das 4reces anuncia %a /ontade dos
es4;ritos( e 4rocura o descendente 4ara transmitiIa Ptem
sido 8ragrante seu sacri8;cio 8ilial e os es4;ritos a4reciaram
seu es4;rito e as iguarias. Eles lhe con8erem centenas deb?n7os: t>das como mais dese!a" t>das t7o seguras como
a lei. Joc? 8oi e-ato e 4ronto: 8oi correto e cuidadoso: ?les
lhe con8erir7o at< o mais raro dos 8a/ores" em milhares e
de6enas de milhares.P As cerim>nias tendo assim se
com4letado e os sinos e tambores tendo dado o sinal" o
descendente /ai ocu4ar seu lugar e o encarregado das
4reces anuncia Os es4;ritos beberam at< 8artar. Os
grandes re4resentantes dos mortos le/antamse ent7o e ossinos e tambores escoltam sua retirada %com a 9ual( os
es4;ritos tran9Uilamente /oltam %4ara o lugar de onde
/ieram(. #odos os ser/os" e as es4>sas 9ue 4residem"
remo/em %as bande!as e 4ratos( sem demora. Os tios e
4rimos %do sacri8icante( todos se dirigem 4ara um ban9uete
4ri/ado. Os mFsicos todos /7o tocar e 4restam seu au-;lio
serenante G segunda b?n7o. As suas /iandas s7o e-4ostas:
n7o h ningu
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#e-tos de:
0elen addell X 203
0erbert Tiles X 20T3
=ames egge X 2=3
!"ijing, O $i%ro das Canes )por A4 5oeblin
Extratos
'.ODE. O N
%Ssada 4ara sacri8;cios a #ang" 8undador da dinastia ,hang(
Admir/el^ Mer8eito^ A9ui est7o nossos tambores.
0armoniosos ressoam os tambores. Mara deleitar nosso
/ener/el ante4assado.
O descendente de #ang com esta mFsica o in/oca. Mois ele
4ode ali/iarnos 4ela reali6a7o de nossos dese!os. Mro8undo
< o som de nossos tambores. Agudas soam as 8lautas.
#odas entre si se harmoni6am e se combinam. Em acordo
com as notas da gama sonora. Oh^ O descendente de #ang
< ma!estoso. Jerdadeiramente admir/el < a sua mFsica.
Os grandes sinos e os tambores enchem os ou/idos. As
danas desen/ol/emse grandiosamente. #emos admir/eis
/isitantes 9ue se mostram deleitados. Desde a AntigUidade"
antes de nossa
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Outono. O8erecidos assim 4elo descendente de #ang^
). ODE. O EI #0IEN @I0 $INT.
%Celebrando a /irtude do rei en(
Mro8undas e ininterru4tas s7o as leis do C
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bidas sua/es 4ara o8erecer a nossos ante4assados" homens
e mulheres" e reali6ar todas as nossas cerim>nias. Os
bene8;cios 9ue nos 8oram concedidos s7o inumer/eis.
H. ODE. O YINT YI0
%Ying Yang enumera seus bons 4ro41sitos e 4ede a a!uda
de seus ministros 4ara 4oder reali6los(
,e!a eu re/erente^ ,e!a eu re/erente^ O caminho do C
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homem 9ue n7o me 9uer dar sua ami6ade. Como 4ode ter
tran9Uila a consci?nciaR ,er 9ue n7o me 9uer
corres4onderR
,ol" 1 ua" 9ue /indes do Oriente^ 4ai" 1 m7e^ Mara
nada ser/iu o me ha/erdes criado. Como 4ode ter tran9Uila
a consci?nciaR ,er 9ue n7o me 9uer corres4onder" contra
toda ra67oR
. ODE. O MEI $AN
%Sm 8uncionrio de ei e-4em sua 4esada tare8a(
,aio 4ela 4orta do norte com o cora7o cheio de 4esar. Ji/o
mal e sou 4obre. Ningu
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com4reendermeR
\. ODE. O # @S
%Escusase uma dama(
,ua grande carruagem roda e seu tra!o de cerim>nia brilha
como o !unco no/o. N7o 4enso em tiR $as temo este
8uncionrio e n7o me atre/o a correr at< onde tu ests.
Na /ida 4odemos ocu4ar di8erentes di/ises" mas uma /e6
mortos" com4artilharemos da mesma tumba. ,e di6es 9ue
n7o sou sincera" !urote 4elo ,ol brilhante" 9ue sou.
'&. ODE. O VAN ,0IS
%Elogio de certo mar9u?s de (
Agrad/el < o lago semicircular" recolhemos o mastruo ao
seu redor. O mar9u?s de u chega e /emos sua ins;gnia em
8orma de drag7o. ,ua ins;gnia ondeia ao /ento. E as sinetas
de seus ca/alos harmoniosamente tilintam. Me9uenos e
grandes" todos seguem o 4r;nci4e 9ue se a4ro-ima.
Agrad/el < o lago semicircular e recolhemos nele as algas.
O mar9u?s de u chegou e" com seus ca/alos soberbos.
,eus ca/alos s7o grandes. ,ua 8ama < brilhante. Olha
sua/emente e sorri. ,em nenhuma im4aci?ncia" d suas
ordens.
Agrad/el < a lagoa semicircular e a seu redor recolhemos
as mal/as. O mar9u?s de u chegou a ele e est bebendo
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no col
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Zelosamente ati/o era o rei en" e sua 8ama n7o tem 8im.
Os dons de Deus a Zhou se estendem aos descendentes do
rei en na linha direta e nos ramos colaterais durante cem
geraes. #odos os 8uncionrios de Zhou ser7o tamb
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Os 8eitos do alto C
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t7o indi8erentes. ,e /ossas 4ala/ras 8ossem harmoniosas o
4o/o se uniria. ,e /ossas 4ala/ras 8ossem sua/es e
bondosas o 4o/o se tran9Uili6aria.
Embora meus de/eres se!am distintos dos /ossos" sou
/osso com4anheiro de trabalho. Jenho 4ara aconselhar/os
e /1s me ou/is com de4reciati/a indi8erena. $inhas
4ala/ras re8eremse aos urgentes assuntos atuais. N7o
acrediteis 9ue constituam mat
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contra8ortes. O cuidado da /irtude assegura a tran9Uilidade.
O c;rculo dos 4arentes do rei < uma muralha 8orti8icada. N7o
de/emos dei-ar 9ue se!a destru;da a muralha 8orti8icada.
N7o de/emos dei-ar 9ue o rei este!a solitrio e consumido
4elo terror.
Jenerai a c1lera do C
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nela. Os homens bons se 8oram embora e meu cora7o est
triste.
Diretamente da 8onte chega a gua borbulhante" re/elando
sua 4ro8undidade. A dor do meu cora7o" ser a4enas de
ho!eR Mor 9ue n7o aconteceram antes de mim essas coisasR
Ou 4or 9ue n7o de4ois de mimR $as misteriosamente
grande o C
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%Sm 8uncionrio 9ue 4restou ser/io durante muito tem4o
no e-terior" a4ela 4ara o C
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e-uberante e numa am4la clareira reFno e estimulo os
homens 9ue mais 4rometem.
Com meus /asos cheios de brilhante milho e meus 4uros
carneiros /itimrios" sacri8icamos no altar dos es4;ritos da
terra e nos altares dos es4;ritos das 9uatro regies. O
estado dos meus cam4os em t7o boas condies" < o 9ue
enche de alegria os la/radores. #ocando os alaFdes e
8a6endo ressoar os tambores in/ocaremos o Mai da
Agricultura e lhe im4loraremos uma chu/a sua/e" 4ara
aumentar o 4roduto de nossas colheitas e tornar 8eli6es
meus homens e suas mulheres.
O long;n9uo descendente chega 9uando suas es4osas e
8ilhos le/am o alimento aos 9ue trabalham nas terras do sul.
O ins4etor dos cam4os tamb
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Os dois sistemas de sociedade humana
Sm dia 8oi Con8Fcio /er a cerim>nia de tsa %uma 8esta
4o4ular de in/erno" 8im de ano" durante a 9ual o 4o/o
sacri8ica/a em o8erenda a t>das as criaturas animadas e
inanimadas" e 9ue termina/a em dana(. Vinda a
celebra7o" Con8Fcio 4>sse a andar. Dete/ese num abrigo
4ara /ia!antes" !unto ao 4ort7o da cidade %/oltado 4ara o
subFrbio( e sus4irou. ,us4irou em /ista das condies
sociais de seu 4a;s" u. en en %#seu( esta/a com ?le e
4erguntouK PMor 9ue sus4iraisRP E Con8Fcio res4ondeuK
PAh" eu sus4ira/a 4ela Idade de Ouro" lamentando n7o ter
4odido nascer ent7o 4ara !untarme aos sbios go/ernantes
e ministros. das #r?s Dinastias. Como eu teria gostado de
/i/er na9uela
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necessidade de cada 9ual 8echar a sua 4orta %ao cair da
noite(. Assim era o 4er;odo do tatung" ou a Trande
Comunidade.
PAgora" 4or
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P#em a li" 4ois" t>da essa im4ortLnciaRP tornou a
4erguntar #seu. E Con8Fcio res4ondeuK
]i < o 4rinc;4io segundo o 9ual os antigos reis deram
8orma Gs leis do C
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descendentes dos go/ernantes ,hang(" mas /eri8i9uei 9ue
a; tam4ouco resta/am bastantes /est;gios: consegui" n7o
obstante" uma c14ia do @unchien %/ers7o do i/ro das
$utaes(. Com au-;lio d?sses dois li/ros" o 0siashih e o
@unchien 4rocurei estudar os costumes antigos.
No com?o" li %ci/ili6a7o( surgiu com a comida e bebida. O
4o/o assa/a milho e carne de 4orco" cortados G m7o" em
lascas de 4edra a9uecidas. Ca/a/am buracos no ch7o" G
maneira de /asilhames" e bebiam diretamente nas conchas
das m7os. $odela/am em barro seus tambores e as
ba9uetas" materiais ?sses 9ue 4arece teremse 4ro/ado Galtura de seus cultos aos es4;ritos. Yuando morria algu
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em es4etos" e 8abricaram o /inho e o /inagre. Comearam
tamb
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mortos 4roclama/a a gratid7o e lealdade dos /i/entes" e a
res4osta dos mortos sugeria a sua cont;nua a8ei7o aos
/i/os. #al era o grandioso e abenoado sentido da li.P
Con8FcioK POra" eu estudei as 4rticas da Dinastia Chou
%sob a 9ual /i/ia Con8Fcio( " mas %os maus im4eradores( u
e i destru;ramnas com4letamente. Mara onde me hei de
/oltar" sen7o 4ara o 4a;s de uRP 2trecho omitido3
i constitui" 4ois" 4ara um soberano" a grande arma ou
instrumento de 4oder" com 9ue con!urar os maus hbitos e
os comeos de desordem" reali6ar sacri8;cios e o8erendas
aos es4;ritos" estabelecer os 9uadros da /ida social"distinguir os 4rocedimentos do amor e do de/er. Q o meto
4elo 9ual um 4a;s se go/erna e se mant
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bem clara do 9ue se!a bom ou mau 4ara a humanidade. Eis
o 9ue o ca4acita. Em 9ue consiste a nature6a humana2iii3R
,7o sete 8at>resK alegria" c1lera" triste6a" m?do" amor" 1dio"
e dese!o" sendo 9ue nenhuma destas coisas 4recisa ser
a4rendida %s7o sentimentos naturais(. Yuais s7o os de/eres
dos homensR Bondade no 4ai" 4iedade no 8ilho" gentile6a no
irm7o mais /elho" humildade e res4eito no irm7o mais
m>o" boa conduta no marido" 8idelidade na es4>sa"
bene/ol?ncia nos mais /elhos e obedi?ncia nos mais !o/ens"
benignidade no soberano e lealdade nos ministros tais s7o
os de/eres humanos. O 9ue < bom 4ara a humanidade
re4resenta a 4a6 e a con8iana geral" e o 9ue < mau 4ara ahumanidade re4resenta a caa ao lucro" o roubo e o crime.
Mortanto" como 4oderia o ,bio o go/ernante ideal abrir
m7o da li em seus es8oros no sentido de culti/ar os sete
sentimentos e os de6 de/eres humanos" e 4romo/er a
con8iana mFtua e a 4a6 e a ci/ilidade e a4lacar a sanha do
lucro e o rouboR
Comida" bebida e se-o s7o os grandes dese!os da es4
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O culto ao Crte" tr?s ,u4eriores no
coldas as
coisas.
Yuando se obser/a a li no culto ao Cle do Crdo com as estaes do ano e os /rios
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o8;cios. No ser humano" a li surge como 4rinc;4io /ital e
mani8estase no trabalho" no com
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direito" obser/ando o caminho ade9uado e culti/ando a
/erdadeira humanidade" tornarse7o hbeis
administradores. A /erdadeira humanidade constitui a base
da conduta a4ro4riada e encarna a ade9ua7o aos 4adres
do direito. A9u?les 9ue atingiram G /erdadeira humanidade
tornamse l;deres da es4
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I@I" Ca4. '[
0suehchi X ,obre a Educa7o
A necessidade da educa7o
A /ontade de agir corretamente e a 4rocura do 9ue < bom
dariam a uma 4essoa certa re4uta7o" mas n7o as
tornariam ca4a6 de in8luir sobre as massas. A ades7o a
homens hbeis e sbios e a acolhida aos 9ue chegam de
4a;ses long;n9uos" 8ariam uma 4essoa ca4a6 de in8luir s>bre
as massas mas n7o a habilitariam a ci/ili6ar o 4o/o. Mara ohomem su4erior" a Fnica maneira de ci/ili6ar o 4o/o e
instituir bons costumes sociais < 4ela educa7o. Mor isso os
antigos soberanos considera/am a educa7o como o
elemento mais im4ortante" em seus es8oros 4or im4lantar
a ordem no 4a;s. #al < o sentido da9uela 4assagem do
Conselho a Mu ueh %do 5ei @aotsung" da Dinastia 0sia:
ho!e constitui um ca4;tulo do ,huing( 9ue di6K PMensai
sem4re na educa7o.P Assim como uma 4essoa n7o 4odesaber o g>sto de um alimento sem o ter 4ro/ado" 4or
melhor 9ue se!a" tam4ouco se 4oder" sem a educa7o"
chegar a conhecer as e-cel?ncias de um /asto acer/o de
conhecimentos" mesmo 9ue ?les a; este!am.
,1 4or meio da educa7o" 4ois" tornarse algumoda insu8ici?ncia
dos 4r14rios conhecimentos. Insatis8eita com o 9ue sabe" a
4essoa ent7o 4ercebe 9ue < seu o mal" e dandose conta da
inc>moda insu8ici?ncia de seus conhecimentos sentirse
im4elida a a4rimorarse. Mor isto se di6 9ue Pos 4rocessos
de ensinar e a4render estimulamse um ao outroP. #al < o
sentido da9uela 4assagem do Conselho a Mu ueh 9ue di6K
PEnsinar < metade do a4render.P
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O antigo sistema educacional
O antigo sistema educacional era o seguinteK ha/ia uma
escola 4rimria em cada 4o/oado de )H 8am;lias" uma escola
secundria em cada cidade de H&& 8am;lias" uma academia
em cada territ1rio de ).H&& 8am;lias. e uma uni/ersidade na
ca4ital de cada Estado %4ara a educa7o dos 4r;nci4es e os
8ilhos da nobre6a e os melhores alunos das escolas menos
graduadas(. #odo alto admitiamse no/os estudantes" 9ue
no ano seguinte 4resta/am e-ames2/iii3. No 8inal do
4rimeiro ano" 4rocediase a uma tentati/a de /eri8icar atres asseguram o ?-ito da educa7o.
Mor outro lado" coibir os maus hbitos uma /e6 arraigados
4areceria algo ad/erso Gs inclinaes de cada um e tentar
corrigilos ! n7o daria resultado. Instruir os alunos de4ois
de ultra4assada a idade escolar tornaria o a4rendi6ado di8;cil
e 8Ftil. Dei-ar de ministrar os ensinamentos na de/ida
ordem 4oria os alunos em con8us7o 9uanto G matres" seis ao todo" s7o os 9ue 4odem arruinar a educa7o
colegial.
Conhecendo os 8at>res de ?-ito e os do 8racasso da
educa7o" o homem su4erior est 4ois 9uali8icado 4ara ser
4ro8essor.
Ao ensinar" o homem su4erior orienta seus disc;4ulos sem
arrastlos: con/idaos a a/anar mas n7o os coage: abre
lhes os caminhos mas n7o os 8ora a caminhar. Orientando
sem arrastar" torna o a4rendi6ado agrad/el: con/idando
sem coagir" torna o a4rendi6ado 8cil: abrindo o caminho
sem 8orar G caminhada" 8a6 com 9ue os alunos 4ensem 4or
si mesmos. Ora" um homem 9ue torna agrad/el e 8cil o
a4rendi6ado e 8a6 com 9ue os estudantes 4ensem 4or si
mesmos ser o 9ue se 4ode chamar um bom 4ro8essor.
0 na educa7o 9uatro incon/enientes muito comuns"
contra os 9uais de/e 4reca/erse o 4ro8essor. Certos
estudantes 4rocuram a4render demais ou demasiados
assuntos" outros a4rendem 4ouco ou 4oucos assuntos"
alguns a4rendem com demasiada 8acilidade" outros
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8acilmente 4erdem o Lnimo. Essas coisas demonstram 9ue
os indi/;duos di8erem 9uanto aos dotes mentais" e s1
mediante o conhecimento d?sses dotes o 4ro8essor 4oder
corrigir as res4ecti/as 8alhasK o 4ro8essor n7o < sen7o um
homem 9ue 8a6 4or incrementar o 9ue h de bom e
remediar o 9ue h de mau em seus 4u4ilos.
Sm bom cantor le/a os circunstantes a seguirem lhe o
canto" um bom educador le/a os circunstantes a seguirem
lhe o idealK sua 4ala/ra < concisa mas e-4ressi/a" ocasional
mas rica de sentido" e ?le tem ainda a habilidade de esboar
engenhosos e-em4los 9ue o 8aam melhor com4reendido4elos demais. Assim" 4odese di6er um bom homem a9u?le
9ue 8a6 com 9ue outros lhe sigam o ideal.
O homem su4erior sabe o 9ue < di8;cil e o 9ue < 8cil" o 9ue
< e-celente e o 9ue < de4lor/el" entre as coisas 9ue se
de/em a4render e 4or isso < hbil em 8ornecer e-em4los.
,endo hbil no e-em4li8icar" sabe 4ortanto ensinar.
,abendo ensinar" saber ser 4ai. ,abendo ser 4ai" sabergo/ernar os homens. D?sse modo" o magistres.
#al < o sentido da9uele trecho dos Documentos Antigos 9ue
di6K POs #r?s 5eis e as Yuatro Dinastias %0sia" ,hang e
Chou( da/am a maior im4ortLncia G escolha dos
4ro8ess>res.P
Ainda no setor da educa7o" o mais di8;cil < criar o res4eito
ao 4ro8essor. Yuando se res4eita o 4ro8essor res4eitamse
os seus ensinamentos" e 9uando se lhe res4eitam os
ensinamentos res4eitamse a instru7o e cultura. Mor isso
h duas es4
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/oltada 4ara o norte mesmo ao receber um
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carruagemK a 4artir dessas tr?s noes o gentilhomem r
se em ritmo sem o tambor. A gua n7o 4ossui nenhuma das
cinco cores" e toda/ia %na 4intura( as cinco c>res n7o
4oderiam brilhar sem a gua. O conhecimento em si n7o se
subordina a nenhum dos cinco sentidos" e no entanto os
cinco sentidos nunca ser7o bem desen/ol/idos se 8altar oconhecimento. a 4ro8essor n7o se 8ilia Gs cinco categorias da
hierar9uia do cl7" e entretanto n7o se uniriam 4elo amor as
cinco categorias hierr9uicas do cl7 sem o 4ro8essor.
O gentilhomem di6K ]Sma 4ersonalidade 8orte n7o se
ada4ta %necessariamente( a determinada 4ro8iss7o. Sm
grande carter n7o 9uali8ica %necessariamente( algu
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,hangti %e-4ress7o usada ho!e em dia 4elos crist7os
chineses(" e outro ao PCmenos d?ste mundo
redu6emse G a7o ou intera7o dos dois 4rinc;4ios in e
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ang 9ue 4or sua /e6 deri/am da Snidade Mrimeira.
2/i3 i neste 4onto a4arece como 4rinc;4io religioso"
marcadamente" e. isso e-4lica a ?n8ase demasiada 9ue se
d Gs cerim>nias 8unerais no es9uema con8uciano. ,7o
e-austi/as as descries de cerim>nias 8Fnebres contidas no
ii.
2/ii3 A 4ala/ra chinesa < i. 9ue no caso 4arece re8erirse
aos de6 de/eres estabelecidos 4ara as relaes humanas:
tratase" 4ortanto" de uma conceitua7o ob!eti/a do
4rinci4io geral da li. i e i muitas /?6es 8ormam uma 8rase"di8;cil de tradu6ir" mas a4resentada acima como Pos de/eres
da li. A inter4reta7o o8icial chinesa de i < a de 9ue
signi8ica Po 9ue < direitoP ou correto" con/eniente. =en
inter4retase como P/erdadeira humanidadeP" con8igurando
o ideal con8uciano do homem de /erdade" ou se!a o homem
com4leto" 4er8eito.
2/iii3 ]Cada outro anoP seria a tradu7o literal. A e-4ress7ochung nien" toda/ia" 4ode signi8icar Pno meio do anoP" ou
ainda Pno ano intermedirioP % ou em anos alternados( .
,egundo o Chouli" 4or
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2-3 A terceira 4arte do atual i/ro dos Cantares" en8ei-ando
as canes clssicas de Chou. As tr?s 4rimeiras 4eas" a9ui
re8eridas" seriam tal/e6 as usadas nos !antares o8erecidos
4elo im4erador aos seus ministros.
2-i3 N7o coincidem os dados relati/os a ?sse Trande
,acri8;cio: alguns o tomam 4elo sacri8;cio anual de /er7o"
outros" com certa cerim>nia reali6ada de cinco em cinco
anos.
2-ii3 0 numerosas re8er?ncias aos Documentos Antigos" ao
longo dos li/ros con8ucianos e outros escritos da DinastiaChou. Q d?sses documentos antigos 9ue se e-trai o atual
ii. Mor outro lado" a cole7o Me9uena #ai" Gs /?6es
mencionada ho!e como ii e 9ue consiste em +\ ca4;tulos
ou li/ros. di8ere da cole7o Trande #ai" 9ue abrange [H
ca4;tulos" sendo a4enas dois comuns a ambas. Certo autor
re8ere 9ue a Trande #ai seria uma reco4ila7o da cole7o
4rimiti/a" constante de )&+ ca4;tulos ou li/ros" redu6indoos
a [H. Os documentos antigos eram" 4ois" uma heterog?neacole7o de escritos" 8ossem os anteriores a Con8Fcio" 8ossem
os 9ue seus disc;4ulos escre/eram" 4assando das m7os dos
4rece4tores Gs dos 9ue se inicia/am na escola con8uciana.
0 inFmeras re8er?ncias a trechos" d?sses PdocumentosP"
9ue n7o se encontram na atual /ers7o do ii
2-iii3 O i/ro dos Cantares est cheio de nomes de insetos"
4ei-es" 4ssaros" animais" 8lores e r/ores. Certos
comentrios do i/ro dos Cantares s7o /erdadeiros estudos
de 6oologia e botLnica.
$iji, Extratos do $i%ro dos &ituais )*-
I@I" Ca4. '\
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ochi X Da $Fsica
'. Origem e 8un7o da $Fsica
A $Fsica brota do cora7o humano 9uando ele < tocado 4elo
mundo e-terior. ,ob o im4acto do mundo e-terior" o
cora7o emocionase e ent7o se e-4ressa 4or sons. #ais
sons ecoam ou combinamse a outros" a8inal 4rodu6indo
uma ri9u;ssima /ariedade e 9uando os /rios sons se
tornam regulares" temse o ritmo. A distribui7o dos sons
4ara di/ers7o nossa" em combina7o com a dana militar
%com achas e escudos( e a dana ci/il %com longas 4lumas ecaudas de ra4osas(" denominase mFsica.
$Fsica < a 8orma segundo a 9ual se 4rodu6em os sons" 9ue
brotam do cora7o humano 9uando tocado 4elo mundo
e-terior. Assim" 9uando n?le < tocada a 8ibra da triste6a"
s7o amargos e tristes os sons 4rodu6idos: 9uando < tocada
a 8ibra da satis8a7o" s7o langorosos e lentos os sons
4rodu6idos: 9uando < tocada a 8ibra da alegria" s7obrilhantes e e-4ansi/os os sons 4rodu6idos: 9uando nias da 8esta
real" com /inho escuro e 4ei-e cru e caldo insulso" sentimos
certa conten7o no uso do tem4?ro. Os antigos reis"
4ortanto" n7o institu;ram os rituais e a mFsica a4enas 4ara
o 8im de satis8a6er aos nossos sentidos %Pb>ca. est>mago"
ou/ido e >lhoP( e sim 4ara incutir no 4o/o o bom g>sto e o
a4?go G normalidade.
A nature6a do homem < geralmente tran9Uila" mas 4rinci4ia
a ter dese!os 9uando a8etada 4elo mundo e-terior. Com o
dom de 4ensar a mente tornase consciente do im4acto do
mundo material" gerando em n1s sim4atias e anti4atias.
Yuando as sim4atias e anti4atias n7o s7o de/idamente
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controladas e a consci?ncia se dei-a sedu6ir 4elo mundo
material" 4erdemos o nosso eu aut?ntico e anulase em n1s
a ra67o da Nature6a. Yuando o homem se e-4e
constantemente Gs coisas do mundo material 9ue o a8etam"
e n7o controla suas sim4atias e anti4atias" em4olgao a
realidade material e ?le se torna materialista ou desumano:
9uando um homem se torna materialista ou desumano"
anulase o 4rinc;4io de ra67o da Nature6a e a criatura cede
aos a4etites da; a rebeldia" a desobedi?ncia" a es4erte6a e
a ta4ea7o" a imoralidade geral. Dse ent7o o es4etculo
dos 4oderosos a a/iltar os 8racos" a maioria a 4erseguir a
minoria" os es4ertos a enganar os de boa8nia do
casamento" a Pin/estiduraP dos ra4a6es com o Pbon
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tornamse amigas. 4ela distin7o a4rendem a res4eitarse.
,e 4redomina a mFsica" a estrutura social tende a tornarse
amor8a: se o ritual 4redomina" a /ida social tende a tornar
se demasiado 8ria.
A mFsica e aos rituais cabe manter em e9uil;brio os
sentimentos e a conduta do 4o/o. A institui7o dos rituais
4ro4icia uma no7o bem clara de ordem e disci4lina"
en9uanto a di/ulga7o da mFsica e dos cantares suscita
uma atmos8era 4o4ular de 4a6. Yuando o bom gosto a8asta
se do mau gosto" t?mse meios de distinguir a gente boa da
gente m: e 9uando a /iol?ncia < 4re/ista nas leis 4enais eos bons cidad7os s7o colhidos 4ara o ser/io 4Fblico. ent7o
o go/?rno tornase ordeiro e est/el. Com a doutrina do
amor 4ara ministrar a8eto" e a doutrina do de/er 4ara
ministrar retid7o" o 4o/o a4render a /i/er moralmente.
A mFsica /em do ;ntimo" ao 4asso 9ue os rituais /?m de
8ora. Mor /ir do ;ntimo" a mFsica < es4ontLnea e calma. Mor
/irem de 8ora" os rituais caracteri6amse 4elo seu8ormalismo. A mFsica /erdadeiramente sublime < sem4re
sim4les nos seus mo/imentos" e os rituais /erdadeiramente
sublimes s7o sem4re singelos na sua 8orma. Yuando
4re/alece a boa mFsica n7o h sentimento de in9uieta7o" e
9uando 4re/alece o ritual ade9uado n7o h ri-as nem lutas.
Ao di6erse 9ue 4ela sim4les maneira de cur/arse em
sauda7o 4ode o rei go/ernar o mundo" /ai nisso uma
re8er?ncia ao 4oder da mFsica e dos rituais. Yuando os
elementos de /iol?ncia de um 4a;s s7o mantidos 9uietos" os
/rios go/ernantes /?m renderlhe homenagens"
ensarilhamse as armas de guerra" as cinco leis 4enais n7o
s7o 4ostas em uso" o 4o/o n7o tem receios e o im4erador
n7o tem ira ent7o < 9ue 4re/aleceu a mFsica: 9uando 4ais
e 8ilhos t?m a8ei7o rec;4roca" os mais !o/ens res4eitam os
mais /elhos e tal res4eito estendese a todos os cidad7os" e
o 4r14rio im4erador /i/e uma /ida e-em4lar" 4odese ent7o
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di6er 9ue a li 4re/aleceu.
A grande mFsica com4artilha dos 4rinc;4ios harmoni6adores
do uni/erso" e o grande ritual com4artilha dos 4rinc;4ios
di8erenciadores do uni/erso. Atra/das as coisas e a ordem 4e cada coisa em
seu lugar. A mFsica 4ro/
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Yuando a lei rege a7o e rea7o" temos em resultado as
relaes entre grandes e 4e9uenos. E 9uando os mir;ades
de coisas classi8icamse e gru4amse con8orme sua
nature6a. reconhecemos o 4rinc;4io da di/ersi8ica7o no
mundo. Assim se 8ormam de estrda a /ida entre
o C
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reaes diante do mundo material. Mortanto" 9uando
4redomina um ti4o de mFsica sombria e de4ressi/a" sabese
9ue o 4o/o < triste e desgraado: 9uando 4redomina um
ti4o de mFsica langorosa" 8cil" com rias 4rolongadas"
sabese 9ue o 4o/o < 8eli6 e 4ac;8ico: 9uando 4redomina um
ti4o de mFsica 8orte e /igorosa" comeando e acabando com
e-uberLncia de sons" sabese 9ue o 4o/o < /oluntarioso e
8orte: 9uando 4redomina um ti4o de mFsica 4ura" 4iedosa e
magni8icente" sabese 9ue o 4o/o < a8etuoso e cordial:
9uando 4redomina um ti4o de mFsica lasci/a" e-citante e
lFbrica" sabese 9ue o 4o/o < imoral.
Yuando a gleba < 4obre os s?res n7o crescem" e 9uando a
4esca n7o < controlada con8orme as estaes do ano os
4ei-es n7o chegam a desen/ol/erse: 9uando o clima se
estraga" degeneram as 4lantas e os animais" e 9uando o
mundo < ca1tico a mFsica e os rituais tornamse licenciosos"
e ent7o encontrase um ti4o de mFsica lamentosa sem
conten7o e alegre sem tran9Uilidade.
Mor isso o homem su4erior 4rocura instaurar a harmonia no
cora7o humano atra/
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gostos e hbitos dos antigosK eis a 4rinci4al caracter;stica da
mFsica no/a. A8inal" /indes argUirme a res4eito de mFsica"
mas o 9ue realmente /os interessa n7o 4assa de ru;dos.
5u;do e mFsica t?m algo em comum" sem dF/ida" mas s7o
coisas inteiramente di/ersas.P
PYue 9uereis di6erRP insistiu o Bar7o en.
#sehsia 4rosseguiuK
PNos /elhos tem4os as 8>ras da nature6a esta/am em
harmonia e o clima /aria/a de ac>rdo com as 9uatroestaes: os cidad7os demonstra/am bom carter e as
colheitas eram .abundantes: n7o se /eri8ica/am e4idemias"
n7o se /iam monstros nem maus augFrios. Era o tem4o em
9ue tudo ia bem. ,urgiram ent7o os ,bios %ou sacerdotes(
estabeleceram a disci4lina social 4ara as relaes entre os
4ais e os 8ilhos" entre os reis e seus ministros. Com a
instaura7o da disci4lina social a /ida entrou em ordem" e
com a /ida em ordem os ,bios estabeleceram os dia4asescorretos 4ara os seis tubos da gaita2-/i3 e as cinco cla/es
musicais. O 4o/o comeou ent7o a cantar solos e coros com
acom4anhamento de hsuan %instrumento de cordas( e essa
8icou sendo a mFsica sagrada %literalmenteK Psons
/irtuososP(" e sagrada era t>da a mFsica. $as o 9ue
realmente /os interessa n7o < mais do 9ue uma mi-1rdia de
sons lFbricos.P
PMosso 4erguntar de onde 4ro/?m os sons lFbricosRP
tornou o bar7o.
PA mFsica de Cheng < lFbrica e corrom4e" a mFsica de
,ung < mole e torna o homem a8eminado" a mFsica de ei
< mon1tona e aborrece" e a mFsica de Chi < s4era e torna
o homem insolente. Estes 9uatro ti4os de mFsica s7o
sensuais e minam o carter do 4o/o" 4or isso n7o se de/em
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usar 4or ocasi7o dos sacri8;cios religiosos. Di6 o i/ro dos
Cantares POs sons harmoniosos s7o shu e ung. e meus
ante4assados os escuta/am.P ,hu 9uer di6er P4ioP e ung
9uer di6er P4aci8icoP. ,e tendes 4iedade e 4a6 como traos
de carter" 4odereis 8a6er de uma na7o o 9ue 9uiserdes.P
#sehsia continuou a 8alarK
P#udo o 9ue um rei tem a 8a6er < /er bem as coisas de
9ue gosta ou n7o gosta. O 9ue agradar ao rei" o 4o/o o
8ar: no 9ue 8i6er o rei" o 4o/o o imitar. #al < o sentido
da9uela 4assagem do i/ro dos Cantares" 9ue di6 PQ muito8cil guiar o 4o/o.P
Assim 4ensando" os ,bios %ou sacerdotes( 8i6eram os
instrumentos de mFsicaK o ao %tamborim com duas bolotas
sus4ensas a um e outro lado da ba9ueta" bolotas essas 9ue
o 4ercutiam 9uando se 8a6ia rolar a ba9u?ta entre as
4almas das m7os(" o surdo" o ung e o chia %tambores
9uadrados" de madeira" com os tam4os abertos no centro("o hsuan e o chih %/ariedades de instrumentos de so4ro"
sendo o hsuan uma es4
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O som do sino < claro e ressonante: sua claridade e
ressonLncia 8a6emno es4ecialmente indicado 4ara marcar
os sinais" sinais ?sses 9ue d7o uma im4ress7o de
ma!estade. e essa im4ress7o de ma!estade ins4ira um
sentimento de 4oderio militar. Mor isto" 9uando o soberano
escuta o sino. 4ensa em suas 4atentes militares. O som da
4edra musical < agudo e n;tido: sua agude6a e nitide6
tendem a incrementar o senso de decis7o" e o senso de
decis7o torna mais 8cil 4ara os generais a morte em
combate. Mor isto" 9uando o soberano escuta a 4edra
musical" 4ensa em seus sFditos militares mortos nas 8rentesde batalha. O som das cordas < 9uei-oso e o seu 9uei-ume
clareia a alma" e a clare6a de es4;rito indu6 ao senso de
retid7o. Mor isto" 9uando o soberano escuta o som de
instrumentos de corda" o chin e o seh %ambos hori6ontais"
de cordas esticadas s>bre uma cai-a hori6ontal(" 4ensa ?le
em seus ministros corretos. O som do bambu %semelhante
ao dos instrumentos de s>4ro de madeira" no Ocidente( s("
at< estar seguro da solidariedade dos demais go/ernosP
res4ondeu Minmou Chia"
]E 9ual o sentido disso 9ue os danarinos cantam e
sus4iram" en9uanto seus mo/imentos /7o gradualmente
ganhando intensidadeRP
PQ 9ue o Im4erador u te/e de sus4irar 4ela solidariedade
dos outros che8es.P
]E 9ue sentido tem o bailado e o sa4ateado 9ue iniciam a
danaRP
PAssinalam o com?o da cam4anha"P
]E 4or 9ue < 9ue os danarinos 4rinci4iam ent7o a
agacharse" a 4>rse de c1coras" com o !oelho es9uerdo
erguidoRP
PEles n7o de/iam mesmo agacharse durante a Dana de
u.P
]E 4or 9ue < 9ue se 8a6 ou/ir a melodia caracter;stica dos
,hangs %o inimigo(RP
PEssa melodia tamb
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POs mestres de mFsica es9ueceram sua signi8ica7o
4rimiti/a...,e n7o se tratasse de uma inter4ola7o %se 8>sse
realmente mFsica de u(" o Im4erador u teria sido um rei
cruel.2-/iii3
POu/i de Chang 0ung %o8icial da cidade de Chou( uma
e-4lica7o em tudo semelhante G 9ue me acabais de darP
8alou Con8Fcio.
Minmou Chia ergueuse do seu assento e disseK P#odos n1s
com4reendemos o sentido dessa longa es4era 4reliminar:
mas 4ergunto eu: 4or 9ue a demora e lentid7o dosdanarinos ao comearem" e 4or 9ue dura tanto issoR
Con8FcioK P,entai/os" e eu /os direi. Esta mFsica < uma
inter4reta7o simb1lica dos acontecimentos hist1ricos. Isso
de os danarinos 8icarem em longas 8ileiras" com seus
escudos" como s1lida muralha %literalmenteK Pcomo uma
montanha( simboli6a a ati/idade do Im4erador u. Os
danarinos ao comearem a bater com os 4bre
as regies meridionais %tomando G segunda 4osi7o(. No
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9uinto mo/imento se4aramse os danarinos re4resentando
os da es9uerda a atua7o do Du9ue Chou" os da direita a
atua7o do Du9ue ,hao %/oltando G terceira 4osi7o(. No
se-to mo/imento os danarinos retomam as 4osies
iniciais" simboli6ando assim a homenagem de t>da a na7o
ao seu no/o Im4erador.2-i-3 O a/ano dos danarinos em
linha" com os tocadores de cai-a de madeira ao lado d?les"
e sua eclos7o na dana das lanas em 9uatro direes %ou
Pre4etindo 9uatro /?6es a dana das lanasP" segundo outra
inter4reta7o(" re4resentam a e-4ans7o do 4oderio militar
do Im4erador u s>bre a China. O a/ano em duas colunas
4aralelas" com os tocadores de cai-as de madeira ao lado"e-4rime a /it1ria 8acilmente obtida. ,ua longa es4era" em
8orma7o" simboli6a a es4era 4ela chegada dos e-
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armaduras manchadas de sangue e n7o as re4>s em uso: os
escudos e as lanas le/aramse com as 4ontas 4ara trs"
sendo tudo enrolado em couros de tigre" e os generais
8oram 8eitos administradores de cidades. A isto se deu o
nome de desarmamento %literalmenteK P8echar ali!a/as(" e
a todo o mundo se 8?6 saber 9ue o Im4erador u n7o
/oltaria a em4regar as armas de guerra. O e-
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mFsica e os rituais 4re/aleceram no 4a;s inteiro. N7o se
com4reende melhor" agora" 4or 9ue < 9ue no 4rinc;4io da
Dana de u os danarinos 8icam 4or tanto tem4o em linha"
es4erando %o tem4o simb1lico at< os demais go/ernantes
seguirem( o Im4erador uRP
I@I" Ca4. )W
Ching Chieh X Educa7o atra/
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mas n7o e-tra/agante em seus hbitos 4essoais" decerto
ser 4ro8undo no estudo da mFsica: se um homem < 9uieto
e 4ensati/o" com agudo 4oder de obser/a7o" mas n7o
desnaturado" decerto ser 4ro8undo no estudo da 8iloso8ia:
se um homem < humilde e res4eitoso e s1brio em seus
hbitos" mas n7o a8etado nos rituais" decerto ser 4ro8undo
no estudo da li: e se um homem < culto na maneira de 8alar"
gil nas 8iguras e na linguagem" mas n7o contaminado 4ela
con8us7o moral dominante" decerto ser 4ro8undo no estudo
do i/ro das 4rima/eras e Outonos.2--iii3
O im4erador ombreia" em sua 4osi7o" com o Cda a na7o.P
Yuando conta com a /ontade de obedecerem Gs suas
ordens" ?le consegue o 9ue se chama ]harmoniaP no 4a;s.
Yuando o go/ernante e os go/ernados s7o cordiais e bons
uns 4ara os outros" ?le consegue o 9ue se chama Pclima de
cordialidadeP. Yuando os cidad7os t?m meios de alcanar o
9ue dese!am" sem necessidade de 4edir" ?le consegue o 9ue
se chama Pcon8ianaP do 4o/o. E 9uando remo/e as causas
de in8elicidade de sua gente" ?le consegue o 9ue se chama
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P/ida decenteP 4ara a na7o" A PharmoniaP geral e o Pclima
de cordialidadeP s7o os meios 4elos 9uais os 9ue go/ernam
4ela 8>ra %4a( e os 9ue go/ernam 4ela /irtude %ang(
go/ernam seus 4a;ses: com a inten7o determinada" mas
sem ?sses meios de go/ernar" !amais 4oder7o reali6ar seus
4ro41sitos.
i" o 4rinc;4io da ordem social" < 4ara uma na7o o 9ue as
escalas s7o 4ara a medi7o" o 9ue a r
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4or 8im 4atentear a gratid7o das crianas e dos ser/os. O
cerimonial da 8esta do /inho tem 4or 8im delinear a
disci4lina e a ordem entre os mais /elhos e os mais moos.
As cerim>nias de casamento t?m 4or 8im realar a distin7o
entre os se-os.
i. ou o 4rinc;4io da ordem social" 4re/ine o ad/ento do caos
moral e social" como um di9ue 4re/ine a inunda7o. Assim
como 9uem 4ensa 9ue 4ode destruir uma re4r?sa" 4or
!ulgala inFtil" certamente h de e-4orse aos danos de uma
enchente assim o 4o/o 9ue des4re6ar o antigo 4rinc;4io da.
ordem social" 4or consideralo inFtil" certamente 8icare-4osto a uma catstro8e. Da; 9ue" se as cerim>nias do
casamento n7o s7o obser/adas ou tomadas a s
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acarreta um des/io de mil milhas.P
I@I" Ca4. )
Aiungen X Entre/ista com o Du9ue Ai
O Du9ue Ai 4erguntouK PYue grande coisa < essa liR Mor
9ue 8alais dela como se 8>sse algo muito im4ortanteRP
Con8Fcio res4ondeuK PJosso humilde ser/o realmenteainda n7o te/e o mdas
as coisas das 9uais /i/e um 4o/o" li < a maior. ,em li" n7o
sabemos como 4raticar de/idamente o culto aos es4;ritos do
Sni/erso: ou como estabelecer de/idamente as relaesentre o rei e seus ministros" o go/ernante e os go/ernados"
os adultos e os !o/ens: ou como orientar as relaes morais
entre os dois se-os" entre 4ais e 8ilhos" entre irm7os: ou
como ordenar os /rios ti4os de relaes de 8am;lia. Eis 4or
9ue um gentil homem tem a li em tamanho a4r?o" e
4rocura ministrar os seus 4rinc;4ios ao 4o/o e 4or ela
regular as 8ormas da /ida social. Yuando tais 8ormas est7o
estabelecidas" ent7o ?le institui ins;gnias e tra!es
cerimoniais distintos" como s;mbolos de autoridade" a 8im de
4er4etuar as instituies. Yuando t>das as coisas est7o em
ordem" ?le trata de 8i-ar os 4er;odos de enterramento e
luto" cuida dos /asos 4ara os sacri8;cios e das o8erendas
de/idas" e em bele6a os tem4los ancestrais. #odo ano
reali6amse sacri8;cios" nas
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satis8eita sim4licidade" sim4les no tra!ar e na habita7o"
sem carruagens la/radas e sem /asilhame trabalhado"
com4artilhando dos mesmos alimentos e das mesmas
alegrias do 4o/o. Eis como os antigos 4r;nci4es /i/eram" de
ac>rdo com a li.P
O Du9ue AiK PMor 9ue n7o 8a6em o mesmo" os 4r;nci4es de
ho!eRP
Con8FcioK POs 4r;nci4es ho!e em dia t?m cobia de bens
materiais. Entregamse aos 4ra6eres" negligenciam o de/er
e d7ose ares orgulhosos: e-tor9uem ao 4o/o o mais 9ue4odem" in/adem o territ1rio dos bons go/ernantes contra a
/ontade 4o4ular" e assim /7o em busca do 9ue ambicionam
sem cogitar se < ou n7o direito. Esse < o 4rocedimento dos
modernos 4r;nci4es" e a9u?le outro era o 4rocedimento dos
antigos" dos 9uais acabei de 8alar. Os go/ernantes de ho!e
n7o seguem a li.P
Con8Fcio esta/a sentado em com4anhia do Du9ueK Ai. e odu9ue 4erguntouK PYual r as coisas em seus de/idos
lugares2--i/3. Yuando o 4r14rio go/ernante 4rocede ]bemP"
o 4o/o imitao naturalmente no bom 4rocedimento. O 4o/o
a4enas segue o 9ue o go/ernante 8a6 4ois se o go/ernante
n7o 8a6" como h de o 4o/o saber o 9ue e como 8a6erRP
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O du9ueK PValai com maior minFcia" dessa arte do
go/?rno.P
Con8FcioK PO marido e a mulher de/em ter obrigaes
di/ersas. Os 4ais e os 8ilhos de/em ter a8ei7o uns 4elos
outros. O rei e seus /assalos de/em obser/ar uma disci4lina
r;gida. Yuando estas tr?s coisas /7o bem" tudo ir bem.P
O du9ueK PModeis esclarecerme um 4ouco mais 9uanto G
maneira de reali6ar essas tr?s coisas" ine4to como souRP
Con8FcioK POs go/ernantes antigos considera/am o amor
ao 4o/o como 4rinci4al norma de go/?rno" e a li como
4rinci4al norma segundo a 9ual reger o 4o/o 9ue ama/am.
No culto G li a no7o de res4eito < a mais im4ortante" e
como s;mbolo m-imo d?sse res4eito a cerim>nia do
casamento do soberano < a mais im4ortante. A cerim>nia
das nF4cias reais < o s;mbolo m-imo do res4eito" e" 4or
ser o s;mbolo m-imo do res4eito" o 4r14rio rei /ai"ostentando a sua coroa" saudar a 4rincesa e acom4anhla
em 4essoa desde a casa dela" t7o alto < o grau de
4arentesco 9ue ?le atribui G noi/a. O rei /ai 4essoalmente
4or9ue as relaes de 8am;lia s7o consideradas inteiramente
4essoais. Negligenciar essas mani8estaes de res4eito sa" aos 8ilhos" e a
si mesmo simboli6am as relaes humanas no seio do 4o/o.
Dando mostras de res4eito a si mesmo" ensinase o 4o/o a
res4eitarse: dando mostras de res4eito aos 8ilhos" ensina
se o 4o/o a res4eitar seus 8ilhos: dando mostras de res4eito
G es4>sa" ensinase o 4o/o a res4eitar suas es4>sas.
Yuando um soberano reali6a essas tr?s coisas" seu e-em4lo
h de ser imitado 4ela na7o inteira. #al < o 4rinc;4io do 5ei
#ai %a/> do 5ei en(. Assim as relaes harmoniosas
4re/alecer7o no 4a;s.
O Du9ue AiK PMosso 4erguntar o 9ue signi8ica dar mostras de
res4eito a si mesmoRP
Con8FcioK PO soberano < citado 4elo 4o/o 9uando 8ala
errado" e < imitado 4elo 4o/o 9uando 4rocede errado.
Yuando o soberano 8ala e 4rocede sem errar" ent7o o 4o/o
a4rende a res4eitlo sem 4recisar de leis nem
regulamentos. Assim o soberano d mostras de res4eito a simesmo" e demonstrando res4eitar a si mesmo ?le glori8ica
seus ante4assados.P
O Du9ue AiK PMosso indagar o 9ue 9uereis di6er com
glori8icar algu
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seu ser aut?ntico: e sem reali6ar ou ca4tar seu ser
aut?ntico" n7o 4ode im4lantar a 4a6 em sua terra: sem 4a6
em sua. terra" n7o 4ode 8ruir a /ida em con8ormidade com a
lei de Deus: sem ser em con8ormidade com a lei de Deus"
n7o ter uma /ida 4lena.P
O Du9ue AiK PMosso 4erguntar o 9ue 4ara /1s signi8ica Pter
uma /ida 4lenaRP
Con8FcioK P,eguir a ordem natural das coisas.P
O Du9ue AiK PMosso indagar 4or 9ue < 9ue o genitlhomemd tanta im4ortLncia Gs leis di/inasRP2--/i3
Con8FcioK PO gentilhomem d tanta im4ortLncia G lei de
Deus 4or9ue ela < eterna. Estai habituado a /er o sol e a lua
eternamente seguindo um ao outro" em suas 1rbitas" 4or
e-em4lo < lei de Deus: a /ida n7o cessa nunca no
Sni/erso e continua sem4re < lei de Deus: as coisas criam
se ou acontecem sem nenhum es8>ro ou atrito < lei deDeus. Yuando as coisas se criam ou se re4rodu6em" o
Sni/erso iluminase < lei de Deus.P
O Du9ue AiK P,intome estF4ido e con8uso: 9uerer;eis
tornar isto mais sim4les" mais claro" a 8im de 9ue eu o
4ossa lembrarRP
$udou a 8isionomia de Con8Fcio" 9ue se ergueu de onde
esta/a sentado e 8alouK PSm grande homem a4enas
obser/a a ordem natural das coisas. Sm bom 8ilho a4enas
acata a lei natural das coisas. Mortanto" um grande homem
sente 9ue est ser/indo a Deus en9uanto ser/e a seus 4ais"
e sente 9ue est ser/indo a seus 4ais en9uanto ser/e a
Deus. Assim" o bom 8ilho tem uma /ida 4lena.P
O Du9ue AiK PDoume 4or e-tremamente 8eli6 de ter
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ou/ido estas /ossas 4ala/ras" e rogo 9ue me 4erdoeis se eu
n7o conseguir 4autar 4or elas a minha /ida. da9ui 4or
diante.P
Con8FcioK PO 4ra6er 8oi todo meu.P
2-i/3 Em todo o sistema do 4ensamento con8uciano o
simbolismo re4resenta im4ortant;ssimo 4a4el. Con8Fcio4arece 9ue tinha sem4re em mente a necessidade de
e-em4los e s;mbolos 4ara o 4o/o" algo 9ue a mentalidade
do homem comum conseguisse 8i-ar. Assim como a coroa nimo. Sm homem de 9uem se di6 9ue < chen < Po 9ue
4rocura 8a6er o 9ue < bom" direito e corretoP" e um homem
de 9uem se di6 9ue < sheh < a9u?le 9ue anda sem4re a
ma9uinar meios escusos 4ara alcanar ob!eti/os du/idosos.
2--/3 A e-4ress7o chuntse < di8;cil de tradu6ir" e ! di/ersos
autores /erteramna como Po homem su4erior" Po homem4rinci4escoP" Po gentilhomemP" Po soberanoP e Po
go/ernanteP. #em certamente dois sentidosK um < o do
Pgentilhomem ideal ou Phomem su4eriorP" ou se!a o
homem de cultura e de carter" 9ue se distingue do
Phomem comumP ou Phomem in8eriorP: no segundo sentido
< Po go/ernanteP ou Po soberanoP. Nos discursos
con8ucianos os dois sentidos surgem muitas /?6es !untos e
8undemse im4erce4ti/elmente" um no outro" de maneira
9ue a mesma e-4ress7o designa com e8eito o go/ernante
culto e bom e sbio" ideal de Con8Fcio" muito semelhante ao
P8il1so8oreiP de Mlat7o. De modo geral" ha/ia uma classe
dominante culta" em o4osi7o G massa /ulgar e anal8abeta"
e Con8Fcio atribui a um signi8icado moral a essa distin7o
entre o homem su4erior e o homem in8erior. O o4osto de
chuntse < hsiao!en" ou se!a" tradu6indo literalmente" Po
homem 4e9ueninoP e-4ress7o 9ue 4or sua /e6 ad9uire dois