TEORIA DO CONHECIMENTO Caetano Ernesto Plastino Departamento de Filosofia da USP A questão do conhecimento ocupa lugar central na investigação filosófica. Diz respeito a nós mesmos e ao mundo , quando perguntamos “O que podemos conhecer ?” ou “Em que condições estamos justificados a acreditar que algo é o caso ?” Desafios céticos Desde o início se apresenta um desafio relevante, proposto pelo cético, que põe em dúvida nossa capacidade de conhecer. Na filosofia antiga i , os chamados céticos acadêmicos negavam que algo pudesse ser conhecido (apreendido) por nós. Segundo eles, nada conhecemos daquilo que comumente supomos conhecer acerca do mundo. Por sua vez, os céticos pirrônicos colocavam em dúvida até mesmo a visão de que o conhecimento é impossível. Caberia duvidar de tudo (exceto das aparências fenomênicas) e sempre suspender o juízo sobre como as coisas realmente são ou não são, visto que a toda asserção é possível opor outra de igual força persuasiva. Muitas foram as respostas às objeções céticas, cabendo aqui apenas indicar algumas. Como vimos, o cético acadêmico nega que possamos conhecer. Mas se nada podemos saber, também não podemos saber que o conhecimento é impossível. Para evitar qualquer resquício de dogmatismo, o cético pirrônico não dá assentimento a nenhuma proposição, nem mesmo àquela que afirma a impossibilidade do conhecimento. Trata-se de um desafio, não de
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TEORIA DO CONHECIMENTO
Caetano Ernesto Plastino
Departamento de Filosofia da USP
A questão do conhecimento ocupa lugar central na investigação
filosófica. Diz respeito a nós mesmos e ao mundo, quando perguntamos “O que
podemos conhecer?” ou “Em que condições estamos justificados a acreditar
que algo é o caso?”
Desafios céticos
Desde o início se apresenta um desafio relevante, proposto pelo cético,
que põe em dúvida nossa capacidade de conhecer. Na filosofia antigai, os
chamados céticos acadêmicos negavam que algo pudesse ser conhecido
(apreendido) por nós. Segundo eles, nada conhecemos daquilo que
comumente supomos conhecer acerca do mundo. Por sua vez, os céticos
pirrônicos colocavam em dúvida até mesmo a visão de que o conhecimento é
impossível. Caberia duvidar de tudo (exceto das aparências fenomênicas) e
sempre suspender o juízo sobre como as coisas realmente são ou não são,
visto que a toda asserção é possível opor outra de igual força persuasiva.
Muitas foram as respostas às objeções céticas, cabendo aqui
apenas indicar algumas. Como vimos, o cético acadêmico nega que
possamos conhecer. Mas se nada podemos saber, também não
podemos saber que o conhecimento é impossível. Para evitar
qualquer resquício de dogmatismo, o cético pirrônico não dá
assentimento a nenhuma proposição, nem mesmo àquela que afirma
a impossibilidade do conhecimento. Trata-se de um desafio, não de
uma tese que nega a possibilidade do conhecimento. No entanto,
para que essa dúvida seja considerada plausível ou razoável, é
preciso examinar quais são os pressupostos da posição cética.
O ceticismo que pretende duvidar de tudo é, para Wittgenstein,
manifestamente um contrassenso, uma tentativa de transgredir as
precondições da linguagem. Com efeito, o próprio jogo da dúvida
pressupõe que ela não se aplique de modo universal.
Seguindo outro caminho, filósofos como Chisholm argumentam
que não estamos justificados a pensar que os pressupostos dos
cenários céticosii são mais razoáveis do que as proposições em que
acreditamos sobre objetos físicos familiares como casas e árvores. A
estratégia utilizada para enfrentar o cético não consiste em tentar
refutar (mostrar que é falsa) qualquer proposição possível ou
imaginária que se oponha ao que pensamos conhecer, ou que
implique alguma chance de erro.iii Se, de um lado, não há razões
positivas para defender as engenhosas hipóteses céticas, de outro,
também não estamos justificados a negá-las. Podemos concluir que,
não havendo boas razões para as dúvidas céticas, não é descabido
admitir, pelo menos inicialmente, que somos capazes de conhecer.
Cabe notar que nosso conhecimento do mundo não requer um
padrão epistêmico tão elevado como a infalibilidade (a imunidade ao
erro).iv Mesmo sendo falíveis, podemos, segundo Russell, “examinar
e apurar nosso conhecimento comum mediante um escrutínio
interno”, substituindo algumas crenças por outras mais sólidas e
menos questionáveis. A mera possibilidade de erro em nossas
crenças não nos condena à total ignorância ou à suspensão da
crença em geral.v Podemos admitir a crítica a cada detalhe especial
sem colocar em xeque o conhecimento como um todo.
Em outra linha de raciocínio, alguns filósofos concluem que a
suposição realista da existência do mundo exterior é mais razoável
que as alternativas céticas que só admitem as aparências
fenomênicas, pois proporciona uma explicação (e predição) melhor
do mundo dos sentidos. Por exemplo, ao supormos que uma moeda
tem a forma redonda, poderemos explicar como ela aparece em
diferentes perspectivas.
Seja qual for o resultado dessa disputa filosófica, é preciso
reconhecer que as tentativas de rebater as investidas de diversos
oponentes céticos conduziram, ao longo da história, a importantes
revisões e correções dos projetos epistemológicos.
A definição tradicional de conhecimento e o problema de Gettier
Cabe também à epistemologia a tarefa de caracterizar a
natureza do conhecimento, oferecendo uma análise adequada aos
diversos usos do conceito. Segundo a definição tradicional,
formulada e discutida no diálogo Teeteto de Platão, conhecimento é
crença verdadeira justificada. Sendo p uma proposição, um sujeito S
sabe (conhece) que p se e somente se: (1) S acredita que p, (2) p é
verdadeira, e (3) p está justificada para S. Juntos, esses três
requisitos constituem condição necessária e suficiente para a
verdade da proposição “S sabe que p”.vi
Muitas vezes temos a atitude positiva de acreditar que p, mas
sem sabermos que p.vii Além disso, mesmo que algumas de nossas
crenças sejam verdadeiras, não temos conhecimento a menos que
elas estejam acompanhadas de uma justificação racional.viii Assim, a
justificação epistêmica é que distingue o conhecimento de uma mera
opinião verdadeira, de um palpite feliz.ix
Em um pequeno artigo que se tornou clássico, Gettier
apresentou, em 1963, dois contraexemplos relativamente simples em
que crenças verdadeiras justificadas não são instâncias de
conhecimento.x Foram feitas muitas tentativas de acrescentar uma
qualificação para refinar a definição tradicional, mas nenhuma
solução foi amplamente aceita. No entanto, a ausência de uma
definição satisfatória não significa que não possamos identificar e
distinguir exemplos genuínos de conhecimento. (Do mesmo modo
como podemos decidir, sem uma definição geral, se um objeto é
cadeira ou não.) Uma explicação das condições a serem satisfeitas
para que tenhamos conhecimento ou crença justificada, ao mesmo
tempo “moderada e crítica”, deverá evitar dois casos extremos: nem
o ceticismo que tudo (ou quase tudo) exclui, nem o dogmatismo que
amplia demasiadamente o escopo do que considera ser nosso
conhecimento.
Níveis de justificação epistêmica
A avaliação epistêmica de uma dada proposição, para um
sujeito S, pode ser feita segundo diferentes categorias, em uma
estrutura hierárquica.xi Diz-se que uma proposição p é provável para
S se a crença em p está mais justificada para S do que a crença na
negação de p. Ou seja, quando p tem alguma presunção em seu
favor para S. É provável que seja vermelha a bola extraída
aleatoriamente de uma caixa com exatamente dez bolas vermelhas
e nove bolas brancas. Em uma escala mais elevada de justificação,
situam-se as proposições que estão além da dúvida razoável, isto é,
aquelas em que a crença em p está mais justificada do que a
suspensão da crença em p.xii (Suspender a crença em p significa não
acreditar em p nem em sua negação.) Por exemplo, a crença de um
detetive, apoiada em várias linhas de provas e testemunhas, de que
o mordomo é o autor do crime pode estar mais justificada do que a
suspensão dessa crença.xiii (Não se deve confundi-la com a condição
mais forte de indubitabilidade, que significa estar além da dúvida
logicamente possível.)
No entanto, o conhecimento requer que a justificação tenha um
status epistêmico ainda maior, suficiente para atingir o nível da
evidência: a proposição p é evidente se e somente se (1) p está além
da dúvida razoável e (2) a crença em p é pelo menos tão justificada
quanto a suspensão da crença em qualquer outra proposição q. Por
exemplo, em certas condições, é evidente para mim que agora estou
percebendo que algo é uma árvore. (Ainda assim não está excluída
a possibilidade de erro.) Por fim, o padrão máximo de justificação é
a certeza: requer que (1) a proposição p seja evidente e que (2) não
exista nenhuma outra proposição q tal que a crença em q esteja mais
justificada do que a crença em p. Entretanto, não seria de bom senso
exigir que todo tipo de conhecimento tenha o mais elevado status de
justificação. Nossa percepção de objetos físicos é um caso em que
podemos atingir a evidência (e o conhecimento), mas não a certeza,
visto que estamos mais justificados a acreditar em proposições sobre
as quais temos certeza, como “Todo quadrado é retângulo” ou
“Penso que existo”.
Fundacionismo e coerentismo
Como vimos, o conhecimento requer justificação. Ou seja,
conhecemos somente se as proposições em que acreditamos
estiverem justificadas para nós. Importa então examinar as
condições para que uma proposição esteja justificada para um sujeito
S.
Encontram-se na filosofia diferentes teorias da justificação
epistêmica. De acordo com o fundacionismo, algumas de nossas
crenças justificadas são básicas e servem de fundamento a todas as
demais crenças justificadas. Nessa estrutura, as crenças básicas
justificadas constituem, por assim dizer, as fundações da pirâmide do
conhecimento e a justificação delas não deriva de outras crenças.
Elas se justificam de modo direto e imediato. Por sua vez, a
justificação das crenças não-básicas é indireta e mediata, pois
depende inteiramente de outras crenças justificadas nas quais
assentam. Em última análise, a justificação das crenças não-básicas
se deve às crenças básicas justificadas que lhes servem de apoio.
Os defensores do fundacionismo argumentam que se a
justificação de uma crença sempre dependesse de outra crença, em
uma relação assimétrica de apoio, seríamos levados a uma
regressão infinita ou a uma circularidade. Portanto, é preciso que
essa série ou cadeia de justificações tenha término em alguma
crença que não esteja justificada com base em outra crença.
Colocam-se duas questões relevantes: (1) “Como se justificam
essas crenças básicas?” e (2) “De que modo as crenças justificadas
transmitem a justificação a outras crenças?”
São dois os exemplos clássicos de crenças básicas
justificadas. Em ambos os casos, atinge-se o grau máximo da
certeza.xiv De um lado, estão as proposições a priori, ou verdades da
razão, como “Tudo que é vermelho é colorido”. Também são casos
típicos de proposições a priori as verdades da matemática e da
lógica. Ao compreender uma proposição a priori, podemos ter
conhecimento de sua verdade de modo independente da
experiência. E nenhuma evidência empírica pode se opor a ela.xv
De outro lado, estão as proposições sobre nossos próprios
estados mentais no presente instante, como pensar, imaginar,
desejar, esperar, recear, sentir etc. Chisholm diz que esses estados
se autoapresentam, no sentido de que, quando nos encontramos
nesse estado, é evidente para nós que nos encontramos nesse
estado. Para justificar a proposição “Eu imagino que João possua um
Ford”, basta que eu reflita sobre meus estados conscientes. Outro
exemplo é a proposição “Aparece-me que há um copo sobre a mesa”.
Ela diz respeito ao modo como as coisas me aparecem e não ao
modo como as coisas são. Essa apreensão básica está justificada
para mim ainda que de fato nenhum copo esteja sobre a mesa.
A segunda questão diz respeito aos princípios epistêmicos de
acordo com os quais uma proposição deriva sua justificação a partir
de outras proposições. Suponhamos que eu já tenha adquirido
vários conhecimentos que formam meu conjunto de evidência total.
Suponhamos também que, ao olhar pela janela de um lugar pouco
familiar, algo me apareça como uma árvore. Posso tomar que existe
algo que é uma árvore, mas não estar percebendo (sabendo) que
existe uma árvore. Eu poderia, por exemplo, ter ingerido um
medicamento que muitas vezes provoca alucinações visuais. Ou
poderia ter visto um holograma de árvore, em vez de uma árvore.
Mas se não houver em minhas evidências anteriores nenhuma
proposição que “sobrepuja” a proposição de que percebo que existe
uma árvore, então é evidente para mim que percebo que existe uma
árvore. Nessa situação, é mais razoável incluir em meu corpo de
evidência total a proposição de que percebo que existe uma árvore
do que não incluir tal proposição.
Uma situação análoga se passa com a memória.xvi A memória
pode me enganar, mas, em certas condições favoráveis, é possível
justificar uma proposição sobre o passado (especialmente sobre o
passado imediato) a ponto de estar além da dúvida razoável. Por
outro lado, não temos conhecimento quanto ao futuro, mas nossas
previsões também podem estar além da dúvida razoável ou
oposição, especialmente após a repetição de muitos casos
semelhantes, “sem que jamais se tenha encontrado exemplo de falha
ou irregularidade”. xvii
O coerentismo se apresenta como uma alternativa à
epistemologia fundacionista. Entende-se que nada conta como razão
para se manter uma crença, a não ser outra(s) crença(s). Em um
sistema coerente, as crenças são consistentes entre si e interligadas,
recebendo e emprestando apoio, em maior ou menor grau.xviii Elas se
associam e se sustentam mutuamente, como uma balsa que flutua
livre de âncora e de amarras.xix
Um exemplo clássico é o diagnóstico médico em que todos os
sintomas concorrem juntos para o fato de que o paciente está com
uma determinada doença (o sarampo, por exemplo). Acrescentar à
descrição desses sintomas a afirmação de que o paciente está com
sarampo resulta em aumento da coerência. Mas afirmar que ele está
com dengue não leva a um resultado positivo para a coerência.
Portanto, é mais razoável eu acreditar que o paciente está com
sarampo do que acreditar que ele está com dengue, considerando as
informações relevantes disponíveis. A justificação se dá pela
coerência com o corpo de proposições que aceitamos (acerca dos
sintomas, nesse caso). Uma resposta à objeção cética pode seguir o
mesmo caminho: a suposição de que agora estou sonhando ou tendo
uma alucinação ou sendo vítima de um gênio maligno não é coerente
com meu sistema básico de crenças, embora seja logicamente
possível. É mais razoável supor a existência de objetos físicos do
mundo exterior.
Dentre as proposições que aceitamos, encontram-se também
aquelas que dizem respeito a nós próprios como agentes de uma
investigação, quando tomarmos como dignos de crédito nossos
esforços para conhecer o mundo e evitar o erro. Reconhecemos que
em certas circunstâncias somos levados ao erro e buscamos corrigir
e aprimorar nosso corpo de crenças a partir de dentro dele. Admitir
que a percepção e a memória são falíveis não implica que seria
razoável, na maior parte do tempo, acreditar que não podemos
confiar nessas fontes.xx
Do ponto de vista do coerentismo, a famosa metáfora de
Neurath ilustra a situação em que nos encontramos na busca do
conhecimento: “Somos como marinheiros, que têm de reconstruir seu
navio em mar aberto, sem jamais poder decompô-lo em uma doca e
erigi-lo novamente a partir de suas melhores partes.” São mudanças
graduais, em que substituímos uma parte por outra, mantendo o resto
como apoio, que levarão a um novo navio.
Internalismo e externalismo
As teorias do conhecimento fundacionista e coerentista
examinadas analisam a justificação epistêmica a partir de nossos
estados mentais, aos quais temos acesso pela reflexão. São internos
à perspectiva do sujeito, como é o caso da crença e da experiência
sensorial. Essas concepções são chamadas internalistas, pois
consideram que é acessível ao sujeito (por introspecção) aquilo lhe
que permite justificar uma crença. Para o coerentista, importa apenas
o apoio mútuo entre as crenças. Para o fundacionista, é preciso
considerar também o que nos aparece pelos sentidos e as verdades
a priori da razão.
Nas concepções externalistas, pelo contrário, a justificação
depende de fatores externos aos quais nós podemos não ter acesso
cognitivo. Uma crença pode ser considerada justificada porque
chegamos a ela mediante um processo confiável de formação de
crenças, isto é, um processo que tem grande êxito na produção de
crenças verdadeiras (mesmo que não acreditemos ou saibamos que
o processo é confiável). Isso se dá, por exemplo, quando a crença se
relaciona de modo causalmente apropriado com o fato em que se
acredita.
Em condições normais, a percepção da cor de uma parede é
um processo cognitivo confiável em nosso mundo, pois produz
crenças verdadeiras a maior parte do tempo. (O mesmo não se dá
com as crenças formadas pelo pressentimento ou pela fantasia, por
exemplo.) No entanto, não basta que o processo seja confiável.
Devemos acrescentar a cláusula de que não exista outro processo
disponível também confiável que possa afetar negativamente essa
crença. É o caso quando notamos que luzes coloridas são lançadas
sobre a parede e sabemos que elas podem alterar a cor que nos
aparece em circunstâncias normais.
Epistemologia da virtude
Segundo Sosa, a avaliação epistêmica de uma crença envolve
dois diferentes aspectos. Para que uma crença seja apta é preciso
que resulte de um processo cognitivo confiável de um sujeito
motivado por virtudes intelectuais que permitam, na maioria das
vezes, alcançar a verdade e evitar o erro, em determinado contexto.xxi
Essas virtudes ou competências intelectuais podem estar em nossas
faculdades (acuidade da percepção, boa memória etc.) ou em nossos
traços de caráter (mente aberta a novidades, determinação para
levar adiante uma investigação etc.). Nesse sentido, podemos dizer
que uma criança tem crenças aptas acerca de objetos físicos em
situações comuns. Mas para que uma crença esteja justificada é
preciso que se ajuste de modo coerente a outras crenças e aos
princípios da perspectiva epistemológica do sujeito. Nesse caso, não
temos apenas um conhecimento animal, mas um conhecimento
reflexivo.
À semelhança da ética, a epistemologia tem uma dimensão
normativa que se perde quando a noção de justificação epistêmica é
definida apenas em termos de processos confiáveis ou de conexões
causais.xxii Se tratarmos o conhecimento como um fenômeno natural,
a ser explicado pela psicologia e pela neurofisiologia, não seremos
capazes de responder às questões tradicionais da epistemologia.
Para julgar se nossas crenças estão justificadas, devemos estar
cientes de quais são os processos que seguimos e ter boas razões
para acreditar que sejam corretos.
LEITURAS SUGERIDAS
1) Audi, R. Epistemology. Nova York: Routledge, 1998.
2) Bolzani Filho, R. Acadêmicos versus pirrônicos. São Paulo: Alameda, 2013.
3) Chisholm, R. Theory of knowledge. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, terceira
edição, 1989. (A tradução brasileira, publicada pela Zahar Editores, utiliza a
primeira edição, de 1966.)
4) Dancy, J. Epistemologia contemporânea. Lisboa: Edições 70, 1990.
5) Dutra, L. H. Introdução à epistemologia. São Paulo: Editora Unesp, 2010.
6) James, W. A vontade de crer. São Paulo: Loyola, 2001.
7) Lehrer, K. Theory of knowledge. Boulder: Westview Press, 1990.
8) Lemos, N. An introduction to the theory of knowledge. Cambridge: Cambridge
University Press, 2007.
9) O’Connor, D. & Carr, B. Introduction to the theory of knowledge. Minneapolis:
University of Minnesota Press, 1982.
10) Pereira, O. P. Vida comum e ceticismo. São Paulo: Editora Brasiliense, 1993.
11) Russell, B. Nosso conhecimento do mundo exterior. São Paulo: Companhia
Editora Nacional/Edusp, 1966.
12) Russell, B. Os problemas da filosofia. Lisboa: Arménio Amado Editor, 1977.
13) Sosa, E. Epistemologia da virtude. São Paulo: Loyola, 2013.
14) Sosa, E. Conhecimento reflexivo. São Paulo: Loyola, 2013.
A tradução do artigo de Gettier e de outros importantes textos de epistemologia
se encontra no site: < http://criticanarede.com/epistemologia.html >