Profª Marília Cavalcante
Profª Marília Cavalcante
PRINCÍPIOS DA ESTRATÉGIA
DE SAÚDE DA FAMÍLIA
ADSCRIÇÃO DE CLIENTELADefinição precisa do território de atuação
TERRITORIALIZAÇÃOMapeamento da área, compreendendo segmento populacional
determinado
DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA POPULAÇÃOCadastramento das famílias e dos indivíduos, gerando dados que
possibilitem a análise da situação de saúde do território
PLANEJAMENTO BASEADO NA REALIDADE LOCALProgramação das atividades segundo critérios de risco à saúde,
priorizando solução dos problemas
Pressuposto básico para o trabalho do PSF
A USF deve atuar a partir da definição de um território de abrangência, que significa nada mais que, a área que está sob sua responsabilidade.
Atenção: Uma ou mais ESF 600 a 1.000 famílias (máx. 4.500 pessoas) 750 pessoas por ACS (ou 250 famílias)
Orientada prioritariamente à existência de riscos sociais e ambientais
Considera o perfil de cada localidade:◦ Características demográficas (sexo,faixa etária, moradia e
distribuição espacial)
◦ Principais doenças e agravos diagnosticados
◦ Condições que influenciam esses problemas
Demarcação de limites das áreas de atuação dos serviços
Reconhecimento do ambiente, da população e a dinâmica social existente nessas áreas
Estabelecimento de relações horizontais com outros serviços adjacentes e verticais com centros de referências
Conceito: Um local delimitado pelo PSF tornando-se uma
configuração territorial com atributos naturais ou elaborados pelo homem que influenciam no processo saúde-doença da população local.
Após a delimitação da área de abrangência pré-estabelecida para adscrição da Unidade, realiza-se por meio das visitas domiciliares, o cadastramento das famílias.
Permite identificar: Componentes familiares Morbidade referida Condições de moradia Saneamento básico Condições ambientais e sociais
E ainda, Vínculo da ESF com a comunidade Informações sobre a dinâmica e oferta de serviços
disponíveis (REFERÊNCIA)
A partir da análise da situação local e de seus determinantes, a equipe possuirá os dados iniciais
para traçar então, o perfil epidemiológico da população correspondente a sua área, favorecendo
também o planejamento das ações a serem desenvolvidas para contribuir com a melhoria da
qualidade de vida.
CO
MU
NID
AD
E
AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDEPreenche a ficha de cadastro das famílias (Ficha A)
Identifica famílias em potencial de risco
EQUIPE MULTIPROFISSIONALNega, reafirma e/ou
complementa as informações(Prontuário)
VÍNCULOPROXIMIDADECONFIANÇA
Levantamento detalhado de características sociais e demográficas, ocorrência de morbi-mortalidade, condições ambientais e de consumo coletivo, e controle social.
OBJETIVOS: Elaborar o diagnóstico de saúde da população Analisar sistematicamente a evolução dos indicadores
demográficos, sociais, econômicos e de saúde Definir a atual situação de saúde Compreender a transição epidemiológica
VIGILÂNCIA EM SAÚDEANÁLISE DA
SITUAÇÃO DE SAÚDE
Preocupa-se exclusivamente com o acompanhamento
de eventos adversos a saúde na comunidade,
tendo em vista a agilização e o aprimoramento das
ações que visam seu controle.
Analisa continuamente demográficos, sociais,
econômicos e de saúde visando identificar os
fatores determinantes do processo saúde-doença, preocupando-se não só
com a saúde da população, mas também com as
condições de bem-estar da comunidade.
DADOS DEMOGRÁFICOS
DADOS SÓCIO-ECONÔMICOS
CONDIÇÕES DE SAÚDE
CONDIÇÕES AMBIENTAIS
CONSUMO COLETIVO
(DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL)
CONTROLE SOCIAL
Cobertura PSFGuarapuava(Jun/2010)
Nº Famílias 38.217
Nº Pessoas 136.356
Vide tabela Excel
Idade produtiva (população economicamente ativa)
Emprego estável
Emprego temporário
Índice de desemprego
Ocupação
Renda
Tipo de construção das moradias
Condições de higiene
Condições de lazer (praças e campos de futebol)
Energia_Elétrica36.339
Nº_Famílias: 38.217
Tip.Casa Tijolo TaipaRevTaipaÑRev Madeira
Mat.Aprov Outros
Total 17.052 54 53 15.472 366 5220
Natalidade◦ Nascidos_Vivos: 130◦ NascVivos_Pesados: 128◦ NascVivos_<2500g: 15
Mortalidade◦ <28d: zero◦ 28a11m: 02 (IRA)◦ <1ª: 02 (IRA)◦ Fem.15a49a: 04◦ Outras causas: 12
Morbidade
Condições do ar, dos esgotos, do destino do lixo
Presença de animais domésticos e vetores
Existência de instituições (fábricas, comércio, serviços)
Distribuição uniforme ou dispersa?
Acesso aos serviços
Ab_água-REDE_PÚBL Ab_água-POÇO/NASC. Ab_água-OUTROS
35.889 2236 92
Lixo-COLETADO Lixo-QUEIM/ENTERR Lixo-CÉU_ABERTO
36.005 2067 145
Fez.Urina-ESGOTO Fez.Urina-FOSSA Fez.Urina-CÉU_AB
17497 19.428 1292
Trat.Água_FILTRADA Trat.Água_FERVIDA Trat.Água_CLORADA Trat.Água_S/TRAT.
1025 306 728 36.158
Nº_Famílias: 38.217
Conselhos e Conferências de Saúde
Responsabilidade frente às orientações realizadas pela equipe
Conscientização da importância e aceitação do trabalho dos ACS
Líderes comunitários
Área de risco:◦ Condição ambiental que favoreça a morbidade das pessoas desta
determinada área, por exemplo, uma área com esgoto a céu aberto
◦ Determinada população em risco, Por exemplo, uma área com um grande número de adolescentes que não
possuem nenhum tipo de atividade e ainda acesso facilitado a drogas
Problema ou situação de risco◦ Uma questão não desejada e que precisa de ações para modificá-lo,
mantê-lo ou aprimorá-lo
Deve-se identificar as causas e consequências, buscando as que tem impacto mais significativo na geração de problemas.
> Frequência
> Importância
> vulnerabilidade
O atendimentoé a execução de
qualquer atividade profissional direta à
saúde dos indivíduos
a internação domiciliaré uma prática mais
intensiva e complexa no domicílio
a visita domiciliaré uma forma de
avaliaçãodos indivíduos, da
família e do domicílio
a atenção domiciliaré a modalidade mais ampla, envolvendo a vigilância à saúde dos indivíduos, de modo a promover, manter e/ou restaurar a saúde da população.