Tendência Estudantil s s tendenciaestudantilrp.blogspot.com - [email protected] RESISTÊNCIA POPULAR Coletivo Ufrgs Estude e Lute! Os últimos meses têm sido marcados por muita mobilização para setores da juventude e do povo trabalhador. Aqui em Porto Alegre, boa parte da militância das universidades, escolas e sindicatos esteve voltada para a dinâmica de assembleias e marchas de rua protagonizadas pelo Bloco de Lutas pelo Transporte Público. Em relação à nossa Universidade, grande parte daqueles que apostam na organização e na luta popular como necessidades para transformarmos nossa realidade esteve imersa nessa dinâmica. Contudo, o próprio andar da carruagem se encarregou de mostrar os limites da mobilização de rua quando não há sólida organização de base. Por organização de base sólida, queremos dizer não apenas coletivos e correntes políticas atuantes nem mesmo Centros e Diretórios Acadêmicos abertos, e sim certo acúmulo organizativo e programático construído a partir da participação dos estudantes desde seus cursos até as instâncias máximas de organização do Movimento Estudantil como o DCE. Não que não haja problemas e pautas de reivindicação concretas já sentidas e agitadas pela militância estudantil universitária. Sim, existem e falaremos delas mais adiante. No entanto, precisamos avançar, fomentando cada vez mais a participação dos estudantes que ainda não participam e politizando ainda mais as entidades de base de cada curso, para que deixem de ser simples espaços físicos abertos, tornando-se símbolo de gente organizada e disposta a ir para luta pelos nossos direitos. Quanto aos problemas que vivemos diariamente na UFRGS, levantamos os que acreditamos serem os mais urgentes, fazendo a ressalva de que existem muitos outros além desses e que, para nós, vão depender do conjunto dos estudantes as demandas a serem agitadas. Em primeiro lugar, os problemas referentes à infraestrutura, tendo como exemplo a situação da Casa do Estudante, que conta com problemas na fiação elétrica e com o uso indevido por parte da burocracia da Universidade de todo um andar do prédio. Também ressaltamos a questão do fechamento do RU do Campus do Vale, que já tem sido mote de mobilização de vários centros acadêmicos em conjunto com o DCE. Uma série de problemas tem sido denunciada: filas gigantescas, falta de alimentos em certos locais, estrutura precária e gradual sucateamento. Nesse ponto, também é necessário falar da falta de professores em muitos cursos, fruto do descompasso entre o aumento do nº de estudantes na Universidade sem a correspondente oferta de professores e da precária Assistência Estudantil ofertada aos estudantes. Acreditamos que, em maior ou menor grau, os diversos problemas de infraestrutura possuem relação com os rumos que as Universidades Federais vem tomando, expressos nas Reformas Universitárias (REUNI 1 e 2) e no Plano Nacional de Educação PNE, que vem “ampliando e expandindo” o acesso às Universidades às custas ou de sua privatização, ou de seu sucateamento. Luta or no sas d ma a! rp s e nd s