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Autoavaliao em 5 passos
[Conceitos e pressupostos]
A abordagem Autoavaliao da escola em 5 passos (AAE5p) tem os seus fundamentos nos modelos
de avaliao school grounded(MacBeath, 2004), i.e., modelos desenvolvidos tendo em considerao a
especificidade da organizao escolar. A escola demarca-se de outras organizaes prestadoras de
servios (pblicas ou privadas) porque, apesar de ser uma organizao com finalidades, estrutura e
hierarquia de funcionamento comuns aos vrios estabelecimentos que prestam servios de educao e
formao e de ter requisitos de funcionamento controlados/verificados pelo estado, cada uma das
unidades orgnicas, escolas ou agrupamentos de escolas, tem contextos (populao que serve e staff),
estratgias, estilos de liderana e formas de relao com a comunidade envolvente que so nicas(TEA, 2011).
Seguimos, pois, uma lgica de avaliao que respeita essa especificidade, escolhendo um quadro de
referncia que lida com domnios de ao/desempenho identificados e acurados com base em estudos e
experincias de avaliao realizados em escolas, recolhendo a informao de modo a envolver todos
atores educativos, desenvolvendo o trabalho de avaliao em estreita articulao com a equipa de
autoavaliao interna escola e devolvendo os resultados da avaliao aos interessados.
A abordagem AAE5pdesenvolve-se no respeito por trs pressupostos essenciais, que fundeiam as suas
finalidades e os seus procedimentos (TEA, 2011); so eles:
A autoavaliao um instrumento de melhoria da escola,
A autoavaliao um processo social, participado e
A autoavaliao produz um retrato da escola, um alicerce para uma viso de futuro .
Queremos com isto salientar que a autoavaliao acrescenta valor escola e a todos os que nelatrabalham e estudam; este o seu mrito nas organizaes e o que procurmos traduzir nos 5 passos
desta abordagem, descritos a seguir (cf. Figura 1).
Constituir a equipa de autoavaliao da escola (Passo1) representa um compromisso com a
autoavaliao. O mandato da equipa interna escola garantir que o processo de autoavaliao
1.
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significa ir direto ao assunto, i.e., identificao de O que avaliar? Foco da avaliao, Como avaliar?
Tcnicas e instrumentos, Avaliar para qu? Tratamento e anlise e Quando? Calendarizao. Todas
as escolhas so elucidadas na matriz do design de avaliao, uma carta de navegao para o
desenvolvimento do processo.
Constituir equipaP1 Auto-Avaliao da escola5 passos
Compromisso
Sentir o pulsar da organizaoP2Entendimento profundo
Desenhar a propostaP3
Directo ao assunto
Recolher e tratar a informaoP4
Preciso e rigor
Pesar os resultadosP5
Orientao para a aco Conceio Gonalves & Eunice Gis
Figura 1. Autoavaliao da escola em 5 passos (Gis e Gonalves).
O prximo passo recolher e tratar a informao (Passo 4), seguindo o que ficou estipulado pela
matriz do design de avaliao, com preciso e rigor, i.e., no total respeito pelos protocolos tcnicos
prprios da aplicao de cada tcnica e instrumento que socorre a recolha de informao e seguindo
preceitos ticos que salvaguardem a confidencialidade da informao e a sua utilizao, exclusivamente,
para os fins para que foi recolhida (TEA, 2011).
Todo este manancial de informao gerar o corpus da avaliao, uma grande piscina de dados,distribudos por domnios e fatores de anlise, arrumados e tratados para o avaliador ler e interpretar.
Este constitui o lastro que permite pesar os resultados (Passo 5), formular juzos avaliativos sobre o
desempenho da escola e pensar sobre o que eles significam com o empenho de da retirar lies que
forneam uma orientao para a aofutura da escola (TEA, 2011).
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uma conceo do desempenho ideal ou desejado (o referente), construdo a partir dos normativos que
estipulam o que so a escola e a educao, para o caso, em Portugal, mas tambm a partir dos
documentos elaborados pela prpria escola e que orientam a sua Aco (TEA, 2011).
O quadro de referncia constitui a coluna vertebral da avaliao ao identificar analiticamente o seu
objeto e ao estabelecer os indicadores/descritores que permitem encontrar evidncias sobre o
desempenho da escola em cada um dos domnios e fatores avaliados. Na abordagem AAE5padotmos
o quadro de referncia utilizado pela Inspeo-geral da Educao na avaliao externa das escolas. Os
domnios considerados so cinco - Resultados, Prestao do Servio Educativo, Organizao e Gesto,
Liderana e Autorregulao e Melhoria cada um deles elucidado por um conjunto de fatores (cf. Figura
2).
Auto-avaliao
Um Quadro de Referncia - IGE
TEA Tendncia em Ascenso, Consultoria
2 Prestao doservio educativo
Acompanhamento da prtica
lectiva na sala de aula 2.2
1 Resultados
3 Organizao e gesto4 Liderana
Articulao esequencialidade2.1
Diferenciao
e apoios 2.3
Abrangncia do currculo evalorizao dos saberes e da
aprendizagem 2.4
Sucesso acadmico 1.1
Participao e desenvolvimentocvico 1.2
Comportamento e disciplina1.3Valorizao dos saberes 1.4
Participao pais e
comunidade 3.4Abertura inovao 4.3
Concepo, planeamento
e desenvolvimento 3.1
Gesto dos recursos humanos 3.2
Gesto de recursos materiais e financeiros 3.3Viso e estratgia 4.1
Motivao e empenho 4.2
Parcerias 4.4
Equidade ejustia 3.5
Auto-avaliao 5.1
Sustentabilidade e
progresso 5.2
5 Auto-regulaoe melhoria
Figura 2. Quadro de Referncia da avaliao domnios e fatores (Base: Quadro de Referncia da IGE,
formulao de 2010/2011, in http://www.ige.min-edu.pt/upload/AEE_2011/AEE_10_11_Quadro_Referencia.pdf).
O processo de referenciao de uma avaliao inclui, ainda, a definio de referentes. Se por um lado
existem os documentos legais que regulam a prestao do servio educativo e o funcionamento das
escolas, existem igualmente documentos especficos em que cada unidade orgnica de gesto define,
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[Recolha da informao]
A recolha de informao decorreu de acordo com a matriz do designde avaliao que apresentamos a
seguir (Figura 3), com recurso diversidade de fontes e tcnicas que a TEA considera fundamentais a
uma recolha de informao consistente, rica em perspetival diferentes e exequvel no perodo de
desenvolvimento do presente processo avaliativo.
Desenhar a propostaP3Directo ao assunto
Acompanhamento da prticalectiva na sala de aula 2.2
Articulao e sequencialidade 2.1
Diferenciao e apoios 2.3
Abrangncia do currculo e valorizaodos saberes e da aprendizagem 2.4
Participao e desenvolvimento cvico 1.2
Abertura inovao 4.3
Painis
Coord. Departamento
Coord. Grupo
Coord. Escola
Professores
1.1 a 1.3 a 1.4 a 2.1 a 2.2 a 2.3 c 2.4 a 3.1 b 3.2 c 3.3 a 3.4 a 3.5 a 4.2 a 4.3 a 4.4 c
1.1 b 1.3 b 2.1 b 2.2 b 2.4 b 3.1 c 3.2 d 3.3 b 3.4 b 3.5 b 4.2 b 4.3 b
1.1 c 1.3 c 2.1 c 2.2 d 2.4 c 3 .1 d 3 .3 d 3 .4 c 3 .5 c 4.2 c
1.1 d 1.3 d 2.1 d 2.4 d 3.1 e 3.4 d 4.2 d
1.1 e
1.1 c 1.3 a 1.4 a 2.1 a 2.2 a 2.3 c 2.4 b 3.2 c 3.3 a 3.4 a 4.2 c 4.3 a
1.3 b 2.1 b 2.2 b 2.4 c 3.2 d 3.3 b 3.4 b 4.3 b
1.3 d 2.1 c 2.2 d 2.4 d 3.3 c 3.4 c
1.3 e 2.1 d 2.4 e 3.4 d
Directores
de Turma
1.1 c 1.2 a 1.3 a 1.4 a 2.1 d 2.2 a 2.3 a 2.4 b 3.4 a 3.5 a 4.3 a
1.2 b 1.3 b 2.1 e 2.2 b 2.3 c 2.4 c 3.4 b 3.5 c 4.3 b
1.2 c 1.3 c 2.2 c 2.3 d 2.4 d 3.4 c
1.2 d 1.3 d 2.4 e 3.4 d
1.2 f 1.3 e
Sucesso acadmico 1.1
Comportamento e disciplina 1.3
Valorizao dos saberes 1.4
Participao pais e
comunidade 3.4
Concepo, planeamento
e desenvolvimento 3.1
Gesto dos recursos humanos 3.2
Gesto de recursos materiais e financeiros 3.3
Equidade ejustia 3.5
Viso e estratgia 4.1
Motivao eempenho 4.2
Parcerias 4.4
Auto-avaliao 5.1
Sustentabilidade e progresso 5.2
Desenhar a propostaP3Directo ao assunto
Acompanhamento da prticalectiva na sala de aula 2.2
Articulao e sequencialidade 2.1
Diferenciao e apoios 2.3
Abrangncia do currculo e valorizaodos saberes e da aprendizagem 2.4
Participao e desenvolvimento cvico 1.2
Questionrios
Sucesso acadmico 1.1
Comportamento e disciplina 1.3
Valorizao dos saberes 1.4
Auto-avaliao 5.1
Sustentabilidade e progresso 5.2
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Figura 3. Matriz do Design da Avaliao (Fontes, tcnicas e instrumentos de recolha da informao Painis
e Questionrios).
Desenhar a propostaP3Directo ao assunto
Guies de anlise de documentos
Procedimentosavaliao
Apoioeducativo
2.3 a 4.3 a 4.4 c
2.3 b 4.3 b
2.3 c
2.3 d
Actas CP
1.1 d 1.2 f 2.1 b 2.2 b 2.3 d 2.4 a 3.1 c 3.4 c 4.2 b 4.3 a
1.1 e 1.2 g 2.1 c 2.2 d 3.1 d 3.4 d 4.2 c 4.3 b
2.1 d 3.1 e
2.1 e
1.3 e 2.2 d
1.2 a 2.1 a 2.2 a 2.4 a 3.1 b 4.3 a 4.4 c
1.2 b 2.1 b 2.2 b 4.3 b
1.2 c 2.1 c 2.2 d
1.2 d 2.1 d
1.2 e 2.1 e
PAA1.2 f 2.4 a 3.1 a 3.4 a 4.3 a 4.4 c
1.2 g 2.4 b 3.4 c 4.3 b
Actas Departamento
e Grupo Disciplinar
1 2 3 4 5
ProjectoIntervenodo Director
Acompanhamento da prticalectiva na sala de aula 2.2
Articulao e sequencialidade 2.1
Diferenciao e apoios 2.3
Abrangncia do currculo e valorizaodos saberes e da aprendizagem 2.4
Participao e desenvolvimento cvico 1.2
Abertura inovao 4.3
Sucesso acadmico 1.1
Comportamento e disciplina 1.3
Valorizao dos saberes 1.4
Participao pais e
comunidade 3.4
Concepo, planeamento
e desenvolvimento 3.1
Gesto dos recursos humanos 3.2
Gesto de recursos materiais e financeiros 3.3
Equidade ejustia 3.5
Viso e estratgia 4.1
Motivao eempenho 4.2
Parcerias 4.4
Auto-avaliao 5.1
Sustentabilidade e progresso 5.2
PCTs1.2 a 2.2 c 2.3 c 2.4 b 5.1 c1.2 b 2.4 c
2.4 d
2.4 e
ProjectoEducativo
Desenhar a propostaP3Directo ao assunto
Entrevistas oumemorandosdescritivos
1.1 c 2.3 a 4.2 c 4.3 a
2.3 b 4.3 b
2.3 c
2.3 d
Director
1.1 a 1.2 a 1.3 a 1.4 a 2.1 b 2.2 b 2.3 a 2.4 a 3 .1 a 3 .2 a 3 .3 a 3.4 a 3 .5 a 4.1 a 4.2 a 4.3 a 4.4 a 5.2 a
1.1 b 1.2 b 1.3 c 2.1 d 2.2 d 2.3 b 2.4 d 3.1 b 3.2 b 3.3 b 3.4 b 3.5 b 4.1 b 4.2 b 4.3 b 4.4 b 5.2 b
1.1 c 1.2 c 1.3 d 2.1 e 2.3 d 2.4 e 3.1 c 3.2 c 3.3 d 3.4 c 3.5 c 4.1 c 4.2 c 4.4 c 5.2 c
1.1 d 1.2 d 1.3 e 3.1 d 3.2 d 3.3 e 3.4 d 4.1 d 4.2 d 5.2 d
Coord. Apoio Educativo
Acompanhamento da prticalectiva na sala de aula 2.2
Articulao e sequencialidade 2.1
Diferenciao e apoios 2.3
Abrangncia do currculo e valorizaodos saberes e da aprendizagem 2.4
Participao e desenvolvimento cvico 1.2
Sucesso acadmico 1.1
Comportamento e disciplina 1.3
Valorizao dos saberes 1.4
Auto-avaliao 5.1
Sustentabilidade e progresso 5.2
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Na Figura 3 esto discriminados os fatores visados por cada uma das tcnicas/instrumentos de recolha
de informao e que participantes foram considerados como fontes docentes, alunos, assistentes
operacionais e administrativos e encarregados de educao, catas de conselho pedaggico, documentos
estruturantes, etc.. Por exemplo, na imagem que precede este pargrafo, o ltimo retngulo esclareceque em entrevista ou memorando descritivo ao presidente do conselho geral (no caso presente, em
entrevista) so considerados os fatores 1.1, 1.2, 1.4 do domnio 1 Resultados (cf. Figura 2), os fatores
2.1, 2.3 e 2.4 do domnio 2 prestao do servio educativo... As alneas (a, b, c) junto de cada facto
identificam a pergunta ilustrativa do facto que visada entre as que constam do quadro de referncia (no
caso presente, coincidente na totalidade com o da IGE), sendo respeitada a sequncia das perguntas no
documento da IGE e reiniciada a ordem alfabtica para cada facto.
Os questionrios utilizados foram elaborados pela TEA para responder s necessidades de informao
da avaliao do agrupamento de escolas de Carcavelos, as adaptaes aos destinatrios e a seleo de
itens foram negociadas com a equipa de avaliao externa. As verses aplicadas nesta avaliao podem
ser reutilizadas/adaptadas pelo agrupamento noutros ciclos de avaliao1. Nos [Anexos 2 a 4] esto
reproduzidos os questionrios aplicados a alunos, encarregados de educao e assistentes
operacionais2
.
[Tratamento da informao]
No tratamento da informao foram seguidos os procedimentos prprios das tcnicas utilizadas,
organizando-se a informao de acordo com os fatores subjacentes aos diferentes domnios de
avaliao e de acordo com as questes levantadas a propsito de cada um desses fatores. A informao
recolhida gerou uma pool de dados de natureza estatstica e de natureza qualitativa (descries de
procedimentos, apreciaes sobre a qualidade do trabalho realizado e dos resultados e perspetival de
desenvolvimentos futuros), numa variedade de dados de facto e de opinio arrumados no s de acordo
com as categorias, mas tendo, tambm, presente distines como descrio/qualificao, pontos
fortes/aspetos a melhorar.As respostas aos questionrios foram objeto de uma estatstica descritiva, no caso das questes de
resposta fechada, e, no caso das de resposta aberta, a um mapeamento das sugestes de melhoria,
independentemente da frequncia com que estas foram mencionadas (a relevncia das sugestes foi
relacionada no com a frequncia com que mencionada, mas sim com a sua pertinncia face aos
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Face matriz anteriormente descrita e ao tratamento a que foi sujeita a informao colecionada, o
corpusdesta avaliao constitudo pelas evidncias constantes nos seguintes documentos:
a) Quadro resumo da anlise dos documentos orientadores da escola, quanto aos
descritores selecionados;
b) Quadro resumo da anlise das intervenes dos participantes nos diversos painis de
recolha de informao realizados;
c) Mapa de ideias fundamentais da viso da Direco;
d) Mapa de ideias fundamentais da viso do Conselho Geral;
e) Quadro resumo das intervenes dos entrevistados responsveis por reas
especficas;
f) Estatsticas e resumo da anlise de contedo das participaes dos respondentes por
questionrio
g) Estatsticas dos resultados dos alunos (2009 a 2011) e sries estatsticas
cronolgicas (1999 a 2010).
As leituras e interpretaes do corpusda avaliao foram o material de trabalho utilizado pela TEA para
elaborar as imagens de alta definioe a imagem globaldo agrupamento de escolas, que constituem os
resultados desta avaliao expostos no presente relatrio.
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Um retrato global da escola
Apresentamos aqui uma imagem da escola que sintetiza a organizao e o seu desempenho de acordo
com os vrios domnios em apreo.
[Imagem da escola]
A viso de um agrupamento com uma identidade pedaggica forte, vinculada a opes didticas e
mtodos em que a inovao um impulsor da eficcia, confirmados pela sua capacidade de responder
com sucesso s circunstncias e necessidades da populao escolar, a imagem que orienta o rumo da
ao do agrupamento de escolas de Carcavelos. Esta viso veiculada pelos documentos orientadores
do agrupamento e est, tambm, presente no discurso dos que tm responsabilidades de gesto
pedaggica no agrupamento. Como aspirao poderia ser formulada por outras escolas do sistema
educativo portugus, contudo, neste caso existem iniciativas que aproximam viso, discurso e trabalho
realizado. Este ltimo apresenta caractersticas que evidenciam potencial para a concretizao da viso,
da imagem de uma escola que se destaca, e destacar, pela sua capacidade de favorecer
aprendizagens slidas, atravs de uma variedade de percursos de educao e formao e de mtodos
de ensino pensados para resolver os problemas/circunstncias com que se depara.Existe um movimento que se gera no agrupamento em torno das questes pedaggicas fundamentais,
por exemplo:
como melhorar os resultados dos alunos?,
que percursos de educao e formao so mais pertinentes face s expectativas da
populao?,
qual(ais) o(s) perfil(is) de desempenho desejvel(eis) para os alunos que concluem a educao e
a formao no agrupamento de escolas?,
como acurar a avaliao das aprendizagens para que esta seja parte do processo de
aprendizagem?,
qual a eficcia dos procedimentos de apoio e recuperao das aprendizagens?;
2.
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professores habitualmente vocacionados para um dado ciclo de ensino a trabalharem com alunos de
outros ciclos.
Numa sntese das imagens da organizao escolar subordinada aos domnios do Quadro de Referncia,destaca-se na Figura 4 os pontos fortes e os aspectos a melhorar mais relevantes.
1 Resultados
2 Prestao doServio Educativo
3 Organizaoe Gesto
4 Liderana
5 Autorregulaoe Melhoria
+ A partilha de servios eequipamentos pelas vrias escolas
+ Formao dos docentes(iniciativa interna e parcerias)
+ Articulao curricular vertical,quer no planeamento quer naconcretiza o
> Sistematizao doacompanhamento da
+ Definio de perfisde aprendizagem
+ Orientao para os resultados, assentena discusso/reviso de estrat ias
+ Disciplinae segurana
+ Confiana na capacidadeprofissional dos docentes
+ Aposta no desenvolvimento dopotencial humano da organizao
+ Incentivo participaodos EE; reconhecimento
+ Viso de futuro ecapacidade para aconstruir
+ Dinmica e responsabilidade dosdepartamentos curriculares
+ Dinamizao dos docentes edistribuio de responsabilidade
+ Modelo de avaliaodas aprendizagens
+ Concentrao na qualidade do ensinoe nas aprendizagens dos alunos
+ Identidade curricular
do agrupamento
+ Conscincia dospontos fortes efra ilidades da escola
+ Avaliao subsidiria daredefinio de estratgias
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Figura 4. Pontos fortes e aspetos a melhorar em cada domnio de avaliao da organizao escolar(identificados prospectivamente com os sinais + e > ).
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A propsito dos vrios domnios em avaliao enuncimos, alm de pontos fortes e aspetos a melhorar,
um conjunto de desafios que reproduzimos, em sntese, no mbito deste retrato global do agrupamento
de escolas de Carcavelos:
1. Consolidar uma imagem de qualidade do servio prestado, junto da comunidade deinsero do grupamento de escolas, rea em que o conselho geral poder reforar otrabalho j iniciado.
2. Reforar a participao e a interveno dos vrios atores na concretizao da viso defuturo que orienta a ao do agrupamento, especialmente, desinibindo a interveno
(pelo reforo/construo de situaes que favoream a diversidade de propostas eproponentes e pela concretizao dessas propostas) e capitalizando a capacidade dediscusso de prticas pedaggicas do corpo docente.
3. Desenvolver a relao de subsidiariedade entre os rgos de gesto e administrao, demodo a reforar a concentrao na gesto do agrupamento.
4. Equilibrar dois binmios na gesto do pessoal docente: confiana/exigncia epresso/reconhecimento.
5. Definir o papel das lideranas intermdias, rentabilizando o seu compromisso com apoltica do agrupamento de escolas.
6. Capitalizar o acompanhamento da prtica letiva como forma de fazer reverter a formaoe valorizao profissionais em que os docentes esto envolvidos para o patrimnio dosdepartamentos curriculares.
7. O movimento de valorizao da gesto curricular feita pelos departamentos foi iniciado e
est a gerar capital para a organizao, seja porque os professores esto a estudar ediscutir temticas da sua especialidade profissional seja porque esto a ser produzidosreferentes para o ensino e a aprendizagem no agrupamento. O desafio que se coloca escola o de institucionalizar esta mudana, tornando-a numa marca da organizao,i.e., algo que sobrevive concluso da tarefa e liderana dos que nela estoenvolvidos.
8. Institucionalizar esta conscincia da avaliao como instrumento de regulao emelhoria, alargando-a aos vrios estratos de coordenao/deciso da organizao
escolar, i.e., conseguir que, alm dos rgos de administrao e gesto, tambm osconselhos de turma, os departamentos curriculares, coordenadores de projeto,professores, faam uso da avaliao para manterem o seu esforo de trabalho orientadopara o que pretendem alcanar (objetivos e metas) e para monitorizarem os efeitos dasestratgias ou opes pedaggicas que fizerem.
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Imagens de alta definio desempenho pordomnios de ao
Toda a Aco de uma escola tem como finalidade fundamental a aprendizagens dos alunos, pelo que os
resultados de aprendizagem so um domnio essencial da caracterizao do desempenho da
organizao escolar. Existem, no entanto, outros desempenhos cuja qualidade concorre para os
resultados de aprendizagem que, por isso, constituem resultados intermedirios. O ensino, a viso daslideranas no desempenho das suas funes, a eficincia e estratgias de organizao e gesto da
escola e a capacidade de esta regular o seu desempenho e sustentar os seus progressos so resultados
mediadores, que concorrem para os resultados de aprendizagem dos alunos.
Cabe, portanto, nesta seco do relatrio nomear o desempenho da escola seguindo os cinco domnios
do Quadro de Referncia desta avaliao Liderana, Organizao e Gesto, Prestao do Servio
Educativo, Autorregulao e Melhoria e Resultados.Comeamos pela Liderana por este ser o domnio que expressa a viso e a estratgia de todos os que,
na escola, so responsveis por traar e manter a organizao num rumo de interveno orientado por
certos princpios e para certos horizontes de desempenho. A seguir descreveremos e elaboraremos
juzos de valor sobre a Organizao e Gesto, como domnio de concretizao da viso poltica da
escola, face aos recursos disponveis e capacidade de mobilizao dos vrios acores. Em terceiro
lugar o corao da catividade da escola, a Prestao do Servio Educativo, nas suas dimenses de
preparao e concretizao de oportunidades de aprendizagem, tanto no espao da sala de aula como
fora deste. A seguir atentaremos na capacidade de Autorregulao e Melhoria que a escola mobiliza
para poder celebrar os seus xitos e aprender com as suas experincias. Por ltimo, o corolrio da Aco
da escola revertido nos Resultados das aprendizagens.
Lideranas
3.
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atividades de tempo livre e favorecimento de formas construtivas de encontro e
colaborao;
promoo de contacto/colaborao mais eficaz entre os diversos intervenientes; e
adequao do projeto curricular s necessidades locais, disponibilizao comunidadedos recursos humanos e materiais do agrupamento.
No respeito por estes princpios e apresentando como opes pedaggicas o desenvolvimento fsico,
intelectual e afetivo e o desenvolvimento do sentido tico, so enunciados quatro objetivos gerais o
primeiro est direcionado para o envolvimento dos vrios atores educativos, o segundo para o
desenvolvimento de prticas educativas motivadoras que contribuam para aumentar o sucesso, o
terceiro para a preveno do abandono escolar e o quarto para a importncia queasatitudes e osvalores devem ter na aprendizagem.
Figura 5. reas de investimento (projeto educativo, projeto de interveno, propostas do conselho geral)
Estes objetivos cruzam-se com as linhas de ao apresentadas pelo diretor no seu projeto de
interveno (Figura 5). A viso do agrupamento, contemplando um horizonte prximo, 2012, pois a de
uma escola em que ter crescido a participao dos vrios elementos da comunidade educativa emeventos que mostrem o trabalho pedaggico desenvolvido (>25%, em pelo menos 3 eventos/ano), em
que a qualidade das aprendizagens, traduzida nas classificaes, ter aumentado para um nmero
maior de alunos (mais alunos com classificaes mais elevadas), em que a taxa de abandono nos
cursos diurnos no ultrapassar os 2% por ano de escolaridade e em que as ocorrncias disciplinares
Envolvimento dos vriosatores educativos
Preveno do abandonoescolar
Importncia das atitudese dos valores
> 25%/ pelo menos 3eventos/ano
mais alunos com
classificaes maiselevadas
< 10% de ocorrnciasdisciplinares/ano
< 2% abandono porano de escolaridade
Promoo da imagem
do agrupamento
Reforo do papel daescola e da
escolarizao noesbatimento das
desigualdades sociais
Desenvolvimentoda qualidade do
ensino
Prticas educativasmotivadoras
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conformes com respostas estereotipadas, que tm vindo a ser desenvolvidas no agrupamento para
impulsionar o sucesso e diminuir o abandono, nomeadamente os procedimentos respeitantes
avaliao das aprendizagens (cf. entrevista presidente do conselho geral). Tambm estes desafios
entroncam a viso de futuro que temos vindo a enunciar.
Existe, pois, uma viso partilhada e esta promovida pela direo atravs de estratgias como o
desenvolvimento do potencial humano da organizao, a definio e divulgao tanto de objetivos como
de metas claras e avaliveis, o envolvimento/esclarecimento dos pais e encarregados de educao (cf.
entrevista diretor; Quest. elementos da direo).
No balano que faz do desempenho da escola, o diretor (eleito em 2008) identificou quatro reas que
considera serem pontos fortes do desempenho do agrupamento e que importa preservar: (1) disciplinae segurana os casos disciplinares so em nmero reduzido e os que se verificam so celeremente
tratados, a organizao dos tempos escolares e a obrigatoriedade de utilizao do carto por parte dos
alunos na entrada e sada do espao da escola geraram um clima de calma e segurana; algo que
valorizado por quem trabalha na escola e , tambm, apreciado pelos pais; (2) sintonia na direo da
organizao diretor e restantes elementos da direo trabalham num regime de distribuio de
pelouros, mas a comunicao tem um registo concertado; (3) relacionamento a aproximao da
resoluo dos problemas, relacionados com a gesto dos recursos humanos, s circunstncias que os
delimitam coloca a humanizao das solues e a consecuo dos objetivos da organizao escolar a
par da aplicao dos quadros legais, isto decorre de um conhecimento acurado dos normativos que
regem a vida escolar e da atribuio da primazia importncia do contributo das pessoas para o bom
funcionamento da organizao; e (4) otimizao da gesto financeira a escola capaz de angariar
verbas prprias, f-lo atravs de parcerias, e tem uma poltica de eficincia na gesto do seu oramento.
De igual modo, identificou um conjunto de reas de investimento, que concretizam intenes quetambm esto plasmadas nos documentos orientadores do agrupamento; essas reas so as seguintes:
(1) consolidao do modelo de transio dos alunos procurar-se- reforar a eficcia, a
responsabilidade e o envolvimento dos agentes, bem como as estratgias de apoio relativas ao modelo
de transio dos alunos assente na excecionalidade da reteno (cf. medidas descritas neste relatrio na
seco sobre avaliao das aprendizagens); (2) formao dos docentes no agrupamento de escolas
de Carcavelos existe uma preocupao com a identidade pedaggica, pelo que importante que todos
os docentes que desempenhem funes nesta organizao escolar se apropriem das opespedaggicas que a orientam, tendo por base um entendimento profundo das mesmas; a formao uma
estratgia escolhida para fazer face a uma renovao de, aproximadamente, 50% do corpo docente, que
o agrupamento enfrenta atualmente3, igualmente o modo de incentivar a discusso sobre opes
pedaggicas; (3) elaborao de perfis de desempenho dos alunos - ainda com a finalidade de
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processos burocrticos, incluindo matrculas de alunos; ser feito uso da tecnologia e do saber
existentes no agrupamento para criar uma secretaria virtual.
A conscincia da viso e da estratgia para o agrupamento de escolas, quer em termos globais (para a
escola como um todo) quer em termos parciais (para cada grupo de atores) est presente no discurso do
diretor, da presidente do conselho geral, dos membros da direo, dos representantes dos
departamentos curriculares e grupos disciplinares e de outros professores (cf. entrevistas diretor e
presidente do conselho geral, painis de coordenadores e professores, quest. elementos da direo;
quest. professores). Do ponto de vista da direo do agrupamento ainda necessrio laborar mais no
sentido da construo de uma viso prospetiva do agrupamento, da identificao de prioridades e da
elaborao de planos de ao para o agrupamento (cf. quest. elementos da direo); em nossoentender, esta inteno refora a capacidade j existente no agrupamento para estabelecer uma viso
de futuro para organizao escolar e para delinear estratgias consequentes.
[motivao e empenho]
A direo mobiliza os restantes professores e est disponvel para os ouvir, afirma-se pela suacapacidade de planeamento e organizao, mesmo com situaes adversas como a das obras(inquest.
professores, estes aspetos so mencionada entre os pontos fortes - o que fazemos bem -por 26% dos
respondentes; a qualidade da organizao e gesto de topo mencionada, igualmente, por 26% dos
docentes; estas so as categorias que concentram maior nmero de referncias).
A estratgia de envolvimento dos atores educativos, mais precisamente dos docentes, nas decises que
so tomadas no agrupamento, especialmente no mbito do conselho pedaggico e do conselho geral,
tem por base a informao e o esclarecimento sobre os fundamentos das propostas. Informao que,por vezes, suportada por resultados de investigaes que apresentam abordagens ou experincias
com sucessos demonstrados e que sujeita a debate e anlise.
Os vrios atores da comunidade escolar tm responsabilidades diversificadas no desenvolvimento do
servio educativo de uma escola; papel das lideranas promover a interveno desses acores. Neste
agrupamento de escolas a disponibilidade para ouvir propostas um facto que contribui para o empenho
e motivao na participao dos pais e encarregados de educao (cf. quest EE4
: todos osrespondentes, independentemente dos ciclos de ensino visados, consideraram que as suas propostas
so ouvidas com ateno e como solues possveis para resolver problemas; 95% afirmam ser bem
recebidos na escola do seu educando e quase sempre num espao onde possvel conversar com
serenidade e privacidade; entre 90% e 100% dos EE, dos vrios ciclos, afirmam que se precisarem
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concordam, tambm, que existe apoio da direo e do coordenador de estabelecimento a
iniciativas/atividades (culturais, desportivas, etc.) propostas pelos encarregados de educao (cf. quest.
EE 1.C; 2.C et alia 83%; 63%, relativamente ao apoio da direo, e 1.C 100% relativamente ao
apoio do coordenador de estabelecimento).
No caso da participao dos assistentes administrativos e operacionais, nem todos percecionam que a
sua opinio seja valorizada nas decises tomadas no agrupamento, embora, cerca de 70% do pessoal
no docente considere que o seu trabalho respeitado pela direo do agrupamento. Por parte da
direo manifesta a inteno de, num futuro prximo, trabalhar no sentido de desenvolver e aperfeioar
estratgias que incentivem estes funcionrios da escola a apresentarem ideias e sugestes para
resoluo de situaes problemticas (cf. quest assistentes operacionais e administrativos; elementos dadireo). A par desta interveno ter sentido organizar/disponibilizar formao profissional para pessoal
no docente, concertando a necessidade manifestada pelos prprios e a conscincia por parte da
direo de que esta uma rea a trabalhar e a aperfeioar num futuro prximo (cf. quest pessoal no
docente, 100% dos assistentes administrativos e 43% dos assistentes operacionais consideram que no
so promovidas oportunidades de formao destinadas sua valorizao profissional; quest aos
elementos da direo). [cf. gesto dos recursos inorganizao e gesto onde retomaremos este fator]
o diretor que faz a ligao entre os vrios rgos de administrao e gesto do agrupamento, articula
com o conselho pedaggico, espao em que se apela deciso e ao compromisso dos atores com os
projetos, iniciativas e opes pedaggicas do agrupamento. Faz, igualmente, a articulao com o
conselho geral. Este ltimo rgo de administrao encetou um percurso com vista construo de uma
dinmica de interveno mais frequente e frutuosa para a vida da organizao escolar. Est constitudo
em 3 comisses com pelouros distintos: tem uma comisso permanente direcionada para as questes
de gesto e desempenho do agrupamento, como o acompanhamento dos rgos de gesto da escola, a
elaborao e/ou aprovao de documentos estruturantes e a apreciao dos resultados da avaliao
interna; e tem duas comisses especializadas, uma direcionada para o oramento e a outra para a
escola/comunidade. Esta estrutura por comisses potencia a capacidade de interveno pretendida e, a
par do investimento na consolidao da relao de confiana entre conselho geral e a direo, poder
valorizar o papel do conselho geral na organizao, reforando a complementaridade na ao dos vrios
rgos.
A motivao e o empenho dos vrios acores so abordados de forma distinta pela liderana de topo,existe, no entanto, um denominador comum que consideramos ser importante preservar: a aposta na
informao, numa informao que nalguns casos tem a finalidade de gerar saber e discusso e que
noutros visa reforar a transparncia das decises tomadas. A energia e o ritmo da apresentao de
propostas pedaggicas para estudar/discutir/aplicar, especialmente por parte do diretor, funcionam como
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[abertura inovao]
O conceito de inovao que aplicamos anlise deste facto diz respeito a propostas e iniciativas
concebidas para criarem respostas eficazes a problemas ou circunstncias. No agrupamento de escolas
de Carcavelos destacamos dois projetos nesta categoria um o modelo de avaliao que privilegia a
transio e a lgica de ciclo de ensino, o outro a elaborao de perfis de desempenho dos alunos.
Ambos so da iniciativa da direo, o que em nosso entender inscreve a abertura inovao entre as
caractersticas da liderana. O primeiro demonstrou efeitos nos resultados dos alunos da escola na
avaliao externa de 9. ano de escolaridade, que aguardam confirmao com outras coortesde alunos,
e o segundo est a provocar um movimento de reflexo sobre as prticas pedaggicas e as finalidades
da educao no agrupamento de escolas, colocando desafios de gesto pedaggica aos departamentos.
Nos prprios departamentos so concebidas respostas com o carcter inovador que destacamos,
nomeadamente, para apoio ao desenvolvimento da catividade fsica e o contacto com o Ingls por parte
das crianas do 1. ciclo (iniciativas descritas na seco sobre prestao do servio educativo; cf. painis
coordenadores de departamento, delegados de disciplina).
O GAD tambm um caminho eficaz de resoluo de um problema cuja resposta a escola inscreveu nas
suas prioridades h alguns anos prevenir situaes disciplinares graves. Este gabinete promove a
resoluo clere de conflitos numa perspetiva formativa, visto com uma mais-valia para o bom
funcionamento da escola e para o bom relacionamento entre professores e alunos e entre os alunos (cf.
quest. professores, 15% dos docentes inscrevem a existncia e o funcionamento do GAD entre os
pontos fortes do agrupamento).
Destacmos alguns exemplos de como esta organizao escolar se mobiliza para responder adificuldades/problemas, como o insucesso acadmico e o abandono escolar, ou a circunstncias
conjunturais, como o alargamento a todos os nveis de ensino e a uma variedade mais ampla de
modalidades de educao e formao, num passado ainda recente.
[parcerias, protocolos e projetos]
As parcerias inscrevem-se, essencialmente, em dois domnios: o do incentivo qualidade do ensino, em
que as instituies de ensino superior so os parceiros privilegiados; e o do suporte/complemento s
aprendizagens dos alunos, em que cabem entidades de natureza diversa - escolas superiores, a
autarquia ou empresas privadas (cf. Quadro 1). Outras parcerias visam a agilizao de servios ou o
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Quadro 1. Parcerias - caracterizao
Parceiros Designao e objeto da parceria Destinatrios (designao e
nmero)
Ganhos de cada uma das partes
(parceiro e escola)
Perodo de vigncia da parceria
(incio e fim previsto)
ILTEC Colaborao no Portugus Lngua no Materna
Faculdade de Letras daUniversidade de Lisboa
Cooperao no mbito do Projeto internacional Elica University and School for a European Literacy
Desenvolver catividades letivas e deinvestigao, incluindo a participaoem espaos/aes de formao denatureza diversa
Ano Letivo 2009/2010 renovadoautomaticamente por perodossucessivos de um ano.
After School Salas de estudo Setembro a Junho, conforme calendrioescolar
Ensilis S.A , Educao eformao S.A. (Isla)
Cheque Ensino Proporcionar uma preparao tcnicaprofissional de nvel superior.
Alunos, ex-alunos, docentes erestantes colaboradores,cnjuge, filhos e pais
Ano Letivo 2009/2010, renovadoautomaticamente por perodossucessivos de um ano.
Crescer Juntos Centro dePsicologia e Psicopedagogia
Avaliao e acompanhamento psicolgico em crianas,adolescentes e adultos.
Ano Letivo 2010/2011, podendo serrenovado automaticamente porperodos sucessivos de um ano
Escola Superior de Hotelariae Turismo do Estoril
Desenvolver atividades de coordenao que reforcemmtuos interesses das duas instituies no mbito doCurso de Gesto de Animao Turstica
Ano Letivo 2003/2004, podendo serrenovado automaticamente porperodos sucessivos de um ano
Instituto de Educao daUniversidade de Lisboa
Desenvolvimento de atividades de iniciao praticaprofissional, incluindo a prtica de ensino
Ano Letivo 2010/2011, podendo serrenovado automaticamente porperodos sucessivos de um ano
Cmara Municipal deCascais
Desenvolver atividades de coordenao que reforcemmtuos interesses das duas instituies no mbito deatividades Educativas e Culturais relacionadas com o
mar.Colaborao para apoio ao funcionamento/manutenode equipamentos e pequenas reparaes das escolaspblicas do 1ciclo e jardins de infncia da rede pblica.
2008
OTE AE Visconde deJuromenha
Desenvolver nos alunos a sensibilidade esttica, aexperimentao de diferentes manifestaes culturaiscomo expresso das realizaes humanas e asocializao responsvel.
15 alunos do 10 Ano do Cursode Gesto.
2008
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Parceiros Designao e objeto da parceria Destinatrios (designao e
nmero)
Ganhos de cada uma das partes
(parceiro e escola)
Perodo de vigncia da parceria
(incio e fim previsto)
Britnia Clube de sade Condies especiais para os colaboradores doAgrupamento.
2008
Tecliforma FormaoProfissional e Consultadoria,Lda
Sala de Informtica para serem ministrados cursosFormao de Informtica e Ingls.
2009
Universidade Tcnica deLisboa Faculdade deMotricidade Humana
Promoo de uma formao inicial integrada com arealidade das exigncias do meio escolar.
Desenvolvimento de uma produo cientfica baseada na
investigao em contexto real.Criao de dinmicas de formao e inovaoeducacional baseadas no desenvolvimento cientfico epedaggico.
2008
Universidade de Cincias deLisboa Faculdade deCincias
Prtica de ensino supervisionada Licenciatura emEnsino da Biologia e Geologia
2007
Universidade Lusfona de
Humanidades e Tecnologias
Vantagens na articulao vocaes meios e
potencialidades, no sentido da elevao da qualidade daeducao.
Necessidade de promover a investigao e a inovaoeducacional, no sentido da promoo do sucessoescolar.
A necessidade de qualificar e aprofundar a formaoinicial e continua dos professores, de que depende odesenvolvimento curricular e o alcance de metas deelevao do sucesso educativo
Estgio de 4/3 alunos do 5 ano
da licenciatura em EducaoFsica e Desporto
2006
Caixa Geral de Depsitos Servio no crdito de vencimentos atravs do sistematransferncia conta a conta
2003
Universidade Atlntica Desenvolvimento da colaborao em reas e campostemticos comuns ou complementares s duasinstituies, nas quais se verifique existirem vantagensno estabelecimento de relao cientfica---pedaggica,didticas ou institucionais que permitam uma conjugaode aes veiculadas para o mesmo fim
2001
Fonte: documento elaborado pela equipa de autoavaliao.
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A seguir, e tal como faremos para os restantes domnios do referencial desta avaliao, tendo por base
as evidncias que fomos analisando a propsito dos diferentes fatores, identificamos um conjunto de
pontos fortes e aspetos a melhorar respeitantes ao domnio da liderana. No sentido de preparar o
desenho da melhoria, enunciamos, tambm, alguns desafios que consideramos relevantes para o
desenvolvimento da organizao num futuro prximo.
Pontos fortes A convergncia dos vrios documentos e rgos de
administrao e gesto na definio de uma viso de futuro para o agrupamento de
escolas e o desenvolvimento de uma estratgia consentnea com os objetivos
enunciados. O incentivo inovao pedaggica e a orientao para asaprendizagens, concentrando o trabalho da organizao no desenvolvimento da
qualidade do ensino, atravs quer da concretizao de experincias pedaggicas
quer da anlise e debate da eficcia das mesmas. A dinamizao da participao
dos docentes, apostando no desenvolvimento do capital humano da organizao
mais saber e reflexo contribuem para que sejam encontradas solues para os
problemas existentes e na responsabilidade das estruturas de gesto intermdia.
Aspetos a melhorarA participao dos vrios grupos de atores educativos nas decises relevantesdo agrupamento, de modo a que mais propostas e com diferentes proponentes sejam tomadas em
considerao no processo de discusso e deciso. A interveno do conselho geral, no sentido de
aumentar a sua frequncia e de rentabilizar a sua estrutura de funcionamento.
[desafios]
Consolidar uma imagem de qualidade do servio prestado, junto da
comunidade de insero do grupamento de escolas, rea em que o conselho
geral poder reforar o trabalho j iniciado.
Reforar a participao e a interveno dos vrios atores na concretizao da
viso de futuro que orienta a ao do agrupamento, especialmente,
desinibindo a interveno (pelo reforo/construo de situaes que
favoream a diversidade de propostas e proponentes e pela concretizao
dessas propostas) e capitalizando a capacidade de discusso de prticas
pedaggicas do corpo docente.
Desenvolver a relao de subsidiariedade entre os rgos de gesto e
administrao, de modo a reforar a concentrao na gesto do
agrupamento.
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[conceo, planeamento e desenvolvimento da atividade]
A organizao e gesto das escolas desenvolvem-se sempre no seu contexto especfico. Mobilizando
conhecimentos e competncias de gesto, de psicologia das organizaes ou de avaliao, os rgos
de gesto e administrao tm de lidar com esse contexto, que histrico, social, profissional, poltico,
etc., e concentrar o seu esforo (a) na conceo, no planeamento e na gesto de recursos que melhor
favoream o desenvolvimento da atividade, (b) na forma de preservar os princpios que norteiam a
instituio e outros princpios, universais no sistema educativo, como a equidade e a justia, e (c) em
mobilizar a comunidade para a concretizao da misso da escola.
Os projetos educativo e curricular do agrupamento de escolas de Carcavelos terminam ambos a sua
vigncia em 2011, tendo o primeiro sido elaborado em 2008 e o segundo em 2010, como um resultado
das deliberaes do primeiro; o plano de ao para o quadrinio 2008-2012, apresentado pelo atualdiretor aquando da sua candidatura, foi elaborado tambm em 2008 e termina um ano depois dos dois
projetos, o regulamento interno foi elaborado em 2010.
Numa linha do tempo so marcos relevantes para a anlise do desempenho do agrupamento de escolas
de Carcavelos o ano de 2008, como o ano de origem das determinaes que regem atualmente a
atividade da escola e orientam o seu rumo, e o ano de 2012, como o ano de preparao de um novo
ciclo desta organizao, em que sero reelaborados os projetos educativo e curricular, ainda sob asprioridades estabelecidas pelo diretor em funes. O novo projeto de educativo est a ser elaborado (em
2011/2012) por um grupo de trabalho do conselho pedaggico, tendo por base um processo de
discusso e consulta que tem condies de preservar a coerncia entre os diversos documentos de
orientao educativa. Prev-se que o presente relatrio de avaliao interna, entre outros fatores, venha
a influenciar a conceo e o planeamento das atividades a consagrar nesses documentos.
Todos estes documentos estabelecem uma rede de intervenes relacionadas entre si, esto elaborados
por subordinao a um conjunto de princpios e opes pedaggicas comuns e neles sobressaem os
mesmos objetivos.
O projeto educativo (2008/2011) um documento sucinto, um roteiro de navegao cujo texto se
concentra na identificao dos princpios e opes pedaggicos, dos objetivos gerais e especficos e na
Organizao e Gesto
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a) por um lado, aborda questes relacionadas com o modo como o funcionamento pode afetar
o currculo, nomeadamente, o turno nico, a organizao das aulas de recuperao, a
distribuio dos tempos letivos e no letivos dos docentes e os critrios de constituio de
turmas ou de elaborao de horrios;
b) por outro lado, enuncia medidas e iniciativas de carcter pedaggico, tais como, critrios de
avaliao das aprendizagens comuns s vrias disciplinas, o contrato pedaggico, formas
de abordar os casos disciplinares, a subordinao da planificao das AEC s orientaes
do departamento curricular.
O regulamento interno uma construo normativa exaustiva, em que esto comtempladas questes de
funcionamento a que devem atender os vrios atores educativos; um quadro legal de conduta eorganizao abrangente e exaustivo.
A forma de trabalho da direo mais um fator que contribui para a concentrao do esforo de trabalho
da organizao nas reas de investimento e nas estratgias que elegeu: as orientaes/diretrizes de
gesto e administrao tm uma nica voz, a discusso, a ponderao de argumentos alimenta a
deliberao interna, mas no provoca rudo que possa posteriormente inquinar a concretizao de
decises sobre o rumo da organizao. Uma equipa diretiva organizada como qualificada por
docentes que consideraram esta caraterstica entre os pontos fortes da organizao escolar (cf. quest.
professores).
Outro fator relacionado com a forma de atuar da direo e que consideramos ser relevante para agilizar
e concertar o desenvolvimento da atividade do agrupamento de escolas de Carcavelos a aposta no
relacionamento ou personalizao das respostas. Tal est refletido no modo como se procura responder
aos problemas: dando primazia racionalidade que orienta o agrupamento e baseando-se nos quadros
legais/normativos, as respostas refletem discernimento pragmtico em vez de burocratizao cega scircunstncias, isto humaniza as respostas e simultaneamente garante o cumprimento dos objetivos da
organizao. So exemplo disso as regras utilizadas na verificao da assiduidade do pessoal docente.
[gesto dos recursos humanos]
A distribuio das tarefas segundo as competncias dos docentes e dos no docentes uma rea degesto que a direo do agrupamento considera dever ser trabalhada num futuro prximo, tal com a
definio de perfis de competncias das lideranas intermdias (cf. quest direo).
A valorizao profissional dos docentes na organizao tem forte expresso no espao dos
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docentes, vemos como relevante a inteno de reforar este especto, essencialmente para garantir que
o esforo de desenvolvimento pedaggico em curso no agrupamento se repercute nas prticas de todos
os docentes, mas tambm para fomentar que a valorizao profissional obtida pelos docentes, atravs
de formao, reverta para o patrimnios dos departamentos curriculares e/ou grupos disciplinares.A distribuio de informao necessria aos docentes numa penou a organizao e gesto e o modo de
funcionamento do agrupamento so aspetos destacados entre os pontos fortes por mais de metade dos
docentes que esto no agrupamento h menos tempo (cf. quest. professores, 59% dos docentes a
trabalhar h 2 anos ou menos no agrupamento). Outros aspetos mencionados como pontos fortes por
estes docentes so a convivncia e o tratamento das situaes disciplinares atravs do GAD (cf. quest.
professores, 25%, 25%, para ambos). O que os professores com uma histria mais recente no
agrupamento destacaram diz respeito, essencialmente, organizao e gesto e ao relacionamento. O
que podemos tomar como evidncia de que o empenho colocado na integrao dos novos docentes,
destinado ao entendimento das regras de funcionamento da organizao, alcana os seus destinatrios.
A formao do pessoal no docente uma rea em que ser necessrio algum investimento num futuro
prximo. Assistentes operacionais e administrativos tm opinies distintas sobre este assunto: todos os
assistentes administrativos que responderam ao questionrio aplicado nesta avaliao discordam da
afirmao de que o agrupamento promove oportunidades de formao que visam a sua valorizaoprofissional, apenas parte dos assistentes operacionais tem a mesma opinio (cf. quest AA, 100%; AO,
43%). As diferenas entre as vises dos interessados sobre matria de formao levam-nos a formular
dois vetores a considerar no planeamento de formao de pessoal no docente, num futuro prximo: um
a identificao/oferta de formao pertinentes para os assistentes administrativos, o outro o
aprofundamento das razes que levam quase metade dos assistentes operacionais a considerar que a
oferta de formao visa a sua valorizao profissional e a outra metade a considerar o contrrio. Em
qualquer dos casos, a auscultao dos interessados um imperativo. Sendo esta uma rea que a
direo coloca entre aquelas que necessrio trabalhar num futuro prximo (cf. Quest. direo),
recomenda-se que se comece por este esforo de sintonizar oferta, necessidades (quer da organizao
quer dos assistentes) e expetativas.
O reconhecimento e o incentivo qualidade do trabalho so tomados nesta avaliao como uma
dimenso da gesto de recursos humanos. Os desafios permanentes lanados pelo diretor, as iniciativas
pedaggicas em desenvolvimento e a poltica de responsabilizao assente no compromisso daslideranas intermdias (neste caso, dos coordenadores de departamento e coordenadores de
estabelecimento) estabelecem um patamar elevado para o desempenho dos docentes do agrupamento.
Esta exigncia experienciada pelos docentes e os desafios da aplicao de algumas medidas, como a
excecionalidade das retenes ou a definio de perfis de desempenho dos alunos, podem ser tomados,
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resultados na aprendizagem dos alunos, que concretizam a viso de escola com eficcia, so descritas,
mencionadas nos espaos de discusso pedaggica e valorizadas pelo diretor na sua anlise do
desempenho da escola (cf. atas CP; entrevista diretor).
A maior parte dos assistentes administrativos e operacionais entende que existe respeito pelo seutrabalho, por parte da direo (cf. Quest AA, 67%; AO, 72%) e por parte dos seus responsveis mais
diretos (cf. Quest AA, 67%; AO, 58%). Consideram que so respeitados pelos seus colegas (AA, 100%;
AO, 57%), pelos professores (AA, 100%; AO, 86%), pelos alunos (AA, 100%; AO, 71%) e pelos
encarregados de educao (AA, 100%; AO, 57%). Contudo, se os assistentes operacionais consideram
haver reconhecimento quando desenvolvem um bom trabalho (cf. Quest AO, 72%), o mesmo no
sucede maior parte dos assistentes administrativos (cf. Quest AA, 33% concorda que existe
reconhecimento do seu trabalho)5. A disponibilidade e a dedicao dos assistentes operacionais figuram
entre os pontos fortes do agrupamento, destacados pelos docentes que participaram nesta avaliao (cf.
quest. professores e painis de professores). Face informao disponvel sugerimos que sejam
reforadas as aes de reconhecimento e celebrao do trabalho responsvel e de valor para o bom
funcionamento da organizao, realizado pelos assistentes operacionais e administrativos.
Sobre a gesto dos recursos humanos no agrupamento de escolas analisamos, ainda, a questo da
mobilidade dos assistentes operacionais e os seus efeitos nas escolas do 1. ciclo e Jardim de Infnciado agrupamento. A relao e o apoio s crianas mais novas requerem saberes e prticas especficos
que, por vezes, demoram um ano a aprender. Se os assistentes operacionais que fazem essa
aprendizagem forem, frequentemente, mobilizados para outras tarefas ou terminarem os seus contratos,
o investimento feito na sua formao deixa de reverter para as crianas (cf. painis coordenadoras de
estabelecimento e de docentes 1.C e JI). A mobilidade, relacionada, principalmente, com a poltica de
recrutamento para trabalho temporrio, no permite construir uma dinmica especfica do agrupamento
para a interveno dos assistentes operacionais, descaracteriza o trabalho dos prprios e no ajuda a
gerar um sentimento de segurana nos pais (que associam segurana a (re)conhecimento das pessoas
a quem entregam os seus filhos, cf. painel coordenadoras de estabelecimento).
[gesto dos recursos materiais]
O agrupamento de escolas distribui-se por 4 escolas - Escola Secundria com 2. e 3. ciclos de
Carcavelos (sede), EB1/JI de Sassoeiros, EB1 do Arneiro e EB1 dos Lombos6. A requalificao e a
redistribuio da utilizao dos espaos da escola sede tm causado dificuldades de acesso aos
equipamentos informticos, pelo que as referncias sua indisponibilidade sero tomadas como
d d i lm t d b t d l b f lt d m t d m i
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os do servio de psicologia e orientao escolar e os servios de apoio a crianas com necessidades
educativas especiais.
A distribuio do agrupamento por vrios estabelecimentos de educao e ensino e a centralizao da
aquisio/distribuio de materiais de consumo ou da manuteno de equipamentos causam algumadilao entre o pedido e o acesso aos referidos materiais, ainda que as solicitaes sejam atendidas
pela direo do agrupamento, a agilizao do processo desejvel para evitar algumas quebras no
funcionamento quotidiano das escolas do 1. ciclo e Jardim de Infncia (cf. painel coordenadoras de
estabelecimento). Consideramos que este assunto dever fazer parte da agenda de melhoria da gesto
dos recursos materiais, sendo de estudar o tempo entre pedido e resposta e as margens de reserva dos
materiais, data do pedido, que devem ser respeitadas para garantir que os bens no se esgotam antes
da resposta.
A biblioteca da escola sede um recurso do agrupamento a que todas as crianas e jovens tm acesso;
contudo, preferencialmente visitadas pelos alunos do 2. ciclo e dos 7. e 8. anos do 3. ciclo. Nas
escolas do 1. ciclo tambm existem bibliotecas mais vocacionadas para os mais novos, sendo a
articulao entre as vrias bibliotecas um dos desafios da organizao do centro de recursos do
agrupamento. Na biblioteca da escola sede o funcionamento alargado (8:30 19:00), a variedade de
atividades (Concurso de Poesia, Bibliopaper, Top Leitor, TOP Livro) a preocupao com a atualizao ediversificao de ttulos (Cabaz dos Livros e Feira dos Livros), a divulgao e interao atravs da
internet(blog com novidades, twitter e facebook) atraem alunos para fazerem pesquisas para realizao
de um trabalho de casa ou para entretenimento enquanto veem um filme.
As crianas do 1.ciclo encontram na biblioteca materiais que os ajudam a estudar (cf. quest alunos 1.C
74%), so menos os alunos dos 2. e 3. ciclos e do ensino secundrio que concordam com esta viso
da biblioteca como recurso de aprendizagem (cf. quest alunos 2.C et alia/sec - 69%/55%).Alm da articulao com as outras bibliotecas, os desafios que se colocam ao centro de recursos so
conquistar os alunos do ensino secundrio, atravs da oferta de ttulos mais atrativos para jovens e
jovens adultos, promover aes de divulgao e sensibilizao sobre vrios temas nas turmas,
disponibilizar um catlogo on-line e criar uma biblioteca digital (cf. entrevista responsveis pela
biblioteca). Maior disponibilidade do nmero de exemplares por ttulo e reviso/atualizao dos
computadores disponveis so outros desafios que acrescentamos tendo em considerao a viso dos
professores sobre a biblioteca da escola sede e a expetativa de esta ser um recurso relevante para a
aprendizagem em vrios nveis de ensino (cf. painel professores 2./3. ciclos; Quest direo).
O alinhamento entre os objetivos do projeto educativo da unidade orgnica de gesto e o oramento
uma preocupao do diretor, partilhada pelo conselho geral, que tem subjacente a implementao de
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seus educandos para encontrarem solues para problemas (cf. quest. EE, todos os pais respondentes
concordam com esta perspetival), ou, ainda, se empenharem esforos no sentido de mobilizarem outros
encarregados de educao para a participao na vida escolar dos seus educandos (cf. quest. EE, 83%
dos respondentes 1. ciclo e 57% dos de outros ciclos). Os encarregados de educao que participaramnesta auscultao esto prximos do quotidiano escolar dos seus filhos, valorizam os sucessos destes e
participam nas iniciativas de escola que os integram (cf. quest. EE, todos os respondentes se qualificam
deste modo, independentemente do ciclo de ensino frequentado pelos seus educandos).
Os professores dos vrios ciclos do ensino bsico, com especial nfase os que trabalham com as
crianas do 1. ciclo, sentem ainda ser necessrio que mais pais acompanhem a vida escolar dos seus
filhos (cf. painel docentes 1.C e JI). O incentivo participao dos pais e encarregados de educao foi
j abordado neste relatrio como parte da concretizao da viso estratgica da organizao, pois este
influencia objetivos e metas estabelecidos (cf. motivao e empenho inLiderana). Voltamos a analis-lo
aqui para descrever as estratgias de comunicao, o seu contedo e abrangncia.
A partir do 2. ciclo, os diretores de turma so o pivotda comunicao com os pais. O Projeto PEP
Pais e Professores, assenta nessa lgica, tem por finalidade dinamizar a ao dos pais representantes
de turma para agilizar a comunicao com os restantes pais dos alunos da turma. uma iniciativa
recente no agrupamento (teve incio em setembro de 2012) que importa monitorizar. Outras atividadesmais rotineiras, quer dos diretores de turma quer dos professores titulares de turma, so (a) a informao
regular aos pais sobre os progressos e/ou dificuldades dos alunos, (b) sobre o que espectvel que os
alunos aprendam ao longo do ano e (c) as sugestes sobre como os pais podem ajudar os seus filhos a
trabalhar/estudar em casa. No agrupamento de escolas de Carcavelos, os pais participantes na presente
avaliao percecionam a ocorrncia destas iniciativas; tal verifica-se independentemente do ciclo de
ensino dos seus educandos, exceto no que diz respeito informao sobre o que se espera que venha a
ser aprendido ao longo do ano, em que menor o nmero de pais dos alunos mais velhos que concorda
ser informado sobre esse aspeto, 51%, relativamente a 100% dos pais dos alunos do 1. ciclo (cf. Quest.
EE 1.C/2.C et alia 100%/94%; 100%/51%; 84%/87%, concordncia, respetivamente, quanto a (a), (b)
e (c)).
Outras informaes, por exemplo, sobre o funcionamento da escola (horrios dos servios) ou sobre
acontecimentos importantes so consideradas acessveis pelos pais (cf. Quest. EE 1.C/2.C et alia
100%/94%; 83%/69%; respetivamente para horrios e acontecimentos) o que, a par de um bomencaminhamento quando necessitam de se dirigir a algum espao da escola (cf. Quest. EE 1.C/2.C et
alia 100%/87%) so sinais de abertura participao dos pais por parte do agrupamento de escolas.
A participao dos alunos na vida da escola incentivada a nvel das turmas e a dos pais atravs da
i i d l i d i id d di d l i
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de conceo e planeamento, ou, ainda, incentivando a expresso de posies e apresentao de
propostas em espaos de representao, como o caso do conselho geral.
A escola, no sendo responsvel pelo associativismo estudantil ou pela associao de pais e
encarregados de educao, est a criar circunstncias que potenciam uma participao desteselementos na deciso e no planeamento da atividade da escola. No que diz respeito aos pais e
encarregados de educao, alm do Projeto PEP mais orientado para a comunicao intraturma, a
escola est a apoiar a consolidao de uma associao de pais do agrupamento, uma estrutura mais
orientada para a interveno na conceo, no planeamento e na deciso. Alargar o movimento a todas
as unidades do agrupamento e federar as vrias associaes numa nica associao uma parte do
desafio, a outra lig-la a uma estrutura de maior flego e capacidade de interveno, a associao de
pais da AP10. A concretizao desta inteno depende dos encarregados de educao, mas registamos
a abertura e incentivo da organizao escolar para que tal acontea como um fator que potencia a
integrao da perspetiva dos pais na vida da escola.
Outros atores, como os representantes do poder local tm interveno nas estruturas prprias (a
presidente do conselho geral presidente de uma junta de freguesia) e so parceiros, tal como os
representantes do tecido empresarial local, por exemplo, na identificao de estgios no domnio da
oferta profissionalmente qualificante. Os alunos dividem-se no acordo sobre se a direo incentiva aparticipao (cf. Quest Al 2./3 C; sec 57%; 50%).
[equidade e justia]
Os documentos orientadores do agrupamento do testemunho da preocupao com a construo de
oportunidades para todos. No projeto educativo afirmada a intencionalidade de os objetivos formulados
contriburem para o desenvolvimento pessoal e social dos alunos, nomeadamente, no respeito pelos
direitos e liberdades fundamentais e pela pluralidade cultural. So ainda tomadas opes
pedaggicas que contemplam o desenvolvimento do sentido tico, em parte atravs da promoo de
atitudes e valores que fomentem a educao para a justia e para a solidariedade e a educao para a
convivncia e para a paz (cf. projeto educativo 2008/2011).A diversidade de oferta de percursos de educao e formao, a transio dos alunos com o seu
grupo/turma e o apoio personalizado, atravs de um tutor que se compromete com o resultado, so
formas de promover a equidade e justia.
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forma eficaz para as aprendizagens dos alunos e para a concretizao dos objetivos
do agrupamento. O reconhecimento da disponibilidade e dedicao de assistentes
operacionais. A partilha de equipamentos e servios pelas vrias escolas do
agrupamento. O incentivo participao dos pais, atravs de iniciativas que
fomentam a proximidade entre o professor responsvel pela turma e os pais e a
distribuio de responsabilidades na agilizao da comunicao entre os pais da
mesma turmaA recetividade e acolhimento participao dos pais, por parte da
escola, percecionada pelos prprios.
Aspetos a melhorarO acompanhamento da prtica letiva como forma de garantir a concretizao
das opes pedaggicas do agrupamento e de tirar partido das experincias individuais dos docentes
para estender o patrimnio pedaggico coletivo. A concretizao de aes de reconhecimento e
celebrao do trabalho responsvel e de valor para a organizao, prestado pelos assistentes
operacionais e administrativos. A formao do pessoal no docente de modo a concertar as
expetativas dos prprios e as necessidades da organizao escolar. A existncia parca e/ou desgaste
de materiais pedaggicos para a educao pr-escolar. Alargaro acolhimento s iniciativas propostas
pelos alunos.
[desafios]
Equilibrar dois binmios na gesto do pessoal docente: confiana/exigncia e
presso/reconhecimento.
Definir o papel das lideranas intermdias, rentabilizando o seu compromisso
com a poltica do agrupamento de escolas.
Capitalizar o acompanhamento da prtica letiva como forma de fazer reverter
a formao e valorizao profissionais em que os docentes esto envolvidos
para o patrimnio dos departamentos curriculares.
Prestao do Servio Educativo
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disciplina). Por outro lado, a partir da identificao de reas em que os alunos demonstraram deficitde
aprendizagem foi desenvolvido um programa de interveno de professores de educao fsica em
parceria com os professores do 1. ciclo junto das crianas do 1. ciclo para que estas desenvolvessem
certas competncias fsicas, promovendo-se a articulao vertical, neste caso, mobilizando a experinciados docentes de um ciclo para outro; o mesmo sucede com o apoio no mbito do portugus lngua no
materna. Esta mobilizao das competncias dos docentes interciclos tambm utilizada para inteirar os
professores, que habitualmente lecionavamno 3. ciclo e ensino secundrio e que com a constituio do
agrupamento lecionam, tambm, no 2. ciclo, das caractersticas das crianas mais novas: por contacto
com as experincias dos professores do 1. ciclo, estes percecionam com maior acuidade as
expectativas e capacidades das crianas que chegam ao 5. ano de escolaridade.
O plano anual deatividadesapresenta iniciativas interdisciplinares; as experincias desenvolvidas so
apresentadas como vantajosas, para alunos e professores: para os alunos porque evitam a repetio de
temas e percebem mais facilmente as relaes entre as vrias disciplinas e como estas podem convergir
para a resoluo de uma dada situao; para os professores porque lhes proporciona uma oportunidade
para verem outras formas de trabalhar, outras estratgias, e trabalharem de modo a que a sua ao
convirja para a consecuo de um projeto que abrange mais do que a sua disciplina (cf. painel de
delegados de disciplina). Fazer a gesto dos pontos comuns e das sobreposies dos programas outraforma de trabalho interdisciplinar que registmos nos departamentos curriculares, por exemplo, quando
se promove a colaborao entre professores de matemtica, fsica e biologia, do mesmo ano de
escolaridade (cf. atas, departamentos curriculares). A articulao curricular interdisciplinar est a ser
reforada pelo trabalho de definio dos perfis de desempenho que obriga a uma anlise profunda dos
programas das vrias disciplinas (cf. desenvolvimento desta perspetival na seco sobre o
acompanhamento da prtica letiva)
A planificao da prtica letiva feita a mdio e longo prazo e por anos de escolaridade, havendo um
controlo da sua execuo. Nos vrios grupos disciplinares feito um diagnstico das necessidades dos
alunos para sustentar decises programticas (cf. painel delegados de grupo).
No domnio de interveno dos conselhos de turma e do apoio a crianas e famlias na transio entre
ciclos de ensino existem algumas estratgias que promovem a passagem de testemunho: alm da
elaborao de um relatrio final de ano, os professores titulares de turma do 4. ano de escolaridade
trabalham com a equipa responsvel pela constituio de turmas e com a psicloga, na elaborao dasturmas do 5. ano de escolaridade; a equipa de educao especial apoia, igualmente, a transio ao
reunir com o conselho de turma e explicitar os casos dos alunos que orientados por PEI (entrevista
responsveis SPO); outra iniciativa a visita s instalaes da escola sede pelas crianas do 1.ciclo.
E i i i d l i 69% d i d l d 2 i l d i
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delegados, de professores de 1 ciclo, de 2., 3. ciclos e Secundrio). A forma de trabalho varivel
entre os departamentos.
Os departamentos curriculares e os seus coordenadores assumem a responsabilidade da gesto
curricular e esto envolvidos em projetos transversais aos departamentos (cf. painis coordenadores dedepartamento, delegados), havendo uma lgica curricular de escola que alinha a atividade dos docentes
dos vrios departamentos. Por um lado, assumem este papel, por vezes difcil, segundo afirmam, de
ficar a meio entre o entendimento do rumo, da viso da direo e o fazer passar a mensagem, a
orientao aos restantes docentes e, ainda, fazer com que acontea de acordo com o que foi
concebido; por outro lado, desejam poder trabalhar mais e discutir mais as ideias com o diretor, debater
o projeto de escola e dar as suas sugestes(cf. painel dos coordenadores de departamento).
Duas questes so centrais, atualmente na organizao escolar, e os coordenadores de departamentos,
os delegados e os restantes docentes debatem-nas, referem-nas no seu discurso sobre a prestao do
servio educativo no agrupamento: uma a da consolidao do modelo de transio dos alunos
baseado na excecionalidade da reteno; a outra a da elaborao de perfis de desempenho dos
alunos, por reas disciplinares e ciclos de ensino. Os departamentos empenham grande esforo nestas
duas questes pedaggicas que visam garantir, por um lado, uma gesto curricular e uma avaliao dos
progressos dos alunos consentneas com a arquitetura curricular, que est desenhada por ciclos deensino; e, por outro lado, criar referentes para a construo das oportunidades de aprendizagem,
projetando-os em perfis de desempenho dos alunos.
O modelo de transio dos alunos, experimentado e em expanso no agrupamento, tem um percurso de
10 anos de desenvolvimento at sua concretizao nos anos letivos mais recentes, que reporta ao
incio da discusso sobre os seus fundamentos pedaggicos. H 10 anos foi integrado na prtica da
escola secundria de Carcavelos e em 2010 institucionalizou-se no agrupamento. Este modelo assentana lgica da arquitetura curricular nacional por ciclos de ensino, na anlise de resultados que associam o
insucesso a retenes mltiplas e no facto de a deciso sobre o a transio dos alunos ser prerrogativa
dos conselhos de turma, pois so estes que detm informao para concluir da robustez das
aprendizagens feitas pelo alunos e para conceberem a forma de este completar, at ao final do ciclo de
ensino que frequenta, as aprendizagens que no foram alcanadas num dado ano de escolaridade (cf.
entrevista ao diretor, painel coordenadores de departamento). Assim, alunos do 5., 7. e 8. anos
acompanham o seu grupo/turma, transitando para o nvel seguinte (cf. doc. Critrios de avaliao), aindaque no tenham alcanado todas as aprendizagens expectveis para esses anos de escolaridade, sendo
sujeitos nos anos seguintes a um programa de apoio com um tutor. Tem-se verificado que 20% a 30%
dos alunos com plano de apoio transio deixam de ter acompanhamento antes do final do ano letivo
seguinte, i.e., no momento em que se considera que esto colmatadas as aprendizagens em falta e que
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propostos para apoio educativo e seguindo um plano de recuperao. No final do ciclo (4 ano) avalia-se
e decide-se sobre a transio para o ciclo seguinte.
A definio de perfis de desempenho dos alunos um desafio, um empreendimento que os
departamentos esto a assumir com rigor, conscientes do impacto do produto em que esto a laborar:
tm organizado sesses de formao interna sobre desenho de perfis, nveis de proficincia, estudam e
perscrutam exemplos de outras reas disciplinares, apercebem-se da falta de articulao entre os
programas das vrias reas disciplinares, pelo que pensam em formas alternativas de gerir os
programas que favoream abordagens entrosadas, escrutinam tambm a articulao vertical nas vrias
disciplinas (cf. painel de coordenadores de departamento). Esta tarefa gerou uma revoluo na gestocurricular que consideramos ser um dos desafios com maior projeo que o agrupamento enfrenta e que
est a mobilizar o capital humano da organizao, especialmente o dos seus docentes. No quer isto
dizer que no haja bolsas de resistncia, mas a dinmica dos departamentos, o entendimento que os
seus coordenadores tm de que este um projeto que converge para uma viso de escola esto a fazer
avanar o processo.
Estas iniciativas esto a afetaro modo de funcionamento dos departamentos, reforando a poltica de
responsabilidade e prestao de contas, de monitorizao e controlo da atividade dos prprios
departamentos e, ainda, criando a necessidade de estas estruturas se organizarem como um todo,
superando a compartimentao por grupos disciplinares, herana de um passado ainda recente, fazendo
uso da autonomia pedaggica inerente s suas funes e reforada pela direo do agrupamento (cf.
painis coordenadores de departamento, delegados de disciplina). Os coordenadores aceitam a
responsabilidade da sua liderana e do que esta representa para o cumprimento dos objetivos e metas
do agrupamento de escolas, epercecionam que so uma pea do processo, que tm vantagem emreforar o trabalho com os outros coordenadores de departamento.
No acompanhamento da prtica pedaggica, identificmos no plano de ao do diretor a inteno de
operacionalizar o acompanhamento de aulas em parceria, (cf. p. 2 do documento referido), alguns
departamentos seguiram essa metodologia e trabalham em pares de docentes no s para a
planificao da atividade letiva, mas tambm para a sua execuo (cf. painel de coordenadores de
departamento).
Outra forma de acompanhamento da prtica pedaggica, mas neste caso da sua adequao a
necessidades especficas dos grupos/turmas so os PCT. A estrutura e contedo dos que so
desenhados no agrupamento de escolas de Carcavelos permitem o acompanhamento do ensino
(controlo do que lecionado). Consideramos que a explicitao da forma de acompanhamento da
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conselhos pedaggico, planificao de atividades conjuntas (incio do ano letivo e de final de cada
perodo letivo, atividades da iniciativa da Cmara Municipal e outras).
A avaliao das aprendizagens tem critrios definidos, estes tm uma base comum s diferentes
disciplinas e ciclos de ensino, alm de incentivarem a diversidade de tcnicas e instrumentos de recolha
de informao sobre as aprendizagens dos alunos que devem sustentar a classificao, os critrios
estabelecem, ainda, a excecionalidade da reteno nos 5., 7. e 8. anos de escolaridade.
Foi encetado um processo que visa a integrao da avaliao na aprendizagem e que teve como medida
inicial a no marcao de datas especficas para a realizao de testes ou de outras provas de
verificao das aprendizagens. Professores e alunos reagiram a esta medida primeiro de uma formaadversa, mas foram dados alguns passos e alcanados alguns progressos que levaram os alunos a
entenderem o ritmo das avaliaes como parte dos ciclos de aprendizagem e os professores a
considerarem que esta medida pode contribuir para a integrao da avaliao. Contudo, esta no uma
medida pacfica no agrupamento, ainda est em debate e poder usufruir do entendimento proveniente
de outros projetos como o da elaborao dos perfis.
A avaliao das aprendizagens objeto de trabalho conjunto no seio dos grupos disciplinares elaborao de matrizes e de provas comuns e de discusso, quando se trata de analisar os resultados
obtidos pelos alunos e perceber o que preciso modificar para minimizar insucessos. Os vrios grupos
disciplinares e departamentos procuram perceber problemas e enquadrar o seu desempenho face a
metas de desempenho nacionais (cf. painis coordenadores de departamento, delegados de disciplina).
No 1. ciclo a discusso dos resultados escolares realizada em conselho de ano (rgo formado pelos
professores das vrias escolas do agrupamento que lecionam o mesmo ano de escolaridade) e em
reunies do departamento. No espao destas estruturas so elaboradas estratgias globais para
melhorar os resultados. Nos conselhos de docentes de cada escola (rgo formado por todos os
professores de cada estabelecimento de ensino) feita uma anlise mais fina dos resultados de cada
uma das turmas e uma reflexo conjunta dos problemas especficos de aprendizagem e comportamento
para que sejam desenhadas e implementadas estratgias de superao (painis coordenadores de
estabelecimento; coordenadores de departamento).
A importncia atribuda avaliao das aprendizagens como instrumento de regulao do ensino e deaferio do progresso dos alunos face ao currculo manifesta-se tambm na participao do
agrupamento na iniciativa testes intermdios ou na candidatura ao PROMED Projeto para a Melhoria
do Desempenho dos Alunos, ambos da iniciativa do Gabinete de Avaliao Educacional (cf. atas
conselho pedaggico e de departamento curricular)
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[diferenciao e apoios]
A poltica de diferenciao e apoios do agrupamento de escolas tem por pressuposto um
acompanhamento desenhado medida de cada aluno, mesmo quando a situao no se deve anecessidades educativas especiais, mas sim a sobressaltos no percurso de aprendizagem ou a
dificuldades inerentes s condies e percursos dos alunos. O modelo de transio gera necessidades
de acompanhamento de alunos que so concebidas segundo um modelo de proximidade e
responsabilizao, tanto de alunos como de pais e tutores. A responsabilidade pelo sucesso das vrias
partes envolvidas e os progressos relativamente aos objetivos so objeto de monitorizao frequente,
sendo que o diretor acompanha este processo de monitorizao com um coordenador de tutores e as
situaes so discutidas para que, se necessrio, sejam redefinidas estratgias.Existem outras iniciativas, como o SOS languageou o trabalho de pares pedaggicos, que so criadas
para apoiar os alunos. Esta e outras intervenes que influenciam a planificao partem de um
diagnstico das necessidades dos alunos e de uma identificao por parte dos grupos disciplinares de
quais so as razes que esto subjacentes a situaes de insucesso, isto partindo da anlise dos
resultados dos alunos (cf. painel delegados de disciplina).
No mbito do apoio s necessidades educativas especiais, o agrupamento conta com uma equipa de 3elementos, 2 na escola sede e 1 no apoio s escolas do 1.ciclo; existe ainda uma parceria da escola que
disponibiliza uma psicloga para diagnstico e acompanhamento de casos. A forma de trabalho da
equipa assenta numa colaborao estreita com as famlias e com os conselhos de turma e no registo de
casos em processos claros, manuseveis e bem documentados. Outros recursos, como tempo para
apoiar os professores que lidam com casos mais complexos ou a disponibilidade de uma sala de ensino
estruturados seriam relevantes para o desenvolvimento dos apoios prestados pela equipa.
Outra vertente do apoio disponibilizado aos alunos dirigida escolha de percursos escolares e
profisses possveis. Este apoio mais intenso no 9. ano de escolaridade e comea no incio do ano
letivo, envolvendo, no s os alunos, mas tambm os pais e os diretores de turma. Os alunos fazem
testes de orientao e so instrudos sobre as opes de nvel secundrio, tendo em considerao a
oferta dos concelhos de Carcavelos e Oeiras. No final do ano letivo o servio volta a reunir com os pais e
com o diretor de turma.
Os alunos percecionam este esforo de apoio, pois cerca de dois teros dos que participaram nestaavaliao concordam que possvel encontrar na escola informao sobre os estudos ou os percursos
que podem seguir na sua vida escolar (cf. Quest alunos 2.,3 ciclo/secundrio - 73%/70%) e, ainda, que
existe quem lhes preste apoio nessas escolhas (cf. Quest alunos 2.,3 ciclo/secundrio - 69%/80%).
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esta rea, que vemos como relevante, e que as atividades j desenvolvidas, sendo muitas delas as que
na perspetiva da direo devem ser motivo de celebrao no agrupamento de escolas (cf. quest
direo), devem servir de ponto de partida para esta expanso de iniciativas e pblicos.
[abrangncia do currculo e valorizao de saberes e aprendizagem]
A oferta educativa do agrupamento de escolas de Carcavelos abrangente e a sua poltica de
promoo, das ofertas profissionalmente qualificantes, evidente nas campanhas de divulgao do
sucesso de alunos que se formaram no agrupamento por essas modalidades de educao e formao e
que, atualmente, frequentam o ensino superior ou esto a desenvolver a sua atividade profissional.As vertentes cientficas e culturais so exploradas pelos departamentos curriculares. Os trabalhos
experimentais so concretizados em sala de aula e em atividades temticas alargadas a toda a escola.
(cf. painis de departamento e de docentes). Quase todos os alunos do 1. ciclo e cerca de metade dos
alunos dos 2. e 3. ciclos e do ensino secundrio confirmam que participam em projetos ou atividades
de trabalho experimental (cf. quest alunos 1.C/2.C,3C/ sec 98%/50%/55%). Existem eventos que se
traduzem em exposies, semanas temticas, a propsito da cincia ou da cultura, que so vistas pelos
alunos como boas oportunidades de aprendizagem (cf. quest alunos 96%/66%/78%). A utilizao de
tecnologias da comunicao e informao nas aulas contribui para alargar os saberes e aprendizagens
valorizados no agrupamento (cf. quest alunos 1.C/2.C, 3.C/sec - 65%/51%/53%), ainda que a
disponibilidade e operacionalidade, por exemplo, de computadores data desta avaliao no fosse a
mais desejvel, os alunos dos vrios nveis de ensino referenciam a sua utilizao no espao de sala de
aula.
Outra das reas valorizada no agrupamento a da prtica desportiva. Atravs de atividades integradasno currculo e de oferta complementar, por exemplo, de canoagem e vela, o agrupamento de escolas
possibilita a crianas e jovens uma formao que coloca a componente fsica em destaque a par de
outras vertentes de desenvolvimento (cognitiva e tico ou moral).
No 1. ciclo, a oferta de atividades de enriquecimento curricular objeto do esforo de articulao do
conselho de coordenadores. Os alunos reconhecem nas AEC as caractersticas que lhe so atribudas
por definio. Por exemplo, sobre Msica concordam que estas atividades os ajuda