Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007 CONTROLE DE ACEITAÇÃO E RECEBIMENTO DE CONCRETO Recife, setembro de 2007 Engº Joaquim Correia X. de Andrade Filho Engº José Maria da Cruz Neto Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007 •Objetivos •Tipos de aplicação de concreto •Materiais constituintes – Cimento, agregados, água e aditivos •Produção do concreto – Mistura, transporte, lançamento, adensamento e cura. SUMÁRIO DA APRESENTAÇÃO Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007 O concreto é um dos materiais mais utilizados na construção civil, porém existe no dia a dia prático uma falta de informação sobre os procedimentos, normas e controles desse material. INTRODUÇÃO Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007 Atualizar a mão de obra direta das empresas apresentado parâmetros normativos relacionados ao concreto e soluções para os problemas decorrentes da não utilização dos procedimentos especificados nas Normas vigentes. OBJETIVO Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007 Ninguém pensaria em usar madeira em uma barragem, aço em pavimentação ou asfalto em estruturas de edifícios, mas o concreto é utilizado em cada uma dessas e em muitas outras utilizações em substituição de outros materiais de construção. IMPORTÂNCIA DO CONCRETO Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007 O concreto é utilizado em diversas situações como: • Estruturas • Vedação • Revestimento • Pavimentação • Barragem UTILIZAÇÕES DO CONCRETO
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
1
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
CONTROLE DE ACEITAÇÃO E RECEBIMENTO DE CONCRETO
Recife, setembro de 2007
Engº Joaquim Correia X. de Andrade FilhoEngº José Maria da Cruz Neto
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
•Objetivos•Tipos de aplicação de concreto•Materiais constituintes
– Cimento, agregados, água e aditivos
•Produção do concreto– Mistura, transporte, lançamento, adensamento e cura.
SUMÁRIO DA APRESENTAÇÃO
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
O concreto é um dos materiais mais utilizados na construção civil, porém existe no dia a dia prático uma falta de informação sobre os procedimentos, normas e controles
desse material.
INTRODUÇÃO
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
Atualizar a mão de obra direta das empresas apresentado parâmetros
normativos relacionados ao concreto e soluções para os problemas decorrentes
da não utilização dos procedimentos especificados nas Normas vigentes.
OBJETIVO
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
Ninguém pensaria em usar madeira em uma barragem, aço em pavimentação ou asfalto em estruturas de edifícios, mas o concreto é utilizado em cada uma dessas
e em muitas outras utilizações em substituição de outros materiais de
construção.
IMPORTÂNCIA DO CONCRETO
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
O concreto é utilizado em diversas situações como:
• Estruturas
• Vedação• Revestimento
• Pavimentação• Barragem
UTILIZAÇÕES DO CONCRETO
2
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
TIPOS DE OBRA EM CONCRETOEstruturas
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
TIPOS DE OBRA EM CONCRETOEstruturas
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
TIPOS DE OBRA EM CONCRETOPavimentação
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
TIPOS DE OBRA EM CONCRETORevestimento
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDComponentes
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
MATERIAIS COMPONENTESCimento Portland - Tipos
3
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
MATERIAIS COMPONENTESAgregado graúdo
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
1,0ABNT NBR NM 46Material pulverulento
1,0Concreto não aparente
0,5Concreto aparenteASTM C 123Materiais carbonosos
3,0Outros concretos
2,0Concreto sujeito a desgaste superficial
1,0Concreto aparente
ABNT NBR 7218Torrões de argila e materiais friáveis
Quantidade máxima relativa àmassa do agregado graúdo (%)
Método de ensaioDeterminação
Obs1: para agregados produzidos a partir de rochas com absorção d’água inferior a 1%, o limite de material fino pode ser alterado de 1% para 2%.
Obs2: para agregado total definido conforme ABNT NBR 7211, o limite de material fino pode ser composto até 6,5%, desde que seja possível comprovar que os grãos constituintes não interferem nas propriedades do concreto.
PRODUÇÃO DO CONCRETOOrdem de colocação dos materiais
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
Betoneira - com carregador
GRAÚDO 50%CIMENTO MIÚDO 100%GRAÚDO 50%
PRODUÇÃO DO CONCRETOOrdem de colocação dos materiais
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
PRODUÇÃO DO CONCRETOMistura na betoneira
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
PRODUÇÃO DO CONCRETOMistura na betoneira
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
PRODUÇÃO DO CONCRETOMistura na betoneira
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
Estado do EquipamentoHomogeneidade e Eficiência da misturaA ASTM e 94 ( 1ª e 8ª parte da Betonada)
Diferenças Máximasa) Abatimento = 2 cm ou 20% da médiab) Agregado graúdo = 6%c) Teor de cimento = 7%d) Res. à compressão 7d = 7,5% da médiae) Massa específica = 16 kg/m3
PRODUÇÃO DO CONCRETOCondições da betoneira
8
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
• Verificar condições da betoneira (palhetas).• Verificar tamanho dos caixotes.• Verificar enchimento correto dos caixotes.• Medição da umidade da areia e correção das
quantidades.• Utilização de baldes graduados para água.• Obedecer o tempo de mistura recomendado.• Verificar a consistência do concreto.• Analisar a amostragem adequada para
moldagem de corpos de prova para ensaio.
PRODUÇÃO DO CONCRETOProcedimentos para fabricação em obra
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
PRODUÇÃO DO CONCRETOConcreto usinado
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
PRODUÇÃO DO CONCRETOConcreto usinado
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
PRODUÇÃO DO CONCRETOConcreto usinado
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
PRODUÇÃO DO CONCRETOConcreto usinado
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
PRODUÇÃO DO CONCRETOConcreto usinado
9
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
PRODUÇÃO DO CONCRETOConcreto usinado
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
De acordo com a NBR-7212 o concreto deve ser solicitado, conforme:
• Resistência característica à compressão;• Consumo de cimento;• Especificando o traço a ser utilizado;
• Embora não constando da norma achamos conveniente também o pedido através do fator a/c
PRODUÇÃO DO CONCRETOFabricação em usina - solicitação
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
Na especificação do concreto pelo traço éimportante definir a responsabilidade pelas características e desempenho da mistura escolhida.
Em qualquer dos casos é necessário mencionar a consistência (Slump) e o diâmetro máximo do agregado graúdo
PRODUÇÃO DO CONCRETOFabricação em usina - solicitação
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
• Tipo e marca de cimento;• Aditivo, designado pela função ou
denominação comercial;• Relação água / cimento máxima;• Consumo de cimento máximo ou
mínimo;• Teor de ar incorporado;
PRODUÇÃO DO CONCRETOFabricação em usina – exigências adicionais
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
• Tipo de lançamento (convencional, bombeado, auto adensável etc.);
• Resistência característica à compressão: Aos 7 dias deve atingir 70% do fc28dias;
• Características gerais: volume, data, local de entrega, tempo de tolerância p/ chegada etc.
PRODUÇÃO DO CONCRETOFabricação em usina – exigências adicionais
10
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
• Os materiais componentes do concreto são colocados no caminhão betoneira, na ordem conveniente e nas quantidades totais necessárias.
• A ordem de colocação dos materiais na betoneira e a velocidade de rotação para mistura devem estar de acordo com as especificações do equipamento ou conforme indicado por experiência.
• Pode-se misturar completamente em caminhão betoneira o concreto que deve ser transportado por equipamentos dotado ou não de agitação.
PRODUÇÃO DO CONCRETOMistura completa em caminhão na central
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
• Os componentes sólidos são colocados no caminhão betoneira, na sua totalidade com parte da água, que é completada na obra imediatamente antes da mistura final e descarga.
• Neste caso deve-se estabelecer um sistema rigoroso de controle da quantidade de água adicionada na central e a ser complementada na obra, para evitar ultrapassar a quantidade prevista no traço.
PRODUÇÃO DO CONCRETOMistura parcial na central e complemento em obra
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
PRODUÇÃO DO CONCRETOCentral computadorizada
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
Devem ser estabelecidos as especificações dos equipamentos no que diz respeito ao tempo de mistura, velocidade e número de rotações
PRODUÇÃO DO CONCRETOTempo de mistura
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
Agitadores ( 6 a 8 rpm);Misturadores (16 a 20 rpm)
PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte para a obra
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte – caminhão betoneira
11
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte – caminhão basculante
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
O transporte do caminhão basculante comum pode ser feito para concretos não segregáveis, de abatimento não superior a 40 mm.O tempo de transporte do concreto decorrido entre o início da mistura, a partir do momento da primeira adição da água, até a entrega do concreto deve ser:a) fixado de forma que o fim do adensamento
não ocorra após o início de pega do concreto lançado e das camadas ou partes contíguas a essa remessa (evitando-se a formação de “junta-fria”);
PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte – cuidados
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
b) inferior a 90 minutos e fixado de maneira que até o fim da descarga seja de, no máximo, 150 minutos, no caso do emprego de veículos dotado de equipamentos de agitação;
c) inferior a 40 minutos e fixado de maneira que até o fim da descarga seja de, no máximo, 60 minutos, no caso de veículos não dotado de equipamento de agitação;
PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte – cuidados
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
Devem ser verificadas experiência anteriores e as condições especiais tais como: temperatura e umidade relativa ambiente, propriedades do cimento, características dos materiais, peculiaridade da obra, uso de aditivos retardadores, refrigeração e outras em função das quais podem ser alterados os tempos (prazos) de transporte e de descarga do concreto.
PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte – cuidados
Peso retido (kg)
% retido acumulado
Peso retido (kg)
% retido acumulado
Peso retido (kg)
% retido acumulado
Peso retido (kg)
% retido acumulado
75,00 mm 0 050,00 mm 0 037,50 mm 0 025,00 mm 0 019,00 mm 0 109,50 2 0,0012,50 mm 0 2416,00 51 0,009,50 mm 21,50 4 1317,50 77 0,006,30 mm 12,50 7 889,50 95 0,004,75 mm 9,50 9 82,00 96 0,002,36 mm 29,50 15 56,50 97 0,001,18 mm 44,00 23 31,00 98 0,000,60 mm 89,00 41 22,00 98 0,000,30 mm 177,50 77 22,00 99 0,000,15 mm 88,00 94 21,50 99 0,00
Res. média à comp. prevista (28 dias) - Fc28d (MPa)
Descrição
22,6
Adição mineral (%)Massa específica concreto fresco (experimental) (kg/m3)
Densidade (g/cm3) -
30,0
m3
Traço unitário (kg)
28,4
Correção da Quantidade máxima d'água em função da umidade natural da areia (para 50 kg de cimento)
Adição Mineral (kg) -
25,8
Areia - A
Brita - B-
Quantidade máxima água (l)26,8
30,5
Resistência característica à compressão - fck (MPa)
Quantidade máxima água (l)
31,0
Teor de argamassa (%)
Umidade considerada da areia - h (%) Relação água-material seco (%)
Desvio-padrão do concreto (função da condição de preparo)
Traço unitário
Traço para múltiplo de 50 kg (kg)
Condição de preparo do concreto
Massa unitária cimento (g/cm3)
1,10
Tipo de adensamentoTipo de cimentoMarca do cimento
VIBRATÓRIOCP II Z 32
ZEBU
Quantidade (ml) -
Material
Brita - A
Areia - A
27,927,3 18,9
Consumo de cimento e adição mineral Volume aproximado concreto 50 kg cimento
kg / m3 de concreto
Dimensionamento dos caixotes de agregados e quantidade de adição mineral para 50 kg de cimento (considerando a umidade da areia de 4%)
Aditivo -
0,14
29,428,9 24,7
23,7
25,2
24,2
23,1
21,020,5
12
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
• Dosagem• Volume• Horário da 1a.
adição de água• Abatimento• Diâmetro máximo
dos agregados• Fck especificado
• Aditivo utilizado• Máxima relação a/c• Água adicionada na
central• Folga de água• Outros
– Na ausência de quaisquer dos itens a remessa pode ser rejeitada
PRODUÇÃO DO CONCRETORecebimento
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
Abatimento(mm)
Tolerância(mm)
De 50 até 90 + 10
De 100 até 150 + 20
Acima de 150 + 30
PRODUÇÃO DO CONCRETORecebimento
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
• Rejeitar a remessa quando:
– Abto > máximo tolerável;
– Abto < mínimo tolerável após a adição completa da folga de água;
Obs.: Caso ocorra queda no abatimento durante a concretagem, impossibilitando o lançamento, é proibida a adição de água, devendo ser rejeitada a remessa.
PRODUÇÃO DO CONCRETORecebimento
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
• Pode-se adicionar a folga de água apenas para melhorar a trabalhabilidade do concreto, desde que ele permaneça dentro da faixa estipulada;
• É proibido a adição de cimento e agregados no caminhão;
PRODUÇÃO DO CONCRETORecebimento
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
M A T E R I A I S UND. TRAÇO CONSUMOS POR M3UNITÁRIO 1
CIMENT O POTY CP II F 32 kg 1,00 427 0 0 A G R E AREIA M DIAM. MÁX 2,40 kg 1,64 700 0 0G A D O S BRITA -1 DIAM. MÁX 19,10 kg 1,70 726 0 0
BRITA -2 DIAM. MÁX 25,40 kg 0,74 316 0 0ÁGUA kg 0,45 192 0 0ADIT IVO 1 MASTERMIX 390 N ml 3,00 1281 0 0ADIT IVO 2 - ml 0 0 0ADIT IVO 3 - ml 0 0 0OBS:
Slump de Saída da Central: 12,0 +/- 1 cmSlump da chegada na Obra: 6,0 +/- 1 cmAdicionamennto do aditivo Mastermix 390 N - 854 ml/m3 - slump = 12,0 cmSlump Fim do lançamento: 4,0 +/- 1 cm
PRODUÇÃO DO CONCRETORecebimento
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
• Carro de mão;• Galeota;• Caixotes;• Baldes;• Gruas e Caçambas;• Esteira;• Guincho;• Bombeamento.
PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte dentro da obra
13
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
– Maior quantidade de argamassa;– Slump > 6cm;– 500 metros horizontal ou 200 vertical;– grande capacidade de concretagem;– Tipos de Bomba.
PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte - bombeamento
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte - bombeamento
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte - bombeamento
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte dentro da obra
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte dentro da obra
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte dentro da obra
14
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
– Preparação da superfície– Formas - Capacidade de suportar os
esforços;– Verificação de dimensões, etc;– Estanqueidade;– Absorção.
PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
– Verificação ferragem - recobrimento;– Colocação do material no local de
aplicação;– Tempo de lançamento;– Altura de queda;– Junta de dilatação;– Junta fria;
PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento
15
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento submerso
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
• As normas Alemãs (DIN) e as Normas do “Bureau of Reclamation”dos EEUU são bastantes claras para o bom preparo de superfícies de concretagem denominadas comumente de “Juntas Frias”.
• São juntas construtivas que aparecem em geral quando a concretagem é retomada depois do tempo de pega da camada anterior.
PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento – juntas frias
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
As regras gerais, provenientes das citadas norma, podem ser resumidas e 4 ítens:
• Retirada da calda ou nata de cimento da superfície, proveniente da subida, por ocasião da vibração, de ar, água, cimento e agregado fino.
PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento – juntas frias
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
A retirada da calda ou nata de cimento da superfície pode ser feita 4 a 12 horas após a concretagem, com jato de ar ou água, atéuma profundidade de 5 mm e até o aparecimento do agregado graúdo, que deverá ficar limpo.
PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento – juntas frias
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
Esta limpeza deverá repetir-se 24 horas antes da retomada da concretagem, para retirada de pó e dos resíduos, bem como película superficial hidratada de concreto carbonatado pela água, depositados nas asperezas da superfície.
PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento – juntas frias
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
• Estas duas primeiras operações podem ser substituídas por uma única, a ser feita 24 horas antes da retomada da concretagem, se se dispuser de equipamentos de ar-água, de grande capacidade de corte, hoje disponível nas grandes obras hidráulicas.
PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento – juntas frias
16
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
• Durante as 24 horas que precedem a retomada de concretagem, a superfície deve ser saturada de água, para que o novo concreto não tenha sua água de mistura, necessária à hidratação do concreto, retirada pela absorção do concreto velho.
• Devem seguir-se uma secagem para retirada de eventuais poças d’água, o que enfraqueceria o concreto.
PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento – juntas frias
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
• Ao retomara a concretagem, deve colocar-se 1 a 2 centímetros de espessura de argamassa com o mesmo traço do concreto, porém sem o agregado graúdo. Esta camada servirá para evitar a formação de vazios entre pedra e concreto velho, já que a pedra terá sempre uma camada de ligação onde se assentar.
PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento – juntas frias
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
Colocar o novo concreto sobre o velho, com especial cuidado no sentido de se evitar a formação de bolsas de pedra, provenientes de falta de homogeneidade devido a mistura deficiente, transporte e colocação irregulares.
PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento – juntas frias
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
• Objetivo.• Influência de % de vazios e a resistência
Teórica
Vazios 0% 5% 10% 20%Resistência 100% 90% 70% 50%
PRODUÇÃO DO CONCRETOAdesamento
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
ManualConcreto plástico SL = 6 a 12 cmEspessura máxima a ser compactada - 15 a
20 cm
Utilização:
– Obras de menor responsabilidade;– Falta temporária de energia;
PRODUÇÃO DO CONCRETOTipos de adesamento
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
MecânicoTipos:– Internos ou de Imersão (agulha);– Superfície;– Externo ou de Forma (mesa vibratória);
Característica de um vibrador:– Frequência;– Amplitude;– Potência;
PRODUÇÃO DO CONCRETOTipos de adesamento
17
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
Mecânico
Classificação quanto a frequência:
– Baixa frequência : 1.500 Vibr/Min;– Média frequência : 3.000 - 6.000 Vibr/Min;– Alta frequência : 6.000 - 20.000 Vibr/Min;
PRODUÇÃO DO CONCRETOTipos de adesamento
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
Raio de Ação de um vibrador - condição de vibração
Raio de Ação
∅ Agulha Frequência Amplitude ótima - mm
100 25-35 24.000-18.000 0,1
250 35-50 18.000-15.000 0,1-0,3
400 50-75 15.000-12.000 0,3-0,5
500 75-125 12.000-9.000 0,5-0,7
850 125-150 9.500-6.000 0,7-1,0
PRODUÇÃO DO CONCRETOTipos de adesamento
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
• A vibração deve ser feita a uma profundidade não superior ao comprimento da agulha do vibrador;
• As camadas devem ter espessuras máximas compreendidas entre 40 e 50 cm;
• As distâncias entre os pontos de aplicação do vibrador devem ser da ordem 6 a 10 vezes o diâmetro da agulha ( aproximadamente 1,5 vezes o raio de ação);
• É preferível vibrar períodos curtos, em pontos próximos, a vibrar por muito tempo em pontos mais distantes.
PRODUÇÃO DO CONCRETOAdensamento – regras gerais
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
• A vibração deve ser evitada em pontos próximos às formas ( menos de 100mm);
• Colocar a agulha na posição vertical, mas quando não possível, incliná-la até um ângulo máximo de 45º;
• Introduzir agulha na massa de concreto, retirando-a lentamente para evitar a formação de buracos que se enchem na pasta. O tempo de retirada da agulha pode estar compreendido entre 2 a 3 segundos até10 a 15 segundos, exigindo-se maiores tempos para concretos mais secos.
PRODUÇÃO DO CONCRETOAdensamento – regras gerais
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
• O excesso de vibração produz segregação do concreto, ficando as partes inferiores com mais pedras e argamassas ou nata em excesso na superfície;
• Sempre que se estiver vibrando uma camada, deve-se fazer com que a agulha atinga a camada subjacente, para assegurar a ligação entre as duas;
• O tempo de vibração depende de diversos fatores, como: frequência de vibração, abatimento do concreto, forma dos agregados e densidade da armadura.
PRODUÇÃO DO CONCRETOAdensamento – regras gerais
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
A cura é uma série de procedimentos adotados para controlar a hidratação do cimento, para que o concreto endureça
corretamente e as estruturas apresentem, após o processo completo,
o desempenho esperado. Uma das principais funções da cura é evitar que o concreto perca água para o ambiente e retraia abruptamente, o que acarreta o
surgimento de fissuras.
PRODUÇÃO DO CONCRETOCura
18
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
O tempo de duração da cura depende das condições ambientais locais ( temperatura,
umidade, vento etc.) da composição do concreto e da agressividade do meio-
ambiente durante o uso (esgoto, contato com água do mar, etc.).
PRODUÇÃO DO CONCRETOCura
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
Tempo mínimo de cura recomendado em função do tipo do cimento usado e relação a/c
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
O endurecimento do concreto ocorre por um processo químico de
hidratação. Hidratação é a reação entre cimento e água que dá origem
às características de pega e endurecimento.
PRODUÇÃO DO CONCRETOEndurecimento
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
– Borrifamento ou névoa com microaspersores;
– Cobertura da superfície do concreto com membranas de cura de produtos químicos;
– Mantas impermeáveis sobre filme d’água aplicado por aspersão;
– Represamento de água;– Imersão em água;– Cura acelerada.
PRODUÇÃO DO CONCRETOTipos de cura
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
– Borrifamento ou névoa com microaspersores:
• É utilizado em câmaras úmidas de laboratório de concreto. É considerado uma cura pois mantém a umidade do ar acima de 95%-98%. O emprego deste método é raro em obras no Brasil, sendo utilizado, de forma provisória, para retardar a evaporação da água durante a fase de concretagem, adotando-se posteriormente outros métodos de cura. Em áreas abertas com vento éineficiente pois não mantém o microclima estável.
PRODUÇÃO DO CONCRETOMétodos de cura
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
– Cobertura da superfície do concreto com membranas de cura de produtos químicos:
• É muito utilizado em pisos industriais e pavimentos rodoviários, elementos inclinados com canais de irrigação
– Mantas impermeáveis sobre filme d’água aplicado por aspersão:
• Aplicado basicamente em pisos industriais e lajes de concreto de construção convencional
PRODUÇÃO DO CONCRETOMétodos de cura
19
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
– Represamento de água:• Laje de concreto de construção convencional
– Imersão em água:• Cura de corpos-de-prova em laboratórios ou de produtos
pré-fabricados
– Cura acelerada:• Resistência elétrica;• A vapor; Pré-moldados• Calor de hidratação
PRODUÇÃO DO CONCRETOMétodos de cura
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
PRODUÇÃO DO CONCRETOCura dos corpos de prova
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDComponentes
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
Fase contínuaPasta de cimento
endurecida
Fase descontínuaAgregados
Zona de transiçãoInterface entre a
pasta e o agregado
CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
• TUP (Traço unitário em peso)
1,00 : a : b1 : b2 : a/c
1,00 - massa de cimentoa - quantidade de areia em relação a
massa de cimentob - quantidade de brita em relação a
massa de cimento a/c - relação água/cimento m - a + b1 + b2
CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDPARÂMETROS
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
Consumo teórico de cimento por m3 de concreto (C)
C (kg/m3) = 1000 - ν0,32 + m + a/c
2,65Onde: v é o ar aprisionado ou incorporado
intencionalmente; m = a + b1 + b2
a/c é a relação água/cimento;2,65 é a massa específica média dos agregados (kg/dm3) - aproximado
CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDPARÂMETROS
20
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
Consumo real de cimento por m3 de concreto (C)
C (kg/m3) = Mesp.conc.frescok
Onde: Mesp.conc.fresco é massa específica doconcreto fresco do concreto, que com os agregados normais, pode variar entre 2.200 kg/m3 a 2.450 kg/m3
dependendo do ar incorporado;K = 1 + a + b1 + b2 + a/c
CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDPARÂMETROS
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
Propriedades relacionadas com o concreto endurecido
Relação água/cimento (a/c) para atender simultaneamente:
- a especificação da resistência à compressão (fck de projeto ou condição especifica de resistência a uma dada idade)
- aos critérios de durabilidade (função do meio em que esta inserida a estrutura- NBR 12655/06)
CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDPARÂMETROS
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
RELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO• Lei de ABRAMS
Relação inversa entre a resistência àcompressão do concreto e a sua relação água/cimento
fc = ABa/c
Onde:a/c é a relação água/cimentoA e B são constantes, que dependem,
principalmente, do tipo de cimento
CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDPARÂMETROS
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
GRAFICO 01 - DIAGRAMA DE DOSAGEMRELAÇÃO ÁGUA CIMENTO X RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO