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N do CadernooN de Inscrioo
ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo
Nome do Candidato
Maro/2015
Tcnico do CNMPApoio Tcnico Administrativo - Segurana
Institucional
Concurso Pblico para provimento de cargos de
CONSELHO NACIONAL DO MINISTRIO PBLICO
PROVAConhecimentos Bsicos
Conhecimentos Especficos
CNM
ONSELHO
ACIONAL DO
INISTRIO PBLICOMPCN
INSTRUES
VOCDEVE
ATENO
- Verifique se este caderno:
- corresponde a sua opo de cargo.
- contm 60 questes, numeradas de 1 a 60.
Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.
No sero aceitas reclamaes posteriores.
- Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.
- Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a
resposta certa.
- Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc
recebeu.
- Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est
respondendo.
- Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da
resposta que voc escolheu.
- Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o
exemplo:
-
- Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra
assinalada implicar anulao dessa questo.
- Responda a todas as questes.
- No ser permitida nenhuma espcie de consulta, nem o uso de
mquina calculadora.
- Adurao da prova de 3 horas e 30 minutos, para responder a
todas as questes e preencher a Folha de Respostas.
- Ao trmino da prova, chame o fiscal da sala para devolver este
caderno e sua Folha de Respostas.
- Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente
prova. Direitos Reservados.
Marque as respostas com caneta esferogrfica de material
transparente, de tinta preta ou azul. No ser permitido o
uso de lpis, lapiseira, marca-texto ou borracha durante a
realizao das provas.
A C D E
Caderno de Prova L12, Tipo 001 MODELO
0000000000000000
TIPO001
0000100010001
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2 CNMPD-Conhecimentos Bsicos4
CONHECIMENTOS BSICOS
Lngua Portuguesa
Ateno: Para responder s questes de nmeros 1 a 7, considere o
texto abaixo.
O sino de ouro
[...] mas me contaram em Gois, nessa povoao de poucas almas, as
casas so pobres e os homens pobres, e muitos so
parados e doentes e indolentes, e mesmo a igreja pequena, me
contaram que ali tem coisa bela e espantosa um grande sino de
ouro.
Lembrana de antigo esplendor, gesto de gratido, ddiva ao Senhor
de um gr-senhor nem Chartres, nem Colnia, nem
S. Pedro ou Ruo, nenhuma catedral imensa com seus enormes
carrilhes tem nada capaz de um som to lindo e puro como esse
sino de ouro, de ouro catado e fundido na prpria terra goiana
nos tempos de antigamente.
apenas um sino, mas de ouro. De tarde seu som vai voando em
ondas mansas sobre as matas e os cerrados, e as veredas
de buritis, e a melancolia do chapado, e chega ao distante e
deserto carrascal, e avana em ondas mansas sobre os campos
imensos, o som do sino de ouro. E a cada um daqueles homens
pobres ele d cada dia sua rao de alegria. Eles sabem que de
todos os rudos e sons que fogem do mundo em procura de Deus
gemidos, gritos, blasfmias, batuques, sinos, oraes, e o
murmrio temeroso e agnico das grandes cidades que esperam a
exploso atmica e no seu prprio ventre negro parecem conter o
germe de todas as exploses eles sabem que Deus, com especial
delcia e alegria, ouve o som alegre do sino de ouro perdido no
fundo do serto. E ento como se cada homem, o mais pobre, o mais
doente e humilde, o mais mesquinho e triste, tivesse dentro da
alma um pequeno sino de ouro. [...]
Mas quem me contou foi um homem velho que esteve l; contou
dizendo: eles tm um sino de ouro e acham que vivem disso,
no se importam com mais nada, nem querem mais trabalhar; fazem
apenas o essencial para comer e continuar a viver, pois acham
maravilhoso ter um sino de ouro.
O homem velho me contou isso com espanto e desprezo. Mas eu
contei a uma criana e nos seus olhos se lia seu
pensamento: que a coisa mais bonita do mundo deve ser ouvir um
sino de ouro. Com certeza esta mesma a opinio de Deus, pois
ainda que Deus no exista ele s pode ter a mesma opinio de uma
criana. Pois cada um de ns quando criana tem dentro da alma
seu sino de ouro que depois, por nossa culpa e misria e pecado e
corruo*, vai virando ferro e chumbo, vai virando pedra e terra,
e
lama e podrido.
*corruo = corrupo (regionalismo)
(Adaptado de: BRAGA, Rubem. Os melhores contos de Rubem Braga.
So Paulo: Global, 1999, 10 ed. p. 131-132) 1. O desenvolvimento do
texto salienta, especialmente,
(A) a importncia da preservao de um meio ambiente favorvel
propagao do som oriundo das badaladas de um sino de ouro que,
ecoando na natureza, traz alegria para aqueles que o esto
ouvindo.
(B) a permanncia de uma concepo materialista voltada para
elementos terrenos de valor incontestvel perante os homens,
representado pelo sino de ouro que resgata as antigas riqueza e
importncia do lugar.
(C) o contraste entre antiga riqueza e atual pobreza, assim como
entre a grandeza de catedrais famosas e a simplicidade do lugarejo
em que a existncia de um sino de ouro se mostra como algo
extraordinrio.
(D) o esforo de uma populao que vive sem recursos em uma regio
distante e abandonada, no sentido de demonstrar sua f atravs do som
produzido por um objeto de grande valor, como o sino de ouro.
(E) o desencanto das pessoas mais velhas com a decadncia do
lugar onde vivem, de cuja grandiosidade restou apenas um sino de
ouro que, ainda que pequeno, corrobora suas convices
religiosas.
2. No ltimo pargrafo, identifica-se
(A) a concluso pertinente de todo o desenvolvimento textual, com
oposio entre a viso de espanto e desprezo de um homem velho e a
ingenuidade e a simplicidade de uma criana, ainda no corrompida
pelos desencantos da vida.
(B) a introduo de um novo argumento de sustentao da ideia
central do texto, ou seja, a de que os seres humanos estaro sempre
sujeitos perda de valores morais e religiosos, principalmente se
conseguem alcanar riquezas materiais.
(C) uma opinio emitida pelo prprio autor, em que expe sua dvida
pessoal quanto real importncia atribuda a um objeto de alto valor,
como um sino de ouro, desnecessrio, entretanto, para uma populao to
pobre e desamparada.
(D) uma censura ao emprego indevido de bens materiais,
simbolizados na utilizao do ouro extrado do prprio lugar, onde nada
mais existe, a no ser indolncia e misria, para fundir um sino, cujo
benefcio est apenas na sonoridade, ainda que bela.
(E) o desprezo do autor diante da histria que lhe foi contada,
por considerar o contraste entre a pobreza das pessoas e a
quantidade de ouro necessria para a fundio de um sino, sem valor
imediato para melhorar as condies de vida na regio.
Caderno de Prova L12, Tipo 001
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CNMPD-Conhecimentos Bsicos4 3
3. ... das grandes cidades que esperam a exploso atmica e no seu
prprio ventre negro parecem conter o germe de todas as exploses...
(3o pargrafo)
Identifica-se, na afirmativa acima, (A) constatao quanto ao fato
de que a exploso demogrfica que identifica as grandes cidades tende
a inviabilizar a
convivncia pacfica entre os cidados. (B) reconhecimento de
perigos externos que venham a comprometer a necessria tranquilidade
da vida nas grandes cidades. (C) indicao da existncia de uma
estabilidade social trazida, incontestavelmente, por uma paz urbana
garantida
internamente. (D) resignao frente aos problemas vividos por uma
populao heterognea, como a que se encontra nos maiores
aglomerados urbanos. (E) aluso a uma violncia imanente, que pode
tornar-se fator de desestabilizao da vida em sociedade,
principalmente em
grandes centros urbanos. 4. apenas um sino, mas de ouro. De
tarde seu som vai voando em ondas mansas sobre as matas e os
cerrados, e as veredas
de buritis, e a melancolia do chapado, e chega ao distante e
deserto carrascal, e avana em ondas mansas sobre os campos imensos,
o som do sino de ouro. E a cada um daqueles homens pobres ele d
cada dia sua rao de alegria. [...] E ento como se cada homem, o
mais pobre, o mais doente e humilde, o mais mesquinho e triste,
tivesse dentro da alma um pequeno sino de ouro.
O trecho transcrito acima exemplo de (A) uso insistente de
repeties que interrompem conscientemente o fluxo narrativo,
resultando em ideias circulares e
expresses j apresentadas anteriormente como, por exemplo, ondas
mansas. (B) emprego de recursos sintticos que garantem o
encadeamento das ideias, como a insistncia no uso da conjuno e,
que
imprime, alm do mais, ritmo meldico s frases. (C) ressalva em
relao a todo o teor do texto, ao pretender acentuar a importncia de
um sino de ouro, como atestado da
antiga prosperidade do lugarejo, agora habitado somente por
homens pobres. (D) identificao dos sentimentos religiosos do autor,
ao ouvir o som do sino de ouro, participando da alegria
demonstrada
pelos habitantes do lugar em possuir to valioso instrumento
sonoro. (E) uso prolixo de alguns elementos da lngua, pois, ao
afirmar que se trata de apenas um sino, ou de um pequeno sino
de
ouro, o autor diminui a importncia desse objeto naquele lugar
humilde. 5. Considere as afirmativas abaixo a respeito do emprego
de sinais de pontuao no texto:
I. O longo segmento isolado por travesses no 3o pargrafo
constitui uma enumerao de sentido explicativo em relao
afirmativa que o antecede.
II. Os dois-pontos que aparecem no 4o pargrafo introduzem uma
citao, devidamente assinalada pelas aspas que aparecem no seu incio
e no fim.
III. ... que a coisa mais bonita do mundo deve ser ouvir um sino
de ouro. Estaria inteiramente correta, sem alterao do sentido da
afirmativa, a colocao de uma vrgula entre o verbo ser e o
verbo ouvir.
IV. Pois cada um de ns quando criana tem dentro da alma seu sino
de ouro... O segmento quando criana pode ser isolado por vrgulas,
sem prejuzo para a correo da frase.
Est correto o que se afirma APENAS em
(A) I, II e IV. (B) I, II e III. (C) II, III e IV. (D) II e III.
(E) I e IV.
Caderno de Prova L12, Tipo 001
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4 CNMPD-Conhecimentos Bsicos4
6. ... que ali tem um grande sino de ouro ... eles tm um sino de
ouro
O par que se caracteriza pelos mesmos tempo, modo e pessoas em
que se encontram os verbos sublinhados acima :
(A) se lia seu pensamento se liam suas ideias (B) cada um deles
fez apenas o essencial fazem apenas o essencial (C) eles sabem que
Deus ... se eles soubessem que Deus ... (D) o lugarejo pobre as
casas so pobres (E) O homem velho me contou isso Os habitantes me
contaram isso
7. E a cada um daqueles homens pobres ele d cada dia sua rao de
alegria.
A funo sinttica do termo sublinhado acima a mesma do que se
encontra, tambm sublinhado, em:
(A) ... nenhuma catedral imensa [...] tem nada capaz de um som
to lindo e puro ... (B) Pois cada um de ns quando criana tem dentro
da alma seu sino de ouro ... (C) Eles sabem que de todos os rudos e
sons que fogem do mundo em procura de Deus ... (D) ... que Deus
[...] ouve o som alegre do sino de ouro perdido no fundo do serto.
(E) De tarde seu som vai voando em ondas mansas sobre as matas e os
cerrados ...
8. As normas de concordncia verbal e nominal esto inteiramente
respeitadas em:
(A) aceito por todos os habitantes a existncia de um sino de
ouro, apesar da pobreza geral, porque a beleza dos sons por
ele emitido no se comparam a nada. (B) Um viajante que chega ao
lugarejo deve achar incompatvel as condies miserveis de vida da
populao e o alto valor
de um sino de ouro ali existente. (C) Somente os sons de um sino
de ouro poderia tornar-se a maneira mais apropriada, para aqueles
pobres homens, de
cultivarem e transmitirem seu sentimento religioso. (D) Todos os
dias, o som do sino de ouro que se espalha pelos ares enche de
alegria o corao dos habitantes e lhes traz
uma doce sensao de paz e harmonia. (E) Naquele lugar pequeno e
pobre, os sons de um sino de ouro se transforma no maior presente
que os moradores capaz
de oferecer aos viajantes que casualmente passam por ali. 9.
Algum forasteiro chega por acaso ao pequeno lugar. O forasteiro
prope negcios. Prope estradas. Prope progresso. Os habitantes olham
o forasteiro em silncio. Os habitantes permanecem quietos. Eles
ouvem dentro de si seu particular sino de ouro.
As frases acima compem um pargrafo corretamente pontuado, com
lgica, clareza e coeso, em:
(A) Ainda que algum forasteiro possa chegar ao pequeno lugar por
acaso, que prope negcios, prope estradas e prope
progresso. Os habitantes olham o forasteiro em silncio,
permanecem quietos, ouvem dentro de si seu particular sino de
ouro.
(B) Enquanto algum forasteiro chega por acaso ao pequeno lugar e
prope negcios e mais estradas, com progresso. Os
habitantes olham o forasteiro em silncio, permanecendo quietos e
ouvem dentro de si seu particular sino de ouro. (C) Os habitantes
do pequeno lugar olham o forasteiro que chega por acaso em silncio.
Eles permanecem quietos, com seu
particular sino de ouro que ouvem dentro de si, mesmo com o
forasteiro propondo negcios, estradas e progresso. (D) Os
habitantes que olham o forasteiro em silncio e eles permanecem
quietos. Eles ouvem dentro de si seu particular sino
de ouro, quando ele chega por acaso ao pequeno lugar. Por isso
mesmo, o forasteiro prope negcios, prope estradas, prope
progresso.
(E) Se algum forasteiro, por acaso, chega ao pequeno lugar,
propondo negcios, estradas e progresso, os habitantes o olham
em silncio. Permanecendo quietos, ouvem dentro de si seu
particular sino de ouro.
Caderno de Prova L12, Tipo 001
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CNMPD-Conhecimentos Bsicos4 5
10. O segmento inteiramente correto, com linguagem adequada e
respeito s normas que regem a redao de documentos oficiais, : (A)
Os congressistas acabam de aprovar a emenda apresentada na semana
passada, para votao, por que consideraram
que a mesma vem de encontro aos interesses dos contribuintes,
por isso votaram unnimes nela, aprovando-a. (B) Os contratos ora
vigentes privilegiam a boa governana empresarial, no sentido de se
estabelecerem normas
fundamentais para acordos entre partes interessadas, compra e
venda de materiais, fornecimento de componentes necessrios e
cumprimento dos prazos estabelecidos.
(C) Conquanto necessrio o comparecimento de todos para o quorum
permitindo a votao dos projetos enviados, parece
que no ser isso possvel, j que os participantes da comisso esto
envolvidos com outros compromissos, tambm inadiveis.
(D) As partes interessadas decidiram que os bens que cada parte
adquirir, a qualquer ttulo, durante a vigncia do contrato,
ser propriedade comum s partes, e a diviso ser de acordo com o
que cada uma dessas partes adquirir, quando o contrato for
rompido.
(E) Como se tratam de documentos de cesso de bens, onde esses
bens se encontram relacionados, importante
estabelecer a origem de cada um deles e de seu proprietrio, com
o propsito de se evitar futuras demandas e acmulo de processos
judiciais.
Legislao de Interesse Institucional
11. A pena prevista na Lei no 8.112/1990, para o servidor
primrio que retirar, sem prvia anuncia da autoridade competente,
documento ou objeto da repartio, ter o seu registro cancelado, se o
servidor no houver praticado nova infrao disciplinar, no perodo de
(A) 3 anos de efetivo exerccio, sendo que o cancelamento da
penalidade surtir efeitos retroativos. (B) 3 anos de efetivo
exerccio, sendo que o cancelamento da penalidade no surtir efeitos
retroativos. (C) 1 ano de efetivo exerccio, sendo que o
cancelamento da penalidade no surtir efeitos retroativos. (D) 2
anos de efetivo exerccio, sendo que o cancelamento da penalidade
surtir efeitos retroativos. (E) 2 anos de efetivo exerccio, sendo
que o cancelamento da penalidade no surtir efeitos retroativos.
12. O auxlio moradia
(A) ser concedido ao servidor mesmo na hiptese de outra pessoa
que resida com o servidor esteja recebendo o referido
auxlio, exceto se cnjuge. (B) cessar imediatamente no caso de
falecimento ou exonerao. (C) cessar imediatamente no caso de
colocao de imvel funcional disposio do servidor ou aquisio de
imvel. (D) comear a ser pago no prazo mnimo de trs meses aps a
comprovao da despesa pelo servidor. (E) possui valor mensal
limitado a 25% do valor do cargo em comisso, funo comissionada ou
cargo de Ministro de Estado
ocupado. 13. O Conselho Nacional do Ministrio Pblico CNMP
compe-se de
(A) 15 membros, sendo presidido pelo Juiz indicado pelo Supremo
Tribunal Federal. (B) 12 membros, sendo presidido pelo
Procurador-Geral da Repblica. (C) 15 membros, sendo presidido pelo
Procurador-Geral da Repblica. (D) 14 membros, sendo presidido pelo
Procurador-Geral da Repblica. (E) 14 membros, sendo presidido pelo
Juiz indicado pelo Supremo Tribunal Federal.
14. No tocante Corregedoria Nacional, considere:
I. Na eleio do Corregedor Nacional, no sendo alcanada na
primeira votao a maioria absoluta, os dois candidatos mais
votados concorrero em segundo escrutnio, proclamando-se
vencedor, em caso de empate, o mais antigo no Conselho.
II. O mandato do Corregedor Nacional expirar no prazo de um ano,
independentemente do trmino do mandato de Conselheiro.
III. Ao Corregedor Nacional compete elaborar e apresentar ao
Plenrio relatrio trimestral sobre as atividades desenvolvidas
na Corregedoria Nacional, divulgando relatrio consolidado no
final do exerccio.
De acordo com o Regimento Interno do Conselho Nacional do
Ministrio Pblico, est correto o que se afirma em (A) I e III,
apenas. (B) I e II, apenas. (C) I, II e III. (D) II e III, apenas.
(E) I, apenas.
15. O Conselheiro nomeado pelo Presidente da Repblica, depois de
aprovada a escolha pela maioria absoluta do
(A) Congresso Nacional, para cumprir mandato de dois anos,
admitida uma reconduo. (B) Senado Federal, para cumprir mandato de
dois anos, vedada a reconduo. (C) Senado Federal, para cumprir
mandato de dois anos, admitida uma reconduo. (D) Congresso
Nacional, para cumprir mandato de dois anos, vedada a reconduo. (E)
Senado Federal, para cumprir mandato de um ano, admitida uma
reconduo.
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6 CNMPD-Conhecimentos Bsicos4
Raciocnio Lgico-Matemtico
16. Observe a sequncia (1; 2; 3; 3; 4; 5; 6; 6; 7; 8; 9; 9; 10;
11; ... ) que possui uma lei de formao. A soma dos 38o, 45o e
81o termos dessa sequncia igual a
(A) 119. (B) 124. (C) 127. (D) 131. (E) 139.
17. Com um saco de 10 kg de farinha uma padaria faz 132 pezinhos
e 22 bisnagas. Essa padaria quer produzir pacotes que
tenham 6 pezinhos e uma bisnaga em cada um desses pacotes.
Mantendo essa proporo e utilizando ao mximo a farinha disponvel, o
nmero mximo desses pacotes que essa padaria conseguir produzir com
4 sacos de 10 kg de farinha igual a (A) 76. (B) 80. (C) 84. (D) 88.
(E) 92.
18. Dois amigos fizeram provas em concursos diferentes. Mrio
acertou 42 das 60 questes do concurso que prestou e Lcio
acertou 64 das 80 questes de seu concurso. Para superar o
resultado de Lcio em 5 pontos percentuais, o nmero de questes que
Mrio deveria ter acertado, alm das 42 que acertou, igual a (A) 10.
(B) 7. (C) 9. (D) 3. (E) 15.
19. Um livro foi impresso de modo que seu texto ocupou 420
pginas. Cada pgina foi impressa com 30 linhas. Para uma verso
mais compacta foi planejado que em cada pgina seriam impressas
35 linhas. Desta maneira, a diferena entre o nmero de pginas da
primeira verso e o nmero de pginas da verso compacta igual a (A)
80. (B) 50. (C) 90. (D) 30. (E) 60.
20. Sendo F = 1 {2 [3 (4 5) 6] 7} 8 e G = 8 {7 [6 (5 4) 3] 2} 1,
a diferena entre F e G, nessa ordem,
igual a (A) 8. (B) 4. (C) 0. (D) 4. (E) 8.
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CNMPD-Tcnico-Seg.Institucional-L12 7
CONHECIMENTOS ESPECFICOS
21. Joo Ricardo, Tcnico de Segurana Institucional, recebeu a
incumbncia de entregar uma intimao para um Promotor de Jus-tia. Ao
saber que ele se encontrava no stio da famlia, para l se dirigiu e
foi recebido por um segurana particular que, de ar-ma em punho,
ignorou as credenciais de Joo Ricardo, proferindo contra este
palavras de desafio ofensivas, e impediu que ele entregasse a
intimao. Nesta situao, os atos cometidos caracterizaram crime
de
(A) desobedincia por parte de Joo Ricardo, pois no acatou ordem
emanada de autoridade competente e o segurana co-
meteu o crime de desacato, pois ofendeu Joo Ricardo no
desempenho da sua funo de funcionrio pblico. (B) desobedincia por
parte de Joo Ricardo, pois deixou de entregar a intimao de que fora
incumbido. J no caso do segu-
rana, no houve crime na sua conduta, na medida em que cumpriu
expressamente as orientaes do Promotor de Jus-tia.
(C) resistncia e desacato por parte do segurana, pois impediu,
mediante ameaa, que Joo Ricardo intimasse o Promotor de
Justia, bem como Joo Ricardo foi desrespeitado no exerccio da
sua funo, assumindo a condio de sujeito passivo. (D) desobedincia
por parte do segurana, por descumprir a ordem de Joo Ricardo de
permitir a sua entrada no stio, o que
resultou na impossibilidade deste de entregar a intimao, sendo,
ento, sujeito passivo. (E) desacato, praticado pelo segurana, pois
desrespeitou Joo Ricardo no exerccio da sua funo, mas no h a
caracteri-
zao do crime de resistncia, porque o sujeito ativo desse crime
tem que ser funcionrio pblico. 22. Emlia foi designada para
auxiliar em uma fiscalizao externa a cargo do Conselho Nacional do
Ministrio Pblico CNMP e,
para cumprir o seu mister, estava conduzindo um veculo, vindo a
passar o semforo que, naquele momento, apresentava a cor verde para
a motorista, descumprindo, no entanto, ordem do agente de trnsito
no sentido de parar o veculo que dirigia. correto afirmar que
Emlia
(A) cometeu uma infrao com base no Cdigo Nacional de Trnsito,
pois as ordens do agente de trnsito prevalecem sobre
as normas de circulao e outros sinais. (B) no praticou nenhuma
conduta delituosa, pois s haveria infrao cometida com base no Cdigo
Nacional de Trnsito se
ela no tivesse observado as indicaes de cor vermelha do semforo,
pois ele prevalece em relao s ordens do agente de trnsito.
(C) cometeu uma infrao com base no Cdigo Nacional de Trnsito,
pois as ordens do agente de trnsito prevalecem, exceto
quando houver a indicao de cor amarela no semforo, indicativa de
ateno. (D) no praticou nenhuma conduta irregular com base no Cdigo
Nacional de Trnsito, pois o semforo na cor verde lhe
autorizava a passagem. (E) no cometeu nenhuma infrao. Haveria
infrao cometida por ela somente se no tivesse observado as indicaes
de
outros sinais, pois todos eles prevalecem em relao s ordens do
agente de trnsito. 23. Alfredo, Tcnico de Segurana Institucional,
foi designado para uma diligncia externa e, no caminho, foi instado
a dar
passagem para uma ambulncia em servio de urgncia, identificada
por dispositivo de alarme sonoro e iluminao vermelha intermitente.
Porm, no o fez e, quando chegou ao seu destino final, preocupado em
executar a sua tarefa em tempo hbil, estacionou o veculo que
dirigia na ciclofaixa. correto afirmar que Alfredo cometeu uma
infrao
(A) mdia, estando sujeito penalidade de multa, por no ter dado
passagem ambulncia, alm de ter estacionado o veculo
em local proibido correspondente ciclofaixa, sendo esta uma
infrao grave com a penalidade de multa, mais a medida
administrativa de remoo do veculo.
(B) gravssima, estando sujeito penalidade de multa, por no ter
dado passagem ambulncia, alm de ter estacionado o
veculo em local proibido correspondente ciclofaixa, sendo esta
uma infrao grave com a penalidade de multa, mais a medida
administrativa de remoo do veculo.
(C) gravssima, estando sujeito penalidade de multa, por no ter
dado passagem ambulncia, alm de ter estacionado o
veculo em local proibido correspondente ciclofaixa, sendo esta
uma infrao grave com a penalidade de multa, mais a medida
administrativa de recolhimento do documento de habilitao.
(D) grave, estando sujeito penalidade de multa, por no ter dado
passagem ambulncia, alm de ter estacionado o veculo
em local proibido correspondente ciclofaixa, sendo esta uma
infrao gravssima com a penalidade de multa, mais a me-dida
administrativa de remoo do veculo.
(E) gravssima, estando sujeito penalidade de multa, mais a
medida administrativa de recolhimento do documento de habili-
tao, por no ter dado passagem ambulncia, alm de ter estacionado
o veculo em local proibido correspondente ci-clofaixa, sendo esta
uma infrao grave com a penalidade de multa, mais a medida
administrativa de remoo do veculo.
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8 CNMPD-Tcnico-Seg.Institucional-L12
24. Antnio Carlos, Tcnico de Segurana Institucional, voltando de
uma diligncia, deparou-se com a presena de populares em ato de
protesto em frente ao prdio em que exerce as suas funes. Dada a
grande movimentao na via pblica, disparou a arma que portava
apontando para um canto em que no havia transeuntes, objetivando
assust-los e abrir caminho para adentrar ao prdio. A conduta de
Antnio Carlos foi
(A) correta, ou seja, est revestida de legalidade, pois Antnio
Carlos, na condio de servidor pblico quem decide sobre a
convenincia e oportunidade do uso da arma de fogo. (B) correta,
ou seja, est revestida de legalidade, pois Antnio Carlos
intencionava somente seguir adiante e adentrar no pr-
dio em que trabalha e exerceu o seu direito constitucionalmente
garantido de ir e vir livremente. (C) incorreta, ou seja, ilcita,
pois a lei de registro, posse e comercializao de armas de fogo e
munio probe o uso de armas
de fogo por servidores pblicos, sem exceo. (D) incorreta, ou
seja, ilcita, pois disparou arma de fogo em via pblica simplesmente
para abrir caminho na multido, lem-
brando que portava arma de fogo em trabalho externo porque
estava no exerccio da sua funo. (E) correta, ou seja, est revestida
de legalidade, ainda mais porque, em posterior depoimento, Antnio
Carlos afirmou que
atendeu ao pedido de ajuda feito por policial conhecido que
estava no local. 25. Joo, 45 anos, foi assassinado por Judas
Escariotes, 23 anos, que recebeu a quantia de R$ 50.000,00 para
praticar o crime. A
conduta praticada por Judas Escariotes em face de Joo
corresponde a homicdio
(A) culposo, cuja pena de deteno de 1 a 3 anos. (B) qualificado,
mediante pagamento de recompensa, cuja pena prevista de 12 a 30
anos de recluso. (C) culposo, cuja pena inicialmente de deteno de 1
a 3 anos. Porm, no caso em questo, houve circunstncia agravante
que resultou no aumento de um tero da pena pelo fato de Judas
Escariotes ter fugido para evitar a priso em flagrante. (D)
qualificado, cuja pena prevista de 8 a 20 anos de recluso. Porm, no
caso em questo, houve circunstncia agravante
que resultou no aumento de um tero da pena pelo fato de Judas
Escariotes ter fugido para evitar a priso em flagrante. (E)
simples, mediante pagamento de recompensa, cuja pena prevista de 12
a 30 anos de recluso.
26. Cristina, gestante de 7 meses, numa discusso de trnsito, foi
agredida por Francisco. Em decorrncia da agresso, Cristina
sente contraes e adentra o hospital com o diagnstico de acelerao
do parto. Diante dessa situao, correto afirmar que Cristina
sujeito
(A) ativo de leso corporal de natureza grave, tendo como
resultado acelerao de parto; Francisco assume a posio de su-
jeito passivo, por ser o autor da agresso. Nesse tipo de delito
a pena de recluso de 1 a 5 anos. (B) passivo de leso corporal
culposa, tendo como resultado acelerao de parto; Francisco assume a
posio de sujeito ati-
vo, por ser o autor da agresso. Nesse tipo de delito a pena de
recluso de 2 meses a 1 ano. (C) passivo de leso corporal de
natureza grave, tendo como resultado acelerao de parto; Francisco
assume a posio de
sujeito ativo, por ser o autor da agresso. Nesse tipo de delito
a pena de recluso de 1 a 5 anos, com o aumento de pena em 1/3 em
razo da acelerao do parto.
(D) passivo de leso corporal culposa, tendo como resultado
acelerao de parto; Francisco assume a posio de sujeito ati-
vo, por ser o autor da agresso. Nesse tipo de delito a pena de
recluso de 2 meses a 1 ano, com o aumento de pena em 1/3 em razo da
acelerao do parto.
(E) passivo de leso corporal de natureza grave, tendo como
resultado acelerao de parto; Francisco assume a posio de
sujeito ativo, por ser o autor da agresso. Nesse tipo de delito
a pena de recluso de 1 a 5 anos. 27. Adriano atravessou a rua com o
semforo na cor verde para o motorista e fora da faixa de pedestres.
Foi atropelado por
Joaquim, condutor que vinha em velocidade dentro dos limites
legais. Aps o atropelamento, Adriano foi encaminhado para o
hospital mais prximo, com traumatismo craniano por ter batido com a
cabea na guia. O mdico que o recepcionou condicionou o atendimento
mdico-hospitalar emergencial exigncia de nota promissria. O mdico
cometeu o delito de condicionamento de atendimento mdico-hospitalar
emergencial cuja pena de
(A) deteno de 3 meses a 1 ano e multa. (B) recluso de 6 meses a
2 anos e multa. (C) deteno de 9 meses a 3 anos e multa. (D) recluso
de 3 meses a 1 ano e multa, alm de possvel penso mensal vitalcia
que ser devida a Adriano em caso de se-
quelas resultantes da demora no atendimento. (E) deteno de 3
meses a 1 ano e multa, alm da representao na Receita Federal do
Brasil para que o hospital perca os
benefcios fiscais.
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28. O ru abordou a vtima munido de arma de fogo e atirou na
regio da barriga, subtraindo-lhe o relgio, celular e dinheiro.
Apesar da subtrao dos bens, a vtima foi socorrida a tempo e
sobreviveu aos ferimentos. Trata-se de crime de
(A) latrocnio, pois da violncia empregada na subtrao dos bens
resultou em tentativa de homicdio, com pena de recluso
de 4 a 10 anos e multa, j que o homicdio no fora consumado. (B)
latrocnio, pois da violncia empregada na subtrao dos bens resultou
em tentativa de homicdio, com pena de recluso
de 20 a 30 anos e multa. (C) roubo com resultado de leso
corporal grave, pois da violncia empregada na subtrao dos bens
resultou em leso
corporal grave, com pena de recluso de 7 a 15 anos e multa. (D)
roubo com emprego de arma de fogo, pois a violncia foi praticada
por meio de disparo de arma de fogo, seguida da
subtrao dos bens, com pena de recluso de 4 a 10 anos e multa.
(E) roubo com resultado de leso corporal grave, pois da violncia
empregada na subtrao dos bens resultou em leso
corporal grave, j que o homicdio no foi consumado, com pena de
recluso de 4 a 10 anos e multa. 29. O agente enviou para mulher
casada cpias de fotografias dela nua, tiradas em encontro amoroso
que haviam mantido. Exigiu
dela o pagamento de importncia em dinheiro sob ameaa de, caso no
atendido, revelar segredo ntimo de sua vida amorosa, enviando as
fotos ao seu marido, aos filhos e s pessoas do seu meio social. A
partir desse relato, correto afirmar que a si-tuao
(A) atpica sob o prisma jurdico, pois trata-se de uma discusso
em torno da conduta moral da mulher casada. Essa conduta
seria tipificada como extorso somente se houvesse mais de um
sujeito ativo a beneficiar-se com vantagem no econ-mica.
(B) tipificada como crime de extorso indireta, cuja pena de
recluso de 1 a 3 anos e multa, pois o agente constrangeu a
vtima com o objetivo de obter vantagem econmica por meio de
documentos. (C) atpica sob o prisma jurdico, pois trata-se de uma
discusso em torno da conduta moral da mulher casada. Embora
possa
ensejar discusses acerca de comportamento reprovvel, no passvel
de punio objetiva no ordenamento legal. (D) tipificada como crime
de extorso, cuja pena de recluso de 4 a 10 anos e multa, pois o
agente constrangeu a vtima
com o objetivo de obter vantagem econmica. (E) tipificada como
crime de extorso, cuja pena de recluso de 12 a 20 anos e multa,
desde que a vtima constrangida pelo
agente seja menor de 18 e maior de 60 anos, com o objetivo de
obter vantagem no econmica. 30. Determinado empregado de um
despachante recebeu dinheiro de cliente, pessoa fsica, para
licenciamento de veculo. Em vez
de pagar as guias do carro do cliente, usou o dinheiro em
proveito prprio. Essa situao trata de um crime de
(A) apropriao indbita ou estelionato, dependendo do critrio
escolhido pela vtima, pois esta quem decide se far ou no
representao, haja vista que a ao penal nesse caso privada.
(B) estelionato, em razo da inteno posterior do sujeito ativo de
apropriar-se do bem, mesmo tendo-o recebido de forma le-
gtima do sujeito passivo. (C) apropriao indbita, pois o sujeito
passivo, depois de estar de posse do bem recebido legitimamente do
sujeito ativo,
assenhora-se desse bem como se fosse seu, ferindo o direito de
propriedade. (D) pequeno potencial ofensivo que escapa ao campo
penal no que toca ao empregado do despachante, pois o
despachante
quem deve ser responsabilizado pelo ocorrido, j que responde
junto ao cliente. (E) apropriao indbita, pois o sujeito ativo,
depois de estar de posse do bem recebido legitimamente do sujeito
passivo,
assenhora-se desse bem como se fosse seu, ferindo o direito de
propriedade. 31. Quanto Agncia Brasileira de Inteligncia ABIN,
correto asseverar:
(A) ABIN compete, dentre outras, o aprimoramento das atividades
de inteligncia do pas, podendo, pautada pelos preceitos ticos e
pela preservao dos direitos individuais, acessar irrestritamente as
informaes de rgos de qualquer esfera de governo, seja federal,
estadual, municipal ou do Distrito Federal, sem qualquer
necessidade de autorizao.
(B) Dentre outras, a ABIN tem a competncia de planejar e
executar aes sigilosas para obteno e anlise de dados para
produo de conhecimento destinado ao assessoramento do Presidente
da Repblica, podendo ela comunicar-se com os demais rgos de
qualquer esfera administrativa de governo, seja federal, estadual,
municipal ou do Distrito Federal, sem necessidade de autorizao.
(C) ABIN compete tambm avaliar as ameaas ordem interna do pas,
podendo, para isso, acessar informaes de r-
gos de qualquer esfera de governo, seja federal, estadual,
municipal ou do Distrito Federal, com irrestrita observncia dos
direitos e garantias individuais, sem qualquer necessidade de
autorizao.
(D) A ABIN tem a competncia de desenvolver tcnicas e meios
sigilosos para planejamento e execuo de aes de proteo
aos conhecimentos sensveis, relacionados aos interesses e
segurana do Estado e da sociedade, com liberdade de acesso aos
demais rgos da Administrao pblica direta, indireta ou fundacional,
no mbito de qualquer esfera de go-verno, mediante autorizao do
Presidente da Repblica.
(E) ABIN compete, dentre outras atividades, a avaliao das ameaas
ordem constitucional, sejam elas internas ou exter-
nas, podendo esta agncia comunicar-se com os demais rgos da
Administrao pblica direta, indireta ou fundacional, de qualquer
esfera do governo federal, estadual, municipal ou do Distrito
Federal, somente com conhecimento prvio de um delegado ou da
autoridade competente de maior hierarquia do respectivo rgo.
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32. Ao executar suas funes relativas operao de equipamentos
especficos de superviso e controle de acesso s dependn-
cias do CNMP, Gerailton identificou a necessidade de rever a
instalao dos equipamentos do circuito fechado de televiso
(CFTV) para garantir a eficincia do sistema de segurana local.
As especificaes tcnicas das cmeras e do sistema de co-
nexo da rede instalada traziam as seguintes informaes: Cmera 12
VDC, 200 mA, cabeamento UTP categoria 5. Ao final da
reviso, Gerailton constatou que todo sistema estava funcionando
perfeitamente, sem qualquer problema. Isso significa que:
(A) as conexes com os cabos coaxiais estavam todas em perfeito
estado de funcionamento e as cmeras estavam alimenta-das por fontes
de alimentao que forneciam a tenso eltrica contnua de 200 mA.
(B) o sistema estava conectado adequadamente com o cabeamento de
par tranado e as cmeras estavam conectadas em
fontes de alimentao que forneciam a tenso eltrica contnua
correta. (C) as fibras pticas UTP estavam adequadamente conectadas
ao sistema e as fontes de alimentao das cmeras estavam
fornecendo a tenso eltrica alternada adequada para as mesmas,
que estavam adequadamente conectadas. (D) os cabos de par tranado
estavam adequadamente conectados e as fontes de alimentao estavam
fornecendo a tenso
eltrica alternada adequada para sua alimentao, garantindo a
energia eltrica de 200 mA. (E) os cabos coaxiais estavam
adequadamente conectados ao sistema e as fontes de alimentao das
cmeras estavam for-
necendo a corrente eltrica contnua de 12 V. 33. Adelson atua no
mbito da preveno de incndios e exploses no CNMP. O Ministrio do
Trabalho e Emprego, em fiscalizao
s instalaes que estava sob sua responsabilidade, questionou a
respeito das condies em que se encontravam as sadas de emergncia da
edificao. Segundo o fiscal do MTE, as sadas de emergncia tinham
largura mnima inferior quela legal e normativamente exigida.
Adelson lanou mo de um instrumento de medio de comprimento
devidamente calibrado e tomou as medidas da largura das diversas
sadas de emergncia existentes na edificao, acompanhado do fiscal.
Eles constataram que a largura mnima medida das sadas era de 1,30
m. Nestas condies, ambos verificaram que o posicionamento inicial
do fiscal do Ministrio do Trabalho e Emprego estava INCORRETO
porque a
(A) Norma Tcnica no 010/2014 do CBMDF indica que a largura mnima
da sada de emergncia dever ser de 1,20 m. (B) Norma Tcnica no
015/2014 do CBMDF indica que a largura mnima da sada de emergncia
dever ser de 1,40 m. (C) NR-23 no traz qualquer referncia medida
mnima da largura da sada de emergncia, o que impede o
questionamento
por parte de um fiscal do Ministrio do Trabalho e Emprego. (D)
Lei no 2.747, de 20/07/2001, no traz qualquer informao sobre a
medida mnima da largura da sada de emergncia de
uma edificao, o que impede o questionamento por parte do fiscal
do Ministrio do Trabalho e Emprego. (E) Norma Tcnica no 012/2014 do
CBMDF indica que a largura mnima da sada de emergncia dever ser de
1,10 m.
34. Adelson, responsvel pela preveno contra incndios, em uma
edificao do CNMP com 13 m de altura e rea de 1.300 m2, in-
formou ao seu superior que, para atender s disposies da Norma
Tcnica no 001/2002 do CBMDF, dentre outros, so exigidos sistemas de
proteo para esta edificao coletiva:
I. hidrantes de parede. II. SPDA. III. chuveiros automticos. A
afirmao de Adelson est correta quanto a
(A) II e III, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I, II e III. (D) I
e III, apenas. (E) III, apenas.
35. Um tcnico do CNMP, atuando no mbito do levantamento de
dados, imagens e informaes em formato digital para documen-
tar ocorrncias e instruir processos investigativos, fez uso de
um procedimento cientfico de coleta, exame, autenticao, pre-servao
e anlise dos dados mantidos em meios de armazenamento digital, de
tal maneira que estas informaes pudessem ser usadas como prova em
juzo. Para isso, ele lidou com os seguintes problemas: recuperao
dos dados sem prejuzo ao seu valor probatrio, armazenamento com
segurana dos dados recuperados, busca de informaes significativas
em um volume muito grande de dados e a prpria apresentao das
informaes em juzo. Sua preocupao maior era garantir a segurana da
informao. Cientificamente, estes procedimentos caracterizam o
processo de
(A) percia forense computacional. (B) fundamentao digital
probatria. (C) LTDD laudo tcnico de documentao digital. (D) LTED
laudo tcnico de elementos digitais. (E) anlise digital de
riscos.
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36. Em funo da notcia de ameaa integridade fsica de Daniel,
membro do Ministrio Pblico, o Procurador-Geral ordenou a proteo
pessoal como medida de segurana, dentre outras medidas preventivas.
Uma vez notificada, a instituio adotou me-didas para a gesto dos
riscos a que este membro, em razo do exerccio funcional, est
submetido. Alm destas medidas de gerenciamento de riscos, o rgo de
segurana institucional dever (A) prestar proteo pessoal imediata ao
servidor ameaado, com agentes da Polcia Federal, considerando a
avaliao
preliminar. (B) disponibilizar agentes de segurana do Exrcito
para acompanhamento do servidor ameaado. (C) comunicar o caso
Polcia Federal. (D) afastar o servidor ameaado por tempo
indeterminado, at que o risco seja dimensionado, dando-lhe total
cobertura e
ateno. (E) comunicar a ameaa Polcia Judiciria.
37. As aes de inteligncia so importantes para uma nao, pois
objetivam a produo de conhecimentos capazes de favorecer e
agilizar o processo decisrio para uma ao governamental assertiva
e eficiente, garantindo a segurana da sociedade e do Es-tado. Da
mesma forma que o Brasil investe em servios de inteligncia,
concorrentes com diversas finalidades tambm inves-tem,
confirmando-se uma ameaa constante ao pas. Neste contexto,
considere o trecho do Decreto no 4.376, de 13/09/2002:
Entende-se como I a atividade que objetiva prevenir, detectar,
obstruir e neutralizar a II e aes de qualquer nature-za que
constituam III salvaguarda de dados, informaes e conhecimentos de
interesse da VI da sociedade e do Es-tado, bem como das reas e dos
meios que os retenham ou em que transitem.
Completam, correta e respectivamente, as lacunas de I a IV:
I II III IV (A) plano de segurana contra-inteligncia ameaa
grande maioria componente (B) anti-inteligncia concorrncia risco e
perigo natureza (C) inteligncia contra-inteligncia perigo
caracterstica (D) contra-inteligncia inteligncia adversa ameaa
segurana (E) plano de contingncia concorrncia adversa risco
natureza
38. Considerando que a direo defensiva objetiva evitar
acidentes, torna-se necessrio que todo motorista oriente-se pela
Lei
no 9.503/1997, que institui o Cdigo de Trnsito Brasileiro. O uso
de luzes previsto no CTB determina que o motorista (A) mantenha a
luz baixa acesa durante a noite e, durante o dia, nos tneis
desprovidos de iluminao pblica. (B) mantenha a luz alta acesa nas
vias no iluminadas, em qualquer situao de trnsito. (C) use o
pisca-alerta sempre que estiver sob chuva forte, neblina ou cerrao.
(D) use a luz baixa e alta, trocando-as de forma intermitente e por
curto perodo de tempo, quanto tiver a inteno de ultra-
passar o veculo que segue frente, dentre outras situaes
previstas na legislao. (E) mantenha a luz baixa acesa durante o
dia, quando circular com carga mxima no veculo.
39. Em solicitao escrita expressa do Chefe do Gabinete de
Segurana Institucional da Presidncia da Repblica, h demanda de
informaes sobre atividades de inteligncia que esto sob custdia
da Agncia Brasileira de Inteligncia ABIN. Neste caso, esta
solicitao (A) poder ser atendida prontamente pela ABIN, pois o
referido Chefe de Gabinete tem competncia legal para solicitar
tais
informaes. (B) poder ser atendida pela ABIN, mediante consulta
prvia Presidncia da Repblica, que dever emitir parecer favorvel
solicitao da consulta. (C) no poder ser atendida pela ABIN, pois
somente o Presidente da Repblica tem competncia legal para
realiz-la. (D) no poder ser atendida pela ABIN, pois somente
membros da Casa Militar da Presidncia da Repblica e o Presidente
da
Repblica tm competncia legal para realiz-la. (E) no poder ser
atendida pela ABIN, em funo do grau de sigilo conferido com base na
legislao em vigor, excludos
aqueles cujo sigilo seja imprescindvel segurana da sociedade e
do Estado. 40. uma irregularidade prevista na Lei no 9.503, de
07/12/1997:
(A) transportar passageiro acoplado no veculo em carro lateral.
(B) transportar um passageiro em ciclomotor, que utiliza capacete,
conduzindo esse veculo esquerda da pista direita de ro-
lamento. (C) circular na faixa adjacente faixa da direita em via
que tenha duas faixas, sendo que a da direita destinada a uso
exclusivo de outro tipo de veculo. (D) circular na via
utilizando capacete de segurana com culos protetores. (E) circular
na via segurando o guidom com as duas mos.
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41. Julielson, tcnico do CNMP, est conduzindo seu veculo, em
misso, mantendo velocidade de 25 km/h, em uma via urbana arterial
sem sinalizao regulamentadora, objetivando observar a numerao das
casas. Nesta via no existe qualquer irregularidade, impedimento ou
condio que demande operaes de trnsito especiais ou reduo de
velocidade. Nestas condies, Julielson est (A) dirigindo de forma
irregular, pois a velocidade mnima permitida para esta via de 40
km/h. (B) descumprindo as disposies do Cdigo de Trnsito Brasileiro,
pois ele poderia circular com velocidade mnima de
30 km/h. (C) cumprindo o disposto na legislao vigente, pois no h
definio de velocidade mnima para vias urbanas arteriais. (D)
dirigindo de forma regular com a legislao vigente, pois a
velocidade mnima permitida para esta via de 20 km/h. (E) correto em
relao legislao vigente, pois est acima da velocidade de segurana
estabelecida para esta via, segundo
o Cdigo de Trnsito Brasileiro. 42. O Decreto Distrital no
23.154/2002 dispe sobre as infraes s normas tcnicas vigentes de
instalao de sistema de proteo
contra incndio e pnico. Para efeito de entendimento e aplicao
deste Decreto Distrital, so adotadas as seguintes normas
tcnicas:
I. Normas da ABNT pertinentes e aplicveis a cada sistema. II.
Normas da ISO (International Organization for Standardization)
pertinentes e aplicveis a cada sistema. III. Normas da NFPA
(National Fire Protection Association) pertinentes e aplicveis a
cada sistema. IV. Regulamento de Segurana contra Incndio e Pnico do
Distrito Federal. V. Normas tcnicas editadas pelo Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal.
Est correto o que consta em
(A) I e IV, apenas. (B) I, II, III, IV e V. (C) IV e V, apenas.
(D) I, IV e V, apenas. (E) II, III e IV, apenas.
43. Aps grave sinistro, um estabelecimento de uma empresa
situado no Distrito Federal foi diligenciado pelo Ministrio
Pblico,
especialmente nos quesitos relacionados proteo contra incndios e
exploses. Nesta visita, os agentes identificaram as seguintes
irregularidades: instalao de sistemas de proteo contra incndio e
pnico em desacordo com as normas vigentes; falta de zelo pela
manuteno de equipamentos de segurana contra incndio e pnico; e
utilizao de sistemas de proteo contra incndio e pnico para fins
diversos de sua finalidade. De acordo com a Lei no 2.747/2001, tais
irregularidades constituem infraes, as quais sujeitam os infratores
a (A) penalidades administrativas, alm daquelas de natureza civil e
penal, tais como multa, apreenso de equipamentos e pro-
dutos relacionados proteo contra incndio e pnico, embargo e
interdio, as quais podero ser aplicadas cumulativa-mente.
(B) penalidades administrativas, tais como multa, embargo e
interdio, as quais no podero ser aplicadas cumulativamente. (C)
penalidades somente administrativas, representadas exclusivamente
por multas, apreenso de equipamentos irregulares,
embargo e interdio, as quais podero ser aplicadas
cumulativamente. (D) penalidades administrativas, cveis e penais,
as quais no podero ser aplicadas cumulativamente. (E) multas,
apreenses de equipamentos e produtos relacionados proteo contra
incndio e pnico, embargo e interdio,
dependendo do agravo da situao identificada e analisada, sem
possibilidade de aplicao cumulativa. 44. Guilhermino, Chefe de
Gabinete de Segurana Institucional da Presidncia da Repblica,
Presidente do Conselho Consultivo
do Sistema Brasileiro de Inteligncia. correto afirmar que
Guilhermino (A) no poder indicar seu substituto eventual pois est
pr-definido no Decreto no 4.376/2002 que o substituto eventual
do
Presidente ser o titular da Subchefia de Inteligncia Estratgica
da Presidncia da Repblica. (B) no poder indicar o seu substituto
eventual, pois o titular do Conselho de Controle de Atividades
Financeiras do Ministrio
da Fazenda membro do Conselho Consultivo do Sistema Brasileiro
de Inteligncia. (C) poder convocar reunio ordinria, mediante
requerimento de um dos membros do Conselho, podendo definir que ela
seja
realizada fora da sede da ABIN. (D) dever solicitar a devida
remunerao aos membros do Conselho pelos servios prestados, sempre
que ocorrer uma reu-
nio extraordinria. (E) dever convocar as reunies ordinrias e,
quando necessrio, tambm as reunies extraordinrias, as quais sero
obriga-
toriamente realizadas na sede da ABIN.
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45. Ao investigar uma edificao com estabelecimentos
independentes, com destinaes diversas relacionadas ao comrcio,
pres-tao de servios, clnicas e escritrios, localizada no Distrito
Federal, para cumprimento do disposto na Norma Tcnica no 03/2002 do
Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal CBMDF, para cada
estabelecimento deve ser observado que exista, no mnimo,
independentemente da proteo geral da edificao, um extintor de
(A) gua pressurizada de 10 litros. (B) p qumico seco de 1 kg.
(C) p qumico seco de 1 kg e um extintor de gua pressurizada de 10
litros. (D) gs carbnico de 10 kg e um extintor de gua pressurizada
de 10 litros. (E) gs carbnico de 10 kg.
46. Quanto ao tipo de extintor porttil a ser utilizado de acordo
com a classificao do incndio, considere: I. O extintor base de
monofosfato de amnia siliconizado deve ser usado para todas as
classificaes de incndios: A, B, C,
D e K. II. O extintor tipo Dixido de Carbono deve ser usado,
preferencialmente, nos fogos das Classes B e C, embora possa
ser
usado tambm nos fogos de Classe A, em seu incio. III. O extintor
tipo P Qumico Seco deve ser usado nas classes de incndio B e C. IV.
O extintor tipo gua Pressurizada porttil deve ser usado em fogos da
Classe A, com capacidade de 10 litros. V. Equipamentos eltricos
energizados, tais como motores, quadros eltricos, disjuntores e
cabos eltricos, exigem o uso do
extintor de espuma mecnica pressurizada. Est correto o que
consta APENAS em
(A) II, III e IV. (B) I, II e IV. (C) I, III e V. (D) II, III e
V. (E) I, II, III e IV.
47. Com relao ao extintor do tipo ABC, correto afirmar:
(A) Entende-se pela letra B a classe de incndio B, que pode ser
exemplificada por revestimentos, estofados do banco, te-cidos,
plsticos, tapetes e pneus.
(B) A letra B significa que a classe de incndio, no automvel,
pode ser exemplificada pela bateria do carro, fiao eltrica e
outros dispositivos eltricos. (C) O extintor ABC no descartvel,
o que equivale a dizer que pode ser recarregado como o anterior BC
e o tempo de ga-
rantia de 5 anos. (D) A classe de incndio C, no automvel,
exemplificada pelos lquidos combustveis: gasolina, lcool e diesel.
(E) A vantagem do extintor ABC sobre o BC que o agente extintor
especialmente indicado para a classe de incndio B,
igualmente apropriado para a classe C e permite a extino de
princpios de incndio na classe A. 48. Considere os mtodos de extino
do fogo com uso de extintor para cada classe de incndio ou tipo: I.
"A" age por resfriamento e abafamento, retirando o calor. II. "B"
age por abafamento, retirando o oxignio e evitando a alimentao das
chamas. III. "BC" age por resfriamento, retirando o oxignio e
evitando que o fogo continue. IV. "ABC" age somente por
resfriamento, retirando somente o comburente e evitando que o fogo
continue. Est correto o que consta em
(A) I, II, III e IV. (B) II e III, apenas. (C) II, III e IV,
apenas. (D) I, II e IV, apenas. (E) I e II, apenas.
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Ateno: Para responder s questes de nmeros 49 e 50, considere o
texto abaixo.
O Resgate do Corpo de Bombeiros foi acionado para socorrer uma
pessoa idosa, que estava inicialmente com convulses e
depois veio a ter um colapso, dentro das dependncias de uma
Instituio Federal, diante de um Agente Institucional, sendo
este
socorrista leigo treinado. O cidado veio a falecer aps
atendimento mdico especializado. Segundo os Bombeiros, quando
chegaram
ao local, o homem estava com dificuldade respiratria e ataque
cardaco. O Agente Institucional deu ordem para isolar toda rea
em
torno da vtima e no deixou ningum tocar nela at o resgate
chegar. Com a chegada do resgate, o cidado foi encaminhado ao
hospital mais prximo, mas j sem vida. O local no possua
desfibrilador automtico externo (DEA) disponvel, mas os agentes
institucionais eram treinados e capacitados para os primeiros
atendimentos e suporte bsico de vida. 49. A partir da anlise do
texto e visando a situao do Agente Institucional quanto aos
procedimentos voltados para o atendimento
de urgncia e suporte bsico de vida, correto afirmar:
(A) De acordo com o Cdigo Penal, o Agente Institucional no
responder por crime, pois ele isolou a rea para a vtima ser
atendida.
(B) O Agente Institucional atendeu a vtima de forma inadequada,
sem observar os protocolos de atendimento de emergncias
estabelecidos pelas instituies competentes, caracterizando o
crime de omisso de socorro decorrente de prtica negligente.
(C) O Agente Institucional tem o direito recusa desse tipo de
atendimento. (D) O fato de chamar o socorro especializado
descaracteriza completamente a ocorrncia de omisso de socorro. (E)
Pelo fato do Agente Institucional tocar em algum inconsciente, pode
ser considerada uma invaso de privacidade e ele
pode ser processado por isso. 50. Quanto ao procedimento ou
protocolo de RCP (Reanimao cardiorrespiratria): I. acionar o servio
de emergncia ou urgncia. II. iniciar 30 compresses torcicas. III.
aplicar duas ventilaes. IV. abrir a via area. V. analisar o ritmo
cardaco. A sequncia correta para a cadeia de sobrevivncia , quanto
ao atendimento cardiovascular de emergncia (ACE) de adultos por
socorristas leigos treinados, conforme a nova recomendao de
suporte bsico vida, at a chegada do resgate avanado de vida, :
(A) IV, III, II, I e V. (B) V, III, II, IV, I. (C) I, II, IV,
III e V. (D) I, III, II, IV e V. (E) V, II, III, IV e I.
51. O Porte de Arma de Fogo um documento com validade de at I
anos. Para se obter o Porte de Arma de Fogo, o cidado
deve dirigir-se a uma unidade de II , munido de requerimento
preenchido, alm de outros documentos exigidos. Deve possuir idade
mnima de III anos. Dever apresentar uma declarao por escrito da
efetiva necessidade, expondo fatos e circunstncias que justifiquem
o pedido, principalmente no tocante ao exerccio da atividade
profissional de VI , ou de ameaa sua integridade fsica. Alm disso,
uma comprovao de capacidade tcnica e de aptido psicolgica para o
manuseio
de arma de fogo, que dever ser atestado, respectivamente, por
instrutor de armamento e tiro e psiclogo credenciado por
V . Preenchem corretamente as lacunas:
I II III IV V (A) 5 Exrcito 18 risco Polcia Federal (B) 3
Exrcito 21 perigo Conselho Regional de Psicologia (C) 3 Polcia
Federal 25 risco e perigo Conselho Regional de Psicologia (D) 5
Polcia Federal 25 risco Polcia Federal (E) 5 Polcia Civil 25 perigo
Polcia Federal
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52. Com relao ao Cdigo de Trnsito Brasileiro CTB, considere os
itens abaixo. I. cinto de segurana, para todos os veculos
automotores. II. encosto de cabea, para todos os tipos de veculos
automotores. III. freios ABS e AirBags para os veculos novos de
fbrica desde 2008. IV. macaco, chave de roda e tringulo para
sinalizao. V. dispositivo destinado ao controle de emisso de gases
poluentes e de rudo. No que diz respeito aos equipamentos
obrigatrios dos veculos e segundo as normas estabelecidas pelo
CONTRAN, est
correto o que consta APENAS em
(A) II, III e IV. (B) I, III e V. (C) II, IV e V. (D) I, II e
IV. (E) II, III e V.
53. Um Tcnico de Segurana Institucional do CNMP foi agredido por
um cidado durante a abordagem. Este cidado, descontrola-
do, agiu de maneira rspida, grosseira e tambm aplicou um empurro
no Segurana Institucional, que possui formao em artes marciais,
como meio de defesa pessoal, para conter as agresses. A partir
destas informaes considere os itens abaixo.
I. O uso das tcnicas das artes marciais no pode ultrapassar a
intensidade da agresso sofrida. O Segurana Institucional
poder responder, caso exceda no uso de tais tcnicas e de acordo
com o Cdigo Penal, pelo excesso doloso ou culposo.
II. O Segurana Institucional dever se impor com energia e rigor,
golpeando o cidado no intuito de abalar e aquietar o
mais exaltado de alguma inteno mais agressiva. III. Uma vez que
houver a agresso fsica, dever valer-se de tcnicas de imobilizao,
sempre observando o uso pro-
gressivo e seletivo da fora para conteno da desavena. IV. As
tcnicas das artes marciais podem ser empregadas e a aplicao de
golpes por toda regio do corpo permitida, para
conter o agente agressor, at a sua paralisao. V. Dar um empurro
no Tcnico de Segurana Institucional do CNMP no uma conduta ilcita;
aconselha-se convidar o
mais exaltado para dilogo particular, a fim de repreender o
cidado, com atitude firme. Est correto o que consta APENAS em
(A) II e III. (B) II e V. (C) I e III. (D) I, III e V. (E) I, II
e IV.
54. No que diz respeito entrada, permanncia e controle de acesso
do pblico nas dependncias de Instituies Pblicas, existem
medidas que devem ser adotadas para facilitar o trabalho dos
agentes de segurana. Dessas, recomenda-se como procedi-mentos padro
de Segurana Institucional, EXCETO:
(A) O agente Institucional deve cumprimentar o visitante,
colocando-se sua disposio e ouvindo atentamente a sua ne-
cessidade, orientando-o para que se dirija recepo, para depois
encaminh-lo revista pessoal e direcion-lo ao local adequado.
(B) O documento de identidade profissional, expedido por
qualquer rgo ou Conselho Federal, considerado como se fosse
o de magistrado, ou membro do Ministrio Pblico ou outras
autoridades, no necessitando o uso de crach, mantendo-se um
controle apartado de sua estadia e sada das dependncias.
(C) A entrada de prestadores de servios, fora do horrio do
expediente forense, s deve ser permitida mediante autorizao
prvia, escrita e impressa, ou por meio de correio eletrnico
corporativo, expedido por autoridade competente, de modo
justificado, conforme procedimento padro de Segurana
Institucional.
(D) O controle de acesso ser feito, prioritariamente, com
identificao por crachs utilizados pelos servidores, em horrio
de
expediente ou fora dele, bem como de outros usurios durante o
expediente. (E) O agente de segurana no deve manter a porta de
acesso aberta, quando fora do horrio do expediente; deve
conferir
adequadamente a autorizao: ligar para o responsvel a fim de
ratificar a autorizao e/ou autorizar o acesso.
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55. Quanto ao sistema CFTV numere a COLUNA 2 de acordo com a
COLUNA 1, fazendo a correlao entre os nomes dos equipa-mentos de
acordo com as suas funes:
COLUNA 1
Equipamentos COLUNA 2 Funes
I. DVR STAND ALONE ( ) uma cmera com movimentao por controle
manual ou automtico, com rotao 360 graus, possui zoom para
aproximar a imagem mais detalhada.
II. AUTO IRIS ( ) uma cmara utilizada exclusivamente para
monitoramento via internet.
III. QUAD ( ) um gravador digital para cmeras, sistema
totalmente independente, captura e grava imagens em HDD interno,
muito usual para residncias e comrcios.
IV. CAMARA IP ( ) uma lente para cmera de vigilncia com poder de
ajustar conforme a intensidade de Iluminncia do ambiente.
V. PTZ ou SPEED DOME ( ) um equipamento destinado a utilizar um
monitor e visualizar at 4 cmeras, ao mesmo tempo, e tendo como funo
principal, a sequncia de imagens capturadas conforme o tempo
determinado. A ordem correta da COLUNA 2 deve ser:
(A) V, IV, I, II e III. (B) IV, V, III, II e I. (C) IV, V, II, I
e III. (D) V, IV, III, II e I. (E) IV, V, I, III e II.
56. O crime contra o patrimnio pblico aquele que se pratica
contra propriedades da Unio, do Estado ou do Municpio, empresa
concessionria de servios pblicos ou sociedade de economia mista.
Quando um indivduo comete crime contra o patrimnio pblico:
(A) se menor de 18 anos, e pego em flagrante, o responsvel pode
ser detido de 1 a 3 meses, havendo incidncia de multa
pelo dano causado. (B) no tem direito fiana, sendo passvel de
pena de deteno de 1 a 3 meses. (C) o valor da fiana depender da
autoridade judicial mas, se no houver pagamento, a deteno pode ser
de 1 a 12 meses. (D) responde em liberdade, caso seja capturado no
ato do crime. (E) s pode ser preso se for pego em flagrante e
incide multa pelo dano causado.
57. Durante a 2a Sesso Extraordinria do Conselho Nacional do
Ministrio Pblico CNMP, realizada numa tera-feira, 14 de outu-
bro de 2014, o presidente do Conselho assinou a Resoluo no
116/2014, que estabelece regras gerais para a proteo pessoal de
membros do Ministrio Pblico e de seus familiares diante de situao
de risco decorrente do exerccio da funo.
(Texto adaptado e extrado do site
http://www.cnmp.mp.br/portal/noticia/6520-presidente-do-cnmp-assina-resolucao-que-institui-protecao-pessoal-a-membros-do-mp)
Sobre o assunto, analise: I. Compete Comisso de Constituio e
Justia e de Cidadania (CCJ) do Senado Federal zelar pela autonomia
funcional
e administrativa do Ministrio Pblico, podendo expedir atos
regulamentares, no mbito de sua competncia, ou recomen-dar
providncia.
II. No processo de gesto de risco, o Conselho Nacional do
Ministrio Pblico CNMP dever considerar, alm de outros, a
segurana das reas e instalaes do ambiente em que est inserido o
ameaado e sua famlia. III. A situao de risco dever ser reavaliada
periodicamente por empresas particulares contratadas pelo
Procurador-Geral e
aps emisso de um novo relatrio da Polcia Judiciria para o efeito
de manuteno, aprimoramento ou cessao das medidas adotadas para
garantia da segurana do ameaado.
IV. A prestao de proteo pessoal pelo Conselho Nacional do
Ministrio Pblico CNMP dever ser precedida de planeja-
mento tcnico, operacional e logstico, assim como de alocao de
recursos para execuo das atividades, nos limites or-amentrios e
financeiros disponveis.
Est correto o que consta APENAS em
(A) I e III. (B) II e III. (C) I e IV. (D) II e IV. (E) I, II e
IV.
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58. Quanto segurana de dignitrio estrangeiro, considere: I. Os
agentes de segurana do dignitrio estrangeiro, durante a permanncia
no pas, no so autorizados a usar porte de
arma de fogo, por no serem agentes acreditados junto ao Governo
Brasileiro. II. O motorista que conduz o veculo do dignitrio
estrangeiro, no ponto crtico, dever analisar a situao antes e
reagir rapi-
damente, utilizando tcnicas ofensivas para a fuga com segurana.
III. O agente de segurana aproximado, conhecido como mosca,
responsvel pela varredura do local; deve deslocar-se
frente do veculo do dignitrio estrangeiro, em tempo varivel, com
a finalidade de neutralizar ou remover a aglomerao de curiosos,
evitando riscos e perigo.
IV. As vias ou pistas frente da comitiva tm que estar livres,
pela ao dos Agentes Federais e veculos com sinaleira
ligada, com fechamento antecipado e planejado de cruzamentos
frente, buscando minimizar riscos e perigos. V. O planejador de
segurana deve adotar as necessrias medidas para a proteo do
dignitrio estrangeiro, bem como
coordenar com a Polcia Federal, evitando o envolvimento de
outros rgos, como Corpo de Bombeiros, Polcia Civil, Polcia Militar,
a fim de manter sigilo das informaes.
Est correto o que consta APENAS em
(A) II e V. (B) II e III. (C) I e IV. (D) I e II. (E) II e
IV.
59. noite, quando um veculo vier em direo contrria com os faris
altos, tendo em vista os preceitos da direo defensiva, deve-
se tomar as seguintes providncias: I. aumentar a velocidade do
carro para sair da direo do fluxo luminoso do carro oposto. II.
piscar os faris para o motorista que vem no sentido contrrio. III.
no olhar diretamente para os faris do veculo que vem no sentido
oposto, desviando o foco de viso. IV. diminuir a distncia com relao
ao veculo sua frente. Est correto o que consta APENAS em
(A) I e III. (B) I e IV. (C) I e II. (D) II e III. (E) II e
IV.
60. Quanto segurana eletrnica, considere: I. A internet pode ser
utilizada para transferir dados que precisam transitar com
segurana, desde que utilizando medidas
de segurana adequadas, tais como, dentre outras possveis,
firewalls, VPNs e proteo de senha. II. Uma vantagem do sistema CFTV
analgico que possui encriptao, o que no permite que qualquer pessoa
veja as
transmisses ou, ainda, que interfira com informaes falsas em
vdeo. III. As fitas VHS utilizadas antigamente para gravaes, em
geral, foram substitudas por discos rgidos (HD), para integrao
com sistemas baseados em microcomputadores (PC). IV. Comparando
o sistema CFTV analgico com o digital, que utilizam redes internet
com Protocol (IP), somente foram
substitudos os cabos coaxiais e o monitor analgico, pois
apresentam maior velocidade na captura de imagem. Est correto o que
consta APENAS em
(A) I e III. (B) I e IV. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e
IV.
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