TÉCNICAS ATUAIS DE DIAGNÓSTICO POR EXAME DE LÍQUOR NAS DOENÇAS NEUROLÓGICAS Dr. Carlos Senne •Prof. Instrutor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo •Médico Responsável pelo Serviço de LCR do Hospital Israelita Albert Einstein •Médico Responsável pelo Serviço de LCR do Instituto de Infectologia Emílio Ribas •Diretor Presidente do Laboratório Senne Líquor Diagnóstico
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TÉCNICAS ATUAIS DE DIAGNÓSTICO POR EXAME DE
LÍQUOR NAS DOENÇAS NEUROLÓGICAS
Dr. Carlos Senne
•Prof. Instrutor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São
Paulo
•Médico Responsável pelo Serviço de LCR do Hospital Israelita Albert
Einstein
•Médico Responsável pelo Serviço de LCR do Instituto de Infectologia Emílio
Ribas
•Diretor Presidente do Laboratório Senne Líquor Diagnóstico
INFECÇÕES VIRAIS SNC
HHV5 - Citomegalovirus
Família Herpes
HHV1 - Herpes simplex 1
HHV4 – Epstein barr virus
HHV3 – Varicela zoster virus
HHV2 - Herpes simplex 2
HHV6
HHV8
HHV7
PCR PAN HERPES
Importância do HHV6
Até 2016
• HHV6: gene ORF-1 possui atividade neoplásica ao
bloquear a ação do gene p53
Até 2016
• Geneticamente relacionado com HHV5 – CMV e HHV7
• 2 subtipos: HHV6a e HHV6b
• HHV6b - Exantema súbito: primo-infecção na infância
• HHV6a – Pouco se sabe da prevalência
• CD46 é geralmente aceito como sendo o
receptor para o HHV-6A
• CD134 foi proposto como o receptor
para o HHV-6B
Jan 2017
Universidade de British Columbia:
• HHV-6A possível peça chave no desenvolvimento da esclerose múltipla.
• Proteína viral U24 viral que pode desregular mielinização
Jan 2017
Importância do HHV6
Espectrometria de massa
ESPECTROMETRIA DE MASSA
• MALDI: Matrix Assisted Laser Desorption Ionization• Ionização por dessorção a laser assistida por matriz
• TOF: Time of Flight
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TOF – Time of Flight
Karas & Hillkamp (1998)
MALD
I
• 2004 a 2012
• 327 amostras (Toulouse e Reims – França)
• PCR(prospectivamente) x
PCR + Espectrometria (retrospectivamente)
• Primers:
• Adenovirus
• Herpes virus humano (HHV 1 ao 8)
• Polyomavirus BK e JC
• Parvovirus B19
• Enterovirus
190(83%)
PCR POSITIVOS (n=229)
Infecções únicas ou múltiplas detectadas retrospectivamente por MS
10(10%)
PCR NEGATIVOS (n=98)
Infecções únicas ou múltiplas detectadas retrospectivamente por MS
PCR + MS possui boa correlação com:
1) HHV1 (HSV)
2) VZV
3) Enterovirus (menor correlação: diminuição de casos
no PCR+)
Epstein Barr Virus:
PCR + : diminuição dos casos (infecção real?
Falso positivo?)
PCR - : aumento de casos
PCR + MS identificou infecções não identificadas
anteriormente:
1) HH7
2) Adenovirus
3) Parvovirus B19
ESCLEROSE MÚLTIPLA
NOVOS MARCADORES LIQUÓRICOS
• NfL
• Osteopontina
• CXCL-13
• CHI3L1
• NfL
• NfL
• GFAP
• CXCL13
• IL-6
• CXCL13
• Fetuína A
• NfL
ATIVIDADE DA DOENÇA
MARCADORES DE
PROGRESSÃO
REPOSTA TERAPÊUTICA
ATROFIA CEREBRAL
NEUROFILAMENTO: PARTE DO CITOESQUELETO NEURONAL
O Citoesqueleto neuronal é
formado é formado por
microtubulos,
neurofilamentos e
microfilamentos
Neurofilamento de cadeia leve
• NfL: 68-70 kDa
• Liberados dos neurônios para o LCR após dano neuronal
• ELISA (UmanDiagnostics NF-light assay) usadopara quantificar NfL solúvel no LCR mas nãono sangue
Acta Neurol Scand 2014;130:81-9
NfL na EM
• Correlação da concentração de NfLcom incapacidade e taxa de surtos,
• Maiores níveis associados a maiortaxa de conversão para EMSP e maisalta na forma EMSP,
• Correlação com alterações na RM,
• Níveis são reduzidos com tratamento– correlação com eficácia.
Mult Scler 2015;21:1239-40
Correlação entre NfL no LCR e EDSS
NfL, parâmetros de RM
Eur J Neurol, 2014
Os níveis de NfL se correlacionam com o número de lesões na ressonância
Imunofenotipagem Painel Proliferativo em Líquido CefalorraquidianoPaciente HHI, 59 anos, sexo masculino, Leucócitos: 40/mm3 e Hemácias: 5/mm3, 25/07/2017
*CONCLUSÃO: Na região de células CD19 positivas (66,9% do total de células) há expressão antigênica positiva e significativa de