INTRODUÇÃO OBS: parabénsssssssssssssss!!! Podem partir para o encerramento, conclso, resmo, sm"rio, capa, a#radecimentos, etcccccccccccc! Babei, amei, #ostei!!!!! Bei$os mil!!!! %oc&s so pérolas!!!!!!!! Bra'as meninas!!!!!!!!!! Nosso objetivo em elaborar um questionário foi o de obter dados estatísticos para compreender como a secretária está inserida no mercado de trabalho, funções relevante s na car reir a, for maç ão ger al e esp ecí fic a, cuj o resultado desta pes qui sa mostrou-nos como a sociedade se comporta em relação à secretária e por outro lado, como a secretária se posiciona neste conteto capitalista, utili!ando-se do c"digo de #tica, como inst rumento norteador de sua conduta e ações$ % a mb#m foi nossa preocupação investigar o porqu& de algu#m cursar secretariado, buscar esta formação acad&mica$ 'artimos do pressuposto s"cio-cultural que nesta função como em qualqueroutr a, # impr esci ndí vel ter uma formação acad&mica, pois o te mpo todo somos desestabili!ados pela velocidade das mudanças, que se acirram mais ainda com o fen(meno da globali!ação, eigindo e tra!endo um vasto volume de informações, que eigem at uali !aç ão constante de qu al quer pr of issi onal que pr etenda manter-se competitivo no mercado de trabalho$ 'ara cr escer e desenvolver)se pr of issionalment e, não basta ser um bom funcionário, e dominar somente as t#cnicas da função, # necessário ir al#m, superarepectativas e ampliar a capacitação$ *ste conteto se aplica tamb#m à secretária eecutiva, aquela que desempenha cada ve! mais um papel estrat#gico nas empresas e precisa acompanhar estas transformações$ +ei ando para trás, o paradigma que revela uma secretaria embotada por tarefas que não lhe ampliam metas, nem lhe dão reconhecimento eecutivo$ i!emos uma relação en tr e os parad igmas velhos e os novos tais comoa secretária no passado era aquela funcionária que servia caf#, hoje, solicita o serviço de copa. antes, apenas atendia as ligações, hoje, fa! triagem de todas as ligações antes de di recioná-las para os eecuti vos. antes, obedeci a orden s, agora, ger enci a atividades. antes s" escrevia tetos ditados, hoje, redige tetos com autonomia. s"
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Bei$os mil!!!! %oc&s so pérolas!!!!!!!! Bra'as meninas!!!!!!!!!!
Nosso objetivo em elaborar um questionário foi o de obter dados estatísticos
para compreender como a secretária está inserida no mercado de trabalho, funções
relevantes na carreira, formação geral e específica, cujo resultado desta pesquisa
mostrou-nos como a sociedade se comporta em relação à secretária e por outro lado,
como a secretária se posiciona neste conteto capitalista, utili!ando-se do c"digo de#tica, como instrumento norteador de sua conduta e ações$ %amb#m foi nossa
preocupação investigar o porqu& de algu#m cursar secretariado, buscar esta formação
acad&mica$ 'artimos do pressuposto s"cio-cultural que nesta função como em qualquer
outra, # imprescindível ter uma formação acad&mica, pois o tempo todo somos
desestabili!ados pela velocidade das mudanças, que se acirram mais ainda com o
fen(meno da globali!ação, eigindo e tra!endo um vasto volume de informações, que
eigem atuali!ação constante de qualquer profissional que pretenda manter-se
competitivo no mercado de trabalho$
'ara crescer e desenvolver)se profissionalmente, não basta ser um bom
funcionário, e dominar somente as t#cnicas da função, # necessário ir al#m, superar
epectativas e ampliar a capacitação$ *ste conteto se aplica tamb#m à secretária
eecutiva, aquela que desempenha cada ve! mais um papel estrat#gico nas empresas
e precisa acompanhar estas transformações$ +eiando para trás, o paradigma que
revela uma secretaria embotada por tarefas que não lhe ampliam metas, nem lhe dão
reconhecimento eecutivo$i!emos uma relação entre os paradigmas velhos e os novos tais como a
secretária no passado era aquela funcionária que servia caf#, hoje, solicita o serviço de
copa. antes, apenas atendia as ligações, hoje, fa! triagem de todas as ligações antes
de direcioná-las para os eecutivos. antes, obedecia ordens, agora, gerencia
atividades. antes s" escrevia tetos ditados, hoje, redige tetos com autonomia. s"
mantinha uma boa apar&ncia, agora, # tamb#m um modelo de eecutivo. se s" dava
informações prontas, hoje utili!a-se das informações para concreti!ar e dinami!ar seu
trabalho. tinha tempo ocioso, agora # verdadeiramente uma administradora do tempo.
se antes não tinha familiaridade em construir uma postura de atuação, hoje, utili!a-seda #tica e da etiqueta para agir em qualquer lugar ou circunst/ncia. se antes era
comparada como uma operária simples, hoje # considerada uma parceira e
colaboradora da0na organi!ação. se antes vivia alienada, hoje tem uma visão de quase
tudo que se passa na empresa. seu relacionamento era limitado pela separação nítida
entre 1chefe e secretária2 , hoje, normalmente, possui relacionamento interpessoal com
todos da organi!ação. se antes utili!ava os serviços manuais, agora beneficia-se das
ferramentas e avanços tecnol"gicos$3 curso de 4ecretariado *ecutivo 5ilíng6e tem uma grade curricular que
contempla na formação da secretária um conhecimento vasto da organi!ação, tal como
eperi&ncias que ajudarão-na a vencer os desafios e obter melhores resultados,
gerenciando com efici&ncia sua rotina de trabalho e, conseq6entemente tornando-se
uma profissional mais livre, competitiva, eficiente, possivelmente mais feli! e talve!,
reali!ada$
7om estes requisitos, a organi!ação não tem como não reconhecer nesta
profissional, um diferencial no mercado competitivo, algu#m capa! de conquistar
autonomia para interagir nos neg"cios. pois será tamb#m uma facilitadora na
organi!ação, algu#m formadora de opiniões e sugestões para o desenvolvimento da
empresa, capa! de criar relacionamentos e compartilhá-los na organi!ação, interagindo
com seu eecutivo no que tange ao poder de decisão$
+urante o curso de graduação em 4ecretariado *ecutivo 5iling6e pela (acldade
Smaré e já atuando na área, começamos a observar aspectos relevantes que
envolvem a profissão, os profissionais, o curso e o mercado de trabalho, tais como• 8uitos profissionais que atuam na área não possuem formação específica em
4ecretariado *ecutivo ou muitas ve!es, não possuem graduação em nenhuma
área$
• No mercado de trabalho eistem muitas vagas para aqueles que querem atuar como
• ;á reconhecimento e valori!ação da9o: profissão de secretária9o: por parte das
empresas e dos eecutivos$
• *m contrapartida, há tamb#m muita discriminação por parte dos que não conhecem
a profissão ou daqueles que ingressaram nesta 1por acaso2$
• Não eiste muita propaganda do curso na mídia, assim como acontece com cursos
como os de <dministração, 7i&ncias 7ontábeis, %urismo e outros$
oi possível perceber a eist&ncia destes divisores em nossa profissão quando da
nossa escolha de reali!ar um %77 9%rabalho de 7onclusão de 7urso:, no qual
decidimos investigar o pr"prio curso, cujas questões nos permitissem não s"
estabelecer uma an"lise compreensi'a, mas em especial, fornecer uma visão melhor e mais real do curso em sua evolução e progresso, cujo alcance nacional e
internacional # de interesse geral, bem como, fomentar id#ias que possam levar a
pensar e acima de tudo, nortear a profissão de 4ecretária9o: *ecutiva9o: 5ilíng6e$
< presente pesquisa contemplará uma parte como pesquisa te"rica, na qual
colheremos material e informações de profissões e mundo dos neg"gios. na ou=tra
parte, faremos uma pesquisa de campo, cuja característica essencial # coletar dados
para nosso estudo, por#m, deve-se lembrar que para %rujillo 9apud 4ilveira 5erros e
>ehfeld, ?@@, p$AB: 1a pesquisa de campo propriamente dita não deve ser confundida
com simples coletas de dados 9$$$: # algo mais que isso, pois eige contar com
controles adequados e com objetivos preestabelecidos que discriminam
suficientemente o que deve ser coletados2$ 'or isso, procedemos na formulação de um
questionário para ser distribuído entre profissionais que eercem a função de
secretária, com ou sem formação em 4ecretariado *ecutivo ou mesmo sem
graduação$
Nossa metodologia será ma an"lise compreensi'a do material te"rico, o qual nos
permitirá fa!er uma refleão dos dados estatísticos colhidos na pesquisa de campo, em
especial, acreditamos que possivelmente teremos compreendido as informações dos
livros, hist"rico da profissão, evolução, progresso da mesma, c"digo de #tica,
+e acordo com o site da *N<44*7 - ederação Nacional das 4ecretárias e
4ecretários 9?@@B:, o antecessor do profissional de 4ecretário foi o *scriba ) aquele
profissional de atuação destacada em toda a Hdade <ntiga, junto aos povos que
desenvolveram a escrita e o com#rcio$ 3 escriba desempenhava funções como
classificação de arquivos, redação de documentos e ordens$
+urante a Hdade 8#dia, a função do secretário praticamente desapareceu e em
face das condições políticas, econ(micas e sociais, esta função era eercida apenas,
em parte, pelos monges nos mosteiros que na realidade, não eram eatamente
secretários, mas sim, copistasC$
Na Hdade 8oderna, com o ressurgir do com#rcio, a necessidade da função do
secretário reapareceu$ < mulher passou a atuar como secretária de forma epressiva na
*uropa e nos *stados Inidos, a partir das +uas Juerras 8undiais$ 7om a escasse! de
mão-de-obra masculina, desviada para os campos de batalha e, com uma estruturaindustrial0empresarial desenvolvida, as empresas não tiveram alternativas para
manterem-se em funcionamento, que não fosse, a utili!ação da mão-de-obra feminina
em todas as áreas$
No caso da 'rimeira Juerra 8undial, esta indiretamente possibilitou à mulher
integrar-se aos serviços de escrit"rios$ *sta guerra recrutou a força de trabalho
americano, e como os homens em sua grande maioria encontravam-se fora de casa,
então, a mulher apareceu para substituí-lo, trabalhando na linha de montagem, nos
campos agrícolas e tamb#m como 4ecretária, em atividades eecutivas e outras
profissões$
1 Conforme o artigo “Monges Copistas no site bartimeu, os copiadores profissionais dedicavam-se a recopiarescrituras bíblicas. O escriba de acordo com Ferreira (p.55!" “doutor da lei, entre os #udeus. Oficial das antigasc$ancelarias ou secretarias. %&uele &ue e'ercia a profisso de copiar manuscritos, muitas ve)es mediante ditado*copista+.
<p"s a guerra, a mulher manteve sua posição arduamente e muitas ve!es,
ardorosamente conquistada, e por volta de CK?@ já havia C,? milhões de mulheres
desempenhando os cargos de 4ecretárias e *sten"grafas ?$ No começo da d#cada dos
anos F@, havia F milhões de 4ecretárias e as oportunidades continuavam a crescer,inclusive durante os anos de repressão$
< 4egunda Juerra 8undial, tal qual a primeira, elevou a sua cota de mão-de-
obra e a procura por 4ecretárias aumentou na medida em que os neg"cios
progrediram$ < prosperidade continuou e por volta de CKG@, toda a força de trabalho
feminino cresceu dos seus CG milhões, aumentando em CKGB para o nLmero de ?@
milhões$ < estatística para CKM@ era de ?? milhões para a força de trabalho feminino$
<tualmente, pode-se considerar que G? da força de trabalho economicamente ativa,talve! seja do seo feminino$
< evolução da profissão de secretáriaF passou a ganhar maior projetividade, e a
partir da d#cada de B@ com a chegada das multinacionais, cuja cultura organi!acional já
estava habituada com a presença da mulher$
)*0 Data -omemorati'a 1 O Dia da2o3 Secret"ria2o3
4egundo o site da *N<44*7, na segunda fase da Oevolução Hndustrial, em
CPM@, 7histipher 4holes inventou um tipo de máquina de escrever$ 4ua filha >ilian
4holes, testou o invento, tornando-se a primeira mulher a escrever mediante uma
máquina, em pLblico$ >ilian 4holes nasceu em F@ de setembro de CPB@$ 'or ocasião do
centenário de seu nascimento, empresas fabricantes de máquinas de escrever fi!eram
diversas comemorações, como concursos para escolher a melhor datil"grafa$ %ais
concursos alcançaram sucesso e como muitas secretárias participavam, o dia passou aser conhecido como o 1+ia da 4ecretária2$
e acordo com acconi, p./0, Estenógrafas 2 pessoas &ue fa)er escritas com certa rapide) , cu#o m3todo r4pidode escrita consiste em grafar sinais &ue representam sílabas, tornando possível o registro simultneo da fala./ A palavra SECRETÁRIA tem origem no 6atim e deriva dos seguintes termos" Secretarium 2 lugar retirado.Secretum 2 lugar retirado, retiro. Secreta 2 particular, segredo.
3 DRT ) +elegacia Oegional do %rabalho, "rgão encarregado da certificação da
profissão de secretária concede o direito ao registro pelo minist#rio do trabalho da
profissão de 4ecretário9a: *ecutivo9a: ou %#cnico em 4ecretariado$
<s leis federais que regulamentam o +O% são A$FAA0PB e K$?MC0KM, ambas em
vigor, na #poca foram promulgadas com a pretensão de regulamentar a profissão das
secretárias$
4egundo >eda 5orba de 8oraes, 9apud 8attos, CKKK, p$CK:, presidente da
enassec e do 4indicado das 4ecretárias do *stado de 4ão 'aulo, o ideal mesmo seria
1que todas as secretárias tivessem curso específico na área, como em outras
profissões2$
8attos 9ibid$: lembra que # importante para a categoria, pois as pessoas que
eercem a profissão de secretária devem se conscienti!ar da import/ncia de seu papel
no panorama social, econ(mico e político$
<ssim, cabe a cada secretária fa!er sua parte como cidadã. cuja guerra de
conscienti!ação # individual e silenciosa, mas tamb#m deve ser compartilhada com
todas as demais profissionais$No 5rasil, as secretárias não estão desamparadas, pois eistem ?F 9vinte e tr&s:
sindicatos que ap"iam-nas e dão assist&ncia à classe, tamb#m podem contar com a
(enassec, cuja sede fica na cidade de 4ão 'aulo$
*stes sindicatos t&m como tarefa promover eventos para a categoria e mant&-la
informada de tudo que acontece no /mbito nacional e internacional$ Hsto # significado
diante do mundo globali!ado$ < International +ssociation o/ +dministrati'e
Pro/essionals # o "rgão internacional que se encarrega de reunir em congressos as
secretárias de todo o planeta$
Neste sentido, 8attos 9op$ cit$, p$?P: di! 1se voc& quer ser encarada com
respeito e seriedade pela sociedade, engaje-se nesta causa, que tamb#m # sua com
7 A certificação para o curso de ecretariado 8'ecutivo 9ilíng:e se fa) necess4ria, visto &ue, 3 uma das pe;as c$aves para o ingresso da secretaria no mercado de trabal$o, cu#as empresas multinacionais pedem uma viso ampla e&ualifica;o ade&uada da profisso, por isso, o certificado assegura o direito ao e'ercício da profisso e credibilidade
profissional. <al certificado est4 =nciso na lei n> /?? de /0@0@A5 no artigo /> do CBdigo de tica.
6*) -onsidera5?es acerca do atal cen"rio econKmico
L+ desi#aldade se trans/ormo nma epidemia #lobalM
%eceremos nossas considerações acerca da sociedade capitalista no que
tange em especial, a profissão do secretariado eecutivo bilíng6e$ <tualmente ouve-
se muito falar sobre avanço tecnol"gico, a rápida troca de informações, aumento dos
blocos econ(micos, tal como o 8ercosul. deve-se todas essas relações diversas do
mundo atual ao o fen(meno da globali!ação$
'ara >ui! Ooberto >ope! 9?@@B:, a globali!ação implica na uniformi!ação de
padrões econ(micos e culturais em mbito mundial$ 3 autor acrescenta que
historicamente, ela tem sido indissociável de conceitos como hegemonia e
dominação, da qual sempre foi a inevitável e previsível conseq6&ncia$ 'ara >ope!, o
termo globali!ação e os que o antecederam, no correr dos tempos, definem-se a
partir de uma verdade mais profunda, isto #, a apropriação de rique!as do mundo
com a decorrente implantação de sistemas de poder$
Nesta perspectiva de um mundo globali!ado, o mundo parece estar virando
um s", cujos lucros transcendem as barreiras culturais, ling6ísticas e at# territoriais,
tal como no caso das transnacionais, a economia parece perfeita para o livre
mercado, as rápidas transações econ(micas visando a diminuição e at# a isenção
das tarifas de eportação$ *sses fatos geram um mundo paralelo, com regras que se
tornam pertencentes à maioria da população, provocando fome, doença, aumento
da criminalidade e outros$
4egundo um artigo publicado pela redação do Jornal O Estado de São Paulo,
a globali!ação parece acentuar as diferenças no mundo, o artigo tece comentários a
respeito de um relat"rio de CBP páginas divulgado pela ONU 93rgani!ação das
Nações Inidas:, entitulado 1 A Cilada das Desigualdades2, contendo dados
5 Ooberto Juimarães, chefe de <nálise 4ocial e 'olítica do departamento de <ssuntos *con(micos e
4ociais da 3rgani!ação das Nações Inidas$ 8ercosul ou 8ercosur 9'ortugu&s 8ercado 7omum do 4ul, *spanhol 8ercado 7omLn del 4ur,Hngl&s 4outhern 7ommon 8aret: # o programa de integração econ(mica de alguns países da <m#rica do 4ul$ 9pt$iipedia$org0ii08ercosul:
preocupantes quanto a distribuição de renda no mundo, desigualdade na educação,
saLde, degradação do meio ambiente, etc$
*ntre tais dados está que os ?@ mais ricos do mundo são responsáveis por
PM do consumo global, enquanto os ?@ mais pobres apenas por C$ <l#m disso,
relata que ?@ do PIB 9'roduto Hnterno 5ruto: mundial # repartido entre B bilhões de
pessoas no mundo subdesenvolvido e os outros P@ para C bilhão de pessoas no
mundo desenvolvido$
'ara a 3NI, programas de ajuste estrutural como o (8I 9undo 8onetário
Hnternacional: e as reformas pr"-mercado moldaram o conteto econ(mico e
institucional, no qual a liberação comercial e financeira desenvolveu-se nas ultimas
d#cadas$ +eve-se ressaltar que de modo geral a redação do jornal mostrou oimpacto negativo no que tange ao bem-estar dos indivíduos, grupos e comunidades
mundiais, e que isto trará implicações negativas que refletirão no desenvolvimento
futuro$
<inda de acordo com este artigo, a desigualdade dentro dos países, que caiu
de forma geral dos anos B@ at# os anos A@, voltou a crescer nos anos P@$ 3
documento da 3NI menciona um estudo com AF países, e mostra que apenas ?@
tinham =ndice de 7iniA
acima da faia de @,FB a @,G@ 9o limite entre o que #considerado bom e ruim: no início da d#cada de P@$ *m meados dos anos K@,
observou a redação do jornal que aquele contigente tinha saltado para GP$
< 3NI ainda nos mostra que os gastos militares mundiais provavelmente
passaram de I4 C trilhão em ?@@B, o que representa um montante ?@ ve!es maior
que a ajuda dos países ricos para os pobres$
%ais dados nos ajudam a perceber que o sistema econ(mico atual consome
todos os recursos naturais e humanos, pois s" visa o lucro, considerando que oprejuí!o # sempre conseq6&ncia de algu#m$ *ste algu#m # a grande massa de
1pobres2 que sobrevivem em condições subumanas em um mundo de cabos "pticos
e provedores de Hnternet de alta velocidade$ * pode parecer difícil imaginar que
aprender ingl&s, comer no 8c+onalds e ler e-mails # sin(nimo do aumento da
desigualdade social$ 4omos constantemente bombardeados pela %T, Hnternet e pela
mídia em geral com propagandas que utili!am verbos no imperativo para o consumo? 3 ndice de Jini mede o grau de desigualdade na distribuição de indivíduos segundo a renda
domiciliar percapita$ 4eu valor varia de @ quando não há desigualdade9a renda de todos os indivíduostem o mesmo valor: a C quando a desigualdade # máima9apenas um det#m toda a renda dasociedade e a renda de todos os outros indivíduos # nula:$9ipd$unijui$tche$br0ipd0html0definicaoindices$doc:
cada ve! maior, de produtos de empresas como Nestl#, Tolsagem, ord, ]oomp,
4adia, %elef(nica, 8allboro, etc$
dith Oosembaum 9?@@C: di! que a sociedade p"s-industrial, no caminho das
privati!ações e da terceiri!ação, desobrigou-se dos seus cidadãos, encarregando-se
apenas de agili!ar ao máimo a organi!ação produtiva, maimi!ar os lucros com a
fusão de empresas hoje transnacionais, acirrando, em países perif#ricos como o
5rasil, uma enorme desigualdade econ(mica e social$
5aseado nisso percebemos que as crises em países subdesenvolvidos
mostram claramente a conseq6&ncia desse cenário econ(mico no qual vivemos
atualmente$ Oosembaum 9ibid$: cita o economista espanhol 8anuel 7astells, o qual
escreve que o mundo moderno da economia # uma autopsia de "rmula C, ondepoucas pessoas podem entrar e dirigir seus carros superpotentes$ +o lado de fora
da pista, há uma enorme arquibancada lotada que apenas assiste ao espetáculo2$
'odemos notar a gravidade disso quando pensamos que nem a união entre
<rgentina, 5rasil, 'araguai e Iruguai conseguiu igualar o 'H5 acumulado de mais de
um %rilhão de d"lares, ao dos *stados Inidos$
* conforme Oosembaum 9op$ cit$:, não # difícil perceber que as transnacionais
e a privati!ação são uma forma dos grandes empresários de países desenvolvidosdominarem os países pobres para que estes se tornem seus dependentes e possam
aumentar as margens de lucro do dominante$
;oje, infeli!mente, os países desenvolvidos querem dominar os recursos
naturais ainda eistentes, privati!am empresas dos países subdesenvolvidos,
influenciam o governo, as crianças, os trabalhadores, nossa vida e nosso direito de
escolha, e ao fim de tudo o que nos sobra a marginali!ação da maioria da
sociedade e o mundo sendo um s", um s" nas mãos dos países que det&m arique!a$
7onsiderando que todos n"s vivemos neste mundo capitalista e globali!ado, #
este cenário que tra! consigo tudo que define o cotidiano de uma secretária, por
isso, abordaremos o profissional de secretariado inserido nesse sistema s"cio-
6* 0 (orma5o +cad&mica de Secretariado no Sistema conKmico
+e acordo com 'aul 4inger 9CKKP, p$@B: o termo classe operária refere-se ao
trabalhador assalariado, aquele que vende sua mão de obra, como mostra o trecho
a seguir
3 conceito de classe oper"ria, ou proletariado, se refere basicamente ao
conjunto de pessoas desprovidas de propriedade ou de qualquer fonte de
renda e que , por isso, são obrigadas a alugar sua capacidade de trabalhar,
isto #, vender sua força de trabalho para poder viver, são trabalhadores
assalariados$
7onsiderando as informações de 4inger, e não querendo criar mais um
estereotipo do trabalhador no sistema capitalista, no entanto, podemos considerar o
'rofissional de 4ecretariado como constituinte da classe operária, já que vive da sua
/or5a o capacidade de trabalCo, mesmo quando se tratando de profissional
aut(nomo$
Hnserida e caracteri!ada pelas relações capitalistas do trabalho, a profissão
equaciona a definição de 1ais!"alia#
$
% uma ve! que possui cursos de qualificação,seja o t#cnico ou superior, que eprimem e refletem, em especial, o desejo e a
demanda do sistema empresarial$
7abe lembrar ainda que, uma empresa capitalista eprime o desejo de lucro,
nesse sentido, a pr"pria grade curricular procura atender a esse espírito, o que
segundo Oa=mond <ron 9CKMK, p$CCA:, # o espírito de lucro que impera no mundo
empresarial, pois 1Q$$$$R # certo que uma sociedade capitalista em que os meios de
produção são propriedade individual em que cada empresa se esforça por assegurar
rendimentos superiores às suas despesas, comporta, por ess&ncia, a influ&ncia do
espírito de lucro2$
A 7onforme Nicola <55<JN<N3 em +icionário de ilosofia, p$ MFA-MFP, a mais )valia # 1um dosconceitos fundamentais da economia de 8ar$ Ima ve! que o valor nasce do trabalho e outra coisanão # senão trabalho materiali!ado, se o empresário retribuísse ao assalariado o valor total produ!idopelo seu trabalho, não eistiria o fen(meno puramente capitalista do dinheiro que gera dinheiro$ 8as
como o empresário não retribui ao assalariado aquilo que corresponde ao valor por ele produ!ido,mas apenas o custo da sua força de trabalho 9o suficiente para produ!i-la o mínimo vital:, temos ofen(meno da 8ais-Talia, que # parte do valor produ!ido pelo trabalhador assalariado da qual ocapitalista se apodera2
%al espírito incorpora toda nossa vida em sociedade, mediante trabalhos,
compras, divertimentos que alimentam via de regra, o sistema de consumo e lucro
selvagem do capitalismo$ Não seria diferente com a condução da formação de
secretariado, pois em uma pesquisa reali!ada em tr&s universidades que oferecem a
graduação de 4ecretariado *ecutivo, pudemos constatar como está estruturada a
pesquisa das grades e a formação dirigida à cultura organi!acional$
7om o avanço do 7apitalismo, encontramos uma sociedade voltada para o
consumo e o lucro, e tais relações, junto com o avanço tecnol"gico busca o
fortalecimento econ(mico pelo surgimento de blocos econ(micos, e nos leva a
vinculá-la ao fen(meno da Jlobali!ação$
Neste sentido, tanto as fronteiras imaginárias, quanto o idioma precisam ser quebrados, e isso não s" por uma questão cultural, mas tamb#m para sustentar o
capitalismo selvagem que nos cerca$ Nunca se eigiu tanto domínio de idiomas
estrangeiros como se eige atualmente para o profissional de 4ecretariado$
+e acordo com um artigo publicado pelo site da *N<44*7 de autoria de
>eida 8oraes 9CKKG:, com o título 1Jlobali!açãok8ulti-linguismo para 'rofissionais2,
a Jlobali!ação inserida dentro do avanço tecnol"gico fe! com que a velocidade da
informação fosse muito maior que velocidade com a qual os dedos datilografavamhá ?@ anos$ < autora lembra ainda que o profissional de secretariado teve que
preparar-se para enfrentar o mercado que encara como desafiador, pois
os degraus dessa preparação seguramente envolveram conhecer-se
melhor e estar bem consigo mesma. aprender o maior nLmero de
programas de computação. aprofundar os conhecimentos geográficos e
econ(micos, relações eteriores e consequentemente falar outros idiomas$
9$$$: # importante que a profissional secretária perceba que a velocidade datecnologia, da informação e da linguagem precisam ser compatíveis no
conturbado mercado de trabalho que temos hoje no mundo$
%al artigo recomenda ao profissional de secretariado, o aprendi!ado de
franc&s, espanhol e ingl&s, pois acredita que facilita a comunicação já que estes são
falados em diversos países$
*stas informações ajudaram-nos a compreender o porqu& das eig&ncias
curriculares na formação do secretário9a: não s" como objeto de lucratividade dosistema capitalista, mas como objeto cultural e formador$
* tal como foi observado na pesquisa reali!ada com pessoas que atuam
como secretárias, a escolha muitas ve!es está condicionada pela necessidade de
trabalho$ Necessidade esta, que não # s" epressa pela vontade de trabalhar, mas
tamb#m de se assalariar, e como a profissão possui um mercado amplo, representa
uma opção para inserção e reali!ação de desejos da sociedade de consumo$
5runo Jar=s!esi 9?@@B: em um artigo publicado pela Iniversidade
ederal do Oio de Zaneiro, di! 1o capitalismo se insere em nossos hábitos, desejos,
atitudes e, agindo como cobra venenosa sorrateira, 1engole2 tudo o que v& pela
frente$$$utili!ando-se de m#todos que vão desde a publicidade, com suas
mensagens persuasivas, a marginali!ação das minorias que se colocam contra o
sistema, a coerção, e, obviamente, a viol&ncia física2$ * o autor acrescenta 1oconsumo implica mais do que o preenchimento material de uma necessidade. mas
tamb#m denota uma atitude de estandardi!ação, que vai formular a imagem de uma
classe social$ 3u seja, as atitudes 9e compras: do individual vão fornecer dados
suficientes para que se reconheça seus status econ(mico2$
<o fa!er refer&ncia ao "cio, 'adilha 9apud Jar=s!esi, ibid$:, afirma que
baseado na necessidade há um la!er consumista, pode-se tecer algumas
considerações, tais comoC$ se as atividades de la!er são transformadas em mercadorias a serem
consumidas, o la!er está completamente integrado ao sistema
econ(mico do qual ele fa! parte.
?$ se este sistema econ(mico tem o consumo de mercadorias como pilar
de sustentação e momento de reali!ação do lucro, não s" as atividades
de la!er se tornam mercadorias como o pr"prio tempo de la!er se
configura em tempo para consumir mercadorias.
F$ se # real a tend&ncia de aumento de tempo de livre em função das
transformações tecnol"gicas, parece provável que aumentará
consideravelmente o nLmero de serviços especiali!ados em
entretenimento$
Duando nos deparamos com secretárias que escolheram a profissão apenas
pela necessidade ou porque o mercado está em crescimento, percebemos que
remuneração vai al#m da vocação, pois tamb#m atende aos desejos da sociedade
capitalista, que indu! o sujeito a trabalhar numa profissão mesmo sem gostar, mas,pelo simples fato de que voc& poderá consumir, suprir uma necessidade, gerada
muitas ve!es pela mídia, e assim, ter status social, representado na vontade de
consumir, incluindo nesse consumo tamb#m o la!er$ 4obre isso Jar=s!esi
9ibid$: nos di! que o la!er, como um dos pilares do modelo capitalista, manifesta-se
como sin(nimo de felicidade desde que, para isso haja um considerável
investimento financeiro, onde fica assegurado o direito de ser feli! e descansar em
pa!. o direito ao la!er transforma-se em mercadoria, bem como tudo que # possível
mercantili!ar$
Duanto mais se pesquisa sobre a influ&ncia do capitalismo na profissão do
secretariado, mais se percebe que está condicionada em todas atividades eercida
pelo profissional$ 7elso urtado 9CKKK, p$ CC: di! que o 1$$$ as ci&ncias servem de
cimento para um sistema de dominação social que legitimam$ 'ortanto, # naturalque as estruturas de poder cooptar os homens da ci&ncia$$$2$ 'ode-se concluir que a
economia capitalista molda a graduação e por conseq6&ncia # obvio, os graduandos
para atuarem de acordo com as suas necessidades$
Zanaína 7orr&a 9?@@B: escrevendo sobre a globali!ação e a profissão de
secretariado, disse que todas as mudanças que ocorreram e ainda estão ocorrendo
no mundo t&m influenciado diretamente as organi!ações, pois de acordo com
7orr&a, estamos vivendo numa competitividade sem limites e as organi!açõestravam batalhas para sobreviver no mercado, e para isso, dependem da dedicação e
compet&ncia de seus funcionários, assim a autora conclui que a secretária eerce
papel fundamental uma ve! que # o braço direito de seu chefe e não apenas um elo
de ligação entre os profissionais, fundamentando tais afirmações, Nunes <raLjo e
%chemra 9apud 7orr&a: di!
4er secretária um profissional que assessora o eecutivo, transmite-lhe
informações e eecuta as tarefas que lhe são confiadas$ *la transformou-
se, no mundo moderno dos neg"cios e nessa era de globali!ação da
economia, em assistente eecutiva que domina as habilidades requeridas
num escrit"rio, demonstra capacidade para assumir responsabilidade sem
supervisão direta e t&m iniciativa para tomar decisões segundo os objetivos
assinalados pela autoridade$$$+aí o mercado de trabalho passar a recrutar
profissionais com conhecimentos para reali!ar tarefas que antes eram
+e acordo com Xhitaer 9ibid$ :, muitas empresas t&m adotado elevados
padrões pessoais de conduta para seleção de seus empregados, clientes, pois
atualmente a integridade nos neg"cios eige profissionais altamente capa!es de
relacionar e atender aos princípios pessoais e aos valores empresarias, pois #
perfeitamente plausível e absolutamente necessário aliar lucros, resultados,
produtividade, qualidade e efici&ncia de produtos e serviços, al#m de outros valores
típicos da empresa, com valores pessoais, tais como honestidade, justiça,
cooperação, tenacidade, compreensão, eig&ncia, prud&ncia, entre outros. a autora
completa
'or essa ra!ão muitas empresas de respeito empreendem um esforçoorgani!ado, a fim de encorajar a conduta #tica entre seus empregados$
'ara tanto, elegem princípios e valores que são erigidos como baluartes
da organi!ação$ 4ob a #gide desses postulados, implantam c"digos de
#tica, ideali!am programas de treinamento para seus eecutivos e
empregados, criam comit&s de #tica, capacitam líderes que percorrem
estabelecimentos da organi!ação incentivando o desenvolvimento de um
clima #tico, al#m de outras ações$ Nessa perspectiva, as empresas que
se utili!am de todos estes instrumentos, conquistam um clima favorável
à assimilação, por parte de todos os seus colaboradores, daqueles
princípios e valores, que pouco a pouco vão se disseminando por toda a
organi!ação$ <dquirem a consci&ncia de que a #tica nasce de um
imperativo, que emerge de uma convicção interior, reclamando coer&ncia
entre os princípios definidos e as atitudes tomadas$ Qrevejam esta
citação, se os erros gramaticais são vossos ou do autor, oER
Nota-se como uma organi!ação desenvolve recursos para o desenvolvimento
da #tica no cotidiano de todas as relações empresarias, pois assim obterá uma boa
imagem no mercado$ < 4ecretária # fundamental para desempenhar tal papel, pois
possui atividades trabalhistas que atingem diretamente como # vista a imagem da
empresa no ambiente eterior$
+e acordo com um artigo de Oosilene 8arton 9?@@B:, uma empresa #
considerada #tica se cumprir com todos os compromissos #ticos que tiver, se adotar
uma postura como estrat#gia de neg"cios, ou seja, se agir de forma honesta com
todos aqueles que t&m algum tipo de relacionamento com ela, isto #, seus clientes,fornecedores, s"cios, funcionários, governo e a sociedade como um todo$ 3s
valores da empresa, rumos, epectativas devem levar em conta todo esse universo
de relacionamento e seu desempenho tamb#m deve ser avaliado quanto ao seu
esforço no cumprimento de relacionamentos e desempenho, os quais devem ser
avaliados quanto ao seu esforço no cumprimento de responsabilidades pLblicas e de
atuação, o que segundo a autora, a classifica como boa cidadã$
Oosilene 8arton 9ibid$: complementa que quando as pessoas trabalham para
uma organi!ação que acreditam ser justas, que todos estão dispostos a dar de si
para reali!ação das tarefas e as tradições de fidelidade e cuidado são marcantes, as
pessoas trabalham em nível mais elevado. os valores ao seu redor passam a fa!er
parte delas e elas v&em o cliente como algu#m a quem devem o melhor serviço ou
produto$+entro do atual cenário econ(mico, as práticas que adotam suas secretárias
afetam a imagem da empresa para as quais elas trabalham, a empresa que quiser
competir no atual cenário econ(mico precisa desempenhar uma reputação de
comportamento #tico e esse comportamento depende de todos dentro da
organi!ação$
<ssim o profissional de secretariado está completamente envolvido com a
imagem de sua empresa e isto será passada ao ambiente eterior, por isso, deve-seatentar de maneira bastante observadora seu comportamento, para que seja sempre
#tico$ 3 profissional de secretariado deve buscar o bem comum, diálogo,
negociação, transpar&ncia e respeito aos colegas de trabalho. atender as
necessidades coletivas ante as individuais$
*4 + tica e a Secret"ria
7omo já observado, a #tica possui um grau elevado de import/ncia para a
profissão de secretariado, fornece um perfil adequado, o qual contribuirá diretamente
na organi!ação como um todo, ajudando este profissional para não ferir ou
comprometer a imagem #tica da empresa$
3 c"digo de #tica da profissão de secretariado 9aneo H: apesar de tra!er
princípios a serem seguidos, por si s" não basta, pois a #tica # um movimento
ben#fico, o qual pode-se observar na atitude individual, por isso, a secretária deve
preocupar-se para gerar tal comportamento #tico, contribuindo desta forma com seu
desenvolvimento como ser humano e empresarial, inserida dentro de um sistema,
que apesar de individualista, deve agregar seu valor moral e levá-la a pensar no
coletivo$
Nunca se abordou a #tica na profissão de secretariado como nos casos dos
esc/ndalos políticos recentes$ *m uma reportagem de 8arina aleiros do jornal O
Estado de S+ Paulo 9@G de ago$ de ) vai na bibliografia, aqui s" ano k ?@@B:,
abordou-se essa falta de #tica na profissão de secretariado, eemplificando por
meio do caso da secretária do empresário 8arcos Tal#rio, ernanda _arina
4omaggio, que denunciou os altíssimos empr#stimos financeiros feitos pelo
empresário atrav#s de suas empresas de publicidade, os quais seriam repassados
para integrantes do alto escalão do governo federal$
'ara aleiros 9ibid$:, fa! parte do trabalho de uma secretária eecutiva estar envolvida com assuntos altamente confidenciais, assim como, com documentos
sigilosos, por isso, eiste o 7"digo de tica das 4ecretárias9os: *ecutivas9os:, que
impõe a #tica, o sigilo, a discrição dos profissionais quanto a documentos e assuntos
comerciais$ Duando acontece um caso como esse de ernanda _arina, o juramento
da secretária # rompido e vem à tona a discussão em torno da #tica na profissão$
Neste caso, a diretora do 4insesp 94indicato das 4ecretárias 'rofissionais de 4ão
'aulo:, 8aria do 7armo <ssis, defende a posição da secretária em questão, pois oato dela foi em prol da nação, foi contra um esquema de corrupção muito mais grave
do que sua atitude$
4egundo aleiros 9op$cit$: entre a classe, as opiniões se divergem, algumas,
diante das circunst/ncias, defendem a secretária, outras são contra, pois isso não
percebem, mas denigrem a imagem de todas as profissionais$ 'or#m o que mais se
percebe, segundo a reportagem, # que a secretária não pode aproveitar-se da
ocasião para ganhar dinheiro com publicidade ou eposição do corpo$ <s secretáriascomentam que a visão que a sociedade tem diante da profissão já # muito deturpada
por esc/ndalos, pela velha impressão de que a secretária # uma simples funcionária
operacional na empresa$ <tualmente as secretárias conquistaram um papel muito
importante na carreira do eecutivo e da empresa, atrav#s de confiança, discrição,
compet&ncia, organi!ação, entre outros$
3utro caso sobre a #tica e a profissão foi abordado por 8anoel 7anabarro
9anoEEE: em um artigo sobre #tica$ 'ara ele, um elevado senso #tico teve a
secretária 4andra de 3liveira ao denunciar a farsa da 13peração Iruguai2C? $
1 uposto empr3stimo tomado pelo e'-presidente Collor para financiar despesas pessoais
4egundo as denuncias de 4andra, pap#is foram forjados na empresa em que ela
trabalhava$ 'ara o autor, por trabalharem junto com diretores e chefes, as
secretárias t&m acesso a informações confidenciais e muitas ve!es, tornam-se
cLmplices ou mesmo autoras de diversas ilegalidades$ 'ara >eida 8aria de 8oraes
9apud 8anoel 7anabarro, op$ cit$:, as secretárias s" se submetem se quiserem, pois
afirma 13 país tem leis, e as pessoas, direitos$ %udo aquilo que não constar no
contrato de trabalho não # obrigat"rio$$$< 4ecretária tem obrigação de saber o que
está fa!endo$ * s" fa! se quiser2$ Qrevejam a afirmação, as vírgulas não batemR
7anabarro 9op$ cit$: di! que a situação não # tão simples quanto a afirmação
de >eida, pois na verdade, o que salva a #tica não # tanto a recusa de um
subordinado em fa!er algo ilegal, e sim, o superior deiar de eigi-lo$ 'ara este autor nas empresas, a #tica começa no topo, isto #, na cLpula organi!acional$
<ssim, percebemos que o comprometimento com a #tica deve ser mutuo,
tanto dos subordinados, o que inclui a secretária, quanto dos superiores$ Hsto mostra
mais uma ve!, que a #tica deve fa!er parte da cultura organi!acional$
'ara 7anabarro 9ibid:, as principais queias de funcionários em relação a
postura #tica da empresa, são gerentes manipuladores, sonegação de informações,
ecessiva pressão por resultados em pra!os que comprometem a qualidade,incoer&ncia ente os conceitos de avaliação e os crit#rios aplicados na prática, abuso
de poder, utili!ação de funcionários em serviços pessoais de diretores e gerentes,
intoler/ncia com iniciativas pr"prias, mensagens ambíguas da empresa,
favorecimentos em promoções$ Zá, os itens que as empresas reclamam dos
empregados quanto á #tica, são falta de comprometimento com as metas da
empresa, ecesso de individualismo e de preocupações com interesses pessoais,
má utili!ação dos recursos, abuso nos gastos com verbas de representação,imprecisão na prestação de contas, falta de lealdade para com a empresa,
impontualidade, roubos e desvios$
'ercebe-se que o choque de necessidades, são comuns a moralidade, que
para suprir as epectativas #ticas de cada um, fa!-se necessário o caráter de cada
ser, daí, reforça-se a id#ia de que a #tica # um sentimento positivo que parte do
comunicação com o pLblico. e: ser positivo em seus pronunciamentos e tomadas de
decisões, sabendo colocar e epressar suas atividades. f: procurar informar-se de
todos os assuntos a respeito de sua profissão e dos avanços tecnol"gicos, que
poderão facilitar o desempenho de suas atividades. g: lutar pelo progresso da
profissão. h: combater o eercício ilegal da profissão. i: colaborar com as instituições
que ministram cursos específicos, oferecendo-lhes subsídios e orientações$
7apítulo HT
+o 4igilo 'rofissional
<rt$M$ - < 4ecretária e o 4ecretário, no eercício de sua profissão, deve guardar
absoluto sigilo sobre assuntos e documentos que lhe são confiados$
<rt$A$ - vedado ao 'rofissional assinar documentos que possam resultar nocomprometimento da dignidade profissional da categoria$
7apítulo T
+as Oelações entre 'rofissionais 4ecretários
<rt$P$ - 7ompete às 4ecretárias e 4ecretários a: manter entre si a solidariedade e o
interc/mbio, como forma de fortalecimento da categoria. b: estabelecer e manter um
clima profissional cort&s, no ambiente de trabalho, não alimentando disc"rdia e
desentendimento profissionais. c: respeitar a capacidade e as limitações individuais,sem preconceito de cor, religião, cunho político ou posição social. d: estabelecer um
clima de respeito à hierarquia com liderança e compet&ncia$
<rt$K$ - vedado aos profissionais a: usar de ami!ades, posição e influ&ncias
obtidas no eercício de sua função, para conseguir qualquer tipo de favoritismo
pessoal ou facilidades, em detrimento de outros profissionais. b: prejudicar
deliberadamente a reputação profissional de outro secretário. c: ser, em função de
seu espírito de solidariedade, conivente com erro, contravenção penal ou infração aeste 7"digo de tica$
7apítulo TH
+as Oelações com a *mpresa
<rt$C@$ - 7ompete ao 'rofissional, no pleno eercício de suas atividades a:
identificar-se com a filosofia empresarial, sendo um agente facilitador e colaborador
na implantação de mudanças administrativas e políticas. b: agir como elemento
facilitador das relações interpessoais na sua área de atuação. c: atuar como figura-
chave no fluo de informações desenvolvendo e mantendo de forma din/mica e