TCAR DE PULMÃO DOENÇAS CARACTERIZADAS PRINCIPALMENTE POR CISTOS E ENFISEMA Monitora: Isadora Cristina Olesiak Cordenonsi
TCAR DE PULMÃO
DOENÇAS CARACTERIZADAS
PRINCIPALMENTE POR CISTOS
E ENFISEMA
Monitora: Isadora Cristina Olesiak Cordenonsi
DOENÇAS CARACTERIZADAS PRINCIPALMENTE
POR CISTOS E ENFISEMA
Histiocitose de células de Langerhans pulmonar
Linfangioleiomiomatose
Enfisema
ENFISEMA
Aumento permanente e anormal dos espaços
aéreos distais ao bronquíolo terminal
acompanhado pela destruição de suas paredes;
Atividade anormal da elastase destruição
tecidual;
ENFISEMA
Fumaça do tabaco atrai macrófagos para vias
aéreas distais liberam substâncias quimiotáticas
atraem neutrófilos liberam elastases;
Elastases: quebram colágeno e elastina;
ENFISEMA
Alfa-1 antiprotease ou alfa-1 antitripsina protegem
do dano excessivo causado pelas elastases;
Fumaça do tabaco tende a interferir com as
funções da alfa-1 antitripsina;
Deficiência hereditária de alfa-1 antitripsina pode
de modos similar resultar em destruição pulmonar;
ENFISEMA
Enfisema acinar proximal ou centrolobular (afeta
bronquíolos respiratórios na porção central dos
ácinos);
ENFISEMA
Enfisema paracinar ou panlobular (envolve todos
os componentes do ácino);
ENFISEMA
Enfisema acinar distal ou parasseptal (envolve
ductos e sacos alveolares, com as áreas de
destruição geralmente marginadas pelo septo
interlobular);
ENFISEMA
Enfisema centrolobular geralmente resulta de
tabagismo (mais em regiões superiores);
Enfisema panlobular: deficiência de alfa-1
antitripsina (mas pode ter em fumantes / usuários
de drogas);
Enfisema parasseptal: adultos jovens em geral
associado a pneumotórax espontâneo OU em
idosos com enfisema centrolobular;
ENFISEMA
Bolhas podem estar associadas a qualquer tipo de
enfisema;
Bolha: área de enfisema bem demarcada que
mede >1cm de diâmetro e com parede <1mm;
ENFISEMA
Classificação de Reid
Tipo 1: bolhas subpleurais associadas à enfisema
parasseptal;
Tipo 2: bolhas subpleurais associadas à enfisema
generalizado;
Tipo 3: bolhas no parênquima associadas à
enfisema generalizado;
ENFISEMA
TFP: obstrução crônica do fluxo aéreo;
Muitos pacientes com enfisema tem bronquite
crônica;
ENFISEMA
Achados radiográficos: aumento do volume
pulmonar e/ou destruição pulmonar (bolhas,
vascularização reduzida) ; ambos achados
sensibilidade de 80%;
Enfisema moderado a grave pode ser
diagnosticado radiograficamente;
Hiperinsuflação é sinal indireto da doença;
Bolhas: específico mas não frenquente;
ENFISEMA
Achados na TCAR
Áreas de atenuação anormalmente baixas;
Áreas focais de enfisema não possuem paredes
definidas;
ENFISEMA CENTROLOBULAR
ENFISEMA CENTROLOBULAR
ENFISEMA CENTROLOBULAR
ENFISEMA CENTROLOBULAR
Múltiplas áreas redondas de atenuação
anormalmente baixas ( mais em LS);
Áreas de radiotransparência geralmente próximas
ao centro dos lóbulos pulmonares envolvendo os
ramos das artérias centrolobulares;
ENFISEMA CENTROLOBULAR
Eventualmente podem ser vistas paredes finas
relacionadas à fibrose adjacente;
Mais grave confluência enfisema centrolobular
confluente (simula enfisema panlobular);
ENFISEMA CENTROLOBULAR
ENFISEMA CENTROLOBULAR
ENFISEMA CENTROLOBULAR
ENFISEMA CENTROLOBULAR
ENFISEMA CENTROLOBULAR
ENFISEMA CENTROLOBULAR
ENFISEMA PANLOBULAR
Destruição uniforme do lóbulo pulmonar
secundário;
Vasos pulmonares menores e em menor número;
Generalizado ou mais grave em lobos inferiores;
ENFISEMA PANLOBULAR
ENFISEMA PANLOBULAR
ENFISEMA PANLOBULAR
ENFISEMA PANLOBULAR
ENFISEMA PANLOBULAR
ENFISEMA PANLOBULAR
Deficiência de alfa-1 anti-tripsina pode estar
associada com bronquiectasias e espessamento de
paredes brônquicas;
Mais suscetíveis a danos de vias aéreas durante os
episódios de infecção;
Progressão do enfisema pulmonar pode ser
avaliada medindo a densidade pulmonar (mais
sensível que TFP)
ENFISEMA PANLOBULAR
ENFISEMA PANLOBULAR
ENFISEMA PARASSEPTAL
Envolvimento da parte distal do LPS, portanto,
mais marcante na região subpleural;
Em geral tem parede visível (septos interlobulares);
TC pode ser útil na detecção precoce de bolhas
subpleurais apicais em pacientes que fazem
pneumotórax espontâneo idiopático;
ENFISEMA PARASSEPTAL
O enfisema é visto na maioria das TC de pacientes
não-fumantes que tem pneumotórax espontâneo;
ENFISEMA PARASSEPTAL
ENFISEMA PARASSEPTAL
ENFISEMA PARASSEPTAL
ENFISEMA BOLHOSO
ENFISEMA BOLHOSO
Enfisema associado a grandes bolhas;
Enfisema bolhoso gigante: bolhas ocupam pelo
menos 1/3 do hemitórax;
Enfisema grave relacionado ao tabagismo.
Paciente melhorou sintomaticamente após
bulectomia à direita
AUMENTO IRREGULAR DOS ESPAÇOS AÉREOS
Antigamente conhecido como enfisema cicatricial;
Encontrado adjacente à fibrose pulmonar difusa,
mais comum na fibrose pulmonar maciça
progressiva;
Enfisema centrolobular
Faveolamento?
Mesmo paciente do slide anterior
semanas após antibioticoterapia
(consolidação por pneumonia
sobreposta ao enfisema grave)
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
Bulectomia
Transplante de pulmão
Cirurgia de redução do volume pulmonar
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA DO ENFISEMA
Bulectomia: remoção cirúrgica ou descompressão de grandes bolhas;
Pouca melhora pós-cirurgica quando a bolha ocupa menos de 1/3 do hemitórax;
Cirurgia é impossível quando as bolhas estão associadas à enfisema generalizado;
Mais efetiva quando existem bolhas gigantes localizadas associados à enfisema parasseptal localizado;
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA DO ENFISEMA
Transplante de pulmão:
Importante para pacientes com enfisema grave;
Ideal: pulmão mais anormal removido (mas se
pleura muito anormal deve-se escolher o pulmão
oposto);
Além disso na TC pode-se identificar nódulos
pulmonares solitários;
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA DO ENFISEMA
Cirurgia de redução do volume pulmonar
Provável que remoção do tecido pulmonar não-
funcional leve à redução da distensão torácica,
permitindo que parede torácica e diafragma
assumam uma configuração mais anatômica;
Melhora fluxo aéreo expiratório, reduz
aprisionamento aéreo, aumenta retração da
elastina;
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA DO ENFISEMA
Diminuir progressão da doença cessação do
tabagismo;
Reduzir mortalidade em pacientes hipóxicos
oxigenoterapia;
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA DO ENFISEMA
Critérios de seleção são muito subjetivos;
TC importante para melhorar critérios de seleção:
Visual gravidade
leve: <25% do pulmão
Moderado: de 25 a 50%
Marcante: de 50 a 75%
Grave: 75 a 100%
Avaliação para cirurgia de redução do volume
pulmonar
Mesmo paciente. Achados de
fibrose difusa
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA DO ENFISEMA
Melhora após CRVP era maior nos pacientes que
tinham doença heterogênea importante;
Rastreamento pré-operatório requer tanto
avaliação radiológica quanto fisiológica;