CENTRO DE ESTUDOS DE ACUPUNTURA E TERAPIAS ALTERNATIVAS ADRIANA
DE BARROS MARTINS RIBEIRO JOSE ROBERTO MACHADO DE ALMEIDA TARTARUGA
MSTICA: A INFLUNCIA DO PONTO DO DIA DO NASCIMENTO NO EQUILBRIO
ENERGTICO DOS MERIDIANOS So Paulo 2009ADRIANA DE BARROS MARTINS
RIBEIRO JOSE ROBERTO MACHADO DE ALMEIDA TARTARUGA MSTICA: A
INFLUNCIA DO PONTO DO DIA DO NASCIMENTO NO EQUILBRIO ENERGTICO DOS
MERIDIANOS Monografia apresentada ao Curso de Ps Graduao em
Medicina Tradicional Chinesa do Centro de Estudos de Acupuntura e
Terapias Alternativas CEATA, como requisito parcial obteno do ttulo
de Especialista em Acupuntura e Medicina Tradicional Chinesa, sob
orientao do Prof. Danilo Marques Junior. So Paulo 2009Dedico este
trabalho a minha famlia, que teve pacincia e compreenso comigo. Jos
Roberto Dedico este trabalho a todos que me apoiaram e
possibilitaram o desenvolvimento desta monografia, aos amantes do
conhecimento antigo e moderno e aos incansveis e curiosos
investigadores da vida, do ser humano e
da natureza de todos os tempos e povos. Adriana RibeiroAll men
know the use of the useful, but nobody knows the use of the
useless. Where can I find a man who has forgotten words so that I
can have a word with him?(Chuang Tzu) Once upon a time, I dreamt I
was a butterfly... Suddenly I awoke... Now, I do not know whether I
was then a man dreaming I was a butterfly, or whether I am now a
butterfly dreaming that I am a man. (Chuang Tzu).RESUMO A presente
monografia versa sobre o mtodo Ling Gui Ba Fa (Cronoacupuntura dos
Oito Acupontos Maravilhoros) tambm conhecido por Tartaruga Mstica,
da Medicina Tradicional Chinesa. Tem por objetivo alcanar novas
compreenses sobre o referido mtodo ao iniciar uma investigao do seu
efeito teraputico atravs da mensurao da diferena energtica nos
Meridianos Principais antes e aps o tratamento. Para tanto
utilizou-se da tecnologia do Ryodoraku. O mtodo utilizado foi
experimental, contou com a colaborao de dez voluntrios, sem um
critrio preestabelecido a no ser a disponibilidade de ser sujeito
do presente estudo, e foi dividido em trs momentos: medio de pontos
que indicam o estado geral dos doze Meridianos Principais em ambos
os lados do corpo atravs do ryodoraku, aplicao do Mtodo Lin Gui Ba
Fa utilizando o ponto do dia do nascimento bilateral e nova medio
com o ryodoraku nos mesmos moldes da primeira. Os resultados
apontaram para a no uniformidade dos efeitos teraputicos do mtodo.
Na maioria das pessoas estudadas o efeito foi positivo provocando
maior equilbrio energtico. No entanto, em dois casos, o efeito foi
inverso, agravando o desequilbrio. Considerou-se a amostra pequena
e a necessidade de mais investigaes para
aprofundamento. Palavras-chave: Cronobiologia, Cronoacupuntura,
Tartaruga Mstica, Ryodoraku, Teraputica, Equilbrio Energtico,
Sade.ABSTRACT The current work is about the Traditional Chinese
Medicine method's Ling Gui Ba Fa also known as Sacred Turtle.
Objective is a new understanding of the method trough the
therapeutic measurement of energetic balance of the main
acupuncture meridians, before and after treatment. The technology
used is Ryodoraku. Evaluation method was experimental, with the
collaboration of ten volunteers without any prerequisite unless
participation acceptance and was divided on three steps:
measurement of all points required by the method Ryodoraku to base
line the energetic condition of main meridians on both sides of the
body, acupuncture needling based on the birth date on both sides of
the body and final measurement of the same points to evaluate the
remaining energetic balance due to the treatment. Results pointed
out a non-uniform therapy output. Most of the people got a positive
energetic balance after treatment. In two cases however the effect
was a greater energetic unbalance. Conclusion pointed the size of
the sample was too small and that there is need to further
investigation. Keywords: Chronobiology, Chronoacupuncture, Sacred
Turtle, Ryodoraku, Therapeutic, energetic Balance, Health.SUMRIO 1
INTRODUO
...................................................................................................................8
2 REVISO DA
LITERATURA.........................................................................................10
2.1 CRONOBIOLOGIA TRADICIONAL
CHINESA:........................................................10
2.1.1 Cosmologia
taoista:.................................................................................................10
2.1.2 o luo shu e o hu
te:..................................................................................................13
2.1.2.1 O Hu
Tu:....................................................................................................................13
2.1.2.2 O Luo
Shu:................................................................................................................23
2.1.2.3 Luo Shu e o horrio de circulao de energia nos
meridiano..........................26 2.1.3 Troncos Celestes e
Ramos
Terrestres...............................................................28
2.1.3.1 Troncos
Celestes.....................................................................................................28
2.1.3.2 Ramos Terrestres
....................................................................................................29
2.1.3.3 Binomios
resultantes:..............................................................................................30
2.1.3.4 Utilizao dos Troncos e Ramos:
.........................................................................31
2.1.3.5 A Movimentao do Qi:
..........................................................................................32
2.1.4 Mtodo da tartaruga mstica
.................................................................................32
2.1.5 CALCULO DOS 4
PILARES....................................................................................34
2.2 VASOS
MARAVILHOSOS...........................................................................................41
2.2.1 Caractersticas e Funes Gerais dos Vasos Maravilhoso
..........................42 2.2.2 Caractersticas e funes
especficas dos Vasos Maravilhosos e dos Pontos Mestres
....................................................................................................................43
2.2.2.1 Vaso Governador, Concepo e Penetrador: Du Mai, Ren Mai e
Chon Mai 43 2.2.2.2 Vasos Yin e Yang do Calcanhar: Yin Qiao Mai e
Yang Qiao Mai ...................51 2.2.2.3 Vasos Yin e Yang de
Conexo: Yin Wei Mai e Yang Wei Mai.........................57
2.2.2.4 Vaso da Cintura: Dai
Mai........................................................................................62
2.3
RYODORAKU................................................................................................................65
3
MTODO...........................................................................................................................66
4
RESULTADOS.................................................................................................................68
5 DISCUSSO DOS DADOS E CONCLUSO:
...........................................................88
REFERNCIAS
BIBLIOGRFICAS..................................................................................918
1 INTRODUO Este trabalho fruto de seu contexto: nasce no Brasil, na
cidade de So Paulo, no CEATA (Centro de Acupuntura e Terapias
Alternativas), clnica-escola que se prope a difundir o conhecimento
milenar da Medicina Tradicional Chinesa no ocidente em pleno sculo
XXI. Momento de grande valorizao do conhecimento
cientfico, marcado pelo materialismo e mecanicismo newtoniano,
mas em crise pela limitao de seu paradigma. O questionamento das
bases da cincia moderna, o desenvolvimento da comunicao humana, a
globalizao com a mistura de culturas e povos, o interesse por
fenmenos inexplicveis pela lgica cientfica atual, a criao de novas
tecnologias, dentre outros acontecimentos, criaram o terreno
propcio para o nascimento de novos conhecimentos relativos. O
estudo aqui realizado sobre o mtodo Ling Gui Ba Fa (Cronoacupuntura
dos Oito Acupontos Maravilhoros) da Medicina Tradicional Chinesa,
realizado por ocidentais que se debruam sobre o conhecimento antigo
e o moderno, o oriental e o ocidental. A idia alcanar novas
compreenses, reconhecendo tratar-se de um dilogo difcil, porm rico
e fecundo. O mtodo a ser estudado e pesquisado tambm conhecido por
Oito Mtodos da Tartaruga Sagrada ou Tartaruga Mstica. De acordo com
Inada (2008), trata-se de uma dentre trs tcnicas da chamada
Cronoacupuntura, de origem e desenvolvimento pouco conhecidos e
mistificada no decorrer do processo histrico provocando rejeio por
parte da comunidade cientfica. A partir destas consideraes Inada se
prope a desmistificar e proporcionar um enfoque mais tcnico ao
assunto para torn-lo mais aceitvel (p. 123). Seguindo nesta direo,
propomos o presente trabalho como um modo de iniciar discusso sobre
a tcnica e seus efeitos teraputicos a partir do estudo da diferena
energtica nos Meridianos Principais antes e aps aplicao da tcnica
da Tartaruga Mstica em alguns voluntrios. Utilizaremos, para tanto,
a tecnologia do Ryodoraku.9 Trataremos do tema tanto em seu aspecto
filosfico, atravs do embasamento terico e da compreenso de
fundamentos da tcnica e Medicina Tradicional Chinesa, quanto de
modo experimental buscando novos olhares a partir das
possibilidades atuais.10
2 REVISO DA LITERATURA 2.1 CRONOBIOLOGIA TRADICIONAL CHINESA:
2.1.1 Cosmologia taoista: O Tao se obscurece quando os homens
compreendem apenas um, dentre um par de opostos, ou se concentram
apenas num aspecto parcial do ser. Chuang Tzu. (MERTON, T 1984)
Toda medicina Chinesa Tradicional est ligada a crenas metafsicas.
Historicamente existem trs vertentes metafsicas referidas como San
Jiao, que so o Confucionismo, o Budismo e o Daoismo. Os grandes
mdicos chineses sempre se referiram aos princpios metafsicos em que
se baseavam para poder desenvolver o conhecimento e a prtica da
medicina, o que permite classific-los como Confucionistas, Budistas
ou Daoistas. Seguindo o exemplo de Lao Zi, a maioria dos mdicos
Daoistas seguia uma tradio de discrio, recluso, com o intuito de se
manter alm de questes mundanas, o que resultou em uma quantidade
significativa de trabalhos annimos sobre a medicina Daoista. A
medicina tradicional chinesa compartilha muito dos mesmos princpios
da Daoista e se baseou nas relaes entre os sistemas para
estabelecer suas bases. Esta relao entre sistemas revela a relao
entre o corpo humano e o universo. A origem de todas estas relaes
remete a um passado distante (ZHENG-CAI, 1999). Pela sua cosmologia
tudo se inicia com o Wuji () ou vazio, antecedendo o Tai Ji ()
traduzido como o supremo absoluto. O cosmos composto da polaridade
suprema. Desta polaridade se gera os dois lados (liang yi).
(ZHENG-CAI, 1999). Desta afirmao, Chen Tuan da Dinastia Song
desenhou o conhecido smbolo do Tai Ji:11 Fig. 1 O diagrama se
divide em duas partes de cores opostas girando em direes
opostas sugerindo que estas duas partes so de naturezas
diferentes, giram em diferentes direes, mas ocupam o mesmo crculo.
No diagrama a parte preta yin e a branca yang. Deve-se reparar que
no centro da parte escura existe um ponto branco e no centro da
parte branca um ponto negro, simbolizando que em cada parte existe
a semente da outra. Pode-se dividir a figura em duas partes opostas
traando uma reta que passe pelo centro, em qualquer posio, formando
infinitas possibilidades de divises em opostos. As duas partes no
apresentam separao, so completamente interdependentes e se no
houver yin no h yang e vice-versa. Esta a cosmologia bsica: A. Wu
Ji representa a fora vital primordial, o vazio universal e o seu
nmero o 1. B. Yin e Yang a primeira derivao do Wu Ji, sua primeira
materializao, ainda que sutil. Representado pela linha slida para o
yang e a linha interrompida para o ying, seu nmero 2. C. As 4 foras
so derivadas da interao entre yin-yang. Seu numero 4. D. Ba Gua
derivado da interao das 4 foras e na numerologia seu nmero 8 1 .12
Existem trabalhos recentes tentando descrever este processo em
termos metafsicos atuais. 2 Fig. 2 3 A partir da vacuidade do
Universo, a movimentao espiral das energias opostas Yin Qi e Yang
Qi formam o Tai Ji. Esta imagem pode ser associada
facilmente com o que vemos hoje nos poderosos telescpios
modernos, a imensa quantidade de energia no cosmos organizada em
espiral sugerindo uma demonstrao desta interpretao anci.
Fig. 3- Galxias: NGC 1300 e M51 (NGC 5194) (Hubble Space
Telescope) 4
1 (TWICKEN, 2004, vol.5) 2
http://www.sunyuli.com/mybooks/contents.html , acesso em
21/11/2009. 3 http://www.sunyuli.com/mybooks/contents.html , acesso
em 21/11/2009. 4
http://www.spacetelescope.org/images/html/opo0501a.html , Acesso
em: 17/10/2009.13 O diagrama Tai Chi representa as foras geradoras
da existncia material, demonstrando sua incessante dinmica, onde
cada uma das partes est constantemente se transformando na outra e
permanecendo em constante equilbrio. Se uma das energias superar a
outra, o desequilbrio se instala, criando um excesso de um e uma
deficincia do outro. Este tipo de desarmonia representa doena seja
para qual for o sistema em questo. 2.1.2 o luo shu e o hu te: O cu
um, a terra dois, o cu trs, a terra quatro, o cu cinco, a terra
seis, o cu sete, a terra oito, o cu nove, a terra dez. (WILHELM,
RICHARD 1984). A histria do He Tu e do Luo Shu, os mapas do Cu
Anterior e do Cu Posterior nos remete a um passado remoto com vrias
verses.
A interpretao do estado inicial e do padro de movimentao da
energia Qi no cosmos, bem como nascimento dos Oito Trigramas e
consequentemente do I Ching vem da interpretao destes mapas. Os
mapas so modelos matemticos ou numerolgicos do universo. (WILHELM,
RICHARD 1984). 2.1.2.1 O Hu Tu: A maioria dos autores atribue a
descoberta do He Tu a Fu Xi, . Personagem lendrio a quem se atribui
o incio da utilizao da rede de pesca, criao do bicho da seda,
domesticao de animais selvagens, o que denota pessoa com grande
percepo da natureza como um todo. Atribui-se a ele tambm a criao da
humanidade casando-se com sua prpria irm, depois de uma grande
enchente que destruiu todos os seres (provavelmente da regio onde
morava). curioso notar que Fu Xi representado junto com sua irm em
uma espiral, smbolo 14 das energias yin e yang (fig.5). Diz a lenda
que ele viu o mapa inscrito no dorso de um cavalo drago que saiu do
Rio Amarelo. Fig. 4 5
5 (INADA, TETSUO 2008)15 Imagem antiga de Fu Xi e Nu Wa Fig. 5
67
6 http://en.wikipedia.org/wiki/Fu_Xi , acesso em 21/11/2009.
7
http://www.britannica.com/EBchecked/topic/221233/Fu-Xi , acesso
em 21/11/200816 Fig. 6 He Tu ( Cu Anterior) 8 O He Tu ou Cu
Anterior representa o momento nico e perfeito, imediatamente
anterior criao do Universo, onde cu e terra esto alinhados, o tempo
ainda no existe e o ciclo das estaes no est em movimento. o cu
abstrato, conceitual e invisvel. Nele esto representados o Qi
Celeste (bolinhas brancas) Yang e o Qi Terrestre (bolinhas pretas)
Yin. Esse mapa mostra o desenvolvimento a partir dos nmeros pares e
mpares dos cinco estados da mutao.
8 (WILHELM, RICHARD 1984)17 Atribui-se tambm a Fu Xi a criao do
conjunto de 3 linhas chamados de trigramas, e em chins de gua. Ele
associou o He Tu aos trigramas e cosmologia bsica. O padro na fig.
8 representa o Cu Anterior. Est associado aos trigramas
desenvolvidos por Fu Xi. Os oito trigramas representam uma formao
energtica que pode ser aplicada a inmeros padres universais.
12345678 qin du l zhn xn kn gn kn Cu Pantano Fogo Trovo Vento Agua
Montanha Terra NO O S L SL N NL SO Pai 3 Filha 2 Filha 1 Filho 1
Filha 2 Filho 3 Filho Me
Fig. 7 Wuji Taiji () Yan Yin g Adicionando uma linha Yang ou Yin
para cada Adicionando mais uma linha Yang ou Yin para cada Thai
Yang Shao Yang Thai Yin Shao Yin18 () Fig. 8 9 Ba Gua do Cu
Anterior de Fu Xi e sua semelhana com o Tai Ji Veja a exata oposio
de cada trigrama, cada um a imagem oposta do outro. Se examinar ver
que quian (1) tem apenas linhas slidas e kun (2) apenas
interrompidas. Formam um par inseparvel como uma chave e sua
respectiva fechadura e refletem o balano desta situao. Se contarmos
o numero de linhas de cada par, verificaremos que todo o par tem o
mesmo nmero de linhas slidas e interrompidas. Este conceito do Ba
Gua implica em um equilbrio feito pelos opostos anatmicos, conceito
que muito aplicado na acupuntura. O taosmo descreve nos cinco
movimentos (Wu Xing) um ciclo de produo ( Sheng) e um ciclo de
controle ( Ke) agindo sobre os elementos. No taosmo, tudo
9
(WILHELM, RICHARD 1984)19 que conhecemos ou pensamos como
realidade um smbolo e um reflexo dos cus, de tal forma que,
entendendo o relacionamento macrocsmico das coisas, poderemos
entender o mesmo relacionamento numa escala menor: no corpo, na
astrologia pessoal, ou na poltica. A referncia taosta original era
sobre as estaes do ano (ou "os cus"), e elas seriam ento mais
acuradamente descritas como as cinco fases. A agricultura era
central na vida humana daquela poca e pensar em colocar o elemento
terra no centro natural. Na regio do Rio Amarelo, quando o vento
soprava predominantemente do leste, sabia-se que a primavera
chegaria, logo o vento leste traz a primavera e a madeira. Quando o
vento quente soprava do sul, sabia-se que estava chegando o vero e
o fogo. Quando o vento soprava do oeste, as plantaes ficam douradas
e o outono chegava, era a estao do metal. Quando o vento frio
soprava do norte e marcava a poca de se esconder e de armazenar,
comportamento tpico da gua, era o inverno 10 . rra, a terra produz
o metal, o metal produz a gua, a gua produz a madeira.
agua controla o fogo, o fogo controla o metal, o metal controla
a madeira. O ciclo de produo delineia um pentgono e a cadeia de
controle delineia uma estrela de cinco pontas. Essas interaes e
relacionamentos formam o esboo para diferentes escolas de
filosofia.
10
(SARASWATI, Baidyanath 1995)20 Fig. 9 11 No He Tu, o (lado
superior sul) fogo e 2/7 (fig.9); o oeste ( direita) 4/9 e metal; a
parte inferior gua-norte e 1/6; e a leste-Madeira 3/8 e esquerda.
Cada um dos sentidos cardinal contm dois nmeros - um yang, um yin,
refletindo yin-yang em cada direo. No centro esto cinco pontos.
Cinco representa o centro, o ncleo, o yuan ou o primordial; os
padres dos nmeros em cada sentido so mltiplos de cinco, que o
elemento da terra. Este diagrama revela que todos os elementos,
nmeros e sentidos originam do centro ou da terra. Combinaes do He
Tu relacionam-se ao nmero cinco (6-1=5; 9-4=5; 8-3=5; e 7-2=5). -6
combinados para criar a gua -8 combinados para criar a madeira -7
combinados para criar o fogo -9 combinados para criar o metal
11 http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_dos_Cinco_Elementos.
Acesso em: 17/10/2009.21 No I Ching l-se: O cu um, a terra dois, o
cu trs, a terra quatro, o cu cinco, a terra seis, o cu sete, a
terra oito, o cu nove, a terra dez. 12 A partir desta interpretao,
outros autores prosseguiram dizendo que O cu, sendo um, cria a gua;
a terra sendo dois, cria o fogo; o cu sendo trs, cria a madeira; a
terra sendo quatro, cria o metal; o cu sendo cinco, cria a terra. A
terra sendo seis, cria a gua; o cu sendo sete, cria o fogo; a terra
sendo oito, cria a madeira; o cu sendo nove, cria o metal; a terra
sendo dez, cria a terra.
13 Fig. 10
12 (WILHELM, RICHARD 1984) 13 (SARASWATI, Baidyanath -1995) 7 2
83549 1 622 Movimento Yin: 2+ 4+ 6+8 = 20 Movimento Yang: 1+3+7+9 =
20 Veja o movimento em espiral. Em uma inspeo mais prxima, podemos
observar que os elementos (formados pela combinao) seguem um
caminho no sentido horrio seguindo o ciclo produtivo. Portanto, se
iniciar a partir do centro de (5,10) a terra produz o metal (4,9),
que produz gua (1,6), que produz madeira (3,8), que produz o fogo
(2,7) a voltar terra (5, 10) novamente. As estaes so atribudas da
mesma maneira - Outono 4,9; inverno 1,6; primavera 3,8 e,
finalmente, o vero 2,7. Nota-se tambm o equilbrio perfeito no
movimento Yin e Yang representados na fig. 11. O He Tu a
representao da perfeio e equilbrio total em todos os aspectos. Fig.
11 14 Cu Anterior
14 (WILHELM, RICHARD 1984)23 No Ba Gua primordial, vemos os
trigramas pareados em seus opostos yin e yang, mostrando o
equilbrio existente antes do incio do fluxo da energia. So pares
perfeitos que se complementam. Repare na composio do mapa He Tu, as
bolinhas brancas so yang e as pretas yin, esto sempre em pares.
Note tambm que os nmeros impares so yang e os pares ying. 2.1.2.2 O
Luo Shu: Atribuiu-se a Yu o Grande ( d-Y) ou Da Yu a descoberta do
mapa do Rio Luo ou Amarelo. Da Yu foi o fundador da Primeira
Dinastia denominada de Xia e atribui-se a ele a introduo do bronze
na China, o descobrimento da bssola (uma pedra de propriedades
magnticas presa a uma carruagem), o conhecimento dos segredos da
sazonalidade e o controle das enchentes do Rio Amarelo. Conta-se
que no casco de uma tartaruga sada do Rio Luo, Da Yu leu um cdigo
que mostrava o fluxo da energia terrestre. A esse esquema foi dado
o nome de Luo Shu, ou Mapa do Mundo Manifestado. 15 Trata-se tambm
de pessoa com profunda capacidade de percepo da vida e dos seus
aspectos mais sutis.
15 Disponvel em:
http://mathforum.org/alejandre/magic.square/loshu2.html , Acesso em
12 de out. 2009.24 Luo Shu - Cu Posterior Fig. 12 16 O Luo Shu ou
Cu Posterior retrata o mundo posterior criao, as estaes
se sucedem com suas diferentes energias, cores e formas. Os trs
diagramas apresentados abaixo, fig. 13, so verses do Luo Shu
conhecidos como quadrados mgicos. Na verso antiga com pontos
(bolinhas brancas e pretas), na moderna com nmeros. Realizando a
soma de trs nmeros em qualquer sentido, horizontal, vertical ou
diagonal o resultado 15, representando o equilbrio. Cinco no centro
representa o elemento terra. o ncleo, yuan, o centro ou a condio
primordial, e todos os aspectos da vida so originados do centro. O
Luo Shu tem um padro. Seguindo-se a ordem ascendente dos nmeros, o
padro revelado. Os padres se originam no centro (5) e fluem ou voam
em torno dos nove palcios de seis a quatro.
16 (WILHELM, RICHARD 1984)25 O Luo Shu tem um padro. Seguindo-se
a ordem ascendente dos nmeros, o padro revelado. Os padres se
originam no centro (5) e fluem ou voam em torno dos nove palcios de
seis a quatro. Fig. 13 Fig. 14 17
17 (WILHELM, RICHARD 1984)26 Os nmeros correspondem aos oito
trigramas. uma representao do fluxo de energia da natureza. O Mapa
Luo Shu no guarda mais a complementaridade do He Tu, mas mostra um
posicionamento especfico, ele revela uma ordem matemtica, uma ordem
csmica, a ordem da criao. este padro numerolgico que permite
acompanhar os ciclos csmicos. 2.1.2.3 Luo Shu e o horrio de
circulao de energia nos meridiano 18 . Vamos descrever, conforme
David Twicken em seu artigo, publicado em Acupuncture today, sobre
Cosmologia Taoista, como o horrio dos meridianos da acupuntura
tradicional resultado da interpretao do fluxo de energia
representado pelo cu posterior: Os nmeros impares so yang, os
nmeros pares so yin. Note que cada palcio contm um nmero, um
trigrama, um elemento e um rgo-meridiano associado. 1. O centro a
posio inicial e contem o elemento terra. Na teoria do bagua h oito
direes e no nove. No h nenhum trigrama para o centro. 2. Os nmeros
no Luo Shu relacionam-se aos trigramas, aos cinco elementos e
meridianos correspondentes. Coloque o meridiano em seu respectivo
elemento e palcio. O padro resultante o fluxo cclico dos
rgos-meridianos e dos palcios de Luo Shu. 3. Originando no centro
(5), ns voamos de palcio em palcio na ordem de ascenso; por
exemplo, do movimento 5 ao palcio numere 6, ento 7, 8, 9, 1, 2, 3,
e 4. 4. O resultado o seguinte: A. 6 (Qian) metal yin e P. B. 7
(dui) metal yang e IG.
18 (TWINKEN, David 2004, vol.5)27 C. 8 (Gen) terra e E/BP
D. 9 (Li) fogo e ID/C E. 1 (Kan) gua e o B/R. F. 2 (Kun)
terra/fogo e o PC/TA. G. 3 (Zhen) madeira yang VB. H. 4 (Xun)
madeira yin e F. 4 Vento Madeira Yin F 9 Fogo Vero ID/C 2 Fogo
Terra TA/PC 3 Trovo Primavera Madeira Yang VB 5 Centro Terra
7 Pntano Outono Metal Yang IG 8 Montanha Terra E/BP gua Inverno
B/R 6 Cu Metal Ying P Fig. 15. Luo Shu (Cu Posterior) Ele descreve
tambm como acontece o pareamento dos vasos maravilhosos de acordo
com os mesmos princpios.28 Horrios Meridianos
23-01h VB Vescula Biliar 01-03h F Fgado 03-05h P Pulmo
05-07h IG Intestino Grosso 07-09h E Estmago 09-11h BP
Bao-Pncreas 11-13h C Corao 13-15h ID Intestino Delgado 15-17h B
Bexiga 17-19h R Rins 19-21h C Pericrdio 21-23h TA Triplo Aquecedor
Tabela 1 2.1.3 Troncos Celestes e Ramos Terrestres 19 Troncos
celestes e ramos terrestres tm sido utilizados pelos Chineses para
medir o tempo desde a dinastia Shang (1766 a 1122 AC). A combinao
destes Troncos e Ramos criou os ciclos sexagenrios. Tem sido usada
at hoje e tem sido padronizada por rgos governamentais como o Hong
Kong Observatory 20 . 2.1.3.1 Troncos Celestes 21 Troncos Celestes
so em numero de 10. Aps o colapso da dinastia Shan associou-se os
10 troncos aos 5 elementos, pareados em yin e yang. No ocidente so
numerados como T1, T2,..., T10. Na china tem nomes especficos:
19 (INADA, TETSUO 2008) (ZHENG-CAI, LIU 1999) ( KWANG, WU TOU
2009) 20
Disponvel em:
http://www.hko.gov.hk/gts/time/stemsandbranches.htm, acesso em
22/11/2009 21 (INADA, TETSUO 2008) (ZHENG-CAI, LIU 1999)29 Tronco
Celeste Yin and Yang () Wu Xing () 1 Jia (yang) (Madeira) 2 Yi
(yin) 3 Bing (yang) (fogo) 4 Ding (yin) 5 Wu (yang) (terra) 6 Ji
(yin) 7 Geng (yang) (metal) 8 Xin (yin) 9 Ren (yang) (gua) 10 Gui
(yin) Tabela 2 22 Os Troncos Celestes esto ligados ao Yin e ao
Yang, aos 5 elementos e ao processo dinmico de todos os seres
vivos. 2.1.3.2 Ramos Terrestres Os Ramos terrestres so em numero de
12 e nasceram da observao dos astros. Esto tambm associados a
estaes do ano, direes cardinais, meses e
horas. Cada ramo recebe o nome de um animal. No ocidente so
numerados com a letra R e um algarismo romano, portanto: RI, RII,
RIII..., RXII. Os Ramos Terrestres representam a ciclicidade dos
perodos de tempo tais como 12 anos, 12 meses, 12 dias, 12 horas
conforme usado na China antiga. Possuem tambm correspondncia com os
12 meridianos principais e regem as mars dos meridianos. So muito
usados na Astrologia Chinesa representados pelos 12 animais e
determinando a ciclicidade de 12 anos. O Calendrio Chins um
calendrio Lunisolar: os meses tm a durao do ciclo lunar e os anos
tm durao do ciclo solar.30 Ramos Terrestres Nome Chins Zodaco Chins
Elemento Yin Yang Direo Estao do ano Ms Lunar Hora Dobrada R I Zi
Rato gua Yang 0 (norte) Inverno Ms 11 11pm a 1am (meia noite)
R II Chou Boi guaTerra Yin 30 Inverno Ms 12 1am a 3am R III Yin
Tigre Madeira Yang 60 Primavera Ms 1 3am a 5am R IV Mao Coelho
Madeira Yin 90 (leste) Primavera Ms 2 5am a 7am R V Chen Drago
MadeiraTerra Yang 120 Primavera Ms 3 7am a 9 am R VI Si Serpente
Fogo Yin 150 Vero Ms 4 9am a 11am R VII Wu Cavalo Fogo Yang 180
(sul) Vero Ms 5 11am a 1pm (meio dia) R VIII Wei Carneiro FogoTerra
Yin 210 Vero Ms 6 1pm a 3pm R IX Shen Macaco Metal Yang 240 Outono
Ms 7 3pm a 5pm R X You Galo Metal Yin 270 (oeste) Outono Ms 8 5pm a
7pm R XI Xu Co MetalTerra Yang 300 Outono Ms 9 7pm a 9pm R XII Hai
Porco gua Yin 330 Inverno Ms 10 9pm a 11pm Tabela 3 23 2.1.3.3
Binomios resultantes:
Resultam da combinao dos Troncos celestes e dos Ramos terrestres
60 binmios. Estes so, portanto os ciclos sexagenrios.
22 Disponvel em: http://en.wikipedia.org/wiki/Celestial_stem ,
acesso em 22/11/2009. 23 Tabela baseada em: INADA, 2008; KWANG,
2009; ZHENG-CAI, 1999, disponvel em
http://en.wikipedia.org/wiki/Earthly_Branches , acesso em
22/11/2009.31 BINOMIOS TC E RT 1 1/I 13 3/I 25 5/I 37 7/I 49 9/I 2
2/II 14 4/II 26 6/II 38 8/II 50 10/II 3 3/III 15 5/III 27 7/III 39
9/III 51 1/III 4 4/IV 16 6/IV 28 8/IV 40 10/IV 52 2/IV 5 5/V 17 7/V
29 9/V 41 1/V 53 3/V 6 6/VI 18 8/VI 30 10/VI 42 2/VI 54 4/VI 7
7/VII 19 9/VII 31 1/VII 43 3/VII 55 5/VII 8 8/VIII 20 10/VIII 32
2/VIII 44 4/VIII 56 6/VIII 9 9/IX 21 1/IX 33 3/IX 45 5/IX 57 7/IX
10 10/X 22 2/X 34 4/X 46 6/X 58 8/X 11 1/XI 23 3/XI 35 5/XI 47 7/XI
59 9/XI 12 2/XII 24 4/XII 36 6/XII 48 8/XII 60 10/XII Tabela 4 24
2.1.3.4 Utilizao dos Troncos e Ramos: A data e a hora do
nascimento, traduzidos em troncos e ramos e inseridos nas sries
sexagenrias so conhecidos como 4 Pilares do Destino. Conhecer os 4
Pilares do Destino significa saber qual a constituio
energtica da pessoa, ou seja a quantidade e a qualidade
energtica de Metal, gua, Madeira, Fogo e Terra. Este conhecimento
fornece, juntamente com os cinco elementos, mtodos de prognstico.
Por exemplo, no livro Questes Simples (Su Wen) se encontra: Doenas
do fgado se curam no bing ou no ding [dia]. Se no, tornam se piores
no geng e no xin [dia]. Se no levarem a morte no geng e xin,
tornarse-o estveis no ren e gui e remediadas em jia e yi. 25
24 (KWANG, WU TOU 2009)32 2.1.3.5 A Movimentao do Qi: Ligados ao
movimento dos corpos celestes, manifestam-se 6 tipos de climas:
vento, calor, (calor de vero), umidade, fogo, secura e frio. Cada
um destes climas corresponde a uma estao no ano. Esta seqncia de
climas so os 6 Qi que esto associados a 3 yin e 3 yang. Cada um dos
climas deve acontecer no devido tempo e a mudana normal desde que
no devido momento. Todavia, se um clima acontece fora da seqncia
temporal apropriada, antecipado ou atrasado, resulta do Qi
perverso. Basicamente existe uma lei governando os 6 Qi e os 5
movimentos. Esta lei est baseada em yin e yang e pode ser calculada
usando-se os Troncos e Ramos. 2.1.4 Mtodo da tartaruga mstica Para
alcanar o conhecimento, acrescente coisas todos os dias. Para
alcanar a sabedoria, remova coisas todos os dias. (LaoTzu) O Mtodo
de acupuntura chamado de Tartaruga mstica baseado nas variaes de
energia com a passagem do tempo. A cada dia, yin e yang fluem e
refluem regularmente assim como as mars dos oceanos, influenciados
pelo cosmos de maneira geral.
O ser humano, intermediando o cu e a terra, est em estreita
relao com seu meio e com as transformaes que ocorrem neste meio, no
cosmos.
25 (ZHENG-CAI, LIU 1999)33 Os antigos chineses observaram estas
variaes da natureza e constataram que afetam e influenciam os
estados energticos do corpo humano. A harmonia e equilbrio nestas
variaes que constituem o estado ideal, ou seja sade. O fluxo e
refluxo do yin e yang implicam que Qi e Xue fluam e refluam em
correspondncia. Se esta correspondncia deixa de existir, ou seja, o
fluxo de Qi e Xue da pessoa no esteja compassado com o cosmos, a
pessoa se torna vtima de uma doena. Qi circula pelo corpo como a
gua circula pelo planeta. Conforme Yang avana Yin recua. Quando o
Qi chega a um meridiano, ele se torna abundante neste meridiano e
por isso os pontos do meridiano esto abertos. Naqueles em que o Qi
est em falta se d o contrrio. O que nos leva a ver que os pontos se
abrem e se fecham ao longo do passar do dia. Esse abrir e fechar
torna possvel a circulao regular do Qi e do Xue. Entretanto se este
abrir e fechar se tornar desordenado, a circulao ser prejudicada,
tal qual na circulao da gua, criando obstrues, acmulos e faltas. o
inicio de uma doena. A escolha do ponto correto para tratamento
pode restaurar o sequenciamento harmonioso de yin e yang aos pontos
e restaurar a correta circulao do Qi. Uma das possveis razes para o
nome Tartaruga Mstica ou Tartaruga Sagrada o lendrio aparecimento
das linhas dos trigramas e dos nove palcios na casca de uma
tartaruga. Uma outra possvel razo e mais importante que na
antiguidade as tartarugas eram consideradas sagradas e eram usados
nos ritos de sacrifcios mais poderosos. Tambm foi muito usada nas
atividades divinatrias.
Este mtodo foi criado por Dou Han-qing na dinastia Jin (115-1234
A.C.). Dou afirmou ser legado de um mdico Daoista. Dou atribuir
cada um dos nove palcios a um dos oito vasos extraordinrios. A
chave para este mtodo encontrar o ponto aberto em um determinado
horrio e isto feito atravs dos clculos dos Troncos e Ramos.34
Alguns usam o ponto da data do nascimento e outros o ponto da hora
do tratamento. Estes pontos so colocados em conjunto com os demais
pontos apropriados para o tratamento, para potencializar o fluxo e
refluxo de energia pelos meridianos. 2.1.5 CALCULO DOS 4 PILARES O
Calculo dos 4 Pilares apresentado, baseado na apostila do curso de
Tartaruga Mstica do Dr. Wu Kwang. O Calculo feito atravs de um
algoritmo que ser apresentado a seguir: Vamos tomar uma data como
exemplo: 12/10/2009 22:39h
coincidir com estes dias ser necessrio verificar tabela especial
contendo hora exata da mudana daquele ano em especfico. -3 =
2006
las 2 e 3. Binmio 6/II ver correspondncias Outubro Dia: 1235
necessrio consultar tabela especial contendo a hora exata da
mudana de ano de acordo com o calendrio Chins.
outubro 2+9=11
DIAS CRTICOS 4/5 fevereiro 5-7 maro 4-6 abril 5-7 maio 5-7 junho
7/8 julho 7-9 agosto 7-9 setembro 8/9 outubro 7/8 novembro 7/8
dezembro 5-7 janeiro Tabela 5 2636
Ano terminado em Binmio do 1 o Ms (Janeiro ou 12 Ms chins)
4 ou 9 2 5 ou 0 14 6 ou 1 26 7 ou 2 38 8 ou 3 50 Tabela 6 27
bissexto 2009 no .
-60 = 27 7 7/III e ver correspondncias
26 (KWANG, WU TOU 2009) 27 (KWANG, WU TOU 2009)37 BINMIO DO DIA
31 DE DEZEMBRO DO ANO ANTERIOR 1940 39 1941 45 1942 50 1943 55 1944
60 1945 6 1946 11 1947 16 1948 21 1949 27 1950 32 1951 37 1952 42
1953 48 1954 53 1955 58 1956 3 1957 9 1958 14 1959 19 1960 24 1961
30 1962 35 1963 40 1964 45 1965 51 1966 56 1967 1 1968 6 1969 12
1970 17 1971 22 1972 27 1973 33 1974 38 1975 43 1976 48 1977 54
1978 59 1979 4
1980 9 1981 15 1982 20 1983 25 1984 30 1985 36 1986 41 1987 46
1988 51 1989 57 1990 2 1991 7 1992 12 1993 18 1994 23 1995 28 1996
33 1997 39 1998 44 1999 49 2000 54 2001 60 2002 5 2003 10 2004 15
2005 21 2006 26 2007 31 2008 36 2009 42 2010 47 2011 52 2012 57
2013 3 2014 8 Tabela 7 28 TABELA SIMPLIFICADA PARA CLCULO DE DIAS
(descontando previamente os mltiplos de 60) Jan 0 Fev 31 Mar -
59(60) 1 Abr - 30(31) Maio - 0(1) Jun - 31(32) Jul - 1(2) Ago -
32(33) Set - 3(4) Out - 33(34) Nov - 4(5) Dez - 34(35) 1Os nmeros
entre parnteses correspondem aos anos bissextos. Tabela 8 29
28 (KWANG, WU TOU 2009)38
BINMIO DA HORA Tabela 9 30
Logo os 4 Pilares do Destino so: ANO MS DIA HORA 6/II 1/XI 7/III
4/XII Para determinao do ponto de nascimento da Tartaruga Mstica
necessita-se apenas dos TC/RT do dia e da hora. Consultando o TC/RT
para o dia acima na tabela 10: 7/III e 22:39h encontramos o ponto
P7. A tcnica da Tartaruga Mstica
29 (KWANG, WU TOU 2009) 30 HORA 1 6 2 7 3 8 4 9 5 10 I 23- 1 1/I
3/I 5/I 7/I 9/I II 1 3 2/II 4/II 6/II 8/II 10/II III 3 5 3/III
5/III 7/III 9/III 1/III IV 5 7 4/IV 6/IV 8/IV 10/IV 2/IV V 7 9 5/V
7/V 9/V 1/V 3/V VI 9 11 6/VI 8/VI 10/VI 2/VI 4/VI VII 11 13 7/VII
9/VII 1/VII 3/VII 5/VII VIII 13 15 8/VIII 10/VIII 2/VIII 4/VIII
6/VIII IX 15 17 9/IX 1/IX 3/IX 5/IX 7/IX X 17 19 10/X 2/X 4/X 6/X
8/X XI 19 21 1/XI 3/XI 5/XI 7/XI 9/XI XII 21 23 2/XII 4/XII 6/XII
8/XII 10/XII39 tambm pode utilizar o ponto do momento do
tratamento, bastando realizar os clculos da mesma forma explicada
acima. No entanto o presente trabalho versa sobre o tratamento que
utiliza o ponto relacionado ao momento do nascimento. Tabela da
Tartaruga Mstica
23-1 1-3 3-5 5-7 7-9 9-11 1113 1315 15-17 17-19 19-21 2123 1 CS6
BP4 VB41 R6 P7 TA5 1/I ID3 R6 TA5 B62 VB41 R6 2 R6 TA5 B62 VB41 R6
BP4 2/II VB41 R6 R6 TA5 B62 R6 3 R6 R6 TA5 B62 CS6 BP4 3/III BP4
VB41 R6 P7 ID3 B62 4 TA5 B62 R6 TA5 BP4 VB41 4/IV R6 BP4 VB41 B62
R6 TA5 5 R6 TA5 BP4 VB41 R6 P7 5/V VB41 ID3 R6 TA5 B62 CS6 6 R6 TA5
B62 R6 TA5 BP4 6/VI VB41 R6 BP4 VB41 B62 R6 7 R6 TA5 B62 VB41 R6 P7
7/VII VB41 R6 R6 TA5 B62 CS6 8 B62 VB41 R6 BP4 VB41 R6 8/VIII R6
TA5 B62 R6 TA5 BP4 9 ID3 R6 TA5 B62 VB41 R6 9/IX BP4 VB41 R6 R6 TA5
B62 10 B62 R6 R6 BP4 VB41 R6 10/X BP4 TA5 B62 R6 TA5 B62 11 R6 P7
ID3 R6 TA5 BP4 1/XI B62 CS6 BP4 VB41 ID3 R6 12 R6 BP4 VB41 B62 R6
TA5 2/XII B62 R6 R6 BP4 VB41 R6 13 B62 VB41 R6 P7 ID3 R6 3/I R6 TA5
B62 CS6 BP4 P7 14 R6 TA5 B62 R6 R6 BP4 4/II VB41 R6 BP4 TA5 B62 R6
15 TA5 B62 VB41 R6 P7 ID3 5/III R6 R6 TA5 B62 CS6 BP4 16 BP4 VB41
R6 BP4 VB41 B62 6/IV R6 TA5 B62 R6 R6 BP4 17 CS6 BP4 VB41 ID3 R6
TA5 7/V ID3 R6 CS6 BP4 VB41 R6 18 VB41 B62 R6 TA5 B62 R6 8/VI R6
BP4 VB41 R6 BP4 TA5 19 R6 TA5 B62 CS6 R6 P7 9/VII VB41 R6 P7 TA5
B62 CS6 20 R6 BP4 TA5 B62 R6 TA5 10/VIII B62 VB41 R6 BP4 VB41 R6 21
B62 CS6 BP4 VB41 R6 R6 1/IX P7 ID3 R6 TA5 BP4 VB41 22 VB41 R6 BP4
TA5 B62 R6 2/X TA5 B62 VB41 R6 BP4 VB41 23 VB41 ID3 R6 TA5 B62 CS6
3/XI CS6 BP4 VB41 R6 P7 TA5 24 R6 BP4 VB41 R6 R6 TA5 4/XII B62 R6
TA5 BP4 VB41 R6 25 R6 P7 TA5 B62 CS6 BP4 5/I B62 VB41 R6 P7 ID3 R6
26 R6 BP4 VB41 R6 BP4 TA5 6/II B62 R6 TA5 B62 VB41 R640
23-1 1-3 3-5 5-7 7-9 9-11 1113 1315 15-17 17-19 19-21 2123 27
BP4 VB41 R6 R6 TA5 B62 7/III R6 TA5 BP4 VB41 R6 P7 28 R6 R6 BP4
VB41 R6 BP4 8/IV TA5 B62 R6 TA5 B62 VB41 29 CS6 BP4 VB41 R6 R6 TA5
9/V ID3 R6 TA5 BP4 VB41 R6 30 R6 TA5 BP4 VB41 R6 BP4 10/VI VB41 B62
R6 TA5 B62 R6 31 CS6 BP4 VB41 R6 P7 TA5 1/VII ID3 R6 TA5 B62 VB41
R6 32 R6 TA5 B62 VB41 R6 BP4 2/VIII VB41 R6 R6 TA5 B62 R6 33 TA5
BP4 VB41 R6 P7 ID3 3/IX ID3 R6 TA5 B62 CS6 R6 34 VB41 R6 BP4 VB41
B62 R6 4/X TA5 B62 R6 R6 BP4 VB41 35 R6 TA5 BP4 VB41 R6 P7 5/XI
VB41 ID3 R6 TA5 B62 CS6 36 R6 TA5 B62 R6 TA5 BP4 6/XII VB41 R6 BP4
VB41 B62 R6 37 R6 TA5 B62 VB41 R6 P7 7/I VB41 R6 R6 TA5 B62 CS6
Tabela 10 31 Os pontos utilizados na tcnica Ling Gui Ba Fa so os
oito pontos de abertura dos Vasos Maravilhosos. Possuem extrema
importncia na prtica da acupuntura e representam a essncia do mtodo
Ling Gui Ba Fa. So locais de confluncia entre os Meridianos
Principais e os Vasos Maravilhosos e h registros que os descrevem
dominando os 66 pontos Su, enquanto estes dominam os 366 pontos do
corpo. (KWANG, 2009). As funes e efeitos de utilizao dos oito
pontos maravilhosos podem ser compreendidos atravs das
caractersticas e funes dos Vasos aos quais esto relacionados. Para
compreender a tcnica Ling Gui Ba Fa, necessitamos conhecer tais
vasos e pontos.
31 (KWANG, WU TOU 2009)41
2.2 VASOS MARAVILHOSOS A histria dos Vasos Maravilhosos
baseia-se no Nei-Ching, Clssico da Medicina Interna atribudo ao
lendrio Imperador Amarelo. Trata-se de importante obra clssica a
organizar os conhecimentos acumulados sobre Medicina Tradicional
Chinesa transmitidos oralmente desde a China pr-histrica. Muitas
foram as contribuies posteriores a compor o conhecimento adquirido
at o momento sobre os Vasos Maravilhosos, porm no sem lacunas e
contradies. Tambm so conhecidos por outros nomes: Meridianos
Extraordinrios, Vasos Extraordinrios, Vasos Curiosos, Vasos
Irregulares e Vasos Condutores Simples. Tais nomenclaturas esto
relacionadas com determinadas caractersticas, funes ou efeitos da
prtica clnica abordados adiante. Os oito Vasos Maravilhosos so:
Vaso Concepo (Ren Mai), Vaso Governador (Du Mai), Vaso Penetrador
(Chong Mai), Vaso da Cintura (Dai Mai), Vaso Yin de Conexo (Yin Wei
Mai), Vaso Yang de Conexo (Yang Wei Mai), Vaso Yin do Calcanhar
(Yin Qiao Mai), Vaso Yang do Calcanhar (Yang Qiao Mai). Podem ser
agrupados em quatro pares de mesma polaridade dividindo vias
similares, sendo o ponto de abertura de um usado em combinao com o
ponto de abertura de seu par, mas na ordem inversa. Os vasos de um
mesmo par possuem aes em reas corpreas comuns, conforme tabela 11.
Podemos tambm agrupar os Vasos Maravilhosos de acordo com suas
funes. Entretanto iniciaremos abordando algumas caractersticas e
funes comuns para posteriormente indicarmos as especificidades de
cada Vaso Maravilhoso. 42 Correspondncia entre Vasos Maravilhosos
Vaso Maravilhoso Ponto de
Abertura Ponto Acoplado Regio corprea Ren Mai Yin Qiao Mai P7 R6
R6 P7 Abdmen, trax, pulmo, garganta e face Du Mai Yang Qiao Mai ID3
B62 B62 ID3 Regio posterior das pernas e dorsal, coluna, pescoo,
cabea, olhos e crebro. Chong Mai Yin Wei Mai BP4 CS6 CS6 BP4 Regio
interna da perna, abdmen, trax,
corao e estmago. Dai Mai Yang Wei Mai VB41 TA5 TA5 VB41 Regio
externa da perna, laterais do corpo, ombros e laterais do pescoo.
Tabela 11 2.2.1 Caractersticas e Funes Gerais dos Vasos Maravilhoso
Os Vasos Maravilhosos possuem a importante funo de reservar energia
nutritiva (Yong), de defesa (Wei) e ancestral (Jing). A energia
abundante dos Meridianos Principais armazenada nos Meridianos
Extraordinrios, permitindo que em momentos de deficincia essa
energia acumulada seja redirecionada para o Meridiano com baixa
energtica. Todos os Vasos Maravilhosos originam-se no Rim e possuem
o Qi e a Essncia (Jing) derivados deste sistema. Conectam-se aos
Meridianos Principais promovendo a circulao da Essncia (Jing) e do
Qi do Rim por todo o organismo e a integrao da Essncia (Jing) com o
Qi Nutritivo (Yong). Desta forma conectam o Qi PrCelestial e o
Ps-Celestial. Tambm irrigam os espaos compreendidos entre os
Meridianos Principais;43 Potencializam as respostas teraputicas
obtendo excelentes resultados quando combinados com outros pontos,
da deriva a nomenclatura de Vasos Maravilhosos. Utilizados
principalmente em casos crnicos com deficincia de energia nos
Canais Principais. Diversos acupunturistas consideram que a
utilizao de um Vaso
Extraordinrio provoca gasto de Jing e alertam para o uso sem
exagero, de modo criterioso e indicao precisa. Portanto no devem
ser utilizados em casos de patologias superagudas ou doenas
benignas, sem grandes alteraes energticas. Todos os Vasos
Maravilhosos, com exceo do Dai Mai (Vaso da Cintura), percorrem o
corpo verticalmente. Com exceo de Ren mai (Vaso Concepo) e Du mai
(Vaso Governador), no possuem pontos prprios, utilizando os dos
Meridianos Principais. Os pontos de encontro dos Vasos Maravilhosos
com os Meridianos Principais so denominados pontos de interseo,
confluncia e de encontro. Possuem diversas diferenas se comparados
aos Meridianos Principais: no possuem pontos de tonificao, sedao,
fonte ou Su antigos; no apresentam relao interior-exterior; no
participam da circulao energtica dos 12 Meridianos Principais e
inexiste descrio de circulao de energia similar (por isso so
chamados de Vasos Condutores Simples ou Vasos Curiosos); no possuem
relao direta com o sistema Zang-Fu (rgos e Vsceras); no apresentam
trajetos em membros superiores; no so necessariamente organizados
em pares (da o termo Vasos Irregulares). Du Mai, Ren Mai e Dai Mai
so mpares e Chong Mai apresenta trajetos pares e mpares. Por fim,
possuem pontos Mestres de Abertura. 2.2.2 Caractersticas e funes
especficas dos Vasos Maravilhosos e dos Pontos Mestres 2.2.2.1 Vaso
Governador, Concepo e Penetrador: Du Mai, Ren Mai e Chon Mai Du
Mai, Ren Mai e Chong Mai originam-se diretamente do Rim.
Conectam-se, portanto, com a Essncia (Jing), e podem ser
considerados fonte de todos os outros 44 Vasos Maravilhosos. Desta
forma podem afetar o Qi em nvel constitucional mais profundo.
Contribuem com a circulao do Qi Defensivo na regio do trax, abdmen
e costas. Atuam, portanto, na preveno de doenas e na abertura e
fechamento dos poros. Desta maneira relacionam-se com a resistncia
do organismo a fatores
patognicos externos. Alm disso, Ren Mai e Du Mai regulam os
ciclos de sete e oito anos da vida das mulheres e dos homens
respectivamente. Du Mai Ponto de abertura: ID3. Ponto acoplado:
B62. reas do corpo influenciadas: regio dorsal, coluna, regio
posterior do pescoo e cabea. Conhecido como Mar dos Meridianos Yang
por atuar em todos os canais de energia yang. Desta forma, pode
fortalecer o Yang do corpo e do Rim, a regio dorsal e a coluna,
chegando a endireit-la. Nutre o crebro (trata sintomas como
tontura, vertigem, zumbido, memria debilitada, alucinao e demncia)
e utilizado para expelir vento (em casos de febre, cefalia, secreo
nasal, rigidez no pescoo, tontura, tremor, epilepsia, convulses).
Seu trajeto interno influencia o sistema genitourinrio
possibilitando sua utilizao para tratamento de distrbios urinrios e
reprodutivos.45 Fig. 16 32 : Du Mai Caractersticas do ponto de
abertura de Du Mai: ID3 (Houxi) Ponto Corrente Shu, ponto Madeira,
ponto de tonificao. Localizao: margem ulnar da mo, atrs da junta
metacarpofalangeal do dedo mnimo, na transio entre a pele clara e a
mais escura.
32 Fonte: Inada, 2008.46 Fig. 17
33 : Ponto Mestre de Du Mai - ID3 Funes: elimina Vento-Interior
do Vaso Governador (tremor, convulso, epilepsia, rigidez no pescoo,
vertigem, cefalia); elimina Vento-Exterior afetando pescoo e cabea
(rigidez no pescoo, cefalia occipital, lombalgias, dorsalgias,
febre com calafrio); afeta msculos e tendes ao longo do trajeto dos
meridianos do Vaso Governador e do eixo Taiyang, Intestino Delgado
e Bexiga; resolve a umidade em trax e Vescula Biliar, (ictercia,
plenitude torcica); afeta o crebro e limpa a mente ampliando a
lucidez. Ren Mai Ponto de abertura: P7. Ponto acoplado: R6. reas do
corpo influenciadas: abdmen, trax, pulmo, garganta e face.
Denominado Mar dos Meridianos Yin exerce influncia sobre todos os
Meridianos Yin do corpo regulando o Qi o e Xue. Fundamental para o
sistema reprodutivo de ambos os sexos, epecialmente para as
mulheres. Atua na fertilidade, menstruao, concepo, gravidez, parto
e menopausa. Regula o tero e o sangue nas mulheres e determina
ciclo de sete anos feminino. Utilizado para tratamento de
infertilidade, alteraes menstruais e para tonificar o Yin Qi e o
Sangue (Xue) em
33 Fonte: Inada, 2008.47 casos de Calor-Vazio (sintomas de
sudorese noturna, ondas de calor, irritabilidade, ansiedade, boca
seca noite, sensao de calor, tontura, zumbido, insnia). Fig. 18 34
: Ren Mai
Movimenta o Qi no Aquecedor Inferior e tero tratando miomas e
tumores na regio. Nos homens, exerce influncia sobre o pnis e os
testculos. Tambm tem ao nos aquecedores Mdio e Superior. Regula o
sistema digestivo e estimula a funo descendente do Pulmo e
receptora do Rim tratando
34 Fonte: Inada, 2008.48 asma. Aumenta a energia do Rim e o
sistema de defesa e regula emoes relacionadas Rim e Pulmo.
Movimenta a via das guas Caractersticas do ponto de abertura de Ren
Mai: P7 (Houxi) Ponto Lo (de Conexo). Localizao: lado medial do
antebrao, sobre o processo estilide do rdio, 1,5 cun proximal ao
punho, entre os tendes do msculo adutor longo do polegar e do
msculo extensor longo carpo-radial, em uma depresso em forma de V.
Fig. 19 35 : Ponto Mestre de Ren Mai - P7 Funes: estimula a funo
descendente e dispersora do Pulmo promovendo sudorese e eliminando
Vento-Frio ou Vento-Calor Exterior (utilizado para tratar gripe com
espirro, cefalia, rigidez no pescoo); ao estimular a funo
descendente do Pulmo trata tambm padres Interiores (tosse, asma);
afeta face e cabea (cefalia); pode tratar alteraes emocionais
ligadas a preocupao, lamento, tristeza (estimula extravasamento do
choro reprimido); liberta tenses emocionais da
35 Fonte: Inada, 2008.49 Alma Corprea e suas manifestaes fsicas
(tenso nos ombros, respirao
superficial, sensao de opresso no torax); por causa de sua
conexo com o Meridiano do Intestino Grosso, influencia os ombros
(utilizado para sndrome da obstruo dolorosa na regio) e atua na
defecao (trata constipao por deficincia); relaciona-se com a Bexiga
e controla as Passagens da gua (para edema e reteno urinria em
padres de excesso com obstruo da descendncia do Qi do Pulmo para
conectar-se Bexiga). Chong Mai Ponto de abertura: BP4. Ponto
acoplado: PC6. reas do corpo influenciadas: abdmen, tero, trax,
corao e membros inferiores. Origina-se no Rim e dispersa Qi
Defensivo por todo o organismo atravs de Meridianos pequenos. D
origem aos Vasos Yin e Yang de Conexo, Yin e Yang do Calcanhar e da
Cintura. Conhecido por Mar dos Cinco Sistemas Yin e Seis Sistemas
Yang por conectar o Qi Pr-Celestial com o Ps-Celestial (origina-se
no Rim e conecta-se com o Estmago e o Bao). Tonifica Qi de Rim, Bao
e Estmago e pode ser utilizado para tratamento de debilidade
constitucional com sintomas digestivos: anorexia, parca assimilao
dos alimentos, distenso abdominal. Tambm denominado Mar dos Doze
Meridianos por possuir ramificaes que circulam o Qi Defensivo por
todo o abdomen e trax. Utilizado para rebelio do Qi e movimentao de
Qi e Xue estagnados no abdmen e trax (casos de disminorria,
flatulncia, dor, distenso e tumores abdominais, sensao de plenitude
no trax ou epigstrio). Considerado Mar do Sangue dos Doze Canais
Principais de Energia (Inada, 2008, p.20) influencia intensamente o
sistema reprodutor feminino. Auxilia Ren Mai na regularizao do
tero, menstruao e nutrio do Xue. Trata distrbios sexuais e 50
reprodutivos comuns a Yin Qiao Mai em ambos os sexos: hemorragia,
prolapso e
ptose uterinos, disminorria, esterilidade e prurido vaginal nas
mulheres; impotncia sexual, espermatorria, uretrite e edema peniano
nos homens. Influencia o Corao (Xin) podendo ser utilizado para
movimentar o Xue em caso de dor no trax, palpitao e plenitude
torcica. Acalma as emoes. Trata tambm sintoma de dor lombar com
dificuldades de flexo e extenso e sensao de perda de equilbrio,
sinal de acometimento do vaso. Fig. 20 36 : Chong Mai
Caractersticas do ponto de abertura de Chong Mai: BP4 (Gongsun)
Ponto Lo (de Conexo). Localizao: na depresso distal base do
primeiro metatarso, na transio entre a pele clara e a pigmentada.51
Funes: tonifica Bao e Estmago; trata excesso em Bao e Estmago
(reteno de umidade no epigstrio, estagnao de Sangue, Calor ou Qi
rebelde ascendente do Estmago); regulariza menstruao e interrompe
sangramento excessivo; pode afetar a circulao nos doze meridianos e
nos pequenos vasos do trax e abdmen pertencentes ao Chong Mai. Fig.
21 37 : Ponto Mestre de Chong Mai - BP4 2.2.2.2 Vasos Yin e Yang do
Calcanhar: Yin Qiao Mai e Yang Qiao Mai Yin e Yang Qiao Mai so
complementares. O Vaso Yin uma ramificao do Meridiano do Rim e, o
Vaso Yang, do Meridiano da Bexiga. O primeiro inicia-se no ponto
R2, passa por R6 e carrega o Yin Qi em ascendncia para os olhos; o
segundo inicia-se em B62 e carrega o Yang Qi em ascendncia para os
olhos. Excesso no Yin Qiao Mai produz sonolncia enquando o excesso
no Yang Qiao Mai
torna a pessoa desperta e com olhos bem abertos. Podem ser
utilizado em distrbios do sono, insnia ou sonolncia, sedando o Vaso
em excesso e tonificando o deficiente. Yin e Yang Qiao Mai
encontram-se no ponto B1, de ao direta sobre as plpebras.
36 Fonte: Inada, 2008. 37 Fonte: Inada, 2008.52 Ambos os Vasos
controlam os msculos e a coordenao dos movimentos das pernas. O
Vaso Yin atua na parte interna e o Yang na parte externa, sendo o
excesso percebido pela contrao e rigidez muscular na regio e o
relaxamento do lado oposto. Flacidez, s vezes chegando a
hipotrofia, indica deficincia no Meridiano responsvel pela regio
afetada. Podem ser utilizados para harmonizar lado esquerdo e
direito do corpo em casos de desequilbrios estruturais. Dores sem
localizao definida, como os sintomas de fibromialgia, indicam
desequilbrio nos dois vasos. Recomenda-se tratar as mulheres com o
vaso Yin e os homens com o Yang. Yin Qiao Mai Ponto de abertura:
R6. Ponto acoplado: P7. reas do corpo influenciadas: rim, regio
interna das pernas, abdmen e olhos. O principal sintoma de
acometimento do Vaso Yin a sonolncia. Pode ser utilizado para
tratar alguns casos de atrofia da regio interna da perna
acarretando em ps voltados para dentro nestes casos a pessoa tropea
com facilidade e o caminhar torna-se difcil. Toro de tornozelo com
inverso do p, rigidez da face interna de membro inferior e flacidez
e/ou hipotrofia da externa
tambm esto relacionados com distrbio em Yin Qiao Mai. Atua na
regio do abdmen e trata padres de excesso do Aquecedor Inferior nas
mulheres: disteno e tumores abdominais, caroos, fibroides, parto
difcil, reteno da placenta. A invaso de energia perversa pode
produzir lombalgia irradiando at o pescoo, viso embaada por excesso
de umidade e, em casos mais severos, inclinao do corpo para trs e
rigidez na lngua impedindo a fala. Podem ocorrer edemas ou aumento
de peso por acmulo de lquidos.53 Fig. 22 38 : Yin Qiao Mai
Caractersticas do ponto de abertura de Yin Qiao Mai: R6 (Zhaohai)
Localizao: na depresso entre o tlus e o calcneo, h cerca de 1 cun
da proeminncia do malolo medial. Funes: nutre o Yin do Rim; nutre
os fluidos umedecendo a secura (olhos e garganta secos) e
resfriando o sangue (patologias de pele decorrentes de calor no
38 Fonte: Inada, 2008.54 Sangue); trata patologias oculares
crnicas decorrentes de deficincia de Yin; acalma a Mente (ansiedade
e agitao decorrente de deficincia de Yin); transporta o Yin Qi para
os olhos fazendo-os fecharem-se noite (trata insnia); influencia o
tero (trata amenorria e prolapso uterino). Fig. 23 39 : Ponto
Mestre de Yin Qiao Mai Yang Qiao Mai Ponto de abertura: B62.
Ponto acoplado: ID3. reas do corpo influenciadas: regio lateral
da perna, costas, pescoo, cabea e olhos. O principal sintoma de
acometimento do Vaso Yang a insnia. O excesso de Yang acumulado na
parte superior do corpo ativa excessivamente as funes mentais
impedindo o fechamento das plpebras. Atua na cabea absorvendo
excesso e estagnao de Yang Qi, Calor, e dominando Vento interno e
externo da regio. Utilizado para tratar sequelas de
39 Fonte: Inada, 2008.55 acidente vascular enceflico,
hemiplegia, afasia, paralisia facial e cefalias graves. til em
casos de grande tenso nervosa com pulso em corda e face vermelha
(excesso de Yang Qi na cabea). Expele o Vento-Calor ou Vento-Frio
Externo para sintomas como espirros e secreo nasal acompanhados de
cefalia e rigidez no pescoo. Fig. 24 40 : Yang Qiao Mai
40 Fonte: Inada, 2008.56 Remove vento externo e estagnao de Qi
do Meridiano da Bexiga tratando dores nas costas, ombros, quadril e
pernas. Trata casos de lombalgia unilateral por excesso com
caracterstica aguda, pode estar associada a edemas na regio ou dor
e contrao da musculatura lateral da perna. Pontos de Abertura e
Acoplado so utilizados como pontos distantes para tratamento de dor
no quadril.
Rigidez ou espasmo muscular da face externa de membro inferior e
flacidez e/ou hipotrofia da interna podem provocar toro de
tornozelo com everso do p e esto relacionados com distrbio em Yang
Qiao Mai. Estimula a energia nutritiva (Yong) e fortalece a de
defesa (Wei), til em tratamento de dermatites (energia perversa na
superfcie). Caractersticas do ponto de abertura de Yang Qiao Mai:
B62 (Shenmai) Localizao: na depresso diretamente abaixo da
proeminncia do malolo lateral, na articulao entre o tlus e o
calcneo. Funes: relaxa tendes e msculos da parte externa da perna;
trata insnia; elimina Vento Interior da coluna e do crebro
(epilepsia com crises durante o dia); controla os movimentos e a
agilidade (trata lombalgia crnica). Fig. 25 41 : Ponto Mestre de
Yang Qiao Mai - B62
41 Fonte: Inada, 2008.57 2.2.2.3 Vasos Yin e Yang de Conexo: Yin
Wei Mai e Yang Wei Mai Unem os Meridianos Yin e Yang. Yin Wei Mai
Ponto de abertura: PC6. Ponto acoplado: BP4. reas do corpo
influenciadas: abdmen, trax e corao . Conecta todos os Meridianos
Yin e supervisiona suas funes. Conduz a energia do Rim para Bao,
Fgado e garganta. Utilizado para tratar deficincia de Xue e/ou Yin,
principalmente quando acompanhada de sintomas emocionais (insnia,
ansiedade, agitao mental). Tonifica o Corao aliviando sintomas de
dor,
plenitude ou opresso torcica, ansiedade, pesadelo, depresso e
apreenso. Trata cefalias decorrentes de deficincia de Xue,
principalmente as localizadas na nuca. Seu ponto de abertura, PC6,
afeta o Meridiano do Triplo Aquecedor na regio do pescoo. O
principal sintoma de acometimento do Yin Wei Mai dor torcica com
sensao de aperto ou plenitude. A intensidade da dor varia
dependendo do seguimento afetado: quando o distrbio ocorre no
seguimento do Bao (de BP13 a BP16) as dores assemelham-se a picadas
de agulha; se o seguimento Bao-Fgado (de BP 16 a F14) est afetado
as dores so muito intensas e a face torna-se cadavrica; por fim, se
o problema localiza-se no seguimento de Ren Mai (F14 a VC23) as
dores so comparaveis a golpes de punhal dados por trs e no possvel
permanecer em p. 58 Fig. 26 42 : Yin Wei Mai Caractersticas do
ponto de abertura de Yin Wei Mai: PC6 (Neiguan) Ponto Lo (de
Conexo).
42 Fonte: Inada, 2008.59 Localizao: 2 cun acima da face anterior
da dobra do punho, entre os tendes do msculo palmar longo e do
msculo flexor medial do carpo. Fig. 27 43 : Ponto Mestre de Yin Wei
Mai - PC6 Funes: atua sobre o trax movendo Qi e Sangue (trata
desconforto ou dor decorrente de estagnao de Qi e Sangue); acalma a
mente (ansiedade decorrente
de alteraes no Corao, irritabilidade por estagnao de Qi de
Fgado, depresso e irritabilidade pr-menstrual); afeta Estmago
(domina rebelio do Qi, casos de nuseas e vmitos, dor no epigstrio,
regurgitao cida, soluo e eructao); conecta-se ao Meridiano do
Triplo Aquecedor tratando dor no pescoo (occiptal); regulariza a
menstruao dolorida ou irregular (por causa da sua relao com o Fgado
e, indiretamente, com o Sangue do tero). Yang Wei Mai Ponto de
abertura: TA5. Ponto acoplado: VB41.
43 Fonte: Inada, 2008.60 reas do corpo influenciadas: regio
lateral da perna, laterais do corpo, lateral do pescoo e da cabea,
ouvidos e genitlia externa. Fig. 28 44 : Yang Wei Mai
44 Fonte: Inada, 2008.61 Conecta-se a diversos canais de
energia: Tai Yang (Intestino Delgado e Bexiga), Shao Yang (Triplo
Aquecedor e Vescula Biliar) e Du Mai. Une todos os canais de
energia Yang: os trs das mos, os trs dos ps e Du Mai. Harmoniza a
parte superior e inferior do corpo e expele energias perversas
externas de invaso superficial. Utilizado em tratamento de febre
intermitente ou alternada com calafrios, quando o fator patognico
est alojado parte no interior e parte no exterior.
Influencia as laterais do corpo tratando sintomas como dor no
hipocndrio, dor na face lateral da perna, dor citica no trajeto do
Meridiano da Vescula Biliar, dor na regio lateral do pescoo. Afeta
os ouvidos e utilizado em casos de patologias auditivas, como
zumbido e surdez, decorrentes da subida do Yang do Fgado. Trata
tambm algumas patologias auditivas causadas pela desarmonia da
Vescula Biliar. Caractersticas do Ponto Mestre de Abertura: TA5
(Waiguan) Ponto Lo (de Conexo). Localizao: 2 cun acima da dobra
dorsal do punho, entre o rdio e o cbito. Fig. 29 45 : Ponto Mestre
de Yang Wei Mai - TA5
45 Fonte: Inada, 2008.62 Funes: expele todos os fatores
patognicos (Vento, Calor, Frio, Umidade, Secura e Fogo); expele
Vento-Calor em casos de febre, dor de garganta, sudorese, averso ao
frio, pulso flutuante e rpido; expele o fator patognico alojado
metade no Interior e metade no Exterior com sintomas de febre
alternada com calafrio, irritabilidade, gosto amargo, dor no
hipocndrio, viso turva e pulso em corda; trata sndrome da obstruo
dolorosa em brao, ombro e pescoo; beneficia o ouvido em casos de
subida do Yang do Fgado (zumbido e surdez) ou invaso de Vento-Calor
Exterior (infeco); domina aumento do Yang do Fgado tratando
enxaquecas temporais da decorrentes. 2.2.2.4 Vaso da Cintura: Dai
Mai Ponto de abertura: VB41. Ponto acoplado: TA5. reas do corpo
influenciadas: genitlia externa, cintura, quadril e face lateral
do
joelho. nico Meridiano horizontal, divide o corpo em duas
metades. Circunda os Meridianos Principais influenciando a circulao
de Qi e Sangue (Xue) para os membros inferiores. Quando afetado
pode produzir sintomas como frio, debilidade muscular e at atrofia
nas pernas, colorao prpura e frio nos ps. Depende do Meridiano
Principal do Estmago para obter Qi e Xue e, por isso, interessante
tonificar o Estmago sempre que Dai Mai for utilizado.
Concomitantemente, afeta a circulao do Qi no Meridiano do Estmago e
pode ser utilizado para tonificar os Meridianos do Estmago e do
Bao. Relacionado com o Meridiano do Fgado e da Vescula Biliar pode
ser utilizado para harmonizar os mesmos, principalmente em padres
de excesso com sintomas como cefalia temporal ou tenso nos msculos
externos das pernas (Xue do 63 Fgado no hidratando os tendes). Alm
disso, Dai Mai recebe gua do Meridiano da Vescula e a envia aos
membros inferiores. O bloqueio desta funo pode desencadear a sensao
de estar sentado sobre a gua. Conecta-se com o Meridiano divergente
do Rim e pode ser utilizado para tratar Calor-Umidade dos genitais,
queimao e dificuldade urinria. Por sua influncia no quadril e
cintura, sua utilizao pode tratar dor no quadril principalmente
vinculada deficincia de Xue do Fgado acarretando m nutrio de tendes
e articulaes. Responsvel tambm pela harmonizao entre a parte
superior e a inferior do corpo (assim como Yang Wei Mai). Desta
maneira pode tratar agalaxia, displasia mamria, gonalgias, entre
outras patologias. Fig. 30 46 : Dai Mai64 Caractersticas do ponto
de abertura de Dai Mai: VB41 (Linqi) Ponto Corrente Shu, ponto
Madeira.
Localizao: depresso localizada na transio do corpo para a base
do quarto e quinto metatarsos dos ps, lateral ao tendo do msculo
extensor longo dos dedos. Funes: resolve Umidade-Calor na regio dos
genitais (secreo vaginal, cistite, uretrite); promove o fluxo suave
do Qi do Fgado (trata cefalia por estagnao de Qi ou Fogo de Fgado),
trata sndrome da obstruo dolorosa em joelhos e quadril. Fig. 31 47
: Ponto Mestre de Dai Mai - VB41
46 Fonte: Inada, 2008. 47 Fonte: Inada, 2008.65 2.3 RYODORAKU
Dr. Yoshio Nakatani descobriu diversos pontos de permeabilidade
eltrica acima do normal pelas costas de pessoas com nefrite que se
alinhavam como se fossem o meridiano dos Rins. Estes pontos foram
chamados de Ryodotens (boa permeabilidade eltrica) e assim se
iniciou a tcnica Ryodoraku. Nem sempre os pontos se alinham com os
meridianos, mas so excelentes para representar os desequilbrios
energticos dos meridianos e proporcionar protocolos de tratamento.
Inicialmente Dr. Nakatani fazia leituras ao longo dos meridianos,
tirando a mdia das leituras para conseguir o nvel energtico dos
meridianos. Posteriormente, baseado nas observaes dos resultados
obtidos ao longo dos meridianos, elegeu 24 pontos representativos
para indicar o nvel energtico de cada meridiano. So 6
pontos em cada punho e 6 pontos em cada tornozelo. Existe
controvrsia na literatura com relao ao potencial de
eletrocondutividade se relacionar ao nvel de energia da pessoa. A
literatura tambm reporta que os resultados normalmente so afetados
pelo clima, idade ou cansao do paciente. Acreditamos que devido ao
potencial de eletro-condutividade particular das diferentes
pessoas, no se deve considerar as medies de maneira absoluta, mas
sim relativamente ao potencial pessoal. Portanto deve se considerar
o afastamento da mdia ao invs da eletro-condutividade medida. Desde
o desenvolvimento inicial do mtodo muita pesquisa tem sido feita e
no restam duvidas de que o mtodo Ryodoraku efetivo para medir e
diagnosticar os desequilbrios energticos dos meridianos. Os estudos
tambm revelam uma grande compatibilidade e confiabilidade de
resultados entre os diferentes tipos e marcas de equipamentos.
Trata se portanto de meio efetivo e objetivo para avaliar o
equilbrio energtico dos meridianos.66 3 MTODO O mtodo consiste na
avaliao, atravs do Ryodoraku, do equilbrio energtico dos 12
Meridianos Principais dos lados esquerdo e direito do corpo de 10
pessoas, voluntrias, sem critrio previamente estabelecido de sexo
e/ou idade, antes e aps a aplicao de agulha no ponto da data do
nascimento da Tartaruga Mstica. O aparelho utilizado no nosso
estudo da marca Acuspoint. Cada etapa do mtodo ser descrita a
seguir:
dispuseram a participar da experincia; imento dos sujeitos,
conforme clculos demonstrados acima, do ponto do dia do nascimento
da Tartaruga Mstica;
ao bilateral neutra de agulha no ponto do dia do nascimento
Descrio detalhada da Medio atravs do Ryodoraku: -se os dois
eletrodos, e regulado escala para 200;
tem um furo para alojar o algodo; do paciente, no sendo tocado
por mais ningum durante os procedimentos de leitura;
de acupuntura, segurando-se por 3 segundos e tomando-se a
leitura. ida bem molhada por todo o procedimento; -se de planilha
pr-programada que acompanha o aparelho.68 4 RESULTADOS Apresenta-se
a seguir os dados obtidos com a aplicao do mtodo descrito acima. O
grfico aplica os princpios do Dr. Nakatani. Ryodoraku de Joo Paulo
antes da aplicao da tcnica da TM Esq. Dir. Esq. Dir. Def. Nor. Exc.
Def. Nor. Exc. P9 59 52 XX XX CS7 70 68 XX XX C7 75 57 XX XX
ID5 68 64 XX XX TA4 81 68 XX XX IG5 84 85 XX XX BP3 93 96 XX XX
F3 68 76 XX XX R4 85 61 XX XX B65 84 64 XX XX VB40 55 70 XX XX E42
83 76 XX XX Mdias 75,4 69,8 Tabela 12 Ryodoraku de Joo Paulo aps a
aplicao da tcnica da TM Esq. Dir. Esq. Dir. Def. Nor. Exc. Def.
Nor. Exc.. P9 62 57 XX P9 CS7 78 64 XX XX C7 72 50 XX XX ID5 65 55
XX XX TA4 75 65 XX XX IG5 69 73 XX XX BP3 76 87 XX XX F3 67 70 XX
XX R4 80 82 XX XX B65 79 64 XX XX VB40 61 63 XX XX E42 76 60 XX XX
Mdias 71,7 65,8
Tabela 1369 Ryodoraku de Joo Paulo antes da aplicao da tcnica da
TM 0 1 2 3 4 5 6 7 8 P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42
Esquerdo Direito Mdia LB UB Grfico 1 Ryodoraku de Joo Paulo aps a
aplicao da tcnica da TM 0 1 2 3 4 5 6 7
8 P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42 Esquerdo Direito
Mdia LB UB Grfico 2 Podemos observar que Joo Paulo j apresentou um
padro bastante prximo faixa de equilbrio antes da aplicao da tcnica
e que no houve diferena significativa antes e aps o tratamento. As
diferenas entre os meridianos permaneceram praticamente inalteradas
e o desvio do centro pequeno. A diferena de nmeros de pontos que
saram um pouco da faixa de equilbrio foi de 8 para 7.70 Ryodoraku
de Ceclia antes da aplicao da tcnica da TM Esq. Dir. Esq. Dir. Def.
Nor. Exc. Def. Nor. Exc. P9 33 31 XX XX CS7 50 54 XX XX C7 68 46 XX
XX ID5 39 36 XX XX TA4 59 31 XX XX IG5 63 45 XX XX BP3 22 30 XX XX
F3 37 34 XX XX R4 29 26 XX XX B65 40 34 XX XX VB40 22 19 XX XX
E42 16 34 XX XX Mdias 39,8 35,0 Tabela 14 Ryodoraku de Ceclia
depois da aplicao da tcnica da TM Esq. Dir. Esq. Dir. Def. Nor.
Exc. Def. Nor. Exc. P9 29 26 XX XX CS7 31 30 XX XX C7 37 36 XX XX
ID5 26 30 XX XX TA4 37 27 XX XX IG5 36 32 XX XX BP3 30 27 XX XX F3
26 23 XX XX R4 20 23 XX XX B65 31 28 XX XX VB40 28 19 XX XX E42 23
22 XX XX Mdias 29,5 26,9 Tabela 1571 Ryodoraku de Ceclia antes da
aplicao da tcnica da TM 0 1 2 3 4 5
6 7 8 P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42 Esquerdo
Direito Mdia LB UB Grfico 3 Ryodoraku de Ceclia depois da aplicao
da tcnica da TM 0 1 2 3 4 5 6 7 8 P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4
B65 VB40 E42 Esquerdo Direito Mdia LB UB Grfico 4
O ryodoraku de Ceclia aponta para um bom efeito teraputico da
tcnica visto a diferena de 8 pontos fora da faixa de equilbrio
antes do tratamento para 2 depois (C7 bilateral). Mesmo o ponto que
permaneceu em desequilbrio aproximou-se da faixa citada,
tornando-se praticamente limtrofe. Os demais pontos aproximaram-se
evidenciando maior harmonia na distribuio energtica geral.72
Ryodoraku de Constantino antes da aplicao da tcnica da TM Esq. Dir.
Esq. Dir. Def. Nor. Exc. Def. Nor. Exc. P9 46 22 XX XX CS7 40 22 XX
XX C7 40 29 XX XX ID5 39 30 XX XX TA4 40 30 XX XX IG5 35 30 XX XX
BP3 14 15 XX XX F3 29 25 XX XX R4 29 21 XX XX B65 21 13 XX XX VB40
23 20 XX XX E42 26 26 XX XX Mdias 31,8 23,6 Tabela 16 Ryodoraku de
Constantino depois da aplicao da tcnica da TM Esq. Dir. Esq. Dir.
Def. Nor. Exc. Def. Nor. Exc. P9 26 26 XX XX CS7 29 23 XX XX
C7 25 32 XX XX ID5 27 25 XX XX TA4 26 27 XX XX IG5 32 39 XX XX
BP3 20 23 XX XX F3 31 30 XX XX R4 28 30 XX XX B65 20 22 XX XX VB40
27 23 XX XX E42 27 29 XX XX Mdias 26,5 27,4 Tabela 1773 Ryodoraku
de Constantino antes da aplicao da tcnica da TM 0 1 2 3 4 5 6 7 8
P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42 Esquerdo Direito Mdia
LB
UB Grfico 5 Ryodoraku de Constantino depois da aplicao da tcnica
da TM 0 1 2 3 4 5 6 7 8 P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40
E42 Esquerdo Direito Mdia LB UB Grfico 6 Os resultados de
Constantino tambm apontam para um efeito teraputico da tcnica.
Antes do tratamento eram 5 os pontos fora da faixa de equilbrio,
depois passou para 1 e bastante prximo da faixa. Alm disso, os
resultados dos lados direito e esquerdo se aproximaram. Sabe-se que
a discrepncia entre um lado e outro indica desequilbrio por
estresse.74 Ryodoraku de Fbio antes da aplicao da tcnica da TM Esq.
Dir. Esq. Dir. Def. Nor. Exc. Def. Nor. Exc.
P9 30 36 XX XX CS7 33 42 XX XX C7 34 43 XX XX ID5 42 30 XX XX
TA4 44 40 XX XX IG5 46 30 XX XX BP3 41 80 XX XX F3 53 54 XX XX R4
50 57 XX XX B65 36 36 XX XX VB40 26 20 XX XX E42 50 46 XX XX Mdias
40,4 42,8 Tabela 18 Ryodoraku de Fbio depois da aplicao da tcnica
da TM Esq. Dir. Esq. Dir. Def. Nor. Exc. Def. Nor. Exc. P9 51 44 XX
XX CS7 53 78 XX XX C7 60 76 XX XX ID5 49 32 XX XX TA4 48 39 XX XX
IG5 40 36 XX XX BP3 80 95 XX XX F3 44 60 XX XX R4 87 83 XX XX B65
57 50 XX XX
VB40 45 56 XX XX E42 59 65 XX XX Mdias 56,1 59,5 Tabela 1975
Ryodoraku de Fbio antes da aplicao da tcnica da TM 0 1 2 3 4 5 6 7
8 P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42 Esquerdo Direito
Mdia LB UB Grfico 7 Ryodoraku de Fbio depois da aplicao da tcnica
da TM 0 1 2 3 4
5 6 7 8 P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42 Esquerdo
Direito Mdia LB UB Grfico 8 Os resultados de Fbio demonstram efeito
negativo da tcnica. Alm do aumento de pontos fora da faixa de
equilbrio (de 9 para 14), o grfico denuncia a acentuao dos
desequilbrios e tendncias j presentes aps a aplicao da TM (ID, IG,
BP e R). 76 Ryodoraku de Karina antes da aplicao da tcnica da TM
Esq. Dir. Esq. Dir. Def. Nor. Exc. Def. Nor. Exc. P9 77 87 XX XX
CS7 71 82 XX XX C7 66 91 XX XX ID5 72 86 XX XX TA4 65 93 XX XX IG5
63 78 XX XX BP3 108 120 XX XX F3 85 95 XX XX R4 76 100 XX XX
B65 104 124 XX XX VB40 53 74 XX XX E42 71 96 XX XX Mdias 75,9
93,8 Tabela 20 Ryodoraku de Karina depois da aplicao da tcnica da
TM Esq. Dir. Esq. Dir. Def. Nor. Exc. Def. Nor. Exc. P9 82 89 XX P9
CS7 94 89 XX XX C7 93 80 XX XX ID5 91 104 XX XX TA4 88 101 XX XX
IG5 92 102 XX XX BP3 122 111 XX XX F3 117 108 XX XX R4 103 108 XX
XX B65 74 105 XX XX VB40 53 114 XX XX E42 71 110 XX XX Mdias 90,0
101,8 Tabela 2177 Ryodoraku de Karina antes da aplicao da tcnica da
TM 0 1 2 3
4 5 6 7 8 P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42 Esquerdo
Direito Mdia LB UB Grfico 9 Ryodoraku de Karina depois da aplicao
da tcnica da TM 0 1 2 3 4 5 6 7 8 P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4
B65 VB40 E42 Esquerdo Direito Mdia LB
UB Grfico 10 Os resultados de Karina apresentam alteraes mais
discretas. Os pontos fora da faixa de equilbrio passaram de 15 para
11, o padro da curva dos grficos permaneceu parecido, com exceo de
B e VB. Pode-se observar a aproximao entre os resultados do lado
direito e esquerdo com exceo de B, VB e E (Meridianos Yang dos ps).
O efeito teraputico pareceu ser parcial.78 Ryodoraku de Leda antes
da aplicao da tcnica da TM Esq. Dir. Esq. Dir. Def. Nor. Exc. Def.
Nor. Exc. P9 34 44 XX XX CS7 27 32 XX XX C7 33 51 XX XX ID5 39 37
XX XX TA4 34 37 XX XX IG5 34 46 XX XX BP3 33 32 XX XX F3 43 46 XX
XX R4 58 95 XX XX B65 80 64 XX XX VB40 50 51 XX XX E42 63 55 XX XX
Mdias 44,0 49,2 Tabela 22 Ryodoraku de Leda depois da aplicao da
tcnica da TM Esq. Dir. Esq. Dir. Def. Nor. Exc. Def. Nor. Exc.
P9 45 57 XX XX CS7 46 54 XX XX C7 50 57 XX XX ID5 46 40 XX XX
TA4 41 48 XX XX IG5 44 53 XX XX BP3 52 50 XX XX F3 49 38 XX XX R4
76 64 XX XX B65 60 58 XX XX VB40 35 36 XX XX E42 40 47 XX XX Mdias
48,7 50,2 Tabela 2379 Ryodoraku de Leda antes da aplicao da tcnica
da TM 0 1 2 3 4 5 6 7 8 P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40
E42 Esquerdo Direito
Mdia LB UB Grfico 11 Ryodoraku de Leda depois da aplicao da
tcnica da TM 0 1 2 3 4 5 6 7 8 P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65
VB40 E42 Esquerdo Direito Mdia LB UB Grfico 12 De acordo com os
resultados, verifica-se efeito de maior equilbrio energtico aps a
aplicao da tcnica, mudando a condio de 15 pontos fora da faixa de
equilbrio para apenas 4, os quais permaneceram prximos da referida
faixa.80 Ryodoraku de Paloma antes da aplicao da tcnica da TM Esq.
Dir. Esq. Dir. Def. Nor. Exc. Def. Nor. Exc.
P9 61 61 XX XX CS7 57 56 XX XX C7 64 59 XX XX ID5 65 48 XX XX
TA4 61 64 XX XX IG5 50 61 XX XX BP3 62 33 XX XX F3 53 67 XX XX R4
40 47 XX XX B65 71 56 XX XX VB40 68 51 XX XX E42 48 51 XX XX Mdias
58,3 54,5 Tabela 24 Ryodoraku de Paloma depois da aplicao da tcnica
da TM Esq. Dir. Esq. Dir. Def. Nor. Exc. Def. Nor. Exc. P9 53 60 XX
XX CS7 66 41 XX XX C7 61 46 XX XX ID5 56 47 XX XX TA4 68 57 XX XX
IG5 57 54 XX XX BP3 44 44 XX XX F3 52 47 XX XX R4 57 44 XX XX B65
54 45 XX XX
VB40 51 52 XX XX E42 59 44 XX XX Mdias 56,5 48,4 Tabela 2581
Ryodoraku de Paloma antes da aplicao da tcnica da TM 0 1 2 3 4 5 6
7 8 P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42 Esquerdo Direito
Mdia LB UB Grfico 13 Ryodoraku de Paloma depois da aplicao da
tcnica da TM 0 1 2 3 4
5 6 7 8 P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42 Esquerdo
Direito Mdia LB UB Grfico 14 O efeito da tcnica sobre Paloma foi de
melhora na condio de equilbrio energtico dos Meridianos Principais.
A alterao foi de 7 pontos fora da faixa de equilbrio antes para 2
pontos depois situados muito prximos da faixa (condio limtrofe).82
Ryodoraku de Adriana antes da aplicao da tcnica da TM Esq. Dir.
Esq. Dir. Def. Nor. Exc. Def. Nor. Exc. P9 45 50 XX XX CS7 64 49 XX
XX C7 44 50 XX XX ID5 51 70 XX XX TA4 70 65 XX XX IG5 65 70 XX XX
BP3 50 61 XX XX F3 65 82 XX XX R4 76 80 XX XX
B65 48 68 XX XX VB40 108 97 XX XX E42 80 85 XX XX Mdias 63,8
68,9 Tabela 26 Ryodoraku de Adriana depois da aplicao da tcnica da
TM Esq. Dir. Esq. Dir. Def. Nor. Exc. Def. Nor. Exc. P9 85 63 XX XX
CS7 76 68 XX XX C7 78 76 XX XX ID5 81 73 XX XX TA4 100 79 XX XX IG5
96 103 XX XX BP3 70 67 XX XX F3 90 81 XX XX R4 75 68 XX XX B65 60
70 XX XX VB40 93 81 XX XX E42 87 81 XX XX Mdias 82,6 75,8 Tabela
2783 Ryodoraku de Adriana antes da aplicao da tcnica da TM 0 1 2
3
4 5 6 7 8 P9 C7 TR4 BP3 R4 VB40 Esquerdo Direito Mdia LB UB
Grfico 15 Ryodoraku de Adriana depois da aplicao da tcnica da TM 0
1 2 3 4 5 6 7 8 P9 CS7 C7 ID5 TR4
IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42 Esquerdo Direito Mdia LB UB Grfico 16
Os resultados de Adriana apontam para um efeito de maior equilbrio
energtico aps a aplicao da tcnica. Houve mudana de 14 para 7 pontos
fora da faixa de equilbrio e aproximao dos pontos que permaneceram
discrepantes da faixa. Alm disso pode-se percebem a elevao da linha
mdia indicando para um maior fluxo energtico nos Meridianos
Principais aps a tcnica. 84 Ryodoraku de Jos Roberto antes da
aplicao da tcnica da TM Esq. Dir. Esq. Dir. Def. Nor. Exc. Def.
Nor. Exc. P9 31 20 XX XX CS7 28 25 XX XX C7 25 30 XX XX ID5 38 34
XX XX TA4 38 42 XX XX IG5 39 31 XX XX
BP3 25 23 XX XX F3 65 57 XX XX R4 51 42 XX XX B65 25 28 XX XX
VB40 46 50 XX XX E42 65 60 XX XX Mdias 39,7 36,8 Tabela 28
Ryodoraku de Jos Roberto depois da aplicao da tcnica da TM Esq.
Dir. Esq. Dir. Def. Nor. Exc. Def. Nor. Exc. P9 46 50 XX XX CS7 47
53 XX XX C7 60 70 XX XX ID5 73 48 XX XX TA4 47 38 XX XX IG5 73 62
XX XX BP3 60 54 XX XX F3 50 42 XX XX R4 38 53 XX XX B65 53 68 XX XX
VB40 46 50 XX XX E42 65 60 XX XX Mdias 54,8 54,0 Tabela 2985
Ryodoraku de Jos Roberto antes da aplicao da tcnica da TM 0
1 2 3 4 5 6 7 8 P9 C7 TR4 BP3 R4 VB40 Esquerdo Direito Mdia LB
UB Grfico 17 Ryodoraku de Jos Roberto depois da aplicao da tcnica
da TM 0 1 2 3 4 5 6 7 8 P9 CS7
C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42 Esquerdo Direito Mdia LB
UB Grfico 18 Os resultados de Jos Roberto apontam para um maior
equilbrio energtico aps a aplicao da tcnica passando de 13 a 7
pontos fora da faixa de equilbrio e maior aproximao dos pontos
discrepantes da faixa citada. Tambm houve uma elevao na linha mdia
de Jos.86 Ryodoraku de Daniel antes da aplicao da tcnica da TM Esq.
Dir. Esq. Dir. Def. Nor. Exc. Def. Nor. Exc. P9 82 79 XX XX CS7 72
91 XX XX C7 77 75 XX XX ID5 76 80 XX XX
TA4 78 66 TA3 TA3 IG5 84 75 XX IG11 BP3 73 68 XX XX F3 98 89 F2
F2 R4 102 73 R1 XX B65 70 70 XX XX VB40 57 60 XX XX E42 95 93 E45
E45 Mdias 80,3 76,6 Tabela 30 Ryodoraku de Daniel depois da aplicao
da tcnica da TM Data do experimento: Esq. Dir. Esq. Dir. Def. Nor.
Exc. Def. Nor. Exc. P9 73 64 XX P9 CS7 75 63 XX XX C7 86 62 C7 XX
ID5 92 65 XX XX TA4 61 69 TA3 TA3 IG5 69 70 IG11 IG11 BP3 82 51 XX
BP2 F3 100 69 F2 XX R4 95 68 R1 XX B65 64 60 XX XX VB40 66 67 XX XX
E42 69 81 XX E45
Mdias 77,7 65,8 Tabela 3187 Ryodoraku de Daniel antes da aplicao
da tcnica da TM 0 1 2 3 4 5 6 7 8 P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4
B65 VB40 E42 Esquerdo Direito Mdia LB UB Grfico 19 Ryodoraku de
Daniel depois da aplicao da tcnica da TM 0 1 2 3 4 5 6
7 8 P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42 Esquerdo
Direito Mdia LB UB Grfico 20 Os resultados de Daniel remetem a leve
acentuao de desequilbrio energtico aps a aplicao da tcnica, houve
alterao de 8 para 10 pontos fora da faixa de equilbrio e aumento da
curvatura principalmente do lado esquerdo do corpo.88 5 DISCUSSO
DOS DADOS E CONCLUSO: O Sbio, em vez de tentar provar este ou
aquele ponto pela disputa lgica, v todas as coisas a luz da intuio
direta Chuang Tzu. (Merton,T. 1984) Os testes foram aplicados em 10
voluntrios com mtodo padronizado e em situaes semelhantes, no se
observando se era dia ou noite, frio ou calor, mido ou seco, ou
outros fatores externos quaisquer. Escolheu-se como critrio de
avaliao geral a quantidade de pontos que o Ryodoraku apresentou
fora do padro ideal, ou seja, a faixa central do grfico, calculado
conforme desenvolvido pelo Dr. Nakatani em seus estudos e
transferido para planilha excell pelo fabricante do aparelho de
medio. RESUMOS DOS PONTOS PONTOS A TRATAR REDUO ANTES TOTAL DEPOIS
TOTAL POR LADO TOTAL TOTAL LE LD LE+LD LE LD LE+LD LE LD LE+LD
LE+LD PALOMA 5 2 7 1 1 2 4 1 5 5 LEDA 8 7 15 3 1 4 5 6 11 11
KARINA 9 6 15 7 4 11 2 2 4 4 JOSE ROBERTO 6 7 13 4 3 7 2 4 6 6
FBIO 3 6 9 4 10 14 -1 -4 -5 DANIEL 4 4 8 5 5 10 -1 -1 -2
CONSTANTINO 3 2 5 1 0 1 2 2 4 4 CECLIA 4 4 8 1 1 2 3 3 6 6 ADRIANA
8 6 14 3 4 7 5 2 7 7 JOAO PAULO 4 4 8 2 5 7 2 -1 1 1 SOMA DOS
PONTOS 54 48 102 31 34 65 23 14 37 44 MDIA DOS PONTOS 5,4 4,8 10,2
3,1 3,4 6,5 2,3 1,4 3,7 5,5 Tabela 32 A tabela 14 mostra o
resultado obtido. Ela sumariza o total de pontos fora da faixa de
equilbrio no lado direito (LD) e no lado esquerdo (LE), bem como o
total dos dois lados, antes e aps a aplicao dos ponto, para cada
voluntrio, somando o nmero de pontos para cada subgrupo e tirando a
mdia no final. Considerando o grupo todo observamos reduo
significativa de pontos fora da faixa de equilbrio. V-se que, na
mdia, antes da aplicao do ponto da Tartaruga 89 Mstica (TM) de
acordo com a data do nascimento, teramos que aplicar 10,2 pontos e
depois da aplicao dos pontos apenas 6,5 pontos por pessoa. Isso
significa que a aplicao nica do ponto da TM trouxe 3,7 pontos,
antes nas zonas de desequilbrio por excesso ou deficincia, para a
zona de equilbrio energtico. Dos 10 voluntrios 7 apresentaram
melhora no seu balano energtico variando na intensidade, 1 no
apresentou efeito significativo e 2 apresentaram piora. Alguns
casos como o do Sr. Constantino do total de 5 pontos a serem
tratados, antes da aplicao do ponto da TM, aps a aplicao se reduziu
para apenas um, quase total equilbrio. A Sra. Leda representou a
maior mudana em nmero de pontos fora da faixa de equilbrio: reduo
de 11 pontos, restando apenas 4 a serem
tratados. Dois casos apresentaram piora, os Srs. Daniel e Fbio,
e no encontramos explicao plausvel para isto. Um fato chamou a
ateno sobre o Sr. Fbio, ele nasceu prematuramente. Mas como no se
encontrou outra pessoa com mesma caracterstica e o Sr. Daniel no
prematuro e tambm apresentou resultado negativo, descartou-se esta
hiptese por falta de dados. Diferentemente de afirmaes em aula e
estudo terico de que a tcnica da Tartaruga Mstica teria efeito de
proporcionar maior equilbrio energtico sobre as pessoas
indiscriminadamente, pode-se constatar no se tratar de resultado
sempre favorvel, mas englobando uma infinidade de respostas:
positivas, neutras e negativas. Isto levanta questes para futuras
investigaes: o que determina a piora no equilbrio energtico de
algumas pessoas? Ter relao com questes constitucionais? Condies
atuais de sade? Relao entre fatores constitucionais, atuais e
externos? De qualquer forma percebemos no se tratar de tcnica
recomendvel para todas as pessoas, o que ressalta a importncia dos
novos estudos para desenvolvimento desta Medicina Milenar. Portanto
v-se a importncia da continuidade no desenvolvimento do
conhecimento valorizando a tradio para, a partir dela, construir
novos saberes 90 luz das possibilidades que se abrem. O presente
estudo simplesmente levanta questes a serem futuramente
investigadas, bem como evidencia a necessidade da criticidade na
aplicao indiscriminada de tcnicas, pois h ainda muito para
evoluir.91 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 1. CAPRA, Fritjof The Tao of
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