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Produção Intensiva de bovinos de corte Flávio Augusto Portela Santos Departamento de Zootecnia ESALQ-USP
96

Sup bov corte graduação 05-2012

Jul 09, 2015

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Aula lecionada na disciplina Bovinocultura de Corte, ESALQ-USP, pelo Prof. Flávio P. Santos
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Page 1: Sup bov corte   graduação 05-2012

Produção Intensiva de bovinos de corte

Flávio Augusto Portela Santos

Departamento de Zootecnia

ESALQ-USP

Page 2: Sup bov corte   graduação 05-2012

170 million ha: federal land and

Indian reservations.

367 million ha:

private land.

537 million ha = 63% of native vegetation

Page 3: Sup bov corte   graduação 05-2012

170 million ha pastures

78 million ha agriculture

248 million ha for production

29%

Page 4: Sup bov corte   graduação 05-2012

World beef cattle demand in developed and developing

countries

Developed Developing

FAO/OECD

Page 5: Sup bov corte   graduação 05-2012

We want this market !!!

Page 6: Sup bov corte   graduação 05-2012

We are potencial supplyers

Page 7: Sup bov corte   graduação 05-2012

Major competitors

USA

2002 2009

Beef consumption, m. ton. CE 12.6 12.2

Beef production, m. ton. CE 12.3 11.8

Herd size, m. heads 96.1 93.7

Females, % of total slaughter - 44

USDA/FAO/OECD

Page 8: Sup bov corte   graduação 05-2012

Females, % total slaughter

Australia 49

Argentina 50

Uruguay 53

USDA/FAO/OECD

Major competitors

Page 9: Sup bov corte   graduação 05-2012

Year Herd size

(million heads) Harvest

(million heads) Production

million ton C.E. Consumption

million ton C.E. Exportation

million ton C.E.

2001

170.60

33.80 7.15 6.34 0.86

2002

179.20

35.50 7.54 6.64 1.00

2003

189.10

37.60 7.79 6.55 1.30

2004

197.80

41.40 8.49 6.69 1.85

2005

200.30

43.10 8.78 6.63 2.20

2006

199.10

44.40 9.05 6.88 2.20

2007

193.20

45.00 9.30 6.97 2.35

2008

191.20

42.80 9.00 7.03 2.00

2009

193.10

43.60 9.20 7.21 2.00

2010

204.00 (+20%)

46.30 (+37%) 9.70 (+36%) 7.11 (+12%) 2.57 (200%)

IBGE e SECEX/MDIC

Brazilian beef production

Page 10: Sup bov corte   graduação 05-2012

Brazilian capacity to increase beef production

• 70 million cows

• 170 million ha of pastures: 1.2 heads/ha

• Low carcass weight : 210 kg

• Only 3 million cattle in feedlot and 43 million on pastures

Page 11: Sup bov corte   graduação 05-2012

Pressão da agricultura

Page 12: Sup bov corte   graduação 05-2012

Intensificação da pecuária

Page 13: Sup bov corte   graduação 05-2012

Competitividade da Pecuária de Corte

manejo da pastagem é o fator mais crítico

Page 14: Sup bov corte   graduação 05-2012
Page 15: Sup bov corte   graduação 05-2012
Page 16: Sup bov corte   graduação 05-2012

VALOR NUTRITIVO DA FORRAGEM TROPICAL

Variáveis PB

%MS

FDN

%MS

LIGNINA

%MS

CINZAS

%MS

Capim Marandu 12,6 57,7 3,35 11,1

Capim Marandu 13,1 65,6 2,82 11,1

Capim Marandu 15,4 63,9 3,25 12,0

Capim elefante cv. Cameroon 14,7 63,9 3,20 10,9

Capim elefante cv. Cameroon 16,8 64,1 3,19 10,6

Capim elefante cv. Cameroon 17,6 61,5 3,22 12,7

Capim elefante cv. Cameroon 18,5 58,7 2,63 11,1

Page 17: Sup bov corte   graduação 05-2012

Desempenho animal em pastagem

Ingestão de nutrientes:

Consumo de pasto

Valor nutritivo do pasto

Page 18: Sup bov corte   graduação 05-2012

ESALQ - Colonião adubado com 4,5 UA/ha

J 212 0.920

F 237 0.762

M 262 0.899

A 291 0.857

M 320 0.267

GPDPeso (kg)Mês

Ramalho (2006)

Page 19: Sup bov corte   graduação 05-2012

Desempenho – Realidade brasileira

Águas: 0,5 a 0,7 kg/cab/d

Seca: perda de peso

Page 20: Sup bov corte   graduação 05-2012

Suplementação com ração

- taxa de lotação

ferramenta para aumentar a ingestão de

nutrientes

- GPD

- @/ha

- qualidade da carcaça

- dias em confinamento

Page 21: Sup bov corte   graduação 05-2012

Suplemento

(composição e quantidade)

Forragem

(qualidade e quantidade)

Manejo Fatores

edafoclimáticos

Categoria animal Meta de desempenho

$@, custo insumos, possibilidades de

mercado...

Page 22: Sup bov corte   graduação 05-2012

• 13% PB

• 60% FDN

• 62% NDT

4-6% PB

76% FDN

52% NDT

Page 23: Sup bov corte   graduação 05-2012

Suplementação com concentrado

- baixa qualidade da pastagem

- baixa disponibilidade de pastagem

- Melhores respostas:

Page 24: Sup bov corte   graduação 05-2012

- risco maior de ausência de retorno financeiro

- Disponibilidade de pastagem de boa qualidade

- resposta menor à suplementação

Suplementação com concentrado

Page 25: Sup bov corte   graduação 05-2012

Consumo de forragem (r2=0,80) e total de matéria seca (r2=0,73) em função de níveis de

suplementação no período da seca.

Page 26: Sup bov corte   graduação 05-2012

Consumo de forragem (r2=0,92) e total de matéria seca (r2=0,66) em função de

níveis de suplementação no período das águas

Page 27: Sup bov corte   graduação 05-2012

Ganho médio diário (r2=0,85) em função de níveis de suplementação no período das secas.

Page 28: Sup bov corte   graduação 05-2012

Ganho médio diário (r2=0,80) em função de níveis de suplementação no período das águas.

Page 29: Sup bov corte   graduação 05-2012

Período da seca

Page 30: Sup bov corte   graduação 05-2012

1. Manutenção

2. Ganhos baixos

3. Ganhos moderados

4. Ganhos altos semi-confinamento

5. Confinamento no pasto

Baixa qualidade:

Estratégias de suplementação

Page 31: Sup bov corte   graduação 05-2012

• Misturas: – Uréia: 30%

– Sal mineral: 60%

– Palatabilizante: 10%

• Consumo: – 100g/UA

• Resultados: – Manutenção

– Redução da perda de peso

Manutenção

Sal com uréia

Page 32: Sup bov corte   graduação 05-2012

• Misturas: – Protéico: 15 a 40%

– Energético: 20 a 30%

– Uréia: 5 a 12%

– Sal branco: 15 a 25%

– Mistura mineral: 8 a 10% • (Euclides e Medeiros, 2003)

• Consumo: – 0,1 a 0,2 %PV

• Resultados: – 0,100 a 0,300 kg/cab/dia

Sal proteinado

Ganhos baixos

Page 33: Sup bov corte   graduação 05-2012

F. Protéicos: 28 a 45% PB

F. Prot + F. Energ: 20 a 30% PB

• Consumo:

– 0,3 a 0,6 %PV

• Resultados:

– 0,400 a 0,700 kg/cab/dia

Sup. Protéico ou Protéico energético

Ganhos moderados

Page 34: Sup bov corte   graduação 05-2012

• Misturas:

– 18 a 22% PB

• Consumo:

– 1 a 1,2 %PV

• Resultados:

– 0,700 a 1,2 kg/cab/dia

Semi-confinamento

Ganhos altos

Page 35: Sup bov corte   graduação 05-2012

• Misturas:

– 13 a 15% PB

• Consumo:

– 1,2 – 2,0%PV

• Resultados:

– 1,2 – 1,6 kg/cab/dia

Confinamento no pasto

Ganhos altos

Page 36: Sup bov corte   graduação 05-2012

• GPD 0,05 kg/d

– Formação do pasto: R$1.500,00/ha

– Depreciação do pasto: 10 anos

– Peso a desmama: 180 kg

– Peso após 180 dias: 189 kg

– Lotação: 1,2 UA/ha/ano (0,6 UA/ha na seca: 1,8 UA/ha nas águas)

– Lotação: 1,46 cab/ha/seca

– 25% do custo do pasto na seca (consome 25% da produção anual do pasto)

– Custo pasto: R$ 37,50/ha/ano na seca

– Custo pasto: R$25,70/cab/seca

– Outros custos: R$27,00/cab/seca

– Mineral: R$5,76/cab (0,04 kg/d x R$0,8/kg x 180 d)

– R$/@ produzida = R$58,46/0,324@ = R$180,00

Custo da @ na seca

Page 37: Sup bov corte   graduação 05-2012

• GPD 0,2 kg/d

– Formação do pasto: R$1.500,00/ha

– Depreciação do pasto: 10 anos

– Peso a desmama: 180 kg

– Peso após 180 dias: 216 kg

– Lotação: 1,2 UA/ha/ano (0,6 UA/ha na seca: 1,8 UA/ha nas águas)

– Lotação: 1,25 cab/ha/seca

– 25% do custo do pasto na seca (consome 25% da produção anual do pasto)

– Custo pasto: R$ 37,50/ha/ano na seca

– Custo pasto: R$30,00/cab/seca

– Outros custos: R$27,00/cab/seca

– Sal proteinado (1g/kg): R$21,60/cab (0,2 kg/d x R$0,6/kg x 180 d)

– R$/@ produzida = R$78,60/1,3@ = R$60,46

Custo da @ na seca

Page 38: Sup bov corte   graduação 05-2012

• GPD 0,4 kg/d

– Formação do pasto: R$1.500,00/ha

– Depreciação do pasto: 10 anos

– Peso a desmama: 180 kg

– Peso após 180 dias: 252 kg

– Lotação: 1,2 UA/ha/ano (0,6 UA/ha na seca: 1,8 UA/ha nas águas)

– Lotação: 1,07 cab/ha/seca

– 25% do custo do pasto na seca (consome 25% da produção anual do pasto)

– Custo pasto: R$ 37,50/ha/ano na seca

– Custo pasto: R$35,00/cab/seca

– Outros custos: R$27,00/cab/seca

– Sup. protéico (3g/kg): R$63,18/cab (0,65 kg/d x R$0,54/kg x 180 d)

– R$/@ produzida = R$125,18/2,6@ = R$48,15

Custo da @ na seca

Page 39: Sup bov corte   graduação 05-2012

Sup. baixo consumo na seca – 0,2% PV

Tratamento Cons. Suplemento (kg) GPVD (kg)

Sem suplemto 0 0,498

Sup. 46% PB e 67% NDT 0,756 0,700

Fonte: Adaptado de Lourenço e Leme (1999).

Desempenho de novilhos (380 kg PV) suplementados ou não em

pastagens de B. brizantha na seca.

Page 40: Sup bov corte   graduação 05-2012

Sup. alto consumo – 1 x 2 secas

Tratamento GPV 1a seca

(kg/dia)

GPV 2a seca

(kg/dia)

Idade de Abate

(meses)

Sem suplemento 0,070a

-0,130a 30

Sup. 1a e 2

a secas 0,490

b 0,500

b 24

Sup. 2a seca 0,070

a 0,660

c 27

Desempenho de bovinos F1 Angus-Nelore recebendo 0,82% PV e/ou 0,92% do

PV de concentrado na primeira e segunda seca, respectivamente, pastejando B.

decumbens diferida (Euclides et al. 2001).

Composição do concentrado: 1a seca = 20,3% PB e 68% NDT; 2a seca = 18% PB e 76,2% NDT. Peso de

abate = 460 kg PV.

Médias na mesma coluna seguidas de letras diferentes, diferem entre si (p < 0,05).

Page 41: Sup bov corte   graduação 05-2012

Semiconfinamento

Tratamento PV inicial

(kg)

PV final

(kg)

GPVD

(kg/dia)

Milho+F Soja + Uréia +

Minerais

356,5 462,3 1,137

Milho + C. Algodão +

Uréia + Minerais

363,0 457,5 1,016

Milho + Grão de Soja

+ Uréia + Minerais

363,3 461,5 1,056

Desempenho de novilhos terminados em pastagens de B. decumbens

(1 novilho/ha) recebendo 4 kg/cab/dia de concentrado contendo

diferentes fontes de proteína. (Paulino et al. 2000)..

Page 42: Sup bov corte   graduação 05-2012

Período das águas

Page 43: Sup bov corte   graduação 05-2012

Teores de proteína bruta nas águas

Forragem PB, % FDN, % FDA, % Referência

Tifton 78 14,2 72,5 32,3 HILL et al., 1997

Tifton 85 15,1 74,6 34,8 HILL et al., 1997

P. maximum cv Jacq (Mombaça) 9,5% 73% 41% FREITAS et al., 2004

P. maximum cv. Jacq. (Tanzânia 1) 75% 37% BELARMINO et al., 2001

Brachiaria brizantha (Marandu) 10 62 MARCELINO et al., 2002

Pennisetum purpureum (Napier) 10,5 68 36 ANDRADE, 2002

Panicum maximum, Jacq. 12 64 39 CLIPES et al., 2003

Panicum maximum, Jacq. 9 77 45 HERLING et al., 2000

Brachiaria brizantha (Braquiarão) 7 74 35 OLIVEIRA et al., 2003

Panicum maximum (Tanzânia) 7 72 40 OLIVEIRA et al., 2003

Pennisetum hybridum (Pioneiro) 8,5 67 34,5 OLIVEIRA et al., 2003

Panicum maximum (Mombaça) 7 67 40 OLIVEIRA et al., 2003

Pennisetum purpureum (Anão) 10 71 34 OLIVEIRA et al., 2003

Panicum maximum Jacq. 9,8 MELLO et al., 2002

Panicum maximum Jacq. 11 MELLO et al., 2002

Pennisetum hybridum (Pioneiro) 13,5 72 40 VILELA, 2003

Paspalum secans 13 PAULINO et al., 2002

Paspalum secans 8,5 PAULINO et al., 2002

Chloris gayana (Rhodes) 13 70 35 TAMASSIA et al., 2001

Brachiaria decumbens 8,8 71 GOMES JUNIOR et al., 2001

Panicum maximum (Tanzânia 1) 11 74 FERLIN et al., 2003

Panicum maximum (Colonião) 16,3 66 32,4 RAMALHO, 2006

Pennisetum purpureum (Napier) 20,6 64,7 32,5 FONTANELLI, 2005

Tifton – 68 22,1 65,5 25,4 FONTANELLI, 2005

Quicuio 21,4 66,4 26,0 FONTANELLI, 2005

Pennisetum purpureum (Cameron) 14,6 65,1 35,9 VOLTOLINI, 2006

Page 44: Sup bov corte   graduação 05-2012
Page 45: Sup bov corte   graduação 05-2012

13,5% PB 65% NDT

EM: 0,67 kg/d

PM: 1,00 kg/d

NRC (1996)

Page 46: Sup bov corte   graduação 05-2012

Doses

Fontes

Resíduo pós-pastejo

Estratégias e doses

Impacto no confinamento

Rentabilidade do sistema

Experimentos na ESALQ

Page 47: Sup bov corte   graduação 05-2012

Exp. 1 - Nível de Suplementação x Consumo de pasto – Dórea (2010)

Capim Marandu MÉDIA Milho

Fev Março Março Abril

PB 12,12 12,43 13,07 14,84 13,12 9,32

FDN 63,97 60,75 63,24 62,26 62,56 13,11

FDA 30,98 31,51 31,72 30,58 31,2 5,07

LIG 3,41 2,85 2,8 2,55 2,82 1,16

MM 11,47 10,77 11,7 10,37 11,08 1,07

Page 48: Sup bov corte   graduação 05-2012

Exp 1: Comportamento Ingestivo – nelore castrado

Page 49: Sup bov corte   graduação 05-2012

ITEM

Níveis de concentrado Valor P Contraste EPM2

0 0,3 0,6 0,9 Trat L Q

TING 441 385 372 363 0,0441 * ns 9,82

TRUM 395 399 358 378 0,3131 ns ns 9,38

TÓCIO 441 515 548 551 0,0928 * ns 16,37

TING= tempo de ingestão, minutos TRUM= tempo de ruminação, minutos TOCIO= tempo de ócio, minutos

Exp 1: Comportamento Ingestivo – nelore castrado

Dórea (2011)

Page 50: Sup bov corte   graduação 05-2012

Tratamentos

0 0.3 0.6 0.9

Kg/animal/dia

CMSpasto 7.78 6.55 6.23 6.01

CMStotal 7.78 7.59 8.46 9.37

CNDT 4.47 4.73 5.58 6.45

% PV

CMSpasto 1.90 1.64 1.55 1.50

CMS total 1.90 1.94 2.10 2.35

Tx. Substituição 0 1.13 0.74 0.58

Exp. 1 - Consumo de MS

Dórea (2011)

Page 51: Sup bov corte   graduação 05-2012

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

3.00

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

-9.99E-16 0.3 0.6 0.9

Co

nsu

mo

de

pas

to (

%P

V)

Tem

po

de

pas

tejo

(m

in)

Níveis de suplementação %PC

Tempo de pastejo Consumo de forragem

Exp. 1 - Nível de Suplementação x Consumo e tempo de pastejo

Page 52: Sup bov corte   graduação 05-2012

Exp. 1 – Doses – Correia 2006 Exp. 1 – Doses – Correia 2006 Exp. 1 – Doses – Correia 2006 Exp. 1 – Doses – Correia 2006

Suplementação x digestibilidade da FDN

Gráfico 3 – Digestibilidade da FDN no trato total em função de níveis de suplementação para bovinos consumindo forragem

Fonte: Detman et al., (2001); Sales et al., (2008a); Sales et al., (2008b); Nascimento et al., (2010); Nascimento et al., (2009); Lardy et al.,

(2004); Elizalde et al., (1998); Carey et al., (1993); Faulkner et al., (1994); Richards et al., (2006); Martin e Hibberd et al., (1990); Pavan e

Ducket (2008)

Page 53: Sup bov corte   graduação 05-2012

Efeitos da suplementação no consumo de forragem e de NDT

Dórea et al. (2011)

441

385 372

363

7.78

6.55 6.23

6.01 4.47

4.73

5.58

6.45

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

300

320

340

360

380

400

420

440

460

480

500

-9.99E-16 0.3 0.6 0.9

Co

nsu

mo

(k

g/a

nim

al/

dia

)

Tem

po

de

pa

stej

o (

min

/dia

)

Níveis de suplementação (%PV)

Tempo de pastejo Consumo de forragem Consumo de NDT

Page 54: Sup bov corte   graduação 05-2012

Correia (2006)

4.5

5.33 5.58

6.12

0.595 0.673

0,810

0.968

0

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

0

1

2

3

4

5

6

7

0 0.3 0.6 0.9

GM

D (

kg

/an

imal/d

ia)

Taxa d

e l

ota

ção

(U

A/h

a)

Nível de suplementação (%PV)

Taxa de lotação Ganho médio diário (GMD)

Efeitos da suplementação no GPD e na taxa de lotação

Page 55: Sup bov corte   graduação 05-2012

Correia (2006)

Efeitos da suplementação na produção de carne por hectare

17.64

24.6

27.92

36.52

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0 0.3 0.6 0.9

Pro

du

ção d

e @

/ha

Níveis de suplementação (%PV)

Page 56: Sup bov corte   graduação 05-2012

Exp. 1 – Doses – Correia 2006 Exp. 1 – Doses – Correia 2006 Exp. 1 – Doses – Correia 2006 Exp. 1 – Doses – Correia 2006

Exp. 3 – Fontes – Correia 2006

Brachiaria Brizantha cv. Marandu – 13,3% PB

Tratamentos experimentais – 0,6% do PV

TRATAMENTOS

Ingredientes TSE TSFA TSU TAFA

PB, % na MS 11.32 20.35 20.51 20.96

Monensina (90 ppm)

Page 57: Sup bov corte   graduação 05-2012

Exp. 1 – Doses – Correia 2006 Exp. 1 – Doses – Correia 2006 Exp. 1 – Doses – Correia 2006 Exp. 1 – Doses – Correia 2006

Exp. 3 – Fontes – Correia (2006)

Brachiaria Brizantha cv. Marandu

Desempenho animal durante a recria em pasto (janeiro a julho) Componentes Tratamentos

TSE TSFA TSU TAFA

PVi, kg 242,9a 243,7a 245,8a 242,5a

PVf, kg 391,1a 394,0a 395,8a 381,0a

GPD, g 0,903a 0,909a 0,868a 0,826a

Taxa lotação, UA 9,40a 9,58a 9,09a 9,21a

Taxa lotação, cab. 13,13a 13,57a 12,60a 12,99a

Produtividade, @ ha-1 59,08a 61,55a 54,40a 54,33a

Page 58: Sup bov corte   graduação 05-2012

Tratamentos:

a) Controle

b) Energético: 0,6% do peso vivo

c) Protéico: 0,6% do peso vivo

Suplementos:

Energético - 95% Polpa Cítrica + 5% Mineral

Protéico - 40% F.Algodão + 55% PC + 5% Mineral

Ambos com 90 ppm de monensina

Exp. 4 – Fontes – Ramalho (2006)

Capim Colonião

Page 59: Sup bov corte   graduação 05-2012

Controle Energético Protéico

Peso Inicial 212,44 209,92 212,32

Peso Final 313,43 333,84 344,40

Dias em Pastejo 137 137 137

GP Total/Animal (kg) 101,00 123,92 132,08

GPD (kg/dia) 0,741b 0,908a 0,967a

Desempenho animal durante a recria em pasto

Page 60: Sup bov corte   graduação 05-2012

Fontes de suplemento x PV

Controle Energético Protéico

1 212 0.920 1.054 1.110

2 237 0.762 0.917 1.005

3 262 0.899 0.999 1.152

4 291 0.857 1.138 1.152

5 320 0.267 0.431 0.416

GPDPeso (kg)Período

Page 61: Sup bov corte   graduação 05-2012

Experimento 5

Suplementação x Alturas de Resíduo

Costa (2007)

Page 62: Sup bov corte   graduação 05-2012

Bezerro Tri-Cross

Idade de entrada = 9 meses

Peso de entrada = 244 kg

Page 63: Sup bov corte   graduação 05-2012

• 15 N – 15 cm pós pastejo

• 10 N – 10 cm pós pastejo

• 15 S – 15 cm pós pastejo + suplementação energética 0,6 % PV

• 10 S – 10 cm pós pastejo + suplementação energética 0,6 % PV

Tratamentos

Page 64: Sup bov corte   graduação 05-2012

Variáveis

Altura pós-pastejo

10 cm 15 cm

Proteína Bruta, % 15,3(0,47) 15,3(0,42)

FDN, % 63,2(2,10) 64,3(1,57)

DIVMO, % 62,7(0,84) 61,9(0,63)

Composição Bromatológica

Page 65: Sup bov corte   graduação 05-2012

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

15 S 10 S 15 N 10 N

GANHO DE PESO MÉDIO DIÁRIO

0,96

0,84

0,54

0,44

0,42 kg 0,4 kg

Page 66: Sup bov corte   graduação 05-2012

0

25

50

75

100

125

150

175

200

225

250

275

300

325

350

375

400

425

450

475

10N 10S 15N 15S

219 225 225 225

65

126

81.5

144

Pes

o (

kg

)

Experimento

Pré-experimento

284

351

306

369

Page 67: Sup bov corte   graduação 05-2012

Experimento 6

Estratégias de Suplementação

Neto (2010)

Page 68: Sup bov corte   graduação 05-2012

Estratégia de fornecimento e dose

. 77 tourinhos ½ Canchim ½ Nelore

. 150 dias de dezembro a maio

. milho + mineral + monensina

T1: 0

T2: 0,6% do PV - 0,57% do PV

T3: 0,3% do PV por 60 dias - 0,53% do PV

0,6% do PV por 60 dias

0,9% do PV por 30 dias

Neto (2010)

Page 69: Sup bov corte   graduação 05-2012

Estratégia de fornecimento e dose

0 0,6 0,3-0,6-0,9

PVi, kg 208 208 208

PVf, kg 284 323 336

Sup, kg/cab/d 0 1,53 1,45

Sup, kg/cab 0 231 221

GPD, kg/cab 0,535c 0,787b 0,867a

UA/ha 5,94b 7,13a 6,90a

@ 54RC/ha 32,0b 53,0a 57,0a

Neto (2010)

Tratamentos (% PV)

Page 70: Sup bov corte   graduação 05-2012

Aditivos em suplementos

Page 71: Sup bov corte   graduação 05-2012

Desempenho Animal em Pastagens

Monensina

Ganho de peso (kg/dia)

Autor Controle Monensina Diferencial

Potter et al. (1976) 0,56 0,65 16,3%

Goodrich et al. (1984) 0,609 0,691 13%

Rumensin Technical Guide

Canadá 0,849 0,921 8,48%

EUA 0,649 0,712 9,80%

Monensina sódica (100 - 200 mg/cab./dia) para bovinos de corte

recriados em pastagens.

Page 72: Sup bov corte   graduação 05-2012

Desempenho animal em pastagens

Interação Suplemento x Monensina

Nível Monensina Sup. (mg/cab/dia)

Autor Sem Sup. 0 100 200

Oliver (1975)1 0,46 0,57 (24%) 0,78 (69%) 0,71 (54%)

Anthony et al. (1975)2 0,63 0,65 (3%) 0,69 (10%) 0,70 (11%)

Horn et al. (1981)3 0,55 0,60 (9%) 0,68 (24%) -------

Potter et al. (1986)3 0,50 0,59 (18%) 0,68 (36%) -------

1Suplemento protéico, 2Suplemento protéico, 3Suplemento protéico/energético.

Page 73: Sup bov corte   graduação 05-2012

Suplementação na recria e desempenho em

confinamento

-14 trabalhos revisados:

-efeito negativo: 4

-sem efeito: 7

-efeito positivo: 3

- mais consistente em reduzir o período de confinamento

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Simulações de sistemas de produção

Page 89: Sup bov corte   graduação 05-2012

1. Recria e Terminação em pasto - Ext

- área: 2000 ha

- 1,2 UA/ha

- bezerro - boi gordo

- ciclo de 24 meses

- 3226 cab

- vende 1613 bois/ano

Page 90: Sup bov corte   graduação 05-2012

Peso Inicial, kg 180 kg 01/05/2011

Peso Final, kg 480 kg 30/04/2013

Dias 730

GPT, kg/cab/730d 300 kg

GPD, kg/cab/d 0,41 kg/dia

Bezerro, R$ 720,00

Sup. Mineral, R$ 58,40 0,08 kg/dia

Pasto, R$ 182,50 R$0,25/cab/d

Mão de Obra, R$ 73,00 R$ 0,10/cab/d

Outros Gastos, RS 73,00 R$ 0,10/cab/d

Ganho em @/cab 10,80 RC = 54%

Custo/@ engordada, R$ 35,82

1. Recria e Terminação em pasto - Ext

Page 91: Sup bov corte   graduação 05-2012

Rendimento 54%

GPT, kg 300 kg

Valor da @, R$ 95,00

@/animal 17,28

Renda /animal, R$ 1.641,60

Custo/animal, R$ 1.106,90

Custo/@, R$ 35,82

Líquido/ animal, R$ 534,70

Bois vendidos/ano 1.613

@ produzidas/ha/ano 8,70

Líquido/ ha/ano, R$ 431,20

1. Recria e Terminação em pasto - Ext

Page 92: Sup bov corte   graduação 05-2012

2. Recria intensiva + confinamento

- área: 2000 ha

- 80% da área extensiva – 1600 ha

-1 UA/ha

- bezerro - boi gordo em 24 meses

-2.581 cab

-1.291 cab vendidas

- 20% da área intensiva – 400 ha

- 6,1 UA/ha – 4000 bezerros

- ciclo de 10 meses (novembro – agosto)

- recriados e suplementados em pasto

- terminados confinamento

Page 93: Sup bov corte   graduação 05-2012

2. Recria intensiva

Peso Inicial, kg 200 01/11/2011

Peso Final, kg 360 30/04/2012

Dias 181

GPT, kg/cab 160

GPD, kg/cab/d 0,88

Bezerro, R$ 800,00

Sup. Energético, R$/cab 106,43 1,78 kg/dia

Pasto, R$/cab 100,00 R$1.000,00/ha

Mão de Obra, R$/cab 9,05 R$ 0,05/cab/d

Outros Gastos, R$/cab 18,10 R$ 0,10/cab/d

Ganho em @/cab 5,76 RC = 54%

Custo/@ engordada, R$ 40,55

Page 94: Sup bov corte   graduação 05-2012

3. Terminação em confinamento

PI, kg 360

PF, kg 531

Dias 114

GPT, kg 160

GPD, kg/cab 1,50

Mão de obra + maquin., R$/cab 34,20

Alimentação, R$/cab 456,00

Outros Gastos, R$/cab 34,20

Ganho em @ 6,15

Custo, R$/@ 85,26

Page 95: Sup bov corte   graduação 05-2012

Extensivo, ha 1.600

Bois vendidos/ano 1.291

@ produzidas/ha/ano 8,7

Líquido/ha/ano, R$ 431,00

Recria Int. + confinamento, ha 400

Bezerros recriados e terminados, 4.000

@ produzidas/ha 115,2

Líquido/ha/ano, R$ 2.580,00

Total, ha 2.000

@ produzidas/ha/ano 30

Líquido/ ha/ano, R$ 861,00

3. Integração do sistema pasto-confinamento

Page 96: Sup bov corte   graduação 05-2012

Obrigado !!!