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Subtilezas do Erro 1
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santurio.
SUBTILEZAS DO ERRO
Contradita ao: O Sabatismo Luz da Palavra de Deus
de R. Pitrowski e D. M. Canright
ARNALDO B. CHRISTIANINI
CASA PUBLICADORA BRASILEIRA
Santo Andr, So Paulo
1. Edio
5.000 Exemplares
1965
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Subtilezas do Erro 2 NDICE
Introduo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . 4 1. Falsas Premissas . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 2. Contradies do Livro . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 3. Retrato Sem
Retoque de Canright . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 4. A
Verdade Sobre a Sra. White . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
31 5. Deturpaes Grosseiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . 38 6. Outras Clamorosas Inverdades . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . 45 7. O Bode Emissrio . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . 53 8. O Santurio Celestial e a
Expiao . . . . . . . . . . . . . . . . . 59 9. O Novo Concerto
Reafirma a Lei de Deus . . . . . . . . . . 65
10. A Tese Anominiana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . 70 11. O Verdadeiro Conceito de Lei . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . 90 12. Lei e Graa . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99 13. Objees Irrazoveis
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109 14.
Sofismas a Granel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . 120 15. Novas Distores Textuais . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . 130 16. Anlises Proveitosas . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . 141 17. Passagens Mal Compreendidas .
. . . . . . . . . . . . . . . . . 146 18. Outras Cavilaes . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151 19. Teses
Capciosas Sobre o Sbado . . . . . . . . . . . . . . . . . 158 20.
Seria o Sbado Cerimonial? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
164 21. O Ciclo Ininterrupto . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . 171 22. A Semana na Era Crist . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . 177 23. Acusaes Improcedentes . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . 183 24. o Sbado Uma Instituio de
Israel? . . . . . . . . . . . . 190 25. Desprezo Ostensivo Pelo
Quarto Mandamento . . . . . . 196 26. "Razes" da Guarda do Domingo
. . . . . . . . . . . . . . . . 203 27. Os Acontecimentos do
Domingo . . . . . . . . . . . . . . . . . 210 28. O "Dia do Senhor"
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215
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Subtilezas do Erro 3
29. A Clebre Reunio de Trade . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. 220 30. As Coletas da Igreja de Corinto . . . . . . . . . . . . .
. . . . . 227 31. Cisternas Rotas I . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . 232 32. Cisternas Rotas II . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239 33. Cisternas Rotas III .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 246 34. O
Clebre Edito de Constantino . . . . . . . . . . . . . . . . . . 253
35. O Conclio de Laodicia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . 261 36. Natureza do Homem Segundo a Bblia . . . . . . . . . . .
. 267 37. Falsos Pilares do Imortalismo . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . 273 38. Outras Fices Imortalistas . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . 283 39. Arengas Sem Fundamento . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . 292 40. Fantasias em Torno do Poder
Usurpador . . . . . . . . . . . 297 41. O Progresso e o Trabalho
dos Adventistas . . . . . . . . . 301 42. Reexame de Passagens
Astutamente Torcidas . . . . . . . 304
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Subtilezas do Erro 4
INTRODUO
ALVEZ nenhum movimento religioso no mundo tenha sido alvo de
ataques ferinos e descaridosos como os adventistas do
stimo dia. E isto sem dvida em cumprimento de Apoc. 12:17:
"Irou-se o drago* contra a mulher e foi pelejar com os restantes da
sua descendncia, os que guardam os mandamentos de Deus e sustentam
o testemunho de Jesus."
Muitos libelos foram articulados contra a mensagem, mas apesar
disto Deus trabalha em favor de Seu povo que, ileso atravs da
avalanche de diatribes que lhe so assacadas, marcha triunfalmente
no cumprimento de Sua misso. Os "argumentos" que visam a combater a
lei divina, por mais insistentes e reeditadas que sejam, jamais
conseguiro seus objetivos nem impressionaro os que so de Deus e
buscam mais luz. contrafeitos que nos vemos empenhadas nesta
inglria tarefa de responder a acusaes cedias, caducas, superadas e
desmoralizadas, sempre envoltas no odium theologicum visando a
depreciar os adventistas, as doutrinas bblicas que sustentam, e
afastar deles as almas indagadoras da verdade.
A nascente das acusaes , indefectivelmente, o livro de D. M.
Canright, trnsfuga do adventismo e figura contraditria que se
esvaiu na passado: O Seventh-Day Adventist Renounced. A muitos
parecia aquela obra uma fortaleza inexpugnvel. Foi reeditada e
proclamada irrespondvel, Com o correr do tempo, porm, reduziu-se s
verdadeiras propores, as dimenses ans das coisas inautnticas, como
"runas lbregas e mofadas de um castelo medieval de S.
Domingos."
O mesmo vai ocorrer com seu caudatrio brasileiro O Sabatismo Luz
da Palavra de Deus que, bem pesado e medido, quase um plgio da obra
de Canright, e no tem o valor que lhe atribuem, apesar de
* O drago a referido o de Apoc. 12:9.
T
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Subtilezas do Erro 5 reeditado. andino, incongruente, inverdico,
cheio de malabarismos exegticos.
Apraz-nos assinalar que os evanglicos norte-americanos, de modo
geral, desarmaram o esprito em relao aos adventistas do stimo dia.
Percebendo a inocuidade dos ataques contra eles, reconhecendo a boa
cepa moral e espiritual dos membros da igreja da profecia, e,
sobretudo, no podendo negar seu progresso impressionante na
disseminao do Evangelho Eterno, decidiram ensarilhar as armas e
examinar, com iseno de nimo, os fundamentos doutrinrios dos crentes
em Cristo que guardam os mandamentos de Deus.
Como resultado imediato, observou-se completa mudana de atitude
em relao a ns! No mais repetiram os surrados e desmoralizantes
chaves com que nos averbam (judaizantes, sabatistas, hereges,
etc.), e concluram por proclamar o fundamento cristo da nossa
doutrina, num dilogo amistoso e cordial.
A revista Eternity, no faz muito, designou um redator membro da
igreja batista para realizar uma pesquisa imparcial e profunda na
mensagem dos adventistas do stimo dia. Eis o resultado e seu
pronunciamento insuspeito exarado no nmero de outubro de 1956, pg.
38 da citada revista Eternity:
Este redator leu todas as publicaes anti-adventistas publicadas
nos ltimos 57 anos arroladas no catlogo da Biblioteca do Congresso
e da Biblioteca Pblica de Nova York. Menos de 20 por cento daquelas
obras so atuais ou contm a exata posio dos adventistas do stimo dia
como pregada e publicada nos meios adventistas contemporneos.
"Minha pesquisa resultou em descobrir o fato de que no somente
muitas citaes inverdicas relativas s primeiras publicaes
adventistas foram expurgadas das atuais publicaes, mas que muitos
dos crticos do adventismo do stimo dia faziam uso constante e
condenado pela tica, do processo chamado 'elipse' ou mutilao de
parte da frase, e s vezes de pargrafos inteiros entre dois perodos
a fim de forjarem a acusao de que os adventistas sustentam idias
que, em verdade, rejeitam com veemncia."
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Subtilezas do Erro 6 Como confortador um pargrafo como este! A
verdade que todo
ataque nossa mensagem vem eivado desse vcio: deturpar afirmaes
nossas, quer citando-as pela metade, quer insolando-as da contexto
para forarem um sentido oposto. Canright em sua apostasia usou e
abusou desse processo escuso. Em sua obra, j caduca, "Adventismo do
7. Dia Renunciado" h uma infinidade de "elipses" desta espcie.
Principalmente nas citas da Sra. White relativas ao fechamento da
porta da graa, da guerra civil americana, e da reforma da vesturio,
alm de outras. Ainda recentemente um escritor de certa denominao
citou uma frase isolada, deturpando-a para tentar provar que a Sra.
White afirmara que Cristo possua uma natureza corrompida!!! A que
ponto chega a paixo cega!
Volvendo revista Eternity, no mesmo nmero de novembro de1956,
conclui o pesquisador:
"Este redator de modo algum adventista do stimo dia, e tampouco
como batista que poderia sustentar as doutrinas distintivas dos
adventistas. ... porm um estudo imparcial dos fatos, cobrindo um
perodo de sete anos, entrevistas com lideres da igreja adventista,
e sobretudo atravs de conhecimentos de uma infinidade de publicaes
adventistas e contra eles, conduziu-me como pesquisador a crer que
um reexame da crena do adventismo do stimo dia necessidade
imperiosa nos crculos evanglicos ortodoxos dos nossos dias."
A est a justia que nos feita. Ai est o que os evanglicos
honestos deviam ter feito h muito tempo: um reexame criterioso e
imparcial da mensagem adventista, da sua histria, das suas
publicaes, da sua obra. Por certo nunca mais escreveriam inverdades
contra ns. Por certo no nos veriam mais atravs das lentes
embaciadas do renegado Canright.
O pastor Walter Martin, polemista e escritor batista
norte-americano, escrevera, no passado, muita inverdade (por m
informao) contra os adventistas do stimo dia. Aps investigao
honesta sobre a exata posio doutrinaria dos cristos que guardam os
mandamentos de
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Subtilezas do Erro 7 Deus, publicou recentemente um livro de
grande repercusso nos meios evanglicos, intitulado The Truth About
Seventh-Day Adventism (A Verdade a Respeito da Adventismo do Stimo
Dia), em que se penitencia de muitos exageros e incorrees em que
incidira em relao a ns. Embora discordando de pontos doutrinrios
que sustentamos, desculpou-se das invencionices e acusaes
gratuitas, deixou Canright margem e faz-nos justia, chegando
concluso irreversvel: os adventistas so cristos genunos, crentes em
Cristo, salvos pela f.
Tem sido quase radical a mudana de atitude do mundo evanglico
para com os adventistas. Falando, h algum tempo, na emissora
radiofnica de prefixo KBT, o pastor da Tenth Avenue Baptist Church
(Nova York), assim se expressou:
"Os adventistas do stimo dia so membros dignos e recomendveis da
comunidade. Suas pequenas igrejas esto espalhadas entre colinas e
vales. Seus hospitais realizam excelentes ministraes aos doentes.
So bons vizinhos, bons camaradas e bons cidados. Eles tm dado ao
mundo a ministrio da cura. Tm-se apresentado, no como fanticos ou
tericos, mas como empricos, adotando as mais ldimas descobertas da
cincia mdica e cirrgica, imprimindo em tudo o doce esprito de Jesus
de Nazar. Estes so os homens que infatigavelmente seguem as pegadas
dAquele que veio fazer o bem. Em todos as casos tm-se esforado para
combinarem a cura do corpo com a da alma. Deus os abenoa.
"Ser adventista do stimo dia conhecer de novo a significado da
cruz. Possuem fundos suficientes para executar o trabalho do
Mestre. Por qu? Porque cada membro obedece lei do dzimo. Suas
igrejas esto repletas de adoradores, porque insistem na lealdade ao
Senhor. Para o adventista do stimo dia, a paz de Cristo e no a
loucura dos prazeres pecaminosos, a grande busca da alma. Vs no os
encontrareis nas profanas casas de espetcu1os. Suas mulheres no so
vistas com a postura mundana, nem exibindo nudismo. Seus homens e
mulheres so encontrados nos lugares onde as oraes costumam ser
feitas. Este povo aguarda a vinda de Jesus, O esto esperando, e
quando o Mestre vier, Ele os encontrar onde os cristos devem
estar."
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Subtilezas do Erro 8 To impressionante a influncia adventista no
mundo hodierno
que a uma das grandes editoras mundiais, a McGraw-Hill Book
Company, Inc. incumbiu a grande jornalista e escritor Booton
Herndon (notemos que tanto a editora quanto o escritor no tm
nenhuma vinculao com os adventistas) de escrever um livro sobre a
obra que os adventistas do stimo dia realizam no mundo. Assim
surgiu o livro The 7th-Day, j em 6. edio, e vertido para a
castelhano e logo o ser em outras lnguas. Nele se retrata com
justeza o que os adventistas realizam no mundo para a felicidade do
gnero humano.
O preconceito cego, contudo, no v estas coisas, e insiste na
obra que visa minimizar esse povo. Continua sendo o "povo
incompreendido" no dizer do escritor Herndon. Incompreendido,
atacado e injuriado pelos que se dizem cristos. Quase ningum se
detm a investigar a VERDADE acerca dos ASD, mas, quando o fazem
sinceramente, mudam de opinio sabre eles.
O apstata Canright, patrono e co-autor de O Adventismo Luz da
Palavra de Deus, ainda em 1899 "profetizou" a prxima extino do
movimento adventista. Falando dos esforos dos adventistas para
ampliarem e manterem sua obra, escreveu: " quase certo que por
muito tempo no podero manter esse trabalho sem que sobrevenha o
colapso total." Ora, Deus no Se deixa escarnecer, e prosperou
grandemente o trabalho dos que "guardam os mandamentos de Deus e a
f de Jesus" Apoc. 14:12.
Todo ataque lei de Deus tem por base o anominianismo, ou seja
uma posio teolgica definida que sustenta a tese de que Cristo
aboliu a lei de Deus. Dentro desse esquema pr-fabricado, a imutvel
lei moral divina, contida nos Dez Mandamentos transcrito do carter
de Deus reduzida a trapos, de cambulhada com preceitos cerimoniais
e civis do povo judaico, que eram transitrios.
Outro background teolgico que favorece o anominianismo o
dispensacionalismo que divide radicalmente a economia divina em
dois compartimentos estanques: dispensao judaica ou da lei, e
dispensao
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Subtilezas do Erro 9 crist ou da graa. Fruto desses dois erros
ranosos o livro que vamos analisar.
O autor mostra-se veemente e contraditrio em tentar derribar o
sbado divino, mas no tem convico quanto ao dia de guarda, e no
defende ardorosamente a domingo.
Citemos algumas de suas estranhas expresses, colhidas aqui e
ali
nos captulos VI e VII: "... qualquer dia daria o mesmo resultado
to bem como o d o
sbado... Pode-se mudar este dia para um outro ..." "A nica coisa
que faz caso que um dia das sete seja guardado." "Sbado, domingo ou
qualquer outro dia." "No h nenhum mandamento que mande observar...
o domingo no
Novo Testamento " "Guardamos o domingo... porque o mundo em
geral guarda este
dia." "O domingo no uma substituio do sbado judaico." A concluso
que vemos um demolidor sem capacidade de
construir; combatendo um dia de guarda institudo por Deus, mas
no tendo convico alguma para defender o Domingo!!!
O grande evangelista Billy Graham, batista, disse h pouco em
Miami Beach: "Devemos viver todos os dias santamente ao Senhor.
Mas penso que os adventistas tm um ponto forte para a aceitao do
sbado." (Entrevista com Pauline Goddard, em O Colportor Eficiente
de janeiro de 1964, pg. 2).
Telogos, escritores e ministros batistas de projeo defendem a
vigncia da lei de Deus contida no Declogo, e eles sero
exaustivamente citados neste trabalho: Strong, S. Ginsburg, W.
Taylor, Spurgeon, Broadus, B. Graham e outros. Isto prova que a
autor de O Adventismo Luz da Palavra de Deus se guiou por uma
bssola
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Subtilezas do Erro 10 desacertada, louvando-se nas informaes
inverdicas, nos raciocnios capciosos e na hermenutica vesga de
Canright, e de tal modo se desacertou, que acabou indo de encontro
ortodoxia doutrinria da prpria denominao, ou seja, o
fundamentalismo batista, como se define na Declarao de F de New
Hampshire, no Manual das Igrejas, no teor dos sermes de Spurgeon,
Hiscox e outros.
So os Apstatas Dignos de Crdito?
O nosso oponente superestima as acusaes forjadas por
Canright,
pelo fato de ter sido ele um pregador adventista por muitos
anos. Se as palavras e atitudes dos abjurantes tm peso no terreno
doutrinrio, ento a coisa sria! Judas Iscariotes fora um dos doze at
quase no fim do ministrio do Senhor, mas acabou fora do redil.
Quanta coisa teria ele dito aos sacerdotes! A sua defeco do colgio
apostlico serviria de argumento contra os ensinos de Jesus? Demas,
companheiro de Paulo nas lides missionrias, abandonou-o tambm, no
ocaso do ministrio do apstolo das gentes. -nos dito que voltou para
o mundo, o que indica que no mais cria na doutrina crist. Seria
curial apresentar Demas como argumento de que o ensino de Paulo era
errado?
Em todos os tempos e em todos os grupos houve renunciantes e
desertores. No h denominao que no tenha tido esses dissabores. A
prpria histria luminosa do cristianismo mareada pelas sombras de
apostasias chocantes.
O exemplo de Canright tem paralelo com o do pastor E. Fairfield,
que foi pastor batista por mais de 25 anos e acabou abandonando
essa igreja, dando publicidade um trabalho vertido para o portugus
sob o ttulo "Cartas Sobre o Batismo" no qual apresenta as razes de
sua defeco. Nesses escritos ele abjura formalmente a sua crena no
princpio fundamental e distintivo da igreja batista, defendendo
posio contrria. E os aspersionistas de todos os quadrantes se
servem, ainda hoje, desse trabalho para combater os batistas,
insistindo que Fairfield
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Subtilezas do Erro 11 devia saber o que dizia, pois que fora at
lente de seminrio batista, e exercera o ministrio l por mais de um
quarto de sculo. ..
No Brasil, h muitos anos um tal Prof. Luiz Lavenere, depois de
ter estado perto de quarenta anos na denominao batista, abandonou-a
para abraar o catolicismo romano. E o pastor Severino Lira,
conferencista fogoso, que tambm abandonou a denominao batista e
abraou o catolicismo, l em Pernambuco? Persiste o argumento?
Os verdadeiros motivos, s Deus conhece! A verdade no se afere
pelo que afirmam homens volveis, por mais cultos e considerados que
sejam, mas pelo infalvel: "Assim diz o Senhor." Esta a norma.
O livro O Adventismo Luz da Palavra de Deus, confuso,
contraditrio e caviloso, est virtualmente condenado pelo consenso
das almas esclarecidas e humildes que se rendem ante a
inab-rogabilidade da lei divina; condenado pelo bom senso que
percebe as manhas exegticas para sustentar uma posio irrazovel
sobre a santa lei do Senhor; condenado por telogos (cito o pastor
William Kerr, de saudosa memria, que me afirmou ser o livro uma
aberrao teolgica, e o saudoso Prof. Otoniel Mota, de quem muito
aprendi, fez idntica observao a um amigo nosso.) Condenado por
incrvel que parea por membros da prpria igreja batista, como alguns
me afianaram; condenado pela posio fundamentalista e ortodoxa de
vultos exponenciais da igreja batista que sero citados
exaustivamente no texto desta obra; condenado pela sua inpcia (pois
em 40 anos de existncia o libelo no "converteu" mais de uma dzia e
mais quatro pretensos adventistas a informao que nos d enquanto
nesse mesmo espao de tempo centenas de batistas tornaram-se
convictos adventistas do stimo dia e alguns deles foram aladas ao
nosso ministrio, destacando-se um como dos mais eficientes
conferencistas da nossa igreja! Mas a tudo sobreleva o "Assim diz o
Senhor."
Alis, seja dito de passagem, somos honrados com a amizade de
muitos bons membros da denominao batista e de alguns de seus
conspcuos pastores. E estes sabem que os adventistas do stimo dia
so
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Subtilezas do Erro 12 cristos fundamentalistas que se apegam
unicamente nos mritos de Cristo para a salvao, sendo a prpria f um
dom de Deus. E que tudo quanto o adventista fiei passa "fazer" (se
assim nos podemos expressar), no ele quem faz mas Cristo que nele
vive. Quem guarda a lei Cristo que vive nele. Cr que o ato de
obedecer aos reclamos divinos e andar nas boas obras so coisas que
Deus realiza nele. "Senhor... todas as nossas obras Tu as fazes por
ns." Isaas 26:12.
O legalismo uma aberrao, uma idia equivocada, espria, judaizante
e "no tem parte neste ministrio": o santo Evangelho de Cristo.
Graas a Deus que assim!
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Subtilezas do Erro 13 FALSAS PREMISSAS
AUTOR de O Sabatismo Luz da Palavra de Deus , seguramente, um
homem mal informado. Dizem que o homem
mal informado causa grande dano coletividade, pela divulgao que
faz das informaes errneas. De uma simples leitura da indigesto
libelo, se infere que o autor
desconhece a histria denominacional adventista, principalmente
nos seus primrdios, no perodo milerita, pois simplesmente reedita
as mentiras de Canright; no buscou outra fonte mais idnea, e isso
grave.
desconhece o crescimento vertiginoso dos ASD seus arrojados
empreendimentos evangelsticos mundiais atravs de todos os veculos
de divulgao, pois no se peja de reeditar um captulo chinfrim sobre
o trabalho adventista, averbando-o de falho, sem influncia benfica,
citando uma falsa estatstica de pasmem os leitores!!! 1914, e ainda
tomando como base o ano de 1912! E como se serve de dados de
segunda ou terceira mo, no se peja ainda de concluir: "Quanta
exatido destes dados, dependo dos que os transmitiram." Ora, isto
desmoraliza ainda mais o livro! Por que no cita estatstica recente?
E exata? Par qu?
estriba-se nas assertivas de Canright sobre escritos da Sra.
White, usando citaes fora da contextuao, com o deliberado intuito
de forar um sentido tendencioso, como provaremos sobejamente, e
cita at textos inexistentes
os duvidosos pais da Igreja so exaustivamente apresentadas como
fonte de doutrina a respeito do dia de guarda, em textos indignos
de confiana.
ignora fundamentalmente a doutrina adventista da salvao, pois
afirma que pregamos a salvao por merecimento ou por obras da lei,
ficando desde j reptado a provar que este nosso ensino, nossa
pregao ou nossa prtica.
O
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Subtilezas do Erro 14 sofisma muito em torno de textos bblicas
que falam da lei, no
intuito deliberado de excluir o Declogo, a qualquer custo, do
sentido dos textos, ou quando o admite, ter que ser necessariamente
de cambulhada com leis civis, cerimoniais, etc.
exclui a ressurreio do nosso ensino sobre o aniquilamento. Vamos
aqui fixar trs princpios basilares da crena adventista que,
a nosso ver, foram deturpados para servirem de falsos pilares em
torno dos quais gravita toda a falsa dialtica do autor. So
eles:
1. Fica reafirmado: jamais ensinamos que exclusivamente os Dez
Mandamentos constituem a lei moral, e tudo o mais na Bblia
cerimonial.
Esta a falsa premissa na qual se embasa toda a "argumentao" do
nossa acusador. Ensinamos que a lei moral se esparrama por toda a
Bblia, mas Deus houve por bem resumi-la, compendi-la,
consubstanci-la nas "dez palavras" de xo. 20. Em outra parte da
Bblia, estes mandamentos se acham tambm resumidas em dois: "Amars o
Senhor teu Deus de todo a teu corao..." e "Amars o teu prximo como
a ti mesmo." S. Mat. 22:37-40. As Escrituras continuam dependendo
dos mandamentos. E h ainda a maior sntese da lei, numa s palavra
"amor". Rom. 13:10. Mas os resumos no anulam a extenso, antes a
estabelecem.
2. Fica reafirmado: jamais pregamos a salvao por obras da
lei,
pois a observncia dos mandamentos da lei de Deus fruto da salvao
obtida pela f em Cristo Jesus, o caminho natural da santificao.
Somos salvos pela f mas julgados pelas obras, da por que devemos
observar os preceitos divinos pelo poder de Cristo.
3. Fica reafirmado: jamais ensinamos que tudo se acaba na
morte, favorecendo o epicurismo do "comamos e bebamos que amanh
morreremos" e muito menos que a destruio dos mpios
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Subtilezas do Erro 15 momentnea. Ao contrrio, pregamos a
hediondez da pecado, realamos o juzo vindouro, mostramos aos homens
que s h refgio em Cristo. Anunciamos a terrvel punio dos mpios, e
finalmente sua dolorosssima e lenta destruio. Mas no sofrero
eternamente, porque a punio proporcional culpa, "a cada um segundo
as suas obras."
Diremos ainda que todo sincero indagador da verdade tem que ser
coerente.
A Bblia no afirma explicitamente que Abrao guardou os dez
mandamentos, mas isto no constitui prova que no os tenha guardado.
A Bblia no afirma explicitamente que Jesus tenha guardado os dez
mandamentos. No entanto, o adversrio admite s pgs. 145 e 146:
"Jesus certamente guardou a lei, no s a declogo, mas tambm o
resto." Ora, coerncia deve aceitar ambos os fatos, o de Cristo e o
de Abrao.
Em todo o livro, quando menciona textos que aludem a abolir,
ento fatalmente o declogo que est em jogo; quando surgem textos que
falam da lei como em vigor, a ento "os adventistas precisam provar
que se refere aos dez mandamentos" O declogo precisa estar fora! A
qualquer custo!
Este o diapaso do livro. O leitor sincero que julgue.
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Subtilezas do Erro 16
CONTRADIES DO LIVRO 1. No h distino de leis 1. H distino de leis
"No h separao entre lei "...O antigo concerto no compreendia moral
e lei cerimonial." (p. 33) s os dez mandamentos, mas todas
"viram-se [os adventistas] forados as outras leis cerimoniais,
civis e a fazerem esta distino." (p. 33) morais." (p. 26) "Inclui,
portanto, as leis morais, civis, os preceitos cerimoniais dos
sacrifcios, o sacerdcio, a circunciso, as festas" etc. (p. 145) 2.
O sbado no foi diferenciado 2. O sbado foi diferenciado "Se Deus
quisesse que o sbado... "... Aqui mesmo Jesus o diferenciou fosse o
dia para ser guardado por dos outros nove mandamentos do todos,
certamente Ele o teria declogo. Por causa da Sua natureza
diferenciado dos outros por alguma puramente cerimonial ..." (p.
64) maneira." (p. 53) 3. Foi abolido o Velho Testamento 3. No foi
abolido o Velho Testamento "a lei foi abolida por Cristo" (p. 33)
"qual deve ser ... nossa atitude para "a lei sempre se refere aos 5
livros o Velho Testamento? Devemos de Moiss ou a todo o Velho
desprez-lo? De modo nenhum. Testamento (p. 35) "lei refere-se
Devemos t-lo como a Palavra de ... s vezes a todo o Deus, pois
Jesus assim a considerou." Velho Testamento." (p 145) (p. 55) 4. A
lei findou com Joo 4. No, a lei findou com Cristo "A Bblia diz...:
'A lei e os "a lei findou na cruz" (p. 43) profetas duraram at
Joo... "... Jesus riscou a lei, tirando-a do Ora, se at Joo ...
logo no meio de ns ..." "isto Ele fez pela Sua
-
Subtilezas do Erro 17 at hoje." (p. 18) morte" (p. 43) "a lei
foi ordenada "Se durou at Joo o precursor, at Jesus; ora, se foi at
Jesus, j no forosamente parou a!... (p. 41) mais depois dEle." (p.
141)
"a lei s vigorou at Jesus" (p. 163) 5. Dia de repouso desde o 5.
Dia de repouso no vem do princpio do mundo princpio do mundo
"Guardamos a domingo... "naqueles mesmos dias [da queda porque j
era um princpio do man no deserto] e no no existente ANTES da lei
princpio do mundo ... Deus lhes mosaica, desde a criao deu
estatutos e uma ordenao: o do mundo." (p. 78) que pode ser esta
'uma ordenao' seno a observncia do stimo dia?" (p.137) "Quando os
tirou do Egito ... no deserto. Aqui, pois temos a data e o lugar da
origem do sbado ..." (p. 137) 6. Lei Anulada 6. Lei no Anulada
"Jesus riscou a lei, tirando-a A grande lei moral de Deus, que do
meio de ns ... pela sua morte abrange muito mais que os princpios
na cruz." (p. 43) morais de toda a lei mosaica, Ora, o que foi
ab-rogado, desfeito permanece para sempre. E a f em e abolido,
deixa de continuar como Jesus no a anula, antes a tal." (p. 44)
ESTABELECE, porque uma f sem lei alguma seria anarquismo." (p. 159)
7. Sem Base Bblica 7. Com Base Bblica "... a doutrina sabatista no
"Baseiam a maior parte das suas tem base na Bblia." (p. 15)
doutrinas nos dois livros profticos: "Todo a sistema do sabatismo
Daniel e Apocalipse." (p. 20) est baseado nessas 'revelaes' "...
usam mais as profecias de Daniel e no na Bblia." (p. 18) e
Apocalipse do que qualquer outra
-
Subtilezas do Erro 18 parte da Bblia." (p. 132) 8. Sbado Para
Judeus 8. Sbado Para o Homem (uma raa) (Humanidade) "O sbado uma
instituio "Isto quer dizer que o sbado ou exclusivamente judaica
(p. 59) dia de descanso, deve servir ao "Deus fixou o sbado como
homem ..." (p. 64) dia a ser guardado por Israel "quer dizer que o
sbado foi feito (p. 75) s unicamente para satisfazer s "O prprio
mandamento do sbado necessidades fsicas do homem." indica que s
para Israel..." (p. 134) (p. 75) 9. Pagos no guardavam o 1. dia 9.
Pagos guardavam o 1. dia "[o edito de Constantino] no foi "[o
edito] era dirigido aos pagos, feito para agradar aos pagos ...
pois no usou a expresso crist que nunca guardaram esse dia [o 'dia
do Senhor', mas DIA DO SOL! primeiro dia da semana]." (p. 87) [o
primeiro dia da semana] para que pudessem [os pagos] compreend- lo
bem. ... pois era o dia que guardavam." (p. 87) (colchetes nossos
para elucidao). 10 . A Parte Abrange o Todo 10. A Parte No Abrange
o Todo "estabelecemos a lei ... Se, no "Ningum de bom juzo diz que
caso, Paulo se referisse lei somos obrigados a engolir um boi
mosaica, referia-se ... a todo o inteiro por termos a necessidade
de Pentateuco e no s ao declogo. comer um pedao ou uma parte para
Neste caso, fica estabelecido vivermos." (p. 153) tambm a
circunciso, as luas novas, etc." (p. 160) "Se h algumas passagens
que parecem referir-se unicamente aos dez mandamentos, falando
deles como lei, so passagens que tomam uma parte pelo todo." (p.
35)
-
Subtilezas do Erro 19
Inverdades, Fantasias e Invencionices Afirmaes Errneas do Autor
Nossos Reparos "[Guilherme Miller] pregou que Se o autor do livro
ama a verdade todos so obrigados a guardar a dever imediatamente
riscar este Lei do Velho Testamento." (p. 17) pargrafo, pois nem
por sobras G.
Miller pregou isto, nem mencionou a lei em suas pregaes. Em
tempo algum.
"Sra. White... papisa dos adventistas." A Sra. White jamais foi
dirigente da (p. 18) obra adventista e nela jamais ocupou qualquer
cargo de direo. Sua funo foi mais de orientao espiritual atravs de
seus testemunhas inspirados. "as 'vises' da Sra. White so Jamais
colocamos os escritos da Sra. 'revelaes de Deus' como as da White
em p de igualdade com a Bblia." (p. 13). Bblia. Segundo ela mesma
os definiu, eram uma 'luz menor para guiar luz maior'. Recomendava
a Bblia como regra suprema de f e Prtica. "Ela [a Sra. White] ..
recebia a Absolutamente inverdico! A Sra. White revelao de que o
'santurio' jamais teve revelao neste sentido. Foi do qual fala Dan.
8:14 era a o batista G. Miller que pregava isto como Terra..." (p.
18) argumento de que Cristo viria em 1844. "(os adventistas)
continuaram Os mileritas e movimentos dele derivados a fixar outras
datas... e nunca fixaram datas. Nunca os adventistas Cristo veio!"
(p. 19) do stimo dia! "a Porta da graa se fechou No verdade. A
prpria Sra. White em 1844." (p. 19) desmentiu essa verso. Nem isto
se encontra nos livros citados pelo autor ("O Conflito dos Sculos"
e tambm
-
Subtilezas do Erro 20 "Spiritual Gifts) "Cristo veio Terra antes
da A Sra. White no escreveu isto. abolio da escravatura." (p. 19)
afirmao gratuita de Canright, tirada de uma frase fora do contexto.
"guerra da Inglaterra contra os No houve profecia alguma sobre
isto. Estados Unidos." (p. 20) Falsa ilao de um trecho da Sra.
White. "os sabatistas ensinam doutrinas A Sra. White no instituiu
nenhuma da Sra. White." (p. 20) doutrina. O que as adventistas crem
e ensinam matria bblica. "Miller confessou seu grande Miller era
batista e milerita (se no h desapontamento ... Depois de redundncia
nisto). No havia ainda muitos adeptos seus terem sabatistas na
ocasio do desapontamento. abandonado o sabatismo (p. 22) Ignorncia
do autor, acerca do nosso
incio denominacional e da histria do milerismo.
"Satans ... co-salvador de No co-salvador de maneira nenhuma,
Jesus." (p. 21) mas no juzo executivo ser tambm
responsabilizado pelos pecados com com que incitou os homens a
carem, e ser aniquilado com eles. A justia divina exige a extirpao
total do mal na restaurao. Rom.16:20.
"Viram-se [os adventistas] Grossa inverdade! Essa distino j era
forados a fazerem esta distino feita por eminentes telogos, sculos
[lei moral e cerimonial]." antes de existirem os adventistas do (p.
33) stimo dia. Batistas inclusive o nosso oponente tambm a fazem.
"Os prprios sabatistas no Inexato! nota tnica da nossa mensagem
crem que a 'lei cerimonial' a ab-rogao de todo o preceiturio fosse
abolida..." (p. 39) cerimonial mosaico. "carne de porco ... cuja
proibio No cerimonial. Carne de porco tem que
-
Subtilezas do Erro 21 faz parte da lei cerimonial." (p. 39) ver
com as leis de sade. condenada
tambm pela Cincia. Nosso corpo o templo do Esprito Santo e no
deve receber alimentao imunda.
"tem o sinal da besta aquele No ensinamos isto. O sinal da besta
ser que guarda o domingo." (p. 57) acontecimento futuro. "ministros
sabatistas, reunidos Isto jamais ocorreu. Tampouco em Nova em Nova
York descobriram que York houve reunio de ministros adventistas a
Terra ... chata e estacionria ao tempo de Canright. Nunca admitimos
e que o Sul ... move-se ao redor a idia geocntrica. dela." (p. 61)
" 'Amars ao teu prximo como No do cerimonialismo levtico. a ti
mesmo'.. Este mandamento mandamento moral, resumo da segunda no ao
declogo, mas sim da tbua do Declogo. Sendo normativo lei
cerimonial." (p. 162) das relaes humanas, nitidamente
moral. Rom. 13:8. resumo. " ... raro o sabatista que seja Os
fatos demonstram que os adventistas bem versado na Bblia em todos
so os melhores conhecedores da Bblia. os outros pontos
doutrinrios." S no Brasil, por trs vezes consecutivas (p. 127)
membros da Igreja Adventista ganharam a primeira colocao no
Concurso da Bblia, e o prmio da viagem a Israel. E o ganhador
mundial em 1964, adventista. E nos debates com membros de outras
denominaes os adventistas do stimo dia demonstram superioridade no
conhecimento bblico. "onde se viu entre eles um Os fatos demonstram
o contrrio o movimento notvel na converso Se como resultado de uma
srie de e regenerao de pecadores de conferncias pblicas realizada
perdidos?" (p. 129) "... pregam em S. Paulo, batizaram-se mais de
sem o E. Santo... no h converses 200 almas. Pecadores unem-se a
Cristo, entre os incrdulos." (p. 131) deixam os vcios e tornam-se
novas
-
Subtilezas do Erro 22 criaturas. Temos rgos especializados para
combater os vcios, que nenhuma outra organizao possui.
Pregam ... "a salvao por Mentira crassa! Pregamos a Cristo
merecimento." (p. 132) crucificado, a Cristo Mediador e a Cristo
prestes a voltar para ultimar a redeno do homem, e o fazemos com
mais realce que qualquer outra denominao. Ellen G. White d 666
Fantasia idiota! Na Gematria o W nunca e deve ser aplicado ao valeu
10. Diz Apocalipse 13:18 que " "sistema legalista." nmero de homem"
e a Sra. White era (p. 125) mulher. Seu nome completo Ellen
Gould
Harmon White que honestamente soma 1.651, e nunca 666.
Frivolidades como esta desmoralizam ainda mais o livro que nos
combate. E o autor parece levar a srio essa brincadeira de mau
gosto!
"... o sinal da besta a guarda Grande blasfmia! Se isto fosse
verdade, do sbado." (p. 126) Cristo (S. Luc. 4:16) e Paulo (Atos
16:13) tinham o sinal da besta, pois guardaram o sbado. "A lei
moral s o declogo Isto diz o autor do livro. Ensinamos que e o
resto cerimonial" (p. 139) o Declogo o resumo da lei moral que
poreja na Bblia. Deus houve por bem compendi-la em dez preceitos.
"Seria impossvel escrever todo Primeiro: para Deus nada impossvel e
o Pentateuco em tbuas de pedra podia se quisesse, escrever a Bblia
toda para ser carregado; por isso em pedras. escreveu Deus apenas
uma Segundo: Toda o contextuao indica parte da lei em tbuas de
pedra que os dez mandamentos eram um cdigo e no porque essa parte
fosse distinto, especial, separado de forma superar ao resto." (p.
140) solenssima. "E nada acrescentou". Deut. 5:22. A idia do autor
causa riso.
-
Subtilezas do Erro 23 "um indivduo nico, ainda no Em Jerusalm h
a Mesquita de futuro o Anticristo ... que se Omar e a igreja do
Santo Sepulcro. vai assentar no templo de Deus Em qual destes
templos se em Jerusalm... querendo parecer assentar o "futuro"
Anticristo? Ou Deus, e que se vai atrever a mudar ser num templo
batista l existente? a lei..." (p. 160) Ou os judeus restauraro l o
seu templo, e o hipottico Anticristo preferir um templo
judaico?
Conceitos Blasfemos da Lei Divina O autor mostra-se inimigo
acirrado, figadal e irreconcilivel da lei
divina sumariada na Declogo, e para demonstr-lo no titubeia em
fazer afirmaes atrevidas e blasfemas contra a imutvel lei de Deus
compendiada nos Dez Mandamentos. Citamos, a seguir, alguns trechos,
embora o faamos at com asco.
"O declogo... dependente, secundrio e menor..." (p. 86) "[os dez
mandamentos] muito inferior" (p. 51) " o declogo perfeito?... Ns
dizemos que no." (p. 140). "O declogo no pode ser uma lei completa
porque qual dos dez
mandamentos probe o orgulho, a bebedeira... a ira ... a egosmo
... a avareza ..." (p. 141)
"Cada um ser julgado segundo a lei moral e espiritual de Deus,
superior ao declogo, o qual trata quase exclusivamente de pecados
pblicos..." (p. 139)
"Imaginem Deus dando um mandamento de guardar o sbado a um anjo
juntamente com seus filhos, escravos, bestas e estrangeiros com
ele!" (p. 189)
"... todos aqueles que deixam de guardar o domingo para guardar
o sbado decrescem na vida espiritual" (p. 72).
E vai por esse diapaso afora! S. Mat. 12:36.
-
Subtilezas do Erro 24
RETRATO SEM RETOQUE DE CANRIGHT *
LEITOR poder estranhar a inciso deste captulo, mas ele tornou-se
necessrio pelo fato lqido e certo de se poder
debitar a Canright a autoria mediata da livro que estamos
considerando. Com efeito, toda a dialtica antinomista e, sobretudo,
toda a informao deturpada sobre a nossa obra que o atual oponente
no fez mais que repetir provieram do crebro imaginoso do
ex-pregador adventista. Ele est presente em todo o contedo do
livro.
Sem intuitos de apoucar o trfego renegado, ou enquadr-lo em
esquemas psicolgicos, contudo um imperativo demonstrar, com base em
suas atitudes e escritos, que os conceitos que expendeu contra a
nossa obra e doutrina no so dignos de confiana. Houve erro, dolo e
mistificao e tudo isso reproduzido no livro em lide.
Segundo sua prpria declarao em um folheto publicado em 1888,
Canright esteve nas fileiras do adventismo durante longos 28 anos.
E no fim, conclui que o sistema adventista nada mais que um "charco
de erros, enganos e fanatismo". No sabemos como uma pessoa culta,
com plena lucidez de esprito, tenha demorado to longo perodo de
tempo para aperceber-se que se metera num charco. Eis uma declarao
que depe contra ele mesmo, colocando-o no rol dos ingnuos ou
insinceros.
Outro exemplo: durante mais ou menos 20 anos (excetuando-se as
suas intermitentes decadas) pregou as nossas verdades bsicas. Entre
elas, a Trindade, a divindade de Cristo, a obra de Satans, a
batismo. Pois bem, em seu livro de repulsa ao adventismo afirma
categoricamente que "os adventistas no crem na Trindade". Que suas
doutrinas herticas so "fixao de datas para a vinda de Cristo,
milagres, no * Este captulo baseou-se nas seguintes fontes:
Canright Numa Casca de Noz; W. A. Spicer, Interessantes Revelaes
Acerca de Canright; H. Richard, A Confisso de Canright; W. H.
Branson, A. Reply to Canright; D. W. Reavis, I Remember; Review and
Herald e Seventh Day Adventism Renounced, D. M. Canright.
O
-
Subtilezas do Erro 25 ressurreio dos mpios, falsos profetas,
nova oportunidade de salvao, comunho de bens, negao da divindade de
Cristo, do diabo, do batismo etc., etc." (1)
Que concluso se pode tirar disto? Merece f sua ltima afirmao? A
sua defeco do nosso meio se deve ao fato de no se ter
conformado com os enrgicos testemunhos que a Sra. White lhe
mandava, verberando o seu procedimento incorreto e desnudando as
suas intenes. Houve um testemunho nestes termos: "A maior parte de
sua vida tem sido empregada em apresentar doutrinas que, durante a
ltima parte dela, o Senhor h de repudiar e condenar." (2) E isto se
cumpriu risca.
Sntese do Seu Roteiro na Igreja Adventista
D. M. Canright uniu-se ao nosso movimento e tornou-se um
pregador. Mas em certo tempo, as suas atitudes destoavam da
serenidade e equilbrio indispensveis a tal cargo. Tinha pendores
insofreveis para polmicas, e abespinhava-se por pouca coisa. Chegou
a ponto de perder a confiana dos irmos do ministrio e da igreja em
geral.
Em 1870 em Monroe, Iowa, em debate com certo pastor
presbiteriano ele afirmou ao ento presidente da Associao Geral dos
Adventistas do Stimo Dia que "sentia desejos de abandonar
inteiramente a religio e a Bblia e tornar-se um incrdulo". Foi o
primeiro abalo. O pastor Butler orou com ele, uma noite inteira e
este afinal, voltou f. Os testemunhos da irm White eram francos a
seu respeito.
Em 1873, nova queda espiritual. Afastou-se do nosso movimento,
foi para a Califrnia, e ps-se a trabalhar numa fazenda. Tempos
depois, atendendo a apelos, voltou igreja e ao ministrio.
Em 1880, outra decada. Abandonou a pregao, e foi para Wisconsin
e Michigan, ensinando declamao. Transgredia o sbado,
-
Subtilezas do Erro 26 mas dizia que ainda continuava a julg-lo
verdadeiro dia bblico de repouso. Em princpios de 1881 voltou ao
nosso meio.
E 1882, se novo colapso em sua vida religiosa. Novo abandono da
obra. Foi para Oswego, Michigan. Ficou 3 anos fora do movimento, e
dizia que no tinha mais f nas nossas doutrinas. Incriminava a Sra.
White. Em 1884. assistiu grande reunio campal em Jackson, Michigan,
e sabiamente declarou voltar para a igreja adventista, fazendo a
sua conhecida confisso perante mil pessoas. Confessou-se
arrependido por ter julgado mal a Sra. White. Penitenciou-se de
seus pecados e erros e, em termos fervorosos e candentes, proclama
a sua nova converso e o desejo de nunca mais se apartar do povo do
Advento, e estar sempre ligado "a esse povo e a essa obra". As
apreenses dos dirigentes da obra diminuram. Parecia o homem e
transformara e se firmara na senda da verdade.
Mas em 1887 a despeito de tantas juras de fidelidade e consagrao
inopinadamente se aparta de ns, bandeia-se para uma igreja batista
de Michigan, e se ps a combater a nossa obra com todas as suas
foras. De modo injusto e insolente investia contra a Sra. White.
Seguia os nossos evangelistas de cidade em cidade, e procurava
intercept-los, debatendo publicamente com eles, clamando em alta
voz que a doutrina da segunda vinda de Cristo para breve era um
mito, que a lei de Deus fora abolida e que a nossa interpretao
proftica era errada. Escrevia pequenos folhetos, de 7 a 10 pginas,
denominados '"casca de noz", nos quais, em linguagem violenta
invectivava os adventistas.
Tentou enlamear o carter irreprovvel da Sra. White, chamando-a
de impostora, papisa, alucinada, demente, histrica etc. Votava dio
indisfarvel ao nosso povo. Nem as nossas crianas escapavam aos seus
ataques, tendo escrito coisas indignas elas. Chamava as nossas
obreiras bblicas de "semi-analfabetas indignas de obter um
certificado de 3. srie primria." No entanto, fora ele prprio quem
as havia preparado. Esses folhetins eram vendidos a 2 e cents (de
dlar) e sua esposa
-
Subtilezas do Erro 27 confessou mais tarde que se no fosse o que
ele recebera em pagamento desses panfletos, teriam passado
fome.
No mais retornou ao nosso meio, e no ano seguinte, deu estampa,
s expensas das denominaes batista e metodista, o "Seventh-Day
Adventism Renounced". Os nossos oponentes fizeram reeditar o livro
de que o "Sabatismo Luz da Palavra de Deus" quase um plgio.
Fora da Igreja Adventista
Os elementos sensatos e equilibrados das igrejas evanglicas
no
viam com muita simpatia os mtodos utilizados pelo renegado
adventista. Especialmente sua maneira de injuriar a irm White no
era apreciada e chegou a provocar reaes. Crentes de uma igreja
evanglica chegaram a afirmar: "Conhecemos bem a Sra. White. boa
senhora, e sua vida e influncia entre ns tem sido de tal sorte que
ataques desta ordem constituem ofensa para ns." (3) (Grifo
nosso).
De uma feita, realizava uma conferncia numa vila de Califrnia,
cujo tema era demonstrar a falsidade das vises da Sra. E. G. White.
Ao fim da conferncia, um senhor no adventista, do auditrio lhe
endereou as seguintes perguntas: "Qual a natureza e tendncia dessas
vises? Qual o seu tono moral, e que seria o efeito de uma pessoa
viver estritamente em harmonia com seus ensinos? Visivelmente
desconcertado, o Sr. Canright concordou em que a moralidade era
absolutamente pura, e que qualquer pessoa que vivesse o que tais
vises ensinavam, sem dvida estaria salva. (4)
Chamado certa vez a fazer uma srie de conferncias contra os
adventistas no Estado de Iowa, os patrocinadores no cuidaram em
prover nenhuma hospedagem. Ele ficou entregue a si mesmo e sem
recursos. Por incrvel que parea, alguns adventistas viram a situao
e o convidaram para sua casa enquanto ali permanecesse. Estas
conferncias no foram to "quentes" como deveriam ser. No sbado, ele
foi reunio
-
Subtilezas do Erro 28 adventista e ficou emocionado. Tomou a
Palavra e exortou a todos a permanecerem fiis mensagem e obra
adventista.
Em 1903, arrefeceu sua campanha anti-adventista. A convite do
irmo Reavis, comparecera a uma reunio dos nossos obreiros em Battle
Creek. Disse que tomara um caminho errado, e que por vezes se
sentira atormentado. Foi-lhe dito que todos o perdoariam, se
voltasse ao nosso meio. Ele desatou a chorar amargamente. Por fim
declarou: "Eu me alegraria de poder voltar, mas no posso! demasiado
tarde! Fui muito longe! Estou perdido para sempre! Perdido!"
Continuou a chorar por longo tempo. Disse textualmente ao irmo
Reavis: "D. W., faa voc o que quiser, mas no combata nunca a
mensagem." (5)
Quando sua sogra falecera, o pastor adventista A. G. Haughey fez
o servio fnebre, e a prdica sobre o estado do homem na morte.
Canright e sua esposa estavam presentes. No final da cerimnia, ele,
chorando, convulsivamente, abraou o pastor Haughey e disse em voz
clara que todos podiam ouvir: "Foi um belo sermo; o que o senhor
disse a verdade de Deus, rigorosamente bblica." E rematou: "Os
melhores amigos que j tive na vida, so todos adventistas do stimo
dia."
Mas, tempos depois, recrudescem os seus ataques pela prensa e
pelos plpitos. Ridicularizava as nossas instituies. Vivia em
aperturas financeiras. Aps a morte da esposa, chegou a vender seus
objetos e quase todos os seus livros, com exceo de alguns volumes
da Sra. White. Um membro da igreja adventista disse-lhe: "Ficarei
com esses livros da Sra. White, se os quiser vender." "No", disse
Canright, "eles so por assim dizer os nicos livros que
conservei."
Em 1915, falecera a Irm White. Canright compareceu ao funeral,
no Tabernculo de Battle Creek. Aproximou-se do esquife com os olhos
marejados de lgrimas, no se conteve e exclamou: "Foi-se uma nobre
crist! morta uma nobre mulher." Essa exclamao fora ouvida por
muitas Pessoas, inclusive o Prof. M. L. Anderson, que deu por
escrito a prova de ter ouvido aquelas palavras. O irmo do apstata,
Sr. B. J. Canright, que estava ao seu lado, tambm tempos depois deu
por escrito
-
Subtilezas do Erro 29 a confirmao de que Canright dissera
aquelas palavras e se mostrara muito perturbado. Ele no tinha
nenhum dever de comparecer ao funeral de quem tanto atacara. Sem
dvida foi o remorso que o levou at l. Canright faleceu aos 12 de
maio de 1919. Tal foi o duro caminho de adversrio que ele
trilhou.
No entanto, um jornal batista americano afirmou: "Canright foi
um fiei batista at morte." A verdade, porm, [ que ele no foi fiei
em nenhum lado onde esteve, e s Deus sabe o desfecho do seu
acidentado roteiro religioso.
No dispomos de espao para citar todas as suas contradies.
Mencionaremos algumas, a ttulo de exemplo.
Em 1884 afirmou em sua confisso: "No somente aceito mas creio
que os testemunhos da Sra. White vm de Deus." Em 1889 diz que os
testemunhos no tm valor.
Em 1887, disse: "(A Sra. White) uma senhora despretensiosa,
modesta, de corao nobre e submisso. Conheo-a h 18 anos. No
presumida, cheia de justia prpria como acontece com os fanticos."
Em 1889: "Ela rude, de esprito descaridoso, severa, fantica, cheia
de louvor prprio."
Palavras mais descorteses e contraditrias escreveu ele. Porm, em
face disso perguntamos: Quando Canright disse a verdade? Na igreja
adventista ou fora dela? Se disse a verdade quando adventista, seus
ataques so insubsistentes. Quando afirmou quando apostatou, no pode
merecer crdito, pois por 28 anos soube simular e mentir. Tem um
precedente duvidoso, volvel e contraditrio.
Por que Canright no quis que a prpria me lesse o Seventh-Day
Adventism Renounced? Por qu? O perfil aqui apresentada baseia-se
em documentos fidedignos e
absolutamente exatos. A esta altura, o leitor estar melhor
capacitado
-
Subtilezas do Erro 30 para aquilatar dos ataques de Canright
contra a nassa obra e ver que o que escreveu no tem fundamenta e no
merece confiana.
Referncias: (1) Seventh-Day Adventism Renounced, D. M. Canright.
pgs. 25,
74 e 75. (2) Testimonies for the Church, vol. 5, pg. 625. (3)
Interessantes Revelaes Acerca de Canright, R. A., Set. 1945. (4)
Review and Herald, 3 de maio, 1887. (5) I Remember, D. W. Reavis,
pg. 120.
-
Subtilezas do Erro 31
A VERDADE SOBRE A SRA. WHITE
EMPRE se pode duvidar da sanidade espiritual de quem, para
justificar o seu antagonismo a um sistema, rompe as mais
elementares normas ticas e insensivelmente falsifica os fatos,
dando curso a grosseiras inverdades e malvolas imputaes contra
sinceros e piedosos servos de Deus.
Contra esta prtica odiosa verdadeira negao da essncia amorvel do
cristianismo h incisivas e causticantes profligaes da Palavra de
Deus, contidas especialmente em xodo. 20:16 e S. Mat. 12:36 e
37.
Profetas de Deus, via de regra, tm sido alvo de intrigas e
soezes difamaes. Mica, por exemplo, foi esbofeteado; Jeremias foi
ferido e injustamente acusado; Elias foi acoimado de perturbador de
Israel justamente por quem deveria ouvir-lhe as mensagens.
A Joo Batista aconteceu coisa pior. A vida da Sra. White foi,
toda ela, uma vigorosa afirmao de f,
desprendimento, abnegao, confiana inabalvel no futuro, altrusmo
e rendio incondicional a Cristo. A vida impoluta que levou, o seu
carter irrepreensvel, sua reputao ilibada, a harmonia e equilbrio
de suas atitudes, sua modstia e ponderao caracterizavam sua pessoa.
Eram notveis sua frugalidade e temperana, sua prestatividade, sua
conversao requintada e sua caridade. Tudo isso atestado por aqueles
que a conheceram na intimidade. Dezenas de pessoas que com ela
privaram deram esses testemunhos abonadores.
O prprio Canright, em 1887, escreveu sobre ela na Review and
Herald: "Peo licena para dizer que conheo bem a Sra. White. H
dezoito anos mantenho contatos freqentes com ela. Freqentei a sua
casa. No fantica." E esse mesmo homem, que no quis atender s
admoestaes da serva do Senhor e subitamente contra ela se rebelou e
contra ela proferiu e escreveu as mais torpes difamaes, mais
tarde
S
-
Subtilezas do Erro 32 penitenciou-se do seu erro e, diante do
esquife em Battle Creek, reafirmou, em soluos: "Foi-se uma nobre
mulher." Deveriam ponderar isso honestamente os nossos oponentes
costumam escorar-se em Canright.
Mesmo rijamente atacada em sua reputao por aquele infeliz
renegado, ela jamais teve uma palavra de represlia. Orava por ele.
Referia-se a ele como a um transviado, digno de simpatia.
O Dom de Profecia
O "esprito de profecia" o que, segundo as Escrituras, a par com
a
guarda das mandamentos de Deus, seria o caracterstico da igreja
remanescente. Compare-se Apoc. 12:17 e 19:10, ltima parte. Este dom
consiste precipuamente em dar ao Povo de Deus mensagens diretas e
especficas, traando-lhe normas e diretrizes, dando-lhe orientao e
instrues especiais. Esclarece o sentido das Escrituras e confirma a
f. No substitui a Bblia nem ensina nenhuma doutrina nova.
Os testemunhos orais ou escritos da Sra. White preenchem
plenamente este requisito, no fundo e na forma. Tudo quanto disse e
escreve foi puro, elevado, cientificamente correto e profeticamente
exato. Resistiu s anlises e crticas rigorosas. Os seus detratores
utilizando-se dos mesmas processos dos incrdulos em relao Bblia
procuraram "inventar" contradies e inexatides que no constam em
nenhum escrito da serva do Senhor (*).
Os seus escritos, agora vertidos em quase todos os idiomas, a
esto a desafiar a crtica honesta. um repto que pode ser formulado
sem receio; qualquer pessoa sincera que, com iseno de nimo, tenha
lido algumas pginas da Sra. White, no capaz de atac-la ou aprovar
as imputaes que lhe so feitas. simples experimentar: basta ler.
(*) Entre elas se enquadram a suposta viso do fechamento da
porta da graa em 1844 e a "profecia" (?) sobre a Guerra Civil
Americana, de que trataremos em outros captulos. Ver-se- que tudo
isso inteiramente falso.
-
Subtilezas do Erro 33
Fatos Eloqentes Sobre Sua Bibliografia Sua bibliografia
vastssima. Calcula-se que tenha escrito cerca de
vinte e cinco milhes de palavras. Dos seus oitenta e oito anos
de vida, setenta e um foram dedicados obra de Deus.
Quem, desapaixonadamente, l as instrues escritas por ela,
impressiona-se com a origem divina das mesmas.
Certo ministro, em viagem de trem. deixou em seu assento por
algum tempo dois volumes dos Testemunhos. Um professor universitrio
que viajava ao lado os apanhou e leu algumas pginas. Quando o
ministro retornou, o professor lhe declarou: "Sou catedrtico de uma
faculdade da Universidade de Nova York, e leio ininterruptamente,
mas esta a melhor leitura que j vi. Onde poderei adquirir estes
livros?"
Uma rainha da Rumnia pediu que o livro A Cincia do Bom Viver
fosse traduzido para o seu idioma nacional e difundido entre o seu
povo.
Clarence T. Wilson, conhecido bispo metodista de Washington,
disse que cria haver a Sra. White sido inspirada, e afirmava que
recebera grandes bnos em ler os seus livros.
Uma srie de eruditas conferncias sabre "As Principais Mulheres
do Mundo" foi realizada por afamado orador dos EE. UU. Uma delas
versou sobre a Sra. White e em torno de sua pessoa falou cerca de
duas horas, perante grande auditrio. Ao concluir, perguntou: "Como
explicaremos a sua obra?" E ele prprio respondeu: "S h uma
explicao: inspirao.
Caminho a Cristo, por exemplo, teve uma circulao de mais de sete
milhes de exemplares, em sessenta e cinco lnguas. Que outro livro
religioso tem sido to traduzido?
Seu livro Educao mereceu os mais honrosos encmios de altas
autoridades responsveis pela sorte do povo. O governo de adiantado
pas europeu mandou reimprimi-lo a expensas do errio pblico e
distribu-lo em todas as escolas secundrias.
-
Subtilezas do Erro 34 A Biblioteca do Congresso de Washington
recentemente classificou
o livro O Desejado de Todas as Naes como "o primeiro entre os
dez mil e mais livros escritos em ingls nos ltimos 800 anos, acerca
da vida de Cristo."
No livro Vida e Ensinos h abundantes referncias sobre
astronomia, que se provaram cientificamente corretas. O que ela
escreveu sobre nutricionismo, ainda no foi superado.
Testemunhos Insuspeitos
Nada melhor do que os testemunhos espontneos, partidos de
fora
da grei adventista, a respeito da Sra. White. Aps a sua morte, o
dirio The Independent, 28 de agosto de 1915,
estampou extenso artigo sobre a personalidade da extinta,
rematando com o seguinte tpico: "Em tudo foi a Sra. White uma
inspirao e guia. Sua vida foi um registro de nobreza, e merece
grande honra. Ela foi absolutamente sincera em sua crena e em suas
revelaes. E sua vida foi digna delas. No possuiu orgulho
espiritual, e no buscava vis lucros, Viveu a vida e fez a obra de
uma digna profetisa."
O jornal Toledo Blade tambm inseriu um artigo laudatrio serva do
Senhor, condindo: "A Sra. White foi uma mulher notvel. Houvesse ela
vivido nos primrdios do cristianismo, e escapado ao fogo e sanha do
fanatismo, sem dvida haveria de ser canonizada."
Os seguintes excertos foram extrados do American Biographical
History (Eminent and Self-Made Men of the State of Michigan), pg.
108.
"A Sra. White uma mulher de mentalidade singularmente bem
equilibrada. Predominam em seus traos a benevolncia, a
espiritualidade, a conscienciosidade e o idealismo."
"No obstante seus muitos anos de labores pblicos, tem conservado
toda a simplicidade e honestidade que lhe caracterizaram o princpio
da vida."
-
Subtilezas do Erro 35 "Como oradora, a Sra. White uma das mais
bem sucedidas entre
as poucas senhoras que se tm distinguido como conferencistas
neste pas, durante os ltimos vinte anos."
"Quando inspirada pelo assunto, muitas vezes maravilhosamente
eloqente, mantendo os maiores auditrios fascinados por horas, sem
um sinal de impacincia nem fadiga."
"Uma ocasio cm Massachusetts, vinte mil pessoas a escutaram, com
a mxima ateno, por mais de uma hora."
O grande escritor Jorge Wharton James, em seu livro Califrnia
Romntica e Bela, dedica muitos pargrafos Sra. White, concluindo com
estas palavras: "Essa notvel mulher, se bem que se educasse quase
inteiramente por si mesma, tambm escreveu e publicou mais livros,
em mais lnguas e de mais vasta circulao do que as obras escritas
por qualquer mulher na Histria." (Grifo nosso)
A est um perfil da Sra. White, feito por estranhos, e pessoas e
instituies no pertencentes igreja adventista.
Maldosas imputaes lhe so feitas por ignorantes detratores,
avultando a que a qualifica de "papisa". Isto uma monstruosidade,
inventada pelo despeitado Canright, que sabia ser uma mentira. "Ela
nunca ocupou cargo oficial na igreja. Nunca pediu aos outros que
olhassem para ela, nem usou nunca seu dom para se firmar em
popularidade, ou financeiramente. Sua vida, e tudo quanto possua,
eram dedicados causa de Deus." Breves Traos Biogrficos, Testemunhos
Seletos (Edio Mundial), vol. 1, pg. 19. Isto destri a insinuao de
que a igreja adventista um sistema papal. S mesmo uma mentalidade
tacanha formularia tal disparate. Bastaria perguntar: Aps a morte
da Sra. White, quem lhe sucedeu no trono pontifcio? Respondam os
acusadores.
Outra falsa imputao a que coloca os seus escritos em p de
igualdade com a Bblia. Canright sabia ser isto uma grosseira
inverdade porque ele mesmo de uma feita esclareceu este ponto na
Review and Herald.
-
Subtilezas do Erro 36 Basta dizer que a Sra. White jamais
ensinou uma doutrina nova ou
algo que j no estivesse na Escritura. Ela constantemente
concitava o povo a ler assiduamente, ininterruptamente,
fervorosamente as Escrituras Sagradas. Afirmou: "Pouco zelo tem
sido dedicado Bblia, e o Senhor enviou uma luz menor para guiar
homens e mulheres Luz maior." (Grifos nossos). E num de seus ltimos
discursos apelou aos crentes para que lessem com mais profundeza e
amor a Palavra de Deus.
Concluso
Em sua adolescncia, em conseqncia de um acidente e outros
fatores, ficou ela com a sade to precria que o seu
restabelecimento se afigurava impossvel aos olhos humanos. Mas Deus
escolheu "a fraca entre as mais fracas" para guiar o Seu povo, e
ela teve vida dilatada, de assombrosa resistncia e invejvel
capacidade de trabalho. Mesmo o matrimnio e os filhos no diminuram
as suas atividades. Era incansvel. Ininterruptamente escrevia,
visitava, viajava e discursava. Setenta anos foram assim vividos.
Fiei sua vocao, realizou obra ciclpica. Muitas instituies
humanitrias se erigiam por sua inspirao. Sanatrios, escolas e
hospitais em vrias partes do mundo. Dentre elas avulta a Faculdade
de Medicina, de Loma Linda, Califrnia. Ali h um famoso curso de
Molstias Tropicais que ministra instrues mdicas e de enfermagem a
missionrios de vrias denominaes inclusive a batista. O mundo foi
grandemente beneficiado por essa mulher.
Eis a verdade, apenas a verdade sobre a Sra. White. Como poderia
uma mulher a quem chamam impiedosamente de
"doente", "ignorante", "fantica", "alucinada", "impostora' e
outros qualificativos deprimentes, produzir to vasta e inspiradora
obra? Como poderia projetar-se sua personalidade, aureolada de
admirao e estima, at os tempos em que vivemos?
Como pde deixar o seu nome na Histria? Respondam lealmente os
nossos oponentes.
-
Subtilezas do Erro 37 Que dizer de Canright e seus seguidores?
Suas vidas? Suas obras?
Que atesta deles a Histria? Pigmeus que se esfumaram no tempo,
deixando apenas leves recordaes desagradveis de inconversos e
difamadores vulgares.
Ponderem honestamente sobre isso os sinceros opositores dos
adventistas, e revisem seu julgamento sobre a vida e a obra da Sra.
Ellen G. White.
-
Subtilezas do Erro 38
DETURPAES GROSSEIRAS
ODE-SE com segurana dizer que o primeiro captulo do malsinado
livro nada menos que um amontoado de falsidades
inominveis e revoltantes. Infelizmente o autor no um homem bem
informado, e por isso reproduziu notcias infundadas e outras
grosseiramente deturpadas sobre a nossa origem denominacional.
Atacando de incio o "ignorante fazendeiro" Guilherme Miller, o
autor, alm de revelar completo desconhecimento das fatos, est sendo
descaridoso para com um prprio colega. Sim, porque Miller era
pregador batista licenciado, por fora de um certificado que lhe
fora outorgado em 12 de setembro de 1833 pela Igreja Batista de Low
Hampton (*) Neste documento, atestam-se os conhecimentos bblicos de
seu pregador. E antes de aceitar a f, era ele desta confesso. Aps
catorze anos de estudo persistente e sistemtico das Escrituras,
foi-lhe conferido o certificado. Seria to "ignorante" assim?
Outro aspecto importante, que o autor demonstra desconhecer:
apesar de ter sido notvel pregador e conhecedor das profecias,
apesar de seu papel saliente nos antecedentes histricos do
adventismo, Miller jamais se tornou um adventista do stimo dia.
Rejeitou doutrinas bsicas dos adventistas do stimo dia como o
sbado, o santurio celestial, o estado do homem na morte e outras.
Finalmente morreu como membro da igreja batista, e irredutvel
observador do domingo. (1)
Como poderia ter sido o fundador da igreja adventista do stimo
dia? Nada mais infundado.
preciso esclarecer que, ao tempo de Miller, em quase todos os
quadrantes do mundo, levantaram-se pregadores inflamados,
anunciando com nfase a vinda de Jesus. Miller, porm, tomou-se o
mais veemente
* Este documento est fotografado pg. 57 da obra "The Midnight
Cry" (O Clamor da Meia-Noite), de Francis D. Nichol um estudo
histrico sobre o milerismo.
P
-
Subtilezas do Erro 39 arauto desta mensagem, e seu movimento
ganhou tal ressonncia que, j em 1840, ficou conhecido como
milerismo.
Ainda mais: os ardentes pregadores da volta de Cristo em 1844
eram de quase todas as denominaes existentes, no existindo naquela
poca a igreja adventista do stimo dia que s se formou depois do
desapontamento daquele ano. Releva notar que ministros, oficiais e
membros de vrias igrejas, inclusive a batista, eram conhecidos como
mileritas. Eis o insuspeito testemunho de Licht, escrito em 1844:
"Os que pregam a segunda vinda de Cristo e se unem ao milerismo, so
membros das seguintes igrejas: Protestante Episcopal, Metodista
Episcopal, Metodista Evanglica, Metodista Primitiva, Metodista
Wesleyana, Batista da Comunho Restrita, Batista da Comunho Livre,
Batista Calvinista, Batista Arminiana, Presbiteriana,
Congregacional, Luterana, Reformada Alem etc." (2)
Como se v, as vrias ramificaes batistas tambm estavam ligadas ao
milerismo. Como admitir que Miller pertencia nossa denominao, se a
esta altura nem se pensava em adventistas do stimo dia?
Outro ponto que precisa ser revisto por ser totalmente infundado
essa histria de fixao de datas pelos adventistas do stimo dia.
Verdade que Miller fixara a volta de Cristo para 1843, e depois
para 1844. Foi s. Aps isso, nem ele nem os adventistas do stimo dia
que surgiram depois fixaram outras datas.
Outra inverdade que Miller tenha pregado a obrigatoriedade da
guarda "da lei do Velho Testamento". Ele jamais se ocupara deste
assunto. O tema nico de sua prdica era a iminente volta de Cristo.
O seu clculo proftico, baseada em Daniel 8:14, estava rigorosamente
exato quanto ao tempo, mas errado quanta ao acontecimento. No era a
vinda de Jesus o que estava predito, mas o inicio do juzo
investigativo, como ser oportunamente demonstrado.
Como bvio, Cristo no podia ter vindo em 1844. Decepes como as de
Miller e seus seguidores, sofreram os discpulos. Em
-
Subtilezas do Erro 40 caminha de Emas, lamentou-se um deles ao
prprio Jesus: "Ns espervamos que fosse Ele..." S. Luc. 24:21. O
desapontamento de 1844 foi uma dura prova de f. Como o livro comido
pelo vidente de Patmos (Apoc. 11:10), a esperana do segundo advento
era doce, mas a decepo tornou-se amarga. Em conseqncia, veio o
esbarrondamento do milerismo. De quase um milho de adeptos restaram
aproximadamente cinqenta mil segundo os melhores clculos. Mesmo
estes se dividiram em vrios grupos com nuances teolgicas
diversas.
Mas um grupo remanescente de robusta f nas promessas divinas
apegou-se em Apoc. 11:11: "Importa que profetizeis outra vez a
muitos povos, e naes, e lnguas e reis." Deste grupo fiel
originou-se a Igreja Adventista do Stimo Dia que hoje envolve o
mundo num dos mais arrojados empreendimentos missionrios.
O adventismo no um das tantos "ismos" que proliferam no mundo,
mas como disse um escritor "uma expresso genuna do cristianismo
apostlico, remanescente ou redivivo." Ele portador de uma mensagem
especfica para os nossos dias.
"O movimento adventista no surgiu no cenrio dos acontecimentos
histrico-sociais como mera diviso do Protestantismo, ou como fruto
amadurecido de uma fantstica e frtil imaginao doentia, como j foi
evidenciado; antes, porm, uma verdade positiva, documentada pela
profecia bblica e pelo desenrolar dos acontecimentos universais,
aparecendo no palco da Histria, no momento exato em que no relgio
divino do tempo, soou a hora clara de dar a derradeira mensagem de
advertncia, de amor e de esperana, que Deus em Sua infinita
misericrdia reservou humanidade na poca atual." (Dr. Gideon de
Oliveira, em "Data Significativa" 1951.)
A est a verdade sobre a origem denominacional dos adventistas da
stimo dia, e isto destri os supostos indcios de falsidade com que
se procura inquin-la.
Fica esclarecido que os adventistas do stimo dia jamais fixaram
data para a volta do Senhor. Quem o fez, na poca, foi G. Miller, e
era
-
Subtilezas do Erro 41 batista. Outros grupos esprios,
procedentes do milerismo, talvez o tenham feito tambm. Nunca, porm,
os adventistas da stimo dia.
pg, 19 do livro que estamos considerando h essa clamorosa
inverdade: que a Sra. White recebeu a revelao de que o santurio de
Dan. 8:14 era a Terra e que Cristo viria em 1844. No tendo vindo o
Mestre arenga o autor ela mudou de opinio, dizendo que o santurio
estava no Cu.
Inteiramente falso. Ela jamais teve revelao desta espcie. O
batista Miller que cria referir-se Dan. 8:14 Terra e por isso
pregava com entusiasmo a volta de Cristo para o fim das 2.300
tardes e manhs perodo proftico que terminava indubitavelmente em
1844. Depois do desapontamento, quem primeiro recebeu a nova luz
sabre o acontecimento, e compreendeu que o santurio referido
naquele versculo era o santurio celestial, onde Crista intercede
como Sumo Sacerdote, foi o Sr. Hiram Edson um dos componentes do
primeiro grupo dos adventistas do stimo dia. A Sra. White tambm
teve luz com relao a esta verdade, confirmando-a.
Porm a mentira mais calva e estarrecedora esta: "Fixaram ento a
data da vinda de Cristo para 1844. Falhou outra vez? Continuaram a
fixar outras datas, como sejam os anos: 1847, 1850, 1852, 1854,
1855, 1863, 1866, 1867, 1877 etc., e Cristo nunca veio! O que pensa
o leitor dum sistema doutrinrio com uma base como esta?"
Pondo de parte o sofrvel portugus desse pargrafo, honestamente
ns que no sabemos o que pensar de quem tenha inventado to grossa
patranha a nossa respeito. A est uma afirmao inteiramente gratuita,
leviana e insustentvel. Se princpio assente que quem afirma assume
o nus da prova, pode-se reptar o autor ou quem quer que seja a
provar que os adventistas do stimo dia em alguma poca tenham fixada
datas para a vinda do Senhor. Busquem-se fontes fidedignas, exatas
e de boa fama. Compulsem-se quaisquer publicaes da poca. Recorram
aos escritos dos pioneiros, do nosso movimento. Examinem-se atas,
registros, testemunhos e documentos desde o incio da obra;
recomponha-se a
-
Subtilezas do Erro 42 nassa verdadeira histria denominacional e
debalde se encontrar uma data fixada pelos adventistas do stimo dia
para a gloriosa vinda de Cristo.
Sem dvida, a fonte dessas afirmaes levianas de origem suspeita,
quando no malvola. Uma propositada confuso objetivando amesquinhar
o povo de Deus. Houve um grupo de mileritas, organizado ainda antes
dos adventistas do stimo dia e que se denominava "Igreja Crist
Adventista," de efmera durao, que se notabilizou em marcar vrias
datas para a vinda de Jesus. (3) Esse grupo amorfo, que adotava as
confisses de f protestantes, jamais teve a menor ligao com os
adventistas do stimo dia.
Seria o caso de o autor pretender atribuir-nos as datas fixadas
por aquela agremiao espria? Se o faz por ignorncia, esta
desculpado, mas se deliberadamente quer confundir-nos com aquela
corporao de fixadores de tempo a exemplo de Canright, e outros
nossos antagonistas tempo de se retratar da falsa imputao, se que
ama a verdade.
Quanto suposta revelao que a Sra. White teria recebido sobre a
fechamento da porta da graa em 1844, ento a imputao mais grave,
porque cita livros de sua autoria, onde nada consta a respeito.
Compulsamos o Spiritual Gifts, edio de 1858, a que teria servido de
base para a acusao, e nada existe a respeito do fechamento da porta
da graa. O Great Controversy que outro no seno o conhecido O Grande
Conflito em nosso idioma nada traz a respeito.
deselegante tal sistema de acusar, baseado em citaes de segunda
mo, obtidas de fontes no idneas. Essas imputaes foram primeiramente
feitas por Miles Grant, Sra. Burdick e reeditadas por Canright. O
autor valeu-se deste ltimo testemunho. Mas tudo inteiramente
destitudo de fundamento. H a uma errnea interpretao do que ocorreu
em 1844.
No livro citado Spiritual Gifts, s pgs. 159 e 160 (e no s pgs.
170 e 171) h o seguinte:
-
Subtilezas do Erro 43 "Foi-me ento, mostrado o que teve lugar no
Cu quanto ao perodo
proftico terminado em 1844. Vi que a ministrao de Cristo no
lugar Santo (do santurio celestial) terminara, e Ele fechara a
porta daquele compartimento, e densas trevas cobriram aqueles que
tinham ouvido e rejeitado a mensagem da vinda de Cristo e O
perderam de vista."
Como evidente, este trecho no se refere ao fechamento da porta
da graa, mas sim do compartimento do santurio celestial, donde
passou Cristo para o lugar Santssimo em 1844, conforme o nosso
ensino denominacional, iniciando-se o juzo investigativo. um
grosseiro torcimento de sentido, a incluso da porta da graa nessa
revelao. Isto o que diz Spiritual Gifts, citado de contrabando pelo
autor. O Grande Conflito nada traz a respeito, e pode ser
compulsado por qualquer leitor.
Quando comearam a circular tais boatos, ainda em seu tempo a
Sra. White desmentia categoricamente tais rumores. Em carta enviada
ao pastor Loughborough, diz ela: "... as acusaes de Miles Grant, da
Sra. Burdick e outros, publicadas em Crisis, NO SO VERDADEIRAS. So
falsas as declaraes referentes ao meu procedimento em 1844." "...
nunca tive viso de que no mais se converteriam pecadores. Eu sou
franca e sinto-me livre para declarar que nunca ningum me ouviu
dizer ou leu da minha pena, afirmativas que lhes justifiquem as
acusaes que tm feito contra mim neste ponto. Foi na minha primeira
viagem para o leste... que me foi apresentada a preciosa luz acerca
do santurio celestial, sendo-me mostrada a porta aberta e fechada."
"Nunca disse eu nem escrevi que o mundo est condenado." (4)
pena que o autor se tenha louvado em inverdades tais. lamentvel
que se combata uma doutrina mediante tais processos,
porque a mentira, segundo as Escrituras, tem uma pssima filiao.
Concluindo, dizemos: no negamos que o nosso movimento tem
razes que vieram do solo dos mileritas, principalmente quanto ao
anelo da segunda vinda do Senhor. E alguns dos pioneiros do nosso
movimento, tenham sida mileritas. Isso em nada nos desabona. Os
evanglicos de hoje existem em conseqncia da Reforma do sculo
-
Subtilezas do Erro 44 XVI, mas os reformadores haviam pertencido
igreja romana. Paulo sara das fileiras do judasmo.
O que negamos com veemncia, que Miller tenha sida o fundador da
Igreja dos adventistas do stima dia como querem os nossos oponentes
e tambm que a nossa igreja tenha em algum tempo fixado data para a
vinda do Senhor. Nada disso pode ser provado.
Referncias: (1) W. H. Branson, In Defense of the Faith, pg. 318.
(2) The Advent Shield Review, maio 1844, pg. 90. (3) F. D. Nichol,
The Midnight Cry. pg. 476. (4) F. D. Nichol, Ellen White and Her
Critics, pgs. 203 e 204.
-
Subtilezas do Erro 45
OUTRAS CLAMOROSAS INVERDADES
ROSSEGUE o autor com suas arengas destitudas de fundamento,
plagiadas, quase todas, do desmoralizado Canright.
Mais duas acusaes gratuitas so assacadas contra a Sra. White: 1.
Que ela recebera a revelao de que Cristo voltaria Terra antes
da abolio da escravatura nos EE. UU. 2. Que o sistema de
escravatura provocaria outra rebelio, e a
Inglaterra declararia guerra aos EE.UU. e nada disso aconteceu,
concluindo ser a autora dessas declaraes uma falsa profetisa.
De fato o seria se ela tivesse profetizado tais eventos;
acontece porm, que tal no verdade e so falsas as fontes desses
informes tendenciosas e deturpados.
Pode-se reptar o autor a que prove que a Sra. White tenha
afirmado que Cristo voltaria Terra antes da abolio da escravatura
da grande nao americana. E para isso pode ser posta sua disposio
toda a vastssima biblioteca da serva do Senhor, seus artigos,
discursos e mesmo os testemunhos ainda no publicados. Nada se
encontrar, pela simples razo de que ela jamais escreveu tais
coisas. Tivesse ela realmente afirmado tal absurdo, ento teria
fixado um tempo para a volta de Jesus, e ficou provado, saciedade,
no captulo anterior, que jamais algum adventista do stimo dia o
fez. E j que no fundo de todas as falsas acusaes est o desditoso
Canright, vamos reproduzir o que ele mesmo escreveu, num livro que
se seguiu ao Seventh-Day Adventism Renounced:
"A seu crdito deve ser dito que os adventistas do stimo dia no
crem em tempo definitivamente fixado [para a volta de Jesus] desde
1844." The Lord's Day, pg. 38.
A est uma confisso valiosa que destri o prprio autor em suas
imputaes contra os adventistas do stimo dia , muito embora antes do
desapontamento de 1844 no houvesse adventista do stimo dia. E
ele
P
-
Subtilezas do Erro 46 tambm sabia disso, mas a sua insinceridade
o induziu a escrever grossas inverdades histricas a nosso respeito.
Assim, pg. 148 do Seventh-Day Adventism Renounced, ele procurou
habilmente baralhar frases da Sra. White, isolando-as do seu
contexto, pretendendo provar que a serva do Senhor falhou em suas
"profecias". Processo doloso este, como, por exemplo o de destacar
a expresso no h Deus" do Sal. 14:1 e concluir que a Bblia afirma
que Deus no existe. Frases deslocadas do contexto tornam-se
maleveis e podem provar as coisas mais estapafrdias. Mas
perguntamos ser honesto e cristo tal procedimento?
Como o autor de O Sabatismo Luz da Palavra de Deus s reproduz
duas dessas supostas predies da Sra. White, vamos respond-las. A
primeira segundo ele, um vaticnio de que o sistema de escravatura
provocaria outra rebelio fato que no ocorreu. Isto foi baseado numa
frase que o Sr. Canright retirou de um livro da irm White, e o fez
com notria m f. Esta sentena, no entanto, dentro da seu contexto,
pode facilmente ser vista no seu verdadeira sentido, que nem de
leve tem o carter de predio. apenas uma citao de pensamentos e
apreenses de terceiros, expressando os seus pontos de vista sobre a
revolta naquele tempo. O carter de predio foi engendrado por
Canright.
Vamos desmascarar a acusao, reproduzindo o pargrafo completo da
Sra. White, do qual se destacou a frase relativa ecloso de outra
rebelio. Encontra-se no livro Testimonies, vol. I, pgs. 254 e 255,
e foi escrito em 4 de janeiro de 1862. Em grifo, a frase que
Canright isolou para inculcar a idia de uma predio frustrada, e que
o nosso atual oponente cegamente endossou. Eis o que escreveu
textualmente a serva do Senhor:
"Aqueles que se arriscaram a deixar seus lares e sacrificar suas
vidas para pr fim escravatura, esto descontentes. Eles no vem
nenhum bom resultado da guerra, a no ser a preservao federativa, e
para tanto milhares de vidas tm que ser sacrificadas e lares
tornados
-
Subtilezas do Erro 47 desolados. Muitos se perderam e muitos
morrem nos hospitais; outros tornaram-se prisioneiros dos rebeldes
desgraa mais horrvel do que a morte.
" vista de tudo isso perguntam eles se formos bem sucedidos em
sufocar esta revoluo, o que se ganhar? Eles s podem responder
tristemente: nada. O que causou a rebelio foi removido. O sistema
de escravatura, que arruinou a nossa nao, deixado a imperar e
suscitar outra rebelio.
"So amargos os sentimentos de milhares de nossos soldados.
Sofrem as maiores privaes; estas suportariam eles de boa vontade,
mas acham que foram enganados e esto desanimados. Os nossos
dirigentes nacionais esto perplexos; os seus coraes esto tomados de
temor. Receiam proclamar liberdade aos escravos dos rebeldes,
porque assim agindo, exasperaro a parte do Sul que no se uniu
revolta, e so fortes esclavagistas."
Como evidente, a autora est simplesmente expressando o receio
dos participantes da guerra, quanto ecloso de coisas piores. Mas no
fez nenhum vaticnio. S mesmo a m f pode concluir que o trecho acima
seja uma profecia.
A segunda suposta predio sabre um conflito entre a Inglaterra e
os EE.UU., foi igualmente engendrada pelo imaginoso apstata, que
escreveu textualmente: "Ainda mais: 'Quando a Inglaterra declarar
guerra, todas as naes tero seu prprio interesse em acudir, e haver
guerra geral'. Aconteceu algo disso? No." (1)
Como no caso precedente, a frase fui extrada do livro
Testimonies, vol. 1, pg. 259, e isolada do seu contexto. Mas, para
decepo dos nossos opositores, tambm no uma predio. Foi escrita
durante a primeira parte da guerra civil, e apenas expressa condies
e temores existentes na ocasio, referindo-se aos movimentos de
opinio que agitavam naes de outros continentes, em relao
Inglaterra.
Em vista da carncia de espao, no reproduzimos todo a trecho em
que a serva do Senhor aborda este assunto. Bastar uma simples
leitura
-
Subtilezas do Erro 48 do mesmo para excluir-se qualquer carter
preditivo, pois o contexto mostra claramente que se tratava de uma
hiptese, quanto a Inglaterra declarar ou no a guerra. O Pargrafo
imediatamente anterior, diz: 'Se a Inglaterra pensa que poder
faz-lo [declarar guerra], no hesitar um s momento em alargar suas
oportunidades de exercer seu poderio e humilhar a nossa nao."
No h absolutamente nenhuma predio de guerra com os Estados
Unidos. E a este diapaso se afinam os outros exemplos apontados por
Canright, e aceitos como verazes pelo nosso oponente.
Reafirmamos com absoluta segurana: a irm White jamais escreveu
uma inverdade nem fez predies que no se cumprissem. E nisto se
confirma ser ela portadora do dom de profecia um dos caractersticos
da igreja verdadeira.
Outras acusaes de algibeira so feitas ao nosso movimento, no
final do captulo. Respondamos sucintamente aos apontados "indcios
de falsidade" dos adventistas do stimo dia. Afirma-se que pregamos
doutrinas da Sra. White, sem indicar-lhes a procedncia.
A bem da verdade deve-se dizer que desconhecemos o que seja
"doutrinas da Sra. White", de vez que ela no apresentou nenhuma
doutrina nova ou algo que j no estivesse na Escritura Sagrada. E
nas publicaes de seus trabalhos consta, bem legvel, o seu nome. Os
pretendidos "enganos" e "decepes" s existam na frtil imaginao dos
nossos gratuitos atacantes, como aqueles que acabamos de
analisar.
A Sra. White, nesta ltima edio de O Sabatismo, est sendo mais
rudemente atacada, inclusive numa tentativa de for-la a ser a
"Besta do nmero 666. Pois bem, vamos dar duas respostas usando
armas dos prprios batistas. A primeira acha-se estampada na revista
Eternity, de outubro de 1956, pg. 38, escrita pelo pastor batista
que pesquisou exaustivamente a doutrina adventista. Diz
textualmente:
"Este redator leu exaustivamente as publicaes adventistas e
quase todos os escritos da Sra. Ellen G. White, incluindo seus
'testemunhos,' e sente-se vontade para dizer que no tem a menor
dvida de que a Sra.
-
Subtilezas do Erro 49 White era uma mulher realmente crist,
'nascida de novo,' que amava verdadeiramente o Senhor Jesus Cristo
e que se devotou de corpo e alma tarefa, de dar testemunhos para
Ele, como se sentia chamada a faz-lo.
"Deve ficar claramente entendido que, em muitos pontos a
teologia crist ortodoxa e a interpretao da Sra. White no concordam;
em muitas partes h discordncias, mas nas doutrinas essenciais da f
crist necessria salvao da alma e ao crescimento da vida em Cristo,
a Sra. Ellen G. White jamais escreveu alguma coisa que fosse de
algum modo contrria s claras e simples declaraes do Evangelho."
A outra arma, ento, sensacional, e bem brasileira pois o jornal
Batista, de 12 de maio de 1955, na primeira coluna da primeira
pgina publica interessante artigo sob a epgrafe "A Voz de Deus." E
h nele o seguinte tpico:
"Escreve um comentarista sacro que 'os dias em que vivemos so
solenes e importantes. O Esprito de Deus est gradual, mas
seguramente, sendo retirado da Terra. Pragas e juzos esto caindo
sobre os desprezadores da graa Deus. As calamidades em terra e mar,
as agitadas condies sociais, os rumores de guerra, so assombrosos.
Eles prenunciam a proximidade de acontecimentos da maior
importncia. As agncias do mal esto combinando suas foras e
consolidando-se. Elas esto robustecendo-se para a e grande crise.
Grandes mudanas esto prestes a operar-se no mundo e os ltimos
acontecimentos sero rpidos'."
Est a uma coisa sensacional, da autoria da pena inspirada da
Sra. White, transformada em colaboradora do Jornal Batista!!!
Embora o articulista, talvez de indstria, no cite o nome da serva
do Senhor, ele transcreveu nada menos que um trecho, ad literam,
dos Testemunhos Seletos, vol. 3. pg. 280. E isto fora escrito por
um comentarista sacro nos idos de 1909!